4.9.24

NVIDIA®


Desde jogos de computador até inteligência artificial e carros autônomos, a NVIDIA® tem desempenhado um papel fundamental no avanço da computação moderna em diversas áreas. E pensar que passou anos como uma empresa discreta e longe dos holofotes. Foi só recentemente que a NVIDIA® virou um fenômeno global, com faturamento recorde graças ao boom da inteligência artificial. A NVIDIA® está remodelando o futuro da computação, depois de ser pioneira em computação acelerada para enfrentar desafios que ninguém mais consegue resolver. Com uma ampla gama de produtos e uma visão para o futuro, a NVIDIA® está transformando as maiores indústrias do mundo e impactando profundamente a sociedade. 

A história 
Tudo começou no dia 5 de abril de 1993, quando o engenheiro elétrico Jensen Huang (imagem abaixo) e dois colegas, Chris Malachowsky e Curtis Priem, se encontraram em restaurante na cidade californiana de San Jose, e rascunharam em um simples guardanapo as primeiras diretrizes de uma nova fabricante de chips para jogos, segmento em que é preciso processar grandes quantidades de informação ao mesmo tempo (os comandos dos usuários, as regras do jogo e as imagens na tela). Os três apostavam firmemente que o PC se tornaria um dispositivo de consumo de games e multimídia. Uma aposta no mercado de jogos que começava a florescer. Esse foi o início da NVIDIA® Corporation, com capital inicial de US$ 40 mil e planos para fabricar processadores gráficos para visuais em três dimensões.
   

Vale ressaltar que no nome da nova empresa misturavam-se três elementos reveladores: NV, para “nova/próxima visão” (a visão do que está por vir); VID, uma referência a vídeo - pois a empresa começou focando no desenvolvimento de placas gráficas para computadores -; mas também a palavra “invidia”, que é usada em latim para se referir à inveja.
   

A visão inicial da empresa era desenvolver processadores gráficos capazes de revolucionar a forma como os computadores gerenciavam gráficos e imagens. Dessa forma, Huang assumiu o papel de CEO e presidente da empresa, cargos que ele mantém até hoje. Em 1994 a NVIDIA® faz sua primeira parceria estratégica com a SGS-Thomson Microelectronics para fabricar o acelerador de interface gráfico de chip único. Somente em 1995 a NVIDIA® lançaria seu primeiro produto, o NV1, que embora não tenha sido um sucesso comercial significativo, foi uma prova de conceito importante que pavimentou o caminho para futuros desenvolvimentos. Nessa época, a Sega (conheça essa história aqui), na época líder em games de arcade, trouxe o Virtual Fighter para ser o primeiro jogo 3D a rodar com gráficos NVIDIA®.
   

No ano seguinte, a NVIDIA® apresentou seus primeiros drivers Microsoft DirectX com suporte para Direct3D, uma API usada para renderizar gráficos 3D onde o desempenho é crítico. Tendo que se reestruturar com menos de cinco anos de vida, a empresa começou a virar o jogo em agosto de 1997, com o lançamento do RIVA 128 (ou NV3), o primeiro processador 3D de 128 bits do mundo, que vendeu mais de um milhão de unidades nos primeiros quatro meses. RIVA - Real-time Interactive Video and Animation Accelerator - é uma sigla para o termo “Acelerador Interativo de Video e Animação em Tempo Real”. Em 1998, uma parceria estratégica de vários anos foi firmada com a Taiwan Semiconductor Manufacturing Company, que começou a auxiliar na fabricação de produtos da NVIDIA. Ainda esse ano a empresa expandiu a família de processadores RIVA com o lançamento do RIVA 128ZX, que oferecia a capacidade de processamento 3D mais rápida do segmento na época.
   

Mas o verdadeiro ponto de virada para a NVIDIA® ocorreu em 1999 - ano em que a empresa abriu seu capital na Nasdaq - com a invenção da Unidade de Processamento Gráfico (GPU, na sigla em inglês), um tipo de microprocessador que redefiniu os jogos por computador, causando uma revolução no segmento. A NVIDIA® definia o termo GPU como “um processador de chip único com transformação integrada, iluminação, configuração/recorte de triângulo e motores de renderização que é capaz de processar um mínimo de 10 milhões de polígonos por segundo”. O lançamento da GeForce 256, primeira GPU do mundo, redefiniu os padrões de processamento gráfico e estabeleceram a NVIDIA® como líder no bilionário mercado de jogos. Nesse mesmo ano a empresa também apresentou a GPU Quadro para gráficos profissionais, que rapidamente se tornou o padrão para profissionais que projetam de tudo, desde tênis até automóveis. Rapidamente suas unidades de processamento gráfico passaram a ser muito procuradas para o desenvolvimento de funções de visualização, como renderizar vídeos, imagens e animações.
  

Em 2000 ganharia ainda mais notoriedade quando a Microsoft (conheça essa outra história aqui) escolheu a NVIDIA® para fornecer os processadores gráficos para seu primeiro console de jogos Xbox (saiba mais aqui). No ano seguinte, com o lançamento da plataforma nForce, a NVIDIA® ingressou no mercado de gráficos integrados. Em 2002, ao fabricar 100 milhões de processadores, a NVIDIA® foi eleita a empresa de maior crescimento da América. Em 2004 a empresa lançou o SLI, aumentando significativamente o poder gráfico de um único PC. Além disso, se juntou à Blizzard Entertainment no lançamento de World of Warcraft em gráficos 3D. O game online multijogador massivo se tornaria o game mais popular do mundo.
  

Em 2005 a NVIDIA® voltou a ganhar notoriedade ao anunciar o desenvolvimento do processador para o console PlayStation 3 da Sony (conheça essa história aqui). Pouco depois, em 2006, atingiu a impressionante marca de 500 milhões de processadores gráficos fabricados. Além disso, a NVIDIA® percebeu rapidamente que os semicondutores projetados para processamento de gráficos também eram úteis para treinar sistemas de inteligência artificial. E a partir de 2006 deixou clara sua aposta nesse setor ao anunciar a criação do CUDA (Compute Unified Device Architecture ou Arquitetura Unificada de Dispositivos de Computação, em tradução livre), uma arquitetura revolucionária que possibilitou que seus chips pudessem resolver problemas matemáticos complexos. Foi assim que a empresa ingressou timidamente com seus processadores no mundo da inteligência artificial antes de seus grandes concorrentes, como Intel (conheça essa outra história aqui) e AMD (saiba mais aqui), garantindo larga vantagem sobre eles nos anos que viriam. O ano também foi marcado pela compra da Hybrid Graphics, desenvolvedora de software gráfico 2D e 3D para dispositivos portáteis.
   

Em 2007, além da empresa atingir seu primeiro trimestre com US$1 bilhão em receita; ganhou um prêmio Emmy pelo impacto que seus processadores gráficos inovadores tiveram na indústria do entretenimento; e lançou a GPU Tesla, fazendo com que o poder de computação anteriormente disponível em supercomputadores se tornasse amplamente acessível para pesquisadores em áreas como descoberta de medicamentos, imagens médicas e modelagem meteorológica. No ano seguinte a NVIDIA® lançou o processador móvel Tegra, que consumia 30 vezes menos energia do que um notebook PC típico e oferecia desempenho incrível. Em 2009 a empresa inovou ao apresentar o 3D Vision, a primeira solução estéreo 3D de alta definição do mundo para casa. Em paralelo, a NVIDIA® trabalhou com o Google (conheça essa história aqui) para lançar o Android em seus processadores Tegra. E juntamente com a Siemens Healthcare criou o primeiro ultrassom 3D do mundo. Além disso, passou a realizar a GTC (GPU Technology Conference), incialmente focada em divulgar projetos que pudessem resolver os desafios computacionais através do uso de GPU (a partir de 2018, o foco da GTC passou a ser as várias aplicações de inteligência artificial e deep learning).
   

A partir de 2010, os chips da NVIDIA® começaram a ser amplamente usados fora do universo dos jogos. Mas os engenheiros da empresa não se animaram com a descoberta de entusiastas das criptomoedas de que seus processadores eram uma poderosa ferramenta de mineração. A NVIDIA® tinha sua atenção voltada para uma tecnologia que estava se formando, vagarosamente, dentro das universidades mundo afora. Pesquisadores de diferentes países começaram a usar os GPUs da NVIDIA® para treinar modelos de aprendizado de máquina, especialmente em uma linha de estudo chamada redes neurais artificiais. Nessas redes, os computadores extraem regras e padrões de conjuntos massivos de dados. Essa descoberta de que suas GPUs também eram úteis para outras tarefas exigentes, como acelerar o desempenho computacional dos cérebros dos computadores, ou seja, as unidades centrais de processamento, atraíram gigantes como Google, Microsoft e Amazon (conheça essa história aqui), que se interessaram pelos processadores da NVIDIA® para impulsionar seus centros de dados.
  

E foi ainda em 2010 que a empresa voltou a ganhar destaque mundial, quando seus GPUs Tesla impulsionaram o supercomputador mais rápido do mundo, o Tianhe-1A da China. Também introduziu a tecnologia Optimus, uma inovação para notebooks que gerencia automaticamente a GPU para equilibrar a vida útil da bateria e o desempenho. Além disso, a Audi (conheça essa outra história aqui) selecionou GPUs NVIDIA® para impulsionar os sistemas de navegação e entretenimento em todos os seus veículos no mundo. Pouco depois, em 2011, além de atingir a marca de 1 bilhão de processadores gráficos vendidos, a NVIDIA® lançou o Tegra 2, o primeiro processador móvel dual-core do mundo, no qual os primeiros tablets Android foram construídos.
   

A plataforma de desenvolvimento de software para rodar em seus GPUs, chamada CUDA, foi oferecida gratuitamente para fins educacionais em 2013, que se provaria uma decisão acertada. Isto porque, dez anos depois, quando o ChatGPT foi lançado e as empresas começaram a adotar a IA em larga escala, praticamente toda a mão de obra especializada usava o ecossistema da NVIDIA®. Ainda em 2013 lançou a Tegra Note, uma plataforma de tablet completa com recursos de caneta e câmera inovadores; e apresentou o NVIDIA® SHIELD, o mais moderno portátil para games e entretenimento. E também anunciou o Tegra 4 (o processador móvel quad-core mais rápido do mundo) e o Tegra 4i (o primeiro processador móvel 4G LTE totalmente integrado da NVIDIA®).
  

Nos anos seguintes a NVIDIA® continuou inovando com lançamentos como: NVIDIA® Tegra K1 (2014), um super chip de 192 núcleos que trazia o DNA da GPU mais rápida do mundo para dispositivos móveis; NVIDIA® DRIVE™ (2015), habilitando sofisticados sistemas avançados de assistência ao motorista, que abria caminho para o veículos autônomos; GeForce GTX TITAN X (2015), o processador mais poderoso construído até então para treinar redes neurais profundas; Jetson TX1 (2015), um supercomputador em um módulo, que permite uma nova geração de máquinas inteligentes e autônomas; NVIDIA® DGX-1™ (2016), o primeiro supercomputador de deep learning pronto para uso do mundo; e o NVIDIA® Isaac™ (2017), simulador de robôs que torna o treinamento e a implantação de robôs inteligentes radicalmente mais fácil.
  

Em 2018, além de anunciar o NVIDIA® DRIVE™ Constellation, um sistema de simulação para conduzir com segurança veículos autônomos por bilhões de milhas em RV; a empresa lançou o NVIDIA® Jetson™ AGX Xavier™, tornando mais fácil criar e implantar aplicações de robótica de IA para manufatura, entrega, varejo, cidades inteligentes e muito mais; e a NVIDIA® RTX, plataforma de computação visual profissional usada principalmente em estações de trabalho para projetar modelos complexos de grande escala em arquitetura e design de produtos, visualização científica, exploração de energia e produção de filmes e vídeos, além de ser usada em PCs convencionais para jogos. E as inovações não pararam. Em 2019 a empresa lançou o NVIDIA® Studio, uma plataforma projetada para melhorar significativamente o desempenho e a confiabilidade dos 40 milhões de criativos online e que trabalham em estúdios em todo mundo; e a plataforma NVIDIA® EGX Edge Computing, trazendo o poder da IA acelerada para as empresas. No ano seguinte, a arquitetura de GPU NVIDIA® Ampere foi introduzida, permitindo uma nova classe de data centers poderosos e flexíveis.
  

Depois de tentar e falhar com vários empreendimentos de expansão ao longo dos anos - como a fabricação de chips para dispositivos móveis - há poucos anos atrás a NVIDIA® encontrou finalmente “sua galinha dos ovos de ouro” e se tornou a principal beneficiária do boom da computação de inteligência artificial. Uma das principais impulsionadoras desse crescimento foi a alta demanda por soluções de IA, como chatbots e outras ferramentas, levando as operadoras de data center a estocarem os processadores da NVIDIA®. Esses chips são altamente eficientes em lidar com as exigentes cargas de trabalho necessárias para a IA, o que impulsionou a divisão da NVIDIA® que fornece chips para centros de dados a se tornar sua maior fonte de receita.
  

A forte demanda por processadores da NVIDIA® para jogos, centros de dados e aplicações de inteligência artificial segue crescendo. O interesse pelos caríssimos processadores gráficos usados nos servidores que alimentam os grandes modelos de inteligência artificial aumentou rapidamente. E a NVIDIA®, que costumava ser uma empresa de tecnologia menos conhecida que as outras gigantes de tecnologia, rapidamente mudou de posição com o lançamento em 2022 do ChatGPT, sistema de inteligência artificial desenvolvido pela empresa OpenAI, que usa seus processadores.
   

O resultado desse crescimento exponencial foi ratificado no dia 30 de maio de 2023, quando a NVIDIA® ingressou para um seleto grupo de poderosas empresas ao atingir US$ 1 trilhão de valor de mercado. No início de setembro de 2024 o valor de mercado da ® já estava em US$ 2.61 trilhões, colocando a empresa entre as três mais valiosas na Bolsa de Valores, atrás somente da Microsoft e Apple (conheça essa outra história aqui). No mês de março de 2024 a empresa apresentou o “chip mais poderoso do mundo”. Batizado de Blackwell, sua capacidade de processamento é cinco vezes maior que o H100, sua versão anterior utilizada nos servidores do ChatGPT. A promessa é que essa nova arquitetura para GPUs industriais permita executar IA generativa em tempo real de grandes modelos de linguagem (LLMs) com trilhões de parâmetros.
  

Por mais de 30 anos, cientistas, pesquisadores, desenvolvedores e criadores têm usado as tecnologias da NVIDIA® para fazer coisas incríveis. Mais de 4 milhões de desenvolvedores agora criam milhares de aplicativos para computação acelerada. E pensar que há meros dois anos, investidores não enxergavam tanto potencial na NVIDIA®, porque não percebiam que a inteligência artificial estava tão avançada. A hipótese prevalecente no mercado financeiro atualmente é a de que os chips da NVIDIA® e a IA serão fundamentais na explosão de algumas indústrias ainda incipientes, como as de carros autônomos, design de moléculas complexas e drogas farmacêuticas, robôs e gêmeos digitais (modelos perfeitos de qualquer objeto, sistema ou pessoa para simulações em ambiente virtual).
   

Inovação no DNA 
A NVIDIA® trabalha incessantemente no desenvolvimento da computação acelerada por GPU, um modelo que aproveita o uso em massa dos processadores gráficos paralelos e permite acelerar o trabalho de programas que exigem grande poder de computação, como a análise de dados, simulações, visualizações e a inteligência artificial. Essas poderosas unidades de processamento gráfico são usadas em uma grande variedade de dispositivos, desde PCs de alta performance até data centers de última geração. Esses processadores, os mais utilizados na indústria de inteligência artificial, são circuitos eletrônicos que podem realizar cálculos matemáticos em alta velocidade, e cada unidade vale dezenas de milhares de dólares. São tão valiosos que, assim como diamantes, são transportados em caminhões blindados.
  

Atualmente os principais produtos oferecidos pela NVIDIA® são: 
GPUs para Jogos (GeForce) 
São projetadas especialmente para jogadores de computador que buscam desempenho e gráficos de alta qualidade. São otimizadas para jogos e são compatíveis com uma variedade de tecnologias avançadas, como Ray Tracing em tempo real, que simula o comportamento real da luz para criar imagens incrivelmente realistas. 
GPUs Profissionais (Quadro e Tesla) 
São destinadas a profissionais de design, animação, modelagem 3D e outras indústrias que exigem capacidades gráficas avançadas e precisão visual. São usadas em aplicativos como AutoCAD, Maya e SolidWorks. Por outro lado, as GPUs Tesla são projetadas para computação de alto desempenho e são amplamente utilizadas em data centers para tarefas de inteligência artificial, aprendizado de máquina e computação científica. 
Plataforma de IA (Nvidia® AI) 
É uma plataforma completa para aplicativos de inteligência artificial, machine learning e deep learning. Ela inclui hardware especializado, como GPUs Tesla e software otimizado para treinar e implantar modelos de IA em escala. 
Sistemas de Carros Autônomos (Nvidia® Drive) 
São projetados para alimentar a próxima geração de veículos autônomos. Eles incluem hardware de computação avançado e software de percepção, planejamento e controle, permitindo que os veículos processem dados sensoriais em tempo real e tomem decisões seguras e precisas nas ruas e estradas. 
Plataforma Omniverse 
É uma plataforma de colaboração em tempo real para designers, artistas e criadores digitais. Permite que equipes distribuídas trabalhem em projetos 3D complexos de forma colaborativa, compartilhando e sincronizando alterações instantaneamente.


A NVIDIA® se tornou a empresa queridinha do segmento de tecnologia. E desempenhou um papel crucial no avanço da computação moderna em várias frentes. E este sucesso tem alguns fatores: 
Encarando os Maiores Desafios do Mundo 
Seu trabalho em IA e no metaverso está transformando as maiores indústrias do mundo e afetando profundamente a sociedade. 
Tudo que se Move Será uma Máquina Autônoma 
Robôs com tecnologia da NVIDIA® estão em todos os lugares, desde a manufatura e agricultura até a segurança e os serviços domiciliares de saúde. 
Democratizando os Milagres da IA 
Oferece avanços em IA para as maiores empresas do mundo. Atualmente mais de 40.000 empresas usam tecnologias de IA da NVIDIA®, com 15.000 startups globais na NVIDIA® Inception. 
O Motor da IA 
Projeta os chips, os sistemas e os softwares mais avançados para as fábricas de IA do futuro. 
Impulsionando o Futuro dos Veículos Autônomos 
A plataforma NVIDIA® DRIVE, abrange tudo desde o veículo até o data center, incluindo ambientes simulados de forma realista, em que os veículos podem aprender, adaptar-se e evoluir. 
Turbinando a Ciência 
Da astrofísica e genômica à ciência climática e à exploração de novas energias, pesquisadores de várias áreas estão usando a tecnologia da NVIDIA® para solucionar o próximo grande desafio. 
Impulsionando o Metaverso 
A próxima etapa da internet - a internet 3D - promete um mundo em que a colaboração virtual é simplificada, e os gigantes industriais podem experimentar a eficiência dos digital twins. O NVIDIA® Omniverse é uma ferramenta para criar e operar aplicações do metaverso.


O gênio por trás da marca 
Jen-Shung Huang - Jensen é a ocidentalização da pronúncia do nome - nasceu em Taipei, capital de Taiwan, no dia 17 de fevereiro de 1963, filho de um engenheiro químico e de uma professora. Ele passou parte da infância no próprio país e também na Tailândia, até que seus pais decidiram enviá-lo juntamente com seu irmão para os Estados Unidos, devido à instabilidade civil no seu país de origem. Como não falavam inglês, Huang - então com nove anos - e seu irmão foram recebidos pelos tios, também imigrantes, que os mandaram estudar no Instituto Oneida Baptist, na zona rural do Kentucky. Na verdade, seus tios confundiram o internato com uma escola preparatória de elite. Na época, o instituto parecia mais um reformatório do que uma escola comum, com alunos mais velhos e alguns até com ficha criminal. Lá, o pequeno Jensen foi encarregado de lavar os banheiros todos os dias depois da aula, enquanto seu irmão trabalhava na fazenda de tabaco. Poucos anos depois, os meninos se mudaram para o estado de Oregon, onde se juntarem aos pais, que já haviam migrado para os Estados Unidos.
   

Huang começou a se destacar em duas áreas: o tênis de mesa e clubes de ciências exatas, como matemática e computação. O gosto por números, circuitos e códigos levou Huang a frequentar a Universidade Estadual do Oregon, onde se formou em engenharia elétrica em 1984. Durante sua graduação, ele começou a desenvolver seu interesse por processamento gráfico e computação de alto desempenho, áreas que mais tarde definiriam sua carreira. Após completar sua graduação, Huang prosseguiu seus estudos na prestigiada Universidade de Stanford, onde obteve um mestrado em engenharia elétrica em 1992. Durante seu tempo em Stanford, ele trabalhou em várias pesquisas que foram fundamentais para o desenvolvimento de tecnologias de computação gráfica e paralela.
  

Antes de criar seu próprio negócio, Jensen Huang trabalhou em empresas renomadas no setor de semicondutores, como por exemplo, a Advanced Micro Devices (AMD) e a LSI Logic. Essas experiências profissionais forneceram a Huang uma base sólida em design de chips e semicondutores, além de habilidades em liderança e visão estratégica, que mais tarde se mostraram cruciais para seu sucesso. Huang e seus dois sócios tiveram a ideia de criar a NVIDIA® em 1993 durante um café da manhã em um restaurante da rede Denny’s (conheça essa outra história aqui) na cidade de San Jose, na Califórnia. Esse restaurante recebeu uma placa que recorda o ocorrido, depois que, em 2023, a empresa de tecnologia chegou a ser cotada pela primeira vez no valor de US$ 1 trilhão. Vale ressaltar que Huang tem uma relação de longa data com o Denny’s. Foi em um restaurante da rede na cidade de Portland que ele conseguiu seu primeiro emprego com 15 anos de idade, lavando pratos, limpando mesas e trabalhando como garçom.
  

Sua visão e liderança transformaram a estratégia da NVIDIA®, saindo de uma modesta startup para um gigante da tecnologia que desempenha um papel crucial em áreas como jogos, computação em nuvem, inteligência artificial e carros autônomos. Casado com Lori Huang, que ele conheceu no primeiro ano de faculdade, o poderoso empresário tem dois filhos (Spencer e Madison), que atualmente trabalham na empresa. Huang também é um filantropo ativo, contribuindo generosamente para educação, pesquisa e saúde. A liderança visionária de Jensen Huang foi amplamente reconhecida com numerosos prêmios e honrarias ao longo dos anos. Ele foi nomeado para a lista das 100 Pessoas Mais Influentes do Mundo pela revista Time em 2021 e 2023.
   

Proprietário de aproximadamente 3.5% das ações da NVIDIA®, Huang tem fortuna pessoal estimada em mais de US$ 93 bilhões (dados de setembro/2024). Duas curiosidades: sempre confiante e otimista, apesar de nunca satisfeito, Huang, vestido sempre com jaqueta de couro, mesmo no calor, foi chamado por Mark Zuckerberg - CEO e cofundador da Meta - de “Taylor Swift da tecnologia”; e quando as ações da NVIDIA® chegaram aos US$ 100 a unidade pela primeira vez, ele fez uma tatuagem no braço esquerdo com a logotipo da empresa.
  

A evolução visual 
A identidade visual da marca passou apenas por uma única modernização em sua história. O logotipo original possuía como símbolo um “olho que vê tudo”, significando que a NVIDIA® está em constante busca por inovação e pelo futuro. Esse símbolo tinha duas partes. Metade do “olho” era preta, enquanto a outra metade era branca, com um quadrado verde colocado acima dela. Em 2006 a marca apresentou uma nova identidade visual, redesenhando o emblema e a marca nominativa. A cor preta desapareceu do “olho”, que adotou uma nova tonalidade de verde, enquanto a tipografia de letra se tornou mais ousada e robusta.
  

O logotipo da NVIDIA® pode ser aplicada na vertical ou horizontal, assim como sob fundo branco, preto ou verde, como mostra a imagem abaixo.
  

A identidade visual da principal linha de produtos da NVIDIA® - a GeForce - também evoluiu ao longo dos anos.
  

Os slogans 
Rule the Living Room. (2015) 
The way it’s meant to be played. (2003) 
Putting your mind in motion. (1999)
  

Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: 5 de abril de 1993 
● Fundador: Jensen Huang, Chris Malachowsky e Curtis Priem 
● Sede mundial: Santa Clara, Califórnia, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: Nvidia Corporation 
● Capital aberto: Sim (1999) 
● CEO: Jensen Huang 
● Faturamento: US$ 60.9 bilhões (2023) 
● Lucro: US$ 29.7 bilhões (2023) 
● Valor de mercado: US$ 2.61 trilhões (setembro/2024) 
● Presença global: 150 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 29.600 
● Segmento: Tecnologia 
● Principais produtos: Placas de vídeos, chips, processadores, plataforma de IA e soluções de data center 
● Concorrentes diretos: Intel, AMD, Qualcomm, TSMC, Cisco Systems, Microsoft, Texas Instruments, Huawei, Apple, Samsung, Google, Juniper, Broadcom, Arm e Arista Networks 
● Ícones: As placas de vídeos GeForce 
● Website: www.nvidia.com/pt-br/ 

A marca no mundo 
Com faturamento de US$ 60.9 bilhões em 2023 e 29.600 funcionários, a NVIDIA® se transformou em uma das empresas mais valiosas e poderosas do planeta, presente em mais de 150 países oferecendo uma ampla gama de tecnologias, como GPUs para os mercados de jogos eletrônicos e profissionais, hardware e software para aplicativos de inteligência artificial, chips para o mercado de computação automotiva, além de soluções de data center e desenvolvimento de softwares para aplicação nas áreas da saúde e telecomunicações, por exemplo. Suas poderosas unidades de processamento gráfico (GPUs) transformaram a NVIDIA® na rainha mundial dos chips, dominando aproximadamente 80% do mercado. Além disso, a NVIDIA® domina 82% do mercado de chips para videogames no mundo, o que representou uma receita de quase US$ 20 bilhões só em 2023. 


Você sabia? 
Uma lei dos Estados Unidos proíbe que a NVIDIA®, e também seus concorrentes, venda os processadores mais avançados para qualquer companhia chinesa, por receio de seu uso para fins militares. 
Assim como muitos de seus concorrentes, a NVIDIA® não opera sua própria produção de chips e depende da fabricação terceirizada. Esse arranjo a livra dos enormes custos e riscos de investir na fabricação. Mas também lhe dá menos capacidade de ajustar o fornecimento rapidamente. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, BusinessWeek, Veja Negócios, Isto é Dinheiro e Exame), jornais (Valor Econômico, O Globo e Estadão), portais (BBC News), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel, Interbrand e Mundo do Marketing), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 


Última atualização em 4/9/2024 

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15.8.24

COCO BAMBU


Alta gastronomia, ambiente sofisticado, acolhedor e atendimento encantador. Especialidade em frutos do mar e porções generosas, principalmente de camarões. Reconhecida como a maior e melhor rede de restaurantes do Brasil por milhões de clientes. Assim pode ser definido o Coco Bambu, que conquistou diversos estados do país e acena com apetite para muito mais. 

A história 
Uma fritadeira, uma masseira, uma máquina de chope e dez mesas com cadeiras. Foi com essa modesta estrutura que o engenheiro de formação Afrânio Barreira (foto baixo) e sua mulher, Daniela Barreira, que na época fazia sobremesas em casa para venda, inaugurou em 1989 na praia da Aldeota, em Fortaleza, uma pequena pastelaria batizada de Dom Pastel. Localizado em um espaço de apenas 25 m² em um pequeno centro comercial do qual Afrânio era proprietário, o estabelecimento oferecia um cardápio enxuto, composto apenas por pastéis, tapioca, caldo de cana e chope estupidamente gelado. Vale ressaltar que esta unidade continua em operação até os dias de hoje - no mesmo endereço - e foi modernizada, passou a incorporar o cardápio do Coco Bambu, mas continua vendendo os pastéis com a mesma receita e qualidade original.
   

Desde o início o negócio obteve boa aceitação da população local, se tornando um grande sucesso do segmento na cidade. Quatro anos depois, o negócio começou a ganhar novas unidades, e se revelou uma grande oportunidade, fazendo com que Afrânio vendesse seus empreendimentos paralelos, para se dedicar 100% ao segmento gastronômico. A rede de pastelaria se tornou um negócio robusto e deu ao casal não somente a experiência no setor de alimentação, como também indicou a necessidade de se criar um empreendimento maior, em que além da comida propriamente dita, poderiam ser vendidas bebidas sofisticadas e principalmente ser oferecida uma experiência gastronômica diferenciada. Foi então que em 2001 o casal inaugurou a primeira unidade do Coco Bambu, um restaurante que apostou em uma decoração praiana-tropical e um cardápio mais amplo, que oferecia pizzas, crepes, tapiocas, sobremesas e diversas opções de bebidas. Localizado no Bairro Meirelles, também em Fortaleza, o Coco Bambu se tornou sucesso imediato para turistas e público local.
   

Em 2005 foi inaugurada a primeira unidade fora do Ceará, localizada em Salvador, levando assim a capital baiana todo o sabor de um cardápio caprichado. Já em 2008 foi inaugurada em Fortaleza a unidade Coco Bambu Beira Mar, que apresentou uma modernizada e elegante ambientação, que se tornaria padrão da rede nos anos seguintes. Essa unidade também apostou em um cardápio mais diversificado, com diferentes receitas e um grande leque de proteínas, dentre as quais o camarão, que se tornaria o item mais popular do Coco Bambu, especialmente o camarão empanado no coco ralado guarnecido de chutney de manga. A expansão continuou e, em 2009, o Coco Bambu chegou em Brasília, na bela região do Lago Sul, unidade que se tornou um dos maiores restaurantes do Brasil e também um dos mais premiados.
   

O ano de 2010 foi marcado pela inauguração de duas novas unidades, em Fortaleza (Coco Bambu Sul) e a primeira em Teresina. Após a abertura de mais uma unidade em Brasília, finalmente em 2012 o Coco Bambu chegou em São Paulo, a maior e mais gastronômica cidade do país, quebrando tabus pelo seu tamanho, decoração, cardápio extenso e diferenciado. Essa unidade se tornou imediatamente um marco e referência na cidade, consolidando de vez a marca Coco Bambu, o conceito e a sua expansão (a segunda unidade na cidade seria inaugurada em 2013 no bairro Anália Franco, zona leste). Em 2014 a rede deu continuidade a sua expansão e crescimento inaugurando unidades em Goiânia, Ribeirão Preto e São Luis, esta última considerada à época o maior restaurante a la carte do país, com 3 andares, 2 elevadores panorâmicos e 2 adegas com capacidade para 1.200 garrafas. Outro marco alcançado no ano de 2014 foi o lançamento do Espaço Coco Bambu em Teresina, local perfeito para a realização de eventos.
  

O ano de 2015 foi marcado pela inauguração de mais uma unidade em São Paulo, além de um restaurante em Ribeirão Preto com o novo conceito Coco Bambu Sabores do Brasil, que oferecia cardápio repleto de comidas regionais brasileiras. No ano seguinte a rede estreia em um novo mercado: Campinas, no interior paulista. Além disso, a rede inaugurou em São Paulo o Coco Bambu Anhembi, enorme espaço com restaurante e cinco salas de eventos, que podiam receber de palestras a casamentos. Já 2017 foi um ano marcado por grandes novidades, como por exemplo, o surgimento do Coco Bambu Lounge & Music (um lugar perfeito para quem curte boa gastronomia com aquela dose de agito e badalação), com as primeiras unidades inauguradas em Fortaleza e Manaus. Também em Manaus a rede lançou o Coco Bambu For One, ideal para fazer uma refeição individual, rápida e com a qualidade que só o Coco Bambu possui.
   

Mas 2017 também foi marcado por uma internacionalização frustrada com a primeira unidade Coco Bambu inaugurada na cidade de Miami, no estado da Flórida. Contudo, a recepção no mercado americano foi mais hostil do que a empresa imaginava, sofrendo com uma concorrência acirrada e a demanda de investimentos caros (e em dólar). Diante disso, assim como outras redes brasileiras, o Coco Bambu desistiu da operação internacional pouco tempo depois.
   

No ano de 2018 foram inauguradas mais sete unidades, cinco delas em São Paulo e duas em Minas Gerais, em um plano de fortalecimento do Coco Bambu na região sudeste. A rede também apresentou novidades em seu cardápio, como o Bacalhau com Natas (o famoso peixe português servido sobre fatias de batata inglesa envolvido em nata, acompanhado de arroz de brócolis e farofa de ovos) e opções com baixas calorias (pratos vegetarianos, veganos e fit). Além disso, um dos ícones do Coco Bambu, o Rede de Pescador (deliciosa combinação de lagostas, camarões, mexilhões, peixe e anéis de lula grelhados cobertos com molho provençal, acompanhado de arroz de açafrão) passou a ser servido também para duas pessoas - originalmente era oferecido para quatro.
  

Em julho 2019 a rede inaugurou no Shopping Vila Olímpia, em São Paulo, um novo formato de restaurante: Coco Bambu Conceito, onde por um preço fixo o cliente poderia provar as receitas de maior sucesso do cardápio à vontade (sistema Buffet), como Peixe Crocante (filé de peixe empanado ao coco e farinha de pães frescos),  Peixe Amalfitana (filé de peixe ao forno, servido com delicioso molho de tomates cerejas, alcaparras, vinho branco e manjericão), Camarão Internacional (servido sobre cremoso arroz com ervilhas e presunto, envolvido com molho branco) e o Bobó de Camarão (prato com consistência cremosa, feito com camarões refogados com tomate, cebola, pimentões, misturados com macaxeira cozida, azeite de dendê, cheiro-verde e leite de coco). Além de sugestões fit, feijoada, hambúrgueres, carnes, massas, aves, saladas e sobremesas. Esse ano também foi marcado pelo ingresso do Coco Bambu em novos mercados com inaugurações de unidades em Cuiabá, Santo André e Londrina, permitindo assim a rede ultrapassar R$ 1 bilhão de faturamento pela primeira vez.
  

A pandemia de COVID-19 impôs ao setor de alimentação severas restrições e desafios, e coube ao delivery da rede, já muito bem estruturado, ser a grande salvação, especialmente durante o período mais crítico no ano de 2020. Afinal, o Coco Bambu, nos momentos iniciais da pandemia, deixou de ser um restaurante tradicional para se tornar uma operação 100% focada em delivery e take out. Com a gradativa liberação do funcionamento para o atendimento presencial, essas duas modalidades do negócio passaram a funcionar em perfeita harmonia, inclusive com o aplicativo, que se tornou um grande sucesso por entregar promoções e cortesias especiais aos clientes. Mesmo com esse cenário caótico em 2020, a rede conseguiu inaugurar 20 novas unidades. E consolidou também seu serviço de delivery, que hoje corresponde a 15% do faturamento da rede. Em 2021, com uma visão mais clara do momento que estávamos vivendo, foi possível ser mais arrojado e inaugurar mais de 10 novas operações do Coco Bambu. 
  

Em 2023, após investimento de R$ 45 milhões, foi inaugurado no Recife o maior restaurante da rede. Localizado no bairro do Derby, área central da cidade, o estabelecimento tem, ao todo, seis andares e uma área de 6.000 m², com salões de eventos, áreas infantis, pet friendly, e com possibilidade de expansão. O novo restaurante também conta com bar voltado às transmissões esportivas, varanda ao ar livre, adega com sommelier e uma carta seleta de vinhos, com mais de 100 rótulos de diferentes países.
  

Nos últimos anos a empresa tem investido no lançamento de produtos com marca própria Coco Bambu que se tornaram um grande sucesso entre os clientes da rede, como por exemplo, vinhos (as primeiras versões - branco e tinto - foram lançadas em 2016), espumante (lançado em 2018 em colaboração com a centenária Casa Valduga), cerveja (criada em 2018 em parceria com a cervejaria mineira Wäls), cachaça (introduzida em 2019 em parceria com a Vale Verde), molho de pimenta e até azeite (introduzido em 2020, é importado de Portugal em parceria com a Herdade do Esporão, uma empresa criada em 1267). Além disso, o Coco Bambu passou a disponibilizar serviços para eventos corporativos, confraternizações, aniversários e casamentos.
  

O Coco Bambu possui um amplo e variado cardápio, com comidas (especialmente frutos do mar, peixes, camarões, lagostas, paellas, carnes, moquecas, massas), sobremesas (destaque para a cocada ao forno com sorvete e o pudim de leite batizado pelos clientes como “O melhor do mundo”) e bebidas deliciosamente diferenciadas, feitas com ingredientes frescos da mais alta qualidade. Os pratos são bem servidos (geralmente para serem divididos) e toda essa excelência é apresentada a preços acessíveis. Já as unidades são amplas, possuem decoração rústica e elegante, oferecendo aos clientes um ambiente sofisticado e aconchegante.
  

O logotipo 
O logotipo da rede Coco Bambu foi concebido a partir dos elementos enraizados na marca: tropicalidade, Brasil, praia e frutos do mar. A identidade visual da marca também pode ser aplicada de várias maneiras, como mostra a imagem abaixo.
  

Dados corporativos 
● Origem: Brasil 
● Fundação: 2001 
● Fundador: Afrânio Barreira e Daniela Barreira 
● Sede mundial: Fortaleza, Ceará, Brasil 
● Proprietário da marca: Coco Bambu Gestão de Ativos Intangíveis Ltda. 
● Capital aberto: Não 
● Presidente: Afrânio Barreira 
● Faturamento: R$ 2 bilhões (estimado) 
● Lucro: Não divulgado 
● Restaurantes: 75 
● Presença global: Não (presente somente no Brasil) 
● Funcionários: 8.500 
● Segmento: Restaurantes casuais 
● Principais produtos: Frutos do mar, peixes, carnes e massas 
● Concorrentes diretos: Camarões, Vivenda do Camarão, Ráscal, Paris 6, Outback Steakhouse e America 
● Mascote: Ararinha 
● Ícones: As porções generosas de camarões 
● Website: www.cocobambu.com 

A marca no Brasil 
Atualmente o Coco Bambu conta com 75 unidades espalhadas por 17 estados do país, e no Distrito Federal, e mais de 8.500 funcionários. Com faturamento anual estimado em mais de R$ 2 bilhões, os restaurantes da rede vendem mais de 3 milhões de quilos de camarão e 300 toneladas de peixe por ano. A empresa ainda é proprietária do Vasto (atualmente com 6 unidades), com cardápio contemporâneo e especializado em carnes nobres, e do Coffee Break Coco Bambu, uma sofisticada cafeteria que inaugurou sua primeira unidade em fevereiro de 2022. 


Você sabia? 
Ao longo de sua história a rede Coco Bambu nunca recebeu aporte de fundos de investimentos. E nunca recorreu a bancos, porque este foi o conselho que o banqueiro Jaime Pinheiro, dono do Banco Mercantil do Ceará, deu a Afrânio, quando este era seu funcionário. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Exame, Veja, Isto é Negócios e Pequenas Empresas & Grandes Negócios), jornais (Meio Mensagem, Estadão e Valor Econômico), portais (UOL), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo do Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas).  


Última atualização em 15/8/2024 

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1.8.24

C6 BANK


Você no topo da experiência financeira. Um banco completo com tudo em um só aplicativo. Escolhido por milhões de brasileiros que decidiram ter uma vida financeira mais leve, transparente e descomplicada, com o melhor que um banco pode oferecer no Brasil e no mundo. Bem-vindo ao C6 Bank e tenha uma relação mais saudável com o dinheiro. 

A história 
A história começou quando alguns ex-executivos do banco de investimentos BTG Pactual, entre os quais Marcelo Kalim, Luiz Marcelo Calicchio, Leandro Torres e Adriano Ghelman, se reuniram com a ideia de criar um novo banco digital no Brasil que atuasse com pagamento, investimento e crédito para públicos de diversos perfis – desde jovens que não queriam pagar tarifas até correntistas mais abastados. Ou seja: um banco aspiracional, identificado com as pessoas de alta renda, mas que também oferecesse produtos para pessoas de baixa renda. Apesar de ter sido oficialmente criado em 1 de março de 2018, a licença do Banco Central para operação como banco múltiplo só foi concedida no início de 2019. Em março a corretora também recebeu licença para operar. Com isso, em maio, o novo banco - batizado de C6 Bank - deu início à fase beta, abrindo o aplicativo para um seleto grupo de pessoas (chamados de C6 Beta Testers). Essas pessoas não só testaram o aplicativo, como também enviaram sugestões e, graças a eles, o banco realizou mais de 400 melhorias no aplicativo.
  

Uma curiosidade sobre o nome do banco: o “C” representa o símbolo do carbono. Já o 6 é o seu número atômico. O carbono é a base da vida, está presente em diversas formas. Sua importância está no modo como se conecta com outros elementos para formar algo maior. A inspiração para o nome foi justamente nessa capacidade que o carbono tem de se conectar com o objetivo da transformação.
  

Finalmente no dia 5 de agosto de 2019 o C6 Bank lançou sua operação no mercado para o público em geral ao disponibilizar a plataforma de serviços financeiros na App Store e na Play Store. O C6 Bank oferecia de forma rápida e descomplicada a abertura de conta-corrente para pessoas físicas e jurídicas, transferências e saques gratuitos, cartão múltiplo isento de anuidade (débito e crédito), depósito por boleto e CDBs (Certificado de Depósito Bancário). O aplicativo também oferecia um produto para pagamento automático de pedágio, o C6 Taggy. Além do C6 Kick, que permitia fazer transferências para qualquer banco por mensagens de texto no celular, de forma gratuita; e da primeira versão da C6 Pay (que hoje é uma família completa de maquininhas do C6 Bank para facilitar negócios). Pouco depois, o banco realizou suas primeiras aquisições, como por exemplo, a plataforma de educação corporativa IDEA9 - que passou a se chamar C6 Institute - e a Som.us, companhia que atuava no setor de seguros e resseguros, hoje renomeada para C6 Seg.
   

Em apenas seis meses, o C6 Bank já contava com mais de um milhão de clientes. Segundo levantamento da McKinsey, o C6 Bank foi o banco digital que mais rapidamente alcançou essa marca no Brasil. Além disso, foi eleito o banco digital do Brasil com a melhor experiência em abertura de conta. Em 2020 o C6 Bank ampliou seu portfólio de produtos e serviços com o lançamento da conta internacional com saldo em euro, da conta C6 Empresas (para atender à pequenas e médias empresas) e da carteira de investimentos personalizada e automática TechInvest, que permite personalizar a carteira sem a intermediação de consultores financeiros. Além disso, a tag de pedágio passou a funcionar também em estacionamentos, o C6 Bank passou a oferecer o programa de fidelidade Átomos - o único no país com plano gratuito de pontos que não expiram.
   

O C6 Bank também adquiriu o Banco Ficsa, que foi renomeado para C6 Consig (que oferece crédito consignado e antecipação do Saque-Aniversário FGTS com a praticidade e a inovação do C6 Bank). Com todas essas novidades, em dezembro de 2020, além de atingir 4 milhões de contas abertas, o C6 Bank tornou-se o 13º unicórnio do país, após nova rodada de financiamento - no valor de US$ 1.3 bilhões - e que contou com mais de 40 investidores privados.
  

Em junho de 2021 o centenário e tradicional J.P. Morgan Chase (conheça essa outra história aqui), líder global em serviços financeiros, adquiriu uma participação de 40% no C6 Bank, tornando-se sócio no negócio brasileiro. Com isso, o J.P. Morgan trouxe a credibilidade de quem há muito tempo opera no mercado de varejo de um país como os Estados Unidos. Além disso, a injeção de recursos ajudou o C6 Bank a ganhar fôlego na disputa acirrada entre os principais players do mercado, sejam eles digitais ou tradicionais. Pouco depois, em agosto, o C6 Bank alcançou a marca de 10 milhões de contas abertas e divulgou a notícia por meio de uma grande campanha nacional protagonizada pela modelo brasileira Gisele Bündchen e com o mote “C6 Bank, é da sua vida”. Vale ressaltar que Gisele Bündchen já protagonizou 14 campanhas do C6 Bank até meados de 2024, se tornando o rosto da marca brasileira.
    

O ano de 2021 também foi marcado pelo lançamento de produtos inovadores, como por exemplo, o C6 Global Invest (garante ao cliente a possibilidade de investir diretamente no exterior), a plataforma de investimentos C6 Invest (onde é possível aplicar em produtos de renda fixa, renda variável e em mais de 250  fundos), a C6 Auto (plataforma de financiamento de veículos), a conta C6 Yellow (para quem ainda não completou 18 anos) e o Acqua (primeiro cartão físico biodegradável, com 80% da composição em ácido polilático, produzido a partir do amido de milho), que chegou para reforçar as iniciativas de sustentabilidade do banco, que incluíam o plantio de 25 mil árvores até 2022. Além de todas essas inovações, o C6 Bank chegou a 100% das cidades brasileiras, fechando o ano de 2021 com 14 milhões de clientes.
  

Em 2022, ano em que atingiu 22 milhões de clientes, o C6 Bank anunciou a possibilidade de pessoas diminuírem sua pegada individual ecológica por meio da compra de créditos de carbono. Além disso, lançou o C6 TechInvest Fundos, um serviço para os clientes investirem em carteiras de fundos de investimentos; o C6 Carbon, serviço exclusivo para atender segmento de alta renda, e que conta com uma proposta inédita, o Carbon Partner, executivo especializado para acompanhar os clientes que demandarem atendimento personalizado; e o C6 Experience, programa de relacionamento que premia os clientes pelo uso dos produtos e serviços do banco.
   

O ano de 2023 foi marcado por mais novidades, como por exemplo, o lançamento do cartão de crédito C6 Black, que oferece benefícios exclusivos, cashback e uma das pontuações mais vantajosas do mercado nessa categoria. Além disso, apresentou uma ferramenta inédita no mercado bancário brasileiro que calcula a pegada de carbono de cada cliente (PF e PJ) a partir de gastos do dia a dia feitos com cartão de débito e de crédito, além de transferências e Pix feitos para pessoa jurídica. Assim como os clientes consultam o extrato da conta corrente, agora é possível conferir também o “Extrato de Carbono”, que indica a quantidade de gases do efeito estufa emitidos individualmente: desde o almoço no restaurante até uma viagem de avião. A ferramenta também permite que o cliente compense sua pegada com créditos de carbono direto pelo app. Além disso, em agosto, o J.P. Morgan reforçou a aposta no C6 Bank, ampliando de 40% para 46% a participação que possuía no capital do banco. Pouco depois, em novembro, o C6 Bank alcançou o breakeven, ponto de equilíbrio da operação, com seu primeiro lucro mensal.
  

Em março de 2024 o C6 Bank anunciou o primeiro trimestre de lucro de sua história (foram R$ 461 milhões), em um reflexo do crescimento das receitas, da carteira de crédito e também da queda da inadimplência. Já com mais de 30 milhões de clientes, o C6 Bank também estreou no ranking das marcas mais valiosas do país no relatório Kantar BrandZ, com valor de US$ 314 milhões. O C6 Bank também anunciou o lançamento do C6 Graphene, segmento criado especialmente para atender o público de mais alta renda do banco (clientes que têm a partir de R$ 5 milhões investidos), que oferece atendimento personalizado, 24 horas por dia, e serviço de concierge dedicado a proporcionar acesso a eventos e experiências exclusivas.
  

O C6 Bank, que nasceu em um ambiente financeiro totalmente transformado pela revolução das fintechs, está sempre um passo à frente. Afinal, foi o primeiro banco a oferecer uma tag de pedágio de forma totalmente grátis para pessoa física; a permitir que as pessoas escolham a cor do cartão e o nome que vem escrito nele; a disponibilizar uma plataforma completa de acesso a investimentos no exterior com benefícios fiscais antes restritos a clientes de Private Banking; a lançar uma conta internacional que oferece câmbio para dólar e euro de forma instantânea e que permite aportes 24h, além de outras inovações que fazem parte do dia a dia de milhões de brasileiros.
   

E uma de suas estrelas é justamente a C6 Conta Global, que oferece um cartão de débito internacional com a bandeira Mastercard (conheça essa outra história aqui) aceito no mundo inteiro e que permite saques em moedas estrangeiras nos caixas eletrônicos da rede Cirrus e do banco J.P. Morgan Chase. A C6 Conta Global não tem taxa de manutenção, adota câmbio comercial (mais barato que o turismo) e cobra IOF de 1,1% por transferência.
   

A segurança 
O C6 Bank é o único banco brasileiro que integra o consórcio internacional Cybersecurity at MIT Sloan (CAMS), do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Por isso, a cada ano, realiza mais de 35 mil testes de segurança cibernética no aplicativo. Outro fator de segurança é dispor do cartão virtual para compras online, já que é possível fazer compras sem estar com o cartão físico. Além disso, o código de segurança do C6 se atualiza de tempos em tempos. A instituição também tem várias outras iniciativas de segurança, como a autenticação de transações financeiras por biometria facial. Em agosto de 2022, lançou uma ferramenta de segurança para restringir a visão de seus investimentos fora de lugares cadastrados como seguras. Dessa forma, em 2023, criou-se a chance de configurar limites diferentes para Pix, TEDs e TEFs em vários locais.
  

Os slogans 
O C6 Bank é da sua vida. E da vida do seu negócio. (2023) 
Inovador para ser o seu banco, humano para ser da sua vida. (2022) 
C6 Bank, é da sua vida. (2019)
   

Dados corporativos 
● Origem: Brasil 
● Fundação: 1 de março de 2018 
● Fundador: Marcelo Kalim, Luiz Marcelo Calicchio, Leandro Torres e Adriano Ghelman 
● Sede mundial: São Paulo, Brasil 
● Proprietário da marca: Banco C6 S.A. 
● Capital aberto: Não 
● CEO: Marcelo Kalim 
● Faturamento: R$ 1.93 bilhões (2023) 
● Lucro: - R$ 862 milhões (2023) 
● Clientes: 30 milhões 
● Presença global: Não (presente somente no Brasil) 
● Funcionários: 3.900 
● Segmento: Serviços Financeiros 
● Principais produtos: Conta digital, cartão de crédito/débito, meios de pagamento, seguros e investimentos 
● Concorrentes diretos: Nubank, Banco Inter, Neon, PagBank, Next, Agibank, Banco Original, BS2, BTG Digital, Banco Pan, Digio, XP Investimentos e Nomad 
● Slogan: C6 Bank, é da sua vida. 
● Website: www.c6bank.com.br 

A marca no Brasil 
100% presente em todos os municípios brasileiros e com mais de 30 milhões de clientes, o C6 Bank oferece serviços e produtos financeiros de forma rápida e ágil, como por exemplo, mais de 400 opções de investimento ou usar a Conta Global em mais de 210 países e territórios. Com sede em São Paulo, o C6 Bank atende pessoas físicas, MEIs e pequenas e médias empresas por meio de um portfólio com mais de 90 produtos, incluindo conta corrente isenta de taxa de manutenção, cartão sem anuidade, transferências e saques gratuitos, tag de pedágio grátis, programa de pontos, conta global e plataforma de investimentos, entre outros. 


Você sabia? 
5 minutos é o tempo médio de abertura de uma conta no C6 Bank e 95% dos cartões são entregues em até 5 dias. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Forbes, Veja, Exame, Época Negócios e InfoMoney), jornais (Valor Econômico, Estadão e Folha), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo do Marketing), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 


Última atualização em 1/8/2024 

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