23.5.06

ASPIRINA®


Dor de cabeça. Febre. Dores nas costas. Dor de estômago. Dor de dente. Cansaço muscular. E até para prevenir infarto. Dificilmente em situações como essas, milhares de pessoas não recorram a Aspirina®. Há mais de 120 anos, desde a invenção do medicamento, é difícil pensar diferente. De qualquer maneira, é impossível pensar em um mundo sem remédios. Apesar de oferecerem alguns riscos, não dá para negar que o advento da Aspirina® mudou radicalmente o jeito de nos relacionarmos com o próprio corpo. Quanto mais os médicos aprendem sobre o tradicional medicamento, mais ficam impressionados com sua versatilidade. 

A história 
A história da Aspirina® (Aspirin® em inglês) começou quando o francês Charles Frédéric Gerhardt e o alemão Karl Kraut começaram a estudar melhor o princípio ativo de uma planta chamada Spiraea ulmaria. O ácido acetilsalicílico foi sintetizado pela primeira vez em 1897 quando Felix Hoffman, um jovem farmacêutico da empresa alemã Bayer (conheça essa outra história aqui), pesquisava por um medicamento para dores reumáticas que fosse mais tolerado por pacientes, como o seu pai, que sofriam com o gosto amargo e as irritações estomacais provocados pelo tratamento com ácido salicílico, recomendado pelos médicos na época. Com a ajuda do professor Heinrich Dreser, ele percebeu que a combinação com o radical acetil reduzia os aspectos negativos e mantinha o poderoso efeito analgésico. Foi então que ele apresentou a fórmula de uma droga capaz de aliviar a dor sem muitos efeitos colaterais. No ano seguinte a Bayer testou a nova droga com 50 pacientes, provando que era extremamente eficaz. Também mandou o produto para testes médicos e os resultados foram impressionantes. Além disso, a empresa alemã enviou um livro de 200 páginas sobre o medicamento para 30.000 médicos europeus, mostrando as vantagens da nova droga. Foi o primeiro evento de mala-direta da história.
   

O produto foi apresentado oficialmente pela Bayer no dia 10 de outubro de 1897. Finalmente, após conseguir a patente do medicamento no dia 6 de março de 1899, o ácido acetilsalicílico foi lançado na Alemanha sob a marca registrada Aspirin®, distribuído para os profissionais médicos receitarem aos seus pacientes. O nome vem dos compostos usados na formulação do medicamento: “A” de Acetil, “SPIR” da planta Spiraea ulmaria (de onde era retirada a Salicin) e “IN” um sufixo comum para remédios na época. Porém, uma lenda conta que o nome vem do Santo Aspirinus, que era o Bispo de Nápoles e padroeiro das dores de cabeça. Mas isso é apenas uma lenda. A Aspirina® foi o primeiro fármaco a ser sintetizado na história farmacêutica e não recolhido na sua forma final da natureza. Na verdade foi a primeira criação da indústria farmacêutica.
   

A Aspirina® era inicialmente distribuída para as farmácias na forma de pó em frascos de 250 gramas, que a vendia aos pacientes em embalagens de papel de 1 grama. A Aspirina® ganhou adeptos, mas tinha uma desvantagem - era pouco solúvel em água. Surgiu então mais uma inovação da Bayer: para resolver o problema, Aspirina® passou a ser comercializada, em 1900, na forma de comprimidos com 500 gramas de ácido acetilsalicílico, sendo, portanto, um dos primeiros medicamentos do mundo a estar disponível em uma dosagem padronizada. A formulação em comprimido tinha três vantagens principais: assegurar que cada um tivesse uma dosagem exata do ingrediente ativo; acabar com a falsificação do produto; e reduzir os custos de produção. Desde então, o mundo viu duas mudanças de século e só aumentou a paixão pelo comprimidinho branco com a marca da indústria alemã em baixo relevo.
   

Nesta época, o novo medicamento tinha sido objeto de mais de 160 artigos científicos, todos ressaltando seus efeitos benéficos, que iam muito além do tratamento do reumatismo. Era um poderoso remédio que tratava uma gama maior de outras condições, como por exemplo, dor de cabeça, dor de dente, nevralgia, gripe, indisposição alcoólica, artrite, amidalite e até febre e diabetes. Como não poderia deixar de ser, foi um enorme sucesso de vendas. Pela primeira vez na história, um medicamento conseguia domar a dor. Os primeiros registros de venda da Aspirina® no Brasil datam de 1901. E foi a partir de 1904 que embalagens com comprimidos de Aspirina® passaram a estar disponíveis no mercado. O sucesso do novo medicamento foi tanto, que já em 1906, ano em que a marca foi registrada internacionalmente, a imprensa da época chamava a Aspirina® de “The Wonder Drug” (algo como “A Pílula Mágica”).
   

O boca a boca (tanto de pacientes quanto de médicos) garantiu fantásticos rendimentos à Bayer. Não só na Alemanha, como nos outros países da Europa e no resto do mundo, Aspirina® dominava o mercado. Há até quem diga que foi ela a verdadeira impulsionadora (ou criadora) da indústria farmacêutica. A Aspirina® se tornou disponível sem precisar de receita médica somente no ano de 1915. Já nesta época, a empresa comercializava a CafiAspirina®, indicada para a enxaqueca, pois combinava a ação analgésica e anti-inflamatória de uma dose maior de ácido acetilsalicílico (650 mg) com um agente potencializador (cafeína).
   

Com a chegada da mortal pandemia de gripe espanhola em 1918, a Aspirina®, que ajudou milhões de pessoas ao aliviar os sintomas da doença, garantiu a reputação de uma das drogas mais poderosas e eficazes na farmacopeia da época. A Bayer perdeu a marca registrada Aspirina® em muitos países após a Primeira Guerra Mundial, como reparação de guerra aos países aliados. Mesmo assim, nos anos de 1920, o remédio, bastante popular e amplamente utilizado, era receitado para tratar sintomas de dores de diversas doenças como, por exemplo, o reumatismo. Além disso, nesta década, o produto enfrentou uma enorme onda de falsificação, obrigando a Bayer a investir em propaganda.
   

As vendas do remédio dispararam no começo da década de 1950, depois que o Dr. Lawrence Craven, um médico californiano, noticiou, em 1949, que 400 homens que ele havia receitado Aspirina® não tinham sofrido nenhum ataque cardíaco, causando a primeira percepção de que o medicamento poderia fazer bem ao coração. O médico receitava uma Aspirina® por dia para reduzir os riscos de um ataque cardíaco. Esse fator chamou ainda mais a atenção do público para a marca. Em 1952, o Livro Guinness dos Recordes apontava a Aspirina® como o analgésico mais consumido do mundo. Na década de 1960, a Aspirina® foi ameaçada pelos medicamentos à base de acetaminofeno e ibuprofeno (vendido como Brufen no Reino Unido e Motrinnos Estados Unidos), além do concorrente Tylenol (conheça essa outra história aqui), e suas vendas caíram drasticamente. Mesmo assim, em 1969 as pílulas brancas chegavam à Lua, a bordo da nave Apollo 11, prontas para livrar os astronautas americanos de eventuais dores de cabeça.
   

Contudo a Aspirina® provou ser mais versátil do que se imaginava: em 1985, constatou-se que um comprimido por dia diminuía em 20% a probabilidade de um segundo ataque cardíaco. Estudos mais recentes sugerem sua eficácia na prevenção de várias formas de câncer. Nada mau para um comprimido que nasceu apenas com a missão de ajudar a combater as dores do reumatismo. Mas nessa época, um fato voltou a abalar a marca e suas vendas após estudos sugeriram uma ligação entre o consumo de Aspirina® pelas crianças e a síndrome de Reye, uma doença potencialmente fatal. E a situação piorou em 1986 quando a Food and Drug Administration (FDA), poderoso órgão de controle dos Estados Unidos, exigiu rótulos de advertência em todas as embalagens de Aspirina®, suprimindo ainda mais suas vendas, especialmente no segmento infantil.
   

A partir dos anos de 1990, a Bayer passou a desenvolver inúmeras versões de Aspirina® específica para o alívio da dor causado por vários males, incrementando novamente as vendas da marca. Com isso, em 1997, a Aspirina® atingiu a incrível marca de 17 bilhões de comprimidos vendidos no mundo. Pouco depois, em 1999, Aspirina®, o clássico que permanece sempre jovem, completou 100 anos de seu lançamento comercial. Para comemorar tão importante data, a Bayer transformou o prédio de sua sede na cidade alemã de Leverkusen em uma enorme caixa de Aspirina® ao cobri-lo com tecido nas cores da embalagem do medicamento. Nos anos seguintes a marca continuou ampliando sia linha de produtos. Uma dessas novidades foi Aspirina® Prevent, indicada para diminuir o agrupamento das plaquetas e prevenir eventos cardiovasculares, como infarto e AVC, ou após cirurgias e outras intervenções nas artérias.
   

Comum nos armários domésticos de medicamentos, nas bolsas e bolsos de milhões de pessoas ou nas gavetas dos escritórios, Aspirina® é um medicamento multifuncional que através de sua ação analgésica, antitérmica e antiinflamatória é indicado para o alívio de dores de cabeça, dor nas costas, dores musculares, dores de garganta, de dente e febre. Aspirina® tem as escolhas certas para tratar seja qual for a sua dor. Por isso, sempre tem a Aspirina® que resolve.
  

A linha do tempo 
1900

Lançamento da Aspirina® em comprimidos
1904

Lançamento das embalagens com comprimidos. 
1952

Lançamento da Aspirina® Infantil
1971

Lançamento da Aspirina® Plus C, que combina em um único produto a ação analgésica, antitérmica e antiinflamatória do ácido acetilsalicílico com a vitamina C na versão efervescente. 
1992

Lançamento da Aspirin® Chewable, versão mastigável do medicamento. 
1993

Lançamento da Aspirin® Ptotect 100/300, que contém dosagem menor de ácido acetilsalicílico (100mg ou 300mg) e cujo revestimento é resistente ao suco gástrico, fazendo com que o ingrediente ativo seja absorvido no intestino. 
1998 
Lançamento da Aspirina® Prevent, marcando o ingresso da marca como medicamento indicado na prevenção de eventos cardiovasculares. 
1999
Lançamento da Aspirina® em cápsulas de gel
2000

Lançamento da Aspirin® Low Dose, medicamento que contém apenas ¼ da dosagem do produto original. O produto também não continha cafeína e sódio. Em alguns mercados era comercializado como Aspirin® Cardio
Lançamento da Aspirin® Migraine, medicamento efervescente especificamente desenvolvido para enxaquecas. 
2001

Lançamento da Aspirin® Women’s Plus Calcium, medicamento com alta concentração de cálcio indicado para mulheres na prevenção de doenças cardiovasculares e osteoporose. 
2003

Lançamento da Aspirin® Effect, o medicamento na versão granulada, que pode ser consumido até sem água. 
Lançamento da Aspirin® Complex, medicamento que alia o ingrediente ativo ácido acetilsalicílico com pseudoefedrina, um poderoso descongestionante. 
2007

Lançamento da Aspirin® Sugar Free, medicamento sem açúcar direcionado para diabéticos. 
2010

Lançamento no mercado alemão da Aspirin® Coffein, medicamento com 500mg de ácido acetilsalicílico e 50mg de cafeína. 
2011 
Lançamento da Aspirin® Advanced, que utilizava a inovadora tecnologia Pro-Release, sendo clinicamente comprovada para aliviar dores intensas duas vezes mais rápido que os comprimidos anteriores de Aspirin®. A tecnologia combinava um tamanho de partícula menor com um comprimido de desintegração rápida que fazia com que essa versão estivesse rapidamente disponível no estômago e fosse prontamente absorvida. 
2016 
Lançamento no Brasil da Aspirina® Microativa, versão que age mais rápido contra a dor por conter a tecnologia Microativa, que contribui para a rápida liberação do ácido acetilsalicílico, tornando a sua absorção mais eficaz, além de atingir a corrente sanguínea em segundos. A versão também ajuda a reduzir as partículas do princípio ativo em micropartículas que são menores do que as da Aspirina® tradicional. A combinação das partículas do ácido acetilsalicílico com carbonato de sódio ajuda no alívio das dores de intensidade leve a moderada duas vezes mais rápido, do que a Aspirina® tradicional de 500 mg.
  

Comunicação criativa 
Durante sua história, a comunicação da marca sempre utilizou a criatividade e a inteligência, mas primando pela simplicidade, em suas peças publicitárias, que realmente atraem a atenção do público e conquistam prêmios em diversos festivais do segmento. E no Brasil, não poderia ser diferente, como mostrado nos anúncios (antigos) abaixo.
  


Mas toda essa criatividade, gerou em 2016 uma enorme polêmica e revolta nas redes sociais no Brasil. Isto porque, a nova campanha do medicamento foi acusada de ter conteúdo machista e cometer o crime de “pornografia de vingança” ao comparar o vazamento de fotos e vídeos íntimos, com uma simples dor de cabeça, que pode ser resolvida tomando uma Aspirina®. Entre as frases usadas estavam: “Calma amor, não estou filmando isso” e “Relaxa, até parece que estou gravando isso”. As frases que compunham as peças da campanha, terminavam com siglas que remetem aos arquivos de áudio, texto e vídeo. Para piorar a situação, a campanha criada pela agência de publicidade AlmapBBDO, levou o prêmio leão de bronze na categoria Outdoor no prestigiado Festival de Publicidade de Cannes. A revolta do público tomou conta das redes sociais com diversos posts indignados com a mensagem supostamente machista passada através da campanha. Na época,  a agência de publicidade divulgou uma nota oficial que repudiava a prática de filmagem não consensual e qualquer espécie de violência ou invasão de privacidade e que não houve a intenção de tratar com indiferença abusos de qualquer natureza.
  



A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por algumas remodelações ao longo dos anos. Durante décadas, o logotipo da marca adotou a cor marrom ou preta para o nome Aspirin®. Foi a partir de 1972 que a tradicional cor verde-clara passou a integrar o logotipo da marca. Em 1997, o nome adotou a cor preta, além de uma nova tipografia de letra, e um traço (na cor verde-clara) foi adicionado abaixo. Em 2008, a marca alterou sua identidade visual, que ganhou, além de uma nova tipografia de letra, traços mais leves e ares de modernidade. Além disso, passou a conter o logotipo da Bayer, mas na tradicional cor verde-clara de Aspirin®. A última modernização ocorreu em 2016, quando adotou uma tipografia de letra mais moderna e totalmente na cor verde-clara, tão associada a marca Aspirin®. O logotipo em português (Aspirina®), utilizado no Brasil e em Portugal, acompanha a identidade visual da marca no mundo.
  

No mercado americano a BAYER utiliza um logotipo diferente para sua Aspirin®, com as cores amarelo e marrom. Isto porque, o nome “aspirin” nos Estados Unidos não é protegido por marca registrada, e o termo pode ser utilizado genericamente para todos os produtos que contenham a substância ativa ácido acetilsalicílico.
   

Os slogans 
Take it for Pain. Take it for Life. 
Aspirin is a brand I trust to save lives. (2017) 
The Wonder Drug. (2016) 
Surprisingly versatile. (2009) 
Expect Wonders. (2006) 
The more you know, the more you trust Bayer. (2004) 
Powerful pain relief and so much more. (1997) 
Always for you there. (1993) 
The wonder drug that works wonders. (1985) 
So remember: rest, fluids, and Bayer. (1981) 
Rest. Fluids. Bayer Aspirin®. (1980) 
When your kids get fevers, they’re Bayer children too. (1980, Aspirina® Infantil) 
You take extra care. We take extra care. (1973, Aspirina® Infantil) 
It’s made to work overtime. (1973) 
Saves your head. (1970) 
Seja qual for A dor de cabeça Aspirina®. A que resolve. (Brasil, 2021) 
Aspirina®. Queremos um mundo com menos dor. (Brasil 2009) 
O alívio em suas mãos. (Brasil) 
Viva cada momento. Sem dor. (Brasil) 
Pensou dor de cabeça, pensou Aspirina®. (Brasil)
  

Dados corporativos 
● Origem: Alemanha 
● Lançamento: 6 de março de 1899 
● Criador: Bayer AG 
● Sede mundial: Leverkusen, Alemanha 
● Proprietário da marca: Bayer AG 
● Capital aberto: Não 
● CEO: Bill Anderson 
● Faturamento: €750 milhões (estimado) 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: 80 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Segmento: Medicamentos 
● Principais produtos: Remédios a base de ácido acetilsalicílico 
● Concorrentes diretos: Tylenol, Advil, Bufferin, Excedrin, Motrin, Aleve, Nurofen, Novalgina, Melhoral, AAS e Neosaldina 
● Slogan: The Wonder Drug. 
● Website: www.aspirina.com.br

A marca no mundo 
Aspirina® é marca registrada da Bayer AG na Alemanha e em 80 países ao redor do mundo. Calcula-se que o mundo consuma atualmente mais de 216 milhões de comprimidos de Aspirina® por dia (uma média de 2.500 unidades por segundo), o que representa para a Bayer um faturamento de €750 milhões por ano. De todas as drogas vendidas legalmente e sem receita, calcula-se que a Aspirina® responda por 35%, o que faz dela um ícone pop, uma espécie de Coca-Cola (conheça essa outra história aqui) das farmácias e drogarias. A Argentina consome um quarto de todas as Aspirinas® tomadas no mundo. Os argentinos também são os que mais utilizam o medicamento, já que cada habitante toma uma média de 80 comprimidos por ano. Já no Brasil, são mais de 110 milhões de comprimidos consumidos todos os anos. 

Você sabia? 
Um comprimido de Aspirina® tem 1,2 cm de diâmetro, 6 mm de espessura e pesa 650 mg. 
Para a popular e famosa revista americana Newsweek (saiba mais aqui) existem 5 inventos do século XX sem os quais não seria possível viver: automóvel, lâmpada, telefone, TV e Aspirina®. 
Aspirina® entrou para o dicionário da língua portuguesa como sinônimo de analgésico: “Nome comercial de medicamento analgésico e antipirético cujo princípio ativo é o ácido acetilsalicílico”
Por causa da tradição e notoriedade, a Aspirina® tornou-se o medicamento mais pesquisado por cientistas. Somente o banco de dados do National Center for Biotechnology Information (NCBI) contabiliza mais de 56 mil estudos sobre o ácido acetilsalicílico. 
É da casca do salgueiro que vem o princípio ativo da Aspirina®. A salicina e o salicilato, extraídos dessa árvore, eram usados contra a cefaléia na Mesopotâmia, 3.500 anos a.c. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (BusinessWeek, Exame, Época Negócios, Embalagem Marca e Isto é Dinheiro), jornais (Valor Econômico, Estadão e Meio Mensagem), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Mundo do Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 


Última atualização em 12/9/2023 

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