O diário CLARÍN se transformou na semente do poderoso e influente conglomerado multimídia Grupo Clarín, uma espécie de Rede Globo portenha, transmitindo ao povo argentino desde seu lançamento através de suas páginas a realidade local e internacional de uma forma crível e confiável.
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A história
O jornal tablóide CLARÍN foi fundado em 28 de agosto de 1945 na cidade de Buenos Aires pelo jornalista, político e ex-ministro Roberto J. Noble. Nasceu com formato tablóide, bem ilustrado e fácil de ler, com foco no entretenimento e nos esportes. Foi muito bem recebido pelos leitores. Apesar da sua circulação ter disparado em seus primeiros anos de vida, o diário levou um certo tempo para se consolidar nacionalmente e exercer certa influência. Em 1965 tornou-se o jornal com maior tiragem na capital argentina.
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Em 1967, com o fechamento de “El Mundo”, o primeiro tablóide editado na Argentina, o CLARÍN conseguiu incorporar uma parte de seus leitores e passou de 347 mil para 424 mil exemplares editados diariamente. Foi nesta época que o CLARÍN começou a inovar, ao se tornar o primeiro jornal argentino a lançar uma revista semanal. Com a morte de seu fundador, em 1969, o jornal foi herdado por sua viúva, Ernestina Herrera de Noble, que deu continuidade no desenvolvimentismo do jornal. A principal etapa de crescimento do jornal aconteceu foi no fim da década de 80 e começo de 90, quando a empresa se diversificou, endividando-se pesadamente em dólares. Nessa época, o banco americano de investimentos Goldman Sachs pagou US$ 500 milhões para adquirir 18% do grupo.
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Os anos 90 foram cheios de novidades: primeiro, em 1995, o jornal lançou sua página na Internet, que rapidamente se tornou um enorme sucesso; e, no ano seguinte, passou a ser editado em cores. Em 2003, o diário passou por uma enorme reformulação gráfica. Além do formato tablóide, tido como mais prático que o tradicional standard, as letras se tornaram grandes e os espaços bem divididos. Outra característica foi o uso do negrito para destacar as passagens mais importantes da matéria. O CLARÍN publica regularmente 13 suplementos: Viajes (turismo), Mujer (feminino), Ollas e Sartenes (culinário), Autos (automóveis), Rural, Informática 2.0, Si! (voltado para adolescentes), Countries (para moradores de condomínios fechados), Econômico, Revista Ñ (cultural), Zonales (voltado para bairros ou regiões específicos), Arquitectura e La Guia (guia cultural). Além desses, de tempos em tempos são vendidos junto com o jornal fascículos colecionáveis que abordam assuntos como costura, tecelagem, dicionários, enciclopédias e coisas do gênero, o que aumenta ainda mais as vendas.
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Um dos pontos mais fortes e criticados do CLARÍN é seu marketing. Tudo é feito pensando primeiro na vendagem, depois na informação em si e no papel que ela terá na sociedade. Um exemplo disso foi a edição do dia em que Saddam Hussein foi capturado pelas tropas americanas. No mesmo dia, um domingo, a equipe de futebol do Boca Juniors foi campeão da Copa Intercontinental de Futebol. Qual seria a informação mais importante para a sociedade como um todo? E qual foi o grande destaque do diário na segunda-feira seguinte? O Boca. “Boca Campeón” em letras garrafais, com uma enorme foto de um jogador correndo de braços abertos, quase ultrapassando os limites do papel. A prisão de Saddam teve algum destaque, é certo, mas bem abaixo da chamada sobre o Boca Juniors e com foto e títulos menores. A capa do diário às segundas-feiras costuma ser sobre futebol, já que esse é realmente o assunto que mais vende.
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Os anos 90 foram cheios de novidades: primeiro, em 1995, o jornal lançou sua página na Internet, que rapidamente se tornou um enorme sucesso; e, no ano seguinte, passou a ser editado em cores. Em 2003, o diário passou por uma enorme reformulação gráfica. Além do formato tablóide, tido como mais prático que o tradicional standard, as letras se tornaram grandes e os espaços bem divididos. Outra característica foi o uso do negrito para destacar as passagens mais importantes da matéria. O CLARÍN publica regularmente 13 suplementos: Viajes (turismo), Mujer (feminino), Ollas e Sartenes (culinário), Autos (automóveis), Rural, Informática 2.0, Si! (voltado para adolescentes), Countries (para moradores de condomínios fechados), Econômico, Revista Ñ (cultural), Zonales (voltado para bairros ou regiões específicos), Arquitectura e La Guia (guia cultural). Além desses, de tempos em tempos são vendidos junto com o jornal fascículos colecionáveis que abordam assuntos como costura, tecelagem, dicionários, enciclopédias e coisas do gênero, o que aumenta ainda mais as vendas.
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Um dos pontos mais fortes e criticados do CLARÍN é seu marketing. Tudo é feito pensando primeiro na vendagem, depois na informação em si e no papel que ela terá na sociedade. Um exemplo disso foi a edição do dia em que Saddam Hussein foi capturado pelas tropas americanas. No mesmo dia, um domingo, a equipe de futebol do Boca Juniors foi campeão da Copa Intercontinental de Futebol. Qual seria a informação mais importante para a sociedade como um todo? E qual foi o grande destaque do diário na segunda-feira seguinte? O Boca. “Boca Campeón” em letras garrafais, com uma enorme foto de um jogador correndo de braços abertos, quase ultrapassando os limites do papel. A prisão de Saddam teve algum destaque, é certo, mas bem abaixo da chamada sobre o Boca Juniors e com foto e títulos menores. A capa do diário às segundas-feiras costuma ser sobre futebol, já que esse é realmente o assunto que mais vende.
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Além disso, o CLARÍN não se destaca por seu posicionamento político. O jornal não é considerado claramente de direita nem de esquerda, mas, sim, procura acompanhar o que se imagina que pensa a opinião pública como um todo. Parte do marketing, claro. O diário é definido pelos componentes de sua redação como um jornal dirigido a todos as camadas sociais, classes econômicas e faixas etárias. O esporte é um dos carros-chefe do CLARÍN. A editoria de esportes é a que conta com o maior número de profissionais na redação. Isto, apesar de a empresa ser proprietária do Olé, jornal diário esportivo de grande sucesso.
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Dados corporativos
● Origem: Argentina
● Fundação: 28 de agosto de 1945
● Fundador: Roberto J. Noble
● Sede mundial: Buenos Aires, Argentina
● Proprietário da marca: Grupo Clarín
● Capital aberto: Não (subsidiária)
● Diretora geral: Ernestina Herrera de Noble
● CEO: Héctor Magnetto
● Faturamento: Não divulgado
● Lucro: Não divulgado
● Circulação diária: 500.000 exemplares
● Presença global: 40 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 1.000
● Segmento: Comunicação
● Principais produtos: Jornais
● Ícones: A seção esportiva
● Slogan: O grande diário argentino.
● Website: www.clarin.com
● Fundação: 28 de agosto de 1945
● Fundador: Roberto J. Noble
● Sede mundial: Buenos Aires, Argentina
● Proprietário da marca: Grupo Clarín
● Capital aberto: Não (subsidiária)
● Diretora geral: Ernestina Herrera de Noble
● CEO: Héctor Magnetto
● Faturamento: Não divulgado
● Lucro: Não divulgado
● Circulação diária: 500.000 exemplares
● Presença global: 40 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 1.000
● Segmento: Comunicação
● Principais produtos: Jornais
● Ícones: A seção esportiva
● Slogan: O grande diário argentino.
● Website: www.clarin.com
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A marca no mundo
O tradicional diário lido todos os dias por aproximadamente 1.8 milhões de argentinos, chega a todos os cantos do país graças a sua eficiente e enorme rede de distribuição. Sua vendagem na Argentina é mais que o dobro que seu concorrente direto, o La Nación. Somente na capital, o diário possui 44% de participação de mercado. Além disso, o CLARÍN ainda é lido em outros 40 países ao redor do mundo.
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Você sabia?
● Segundo Alexa Internet, órgão internacional que mede o tráfego na web, sua versão eletrônica é o jornal de língua espanhola online mais visitado no mundo, com aproximadamente 4 milhões de visualizações mensais.
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A marca no mundo
O tradicional diário lido todos os dias por aproximadamente 1.8 milhões de argentinos, chega a todos os cantos do país graças a sua eficiente e enorme rede de distribuição. Sua vendagem na Argentina é mais que o dobro que seu concorrente direto, o La Nación. Somente na capital, o diário possui 44% de participação de mercado. Além disso, o CLARÍN ainda é lido em outros 40 países ao redor do mundo.
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Você sabia?
● Segundo Alexa Internet, órgão internacional que mede o tráfego na web, sua versão eletrônica é o jornal de língua espanhola online mais visitado no mundo, com aproximadamente 4 milhões de visualizações mensais.
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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).
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Última atualização em 14/1/2010
As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).
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Última atualização em 14/1/2010
bom texto ;)
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