14.6.06

PETROBRAS

A PTEROBRAS é detentora de uma das tecnologias mais avançadas do mundo para a produção de petróleo em águas profundas e ultra-profundas. A preocupação da PETROBRAS com o pioneirismo e a qualidade de seus produtos fez do LUBRAX e da gasolina, marcas de confiança em muitos mercados. Um gigante do setor petrolífero que tem orgulho de carregar mundo afora as cores verde e amarela.
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A história
A empresa foi fundada no dia 3 de outubro de 1953, pelo então presidente Getúlio Vargas, com a edição da Lei Nº 2004, que criava da PETROBRÁS (contração de Petróleo Brasileiro e escrita com acento na época), tendo como principal objetivo exercer o monopólio estatal do petróleo no Brasil em nome da União. A estatal iniciou suas atividades com o acervo recebido do antigo Conselho Nacional do Petróleo (CNP), que manteve sua função fiscalizadora sobre o setor: campos de petróleo com capacidade para produzir 2.700 barris por dia; bens da Comissão de Industrialização do Xisto Betuminoso; refinaria de Mataripe-BA, processando 5.000 barris por dia; refinaria em fase de montagem, localizada em Cubatão; vinte petroleiros com capacidade para transportar 221 mil toneladas; reservas recuperáveis de 15 milhões de barris; consumo de derivados de 137.000 barris por dia; fábrica de fertilizantes em construção (Cubatão). A década de 50 foi o tempo do "aprender fazendo". O Governo deu à nova empresa todos os meios e facilidades para expandir a indústria petrolífera no país. Com isso, foi possível aumentar a produção, ampliar o parque de refino, melhorar a capacidade de transporte e incrementar a pesquisa. Ao mesmo tempo, a nova empresa procurou formar e especializar seu corpo técnico, para atender às exigências da nascente indústria brasileira de petróleo. As opções iniciais foram pela construção de novas refinarias, buscando a redução dos custos de importação de derivados, e pela criação de uma infra-estrutura de abastecimento, com a melhoria da rede de transporte e instalação de terminais em pontos estratégicos do país.
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Ao final da década, a produção de petróleo já se elevava a 65 mil barris diários, as reservas somavam 617 milhões de barris, enquanto as obras em andamento no setor industrial prometiam, para a década seguinte, a auto-suficiência do parque de refino na produção de derivados básicos. A década de 60 foi um período de muito trabalho e grandes realizações para a indústria nacional de petróleo. Em 1961, a PETROBRAS alcançou um de seus objetivos principais: a auto-suficiência na produção dos principais derivados, com o início de funcionamento da Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro. Ao longo da década, outras unidades entraram em operação: as Refinarias Gabriel Passos (Regap), em Betim, Minas Gerais, e Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas, Rio Grande do Sul (1968). A expansão do parque de refino mudou a estrutura das importações radicalmente. Enquanto na época de criação da PETROBRAS cerca de 98% das compras externas correspondiam a derivados e só 2% a óleo cru, em 1967 o perfil das importações passava a ser 8% de derivados e 92% de petróleo bruto. No início dos anos 70, o consumo de derivados de petróleo duplicou, impulsionado pelo crescimento médio anual do Produto Interno Bruto a taxas superiores a 10% ao ano.
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Como responsável pelo abastecimento nacional de óleo e derivados, a PETROBRAS viu-se diante da necessidade de reformular sua estrutura de investimentos, para atender à demanda interna de derivados. Datam desse período o início de construção da Refinaria de Paulínia (Replan), em São Paulo, a modernização da RPBC e o início de construção da unidade de lubrificantes da Reduc. Paralelamente, cresceram os esforços para aumentar a participação do petróleo nacional no consumo brasileiro. A plataforma continental passou a merecer atenção especial. Depois de Guaricema, foram realizadas mais de 20 descobertas de pequeno e médio portes no litoral de vários estados. Em 1974, a descoberta do campo de Garoupa, no litoral do Estado do Rio de Janeiro, anunciou uma nova fase para a produção do país. Estava dada a largada para os constantes êxitos conseguidos na bacia de Campos, que rapidamente se transformou na mais importante região produtora. A década de 80 levou a PETROBRAS a superar grandes desafios. Com as bruscas elevações de preços no exterior, o dispêndio de divisas do país com petróleo e derivados aumentou mais de dez vezes, chegando a alcançar a casa dos US$ 10 bilhões em 1981.
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Os investimentos nas atividades de exploração e produção, junto ao esforço desenvolvido na área de comercialização, contribuíram para reduzir a dependência energética. Ao final da década, o dispêndio líquido de divisas com importação de óleo e derivados caía para cerca de 3 bilhões de dólares. Para o desafio de produzir em águas na faixa de 120 metros, a PETROBRAS valeu-se de tecnologia disponível no exterior. Assim foi implantada a primeira fase de produção da bacia de Campos, que permitiu ao Brasil aumentar substancialmente a produção de petróleo. Ao mesmo tempo, a Petrobras ampliou a utilização dos sistemas antecipados, que trouxeram dois ganhos fundamentais: a possibilidade de antecipar receitas e o domínio gradual da tecnologia de produção submarina. A produção passou, assim, a bater sucessivos recordes, atingindo 675.135 barris diários em dezembro de 1989. Mas os anos 80 trouxeram boas notícias também para a produção em terra. Em 1988, entrou em operação o campo de Rio Urucu, no Alto Amazonas, descoberto dois anos antes. Foi um verdadeiro marco histórico das atividades da PETROBRAS na Amazônia, onde a procura de petróleo antecedia a própria criação da empresa. Na área de refino, as instalações industriais foram adaptadas para atender à evolução do consumo de derivados. Para isso, foi implantado na década de 80 o projeto conhecido como "fundo de barril". Seu objetivo era transformar os excedentes de óleo combustível em derivados como o diesel, a gasolina e o gás liquefeito de petróleo (gás de cozinha), de maior valor. Outro marco da década foi a atenção especial dada à preservação do meio ambiente.
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A PETROBRAS passou a dedicar grande quantidade de recursos ao treinamento e à educação ambiental, assim como ao desenvolvimento de tecnologias específicas de proteção ao meio ambiente e a adoção de um programa de melhoria da qualidade dos combustíveis. Na década de 90 entra em ação a vanguarda tecnológica: sensoriamento remoto, poços perfurados horizontalmente, robótica submarina, produção de petróleo em águas ultraprofundas. A Petrobras inicia a década sendo indicada pela Offshore Technology Conference para receber o OTC Distinguished Achievement Award, o maior prêmio do setor petrolífero mundial, em reconhecimento à sua notável contribuição para o avanço da tecnologia de produção em águas profundas. De fato: ao final dos anos 80, a PETROBRAS se encontrava diante do desafio de produzir petróleo em águas abaixo de 500 metros, feito não conseguido então por nenhuma companhia no mundo. Num gesto de ousadia, decidiu desenvolver no Brasil a tecnologia necessária para produzir em águas até mil metros. O sucesso foi total. Menos de uma década depois, a empresa dispunha de tecnologia comprovada para produção de petróleo em águas muito profundas.
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Ao longo de quatro décadas, as operações de exploração e produção de petróleo, bem como as demais atividades ligadas ao setor de petróleo, gás natural e derivados, à exceção da distribuição atacadista e da revenda no varejo pelos postos de abastecimento, foram monopólio conduzido pela PETROBRAS, colocando-se entre as quinze maiores empresas petrolíferas na avaliação internacional. Depois de exercer o monopólio estatal do petróleo no Brasil, a PETROBRAS passou a competir com outras empresas estrangeiras em 1997, quando o então presidente Fernando Henrique Cardoso sancionou a Lei N° 9.478, de 6 de agosto de 1997. Com isso, abriram-se perspectivas de ampliação dos negócios e maior autonomia empresarial. Em 1998, a Petrobras posicionava-se como a 14ª maior empresa de petróleo do mundo e a sétima maior entre as empresas de capital aberto, segundo a tradicional pesquisa sobre a atividade da indústria do petróleo divulgada pela publicação Petroleum Intelligence Weekly.
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A PETROBRAS ultrapassou pela primeira vez, em 12 de maio de 2005, a marca de 1.8 milhões de barris de produção de petróleo por dia, chegando perto da auto-suficiência brasileira. Neste ano a empresa bateu o recorde brasileiro de profundidade de perfuração, em 12 de agosto, com um poço inclinado que chegou a 6.915 metros além do fundo do mar. O poço foi perfurado no bloco BMS-10, na Bacia de Santos, localizado a 200 km da costa sul da cidade do Rio de Janeiro. No dia 21 de abril de 2006, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu início à produção da plataforma P-50, no Campo de Albacora Leste, na Bacia de Campos, o que permitiu ao Brasil atingir auto-suficiência em petróleo. A PETROBRAS foi a primeira empresa petrolífera do mundo a explorar a camada pré-sal, uma camada que fica sob cerca de 2.000 metros de sal marinho depositado no leito oceânico, em 2007.
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A empresa já identificou pelo menos dez reservas potenciais para explorar petróleo sob a crosta de sal, contendo reservas prováveis de 12 bilhões de barris de óleo equivalente (“boe” - medida que inclui óleo e gás). No bloco BM-S-11, onde estão os poços gigantes Tupi e Tupi Sul, outros dois reservatórios já foram encontrados, e batizados de Iara e Iracema. A PETROBRAS anunciou, em 22 de agosto de 2008, que o custo de extração por barril das reservas de petróleo do pré-sal será “extremamente econômico”. A PETROBRAS encerrou 2008 com uma produção de 2.4 milhões de barris de óleo equivalente, marca alcançada por poucas empresas no mundo.
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A linha do tempo
1961

Inauguração do primeiro posto de abastecimento da PETROBRAS, em Brasília.
1967
Constituição da subsidiária Petrobras Química S.A (Petroquisa), para articular a ação dos setores estatal e privado na implantação da indústria petroquímica no país.
1968
Primeira descoberta de petróleo no mar, em Sergipe, dando origem ao campo de Guaricema, com a perfuração de apenas dois poços.
1972
Criação da empresa subsidiária BR Distribuidora, tendo início atividades de distribuição e venda de produtos e derivados direto ao consumidor.
Criação da subsidiária Petrobras Internacional S.A. (Braspetro), para operação no exterior.
1973
Lançamento no mercado, em janeiro, da linha de óleos lubrificantes LUBRAX. O lançamento ocorreu com a linha Marbrax para motores marítimos, seguido das linhas MG-1 para motores a gasolina e MD-200 para motores a diesel. A decisão de produzir óleos lubrificantes para suprir sua própria necessidade havia começado no início desta década com a construção de uma fábrica ao lado da Refinaria Duque de Caxias (REDUC), seguida pela criação de uma gerência responsável pelo desenvolvimento de uma nova linha de lubrificantes. Atualmente, além da Argentina, Brasil e Colômbia, onde são fabricados localmente, os produtos da linha LUBRAX, marca líder no Mercosul, são também comercializados por exportação no Chile, Paraguai e Uruguai.
1974
Lançamento do Lubrax MG-4, óleo que ficou mais conhecido como Lubrax 4 e que detinha 8% do mercado. Com a qualidade aplicada em seus produtos, a empresa logo registrou aumento no volume de vendas da linha Lubrax.
1978
A atuação da BR abrange todo o território nacional, inclusive áreas carentes de condições adequadas de armazenamento de combustíveis.
1979
Inicia distribuição de álcool hidratado carburante como combustível para automóveis, em 30 postos de abastecimento espalhados pelo país.
1985
Inauguração dos postos de abastecimento de GNC (gás natural comprimido), utilizando produto da Bacia de Campos.
Instalado posto de abastecimento de gás na garagem da Companhia de Transporte Coletivo do Rio de Janeiro, CTC.
Em Aracaju (SE), são convertidos quatro ônibus de transporte coletivo urbano para uso de duplo combustível (diesel e gás comprimido).
1986
Comercialização de 36 mil metros cúbicos de carvão vegetal, a maior parte para o mercado externo.
Criação do Programa de Inovação Tecnológica e Desenvolvimento Avançado em Águas Profundas e Ultraprofundas, para viabilizar a produção de óleo e gás em águas superiores aos 1.000 metros, mais tarde estendido aos 2.000 e posteriormente aos 3.000 metros. É consolidado o pioneirismo na exploração e produção em águas profundas, com a perfuração de poços em lâminas d'água superiores a 1.200 metros e produção a profundidades de cerca de 400 metros, o que constitui recorde mundial.
1989
Início da exportação de lubrificantes para navios de países da América do Sul e da África.
1990
Perfuração do primeiro poço horizontal no Brasil, na bacia de Campos.
1992
Lançamento da gasolina Supra, com aditivos que garantem melhor desempenho dos motores.
1994
Lançamento de novos produtos no mercado como: óleo diesel aditivado, lubrificantes para motocicletas e o cartão de afinidade (BR driver’s card).
Adoção do símbolo BR, antes utilizado apenas nos postos de serviço.
Inauguração da primeira loja de conveniência BR-Mania, em São Paulo, além da implantação do sistema de calibragem de pneus com nitrogênio e do primeiro posto de serviço ecológico.
1995
Atenta às tendências mundiais no segmento automotivo, a PETROBRAS iniciou o projeto do Centro Avançado de Lubrificação. O primeiro LUBRAX CENTER foi inaugurado em 19 de abril no Posto Cidade Sorriso, situado no estado do Paraná (Brasil). Trata-se de um centro de lubrificação avançado onde são realizados serviços de troca de óleos, fluidos, filtros e alguns outros itens essenciais ao veículo. Atualmente, os Lubrax Center possuem ambiente moderno, limpo e agradável, além de estar presente em diversos postos Petrobras oferecendo serviços realizados com técnica, segurança, rapidez e qualidade. A implantação de centros de trocas de óleo no Brasil foi iniciada na década de 70 através das Super Trocas, que utilizavam elevadores e equipamentos visando facilitar a operação e proporcionar um bom padrão de qualidade dos serviços. O conceito de Lubrax Center acompanhou a expansão internacional da PETROBRAS e está presente em várias estações de serviço na Argentina, Colômbia e Paraguai.
1997
Lançamento da gasolina BR Premium.
1998
Criação da Petrobras Transporte S.A (Transpetro), com o objetivo de construir e operar dutos, terminais, embarcações e instalações para o transporte e armazenagem de petróleo e derivados, gás e granéis.
2002
Lançamento da Gasolina Podium, que com características únicas no mercado nacional, trouxe um novo conceito de combustível, pois foi desenvolvida com a mesma tecnologia utilizada na concepção da gasolina de Fórmula 1. A Gasolina Podium possui octanagem superior às das melhores gasolinas do mundo (IAD = 95), proporcionando melhor aproveitamento da potência do motor e melhor desempenho nas retomadas de velocidade.
2005
Início da produção local e a comercialização de lubrificantes acabados na Colômbia sob a marca Petrobras-Lubrax.
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Os postos de serviço
Os postos PETROBRAS oferecem diversos serviços como:
BR Mania - lojas de conveniência.
Programa Siga Bem - procura informar aos caminhoneiros sobre métodos para obter maior economia e rendimento na utilização dos motores movidos a óleo diesel.
Lubrax Center - é o Centro Avançado de Lubrificação. Oferece serviços para cuidar de seu veículo com rapidez e eficiência, incluindo verificação gratuita de 15 itens.
CTF (Controle Total de Frotas) - O CTF é um sistema que permite o gerenciamento global de sua frota, possibilitando, entre muitas coisas, a economia do consumo de combustível. Isso é possível porque os veículos são equipados com dispositivos que armazenam todas as informações sobre eles.
De Olho no Combustível - certifica a qualidade dos combustíveis comercializados nos postos PETROBRAS.
Lavamania - é um novo conceito de conveniência nos postos PETROBRAS. A grande versatilidade dos equipamentos permite ao cliente escolher o serviço de lavagem mais adequado ao seu veículo.
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Referência mundial
A PETROBRAS é referência internacional na exploração de petróleo em águas profundas, para a qual desenvolveu tecnologia própria, pioneira no mundo, sendo a líder mundial deste setor. O seu projeto Roncador recebeu, em março de 2001, o "Distinguished Achievement Award - OTC'2001", tornando-se uma referência tecnológica para o mundo do petróleo e confirmando a liderança da PETROBRAS em águas profundas. Adicionalmente, a empresa vem desenvolvendo tecnologia que permitirá a exploração de poços em profundidades superiores a 3.000 metros. O conhecimento da PETROBRAS em perfuração, exploração, desenvolvimento e produção em águas profundas possibilitaram altas taxas de sucesso e de produção e, ao mesmo tempo, redução nos custos de extração. A empresa bateu sucessivos recordes de profundidade por lâmina de água em extração de petróleo:
● 174m em 1977 no campo Enchovia EN-1 RJS
● 189m em 1979 no campo Bonito RJS-36
● 293m em 1983 no campo Piraúna RJS-232
● 383m em 1985 no campo Marimbá RJS-284
● 492m em 1988 no campo Marimbá RJS-3760
● 781m em 1992 no campo Marlim MRL-9
● 1.027m em 1994 no campo Marlim MRL-4
● 1.709m em 1997 no campo Marlim MLS-3
● 1.853m em 1999 no campo Roncador RJS-436
● 1.877m em 2000 no campo Roncador RO-8
● 1.886m em 2003 no campo Roncador RO-21
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Em 2007 a PETROBRAS manteve o recorde mundial de profundidade em perfuração no mar, com um poço em lâmina d'água de 2.777 metros. A empresa exporta tecnologia de exploração em águas profundas para vários países - a maioria dos métodos de colocação de tubos a grandes profundidades, como a instalação de risers flexíveis sem mergulhadores e os métodos de colocação vertical de sistemas de conexão em forma de "J" previamente amarrados à ANM, na realidade, foram desenvolvidos em estreita colaboração com a PETROBRAS, e foram patenteados pela empresa francesa Coflexip.
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Os patrocínios
A empresa possui uma forte relação com os esportes automobilísticos. Essa relação começou há mais de 15 anos atrás com o rali, categoria que contribuiu para testar os lubrificantes e combustíveis em condições extremamente adversas. Além disso, a PETROBRAS está presente em outras categorias com Kart, Fórmula Truck (caminhões), motociclismo e mais recentemente, esteve presente na Fórmula 1, como fornecedora oficial de combustível da equipe Williams. A PETROBRAS foi a primeira patrocinadora do Clube de Regatas do Flamengo, sendo parceira do clube carioca de 1984 até 2009, quando o contrato foi encerrado. Atualmente patrocina o clube argentino Club Atlético River Plate, que possui o nome do óleo Lubrax estampado em seu uniforme. A empresa também conta com diversas ações de patrocínio nas áreas sociais, culturais e ambientais, tendo papel de destaque nas ações empresariais de responsabilidade social, no Brasil.
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O nome
Originalmente Petrobrás, o nome da empresa é alterado para PETROBRAS, apesar da terminação oxítona em ‘a’, ( seguida de ‘s’ ), obedecendo a Lei nº 7.565 de 1971, em acordo com a Academia Brasileira de Letras e a Academia das Ciências de Lisboa, onde nenhuma sigla é acentuada na língua portuguesa. Em dezembro de 2000 foi anunciada uma alteração: o novo nome fantasia seria Petrobrax, que alegadamente seria mais adequado à pronúncia da língua inglesa. No entanto houve uma forte rejeição no meio político e entre os funcionários da empresa, bem como entre a população brasileira em geral, pois isso representaria o abandono do sufixo bras (de Brasil), supostamente abrindo espaço para uma possível privatização futura da empresa. No início de 2001, a diretoria abandonou definitivamente os planos de alterar o nome da empresa. Em 1997, a marca da PETROBRAS para uso fora da América do Sul foi modificada. A cor do logotipo foi alterada de verde para um azul da escala especial pantone. Entretanto, devido à continuidade do processo de internacionalização da companhia, particularmente no segmento Abastecimento, com a abertura das primeiras estações de serviço na Bolívia, em 2001, novo ajuste foi realizado. Passou-se a utilizar somente o logotipo Petrobras em azul, sem o símbolo BR. Essa opção também foi adotada em todos os países da América Latina em que a empresa atua.
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A evolução visual
A primeira marca institucional da PETROBRAS era composta por um losango amarelo, de contorno verde, com a palavra Petrobrás (ainda com acento) em azul inserida no seu interior. A forma e as cores utilizadas procuravam corresponder aos anseios nacionalistas da época, relacionando a marca da companhia às cores e formas da bandeira nacional. Esta primeira concepção começou a ser usada em julho de 1958.
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Com a evolução da linguagem gráfica, a marca da PETROBRAS desatualizou-se em comparação com outras marcas, que apresentavam um desenho mais moderno. Ao mesmo tempo, a companhia cresceu, expandiu suas atividades, criou subsidiárias, transformou-se na maior empresa do país. O logotipo passou a ficar inadequado à nova fisionomia da empresa, cada vez mais complexa e diversificada. Isto causou uma tendência à fragmentação de sua imagem, pela implantação de marcas e símbolos individuais e pela falta de unidade visual entre a holding e as subsidiárias. Em outubro de 1972, foi aprovada uma nova marca. Todas as empresas do Sistema Petrobras passaram a utilizar essa nova identificação, alcançando-se a pretendida integração visual. O manual dessa marca trazia a seguinte explicação sobre seu desenvolvimento, comparando-a com a marca anterior:
● “Desvincula-se o logotipo da marca, considerada a premissa de que o mesmo se encontrava por ela enclausurado. Busca-se um tipo de letra representativo. A Helvética, de desenho científico e boa qualidade ótica, é escolhida”.
● “Analisa-se o losango, desmontando-o em seus elementos básicos. Obtém-se uma espécie de V de ângulo variável, empregado desde a Antigüidade grega e egípcia como símbolo de propriedade e hierarquia, agora adotado universalmente. Atualiza-se o V aumentando-lhe a espessura. Montam-se dois Vs, obtendo-se uma forma simples, clara e forte, de nítidos contrastes”.
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Essa marca ficou conhecida como hexágono-losango, e foi utilizada durante 22 anos em tanques, navios, veículos, uniformes, publicações, correspondência - ou seja, em todos os elementos associados ao dia-a-dia da PETROBRAS e de suas subsidiárias. Enquanto a PETROBRAS utilizava a marca losango-hexágono, a Petrobras Distribuidora começava a usar, em seus negócios, o PETROBRAS com um “BR” em destaque – uma linha sobre os caracteres “BR” presentes na própria palavra Petrobras. Esse logotipo foi desenvolvido no início da década de 70, pelo designer Aloísio Magalhães. Além do logotipo, ele criou também uma forma de utilizar o BR como um símbolo, a fim de criar uma identidade visual atraente para os postos de serviço e para os produtos comercializados pela Petrobras Distribuidora. O símbolo BR passou a ser uma representação que difundiu-se amplamente a partir do crescimento da PETROBRAS no mercado de distribuição de derivados de petróleo. A marca tornou-se visível para público consumidor, principalmente nos postos de serviço instalados nas principais vias de todas as cidades brasileiras. Desde então, o símbolo BR passou por pequenas variações, como troca de cores e posição de alguns elementos. Em 1982, pelas mãos do designer Rafael Rodrigues, o símbolo recebeu um amplo redesenho, tornando-se o símbolo conhecido até os dias atuais.
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No início, a rede de postos manteve os dois símbolos: o BR nas bandeiras dos postos e o hexágono-losango em uma placa, ao lado da marca PETROBRAS. Mais tarde, o BR tornou-se conhecido e ganhou prestígio junto ao público. Isto fez com que o hexágono-losango deixasse de ser utilizado nos postos de serviço, passando a fazer parte da comunicação institucional do Sistema Petrobras, enquanto o BR firmava-se como símbolo voltado às atividades comerciais da companhia. Esta decisão acabou gerando um problema, já que o público começou a dissociar a imagem da Petrobras Distribuidora da imagem da holding. O fato é que o uso de símbolos diferentes enfraquece o conceito de companhia integrada de petróleo, objetivo da Petrobras. Com um símbolo distinto, a Distribuidora era percebida apenas como uma subsidiária e não como parte essencial do Sistema Petrobras. Os postos e a Distribuidora passaram a ser chamados apenas de BR, afastando-se da marca PETROBRAS, na mente dos consumidores. A compatibilização das marcas da Petrobras e da Distribuidora ocorreu em 1994. O losango-hexágono foi abandonado e o símbolo BR assumiu seu lugar, sanando essa separação, ao mesmo tempo em que atendia aos objetivos do planejamento estratégico da empresa, no que diz respeito a aspectos ligados à identidade visual: fortalecer a imagem do Sistema Petrobras e preservar a condição de empresa integrada.
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A PETROBRAS em números
A PETROBRAS possui números que mostram todo o gigantismo de uma empresa do segmento de petróleo que faz inveja a qualquer multinacional:
Laboratórios: 226
Exploração - 109 Sondas de Perfuração (43 Marítimas)
Reservas - 14.9 bilhões de barris de óleo e gás equivalente (boe)
Poços Prudutores – 13.174
Plataforma de Produção - 133 (86 fixas; 47 flutuantes)
Produção Diária - 2.526 mil/bpd (bpd de petróleo e LGN) e 413 mil barris de gás natural por dia
Refinarias – 15
Rendimento das refinarias - 1.937.000 barris por dia
Dutos - 30.000 km
Frota de Navio - 172 (52 de propriedade da Petrobras)
Postos de Combustivel – 8.000 (incluindo a rede Ipiranga)
Usinas: 5 de biocombustíveis, 18 termoelétricas e 1 eólica

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O valor
Segundo a consultoria BrandAnalytics/Millward Brown, somente a marca PETROBRAS está avaliada em R$ 19.7 bilhões, ocupando a posição de número 1 no ranking das marcas mais valiosas do Brasil.
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Dados corporativos
● Origem:
Brasil
● Fundação:
3 de outubro de 1953
● Fundador: Governo brasileiro
● Sede mundial:
Rio de Janeiro, Brasil
● Proprietário da marca: Petrobras - Petróleo Brasileiro S/A
● Capital aberto: Sim (Sociedade mista)
● Presidente:
José Sérgio Gabrielli de Azevedo
● Faturamento: R$ 182.7 bilhões (2009)
● Lucro: R$ 28.9 bilhões (2009)
● Valor de mercado: US$ 147.7 bilhões (maio/2010)
● Valor da marca: R$ 19.7 bilhões (2009)
● Postos de serviço:
+ 6.000
● Presença global:
27 países
● Presença no Brasil:
Sim
● Funcionários:
76.900
● Segmento:
Energia
● Principais produtos:
Combustíveis, Derivados de Petróleo e GLP
● Ícones:
Os postos de gasolina BR
● Slogan:
O desafio é a nossa energia.
● Website:
www.petrobras.com.br
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A marca no mundo
A PETROBRAS opera em 27 países (como Angola, Argentina, Bolívia, Colômbia, Estados Unidos, Nigéria, entre outros), no segmento de energia, prioritariamente nas áreas de exploração, produção, refino, comercialização e transporte de petróleo e seus derivados no Brasil e no exterior. A PETROBRAS produz, no Brasil, mais de 120 tipos de lubrificantes (automotivo, industrial, marítimo e ferroviário, além de produtos especiais como graxas e fluídos para freios e radiadores) e conta com mais de 6.000 postos de serviço com a bandeira BR e 722 lojas de conveniência BR Mania. Outras empresasa que fazem parte do grupo são: Petrobras Distribuidora – BR (atua na distribuição de derivados de petróleo); Petrobras Química S/A – PETROQUISA (atua na indústria petroquímica); Petrobras Gás S/A – GASPETRO (subsidiária responsável pela comercialização do gás natural nacional e importado); Petrobras Transporte S/A - TRANSPETRO (tem a finalidade de operar a rede de transportes); e a Liquigás Distribuidora S.A. (subsidiária responsável pela comercialização de G.L.P. - Gás Liquefeito de Petróleo - no Brasil). A empresa está em quarto lugar no ranking das maiores petrolíferas de capital aberto do mundo.
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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek, Veja, Exame, Isto é Dinheiro e Época Negócios), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).

Última atualização em 29/5/2010

2 comentários:

  1. Ja que vc citou uma empresa do setor petroquimica gostaria de saber mais sobre a Exxon Moil

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  2. Olá. Achei o blog interessante, porém, vocês tem como mostrar as questões gráficas para composição da marca? Projeto de criação, roughs, protótipos, evolução da marca, referências de cores, métrica, elementos visuais, curiosidades... Essas coisas. Me refiro às marcas em geral, esse assunto me interessa, já trabalho com criação. Obrigado!

    PS.: Se possível, até acesso ao manual das marcas.

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