15.8.06

CBN


Informação correta e isenta, com espaço para a pluralidade de opiniões e análise crítica do que está por trás dos fatos: este é o conceito do jornalismo praticado pela CBN, uma rádio que certamente “toca notícia” 24 horas por dia. A emissora mudou para sempre o rumo da história do rádio no Brasil. Primeira emissora a fazer transmissões ao vivo e a veicular notícias também em FM, o pioneirismo da CBN permitiu que os cidadãos tivessem uma visão mais ampla dos acontecimentos. 

A história 
Tudo começou quando o investimento em produção de notícias pelo rádio se transformou em prioridade para o Sistema Globo de Rádio e para José Roberto Marinho, com a ajuda do jornalista Jorge Guilherme Pontes, que levaria à criação da CBN - Central Brasileira de Notícias - nos moldes das melhores agências de notícias do mundo. A nova rede de rádio foi ao ar no dia 1º de outubro de 1991, na cidade do Rio de Janeiro, transmitindo via satélite 24 horas de jornalismo, reportagens, entrevistas e notícias, sendo pioneira no formato all news no país. A partir desse momento, economia, política, esporte, cobertura local e tudo que podia interessar ao ouvinte virava informação com 24 horas de cobertura jornalística de alta qualidade. Inicialmente, a CBN ocupou as frequências da Eldorado AM (1180 kHz), no Rio de Janeiro, e da Excelsior, em São Paulo. 



Rapidamente a CBN, uma rádio feita sob medida para quem decide (empresários, políticos, executivos, profissionais liberais e outros), se transformou no caminho mais seguro e eficiente para quem pretendia agregar valor ao seu dia (ouvintes) ou a sua marca (anunciantes). Já no início de sua trajetória, a CBN esteve presente na conferência Rio-92. Produziu flashes ao vivo a partir de um estúdio montado no Riocentro, sede dos principais eventos, além de transmitir boletins diretamente do Parque do Flamengo, onde foram montadas as tendas do Fórum Global. Ainda durante esse ano, a CBN acompanhou momentos decisivos da política do país, transmitindo os depoimentos na CPI de PC Farias, como o do motorista Eriberto França, uma das principais testemunhas do caso que resultou no impeachment do Presidente Fernando Collor. Em 1993 foi ao ar a terceira emissora da rede, além de Rio de Janeiro e São Paulo, Brasília ganhava sua CBN. A partir desse ano foram inauguradas a CBN Brasília, Recife, Porto Alegre, Tiradentes e Porto Velho, ampliando assim o número de ouvintes e a cobertura.




Os melhores momentos dos jogos que levaram o Brasil ao Tetracampeonato da Copa do Mundo em 1994, também foram transmitidos ao vivo pela CBN, emocionando todo o país. Em São Paulo, a emissora operava somente em AM, ganhando a partir de novembro de 1995 um lugar na faixa das FMs, o que lhe rendeu a menção honrosa por ser a primeira emissora jornalística em FM da cidade pela Associação Paulista de Críticos de Arte. A Associação também escolheu a CBN como a de melhor cobertura jornalística no ano de 1996. O ano de 1997 marcou uma nova fase da CBN. Uma grande reformulação em sua grade de programação veio para reforçar o conceito de rede nacional da emissora, ampliar o número de afiliadas e posicionar o veículo rádio no mercado publicitário. Em 2009, para comemorar o seu 18º aniversário, a CBN decidiu criar o Prêmio CBN de Jornalismo Universitário, cujo objetivo é descobrir novos talentos e aproximá-los do rádio, veículo que tem entre suas principais características agilidade e interatividade, atributos indispensáveis à comunicação contemporânea.


Em 2014, a rádio estreou um programa de enorme sucesso: Caderninho da Bel, onde a jovem símbolo da geração Y Bel Pesce fala sobre inspiração, liderança, trabalho em equipe e como transformar sonhos em realidade. Nos últimos anos a CBN ampliou ainda mais sua rede de afiliadas estabelecendo operações nas mais importantes cidades brasileiras. Além disso, a CBN lançou um site de notícias e um aplicativo, que permite ao usuário ouvir ao vivo as rádios CBN de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte, e mandar mensagens diretamente para os âncoras que estão no ar. 



Atualmente a rede CBN, com um estilo de programação próprio e exclusivo, conta com mais de 200 jornalistas (entre repórteres, produtores, editores e âncoras) interligados via satélite levando ao ar os fatos que acontecem no país e no mundo, além da participação de âncoras e comentaristas de renome nacional como Carlos Alberto Sardenberg, Dan Stulbach, Milton Jung, Arnaldo Jabor, Gilberto Dimenstein, André Trigueiro, Bel Pesce, Fernando Gabeira, Carlos Heitor Cony, Arthur Xexéo, Míriam Leitão e Renata Lo Prete. A CBN também se destaca por sua cobertura esportiva em eventos como Copa do Mundo, Jogos Olímpicos, Campeonatos Estaduais, Campeonato Brasileiro, Taça Libertadores, Copa Sul-Americana e Fórmula 1. A CBN mantém parcerias com a BBC Brasil, que abastece a rede com material exclusivo para os ouvintes; com a RFI Português, seção brasileira da Radio France; e a Rádio ONU – sempre com o objetivo de ter acesso ao noticiário internacional através de fontes que compartilham os mesmos valores jornalísticos de qualidade e isenção.



Dados corporativos

● Origem: Brasil

● Fundação: 1 de outubro de 1991
● Fundador: José Roberto Marinho

● Sede mundial: Rio de Janeiro, Brasil

● Proprietário da marca: Sistema Globo de Rádio

● Capital aberto: Não 
● Diretor Geral: Marcelo Soares 
● Diretor Executiva: Mariza Tavares

● Faturamento: Não divulgado

● Lucro: Não divulgado
● Emissoras próprias: 4
● Presença global: Não (presente somente no Brasil)

● Funcionários: 400

● Segmento: Comunicação

● Principais produtos: Emissoras de rádio 
● Concorrentes diretos: Jovem Pan, Rádio Bandeirantes, Rádio Record, Rádio Estadão e BandNews FM
● Slogan: A rádio que toca notícia.

● Website: www.cbn.com.br

A marca no Brasil

Atualmente a CBN possui 4 emissoras próprias (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília) e mais 30 afiliadas que transmitem notícias via satélite 24 horas por dia para quase todas as mais importantes capitais e cidades brasileiras. 

Você sabia? 
O famoso slogan da CBN “A rádio que toca notícia” foi criado pelo publicitário Nizan Guanaes. 
Em comemoração aos 15 anos da rádio foi lançado um livro que traz depoimentos de José Roberto Marinho, Mariza Tavares, Heródoto Barbeiro, Miriam Leitão, entre outros nomes que ajudaram a construir essa história de sucesso. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Veja, Isto é Dinheiro, Época Negócios e Exame), jornais (Meio Mensagem e Valor Econômico), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo do Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 16/8/2016

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