As câmeras flagram leões caçando em perseguições espetaculares; expedições aos lugares mais remotos do planeta; devastações causadas por fenômenos naturais como furacões, tufões e terremotos; as entranhas e técnicas utilizadas em grandes construções; e muitas outras situações que tornam as lentes das câmeras os olhos do telespectador. E tudo com detalhes e qualidade impressionantes. O canal NATIONAL GEOGRAPHIC transforma o passivo telespectador em um verdadeiro desbravador do planeta Terra, levando-o para as regiões mais exóticas e inóspitas do mundo. A tradicional moldura amarela da marca serve como um portal para explorar os confins da Terra. Lugares que apenas o NATIONAL GEOGRAPHIC pode levá-lo.
A história
A história do canal começou quando a National Geographic Society (ver artigo no tópico adiante) teve a ideia de explorar o uso da televisão como um meio para disponibilizar as viagens de seus correspondentes, seus programas e documentários de interesses educacionais, culturais e científicos, a um maior número de pessoas ao redor do mundo. Os programas e documentários televisivos começaram a serem transmitidos em 1965 inicialmente pela rede de televisão CBS com a estreia do documentário “Americans on Everest”, que exibia uma expedição americana patrocinada pela NGS ao desafiador Monte Everest. Nos anos seguintes os programas foram transmitidos pela ABC (1973-1974) e finalmente pela PBS em 1975. Neste período as impecáveis produções da NATIONAL GEOGRAPHIC fizeram enorme sucesso e despertavam interesse cada vez maior dos telespectadores e da sociedade em geral.
Em meados da década de 1990, a instituição achou que era uma boa hora para lançar um canal próprio de televisão ampliando ainda mais seus 110 anos de compromisso em divulgar à humanidade a compreensão do mundo. E isto aconteceu exatamente no dia 1º de setembro de 1997, através de uma parceria com a rede de televisão FOX, quando entrou no ar o NATIONAL GEOGRAPHIC CHANNEL (conhecido também pelas abreviaturas NatGeo ou NGC), disponível inicialmente via cabo ou satélite para alguns países do continente europeu e na Austrália. No início a instituição fornecia ao novo canal seu extenso e rico acervo de documentários produzidos pela premiada National Geographic Television (NGT) e imbatíveis fontes de pesquisas como as encontradas em sua biblioteca, mapoteca e departamentos de pesquisas e expedições. Eram verdadeiros tesouros na tela da televisão.
Com apurada qualidade visual, o NGC proporcionava a poderosa experiência do “estar lá”, levando os bastidores para os telespectadores, apoiando exploradores ao redor do mundo e trazendo aventura, exploração, vida selvagem, povos, culturas e fenômenos naturais com sua programação de alta qualidade. Os documentários exploravam dos mistérios das profundezas do oceano à fauna e flora das florestas tropicais, indo das aventuras de Sir Edmundo Hillary no Monte Everest aos estudos com chimpanzés realizados por Jane Goodall, sem esquecer, é claro, das incríveis aventuras de Bob Ballard, o homem que descobriu o Titanic, em suas missões mais recentes; as fantásticas e inesquecíveis expedições de Jacques-Yves Cousteau pelos oceanos; a ousada expedição ao Mar Negro, em busca das origens do Dilúvio de Noé; e a busca pelo mini submarino japonês que se perdeu momentos antes do ataque a Pearl Harbor. Era a história sendo retratada bem diante dos olhos dos telespectadores. E com uma qualidade visual nuca vista antes.
O canal começou um período de forte expansão em julho de 1998 com o lançamento no continente asiático, em novembro de 2000 com sua introdução no Brasil (muito em virtude do enorme sucesso da revista NATIONAL GEOGRAPHIC por aqui) e no ano seguinte, em 12 de janeiro, no território americano através de uma parceria com a Fox Cable Networks. Em 2002, o canal lançou uma das primeiras séries a fazer enorme sucesso: TABOO, que mostra, através de uma visão educacional, rituais e tradições (morte, fanatismo, crimes, punições, formas de amor e mudanças de personalidade) em algumas sociedades, que ainda hoje são consideradas ilegais ou tabus em outras. E pouco depois surgiram outras séries de enorme sucesso, como por exemplo, MayDay! Desastres Aéreos (2003), que examina e apura os desastres aéreos (ocorridos na água, terra ou no ar) mais chocantes do mundo, mostrando as incríveis causas destas tragédias e as emocionantes histórias das pessoas envolvidas; e MegaStructures (2004), que mostra em detalhes a parte interna das grandes obras da atualidade, projetos ousados e arquiteturas de grande porte.
Nos anos seguintes o NATIONAL GEOGRAPHIC, além de ampliar o número de canais, lançou séries e documentários que conquistaram milhões de telespectadores, como por exemplo: Drugs Inc. (2010), explora a produção e o tráfico internacional de narcóticos, contando a história de traficantes, usuários, viciados, além de profissionais de reabilitação de drogas e justiça criminal; Wicked Tuna (2012), conta a história de pescadores comerciais do cobiçado atum-rabilho no Atlântico Norte, batalhando entre si para ver quem pesca mais peixes; Life Below Zero (2013), que mostra as atividades diárias de pessoas em áreas inóspitas do Alasca; e Mars (2016), conta a busca da humanidade por colonizar o planeta vermelho. Em março de 2019 com o complemento da aquisição da 21st Century Fox pela poderosa The Walt Disney Company, a companhia do ratinho mais famoso do mundo passou a deter 73% do NATIONAL GEOGRAPHIC (que inclui publicações e os canais de televisão). Atualmente uma das séries de maior sucesso do canal é AEROPORTO, que mostra as operações contra drogas, contrabando, imigração ilegal, vigilância alfandegária e outros problemas cotidianos nos aeroportos de São Paulo, Lima, Bogotá e Madri.
Hoje em dia o canal desafia e convida os telespectadores a “despertarem sua curiosidade” através de uma programação inteligente, dinâmica e inovadora, que analisa e documenta temas relevantes e atuais sobre o ser humano, a vida animal, ciências do futuro, tecnologia e legados históricos, sociais, geográficos e antropológicos, que contribuíram e contribuem para a construção da sociedade atual. É o canal de exploradores, grandes histórias, momentos inesquecíveis, dos lugares que não estão no mapa, para o público descobrir e se surpreender com as maravilhas do mundo. O NGC acompanha exploradores pioneiros, cientistas, ambientalistas, cineastas e fotógrafos, contribuindo assim para o compromisso que a National Geographic Society tem com a sociedade mundial: explorar, conservar e educar.
Pioneiro em seu formato e temática, os programas da NATIONAL GEOGRAPHIC TELEVISION (NGC) estão entre os melhores documentários para televisão no mundo. Desde sua primeira exibição na televisão, os filmes, séries e documentários da NGT já ganharam mais de 800 prêmios, incluindo 116 Emmy Awards e, após duas indicações, o Oscar de melhor documentário em curta-metragem por Rei Coragem (King Gimp), em 2000, que tinha como protagonista um portador de paralisia cerebral, mas conseguiu estudar, ir para a faculdade, ter amigos e se tornar um artista plástico.
A linha do tempo
1999
● Lançamento em 1º de novembro do ADVENTURE ONE (A1), um canal direcionado aos telespectadores mais jovens, com uma programação baseada em aventuras e esportes ao ar livre, viagens e histórias de pessoas se divertindo enquanto exploram o mundo. Em 1º de maio de 2007 o canal adotou o nome de NATIONAL GEOGRAPHIC ADVENTURE. Desde 2014 é conhecido como NAT GEO PEOPLE, um canal direcionado ao público feminino, com programação focada em estilo de vida e culturas, e disponível em 50 países.
2005
● Lançamento do canal NAT GEO JUNIOR com programação educacional e científica voltada para crianças. O canal foi introduzido primeiramente na Índia e logo depois na Holanda, Bélgica e outros países asiáticos (onde era transmitido como um bloco de programação do canal original).
2006
● Lançamento no dia 1 de janeiro, primeiramente em Hong Kong, do NATIONAL GEOGRAPHIC WILD, um canal por assinatura focado primeiramente em programas da vida selvagem e história natural. Nos anos seguintes o canal, que passou a ser conhecido como NAT GEO WILD, foi lançado na Turquia, Reino Unido, Irlanda, Romênia, Vietnã e Polônia. Em 2009 o canal foi lançado na América Latina e, em 2010, nos Estados Unidos.
● Lançamento em janeiro do NATIONAL GEOGRAPHIC CHANNEL HD, canal exclusivo para transmissões de programas em alta definição. O canal foi lançado nos mês seguinte na Canadá e no Reino Unido.
2007
● Lançamento em 15 de outubro na Itália do NAT GEO MUSIC, desenvolvido como alternativa para canais de música e vídeos, com programação 24 horas focada na música. A grade de programas abordava temas que relacionavam viagem, música, cultura local e shows acústicos e intimistas. Atualmente o canal, que tem como slogan “Listen to the World” (“Escute o Mundo”), é somente distribuído em Portugal e na Ásia.
2008
● Inauguração da primeira loja NATIONAL GEOGRAPHIC no coração da cidade de Londres, em Regent Street, na área nobre do varejo da capital britânica. Com três andares, além da área de venda (comercializava livros, mochilas, bússolas, brinquedos, jogos, presentes, acessórios e roupas) o espaço abrigava um auditório, restaurante, estúdio fotográfico agência de viagens, biblioteca e pavilhão para exposições.
2011
● Lançamento do NAT GEO MUNDO, canal hispano-americano transmitido em espanhol e que compartilha a programação do NATIONAL GEOGRAPHIC, disponível nos países latino-americanos.
2017
● Lançamento do NAT GEO KIDS, um canal destinado para crianças de 3 a 11 anos, com temática que aborda de forma educativa ciência, natureza e meio ambiente, através de programas que combinam exploração, conhecimento e muita diversão. O canal está disponível em toda a América Latina, incluindo o Brasil.
A Sociedade Geográfica Nacional
A National Geographic Society (em português Sociedade Geográfica Nacional) foi fundada nos Estados Unidos em 27 de janeiro de 1888 por 33 homens interessados em “organizar uma sociedade para o incremento e a difusão do conhecimento geográfico”. Gardnier Greene Hubbard se converteu no primeiro presidente, e seu genro, Alexander Graham Bell foi seu sucessor. Seu propósito inicial era difundir o conhecimento geográfico e financiar pesquisas científicas. O primeiro meio de comunicação da nova sociedade foi a criação da revista NATIONAL GEOGRAPHIC MAGAZINE, publicada pela primeira vez nove meses depois da fundação da instituição e enviada para seus 200 membros. Rapidamente tornou-se a maior organização educacional e científica sem fins lucrativos do mundo. E a revista foi fundamental para isso.
Em outubro de 1952 a revista publicou o primeiro de muitos artigos escritos pelo explorador francês Jacques-Yves Cousteau. Outra inovação ocorreu em setembro de 1959 quando a revista passou a ter as capas coloridas e com fotos, antes só continham texto. Uma das fotos mais famosas de capa é da edição de 1984, o rosto de uma jovem de belos olhos, refugiada do Afeganistão. Depois da invasão liderada pelos Estados Unidos a esse país, realizou-se uma busca por essa jovem. Identificada em 2002 como Sharbat Gula, sua história foi contada na edição de março de 2003 da revista. Nos anos seguintes, a sociedade iniciou uma diversificação de suas publicações para atingir públicos diferentes, como por exemplo, em 1975 quando lançou a NATIONAL GEOGRAPHIC WORLD (desde 2002 renomeada para NATIONAL GEOGRAPHIC KIDS), uma revista direcionada para as crianças e adolescentes; em 1984, com a introdução da NATIONAL GEOGRAPHIC TRAVELER, revista cujas matérias e fotos são baseadas em viagens e lugares interessantes para se explorar e curtir em todas as partes do mundo; ou mais recentemente com a NATIONAL GEOGRAPHIC LITTLE KIDS, revista destinada às crianças com idade entre 3 e 6 anos. A NGS também publica mapas, atlas e inúmeros livros.
Desde 1890 o Comitê para Pesquisas e Explorações da NGS financiou mais de 10.500 mil expedições ao redor do mundo comandadas por renomados cientistas, como Jane Goodall, Dian Fossey, Jacques-Yves Cousteau, Paul Sereno, Birute Galdikas, Robert Ballard, Louis Leakey e Robert E. Peary. Atualmente o comitê apoia 500 expedições e explorações a cada ano e distribui aproximadamente US$ 4.5 milhões em prêmios para projetos de pesquisa de importância científica e ambiental. A tradicional revista, carro-chefe da NGS, é distribuída para mais de 8 milhões de membros da sociedade e possui 60 milhões de leitores pelo mundo, sendo publicada atualmente em 41 idiomas. A National Geographic Society aproxima milhões de pessoas das histórias que importam. Por meio dos melhores cientistas do mundo, fotógrafos, jornalistas e cineastas, cativa e entretém uma comunidade global com canais de televisão, revistas, mídia infantil, viagens, livros, mapas, produtos de consumo, experiências de entretenimento regionais e as plataformas digitais e de mídias sociais. A National Geographic Society, que possui atualmente 8.5 milhões de membros, tem como slogan “Inspiring people to care about the planet”.
O museu dos exploradores
Localizado no coração da capital Washington, o NATIONAL GEOGRAPHIC MUSEUM está localizado em um imponente prédio onde é produzida a edição norte-americana da revista e abriga exposições de curadoria impecável e muito interessantes. Os destaques são seções que contam com objetos, dioramas e fotografias estonteantes de missões exploratórias, projetos arqueológicos e expedições em todos os continentes, todos patrocinados pela National Geographic Society. Isto inclui uma área onde é possível observar todas as capas da prestigiosa revista.
A exposição permanente “National Geographic: Exploration Starts Here” mostra os maiores sucessos da longa e rica história da NGS através da exibição de artefatos como a câmera que Robert Peary usou no Pólo Norte; os vasos recuperados de um naufrágio por Jacques-Yves Cousteau; o vídeo para alcançar o topo do Monte Everest e do campo de pesquisa de Jane Goodall; além de contar histórias por trás das descobertas de Machu Picchu e do Titanic. O museu também apresenta exposições interativas e abriga uma loja que vende mapas, revistas, livros, lembranças e acessórios de viagem.
Atração fantástica
Em outubro de 2017 foi inaugurado o National Geographic Encounter: Ocean Odyssey, em plena Times Square, a icônica megapraça no centro Nova York. Em 5.500 m², o visitante pode se aproximar das maravilhas da natureza e das incríveis criaturas que habitam as águas mais profundas e inalcançáveis do planeta. O ambiente traz várias salas com projeções interativas que simulam uma viagem pelos oceanos, saindo da Austrália e indo até a costa da Califórnia. Trata-se de uma incrível jornada ao fundo do Oceano Pacífico, através de tecnologias de realidade virtual, fotos em alta resolução e telas gigantescas. Na mostra é possível interagir em tempo real com leões marinhos, brincar com arraias e golfinhos, ou ver-se face a face com baleias, tubarões brancos ou enormes lulas de Humboldt. Um detalhe: esses incríveis animais são frutos da avançada tecnologia. O grande objetivo desta atração é conscientizar os visitantes sobre a importância da preservação dos nossos oceanos através do entretenimento.
A evolução visual
A identidade visual da marca passou por algumas pequenas alterações ao longo dos anos. Apesar do símbolo da marca (uma moldura amarela) permanecer inalterado, em 2001 foi introduzido um novo logotipo, que possuía um traço amarelo abaixo do nome. Pouco depois, em 2005, o logotipo foi atualizado e ganhou uma nova tipografia de letra. Já o nome da marca podia ser aplicado todo em preto com a palavra “Channel” em cinza ou todo em cinza. No final de 2016, a marca foi renomeada apenas para NATIONAL GEOGRAPHIC, removendo a palavra “Channel” de seu nome.
Os slogans
Further. (2016)
The places we take you aren’t just on the map. (2013)
Get closer. (2011, NAT GEO WILD)
Live Curious. (2009)
Think again. (2005)
Dare to Explore. (2005)
The diary of a planet. (2002, Reino Unido)
Muito além! (Brasil, 2016)
Desperte sua curiosidade. (Brasil)
Você nem imagina. (Brasil, 2005)
This is Who We Are. (Índia, 2011)
Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos
● Lançamento: 1 de setembro de 1997
● Criador: National Geographic Society e FOX
● Sede mundial: Washington DC, Estados Unidos
● Proprietário da marca: National Geographic Partners LLC
● Capital aberto: Não (subsidiária da The Walt Disney Company)
● Chairman: Gary Knell
● Presidente: Courteney Monroe
● Faturamento: Não divulgado
● Lucro: Não divulgado
● Assinantes: 440 milhões
● Presença global: 172 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 1.500
● Segmento: Comunicação
● Principais produtos: Canais de televisão, documentários, séries livros e revistas
● Concorrentes diretos: Discovery Channel, Smithsonian Channel, History, Animal Planet, Love Nature e Travel Channel
● Ícones: A moldura amarela
● Slogan: Further.
● Website: www.nationalgeographicbrasil.com/
A marca no mundo
Atualmente o canal NATIONAL GEOGRAPHIC é transmitido em vários idiomas (entre os quais inglês, português, francês, italiano, espanhol, holandês, hebraico, turco, mandarim, hindu, grego, russo e japonês) para 172 países e mais de 440 milhões de lares, 86.1 milhões somente nos Estados Unidos. Já no Brasil são mais de 16 milhões de assinantes. Além disso, a revista NATIONAL GEOGRAPHIC (publicada em mais de 40 idiomas e lida por mais de 60 milhões de pessoas mensalmente) e os outros meios de mídia atingem mais de 500 milhões de pessoas todos os meses no mundo. NATIONAL GEOGRAPHIC ainda conta com livros, vídeos, eventos e plataformas digitais e sociais, além de licenciar sua marca para diversos produtos em várias categorias como jogos, roupas e brinquedos. A marca é de propriedade da National Geographic Partners, uma joint venture entre a The Walt Disney Company (73%) e a National Geographic Society (27%).
Você sabia?
● Em 2019, devido às mudanças nos hábitos de consumo, a NATIONAL GEOGRAPHIC anunciou no Brasil o fim da circulação de sua revista impressa.
As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek, Exame e Isto é Dinheiro), jornais (Meio Mensagem), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Mundo do Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas).
Última atualização em 25/4/2020
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