25.10.10

DIEBOLD

Se hoje em dia seu voto é totalmente secreto e sacar dinheiro em caixas automáticos é seguro, devemos a americana DIEBOLD. Segurança, proteção, confiança e uma tradição amparada em mais de 150 anos de sucesso quando o assunto é proteger e guardar. Foi baseado nestes adjetivos que a marca se transformou em líder mundial em automação de setores que exigem alta confiabilidade, como o bancário e eleitoral.
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A história
A história da DIEBOLD é realmente peculiar. A empresa foi fundada no mês de agosto de 1859, pelo imigrante alemão Charles Diebold, na cidade de Cincinnati, estado americano de Ohio. A empresa iniciou como uma fábrica de cofres de aço e 12 anos mais tarde teve seu destino mudado quando, após um grande incêndio que abalou a cidade de Chicago descobriu-se que os objetos que estavam dentro de 878 cofres fabricados pela DIEBOLD foram os poucos que se salvaram da violência agressiva do fogo. Este trágico episódio se transformou em uma enorme publicidade para seus cofres, fazendo com que os pedidos aumentassem enormemente. Com uma forte reputação de segurança e qualidade, a empresa ampliou e mudou, em 1872, sua fábrica para a pequena e pacata cidade de Canton, também em Ohio, onde está instalada até hoje sua sede. Em 1875, a empresa fabricou a maior caixa-forte do mundo para a Wells Fargo e iniciou um processo de diversificação, passando também a fabricar produtos para escritório. Outra expansão ocorreu a partir de 1936, quando a empresa começou adquirir pequenas empresas especializadas em sistemas de micro-filmagens.
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Em 1943, a empresa mudou seu nome, até então Diebold Safe & Lock Company, para Diebold Incorporated. De 1944 a 1951, Eliot Ness, famoso agente federal americano e voraz combatente do crime organizado, responsável por colocar Al Capone atrás das grades, que ficou conhecido pelo filme “Os Intocáveis”, se tornou presidente do conselho da empresa. Já em 1964, a DIEBOLD abriu seu capital e passou a fazer parte da New York Stock Exchange (Bolsa de Valores de Nova Iorque) sob a sigla “DBD”. Quatro anos depois lançou no mercado a Futura Automatic Banking System, um modelo rudimentar que fornecia serviços de caixa automático 24hs. Em 1970 passou a oferecer sistemas de segurança controlados por computadores. Ainda nesta década, passou a disponibilizar aos clientes seus primeiros ATMs (abreviação de “Automated Teller Machine”), os famosos caixas automáticos como conhecemos nos dias de hoje.
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Em 1991, iniciou sua história no Brasil, quando firmou uma parceria com a Procomp, fabricante de caixas de auto-atendimento. Depois de oito anos de “namoro”, a DIEBOLD adquiriu 100% das ações da empresa brasileira por US$ 230 milhões, período que ficou marcado pela apresentação do primeiro ATM do mercado com dispositivo biométrico de reconhecimento de íris. Foi também nesta época que a DIEBOLD iniciou um movimento de internacionalização mais forte, por meio de aquisições, abertura de escritórios e acordos de distribuição regionais. Até então, a empresa trabalhava com a mentalidade centrada no mercado americano. Desde 1996, quando o governo brasileiro iniciou o modelo eletrônico de voto, a DIEBOLD só perdeu a disputa de fabricação das urnas eletrônicas em duas ocasiões - 1996 e 2002 - para a Unisys. Até hoje, a empresa americana já entregou ao governo brasileiro mais de 350 mil urnas eletrônicas. O sucesso desse segmento no Brasil fez com que a empresa adquirisse, em 2002, a Global Election Systems, e ingressasse no mercado americano de sistemas de votações eletrônicas. Recentemente, a DIEBOLD passou a buscar setores interessados em ATMs que não envolvam a entrega de dinheiro. Os resultados começaram a aparecer no Brasil e máquinas já foram instaladas em tribunais e empresas como Pão de Açúcar, Riachuelo e Medial Saúde, além do hospital Albert Einstein.
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A evolução visual
Ao longo 150 anos o logotipo da DIEBOLD passou por inúmeras modificações até adquirir o visual atual.
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Os slogans
Innovation Delivered. (2009, global)
We won't rest.
Inovação a seu Alcance.
(Brasil)
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Dados corporativos
● Origem:
Estados Unidos
● Fundação: 1859
● Fundador: Charles Diebold
● Sede mundial: Canton, Ohio
● Proprietário da marca:
Diebold, Inc.
● Capital aberto: Sim (1964)
● CEO & Presidente:
Thomas Swidarski
● Faturamento: US$ 2.7 bilhões (2009)
● Lucro: US$ 73.1 milhões (2009)
● Valor de mercado: US$ 2.1 bilhões (outubro/2010)
● Presença global: 90 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 16.390
● Segmento: Automação e segurança
● Principais produtos:
Caixas automáticos, terminais de auto-atendimento, cofres e urnas eletrônicas
● Ícones:
Os resistentes cofres
● Slogan:
Innovation Delivered.
● Website:
www.diebold.com
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A marca no mundo
Presente em mais de 90 países, a DIEBOLD, líder global em segurança e serviços integrados de auto-atendimento, emprega mais de 16.000 pessoas. Sua linha de produtos engloba, além dos tradicionais cofres que ainda continuam sendo produzidos, caixas-automáticos, urnas eletrônicas, impressoras térmicas, além de estar presente no segmento de saúde, varejo, telecomunicações, tribunais, com sistemas de alta disponibilidade, servidores RoHS, entre outros. A subsidiária brasileira da empresa é a mais importante: fatura mais de R$ 1.1 bilhões anualmente, tem 60% do mercado de caixas de auto-atendimento para bancos, responde a 20% do faturamento global da empresa no mundo, e possui duas fábricas, localizadas na cidade de Manaus. Em 2009 a DIEBOLD fabricou 18 mil ATMs no Brasil, volume que superou a quantidade de máquinas que a empresa produziu na China e nos Estados Unidos juntos (17.500 equipamentos).
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Você sabia?
Somente em 2009, no Brasil, a DIEBOLD vendeu grandes lotes de ATMs para a Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Bradesco, entre outros, totalizando mais de 18.000 máquinas. Para o FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação), 60.000 microcomputadores e para o Tribunal Superior Eleitoral, 50.000 urnas eletrônicas.
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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).
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Última atualização em 25/10/2010

2 comentários:

Anônimo disse...

Realmente, história brilhante desta empresa. Somente me entristece saber que, mesmo a urna eletrônica, não é brasileira. Outro fato mostrado é o excelente tino comercial da diretoria da empresa, sabendo alcançar o Brasil, por exemplo onde ele mais precisa, e fazendo aqui suas maiores produções, onde eles podem pagar os menores impostos e vender para um cliente que, SEMPRE, irá precisar de um serviço do qual ele carece.

leandro disse...

E Brasil fez ate propaganda que a urna era brasileira,e que era a maior invencao do Brasil.tudo balela esse Pais so nasceu por causa das empresas multinacionais estrangeiras,se nao nem teriamos industria automobilistica e nem um tipo de tecnologia no mercado.apesar, q a industria de automoveis tb e estrangeira e gracas aos americanos e q nos podemos votar,usar internet,smartphones e celular,redes sociais,video games,computadores e tablets,camera digital,microondas,ar condicionado,led,maquina de lavar etc...