A missão do Banco do Brasil, segundo sua filosofia corporativa, é “ser a solução em serviços e intermediação financeira, atender às expectativas de clientes e acionistas, fortalecer o compromisso entre os funcionários e a empresa e contribuir para o desenvolvimento do país”. E isso o BB vem fazendo há mais de 200 anos.
A história
O Banco do Brasil (conhecido popularmente também como BB) foi fundado em 12 de outubro de 1808 no Rio de Janeiro, através de um alvará concedido pelo príncipe-regente Dom João de Bragança (futuro Rei D. João VI de Portugal) com um capital inicial de 1.200 contos, sendo o primeiro banco a operar no Brasil e o quarto emissor de moedas do mundo. Antes dele, apenas Suécia (1668), Inglaterra (1694) e França (1800) haviam emitido moedas. O BB iniciou suas atividades somente no ano seguinte, exatamente no dia 11 de dezembro, com a inauguração de sua primeira agência, tendo como principal objetivo fornecer moeda divisionária e, assim, dinamizar o comércio local. A aparência era de estabelecimento mercantil, instalado em um prédio da antiga Rua Direita, esquina da Rua de São Pedro, mas estava destinado a servir imediatamente ao Governo, não como agente em algumas de suas transações financeiras de importância, mas principalmente prestando-lhe auxílio de crédito em circunstâncias extraordinárias.
O Banco do Brasil evoluiu para uma forma híbrida, com funções de banco comercial e banco central (função exercida até 1964). Além de oferecer empréstimos e outros serviços bancários, cuidava também do redesconto, da fiscalização bancária, do câmbio e do depósito das reservas dos bancos privados. Ainda detinha o privilégio da venda dos produtos de que a Coroa Portuguesa tinha em seu monopólio: pau-brasil, diamantes e marfim. Com financiamento integral do Banco do Brasil, em 1819 foi construída a sede para a Bolsa de Valores no Rio de Janeiro. Na verdade a história do banco pode ser dividida em três fases: a primeira tem início com a sua criação, em 1808, pelo príncipe regente, por sugestão do conde de Linhares, Rodrigo de Sousa Coutinho, quando da vinda da família real portuguesa para o Brasil, antes mesmo da independência do país, que ocorreu em 1822 (foi liquidado em 23 de setembro de 1829 devido ao grande saque feito pela família Real antes de seu retorno a Portugal); a segunda, em 1851, com seu relançamento por Irineu Evangelista de Souza, futuro Barão e Visconde de Mauá, ocasião em que se registrou a primeira operação com ações do BB na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro; e a terceira, em 1893, após a fusão com o Banco da República dos Estados Unidos do Brasil. Foi neste período que o banco concedeu suas primeiras linhas de crédito rural. A PREVI, Caixa da Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil, foi criada em 1904, antes mesmo da instituição da seguridade oficial no Brasil.
O Banco do Brasil atual surgiu em 1905, quando uma crise bancária levou seu predecessor direto, o Banco da República, à beira da falência. Devido à importante posição que o Banco da República ocupava no sistema financeiro do país e a seu papel semi-oficial como banqueiro do governo, o Tesouro Federal interveio para apoiá-lo. O banco reorganizado, agora chamado Banco do Brasil, ficou sob controle direto da União. No ano seguinte ocorreu a listagem pública das ações do Banco do Brasil nas bolsas de valores. Em 1936, criou uma de suas mais importantes ferramentas de atuação econômica: a Carteira de Crédito Agrícola e Industrial. Era o BB apoiando e incentivando o desenvolvimento do país.
Na década de 1940, o BB esteve presente na Marcha para o Oeste, deflagrada pelo então presidente Getúlio Vargas, ajudando a incorporar milhares de hectares de terras ao processo produtivo. Em 10 de novembro de 1941, o BB inaugurou, em Assunção, no Paraguai, sua primeira agência no exterior. A sede do BB foi transferida para Brasília no dia da inauguração da nova capital, em 21 de abril de 1960. Até 1966 o banco instalou poucas agências no exterior. A partir de 1967, passou a atuar com maior impulso no plano internacional. Agências e escritórios foram abertos na América Latina. No mesmo ano, autorizou-se a abertura da filial de Nova York, inaugurada em 1º de abril de 1969. Dois anos depois, o banco somava 975 agências em território nacional e 14 no exterior. Em 1986 o Governo Federal autorizou o BB a atuar em todos os segmentos de mercado. Com isso, no dia 15 de maio, o banco constitui a BB Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Iniciou-se, assim, a transformação do banco em conglomerado financeiro.
Em 1994, desempenhou um papel de destaque na substituição da moeda (Cruzeiro pelo Real), pois ficou responsável pela distribuição da nova moeda em todo o Brasil, por meio das 31 mil agências bancárias espalhadas pelo país. Nos anos seguintes, como forma de aumentar sua presença em vários segmentos do mercado, o BB ampliou sua atuação por meio de novos produtos e serviços, tais como a criação da BB Consórcios, do Brasilveículos (seguradora de veículos criada em 1997), do Brasilsaúde (seguros de saúde), da Brasilcap (capitalização), do BB Cartões (cartões de crédito) e do Banco Popular do Brasil (BPB). Em 2001, tornou-se banco múltiplo. Nos últimos anos o BB aumentou sua presença internacional. Na Argentina, atua por meio do Banco Patagonia – cujo controle foi adquirido em 2011 –, que mantém aproximadamente 200 pontos de atendimento e está presente em todas as províncias do país. Já nos Estados Unidos, o Banco do Brasil Américas, que adotou esse nome em 2012 após a aquisição do Eurobank, tem sete agências (todas no estado da Flórida) e, por meio de convênios, oferece rede superior a 65 mil terminais para saques e demais serviços bancários tanto para pessoa física quanto jurídica, inclusive opções de investimento, cartões de crédito e empréstimos.
Em dezembro de 2015, o Banco do Brasil atingiu a marca de 1 bilhão de transações realizadas por meio de mobile banking em um único mês. Por isso, cada vez mais o banco tem apostado no autoatendimento pela internet, celular e tablet, que conta agora com mais de cem opções de transações e funcionalidades. Mais recentemente, o banco criou o primeiro cartão virtual de débito e crédito do mercado, que possibilita pagamentos em lojas físicas pelo celular. Além disso, No final de 2016, o BB anunciou que vai fechar agências bancárias, ampliar o atendimento digital, lançar um plano de aposentadoria incentivada e propor redução da jornada de trabalho para parte dos funcionários. Serão fechadas 31 superintendências regionais e 402 agências. Outras 379 agências serão transformadas em postos de atendimento bancário. A estratégia de ampliação do atendimento por canais digitais prevê a abertura, ainda em 2017, de mais 255 unidades de atendimento digital, entre escritórios e agências digitais, que irão se somar às 245 já existentes. Essas unidades digitais já atendem a 1.3 milhões de clientes.
Em mais de dois séculos, o banco participou dos principais acontecimentos da vida econômica e financeira do Brasil, colecionando histórias de pioneirismo e liderança. Foi o primeiro a entrar para a bolsa de valores; a lançar cartão de múltiplas funções; a lançar o serviço de mobile banking; a se comprometer com uma Agenda 21 Empresarial; e a aderir aos Princípios do Equador. Hoje é líder em ativos, depósitos totais, câmbio exportação, carteira de crédito, base de correntistas, rede própria de atendimento no país, entre outros. Os investimentos em tecnologia, o treinamento dos seus mais de 109 mil funcionários e a estratégia de segmentação dos mercados têm sido fundamentais para reafirmar o BB como uma empresa ágil, moderna e competitiva, que alinha seus negócios ao compromisso de contribuir para o desenvolvimento do país.
O Banco do Brasil possui importante presença nos agronegócios do país, financiando igualmente boa parte das exportações e contribuindo para o desenvolvimento de micro e pequenas empresas por meio de linhas de crédito de capital de giro e investimento. O BB é uma instituição financeira constituída na forma de sociedade de economia mista, com participação da União em 59.1% das ações, seguido de capital estrangeiro (29.8%) e da Previ (10.4%).
A linha do tempo
1968
● Desenvolvimento e lançamento do Cartão de Garantia de Cheques. O cartão permitia identificar os clientes que mantinham um saldo médio predeterminado pela instituição. Com ele foi criado o Cheque-ouro. Antes dele, a folha de cheque nada mais era que uma nota promissória. Com o cartão, o cliente poderia comprar e pagar com cheques, até determinados valores, sem problemas para o lojista.
1976
● Inauguração, em 15 de novembro, na cidade mato-grossense de Barra do Bugres, de sua milésima agência, um marco na expansão da rede bancária nacional.
1988
● O ano foi marcado por grandes realizações, sobretudo no campo mercadológico. Dentre os novos produtos e serviços ofertados, destacavam-se o Ourocard, primeiro cartão de múltiplo uso do mercado, as operações de leasing financeiro, iniciadas em julho, e a criação, em outubro, do BB Banco de Investimento S.A.
1989
● O BB reafirmou sua posição de vanguarda, dessa vez no apoio à disseminação e democratização da cultura, com a inauguração do primeiro Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro. Iniciativa que teve continuidade com a fundação de outros CCBB, em São Paulo, Brasília e Belo Horizonte, e com o Circuito Cultural Banco do Brasil, evento itinerante que leva cultura e diversão para mais de 200 mil pessoas todos os anos, em diversas cidades do Brasil. Os CCBB são espaços multidisciplinares com programação regular (6 dias por semana), nas áreas de artes cênicas, cinema, exposição, ideias (palestras, debates e seminários), música e programa educativo. Em todos esses anos de atuação, os CCBB receberam mais de 80 milhões de visitantes, com a realização de mais de 3.700 projetos, consolidando-se como um dos principais centros culturais no cenário cultural brasileiro e internacional.
1993
● Criação, em associação com o Principal Financial Group e o Sebrae, da Brasilprev Seguros e Previdência, uma empresa de previdência complementar que tem como missão proporcionar aos clientes soluções de segurança financeira e serviços de alta qualidade para viabilizar projetos de vida. Oferece planos de previdência complementar aberta para pessoas físicas e jurídicas, nas modalidades Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) para mais de 1.91 milhões de clientes.
1995
● Criação, em parceria com o Icatu Hartford, Sulamérica e Aliança da Bahia, da Brasilcap para vender títulos de capitalização. Referência no mercado de capitalização, superou a marca de 7 milhões de clientes ativos em todo Brasil. Desde seu lançamento, já premiou quase 560 mil títulos e entregou mais de R$ 1.8 bilhões em prêmios. Em 2016, lançou o novo Ourocap, que tem planos com pagamentos mensais e pagamento único, além de diversas opções de valores.
1996
● Lançamento de seu site institucional. Em 2000 foi feita a reconstrução do Portal BB na internet, com o objetivo de adequá-lo à estratégia corporativa da empresa e trazer benefícios para os usuários. O novo Portal passou a abrigar sites de investimentos, agronegócios, negócios internacionais, relações com investidores, notícias, cultura e esportes; consolidando-se como a instituição financeira brasileira com maior presença na rede mundial.
1998
● O banco inaugura seu Centro Tecnológico, um dos mais modernos e bem-equipados do mundo.
2003
● Criação em 17 de setembro do Banco Popular do Brasil, uma instituição financeira destinada exclusivamente às pessoas de baixa renda. Neste banco era possível abrir conta corrente simplificada (com juros baixos), fazer empréstimos e adquirir cartão de débito e crédito; além de aberturas de poupanças. A operação foi encerrada em 2008 devido aos enormes prejuízos.
2004
● Criação do BB ESTILO, um modelo de relacionamento bancário que oferece atendimento personalizado, assessoria financeira, além de produtos e serviços desenvolvidos especialmente para clientes exigentes e com poder aquisitivo mais elevado. Dentre os serviços diferenciados, há, por exemplo, produtos exclusivos de investimentos, previdência privada, seguros, cartões de crédito, entrega de documentos em domicílio, módulo especializado na central de atendimento telefônica, salas do investidor e personalização de talões de cheques. Hoje, o banco tem 250 agências e mais de 950.000 clientes na categoria Estilo – que abrange pessoas com ganhos superiores a R$ 8.000 ou investimentos acima de R$ 100.000.
2008
● Em novembro, o BB conclui a compra da Nossa Caixa, banco do estado de São Paulo. O valor da operação foi de R$ 5.38 bilhões. Mesmo com a compra, no entanto, o BB não retomou a liderança do ranking dos maiores bancos do país, já que a fusão entre o Itaú e o Unibanco deu origem à maior instituição do setor no Hemisfério Sul.
2009
● No dia 9 de janeiro, anunciou, por R$ 4.95 bilhões, a compra de 49.9% das ações ON do Banco Votorantim.
Universidade corporativa
A Unibb disponibiliza programas de capacitação para diversos públicos de relacionamento do banco. Naturalmente, o principal público-alvo são os seus funcionários. Os treinamentos internos desenvolvidos para este público são presenciais ou auto-instrucionais, isto é, a distância. São utilizadas diversas metodologias para a disponibilização de cursos: apostilados, por meio da TVBB, internet e a metodologia Sinapse. Atualmente conta com 26 gerências regionais e 4 plataformas, distribuídas no país. Essas unidades oferecem ambientes para aprendizagem e contam com profissionais experientes para apoiar o desenvolvimento pessoal e profissional dos funcionários da empresa, além de conduzir, no seu âmbito de atuação, os processos operacionais da Vice-Presidência de Distribuição de Varejo e Gestão de Pessoas.
Patrocínios
O apoio a projetos que colaboram para o desenvolvimento do país e das comunidades é realizado desde a fundação do Banco do Brasil, em 1808. Seguramente pode-se dizer que o Banco do Brasil é o mais antigo patrocinador em atividade no país e sua contribuição para o desenvolvimento sustentável do esporte e da cultura são reconhecidos pela crítica e público. As ações de patrocínio esportivo do Banco do Brasil, que datam de 1991, são focadas no apoio ao Vôlei de Praia, Vôlei de Quadra, Futebol de Salão, Tênis e Iatismo. São projetos proprietários, desenvolvidos em conjunto com as confederações/atletas e que contemplam ações sociais e ambientais, como arrecadação de alimentos, neutralização das emissões de carbono e inclusão das categorias de base.
Por exemplo, o investimento no marketing esportivo, em especial o vôlei, reforçou a exposição do amarelo, da marca e dos produtos do BB. Tal investimento foi consagrado com a conquista da medalha de ouro nas Olimpíadas de Barcelona, em 1992, pela seleção masculina de vôlei. E o BB tornou-se o banco do esporte brasileiro. Passados mais de 20 anos do início da parceria com o voleibol, as seleções feminina e masculina estão entre as melhores do mundo. Outros exemplos de apoio ao esporte nacional são o patrocínio ao piloto de automobilismo Felipe Nasr em 2012, possibilitando a sua primeira participação na Fórmula GP2 Series, com o objetivo de apoiar o desenvolvimento da carreira do jovem piloto, em busca de uma vaga na F1 (que de fato aconteceu); e a Confederação Brasileira de Handebol, quando em dezembro de 2013, apenas cinco meses após a assinatura do contrato a seleção feminina conquistou pela primeira vez, o título mundial da modalidade, disputado na Sérvia.
Fazendo o bem
No dia 23 de dezembro de 1985 ocorreu a criação da Fundação Banco do Brasil como importante instrumento de transformação em educação, cultura e esporte. Ao longo dos anos seu objetivo foi ampliado e passou a propiciar o acesso a oportunidades de trabalho e renda, às políticas públicas, contribuir para uma educação integrada e participativa, além da conquista de autonomia para uma vida digna sustentada e a emancipação social, política e produtiva dos indivíduos, potencializando os valores das comunidades e o saber-fazer local. Em mais de 30 anos já alfabetizou mais de 150 mil pessoas, investiu em programas de inclusão digital, de reciclagem, de tecnologia social, entre muitos outros projetos de assistência a comunidades urbanas e rurais. Somente nos últimos dez anos, 2004 a 2015, mais de três milhões de pessoas tiveram suas vidas transformadas pelos quase seis mil projetos apoiados e investimentos sociais que totalizam R$ 2.3 bilhões. A fundação tem o slogan “Inclusão que Transforma”.
Campanhas que fizeram história
A campanha publicitária “Todo Seu”, lançada pelo Banco do Brasil no final de 2006, tinha como objetivo aproximar a empresa de cada brasileiro, motivo pelo qual, no primeiro dia útil de 2007, os letreiros de algumas agências exibiam nomes representativos de uma grande parcela da população do país. Era uma maneira simbólica de homenagear cada cidadão, correntista ou não, e de dizer que o BB está inteiramente à sua disposição. Era também um tributo à brasilidade. A troca temporária dos letreiros em 300 agências – das quase 4 mil que faziam parte da rede do BB – não pretendia de forma alguma mudar o nome da empresa. Mesmo as peças publicitárias veiculadas na mídia traziam a assinatura Banco do Brasil. É justamente por ser uma instituição comprometida com a sociedade brasileira que o BB pôde adotar essa postura. Às vésperas de completar 200 anos, continuava a ser o Banco da Ana, do Antônio, do João, do Paulo, da Teresa e de cada brasileiro.
Uma marca forte
O reconhecido logotipo do Banco do Brasil foi proposto em 1968 através de um concurso vencido por Dírcio Guilhon (arquiteto), José Milton Ferrari (designer) e Humberto Bonetti (desenhista). A identidade visual era composta por duas letras “B” entrelaçadas, representando as abreviações do nome do banco, assim como também fazia alusão a um cifrão ($), símbolo do dinheiro. Em 1985 aconteceu a primeira atualização: pequenos cortes nas hastes dos dois “B” tornaram a marca mais simples e simétrica, e o desenho não se alterava com a rotação de 180º. Ele podia ser usado nas versões outline (só o contorno) e chapada. As cores institucionais passaram a ser o “azul-rei”, pela identificação histórica do BB com a cor azul, e “ouro-rico”, que traduzia o valor da expressão “ouro” presente em marcas de produtos como Cheque-ouro, Ourocard, Poupança-ouro. No ano seguinte, ocorreu a extinção do ouro-rico como cor institucional, principalmente, pela limitação de uso (não era possível incluí-lo em anúncios de revista, por exemplo) e por seu alto custo de impressão. Assim, foi adotado como cor institucional o amarelo, que rapidamente assumiu papel marcante em toda a comunicação visual do BB. Em 1994 ocorreu mais uma atualização do símbolo. A mudança simplificou sua estrutura e deixou o formato dos “B” mais evidente. Esse ajuste foi conseguido com a retirada das interseções internas que dificultavam a percepção das letras.
Já em 2002, os “B” que formam o símbolo foram suavemente afinados, o que possibilitou a sua rotação e redução sem perda visual. Neste período, a marca era tão forte (nível de reconhecimento acima de 90%) que o banco abriu mão, nas propagandas, do nome Banco do Brasil. Isto colocou o BB em um seleto grupo de marcas que se comunica por meio de imagens e de ícones.
Os slogans
Bom pra todos. (2012)
Todo seu. (2006)
O tempo todo com você. (2002)
O banco do seu bolso. (2006, Internet Banking)
Dados corporativos
● Origem: Brasil
● Fundação: 12 de outubro de 1808
● Fundador: Dom João de Bragança (futuro Rei D. João VI de Portugal)
● Sede mundial: Brasília, Distrito Federal, Brasil
● Proprietário da marca: Banco do Brasil S.A.
● Capital aberto: Sim
● Presidente: Paulo Caffarelli
● Faturamento: R$ 182.3 bilhões (2015)
● Lucro: R$ 14.1 bilhões (2015)
● Valor de mercado: R$ 77.4 bilhões (dezembro/2016)
● Valor da marca: R$ 9.981 bilhões (2016)
● Clientes: 61 milhões
● Agências: 4.972
● Presença global: 24 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 109.200
● Segmento: Financeiro
● Principais produtos: Serviços bancário, previdência, seguros, investimentos e meios de pagamento
● Slogan: Bom pra todos.
● Website: www.bb.com.br
O valor
Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca Banco do Brasil está avaliada em R$ 9.981 bilhões, ocupando a posição de número 5 no ranking das marcas mais valiosas do Brasil.
A marca no mundo
O Banco do Brasil é a maior instituição financeira da América latina, sendo o primeiro a oferecer soluções de comércio exterior através da internet. É um dos maiores no Brasil em total de ativos (R$ 1.44 trilhões), e líder em administração de recursos de terceiros, crédito, captação e nos mercados de câmbio de exportação e importação. Possui a maior base de clientes (mais de 61 milhões) e a maior rede própria de atendimento do Brasil (67.700 mil pontos, distribuídos em 3.566 municípios), entre agências (4.972) e postos de atendimento de correspondentes (identificada pela marca MaisBB, com 14.361 pontos de atendimento e estabelecimentos conveniados, entre os quais 6.155 pontos do Banco Postal) e compartilhados (35.708 pontos, sendo 18.550 do Banco24horas), sendo que 95% de suas agências possuem salas de auto-atendimento (são mais de 57 mil terminais), que funcionam além do expediente bancário. O BB encerrou 2015 com 13.900 terminais com dispositivos biométricos e 23.2 milhões de clientes aptos a usar essa tecnologia. Além disso, o Banco do Brasil têm em circulação mais de 80 milhões de cartões de crédito no país. Atua nos principais mercados econômicos, mas também apoiando mercados não-tradicionais ou emergentes, onde oferece as mais diversas soluções para a realização de negócios. São 38 pontos de presença, em 23 países, distribuídos pela Europa, América do Sul, Central e do Norte, Ásia (destaca-se a instalação da primeira agência de uma instituição financeira brasileira na China) e África. Em complemento, acordos mantidos com outras instituições financeiras permitem o atendimento em 105 países por meio de 859 bancos que atuam como correspondentes.
Você sabia?
● O BB só permitiu que as mulheres participassem dos concursos de admissão no ano de 1969. Atualmente as mulheres representam 35% dos 109 mil funcionários.
● Recentemente, objeto das pedaladas fiscais (quando o Tesouro atrasou pagamentos ao banco para disfarçar o rombo nas contas públicas), o BB foi um instrumento do PT para expandir artificialmente o crédito e serviu para desviar recursos. Com isso, o BB foi usado como um instrumento para reaquecer a economia após a crise internacional de 2008 e para, artificialmente, baixar os juros e expandir o crédito nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff.
As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Exame, Isto é Dinheiro, Época Negócios e Veja), jornais (Valor Econômico, Folha, O Globo e Estadão), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo do Marketing), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).
Última atualização em 11/12/2016
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