C&A

Suas lojas possuem uma filosofia simples: vender o melhor da moda por preços justos. Calçados, roupas íntimas, infantis, femininas, masculinas e muitos acessórios, tudo exposto de uma forma prática em um ambiente moderno. Foi com esse conceito simples que a rede varejista C&A se tornou uma das mais influentes e populares varejistas de roupas e acessórios para toda a família. E para isso, utiliza a estratégia de traduzir as principais tendências de moda no mundo para os gostos e preferências locais a um preço acessível. 

A história 

Os primeiros membros da família Brenninkmeyer eram comerciantes de linho e produtos têxteis no século XVII, mas a história do êxito começou há mais de 200 anos quando os irmãos Clemens e August (cuja união das inicias de seus nomes resultou na marca C&A) abandonaram sua casa na pequena cidade de Mettingen, localizada no norte da Alemanha, e abriram um armazém para comercializar produtos têxteis (como linho e algodão) na pitoresca Sneek, na Holanda, em 1841. A primeira loja com a marca C&A foi inaugurada somente em 1861, obtendo um grande êxito. Foi uma das primeiras lojas no mundo a oferecer roupas prontas em diversos tamanhos aos consumidores, cujo principal atrativo era o preço acessível de seus produtos. A primeira grande expansão começou em 1881 com a inauguração de uma loja perto de Leeuwarden e, em 1893, uma unidade na cidade de Amsterdã. Em 1910, a C&A já tinha estabelecido uma vasta rede de lojas em toda a Holanda, presente em cidades como Utrecht, Rotterdam, Groningen, Leiden, Haarlem e Enschede.

A expansão para o exterior foi o passo seguinte. Outros membros da família fundaram em 1911 uma unidade na cidade de Berlim na Alemanha, primeira grande loja de departamento da cidade e que passou a apresentar etiquetas de preço fixo e garantia de um ano para seus produtos. A década seguinte foi repleta de novidades: em 1922 inaugurou lojas na Inglaterra; em 1927 inaugurou a primeira loja especializada em moda masculina na Alemanha; e passou a oferecer roupas para homens, crianças e mulheres “sob o mesmo teto”. Na década de 1930, a C&A começou a promover suas coleções por meio de anúncios em cinema e rádio. A partir de 1933, a rede iniciou o desenvolvimento de marcas próprias, para atender às necessidades de toda a família. Logo após o término da Segunda Guerra Mundial, a empresa que tinha como maior mercado a Alemanha, encontrava-se em sérios apuros, afinal boa parte de suas lojas no país estavam fechadas ou destruídas, sem contar o fato da economia alemã estar combalida. Nos anos seguintes, a C&A resolveu recomeçar seus negócios na Alemanha com uma forte onda de expansão que resultou na inauguração de inúmeras lojas. E até se aventurou pelo mercado americano com a inauguração de sua primeira unidade em 1948. Pouco depois, em 1952, a C&A padronizou o treinamento de seus funcionários, enfatizando a satisfação dos clientes.

No início dos anos de 1960 a rede começou a oferecer roupas para crianças pequenas em um departamento separado. Pouco depois, em 1963, uma segunda onda de expansão internacional começou, em um clima social e econômico muito diferente de anos atrás, com a inauguração de uma unidade na Bélgica, localizada na cidade de Antuérpia. Neste mesmo ano a rede introduziu a moda praia em suas lojas. Pouco depois, em 1965, a marca ousou ao começar a comercializar as novas mini-saia, além de se tornar uma das primeiras varejistas a vender o biquíni. A década seguinte começou com a inauguração de lojas na França (1972) e na Espanha (1973).

Nessa trajetória de sucesso, em 1976 foi inaugurada a primeira loja da C&A em território brasileiro, localizada no Shopping Ibirapuera, na cidade de São Paulo. Neste momento a rede foi tida como o grande laboratório de tendências e inovações da companhia no mundo. O modelo self-service e o vendedor não comissionado foram as primeiras grandes inovações que a marca trouxe ao mercado brasileiro. Baseada no tripé, moda/qualidade/preços acessíveis, a C&A rapidamente conquistou uma parcela exigente do mercado que restringia suas compras às butiques. A marca ficou famosa no país com o lançamento em 1984 do CARTÃO C&A; primeiro cartão private label do mercado; com o ator e bailarino Sebastian (primeiro afro-brasileiro a atuar como garoto-propaganda de uma marca no país) estrelando suas propagandas a partir de 1989 e, em 2001, com a modelo Gisele Bündchen; com o início das coleções em parcerias com estilistas em 2005; além é claro do inesquecível slogan “Abuse e Use”.

Enquanto isso na Europa a marca expandia-se rapidamente, fincando bandeira na Suíça em 1977, Japão em 1979 e Luxemburgo em 1982. Seguiu-se a Áustria em 1984, Portugal em 1991, República da Irlanda em 1998, República Checa e México em 1999, Polônia em 2001, Hungria em 2002 (mesmo ano em que encerrou as atividades no mercado inglês) e Rússia em 2005, estabelecendo assim a marca C&A em boa parte dos países do velho continente. Em 2006, ano em que inaugurou sua milésima loja, a C&A iniciou a venda de roupas feitas com algodão orgânico certificado, demonstrando assim sua responsabilidade com o meio ambiente. No ano seguinte, a rede europeia inaugurou suas primeiras quatro lojas na China, ingressando assim em um dos maiores mercados consumidores do planeta. E também inaugurou suas primeiras unidades na Eslovênia, Eslováquia, Turquia e Itália. Pouco depois, a rede inaugurou no centro da cidade de Porto Alegre a primeira loja C&A ECO do país e a segunda da rede no mundo. A primeira foi inaugurada em outubro de 2008, em Mainz, na Alemanha. A loja Eco é planejada para contemplar a redução do consumo de água, energia e o uso de produtos ambientalmente corretos, com o intuito de reduzir os impactos ambientais causados durante a construção e a operação da unidade.

Em 2009, mesmo ano que inaugurou suas primeiras lojas na Romênia e Croácia, a C&A se tornou a varejista número 1 do mundo de roupas de algodão orgânico, mostrando todo seu compromisso com a sustentabilidade. Pouco depois, em 2012, a C&A se tornou o maior comprador mundial de algodão orgânico. Além disso, introduziu o sistema Click & Collect, sistema onde é possível comprar online e retirar nas lojas. Em 2013 a rede inaugurou na Europa sua primeira loja conceito - desenvolvida por designers internos - que interpretava a promessa da marca “Inspired by life” e aprimorava a experiência de compra, mesclando produtos coordenados com um conceito de design criativo e único - por exemplo, bicicletas como prateleiras e trocadores com bancos de parque. Claro que, desde a sua primeira loja, muita coisa mudou, mas a filosofia continua a mesma: vender o melhor da moda por preços justos. Afinal, a C&A é uma marca inovadora, divertida e, acima de tudo, apaixonada por moda.

Já no Brasil, apesar de ter sido a primeira marca do varejo de moda a ter um comércio eletrônico em 2000, que foi encerrado pouco tempo depois, pois executivos da empresa acreditavam que não dariam conta da demanda no futuro, a marca lançou em 2015 um novo comércio eletrônico, que faria enorme sucesso nos anos seguintes. Recentemente no Brasil, a C&A vem passando por uma transformação radical, usando o conceito de “customer centered”. Boa parte de suas lojas foi reformada para embarcar na transformação digital, oferecendo serviços inovadores com tecnologia capaz de oferecer às clientes atendimento personalizado, caixa móvel, provador inteligente e experiência diferenciada na área de calçados. Isso envolve desde a implementação da omnicanalidade e a disponibilização de consultores de provador até o lançamento de um programa de relacionamento inédito - o C&A&VC (com mais de 9 milhões de membros). Além disso, em 2018 com o lançamento do projeto Mindset (o tempo inteiro monitorando a moda que está na rua), semanalmente a C&A lança coleções cápsulas com base nas informações e insights dos consumidores. Todas as ações e parcerias fazem parte do posicionamento de marca “C&A, Muito Eu”, na qual a empresa se compromete a entender as peculiaridades da cliente e a coloca no centro da estratégia.

As marcas próprias 

Em suas enormes lojas a C&A oferece aos consumidores uma vasta gama de produtos, que abrangem todos os estilos, comercializados sob várias marcas próprias. São mais de 450 designers e compradores que desenvolvem coleções baseadas nas tendências da moda atual e nas inovações técnicas que ocorrem ao redor do mundo. Atualmente a empresa oferece dezenas de marcas exclusivas (próprias), entre as quais: 

JINGLERS: linha de roupa jeans autêntica com múltiplas variações, tecidos de alta qualidade e resistência, além de visual moderno. 

CLOCKHOUSE: coleção voltada para jovens adultos entre os 18 e os 25 anos de idade com peças modernas e descoladas para o dia-a-dia, oferecendo estilos autênticos e constantemente adaptado às novas tendências da moda. 

WESTBURY: linha de roupas masculinas clássicas e de qualidade elevada em termos de tecido. É a marca para o homem exigente de hoje, e tanto serve para a reunião de negócios como para as horas de lazer. 

YESSICA: linha de roupas e acessórios no estilo casual chique para mulheres jovens e modernas. 

YOUR SIXTH SENSE: linha de roupas elegantes e clássicas para mulheres. 

RODEO SPORT: linha de roupas esportivas e confortáveis. 

BABY CLUB: linha roupas para bebês. 

HERE & THERE: linha de roupas para meninas de 7 a 14 anos.

Parcerias de sucesso 

Hoje em dia uma enorme ferramenta de marketing para as grandes varejistas de moda é o lançamento de coleções cápsulas (ou seja, pequenas e por tempo limitado) em parceria com grandes estilistas e designers. A C&A foi pioneira a utilizar essa importante ferramenta em 1967, quando apresentou uma coleção de roupas em colaboração com a modelo britânica Twiggy. Mas foi em 1981 que os estilistas Karl Lagerfeld e Yves Saint Laurent se uniram à C&A para desenvolver coleções exclusivas. De alguns anos pra cá a C&A investiu muito nesse conceito firmando parcerias com grandes estilistas que assinam coleções exclusivas. Essas parcerias reforçam a plataforma C&A COLLECTION, que já apresentou mais de 60 coleções exclusivas em parceria com grifes de estilistas nacionais e internacionais, como por exemplo, Reinaldo Lourenço (2009), Isabela Capeto (2009), Glória Coelho (2010), Alexandre Herchcovitch (2011), Roberto Cavalli (2013), Stella McCartney (2014), Iódice (2014) e Missoni (2018). Essas coleções garantem a C&A, além de prestígio, enormes quantidades de vendas e faturamento.

Além disso, um projeto batizado C&A Pop Fashion, utiliza pessoas do mundo musical e celebridades, como a cantora Fergie (2009), a vocalista do grupo The Pussycat Dolls Nicole Scherzinger (2010), Beyoncé (2010), a modelo Gisele Bündchen (2011), Christina Aguilera (2011), a modelo Cindy Crawford (2012) e Kim Kardashian (2015), que assinaram coleções modernas e exclusivas para a marca. Mais recentemente, em 2020, a C&A lançou uma coleção infantil em parceria com a Fisher-Price.

Tecnologia nas lojas 

No ano de 2012, em uma investida inédita que levou o mundo digital para dentro de suas lojas, a C&A apresentou a ação FASHION LIKE, lançada para ajudar mulheres de todo o país a escolher a roupa ideal de uma determinada coleção, levando “likes” do Facebook para cabides eletrônicos em algumas unidades selecionadas. Esses cabides eletrônicos contabilizavam, em tempo real, os “likes” dos internautas em cada uma das peças selecionadas da coleção. A ação aconteceu em uma arara especial, personalizada e ligada a cabides com displays digitais para mostrar em tempo real as opções “curtir” que as peças recebiam. A premiada ação fez tanto sucesso que foi repetida outras vezes.

Sustentabilidade levada a sério 

No Brasil a C&A é pioneira em ações de sustentabilidade no setor. A operação brasileira é a que fornece as informações mais completas em termos de metas sociais e ambientais, rastreabilidade dos processos desde o plantio de matérias primas até a escolha dos fornecedores de tecidos, e de justiça trabalhista e equiparação salarial. A C&A foi apontada como a segunda marca melhor classificada no “2020 Fashion Transparency Index”, que avalia a transparência pública das 250 maiores marcas e redes de moda do mundo quanto à sua cadeia de fornecimento e à sua atuação perante determinadas questões sociais e ambientais.

Em conjunto com seus fornecedores e parceiros, a empresa busca constantemente utilizar matérias primas mais sustentáveis, contribuindo para promover um futuro mais verde e circular, pautado em um ciclo de uso, reutilização e renovação do vestuário. Os destaques nesse sentido são: 

● Desde 1995 a C&A exige um Código de Conduta ético para todos os seus fornecedores mundiais; 

● Desde 2006, a empresa audita a cadeia produtiva, monitorando padrões de negócios socialmente responsáveis; 

● Em 2009, inaugurou uma Loja Eco, certificada com o selo Leed, do Conselho de Construção Sustentável dos Estados Unidos (USGBC); 

● Em 2010, foi a primeira empresa do setor a assinar o Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo; 

● Desde 2011 a rede parou de comprar roupas jateadas; 

● Desde 2015 tem orgulho de fazer parte da Better Cotton Initiative, que existe para melhorar a produção global de algodão para as pessoas que produzem, para o ambiente onde ele cresce e para o futuro do setor. A C&A tem a meta de fabricar 100% dos seus produtos com algodão orgânico até 2020, incluindo algodão reciclado; 

● Em 2017 foi a primeira varejista de moda do mundo a oferecer produtos com a certificação Cradle to Cradle™ em nível Gold (selo internacional que assegura o uso de materiais e produtos seguros para a saúde humana e para o meio ambiente e que todo o processo produtivo seja social e ambientalmente responsável), e, globalmente, já disponibilizou mais de 4 milhões de peças certificadas, entre jeans e camisetas; 

● Em 2019 implementou um programa de coleta de roupas usadas, o Programa Reciclo, em 145 lojas no Brasil.

O instituto 

O Instituto C&A é uma organização sem fins lucrativos e de interesse público, que tem como foco promover e qualificar o processo de educação de crianças e adolescentes no Brasil. Foi oficialmente fundado no dia 5 de agosto de 1991, atendendo ao desejo dos acionistas da rede de institucionalizar sua política de investimento social. O Instituto C&A oferece apoio técnico e financeiro a programas e projetos sociais realizados por outras instituições da sociedade civil, também dedicadas à educação de crianças e adolescentes. As ações devem estar situadas em cidades ou regiões metropolitanas onde a empresa possui operações. Desde a sua fundação, já investiu mais de US$ 110 milhões em 1.750 projetos sociais espalhados por mais de 100 cidades brasileiras, envolvendo mais de 1 milhão de pessoas entre crianças, adolescentes, educadores e agentes de investimento social. O Instituto é responsável, também, pelo programa de voluntariado da C&A, onde aproximadamente 20% dos funcionários da empresa atuam como voluntários nas organizações apoiadas pelo instituto. A partir de 2 de março de 2019, a Laudes Foundation (parte dos negócios da família Brenninkmeijer, fundadora da C&A) assumiu a continuidade do trabalho relacionado à indústria da moda, antes desenvolvido pelo Instituto C&A.

A evolução visual 

No decorrer dos anos o logotipo da C&A sofreu inúmeras modificações. Foi em 1928 que a marca adotou um logotipo muito parecido com o atual. Depois de uma pequena alteração em 1947, no ano de 1958 o azul e o vermelho foram definitivamente adotados pela marca. A atual tipografia de letra foi adotada pela primeira vez em 1998, junto com tons mais escuros das cores azul e vermelha. Depois de uma remodelação em 2005, quando o logotipo apresentou efeito 3D, em 2011 o fundo interior azul foi retirado, deixando o visual mais limpo. Em 2016 ocorreu mais uma mudança: o logotipo se tornou totalmente vermelho.

Os slogans 

Muito Eu. (2019) 

Feel Good Fashion. (2017) 

Tudo Lindo & Misturado. (2016) 

Abuse do seu poder. (2011) 

Tá na vitrine, tá na C&A. (2009) 

Todo mundo na moda. (2008) 

Abuse e Use C&A. (1989) 

Prazer em conhecer C&A. (1986) 

Você e a moda. (1985) 

A passarela da moda. (anos de 1980) 

Estar na moda é estar bem. 

Tá na moda. Tá na mão, tá na C&A. 

O poder da moda. 

Fashion for Living.

Dados corporativos 

● Origem: Holanda 

● Fundação: 1841 

● Fundador: Clemens e August Brenninkmeyer 

● Sede mundial: Vilvoorde, Bélgica e Düsseldorf, Alemanha 

● Proprietário da marca: Cofra Holding AG 

● Capital aberto: Não (subsidiária) 

● Chairman: Allan Leighton 

● CEO: Boudewijn Beerkens 

● Faturamento: US$ 10 bilhões (estimado) 

● Lucro: Não divulgado 

● Lojas: 1.900 

● Presença global: 21 países 

● Presença no Brasil: Sim 

● Maiores mercados: Alemanha, Brasil, França, Bélgica e Holanda 

● Funcionários: 51.000 

● Segmento: Varejo (Moda) 

● Principais produtos: Roupas, calçados e acessórios 

● Concorrentes diretos: H&M, Zara, Topshop, Uniqlo, GAP, Renner, Riachuelo, Hering e Dafiti 

● Ícones: O bailarino Sebastian 

● Slogan: Muito Eu. 

● Website: www.cea.com.br 

A marca no mundo 

Na atualidade, a empresa tem mais de 1.900 lojas sob a marca C&A (incluindo C&A KIDS), emprega mais de 51.000 pessoas, principalmente em 18 países europeus. O país europeu que mais possui lojas da rede é a Alemanha com aproximadamente 500 unidades, seguida da França, Bélgica, Holanda, Áustria e Suíça. O comércio eletrônico da marca na Europa também vende para Dinamarca, Finlândia, Grécia e Suécia, países onde a C&A não tem lojas físicas. No Brasil, onde a rede faturou R$ 5.2 bilhões em 2019, são mais de 285 lojas em todos os estados, espalhadas por mais de 125 cidades (somente na capital paulista são aproximadamente 20 unidades), e por onde passam diariamente mais de 1 milhão de consumidores. A rede ainda possui aproximadamente 80 lojas no México, oito dezenas de unidades na China e compra seus produtos de mil fornecedores diferentes em mais de 25 países. Anualmente mais de 100 milhões de consumidores compram em suas lojas no mundo todo. A C&A vende roupas (masculina, feminina e infantil), moda íntima e praia, além de acessórios (calçados, bolsas, mochilas, relógios e óculos), perfumes, cosméticos, maquiagens e eletrônicos (celulares, notebooks e tablets). No Brasil, a C&A é também um dos maiores varejistas em produtos e serviços financeiros, oferecendo cartões de crédito, seguros e empréstimos pessoais. 

Você sabia? 

● Assim como outras tradicionais empresas europeias, a C&A tem sua história marcada pela Segunda Guerra Mundial. Segundo um livro lançado em 2016 - “C&A: A family business in Germany, the Netherlands and the United Kingdom 1911-1961”, escrito pelo historiador Mark Spoerer e que surpreendentemente foi autorizado pela família Brenninkmeijer, a qual concedeu entrevistas, deu acesso total aos seus arquivos e permitiu a publicação do texto na íntegra - uma série de cartas antigas revela a colaboração da família Brenninkmeijer com o nazismo. Seu ponto de contato era Hermann Göring, líder do Partido Socialista dos Trabalhadores Alemães. A C&A teria se apossado de propriedades tomadas de judeus e ainda usou trabalho forçado de judeus em um campo de trabalho polonês, em Lodz. 

As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (BusinessWeek, Exame, Época Negócios e Isto é Dinheiro), jornais (Valor Econômico, Folha, Estadão e Meio Mensagem), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel, Interbrand e Mundo do Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 26/4/2020