Sem sombra de dúvida a ZOOMP influenciou decisivamente a trajetória da moda contemporânea brasileira. Considerada por muitos como uma marca de vanguarda, ela foi a responsável pela popularização do jeanswear no país. Desde que surgiu a ZOOMP teve momentos de grande experimentação, como o lançamento do jeans lavado, peça que causou frisson no mundo fashion e que é ícone da marca até hoje.
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A história
Tudo começou no início da década de 70, quando Renato Kherlakian, um jovem de origem Armênia, cujos pais eram proprietários de uma grande loja de caxemira no centro de São Paulo, começou sua trajetória no mundo da moda. Na então badalada Galeria Ouro Fino, na Rua Augusta, zona sul de São Paulo, despertou a atenção de uma consumidora, encantada com a camisa que o empresário vestia. Aquele encontro rendeu-lhe a primeira encomenda. O primeiro passo foi apenas revender roupas, mas logo começou a criar e produzir modelos próprios, que podiam ser encontrados nas mais importantes lojas paulistanas. A marca ZOOMP foi criada somente em 1974, com o objetivo de transformar o jeans em artigo de moda para jovens descolados.
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As primeiras calças jeans da marca, cujo corte vestia as brasileiras como uma luva, foram distribuídas em butiques, freqüentadas por pessoas de alto poder aquisitivo. Com muito requinte e sofisticação, a peça entrou de vez no guarda roupa da seleta clientela, que não só a usava, mas começava a criar uma identidade com a marca e usar o próprio corpo para divulgar a recém criada grife. Sua primeira coleção, chamada Sexy Jeans, foi lançada em 1979. Sua estréia foi totalmente inusitada para o meio da moda. No Sandália de Prata, tradicional casa de samba de São Paulo. Na platéia, 900 pessoas ansiosas por assistir ao primeiro grande desfile de moda fora das tradicionais passarelas. A ZOOMP inaugurava naquela noite um novo conceito de grife no Brasil e fazia do raio amarelo, sua marca registrada, um dos símbolos de status mais cobiçados do país. A marca abriu sua primeira loja no recém-inaugurado Shopping Eldorado em 1981, e nos anos seguintes dominou o mercado, transformando o raio amarelo em um dos maiores objetos de desejo da juventude.
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A marca implantou um novo conceito de loja ao alinhavar a mesma linguagem para a música ambiente, a cenografia das vitrines e a equipe de vendas, composta por jovens formadores de opinião. O projeto arquitetônico era assinado por Sig Bergamin e as cenografias feitas por Cristina de Sá, uma novidade para um mercado que acordava para a necessidade de se imprimir ao ponto-de-venda a personalidade da marca. A receita deu tão certo, que, em três anos, a ZOOMP já contava com cinco lojas próprias no eixo Rio-São Paulo. A partir de 1984 iniciou grande plano de expansão e concessão de franquias em todo o país.
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Nos anos 90, a marca viveu momentos delicados diante da abertura do mercado aos produtos importados, sendo obrigada a rever seus custos, a enxugar seus quadros e o número de lojas. A marca então, tentando surpreender sua clientela, começou a inovar em cada coleção lançada; rejuvenesceu o ambiente das lojas; lançou uma segunda marca, a Zapping, inspirada no streetwear; e transformou a grife em um objeto de desejo cada vez mais cobiçado. No início do novo milênio a ZOOMP chegou a ter 800 funcionários e 84 lojas espalhadas em dez países. Mas, a posição e o glamou da marca começaram a ruir poucos anos depois. Afundada em pesadas dívidas a ZOOMP foi adquirida em julho de 2006 pelo grupo Identidade Moda.
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Porém, o que parecia a salvação se transformou em uma tragédia: a crise financeira só piorou, surgiram inúmeros protestos na justiça, as coleções ficaram menos variadas e os pedidos de entrega escassos, cancelamento do desfile na São Paulo Fashion Week (da qual a ZOOMP havia participado de todas as edições), fechamento de boa parte de suas lojas (hoje, apenas um punhado delas sobrevive), até afundar com pedido de falência decretado no início do mês de fevereiro de 2009 (revogado poucos dias depois). Diante de tantos problemas, a Global Capital, gestora do fundo de crédito, assumiu a ZOOMP, e aos poucos está tentando recuperar a marca e seu prestígio. Uma tarefa considerada dificílima, visto que a ZOOMP nem de longe tem o prestígio que possuía.
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Dados corporativos
● Origem: Brasil
● Fundação: 1974
● Fundador: Renato Kherlakian
● Sede mundial: Barueri, São Paulo, Brasil
● Proprietário da marca: Capital Global
● Capital aberto: Não
● Presidente: Julius Buchenrode
● Faturamento: Não divulgado
● Lucro: Não divulgado
● Lojas: 10
● Presença global: Não (presente somente no Brasil)
● Funcionários: 450
● Segmento: Moda
● Principais produtos: Jeans, roupas e acessórios
● Ícones: As calças jeans e o raio amarelo de seu logotipo
● Website: www.zoomp.com.br
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A história
Tudo começou no início da década de 70, quando Renato Kherlakian, um jovem de origem Armênia, cujos pais eram proprietários de uma grande loja de caxemira no centro de São Paulo, começou sua trajetória no mundo da moda. Na então badalada Galeria Ouro Fino, na Rua Augusta, zona sul de São Paulo, despertou a atenção de uma consumidora, encantada com a camisa que o empresário vestia. Aquele encontro rendeu-lhe a primeira encomenda. O primeiro passo foi apenas revender roupas, mas logo começou a criar e produzir modelos próprios, que podiam ser encontrados nas mais importantes lojas paulistanas. A marca ZOOMP foi criada somente em 1974, com o objetivo de transformar o jeans em artigo de moda para jovens descolados.
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As primeiras calças jeans da marca, cujo corte vestia as brasileiras como uma luva, foram distribuídas em butiques, freqüentadas por pessoas de alto poder aquisitivo. Com muito requinte e sofisticação, a peça entrou de vez no guarda roupa da seleta clientela, que não só a usava, mas começava a criar uma identidade com a marca e usar o próprio corpo para divulgar a recém criada grife. Sua primeira coleção, chamada Sexy Jeans, foi lançada em 1979. Sua estréia foi totalmente inusitada para o meio da moda. No Sandália de Prata, tradicional casa de samba de São Paulo. Na platéia, 900 pessoas ansiosas por assistir ao primeiro grande desfile de moda fora das tradicionais passarelas. A ZOOMP inaugurava naquela noite um novo conceito de grife no Brasil e fazia do raio amarelo, sua marca registrada, um dos símbolos de status mais cobiçados do país. A marca abriu sua primeira loja no recém-inaugurado Shopping Eldorado em 1981, e nos anos seguintes dominou o mercado, transformando o raio amarelo em um dos maiores objetos de desejo da juventude.
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A marca implantou um novo conceito de loja ao alinhavar a mesma linguagem para a música ambiente, a cenografia das vitrines e a equipe de vendas, composta por jovens formadores de opinião. O projeto arquitetônico era assinado por Sig Bergamin e as cenografias feitas por Cristina de Sá, uma novidade para um mercado que acordava para a necessidade de se imprimir ao ponto-de-venda a personalidade da marca. A receita deu tão certo, que, em três anos, a ZOOMP já contava com cinco lojas próprias no eixo Rio-São Paulo. A partir de 1984 iniciou grande plano de expansão e concessão de franquias em todo o país.
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Nos anos 90, a marca viveu momentos delicados diante da abertura do mercado aos produtos importados, sendo obrigada a rever seus custos, a enxugar seus quadros e o número de lojas. A marca então, tentando surpreender sua clientela, começou a inovar em cada coleção lançada; rejuvenesceu o ambiente das lojas; lançou uma segunda marca, a Zapping, inspirada no streetwear; e transformou a grife em um objeto de desejo cada vez mais cobiçado. No início do novo milênio a ZOOMP chegou a ter 800 funcionários e 84 lojas espalhadas em dez países. Mas, a posição e o glamou da marca começaram a ruir poucos anos depois. Afundada em pesadas dívidas a ZOOMP foi adquirida em julho de 2006 pelo grupo Identidade Moda.
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Porém, o que parecia a salvação se transformou em uma tragédia: a crise financeira só piorou, surgiram inúmeros protestos na justiça, as coleções ficaram menos variadas e os pedidos de entrega escassos, cancelamento do desfile na São Paulo Fashion Week (da qual a ZOOMP havia participado de todas as edições), fechamento de boa parte de suas lojas (hoje, apenas um punhado delas sobrevive), até afundar com pedido de falência decretado no início do mês de fevereiro de 2009 (revogado poucos dias depois). Diante de tantos problemas, a Global Capital, gestora do fundo de crédito, assumiu a ZOOMP, e aos poucos está tentando recuperar a marca e seu prestígio. Uma tarefa considerada dificílima, visto que a ZOOMP nem de longe tem o prestígio que possuía.
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Dados corporativos
● Origem: Brasil
● Fundação: 1974
● Fundador: Renato Kherlakian
● Sede mundial: Barueri, São Paulo, Brasil
● Proprietário da marca: Capital Global
● Capital aberto: Não
● Presidente: Julius Buchenrode
● Faturamento: Não divulgado
● Lucro: Não divulgado
● Lojas: 10
● Presença global: Não (presente somente no Brasil)
● Funcionários: 450
● Segmento: Moda
● Principais produtos: Jeans, roupas e acessórios
● Ícones: As calças jeans e o raio amarelo de seu logotipo
● Website: www.zoomp.com.br
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A marca no Brasil
Atualmente a ZOOMP possui uma pequena rede de 10 lojas, e seus produtos (mais de 600 itens entre jeans, roupas – masculina e feminina – além de acessórios e calçados) são comercializados em mais de 1.500 pontos de vendas do país. Mesmo com a crise que assolou a empresa, a ZOOMP manteve sua média histórica e vendeu mais de um milhão de calças em 2009.
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Você sabia?
● As campanhas publicitárias da marca eram de causar inveja a qualquer concorrente, com a participação de muitas modelos famosas, entre elas Gisele Bündchen, Naomi Campbell, Jeiza Chiminnazo, Eva Herzigova, Ana Cláudia Michels, Caroline Ribeiro e Fernanda Tavares.
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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Isto é Dinheiro, Época Negócios, Exame e Veja), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo do Marketing), e Wikipedia (informações devidamente checadas).
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Última atualização em 14/6/2010
A marca no Brasil
Atualmente a ZOOMP possui uma pequena rede de 10 lojas, e seus produtos (mais de 600 itens entre jeans, roupas – masculina e feminina – além de acessórios e calçados) são comercializados em mais de 1.500 pontos de vendas do país. Mesmo com a crise que assolou a empresa, a ZOOMP manteve sua média histórica e vendeu mais de um milhão de calças em 2009.
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Você sabia?
● As campanhas publicitárias da marca eram de causar inveja a qualquer concorrente, com a participação de muitas modelos famosas, entre elas Gisele Bündchen, Naomi Campbell, Jeiza Chiminnazo, Eva Herzigova, Ana Cláudia Michels, Caroline Ribeiro e Fernanda Tavares.
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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Isto é Dinheiro, Época Negócios, Exame e Veja), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo do Marketing), e Wikipedia (informações devidamente checadas).
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Última atualização em 14/6/2010
Brasileira, né...? Desculpaê!
ResponderExcluirComo faço para revender roupas da zoomp ????
ResponderExcluirSou fã da zoomp, entretanto, fico muito triste, uma vez que em Recife PE, onde moro, não tenho onde comprar. Já pensei até em botar um loja eu mesmo (mas como se nem sei onde comprar). Há um tipo de fonden gigante no shopemg onde diz - em breve abriremos - RSRSRS, isso já faz mais de um ano.
ResponderExcluirAlguém pode me dizer onde posso comprar em PE ( Recife e região).
Walbe Tavares de Oliveira.
IMAIL: wt_ap@hotmail.com
como faço para revender zoomp?
ResponderExcluirQue blog excelente!!! Ah.. uma coisa essa Zoomp não faliu?
ResponderExcluirBela matéria, mais uma vez parabéns!
ResponderExcluirPorém, senti a falta no site da marca Bruno Minelli - na SP dos anos 80/90, a concorrência entre as duas era literalmente direta e muito feroz: se a Zoomp abria uma loja em um shopping, lá estava outra da Bruno bem ao lado já no mês seguinte (ou mesmo na semana seguinte)! Mas essas marcas tinham os seus diferenciais - obviamente, a Zoomp fazia fama com as coleções variadas de calças jeans, e a Bruno, com as suas ótimas camisas, mas não me lembro se esta última só era voltado à moda masculina. Ambas confeccionavam produtos de excelente qualidade, porém praticavam preços um tanto salgados (pelo menos para mim, eram, e muito) e por isso não tive outras opções mais em conta senão a de adquirir calças e camisas da... 'Fiorucci', 'Pierre Cardin' e 'Gucci' - todas legítimas peças 'made-in-P4r4gu4y'...
abs., RobertoJP
Boa Noite. ESTAVA LENDO MATÉRIA KKKK TEM HORA QUE DA VONTADE DE FAZER A ETIQUETA DA BRUNO MINELLI E COLOCAR NAS MIMHAS CALÇAS KKLL
ExcluirDuvido se fosse marca Italiana ou Francesa ou qualquer outro país iria estar mal das pernas. Mais é Brasil né
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