15.8.06

DU PONT


A DuPont está presente na blindagem que protege vidas, nos produtos que auxiliam na proteção do cultivo garantindo assim a produtividade e a abundância dos alimentos, na tecnologia de TVs e celulares cada vez mais modernos e até mesmo na exploração do homem ao espaço. Os produtos da empresa americana estão no cotidiano das pessoas e visam torná-lo mais simples, mais seguro e saudável. Hoje em dia a DuPont, que nasceu para produzir explosivos e deu ao mundo inovações como a Lycra® e o Teflon®, transformou-se em uma empresa de ciência. 

A história 
Após mudar-se da França para o estado americano de Delaware, Eleuthére Irénée du Pont de Nemours, que trabalhou como aprendiz de químico no laboratório de Antoine-Laurent de Lavoisier em Essone, comprou uma propriedade em Brandywine River e iniciou a construção de sua própria fábrica de pólvora negra, a Eleutherian Mills, em 19 de julho de 1802. Mais do que uma fábrica, o jovem francês inaugurou ali um jeito de encarar a ciência como um instrumento a serviço da sociedade. Junto com a fábrica, ele instituiu os princípios de atuação da empresa: as instalações contemplavam alojamentos para os empregados e suas famílias, além de um projeto arquitetônico inovador para isolar e conter explosões acidentais. Além disso, construiu uma casa para sua família dentro do próprio terreno onde eram fabricados os explosivos. Desta maneira, queria mostrar que, apesar de lidar com material perigoso, sua empresa era um lugar seguro. Somente no dia 1º de maio de 1804, ele iniciou a produção e venda de pólvora. O próprio presidente dos Estados Unidos, Thomas Jefferson, escreveu pessoalmente à família para felicitar pela qualidade da sua pólvora. As primeiras exportações foram feitas para a Espanha no ano seguinte. Já em 1811 a empresa se transformou no maior fabricante de pólvora da América com produção anual de 204.506 libras e vendas brutas de US$ 122 mil. A pólvora preta foi, durante os primeiros trinta anos de existência da empresa, seu único produto, mas em 1832, a produção começou a ser diversificada com o nitrato de potássio refinado, o ácido pirolenhoso e o creosoto.


Em 1857 o neto do fundador da empresa, Lammot du Pont, recebeu a patente Nº 17.321 para “Melhoria de Pólvora”. Sua nova fórmula de pólvora feita de nitrato de sódio era mais barata do que a tradicional de nitrato de potássio. Na década seguinte, Lammot du Pont construiu uma fábrica em Gibbstown, Nova Jersey, para produzir dinamite, um explosivo três vezes mais potente do que a tradicional pólvora negra. Quando o presidente da empresa Eugene du Pont morreu em 1902, os sócios restantes decidiram vendê-la ao maior licitante. Três bisnetos do fundador - Thomas Coleman du Pont, Alfred Irénée du Pont e Pierre Samuel du Pont - compram a empresa. Os primos fizeram planos para guiar a DuPont para novas direções. Uma de suas primeiras medidas foi inaugurar o Eastern Laboratory, um dos primeiros laboratórios industriais do país. No ano seguinte um segundo centro de pesquisa, o Experimental Station (Estação Experimental) se estabeleceu próximo às fábricas de pólvora em Brandywine para utilizar o conhecimento da empresa na química de celulose a assim diversificar seu produto base.


A partir de 1904 a empresa começou a diversificar sua linha de produto com a inclusão de vernizes e outros itens não explosivos, como por exemplo, o Fabrikoid, um couro sintético (tecido revestido com nitrocelulose) lançado em 1910 e amplamente utilizado nos estafados dos bancos de automóveis, um setor então em franca expansão na época. Durante a Primeira Guerra Mundial, forneceu 1.5 bilhões de libras de explosivos militares às Forças Aliadas e supriu a indústria americana com 840 milhões de libras de dinamite e pólvora. Com o fim do conflito, em 1923, a DuPont Cellophane Co. Inc. foi constituída depois que a DuPont adquiriu os direitos para fabricar celofane de uma empresa francesa. Quatro anos mais tarde, um pesquisador da empresa, chamado Hale Charch, desenvolveu o celofane à prova de umidade, transformando-o de um material de embalagem meramente decorativo em um item para embalagem de alimentos popular e eficiente. A pesquisa no segmento de filmes e vernizes culminou com a criação de uma tinta automobilística nova e de secagem rápida, batizada de Duco, que acelerava a produção e propiciava ao consumidor a possibilidade de escolher a partir de uma nova gama de cores.


Em 1930, a General Motors e a DuPont se unem para iniciar a produção do Freon (um gás refrigerante mais conhecido como CFC). Esta década foi recheada de importantes descobertas feitas pela empresa: os pesquisadores Arnold Collins e Wallace Carothers, descobrem uma bem sucedida borracha sintética, conhecida como Neoprene®, utilizada em uma grande variedade de produtos, como solas de sapato, roupas de mergulho e isolantes elétricos; exatamente duas semanas mais tarde, o pesquisador Julian Hill descobre a primeira fibra sintética, uma percussora do náilon; em 1935, os pesquisadores Gerald Berchet e Wallace Carothers descobrem o Nylon®, uma nova fibra sintética; e, entre 1936 e 1938, pesquisadores descobrem as resinas acrílicas Lucite®, o Butacite® (um novo plástico que intercala as camadas de vidros de segurança de automóveis) e o Teflon® (uma resina de fluoropolímeros resistente e versátil). Depois de anos de intenso desenvolvimento, o Nylon® finalmente é anunciado ao público, na Feira Mundial de 1939, em Nova York. As primeiras vendas foram feitas em lojas de departamentos da cidade de Wilmington, no estado de Delaware.


Nesta altura a DuPont já era um gigante mundial em seu segmento, além de se firmar como uma das empresas mais inovadoras de todos os tempos. Na década seguinte, boa parte de suas ações foram voltadas para a produção de 4.5 bilhões de libras de explosivos militares, assim como náilon para pára-quedas e tendas, cordas e outros suprimentos militares durante a Segunda Guerra Mundial. Após o fim do conflito, em 1946, quando houve a retomada da produção de náilon, interrompida em decorrência da guerra, as lojas começaram a apresentar as promissoras meias finas (conhecidas hoje como meia-calça), fazendo com que as mulheres se enfileirassem para adquiri-las, às vezes em meio a fortes tumultos. Nos anos seguintes a DuPont surpreendeu o mundo com produtos inovadores como o filme plástico Mylar® (1952) e a fibra Lycra®, além de novos sintéticos resistentes a rugas como o poliéster Dacron® (1953) e a fibra acrílica Orlon®. Nesta época, em 1958, a empresa inaugurou o Departamento Internacional e começou a fazer pesados investimentos externos, acelerando sua internacionalização.


O sucesso da DuPont pode ser comprovado em 1969, quando o homem caminhou na Lua usando uma roupa espacial de 25 camadas, das quais 23 feitas com materiais produzidos ou desenvolvidos pela empresa. Nos anos de 1970, roupas à prova de bala da fibra aramida Kevlar®, marca registrada da DuPont, são testadas por 15 departamentos de polícia do mundo. Com uma força de tensão cinco vezes maior que a do aço, o material também provava ser adequado para o uso em cabos, cintas de reforço em pneus, cascos de barcos e carenagens de asas de aviões a jato. Na década seguinte a principal ação da empresa foi a aquisição, em 1981, da Conoco Inc., uma companhia de petróleo, praticamente dobrando seus ativos e rendimentos (os US$ 8 bilhões da aquisição ficaram na lista dos maiores da história dos Estados Unidos na época). Em 1997, como parte da estratégia da companhia de investir em biotecnologia, a DuPont adquiriu participação expressiva na Pioneer Hi-Bred International, o maior fornecedor mundial de sementes, incluindo sementes de milho híbridas. Neste mesmo ano também comprou a Protein Technologies International, um dos maiores fornecedores de proteínas de soja.


Em 2002, a DuPont celebrou seu 200º aniversário e anunciou a reestruturação global de seus negócios, com a criação da empresa independente DuPont Textiles & Interiors (rebatizada pouco depois como Invista), responsável por abrigar todos os produtos e marcas têxteis como as fibras de náilon, poliéster e Lycra® e cinco plataformas de crescimento: Tecnologias - Eletrônica e Comunicação; Materiais de Performance; Tecnologias - Cor e Revestimento; Segurança e Proteção; Agricultura e Nutrição. Pouco depois, em 2004, a empresa vendeu seus negócios da área têxtil para a Koch Industries por US$ 4.4 bilhões, dando adeus a algumas de suas marcas mais famosas, como a Lycra®, o Nylon®, Coolmax®, Thermolite®, Cordura®, Supplex® e Tactel®. Mais recentemente, em 2012, a empresa vendeu sua divisão de tintas especiais (industriais e automobilísticas) por US$ 4.9 bilhões para o fundo de investimento Carlyle Group.


Hoje em dia a empresa atua em diversas áreas, como por exemplo, Agrícola (com foco no desenvolvimento em defensivos agrícolas, sementes e nutrição animal), Alimentos e Cuidados Pessoais (ingredientes para oferecer soluções para indústria alimentícia, de cuidados com a pele e tecidos de limpeza), Fibras e Polímeros (aditivos, modificadores, plásticos, polímeros, resinas, tecidos e fibras), Biotecnologia Industrial (soluções para segmentos como nutrição animal, alimentos, detergentes, têxteis, carpetes, cuidados pessoais e biocombustíveis, além de soluções baseadas em biotecnologia usando enzimas, microorganismos, peptídeos e proteínas inovadoras), Segurança de Pessoas e Processos (equipamentos de proteção para militares em zonas de conflito, bombeiros profissionais e trabalhadores industriais que lidam com produtos químicos voláteis ou perigos de calor e chamas; além de serviços de consultoria de tecnologias de processo) e Materiais de Alta Performance (que englobam polímeros de engenharia e industriais).


Nos dias de hoje, a DuPont traz ao mundo o melhor da ciência em forma de produtos, materiais e serviços inovadores, e acredita que por meio da colaboração com clientes, governos, ONGs e líderes de opinião é possível encontrar soluções para os desafios globais, provendo alimentos saudáveis e suficientes para a população mundial, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis e protegendo a vida e o meio ambiente.


A linha do tempo 
1917 
Ingressou na indústria de tingimento, antes monopolizada por empresas alemãs. A empresa inaugurou o Jackson Laboratory e uma fábrica para a produção de materiais de tingimento na cidade de Deepwater Point, Nova Jersey. 
1920 
Comprou o processo Viscose Rayon da empresa Comptoir des Textiles Artificiels e constituiu a DuPont Fibersilk Company (que mais tarde iria se tornar a DuPont Rayon Company). 
1934 
Lançamento no mercado do DuPont Cordura®, uma fibra sintética amplamente utilizada atualmente em uma vasta gama de produtos desde malas e mochilas, botas, vestuário militar (como bainhas para facas táticas e bolsas para munições), até vestuário de alta performance. 
1937 
Lançamento no mercado do DuPont Neoprene®, primeira borracha sintética para uso geral do mundo. Em 1939, todos os carros e aviões fabricados nos Estados Unidos tinham componentes com Neoprene®. 
1941 
Descoberta da fibra acrílica DuPont Orlon®, que só entraria em produção na década seguinte. 
1946 
Início da comercialização do DuPont Teflon®, que, além de permitir que os ovos não grudem na frigideira, também é usado em escala industrial, como por exemplo, na produção de canos para plataformas marítimas. Descoberto acidentalmente pelo pesquisador Roy J. Plunkett enquanto realizava experiências com gases para refrigeração em 1938, a forma mais conhecida e utilizada do Teflon® – seu uso em utensílios domésticos – só ocorreria em 1954. 
1952 
Desenvolvimento do DuPont Mylar®, um filme plástico, durável, excepcionalmente resistente, utilizado em diferentes produtos, desde fitas de gravação até aquelas usadas para isolamento elétrico. 
1959 
Introdução da fibra elastano com a marca DuPont Lycra®, que podia esticar até cinco vezes o seu comprimento e voltar à forma inicial. 
1965 
A então pesquisadora da Estação Experimental da DuPont, Stephanie Kwolek, descobriu um material que revolucionaria a indústria global: um polímero de cristal líquido amarelo, conhecido em 1971 como DuPont Kevlar®, quando foi lançado comercialmente. Leve e muito resistente, o produto se tornou referência quando o assunto é segurança, proporcionando resistência contra altos impactos, inclusive balísticos. A descoberta ocorreu quase que por acaso, durante uma pesquisa para criar materiais mais leves e eficientes, que pudessem ser aplicados na composição de pneus. 
1966 
Início da produção de novos produtos de isolamento como o material de proteção DuPont Tyvek® (resistente e durável, usado para embalagem, envelopes, banners, roupas de proteção e isolamento de construções). 
1967 
Início da produção das fibras DuPont Nomex®, ideais para roupas de proteção, mangueiras de alto desempenho e uso em altas temperaturas. 
1968 
Início da comercialização do filme DuPont Riston®, melhorando consideravelmente a produtividade de quadros de fiação impressa. 
Lançamento do pesticida DuPont Lannate®, um dos produtos de maior sucesso da empresa nessa área. 
1969 
Desenvolvimento do DuPont Corian®, um material de superfície não-poroso para bancadas, bacias e outros usos em construção, que resiste a manchas, arranhões e queimaduras. O material traz personalidade para todo tipo de ambiente, realçando e facilitando a vida de quem usa e desfruta de seu potencial único. Adaptado a quase qualquer formato, lugar ou finalidade, e numa grande variedade de cores, oferece liberdade para projetar, explorar e criar. 
1972 
Lançamento do DuPont Cromalin®, um sistema de provas de cor que utiliza pigmentos pulverizados em vez de tinta. 
1982 
Ampliação da linha de produtos agrícolas com o desenvolvimento do DuPont Glean®, um dos herbicidas da nova geração que reduz custos e toxicidade. 
1990 
Desenvolvimento de um tecido fabricado com monofilamento de náilon para ser usado em filtros para água. Milhões de metros quadrados do produto são doados ao Carter Center e distribuídos na Ásia e África, eliminando doenças que afetavam entre três e quatro milhões de pessoas nos dois continentes. 
Lançamento da linha DuPont Suva® de fluidos refrigerantes (substituto do CFC), inofensivos à camada de ozônio. 
1998 
A divisão farmacêutica introduz o Sustiva®, primeiro tratamento uma vez ao dia para HIV e AIDS. 
1999 
O FDA (Food and Drug Administration), dos Estados Unidos, aprova a petição da empresa referente a uma reivindicação de saúde nos rótulos de alimentos, que garante a associação entre a proteína de soja e a redução de risco de doenças coronárias. Empresas de alimentos iniciam o uso da marca de soja Supro®, registrada pela DuPont, tendo como ingrediente proteínas isoladas de soja. 
2000 
Lançamento da DuPont Sorona®, nome dado à tecnologia 3GT, a plataforma mais avançada de polímeros no portfólio de ciência da empresa. 
2009 
Lançamento da DuPont Armura®, sistema de blindagem inteligente que protege da grande maioria das armas de fogo usadas em abordagens oportunistas, como o assalto de farol, e preserva a originalidade do veículo. O baixo peso agregado (menos de 90 kg) ajuda a manter o desempenho e a vida útil dos componentes, além do consumo de combustível. Os painéis de Kevlar, utilizada para fazer os coletes à prova de balas da SWAT norte-americana, do Sistema DuPont Armura® são leves, flexíveis e já vêm pré-moldados para facilitar um encaixe preciso, tornando a instalação mais rápida e confiável.


As pesquisas e a ciência 
Durante mais de 200 anos, a DuPont vem se diferenciando pela identificação das mais diferentes necessidades dos consumidores, pesquisando, desenvolvendo, fabricando e comercializando produtos e serviços classificados como “Os milagres da Ciência”. Todos os anos, a empresa investe mais de US$ 2.2 bilhões em pesquisa, apoiando o trabalho de mais de dez mil cientistas. Entre os resultados desses investimentos estão produtos revolucionários como o náilon, o fio elastano Lycra®, o fluorcarbono Teflon® e as fibras aramidas Nomex® e Kevlar®, além de várias outras descobertas que somam mais de 30 mil itens com tecnologia de ponta.


A empresa possui mais de 150 laboratórios de pesquisas e desenvolvimento distribuídos por diversos países do mundo. Entre os quais, 13 centros de inovação dedicados a atividades de colaboração com parceiros da cadeia produtiva, localizados na Cidade do México (México), Johnston (EUA), Troy (EUA), Moscou (Rússia), Meyrin (Suíça), Istambul (Turquia), Hsinchu (Taiwan), Bangkok (Tailândia), Pune (Índia), Nagoya (Japão), Seul (Coréia do Sul) e Xangai (China). No Brasil foi a sétima unidade inaugurada (em 2012 na cidade de Paulínia) e figura entre as mais importantes da empresa globalmente. Além de estimular atividades de colaboração entre clientes, acadêmicos e demais parceiros comerciais, o CIB (Centro de Inovação Brasil) permite uma importante troca de experiência com cientistas que integram a rede de pesquisadores da DuPont no mundo.


Entre esses inúmeros centros e laboratórios, um é de vital importância para a empresa: 
Estação Experimental da DuPont: um dos mais antigos laboratórios de pesquisa dos Estados Unidos, que completou 100 anos em 2003 e está localizado no alto de uma colina, da qual é possível avistar o rio Brandywine, na cidade de Wilmington, com 72 mil habitantes e distante 200 quilômetros de Nova York, serve como uma unidade de pesquisas primárias da empresa. A área da Estação Experimental equivale a 60 campos de futebol e abriga, ao todo, 50 prédios. Pesquisadores de diferentes nacionalidades (chineses, americanos, indianos, africanos) circulam por esse condomínio, cujas alamedas e ruas recebem nomes de cenários de livro de ficção científica, como Laboratory Road. A diversidade de estilos lembra uma avenida movimentada de grande metrópole: alguns profissionais vestidos de maneira mais formal (sapato, camisa e calça sociais), outros à vontade (jeans e tênis) e aqueles que não deixam dúvidas sobre suas atribuições, paramentados com o indefectível jaleco de laboratório. Neste campo trabalham mais de 2 mil profissionais, aproximadamente um quinto dos pesquisadores do quadro mundial da DuPont. Ao longo de mais de um século de existência, a Estação Experimental colecionou milhares de patentes e formou até um Prêmio Nobel, o Dr. Charles Pedersen, que trabalhou na empresa por 42 anos e, em 1987, ganhou o cobiçado prêmio Nobel de Química por seus estudos de moléculas artificiais que imitam reações químicas naturais do corpo.


Estimativas da própria empresa mostram que, ao longo de sua história, a DuPont registrou uma nova patente a cada dois dias, e hoje já somam mais de 35 mil. Esse histórico de invenções coloca a DuPont no rol das empresas mais inovadoras do mundo e o melhor espelho disso está em seus resultados. Aproximadamente 25% do faturamento de 2014 foi proveniente de produtos lançados nos últimos quatro anos. Só neste ano a empresa introduziu mais de 1.800 novos produtos e fez mais de 1.000 pedidos de patentes nos Estados Unidos.


O prêmio DuPont 
O prêmio foi criado em 1991 de modo a contribuir para o desenvolvimento da investigação científica e das suas aplicações. O espírito do prêmio é o mesmo que incentiva a empresa nos seus esforços para melhorar a qualidade de vida de todos os habitantes do planeta. A importância da investigação é essencial para responder aos desafios, tanto novos como antigos, com os quais se deparam as sociedades atuais. A DuPont crê na necessidade de destinar uma parte substancial do investimento econômico a tarefas de investigação científica, autêntico motor da inovação e dos avanços que revolucionaram, revolucionam e continuarão a revolucionar as nossas vidas.


O logotipo 
O icônico logotipo oval da DuPont, um dos símbolos corporativos mais respeitados e reconhecidos do mundo, foi criado em 1906 por George A. Wolf, então funcionário do departamento de publicidade. Esse símbolo representou os esforços para criar uma marca única que pudesse ser utilizada em todos os produtos da DuPont. O logotipo oval foi inicialmente elaborado em gesso e depois talhado em carvalho (a peça original se encontra no museu de Wilmington, em Delaware). O símbolo foi utilizado em alguns anúncios publicitários e etiquetas em 1907. O comitê executivo da empresa decidiu aprová-lo e o logotipo oval foi adotado oficialmente como marca corporativa da DuPont no mês de maio de 1909.


Os slogans 
The miracles of science. (1999) 
Part of our lives. (1992) 
Success has no limits. (1991) 
The safest, strongest tires are made with Nylon. (1959) 
Better living through chemistry. (1935)


Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: 19 de julho de 1802 
● Fundador: Eleuthére Irénée du Pont 
● Sede mundial: Wilmington, Delaware, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: E. I. du Pont de Nemours and Company 
● Capital aberto: Sim 
● Chairman & CEO: Ellen Kullman 
● Faturamento: US$ 34.9 bilhões (2014) 
● Lucro: US$ 3.6 bilhões (2014) 
● Valor de mercado: US$ 51.2 bilhões (julho/2015) 
● Presença global: 130 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 63.000 
● Segmento: Químico e biotecnologia 
● Principais produtos: Polímeros, sementes, herbicidas, enzimas, ingredientes alimentares e materiais de alta performance 
● Concorrentes diretos: Bayer, Basf, Rhodia, Dow, Mitsubishi Chemical, Braskem, Syngenta e Monsanto 
● Ícones: A inovação 
● Slogan: The Miracles of Science. 
● Website: www.dupont.com.br 

A marca no Brasil 
A DuPont está presente no Brasil desde 1937, quando iniciou suas atividades com um escritório de importação e distribuição de produtos como soda cáustica para indústria de sabão aos filmes para raio X, passando pelos explosivos, de enorme importância no processo de urbanização das cidades. Atualmente a empresa, que tem 11 unidades produtivas instaladas no país, além de dois empreendimentos conjuntos, empregando aproximadamente 3.500 pessoas, atua em diversos segmentos como defensivos agrícolas e sementes, química, embalagens e polímeros industriais, construção e decoração, indústria gráfica, serviços de segurança, papel e celulose e biotecnologia. Hoje, a DuPont Brasil está entre as empresas líderes do mercado agrícola e é referência no fornecimento de ingredientes para a indústria de alimentos, materiais de alta performance e de biociências industriais (enzimas para a produção de biocombustíveis, produtos para nutrição animal e itens de higiene e beleza).


A marca no mundo 
Hoje em dia, a empresa atua em 90 países, conta com 63 mil funcionários em todo o mundo, comercializa sua vasta gama de produtos em mais de 130 nações ao redor do mundo e faturou aproximadamente US$ 35 bilhões em 2014. Suas instalações na América do Sul estão localizadas na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e Venezuela, onde a DuPont ainda possui 19 unidades produtivas e 5 joint ventures. Atualmente a empresa atua em 10 áreas de negócios diferentes, desenvolvendo produtos que vão de pesticidas, sementes, enzimas alimentares à componentes para a montagem de espaçonaves. 

Você sabia? 
Recentemente, a NASA selecionou dois produtos da DuPont (Kevlar® em combinação com Dacron®) para a confecção de um pára-quedas capaz de permitir a entrada da sonda Galileu na atmosfera de Júpiter durante 55 minutos antes da sua destruição. 
Uma das plantas de produção mais importantes da empresa é a Chambers Works, localizada na cidade de Deepwater, estado de Nova Jersey, responsável pela fabricação de 500 produtos diferentes, incluindo ingredientes para a fibra Kevlar®. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, BusinessWeek, Isto é Dinheiro, Época Negócios e Exame), jornais (Valor Econômico), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 28/7/2015

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