Obsessão por qualidade. Materiais agradáveis ao toque, acabamento irrepreensível, desempenho aerodinâmico excepcional, design revolucionário e qualidade tecnológica. Tudo isso pode ser encontrado, por exemplo, dirigindo um DUSTER, CLIO, MÉGANE ou LOGAN, modelos que fizeram da RENAULT uma referência no mercado automobilístico mundial. A montadora francesa conta com a força e a originalidade da sua marca, com muitos produtos atrativos e de qualidade e com a sua presença internacional incontestável para conquistar milhares de apaixonados por carros.
A história
A história da montadora deriva de uma verdadeira aventura, quando as primeiras encomendas foram feitas ao industrial francês Louis Renault, que aos 21 anos construiu o seu primeiro automóvel no quintal da casa de sua mãe. Em 24 de dezembro de 1898, seus amigos o desafiaram a subir a Rua Lepic, a mais íngreme de Paris, dirigindo o “Voiturette A”, um carro construído por ele com base em um triciclo. Louis Renault conseguiu realizar a proeza graças à inovadora transmissão direta do veículo (ou seja, a caixa de câmbio que hoje é tecnologia implantada em todos os veículos), e recebeu, ali mesmo no local, suas primeiras 12 encomendas. No dia 25 de fevereiro de 1899 os irmãos Renault, Louis, Marcel e Fernand, abriram sua fábrica na Avenida Du Cours em Boulogne-Billancourt com o nome de Renault Fréres. Nesse mesmo ano, no Salão do Automóvel de Paris a nova empresa apresentava seus dois primeiros modelos de automóveis: o Type A e o B. Ambos tinham motores de 450 cc e só nesse ano foram produzidas 76 unidades.
Em 1901, a montadora apresentou os modelos D e E, além de inaugurar uma nova fábrica na Bélgica. No ano seguinte, foi construído o primeiro motor RENAULT, que permitiu aos irmãos vencer com grande vantagem a corrida Paris-Viena, disputada entre a França e a Áustria. Com 16 cavalos de potência esse motor atingia uma velocidade média de 63 quilômetros por hora, número muito impressionante para a época. Além disso, neste ano foi conseguida a primeira patente para um motor turbinado. Os irmãos rapidamente perceberam a publicidade e os holofotes que poderiam atrair pela participação dos seus veículos em competições automobilísticas e alcançaram rápido sucesso e reconhecimento nas primeiras corridas de cidade à cidade na França. Ambos competiram com modelos de sua fábrica, porém Marcel morreu, aos 31 anos, em um acidente de carro durante uma corrida entre Paris e Madrid realizada em 1903. Apesar de Louis Renault não ter mais competido após esse trágico acontecimento, sua empresa continuou envolvida em competições automobilísticas, incluindo a vitória de um RENAULT modelo AK 90CV ganhador do primeiro Grande Prêmio (Grand Prix) em 1906, com mais de trinta minutos de vantagem sobre o segundo colocado. Um pouco antes, em 1905, os irmãos arriscaram-se em uma nova área: motores para a aeronáutica. E conseguiram sucesso, batendo recordes de velocidade no ar.
Ainda em 1906, primeiro ônibus produzido pela montadora, chamado de Omnibus, foi lançado no mercado. Com a morte de Fernand no ano de 1909, a empresa passou a se chamar LES AUTOMOBILES RENAULT. Pouco antes do início da Primeira Guerra Mundial, em 1913, a RENAULT já produzia dez mil carros por ano, tinha cinco mil funcionários e enfrentou sua primeira greve. Durante o conflito, a montadora direcionou seus esforços para a fabricação de munição, aviões militares e veículos como o famoso tanque de guerra Renault FT-17. Em meio a uma economia arruinada e a forte concorrência americana, Louis Renault construiu uma nova fábrica e diversificou a produção, passando a fabricar ônibus, tratores e veículos comerciais. A RENAULT cresceu e estendeu sua atuação a 49 países ao redor do mundo.
A montadora também foi pioneira no modo de produção de seus veículos, integrando já em 1919 a fabricação de todos os componentes, desde o aço até os pneus. Nesta época, acirrava-se a concorrência entra a RENAULT e a Citröen, obrigando ambas a inovar e ousar, produzindo veículos cada vez melhores e mais atraentes aos consumidores. Só em 1920 foi apresentado um modelo novo de automóvel, o Renault 10 CV, seguido do 6CV em 1922. Em 1925 surgiu o popular 40CV, primeiro automóvel a utilizar o famoso símbolo em forma de diamante que hoje integra o logotipo da marca francesa. Dois anos mais tarde, foi apresentado o Monasix, que, depois de aprimorado em 1928, se tornou um grande sucesso da marca junto aos consumidores. Foi neste período que a montadora francesa iniciou a exportação de seus veículos para o Reino Unido. O primeiro compacto produzido pela marca foi o Juvaquatre, em 1937, já com suspensão dianteira independente e comando hidráulico dos freios. Era um carro de duas portas, motor de 1.003 ccm e potência de 24 hp.
Durante a Segunda Guerra Mundial, as fábricas de Louis Renault trabalharam para a Alemanha nazista, produzindo caminhões. Em virtude disto, ele foi preso durante a libertação da França em 1944 e morreu na prisão antes de preparar sua defesa. Seus ativos industriais foram confiscados pelo governo do general Charles De Gaulle e as fábricas se tornaram uma empresa pública (conhecida em francês por Régie Nationale des Usines Renault). Foi a partir desta época, como estatal, que a montadora assumiu o desafio de provar que podia ser tão competitiva quanto uma empresa privada. Durante a guerra, as fábricas da montadora produziam materiais militares, e somente em 1946 foi retomada a produção de carros de passageiros. No ano seguinte, foi finalmente lançado seu primeiro modelo verdadeiramente popular, o Renault 4CV, que viria a se tornar um dos carros mais importantes na história da indústria automobilística e “avô” do Gordini, dado ao enorme sucesso que alcançou, vendendo meio milhão de unidades até o encerramento de sua produção em 1961. O sucesso desse modelo compacto comprovou a viabilidade econômica da marca, dando-lhe novo impulso em um período de dificuldades e incertezas.
A partir de 1955, a empresa intensificou uma de suas vocações, a exportação, tornando-se a maior exportadora industrial da França. O sucesso das vendas teve como destaques os modelos compactos, como por exemplo, o Renault 4 em 1961, que viria a vender mais de 8 milhões de unidades; o top de linha Renault 16 lançado em 1965, que revolucionou os valores tradicionais com sua porta traseira e modularidade, e que viria a ser o primeiro RENAULT a ganhar o título de Carro do Ano; e o Renault 5, um automóvel de tamanho pequeno e popular lançado em 1972, que se transformaria em um dos maiores sucessos da empresa, muito em virtude de sua economia no período da crise de petróleo que o mundo viveu. Em 1982, a RENAULT se tornou a segunda montadora europeia, atrás apenas da Volkswagen, a produzir automóveis nos Estados Unidos. O Alliance, versão americana do RENAULT 9, foi o primeiro carro produzido em solo americano. Outros sucessos foram lançados na década de 1980, como o extraordinário R9 em 1981, o Renault 25 (automóvel de alto luxo) em 1984 e o Super5.
Em 1991, a montadora decidiu terminar com a designação dos modelos de carros por números, uma tradição desde sua fundação. Nesta década, a RENAULT entrou em uma nova etapa de sua história, passando novamente para a iniciativa privada no ano de 1996. Sua capacidade de inovação foi ressaltada principalmente com lançamentos de sucesso como o compacto Clio, o versátil Twingo, o luxuoso Laguna, o popular Mégane, a funcional Scénic e o ousado Kangoo. No dia 2 de janeiro de 2001, a REANULT vendeu sua subdivisão de veículos industriais (conhecida como “Renault Véhicules Industriels”), criada em 1978, para a sueca Volvo, que a rebatizou de RENAULT TRUCKS em 2002. Em 2005, o brasileiro Carlos Ghosn, que era até então executivo da Nissan, assumiu o cargo de CEO da RENAULT em substituição à Louis Schweitzer, que comandou a montadora francesa de 1992 até este período.
No dia 9 de fevereiro de 2006, Carlos Ghosn, anunciou o plano Renault Contrat 2009 com o qual a marca procuraria continuar seu espírito inovador com planos tão ambiciosos como se converter numa das montadoras que menos poluem o meio-ambiente. No dia 8 de dezembro de 2007 a RENAULT anunciou uma parceria com empresas estatais russas para revitalizar a AvtoVAZ e a tradicional marca Lada. O lançamento do Koleos (primeiro utilitário crossover 4X4 da montadora) foi o 11º modelo dos 26 anunciados para dinamizar o crescimento da RENAULT no mundo. Com o lançamento de um Crossover 4X4, a montadora prosseguia em sua ofensiva de produtos e completava a sua oferta de automóveis, propondo um modelo inédito na história da marca.
Em 2008, a RENAULT fez nove lançamentos mundiais. Apesar da grave crise financeira que o mundo atravessou em 2010 a montadora bateu recorde histórico de vendas com 2.6 milhões de unidades comercializadas. Somente na Europa foram vendidos mais de 1.6 milhões de veículos. Nos últimos anos a RENAULT modernizou e remodelou sua linha de veículos com o lançamento de modelos como o utilitário esportivo compacto DUSTER (que se tornou o carro mais vendido da montadora no mundo), o carro elétrico ZOE, o crossover compacto com design arrojado CAPTUR e, mais recentemente o luxuoso TALISMAN. Além disso, a montadora francesa firmou em 2013 uma parceria com a Dongfeng, criando a sua primeira joint-venture para produzir seus veículos na China.
A linha do tempo
1905
● Para responder a encomendas de táxis feitas pelas cidades de Paris, Londres e Nova York, a RENAULT deixa de fabricar veículos artesanalmente para produzi-los em série.
1960
● Lançamento do Alpine 110 “Tour de France”, um modelo de características esportiva e muito popular.
1962
● Lançamento do R8, primeiro carro de produção em série com freios à discos nas quatro rodas.
1965
● Lançamento do RENAULT 16, primeiro automóvel hatchback a ser produzido no mundo.
1980
● Lançamento do RENAULT MASTER, uma van comercial de tamanho médio/grande. Atualmente o modelo está em sua terceira geração, lançada em 2010, o que permitiu fortalecer a liderança da marca em veículos utilitários.
1983
● Lançamento do RENAULT 11, versão hatchback do modelo R9.
1984
● Lançamento da RENAULT ESPACE, uma MPV (multi-purpose vehicle) de porte grande desenvolvida pela Matra e comercializada pela RENAULT, que se tornou um verdadeiro ícone no mercado europeu pela sua inovação e versatilidade. A segunda geração do modelo foi introduzida em 1997. Mais recentemente, em 2015, foi apresentada a ESPACE V, a quinta geração do modelo. A nova geração conjuga espaço e funcionalidade de um monovolume de grandes dimensões com uma aparência exterior mais dinâmica e de estilo polivalente.
1988
● Lançamento do R19, em substituição aos R9 e R11. Seu desenho assinado pelo italiano Giorgio Giugiaro era moderno frente aos concorrentes de então. Contava com as versões hatchback de três e cinco portas, sedã de quatro portas e conversível.
1990
● Lançamento do RENAULT CLIO, um carro de porte pequeno que foi o primeiro da montadora a não utilizar a tradicional nomenclatura de números em seu nome. O modelo ganhou o prêmio de Carro do Ano. A segunda geração, batizada de CLIO II, foi introduzida em 1997, e desde então vendeu mais de 5.1 milhões de unidades. A terceira geração do veículo, batizada de CLIO III, foi lançada em 2005; e a quarta (CLIO IV) em 2012.
● Lançamento do modelo R19 na versão conversível.
1992
● Lançamento do RENAULT TWINGO, um hatchback pequeno com design de cubo que maximizava o espaço interior. A versão inicial apenas possuía como opcionais ar-condicionado, teto solar panorâmico e estava disponível em várias cores claras e alegres (uma das razões do seu sucesso). A carroçaria de três portas tipo monovolume impulsionou outras montadoras a fazerem carros urbanos nesse segmento. Em 2007 foi lançada a segunda geração do modelo. A terceira geração do modelo foi introduzida em 2014. Atualmente na Europa o modelo está entre os três veículos mais vendidos em sua categoria.
● Lançamento do RENAULT SAFRANE, um automóvel extremamente luxuoso. O modelo foi retirado de linha em 2000.
1993
● Lançamento do luxuoso RENAULT LAGUNA, um carro de porte médio da montadora francesa. A terceira geração do modelo foi lançada no mercado em 2007 e, em 2015 o modelo foi substituído pelo novo RENAULT TALISMAN.
1995
● Lançamento do RENAULT MÉGANE, um modelo médio disponibilizado nas versões hatch, sedã, break (versão perua), cupê e conversível. O modelo já vendeu aproximadamente 7.7 milhões de unidades. A terceira geração do modelo foi introduzida no mercado em 2008.
● Lançamento do RENAULT CARMINAT, um sistema próprio de navegação por GPS, inicialmente instalado nos modelos SANFRANE, e atualmente disponíveis nas maiorias dos modelos da marca.
1996
● Lançamento do RENAULT SCÉNIC, uma minivan de porte médio, ingressando no segmento de MPV (multi-purpose vehicle) compacto. Inicialmente o modelo era conhecido como RENAULT MÉGANE SCÉNIC. Isto porque no começo da década de 1990, a RENAULT teve a ideia de lançar uma linha completa de carros em cima de uma única plataforma, eram eles: Mégane Hatch, Mégane Sedan, Mégane Grand Tour, Mégane CC e Mégane Scénic. No entanto o inovador SCÉNIC, menor e mais barato que o Espace, até então único modelo deste segmento da montadora, fez tanto sucesso que os executivos decidiram separá-lo da linha Mégane. Hoje ele está na sua terceira geração na Europa e conta com duas versões, SCÉNIC (5 lugares) e GRAND SCÉNIC (7 lugares).
1997
● Lançamento do RENAULT KANGOO, um modelo multiuso de enorme sucesso, que já vendeu mais 1.5 milhões de unidades. A segunda geração do modelo foi lançada em 2008.
2004
● Lançamento do RENAULT MODUS, uma minivan monovolume. O modelo foi retirado do mercado em 2012.
● Lançamento do RENAULT LOGAN, um sedã popular e compacto desenvolvido em parceria com a Dacia, visando especialmente os mercados emergentes. O modelo, moderno, robusto e com ótimo custo-benefício, possuía somente 3.000 peças (seus concorrentes possuem no mínimo 5.000), o que tornava seu processo produtivo extremamente barato. Além disso, era um veículo com dimensões exageradas se comparado com os concorrentes diretos. Desde seu lançamento foram vendidos mais de 2.7 milhões de unidades em suas inúmeras versões em mais de 50 países ao redor do mundo.
2007
● Lançamento do RENAULT SANDERO, modelo popular desenvolvido pela montadora e sua subsidiária romena Dacia, visando especialmente os mercados do leste europeu e da América Latina. O carro baseia-se na plataforma B90, a mesma utilizada pelo Clio III europeu e Logan, e apesar de ser um hatchback, está posicionado em um segmento de mercado (e de preço) acima do Logan. A segunda geração do modelo foi lançada em 2012.
● Lançamento do RENAULT KOLEOS, primeiro utilitário crossover 4X4 da montadora e o primeiro modelo a ser lançado já com esse tipo de tração. Ele foi desenhado pelo fabricante francês, desenvolvido pela Nissan e é fabricado pela Renault Samsung Motors na Coréia do Sul. Concebido para ser polivalente, proporciona a mesma serenidade em meio urbano, em estrada ou auto-estrada e, fora da estrada.
2008
● Lançamento do RENAULT SYMBOL (também denominado como THALIA em alguns mercados), um sedã compacto desenvolvido para atender mercados emergentes, onde se encaixam Brasil, Rússia e Turquia. O novo modelo substituiu o atual Clio Sedã, tanto na Argentina quanto no Brasil.
2009
● Lançamento do RENAULT FLUENCE, um sedã médio com desenho externo com grande predominância de linhas fluidas e musculosas, que ressaltam a harmonia e a imponência do modelo. A inspiração na terceira geração do Mégane era perceptível na dianteira, que tinha traços parecidos – mas não iguais – aos do hatch. Os vincos no capô, o formato dos faróis e o desenho do pára-choque distinguiam os dois modelos.
2010
● Lançamento do RENAULT WIND, um roadster compacto que media apenas 3.83 metros de comprimento, possuía capota rígida com acionamento elétrico que precisava de apenas 12 segundos para o processo de abrir ou fechar. O modelo ficou até 2012 em produção.
● Lançamento do RENAULT LATITUDE, um luxuoso sedã direcionado para consumidores que procuram status, qualidade e conforto. O veículo é o primeiro a levar a nova assinatura Take Care (cuide-se, em tradução literal) da fabricante francesa, com itens voltados ao conforto durante a viagem, que incluem som 3D, sistema de navegação integrado, conexão Bluetooth e banco do motorista com massageador (em quatro opções de configuração), além do purificador de ar com ionizador.
● Lançamento do RENAULT DUSTER, um utilitário esportivo desenvolvido na mesma plataforma dos modelos Logan e Sandero. O modelo se tornou o mais vendido da marca no mundo.
● Lançamento oficial do RENAULT TWIZY, um mini-carro elétrico de dois lugares que havia sido apresentado em 2009 como um automóvel conceito. Pesando apenas 450 quilos, o modelo foi vendido primeiramente no continente europeu no final de 2011 custando o equivalente a um triciclo urbano. A velocidade máxima é de 75 km/h e o conjunto de baterias, que podem ser recarregadas em até 4 horas numa tomada doméstica de 220V, permite que o pequeno carro percorra até 100 km.
2011
● Lançamento no mercado indiano do RENAULT PULSE, que na verdade é o compacto Nissan March com outro nome e algumas características visuais diferentes.
2012
● Lançamento do RENAULT ZOE, um veículo totalmente elétrico de quatro lugares com autonomia de 210 km. Em 2015 o modelo de número 250.000 foi adquirido por Yves Nivelle, um engenheiro de informática.
2013
● Lançamento do RENAULT CAPTUR, um crossover compacto com design arrojado e grande desempenho. Em todas as versões, o modelo tem pintura em dois tons, sendo o teto de cor diferente. Esse modelo reforça a posição da marca no segmento de crossovers compactos, oferecendo assim uma opção mais sofisticada para alcançar os concorrentes mais modernos do mercado.
2015
● Lançamento do RENAULT TALISMAN, novo sedã de luxo para substituir o modelo Laguna. A dianteira é um pouco mais agressiva e a carroceria possui linhas fluidas, terminando com a traseira de lanternas longas e que se estreitam ao centro. O modelo ainda conta com a versão perua.
● Lançamento, primeiramente no mercado indiano, do RENAULT KWID, um hatch subcompacto com ares de crossover. A montadora afirma que o modelo tem o maior espaço interno e capacidade no porta-malas da sua categoria, além de cabine funcional simples, com tela de sete polegadas sensível ao toque e instrumentos digitais. O modelo tem muita importância para o Brasil, porque será ele o substituto do Clio vendido atualmente aqui. A chegada ao país se dará mesmo no primeiro semestre de 2016.
Um mito
Símbolo do triunfo francês, o GORDINI fez vibrar várias gerações de motoristas na busca de sensações e emoções esportivas. A pintura, que mesclava o azul com as listras brancas, e a grade com quatro faróis redondos, se tornaram símbolo de uma importante herança esportiva da história da RENAULT. O nome que batizou o mito derivava de Amédée Gordini, um piloto italiano que se radicou na França durante 20 anos e desenvolveu veículos esportivos para a RENAULT. E conseguiu grandes feitos como classificar quatro modelos R8 Gordini em 1º, 3º, 4º e 5º lugares no Rali da Córsega, em 1964. Em 1966, a versão 1300 inaugurou a Copa Gordini: o R8 Gordini fez vibrar os amantes da direção esportiva durante toda uma década. Com aparições no cinema ao lado de figuras célebres, tais como Romy Schneider, Alain Delon ou Lino Ventura, o primeiro pequeno sedã esportivo francês também se destacava nas ruas junto aos jovens condutores. Assim nascia um movimento. O GORDINI tornou-se o símbolo do triunfo de toda uma geração, que remete a um estado de espírito: o de uma França que ganha e compartilha seus sucessos.
Por tudo isso a montadora francesa resolveu lançar novas versões em edição limitada assinadas com o nome GORDINI, que complementarão a gama de modelos da Renault Sport, reforçando assim, a oferta de produtos da marca no segmento de esportivos compactos. A estreia ocorreu no dia 25 de novembro de 2009 com a apresentação oficial do Twingo Gordini R.S., primeiro produto Renault Sport a ostentar a grife GORDINI. O modelo se destaca por sua pintura metálica “Azul Malta”, com reflexos luminosos e duas lendárias faixas brancas. Toques de preto brilhante enriquecem os pára-choques dianteiro e traseiro, e os detalhes em branco reforçam o contraste nas molduras dos faróis de neblina, nas capas dos retrovisores e no spoiler. Nas laterais, a assinatura Gordini Series resgata a clássica Copa Gordini, cujas etapas classificatórias eram conhecidas pelo nome de “Séries”. As rodas de alumínio de 17 polegadas diamantadas, pretas ou azuis, completam seu design exclusivo. No interior o espírito Gordini está presente: bancos Renault Sport com sustentação reforçada, além de um revestimento em couro preto e azul com a assinatura Gordini; emblemas em couro azul nos painéis das portas; volante de couro preto e azul que recebe as duas faixas brancas para destacar o “ponto 0”; alavanca do câmbio com coifa azul e pomo com a assinatura Gordini; conta-giros azul, com moldura em branco; revestimento do painel forrado com acabamentos diferenciados.
Em seguida estrearam os modelos Clio e Mégane III com a assinatura da grife. Todos os carros dessa linha são equipados com motores turbinados da família TCE. Desenvolvidos a partir de modelos esportivos cujos desempenhos estão, reconhecidamente, entre os melhores, as versões com a assinatura GORDINI são destinadas aos amantes das sensações de dirigir e do design marcante. Para isso, a grife manteve os valores de exclusividade e esportividade que foram o símbolo do seu sucesso no passado histórico da RENAULT.
A aliança com a Nissan
O acordo foi firmado no dia 27 de março de 1999 por Louis Schweitzer, então executivo-chefe da RENAULT, e Yoshikazu Hanawa, comandante da montadora japonesa, constituindo oficialmente a aliança RENAULT-NISSAN, um grupo único, sem paralelo, de duas empresas automobilísticas multinacionais. O principal objetivo da aliança era ser um dos três melhores e mais eficientes grupos automotivos do mundo, tanto em termos de excelência técnica como no que diz respeito à atratividade de seus produtos e serviços. O sucesso da união é embasado pelo respeito incondicional à individualidade de cada uma das marcas. Essa parceria tem se revelado uma estratégia bastante positiva para as duas empresas, somente em 2014, as vendas totais da RENAULT e da Nissan no mundo alcançaram mais de 8.47 milhões de veículos. Isto significa um em cada dez carros vendidos do mundo.
O centro de tecnologia
Antes de ter um automóvel estacionado na sua garagem, você sabia que foram feitos estudos sobre impressões que as cores podem causar nas pessoas, cheiros que deixam um modelo mais atraente e que o visual foi desenhado várias vezes até definir o que vai ser vendido no mercado? Com o objetivo de incentivar e desenvolver permanentemente essas inovações, a REANAULT implantou, em 1998, o Technocentre, um centro de excelência em tecnologia, criatividade, pesquisa e desenvolvimento de veículos. São, em sua maioria, automóveis com cores, formas e cheiros inusitados; máquinas produzidas para agradar a todos os gostos, em qualquer parte do mundo. No centro, cada detalhe é pura vanguarda. Lá, tudo é pensado para alcançar o máximo em qualidade, sem perder a visão futurista exigida pelos próprios consumidores. O centro está instalado em um terreno de 150 hectares, localizado em Guyancourt, distante 30 quilômetros a oeste de Paris, e possui uma área construída de 350.000 m² (o que equivale a mais ou menos 150 campos de futebol). É o maior centro de pesquisa e desenvolvimento automobilístico da França.
Ao todo, trabalham no centro aproximadamente 9.500 pessoas, originárias de diferentes países, entre pesquisadores, designers, engenheiros e técnicos. Esses especialistas simulam o processo de fabricação dos veículos, desde a sua concepção até a linha de montagem. Mais de 20 modelos da montadora saíram de lá. É no moderno centro onde são desenvolvidos os carros-conceito, os ensaios para novos combustíveis não-poluentes, as pesquisas de segurança e a maior parte das inovações da RENAULT. O centro oferece a seus funcionários recursos pioneiros para eficazmente realizarem projetos em uma atmosfera ultramoderna, a favor do meio ambiente. Nas dependências do Tecnhocentre há diferentes prédios e departamentos para possibilitar todo tipo de teste. Há setores de testes de rua e estrada, de produção dos protótipos, laboratório de química para avaliar qualidade da tinta e de outros materiais e sua resistência, departamento de qualidade, área de tecnologia da informação, engenharia, e um prédio onde se concentram as equipes de venda e pós-venda.
A relação da montadora com a tecnologia e a inovação está em seu DNA. Afinal, não é exagero algum dizer que a RENAULT só existe hoje graças ao espírito de inovação tecnológica do seu criador. Foi graças à transmissão direta - invenção de Louis Renault - que as primeiras encomendas chegaram. Desde então, a empresa destaca-se pelo seu direcionamento inovador, tanto no campo técnico como no conceitual e estilístico. No Brasil, um caso recente de ganho tecnológico é a introdução dos motores bicombustíveis. Além disso, a empresa investiu na instalação de dois centros de excelência: o Renault Tecnologia América Latina (RTAL) e o Renault Design América Latina (RDAL). Trata-se de modernos centros de engenharia e de design que têm como missão desenvolver produtos voltados às necessidades e ao perfil do consumidor latino-americano, especialmente do cliente brasileiro. O Brasil foi o país escolhido para abrigar estes centros em função de sua posição estratégica na região e por contar com um dos complexos industriais mais modernos e de alto desempenho de todo o Grupo Renault. O RDAL, inaugurado em 2008 na cidade de São Paulo, é o primeiro estúdio de design da marca fora do continente europeu. Hoje, aproximadamente 15 especialistas trabalham no RDAL, concebendo o que será os veículos de amanhã. Entre os sucessos do estúdio, estão o Sandero Stepway Concept e o Duster Americas, revelados em Buenos Aires em 2011. No exterior, o destaque fica por conta dos veículos movidos a eletricidade, que reduzem as emissões de CO2 a zero. Também há centros de design em outras nações, como Índia (Mumbai), Coréia do Sul (Seul), Romênia (Bucareste) e Espanha (Barcelona). Essa regionalização dos centros é para que a montadora entenda melhor a demanda dos consumidores de uma determinada área.
O automobilismo
Um dos principais trunfos da montadora é sua centenária ligação com automobilismo. A RENAULT tem esporte no DNA. Em 1901, pouco depois do surgimento da empresa, seus carros conquistaram as quatro primeiras colocações no rali Paris-Bordeaux e os dois primeiros lugares no Paris-Berlim. E eram os próprios irmãos Renault que pilotavam os automóveis. Nas décadas de 1920 e 1930 a RENAULT obteve inúmeras vitórias em provas de rali, incluindo conquistas nos rali de Marrocos e Monte Carlo. Com o fim da Segunda Guerra Mundial, a montadora voltou a dar grande importância para sua participação no automobilismo, vencendo, em 1951, as tradicionais 24 horas de Le Mans. Neste ano foi criado o departamento de competições, que em 1976, se transformaria na RENAULT SPORT, responsável pelo desenvolvimento de projetos e motores direcionados para competições esportivas. Logo depois, em 1973, a RENAULT conquistaria o título do Campeonato Mundial de Rali.
A RENAULT competiu como equipe na Formula 1 entre 1977 (estreou em 14 de julho durante o GP da Inglaterra, em Silverstone, com o Renault RS01, o primeiro carro da modalidade a usar um motor turbo comprimido) e 1985 (período em que conquistou 15 vitórias), e novamente a partir do ano de 2002 (quando Jarno Trulli e Jenson Button marcaram 23 pontos), sendo bicampeã do mundial de construtores em 2005 e em 2006 e fazendo do piloto espanhol Fernando Alonso o bicampeão do mundial de pilotos. No fim de 2009, a RENAULT vendeu a parte majoritária de sua equipe para um grupo de investimentos de Luxemburgo. Entretanto, a montadora francesa ainda possui 25% da equipe e continua como fornecedora de motores. No final de 2010 anunciou a criação da Renault Sport F1, divisão esportiva responsável pelo compromisso da montadora francesa na Fórmula 1 como fornecedora de motores e tecnologia. Por exemplo, a escuderia RBR usa motores RENAULT desde 2007 e tem contrato até 2016. Com motores da marca francesa, o alemão Sebastian Vettel faturou quatro campeonatos seguidos (de 2010 a 2013).
No período em que não competiu com marca própria (década de 1990) forneceu motores à outras equipes como a Benetton e a Williams. Os números da RENAULT na Fórmula 1 impressionam: 284 corridas disputadas, 35 vitórias, 51 pole positions, 29 voltas mais rápidas, duas vezes campeã de construtores e duas vezes campeã de pilotos. Para a RENAULT, a Fórmula 1 funciona como um grande laboratório, onde novas tecnologias são desenvolvidas e experimentadas até serem transferidas aos veículos da marca. Iniciativas como essa, aliadas a uma consistente política de apoio a institutos de pesquisa em todo o mundo, reforçam a vocação natural da RENAULT para a criação de soluções inovadoras. Uma garantia de que o consumidor poderá sempre desfrutar do melhor em termos de conceito, design e desempenho automobilístico. Além disso, a marca francesa mantém a divisão Renault Sports Technologies (RST), que desenha e vende os carros esportivos e participa dos outros eventos de esportes, como ralis, World Series by Renault, as corridas de endurance e a Fórmula E.
O Atelier
Primeira marca de automóveis a se instalar na avenida mais charmosa do mundo, em 1910, a RENAULT comemorou 100 anos de presença na Champs-Élysées, em Paris, no ano de 2010. Do primeiro showroom do início do século até o L’Atelier Renault de hoje, a história da primeira marca de automóveis francesa está ligada à da famosa avenida. Foi exatamente no dia 23 de maio de 1910 que aconteceu a primeira etapa da sua implantação naquele endereço. Tudo para ficar apenas a alguns metros de onde era realizado o tradicional Salão do Automóvel de Paris. A RENAULT foi pioneira ao criar a primeira vitrine de automóveis da avenida. Símbolo do prestígio da marca, o showroom recebia visitantes ilustres, executivos, industriais e artistas. A localização e o prestígio do showroom na Champs-Élysées fizeram com que naturalmente se tornasse um endereço estratégico. Na década de 1960, meio século após a criação do showroom, a RENAULT buscou um novo conceito de espaço dedicado à marca. Foi então inaugurado o Pub Renault no dia 3 de outubro de 1962. Além da exposição dos modelos de automóveis, foi criado um restaurante que acabou servindo como um local de encontro dos visitantes, sendo regularmente frequentado a qualquer hora do dia ou da noite.
O L’Atelier Renault nasceu no dia 8 de novembro de 2000. A ação fazia parte da estratégia de lançamento da então imagem de marca: “Renault, Criadora de Automóveis”. O local devia expressar a abertura da marca para o mundo e sua diversidade. O espaço feito de transparências e fluidez foi construído a partir de elementos aéreos. Com uma média anual de 2.5 milhões de visitantes anualmente o L’Atelier Renault vem batendo recordes de exposição. Em quinze anos, mais de 55 exposições foram oferecidas ao público em geral, com uma centena de veículos apresentados a cada ano. O local também é utilizado para a realização de grandes eventos e festas, como a que comemorou os 25 anos de parceria com o Festival de Cannes, em 2008, ou ainda a Noite ZE, em 2009, dedicada à gama de veículos 100% elétricos da marca francesa. O local com seu ambiente moderno, com madeira e cores fortes é, além de uma espécie de embaixada da marca francesa, um local de exposições culturais com programação sobre música, moda, leituras, sessões de autógrafos e uma cozinha surpreendente, requintada e cosmopolita, com cardápios diferentes para almoço e jantar. Em seu bar, localizado no mezanino do espaço, é possível degustar um drinque ou um simples sorvete e observar uma rara visão dos Champs-Elysées: um verdadeiro espetáculo através das grandes janelas.
Campanhas que fizeram história
Pessoas que vivem e moram em grandes cidades, lidam diariamente com engarrafamentos, stress, filas, multidões, falta de espaço, poluição sonora e visual. Raramente surge a oportunidade de respirar ar puro, ter espaço amplo, relaxar e não pensar nos problemas diários. É a tal da “liberdade”. Há mais de 20 anos uma célebre campanha publicitária da RENAULT já tratava desses assuntos. Em 1984, a montadora francesa e sua agência de publicidade introduziram diversos comerciais, puramente conceituais para o lançamento de seu novo carro, o Espace, que tinha como virtudes unir tecnologia, conforto e espaço. Todo o conceito da campanha tentava demonstrar o quão importante era ter espaço, um verdadeiro luxo naqueles dias (e continua sendo ainda mais nos dias de hoje). A campanha se tornou famosa na Europa porque manteve ao longo dos anos a fidelidade do posicionamento na construção da marca. Em dezembro de 2004, a RENAULT comemorou os 20 anos do modelo Espace lançando uma nova versão do veículo e, consequentemente, uma nova e badalada campanha publicitária, criada pela agência Publicis de Paris. A ideia da campanha era reinventar a equação “luxo = espaço”, utilizada desde o surgimento do modelo no mercado. Como um road movie, o comercial contava a pequena aventura épica do personagem Hector, um homenzinho em preto e branco saído diretamente das tirinhas de um jornal. Rompendo seu pequeno cubículo, o personagem escapa da tirinha para atravessar e percorrer o mundo. Termina por chegar à uma colina e descobre a imensidão do planeta. Então, entra o título: “Isn’t space the ultimate luxury?” (Não é o espaço o verdadeiro luxo?). A trilha sonora era bastante propícia para ilustrar a aventura de Hector, embalada pela música “Going Up the Country” da banda Cannet Head. O automóvel nem sequer aparece durante a história, apenas durante os segundos finais como uma assinatura. Clique no ícone abaixo para assistir ao comercial.
A campanha contava ainda com uma série de anúncios impressos que mostravam a aventura do personagem para conseguir mais espaço. Um verdadeiro trabalho de construção de marca.
A evolução visual
O primeiro logotipo da RENAULT era composto por dois “R” dentro de um medalhão, em homenagem aos irmãos Louis e Marcel Renault, fundadores da marca francesa. Em 1906, o logotipo foi alterado para um automóvel. Durante a Primeira Guerra Mundial, a empresa fabricou tanques para os Aliados, conhecido como Renault FT-17. Este era tão popular que, depois da guerra, a RENAULT realmente mudou seu logotipo para um tanque.
O design do logotipo atual consiste em um losango, similar ao formato de um diamante. Ele foi adotado oficialmente em 1925 para sugerir sofisticação e prestígio. Em 1946 a tradicional cor amarela apareceu no logotipo pela primeira vez. Já o logotipo moderno da RENAULT foi criado em 1972 por Victor Vasarely, considerado o pai da Arte Op (ou arte óptica).
Desde então, sofreu algumas mudanças em seu visual, como em 1992 com a reinserção do nome, dessa vez fora do losango (1992) ou em 2004 quando o tradicional diamante foi colocado dentro de um retângulo amarelo. A última modificação ocorreu no ano de 2015, quando adotou uma nova tipografia de letra e uma barra vertical na cor amarela localizada no lado direito.
Os slogans
Passion for life. (2015)
Drive The Change. (2009)
A new standard of driving pleasure. (2008, Inglaterra)
Setting new standards in safety. (2004)
Go with Renault today. (2003)
Createur D’Automobiles. (2001)
Cars with flair. (1994)
There’s more to life with Renault. (1988)
Renault build a better car. (1986)
Car to the life. (1986)
Mude de Direção. (2011, Brasil)
Criador de automóveis. (Brasil)
Dados corporativos
● Origem: França
● Fundação: 24 de dezembro de 1898
● Fundador: Louis, Marcel e Fernand Renault
● Sede mundial: Boulogne-Billancourt, França
● Proprietário da marca: Renault S.A.
● Capital aberto: Sim
● Chairman & CEO: Carlos Ghosn
● Faturamento: €41 bilhões (2014)
● Lucro: €1.89 bilhões (2014)
● Valor de mercado: €27.4 bilhões (julho/2015)
● Vendas globais: 2.712.432 veículos (2014)
● Presença global: 128 países
● Presença no Brasil: Sim
● Maiores mercados: França, Brasil, Rússia, Alemanha e Turquia
● Funcionários: 117.400
● Segmento: Automobilístico
● Principais produtos: Automóveis e utilitários
● Ícones: O logotipo em forma de diamante
● Slogan: Passion for life.
● Website: www.renault.com.br
A marca no Brasil
A primeira incursão da montadora francesa no país aconteceu na década de 1960, através da americana Willys Overland, que produziu sob licença os modelos Dauphine e Gordini (este, uma versão mais aprimorada do Dauphine) até 1967. Neste ano a Willys Overland vendeu suas operações para a Ford brasileira, a qual herdou o “projeto M”. Esse projeto, desenvolvido em parceria entre a RENAULT e a Willys, resultou no lançamento pela Ford em 1968 do Corcel, um automóvel cujo estilo pode ser considerado, à grosso modo, uma versão americanizada do RENAULT 12. Somente na década de 1990 a montadora retornou ao país, inicialmente como importadora, e, posteriormente, como fabricante em moderna unidade de produção inaugurada na cidade de São José dos Pinhais, município da região metropolitana de Curitiba, no Paraná, em 1998. Pouco depois a RENAULT inaugurou a Fábrica de Motores (1999) e a Fábrica de Veículos Utilitários (2000).
Essas três fábricas estão instaladas no chamado Complexo Ayrton Senna, que ocupa uma área total de 2.5 milhões de m². As duas fábricas tem capacidade para produzir mais de 320 veículos por ano. Já a fábrica de motores, uma das mais modernas do mundo, tem capacidade para produzir 390 mil motores por ano, que também são exportados para outros países da América Latina. Nos últimos anos a RENAULT vem fazendo enorme sucesso no Brasil e conquistando cada vez mais participação de mercado. Tudo mudou com a chegada dos robustos modelos Logan (2006), Sandero (2007), Sandero Stepway (modelo de perfil urbano, cheio de esportividade e sofisticação) e Duster (2011), que rapidamente caíram no gosto do consumidor brasileiro. Por incrível que pareça, a montadora ficou muito mais forte quando deixou de ser uma RENAULT exclusivamente francesa. A RENAULT do Brasil conta atualmente com mais de 5 mil colaboradores diretos, gerando outros 25 mil postos de trabalho indiretos. A rede comercial possui mais de 290 concessionárias em todo o país. Em 2014, a subsidiária brasileira, segunda maior do Grupo Renault no mundo, quebrou um novo recorde de vendas com mais de 237.000 unidades, alcançando uma participação de mercado de 7.1%.
A marca no mundo
A RENAULT, que emprega aproximadamente 118 mil funcionários, vendeu no ano de 2014 mais de 2.7 milhões de veículos em 128 países, tendo forte presença no continente Europeu, onde é líder na parte ocidental, além de estar presente no mercado americano, russo, sul-americano (especialmente no Brasil) e africano. Os maiores mercados da marca francesa são França, Brasil, Rússia, Alemanha, Turquia, Itália e Espanha. A montadora possui 38 fábricas instaladas em 17 países do mundo. Seus modelos mais vendidos em 2014 foram: Duster, Clio IV e Logan. A RENAULT, nona maior montadora do mundo, participa em 44.4% do capital da fabricante japonesa de automóveis Nissan. Juntas, elas formam a Aliança Renault-Nissan, quarta maior fabricante de veículos do planeta. Outras participações da montadora são na Renault Samsung Motors (presente na Coréia do Sul e Chile, oferecendo modernos veículos top de linha, principalmente para o mercado coreano) e na romena Dacia (cuja participação de mercado na Europa atingiu 2.5% em 2014).
Você sabia?
● Atualmente é o fabricante de automóveis com os melhores resultados nos testes de colisão (crash test) conduzidos pela EuroNCAP na Europa.
● Apesar de ser, atualmente, uma empresa privada, o governo da França detém 15.01% da RENAULT.
As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, BusinessWeek, Isto é Dinheiro e Exame), jornais (Valor Econômico e Meio Mensagem), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).
Última atualização em 17/7/2015
Thanks for sharing, I will bookmark and be back again...
ResponderExcluirAventura Jeep
Maravilhosa história da Renault, tenho um e pretendo continuar com a marca... Parabéns...
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