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24.6.25

WhatsApp


O WhatsApp se tornou uma ferramenta de comunicação essencial para bilhões de pessoas, isso mesmo, bilhões, ao redor do mundo. Fundamental para a comunicação diária, o WhatsApp transformou a forma como nos comunicamos, e até compramos, aproximando pessoas de pessoas e empresas. Por isso, é possível afirmar com sensatez que hoje em dia o WhatsApp é uma força dominante no cenário global de comunicação com números impressionantes. 

A história
O WhatsApp foi criado por dois programadores, o imigrante ucraniano Jan Koum e o americano Brian Acton (ambos na imagem abaixo), que se conheceram ao trabalharem juntos no Yahoo! (conheça essa outra história aqui). Em 2007, eles decidiram tentar carreira em outra empresa que crescia exponencialmente, o Facebook. Na época, porém, ambos foram rejeitados, o que acabou fazendo com que buscassem outras oportunidades no ramo da tecnologia. Com isso, a dupla começou a pensar em novas oportunidades, na mesma época em que foi lançado o primeiro iPhone. E foi Koum quem vislumbrou o potencial de operar através da App Store da Apple (saiba mais aqui), após comprar um iPhone no início de 2009. A ideia do WhatsApp surgiu não como um serviço de mensagem, mas sim como uma ferramenta para indicar o status das pessoas (indicando a disponibilidade para receber ligações). Posteriormente Koum revelaria que parte de sua motivação era não perder chamadas enquanto estava na academia.
  

A primeira versão do WhatsApp foi lançada exclusivamente para o iPhone, e chegou ao mercado em fevereiro de 2009. O nome do aplicativo foi inspirado na expressão informal “What’s up?”, muito utilizada pelos americanos, e que significa algo como “O que está rolando/acontecendo?”, “E aí?” ou “Como vai?”. Com as notificações ativas, os criadores perceberam um aumento na utilização do aplicativo, e as mensagens de status passaram a ser mais personalizadas e divertidas, como por exemplo, “Acordei tarde” ou “Estou a caminho”. Com isso, em agosto do mesmo ano eles lançaram uma versão atualizada que, enfim, contava com a possibilidade de trocar mensagens instantâneas pelo próprio aplicativo. A atualização - batizada de WhatsApp 2.0 - rendeu uma rápida ascensão e logo o aplicativo já contava com 250 mil downloads. Com isso, no mês de outubro, Acton convenceu cinco ex-amigos do Yahoo! a investir US$ 250.000 em financiamento inicial.
   

Levando em conta que nos Estados Unidos o envio de SMS é gratuito, logo surgiu um grande desafio ao WhatsApp: “por que as pessoas iriam baixar um novo aplicativo, sendo que elas já enviavam SMS gratuitamente?”.  Foi aí que a empresa percebeu seu grande potencial de expansão internacional, especialmente em países que cobravam por SMS (e ainda tinha limites de caracteres), como por exemplo, o Brasil, onde o aplicativo foi lançado em novembro de 2009 e teve um rápido crescimento, pois permitia a troca de mensagens de forma rápida e gratuita. E no final deste ano, o aplicativo recebeu uma importante atualização que permitia enviar fotos. No no de 2010, o WhatsApp passou a ficar disponível em outros sistemas operacionais, incluindo para celulares BlackBerry e sistemas Android, o que impulsionou ainda mais sua utilização e popularidade em diversos países ao redor do mundo. No começo de 2011 o WhatsApp entrou no Top 20 da Apple Store nos Estados Unidos, como um dos aplicativos mais baixados. No mesmo ano, o WhatsApp lançou um novo recurso, as mensagens em grupo, e chegou a marca de 1 bilhão de mensagens enviadas em um dia.
     

Pouco depois, em agosto de 2013, o WhatsApp passou a disponibilizar as mensagens de voz, possibilitando assim aos usuários uma maneira de enviar gravações de áudio curtas diretamente em seus bate-papos, um recurso que se tornaria extremamente popular. Nessa época o WhatsApp já contava com aproximadamente 200 milhões de usuários ativos no mundo e chamava a atenção de gigantes como o Google (conheça essa história aqui), que chegou a fazer uma proposta de compra, recusada pelos fundadores. Mas foi o Facebook (conheça essa outra história aqui) que claramente enxergou o WhatsApp como uma ameaça potencial à sua própria oferta e resolveu comprar a plataforma em fevereiro de 2014 por exorbitantes US$ 19 bilhões, uma das maiores aquisições da história na área da tecnologia. Nessa época o WhatsApp tinha apenas 55 funcionários, mas já contava com mais de 450 milhões de usuários em diversos países do mundo. Koum e Acton seguiram atrelados ao WhatsApp como acionistas e continuaram desenvolvendo novas ferramentas para a plataforma.
   

Em agosto de 2014, o WhatsApp já era o aplicativo de mensagens mais popular do mundo, com mais de 600 milhões de usuários. Em novembro deste mesmo ano o aplicativo introduziu um de seus recursos mais populares: Recibos de Leitura, que alerta os remetentes quando suas mensagens são lidas pelos destinatários. O ano de 2015 foi marcado pelo lançamento do WhatsApp Web, versão do aplicativo para ser usada por meio de um navegador, sincronizando com a conexão do dispositivo móvel. Além disso, introduziu uma das atualizações mais populares com a adição de chamadas de voz e vídeo, que permitiu aos usuários fazerem chamadas de forma rápida e fácil por meio do aplicativo. Isso fez com que o WhatsApp se tornasse uma plataforma de comunicação completa, permitindo que as pessoas trocassem mensagens, compartilhassem arquivos e realizassem chamadas de voz e vídeo tudo em um só lugar.
  

Outra atualização importante do WhatsApp foi a adição de recursos de grupo em 2016. Isso permitiu que os usuários criassem grupos de conversa com diversas pessoas, o que foi uma mudança significativa para a plataforma. Antes disso, os usuários só podiam conversar com uma pessoa por vez. Essa atualização tornou o WhatsApp uma ferramenta ainda mais poderosa para a comunicação coletiva, e permitiu que as pessoas colaborassem e compartilhassem mais informações, e de modo mais eficiente. Ainda em 2016, o aplicativo introduziu novos recursos, como por exemplo, o compartilhamento de documentos, permitindo inicialmente que os usuários compartilhassem arquivos PDF com seus contatos; e videochamadas entre duas contas.
  

No início de 2018 foi lançado o WhatsApp Business, para ajudar pequenas empresas a alcançar seus clientes com mais eficiência. O WhatsApp Business funciona como a versão tradicional do aplicativo de mensagem, mas se diferencia pela geração de uma conta comercial verificada com informações básicas sobre o negócio (e-mail, endereço, site e descrição de serviços) e funções extras, como a criação de catálogos para venda de produtos diretamente no aplicativo, ou recurso que fornece métricas (como modelo de mensagens mais lidas, por exemplo) para fomentar estratégias de marketing mais assertivas por meio do aplicativo. Em um ano de lançamento, o WhatsApp Business já contava com uma sólida base de 5 milhões de empresas utilizando a ferramenta ao redor do mundo. Esse ano também foi marcado pela introdução dos recursos de chamadas de áudio e vídeo em grupo e do lançamento da funcionalidade de figurinhas, que permite aos usuários enviar e receber figurinhas em suas conversas, tornando-as mais divertidas. Em 2020, no Brasil, o aplicativo disponibilizou pela primeira vez o recurso de pagamento, inicialmente para pessoas físicas e pequenas empresas e que permite aos usuários fazerem transferências de dinheiro e pagamentos para empresas diretamente pelo aplicativo, utilizando cartões cadastrados ou chave Pix.
    

Em 2021 o WhatsApp adicionou novos recursos ao seu aplicativo, incluindo enviar fotos e vídeos que desaparecem após uma visualização. Em 2022 o WhatsApp adicionou a capacidade dos usuários de desativar seu status online. Além disso, adicionou a capacidade de reagir a mensagens inicialmente com seis emojis predefinidos (polegar para cima, coração, mãos unidas, lágrimas de riso, boca aberta de surpresa e rosto chorando). Nos últimos anos o WhatsApp continuou aperfeiçoando seu aplicativo e introduzindo novos recursos, como por exemplo, permitir aos usuários editar mensagens até 15 minutos após o envio (2023), compartilhamento de fotos e vídeos em alta definição (2023), substituição do indicador “Digitando…” por um novo ícone de reticências que mostra a foto de perfil de quem digita (2024) e transcrever mensagens de voz, permitindo ler o que foi dito em uma mensagem de voz, em vez de ouvir o áudio. Além disso, um “Assistente Inteligente” com tecnologia de IA tornou-se amplamente disponível no WhatsApp, permitindo que os usuários fizessem perguntas ou executassem tarefas como gerar imagens.
  

Hoje em dia, diferente da versão inicial de 2009, é possível usar o WhatsApp para: 
● enviar mensagens instantâneas, fotos, vídeos e outros formatos de arquivos; 
● compartilhar localização em tempo real; 
● fazer chamadas de voz e vídeos; 
● distribuir documentos; 
● trocar figurinhas/gifs; 
● realizar pagamentos; 
● procurar e entrar em contato com empresas direto no aplicativo.
  

O WhatsApp tem como filosofia a criptografia de ponta a ponta (implementada no aplicativo em agosto de 2012), que impede, ou ao menos dificulta, a interceptação de mensagens. Desta forma, nem mesmo a empresa tem acesso ao conteúdo que circula pela plataforma. O recurso de segurança também cria constantemente grandes atritos com autoridades por gerar dificuldades em investigações policiais. No Brasil, o aplicativo chegou a ser bloqueado pela impossibilidade de quebrar o sigilo da troca de mensagens de pessoas investigadas.
  

A identidade visual
A identidade visual da marca pode ser aplicada em três cores: na tradicional verde-clara, preta e verde-escura.


Além disso, o logotipo do WhatsApp também pode ser aplicado com o nome abaixo do tradicional símbolo, que ganha variações dependendo da utilização (como mostra a imagem abaixo).
  

Já o design do aplicativo evoluiu ao longo dos anos (imagem abaixo), adquirindo uma aparência mais limpa e uma utilização mais intuitiva.
  

Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: 24 de fevereiro de 2009 
● Fundador: Jan Koum e Brian Acton 
● Sede mundial: Menlo Park, Califórnia, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: WhatsApp LLC 
● Capital aberto: Não (subsidiária da Meta Platforms Inc.) 
● CEO: Will Cathcart 
● Faturamento: US$ 1.8 bilhões (2024) 
● Lucro: Não divulgado 
● Usuários: 3 bilhões 
● Presença global: 180 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 2.800 
● Segmento: Comunicação 
● Principais produtos: Aplicativo de mensagens, áudios, vídeos e fotos 
● Concorrentes diretos: Telegram, Line, Signal, Viber, Threema, Messenger, Discord, ClickUp™, WeChat, KakaoTalk, Wire, Snapchat e SMS 
● Website: www.whatsapp.com 

A marca no mundo 
Com mais de 3 bilhões de usuários ativos mensais em mais de 180 países ao redor do mundo, o WhatsApp é disparado o aplicativo de mensagens mais popular do planeta. Com faturamento estimado superior a US$ 1.8 bilhões, os países com mais usuários são Índia (mais de 853 milhões de pessoas), Brasil (148 milhões e onde 99% dos brasileiros online utilizam o aplicativo), Indonésia (112 milhões), Estados Unidos (98 milhões), Filipinas (88 milhões) e México (77 milhões). Já a plataforma de comunicação WhatsApp Business tem mais de 764 milhões de usuários ativos mensais, sendo utilizado por mais de 50 milhões de empresas para ações de marketing. 


Você sabia? 
A plataforma WhatsApp, de acordo com os relatórios mais recentes, processa 140 bilhões de mensagens diariamente. Essas mensagens incluem textos, imagens, vídeos, links, contatos, etc. 
O WhatsApp é a terceira rede social mais utilizada no mundo, atrás apenas do Facebook e do Youtube (saiba mais aqui). 
Até o dia 18 de janeiro de 2016 o WhatsApp cobrava de seus usuários uma taxa de assinatura anual de US$ 1. 
No dia 19 de abril de 2024, a Apple removeu o WhatsApp da App Store na China, citando ordens governamentais decorrentes de preocupações com a segurança nacional. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Exame), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand) e Wikipedia (informações devidamente checadas).  


Última atualização em 24/6/2025 

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29.11.24

SHOPEE


Um tsunami laranja que se formou na Ásia vem mudando a experiência de compra para milhões de consumidores, baseando-se no conceito de “social commerce”, que une a compra online com interação social. Bem-vindo a Shopee, uma plataforma que oferece uma experiência de compra online fácil, segura, rápida, agradável e divertida, que é apreciada por dezenas de milhões de consumidores diariamente. 

A história 
A história da Shopee tem suas origens em Cingapura no ano de 2009, quando Forrest Li (imagem abaixo) e Gang Ye - dois cidadãos chineses que vieram para Cingapura por meio de bolsas de estudo - iniciaram uma pequena startup de jogos chamada Garena, que se tornaria extremamente popular por publicar o jogo Free Fire. Em 2015 a Garena já era um unicórnio e a maior empresa de tecnologia em Cingapura. O que uma empresa com uma compreensão detalhada do comportamento social por meio de jogos, faria em larga escala? Ingressar no segmento de comércio eletrônico. E foi justamente isso o que aconteceu. No dia 5 de fevereiro de 2015 surgia a Shopee, uma plataforma de comércio eletrônico focada em dispositivos móveis e que permitia aos usuários navegar, comprar e vender produtos.
   

Oficialmente lançada ao público no mês de junho em sete mercados do Sudeste Asiático (Cingapura, Malásia, Indonésia, Tailândia, Taiwan, Vietnã e Filipinas), a Shopee tinha como objetivo proporcionar aos consumidores uma experiência de compra online prática e acessível, integrando um modelo de marketplace com recursos de entretenimento e interação social. A Shopee surgia em um momento em que o comércio eletrônico na região estava em ascensão, mas ainda não havia alcançado todo o seu potencial. Nesse contexto, a Shopee adotou uma abordagem móvel, percebendo que a maioria dos consumidores da região acessavam a internet via smartphones, em vez de computadores. Assim, se destacou ao oferecer uma experiência de compras totalmente otimizada para dispositivos móveis. O aplicativo era simples de usar, e rapidamente conquistou uma grande base de usuários ao focar em categorias como moda, eletrônicos e produtos de beleza, que já atraíam grande interesse dos consumidores locais.
  

No dia 4 de maio de 2016 a empresa lançou a Shopee University, uma plataforma de educação para vendedores cujo objetivo era ajudar a treinar empreendedores e empresas locais na criação de seus negócios online. Ainda em 2016, a Shopee lançou a campanha 9.9 Super Shopping Day para alcançar compradores focados em comércio eletrônico por todo o Sudeste Asiático e Taiwan. Essas campanhas se tornariam recorrentes e icônicas na história de crescimento da marca. Inicialmente, a Shopee operava como um mercado de cliente para cliente (C2C), semelhante ao eBay (conheça essa outra história aqui). No entanto, rapidamente se remodelou como um marketplace híbrido de empresa para cliente (B2C), o que rendeu uma base significativa de usuários na região.
   

Já em 2017, lançou o Shopee Mall, um portal que apresentava milhares de produtos vendidos pelas principais marcas e varejistas da região, oferecendo assim uma experiência de compra online mais diversificada, atendendo assim melhor às marcas maiores que buscavam uma abordagem mais ampla. Nessa época a plataforma tinha 80 milhões de downloads realizados, mais de 4 milhões de vendedores e 180 milhões de produtos à disposição. Em 2018 a Shopee lançou o China Marketplace, que oferecia aos compradores acesso fácil aos produtos de comerciantes chineses com frete grátis.
   

Além disso, a empresa lançou inicialmente na Indonésia sua própria carteira digital - chamada Shopee Pay (anteriormente conhecida como Shopee Wallet) - possibilitando seus clientes de usá-la como um meio de pagar por itens na plataforma. Sempre inovadora, em março de 2019 a empresa lançou a Shopee Live, função de transmissão ao vivo que traz entretenimento e engajamento, permitido que vendedores exibam seus produtos em tempo real, interagindo com os compradores, respondendo perguntas e oferecendo promoções exclusivas. Essa ferramenta se tornaria vital para o crescimento da Shopee nos anos seguintes.
  

Após seu sucesso inicial no Sudeste Asiático, a Shopee iniciou a expansão para outros mercados internacionais, como por exemplo, em 2019 quando a plataforma ingressou no mercado brasileiro. A operação da Shopee no Brasil começou em um momento de grande potencial para o segmento no país, impulsionado pela grande população e aumento no uso de smartphones e internet. A plataforma apostou em entender o panorama cultural e os hábitos dos consumidores brasileiros, moldando suas estratégias de marketing e operações para atender a essas necessidades específicas. Com isso, a plataforma iniciou suas operações com foco em algumas categorias, como por exemplo, moda, eletrônicos e produtos para a casa. A Shopee também apostou na inclusão de pequenos comerciantes e vendedores informais, o que a ajudou a se conectar com um público amplo e diverso no Brasil. Muitos vendedores começaram a usar a plataforma como seu principal canal de vendas, especialmente devido à simplicidade de uso e às baixas taxas cobradas pela empresa em comparação com outras plataformas.
   

No final de 2019, a Shopee se tornou o principal comércio eletrônico do Sudeste Asiático, ultrapassando empresas como Lazada e Tokopedia. A empresa ganhou tamanho e o crescimento foi acelerado pela pandemia de COVID-19, que impulsionou as compras online em todo o mundo. Durante esse período, a Shopee investiu pesado em marketing e em sua estrutura logística no Brasil, firmando parcerias com transportadoras locais e melhorando a experiência do usuário no país. Além disso, em 2020 lançou - em Cingapura, Malásia, Tailândia, Indonésia e Vietnã - o Shopee Premium, um destino exclusivo criado para marcas premium alcançarem e fornecerem aos compradores acesso direto a produtos autênticos. Em 2021, inicialmente no Vietnã, a empresa lançou o ShopeeFood, um recurso de serviço de entrega de comida.
  

Após o sucesso inicial no Brasil, a Shopee decidiu expandir seus negócios sul-americanos. Com isso, no primeiro semestre de 2021 a plataforma não só aumentou seus esforços de contratação no Brasil, mas também ingressou em outros países, como Chile, Colômbia, Argentina e México. Além disso, em setembro, a Shopee introduziu seu marketplace na Polônia, seguido por lançamentos na Espanha e França. Porém, em 2022, a Shopee se retirou de vários países em um esforço para cortar custos, encerrando operações na Espanha e França (sairia da Polônia em 2023) e em alguns países na América Latina. Durante esse período a Shopee também acumulou fracassos, como por exemplo, em 2020 quando iniciou operações na Coréia do Sul e, em 2021, no mercado indiano, que não duraram muito.
   

O marketing 
A Shopee utiliza estratégias diversificadas como o marketing de influência, jingles paródias e ativações nas redes sociais para manter o público engajado e interessado. Exemplos são funcionalidades como Shopee Feed (um feed social no aplicativo que permite que usuários compartilhem conteúdo sobre o que estão listando, comprando e vendendo com a comunidade maior do Shopee) e o Shopee Live Chat (uma função de chat que permite aos compradores falar diretamente com os vendedores e obter mais informações antes e depois de efetuar uma compra). Como mostra a Shopee, o futuro do comércio é social. Por meio de feeds ao vivo, compras interativas e maior engajamento, conquistar o consumidor de comércio eletrônico dependerá de quem pode fornecer uma experiência imersiva de ponta a ponta.
  

A Shopee também utiliza a gamificação para incentivar os usuários a interagir com a plataforma. Nesse sentido, desde 2017 o aplicativo oferece uma série de jogos, como Shopee Lucky PrizeShopee Candy e Shopee Pets, que permitem aos usuários ganharem moedas (chamadas Shopee Coins, podem ser utilizadas para fazer compras com desconto na plataforma) e descontos como prêmios. Isso torna a experiência de compra mais divertida, lúdica, social e gratificante, ao mesmo tempo que incentiva os consumidores a passarem mais tempo no aplicativo, aumentando a probabilidade de conversão de compras. Outra estratégia central para o sucesso da Shopee é o uso de promoções e cupons de desconto. Assim, a empresa oferece uma variedade de incentivos, incluindo frete grátis, descontos em compras e ofertas relâmpago.
   

A Shopee também sabe aproveitar muito bem as datas comemorativas para impulsionar suas vendas. Assim, Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia dos Namorados, Dia do Consumidor, Natal e Black Friday são acompanhadas de campanhas de marketing massivo, que incluem promoções especiais, cupons de desconto e frete grátis.
   

Além disso, a Shopee realiza, mensalmente, um dia especial de vendas nas datas iguais (quando o dia e o mês têm o mesmo número), como o 11.11, que, só em 2023, gerou a liberação de R$10 milhões em cupons de descontos no mercado brasileiro. Essa estratégia começou em 2016 com o 9.9 Super Shopping Day. Atualmente as campanhas mais importantes são Shopee 10.10, afinal, o mês de outubro geralmente é quando o marketing de fim de ano começa e as marcas aumentam suas ofertas e promoções direcionadas ao público; Shopee 11.11, feriado originalmente criado como uma celebração para os solteiros e cuja data tem suas simbologias, onde a escolha dos quatro números “1” representam pessoas, uma ao lado da outra, sendo uma ótima oportunidade de impressionar os consumidores com campanhas e grandes ofertas com o início da Black Friday; e Shopee 12.12, criado originalmente no ano de 2012 para reunir a época mais recheada de presentes do ano, o Natal. Essas campanhas são cuidadosamente planejadas e executadas para criar um senso de urgência e incentivar as compras impulsivas.
   

A comunicação laranja 
Uma das estratégias mais eficazes da Shopee tem sido utilizar em sua comunicação influenciadores e celebridades, tanto locais como internacionais. E isto começou em 2018, quando a Shopee anunciou o grupo feminino coreano Blackpink como embaixador regional da marca. Já em 2019, a Shopee recebeu grande atenção internacional após contratar o astro português, Cristiano Ronaldo, para ser o embaixador da marca. A campanha 9.9 Super Shopping Day apresentou um vídeo (assista aqui) de Cristiano Ronaldo dançando “Baby Shark”. O vídeo se tornou viral e um meme na comunidade do futebol, alcançando mais de 20 milhões de pessoas. A campanha resultou na duplicação dos pedidos brutos da Shopee e mais do que triplicou suas vendas de comércio eletrônico.
  

Em 2021 a marca resolveu repetir a fórmula de sucesso e contratou o ator chinês Jackie Chan como embaixador. O carismático Chan estreou em uma campanha que abria a temporada de compras de fim de ano no Brasil, em Cingapura, na Malásia, na Tailândia, na Indonésia e nas Filipinas. O vídeo adaptado ao mercado brasileiro mostra o ator - muito conhecido pela suas habilidades marciais em seus filmes - dançando a paródia de “Baby Shark” e falando português.
  

Mais recentemente, em 2024, a Shopee contratou como embaixador o ator norte-americano Terry Crews, estrela de filmes como “As Branquelas” e do seriado “Todo Mundo Odeia o Chris”. O ator fez sua primeira aparição nas comunicações da Shopee em junho para a campanha do 7.7. Voltou em setembro e, mais recentemente, estrelou a campanha intitulada “11.11: a maior liquida do ano”. O filme (assista aqui) usou inteligência artificial para criar elementos em cena e traz Crews interpretando uma de suas cenas mais memoráveis, cantando “A Thousand Miles” em português, em uma estratégia que combina nostalgia e humor para engajar o público brasileiro.
   

A comunicação da Shopee no Brasil também adotou estratégias de conteúdo local com foco no engajamento com o público consumidor, utilizando em suas campanhas publicitárias celebridades como Larissa Manoela (2021), Xuxa (2022), Barões da Pisadinha (2023) e Ludmilla (2023). Mais recentemente, em uma divertida campanha publicitária para o Dia do Consumidor de 2024, os integrantes do grupo baiano de axé É O Tchan - Beto Jamaica, Compadre Washington, Scheila Carvalho, Sheila Mello e Jacaré - dançam uma paródia de seu grande sucesso “Melô do Tchan” como um jingle animado e divertido, enquanto convidam o público a aproveitar a data no app da Shopee. Um dos principais objetivos dessa parceria foi reforçar o compromisso local da Shopee e ressaltar a importância da cultura brasileira para a marca, unindo promoção e musicalidade, duas paixões nacionais. Para assistir ao comercial clique aqui.
  

Em 2023, outro ícone criado pela comunicação da marca foi trazido ao mercado brasileiro: Shopee Head, apresentado e protagonizado pelo dançarino profissional de passinho Jonathan Neguebites. A peça publicitária mantinha o conceito de celebração com a ambientação em uma festa e a performance do dançarino, que aparece no personagem “Shopee Head” (com a cabeça substituída pela tradicional sacola laranja da Shopee) ao som de uma adaptação da música “Coincidance”, do Handsome Dance, para o funk brasileiro. Vale ressaltar que o personagem é uma personificação da marca já existente em outros mercados em que a empresa atua.
  

A mascote 
Em 2022 a Shopee criou para o mercado brasileiro uma divertida mascote - o caramelo Shopito - e o apresentou ao público através de uma campanha focada em animais de estimação. Fiel representante do carisma brasileiro, Shopito passou a representar a marca como mascote e está presente nos jogos Shopee, redes sociais, blog da marca e até produtos para pet, incluindo uma versão em pelúcia. A mascote também incentiva doações para a ONG Anjos de Pata, que resgata e reabilita animais em situação de risco e os encaminha para adoção, que faz parte da seção Shopee Doações.
   

A evolução visual 
A identidade visual da Shopee, que possui como símbolo uma sacola de compra laranja - com um S estampado - passou por uma sútil remodelação em 2019, quando apresentou um novo tom de laranja, uma sacola um pouco maior e uma nova tipografia de letra, que também atingiu o S da sacola.
  

Em alguns casos, o logotipo simplesmente usa apenas o símbolo da sacola de compras ou o nome da marca posicionado abaixo da sacola, em uma nova distribuição dos elementos. Já no aplicativo o logotipo inverte as cores da sacola e do nome, em um quadrado laranja como plano de fundo.
  

Os slogans 
Shop online anytime, anywhere. 
Transformando a vida dos brasileiros através da tecnologia. (2023) 
Olha na Shopee. (2023) 
Vem pro app. (2022)
  

Dados corporativos 
● Origem: Cingapura 
● Fundação: 5 de fevereiro de 2015 
● Fundador: Forrest Li e Gang Ye 
● Sede mundial: Queenstown, Cingapura 
● Proprietário da marca: Shopee Singapore Private Limited 
● Capital aberto: Não (subsidiária da Sea Limited) 
● CEO: Chris Feng 
● Faturamento: US$ 9 bilhões (2023) 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: 9 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 20.000 
● Segmento: Tecnologia 
● Principais produtos: Comércio eletrônico
● Concorrentes diretos: Temu, Lazada, Tokopedia, AliExpress, Carousell, Amazon, Mercado Livre e Magazine Luiza 
● Ícones: A sacola laranja 
● Slogan: Olha na Shopee. 
● Website: www.shopee.com.br 

A marca no mundo 
A Shopee, plataforma de comércio eletrônico líder no Sudeste Asiático, está presente em 9 países - Cingapura, Indonésia, Malásia, Taiwan, Filipinas, Tailândia, Vietnã, Brasil e México - com 295 milhões de usuários. Seus maiores mercados são Indonésia - com 103 milhões de usuários ativos - seguido pelo Brasil (63 milhões) e Vietnã (38 milhões). Com seu aplicativo baixado 144 milhões de vezes em 2023, a Shopee movimentou um volume bruto de mercadorias no valor de US$ 78.5 bilhões e teve 8.2 bilhões de pedidos. No Brasil a Shopee possui 11 centros de distribuição e mais de 100 hubs logísticos de primeira e de última milha, mais de 20 mil motoristas de parceiros logísticos, mais de 3 milhões de lojistas registrados, 90% dos pedidos efetuados de vendedores locais e mais de 200 transmissões de live commerce por dia. 


Você sabia? 
A Shopee ganha dinheiro por meio de comissões de mercado, taxas de transação, publicidade em sua plataforma, serviços de atendimento e taxas de pagamento. 
Uma característica notável da plataforma é a Garantia Shopee, que retém os pagamentos dos vendedores até que os compradores confirmem o recebimento de seus pedidos, protegendo assim as transações. 
As categorias de produtos mais populares na Shopee incluem moda, casa e beleza. 
Os fãs da marca são chamados de “Shopee Lovers”


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, BusinessWeek, Isto é Dinheiro e Exame), jornais (Meio Mensagem), site de economia (Eu Quero Investir), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo do Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas).  


Última atualização em 29/11/2024 

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4.9.24

NVIDIA®


Desde jogos de computador até inteligência artificial e carros autônomos, a NVIDIA® tem desempenhado um papel fundamental no avanço da computação moderna em diversas áreas. E pensar que passou anos como uma empresa discreta e longe dos holofotes. Foi só recentemente que a NVIDIA® virou um fenômeno global, com faturamento recorde graças ao boom da inteligência artificial. A NVIDIA® está remodelando o futuro da computação, depois de ser pioneira em computação acelerada para enfrentar desafios que ninguém mais consegue resolver. Com uma ampla gama de produtos e uma visão para o futuro, a NVIDIA® está transformando as maiores indústrias do mundo e impactando profundamente a sociedade. 

A história 
Tudo começou no dia 5 de abril de 1993, quando o engenheiro elétrico Jensen Huang (imagem abaixo) e dois colegas, Chris Malachowsky e Curtis Priem, se encontraram em restaurante na cidade californiana de San Jose, e rascunharam em um simples guardanapo as primeiras diretrizes de uma nova fabricante de chips para jogos, segmento em que é preciso processar grandes quantidades de informação ao mesmo tempo (os comandos dos usuários, as regras do jogo e as imagens na tela). Os três apostavam firmemente que o PC se tornaria um dispositivo de consumo de games e multimídia. Uma aposta no mercado de jogos que começava a florescer. Esse foi o início da NVIDIA® Corporation, com capital inicial de US$ 40 mil e planos para fabricar processadores gráficos para visuais em três dimensões.
   

Vale ressaltar que no nome da nova empresa misturavam-se três elementos reveladores: NV, para “nova/próxima visão” (a visão do que está por vir); VID, uma referência a vídeo - pois a empresa começou focando no desenvolvimento de placas gráficas para computadores -; mas também a palavra “invidia”, que é usada em latim para se referir à inveja.
   

A visão inicial da empresa era desenvolver processadores gráficos capazes de revolucionar a forma como os computadores gerenciavam gráficos e imagens. Dessa forma, Huang assumiu o papel de CEO e presidente da empresa, cargos que ele mantém até hoje. Em 1994 a NVIDIA® faz sua primeira parceria estratégica com a SGS-Thomson Microelectronics para fabricar o acelerador de interface gráfico de chip único. Somente em 1995 a NVIDIA® lançaria seu primeiro produto, o NV1, que embora não tenha sido um sucesso comercial significativo, foi uma prova de conceito importante que pavimentou o caminho para futuros desenvolvimentos. Nessa época, a Sega (conheça essa história aqui), na época líder em games de arcade, trouxe o Virtual Fighter para ser o primeiro jogo 3D a rodar com gráficos NVIDIA®.
   

No ano seguinte, a NVIDIA® apresentou seus primeiros drivers Microsoft DirectX com suporte para Direct3D, uma API usada para renderizar gráficos 3D onde o desempenho é crítico. Tendo que se reestruturar com menos de cinco anos de vida, a empresa começou a virar o jogo em agosto de 1997, com o lançamento do RIVA 128 (ou NV3), o primeiro processador 3D de 128 bits do mundo, que vendeu mais de um milhão de unidades nos primeiros quatro meses. RIVA - Real-time Interactive Video and Animation Accelerator - é uma sigla para o termo “Acelerador Interativo de Video e Animação em Tempo Real”. Em 1998, uma parceria estratégica de vários anos foi firmada com a Taiwan Semiconductor Manufacturing Company, que começou a auxiliar na fabricação de produtos da NVIDIA. Ainda esse ano a empresa expandiu a família de processadores RIVA com o lançamento do RIVA 128ZX, que oferecia a capacidade de processamento 3D mais rápida do segmento na época.
   

Mas o verdadeiro ponto de virada para a NVIDIA® ocorreu em 1999 - ano em que a empresa abriu seu capital na Nasdaq - com a invenção da Unidade de Processamento Gráfico (GPU, na sigla em inglês), um tipo de microprocessador que redefiniu os jogos por computador, causando uma revolução no segmento. A NVIDIA® definia o termo GPU como “um processador de chip único com transformação integrada, iluminação, configuração/recorte de triângulo e motores de renderização que é capaz de processar um mínimo de 10 milhões de polígonos por segundo”. O lançamento da GeForce 256, primeira GPU do mundo, redefiniu os padrões de processamento gráfico e estabeleceram a NVIDIA® como líder no bilionário mercado de jogos. Nesse mesmo ano a empresa também apresentou a GPU Quadro para gráficos profissionais, que rapidamente se tornou o padrão para profissionais que projetam de tudo, desde tênis até automóveis. Rapidamente suas unidades de processamento gráfico passaram a ser muito procuradas para o desenvolvimento de funções de visualização, como renderizar vídeos, imagens e animações.
  

Em 2000 ganharia ainda mais notoriedade quando a Microsoft (conheça essa outra história aqui) escolheu a NVIDIA® para fornecer os processadores gráficos para seu primeiro console de jogos Xbox (saiba mais aqui). No ano seguinte, com o lançamento da plataforma nForce, a NVIDIA® ingressou no mercado de gráficos integrados. Em 2002, ao fabricar 100 milhões de processadores, a NVIDIA® foi eleita a empresa de maior crescimento da América. Em 2004 a empresa lançou o SLI, aumentando significativamente o poder gráfico de um único PC. Além disso, se juntou à Blizzard Entertainment no lançamento de World of Warcraft em gráficos 3D. O game online multijogador massivo se tornaria o game mais popular do mundo.
  

Em 2005 a NVIDIA® voltou a ganhar notoriedade ao anunciar o desenvolvimento do processador para o console PlayStation 3 da Sony (conheça essa história aqui). Pouco depois, em 2006, atingiu a impressionante marca de 500 milhões de processadores gráficos fabricados. Além disso, a NVIDIA® percebeu rapidamente que os semicondutores projetados para processamento de gráficos também eram úteis para treinar sistemas de inteligência artificial. E a partir de 2006 deixou clara sua aposta nesse setor ao anunciar a criação do CUDA (Compute Unified Device Architecture ou Arquitetura Unificada de Dispositivos de Computação, em tradução livre), uma arquitetura revolucionária que possibilitou que seus chips pudessem resolver problemas matemáticos complexos. Foi assim que a empresa ingressou timidamente com seus processadores no mundo da inteligência artificial antes de seus grandes concorrentes, como Intel (conheça essa outra história aqui) e AMD (saiba mais aqui), garantindo larga vantagem sobre eles nos anos que viriam. O ano também foi marcado pela compra da Hybrid Graphics, desenvolvedora de software gráfico 2D e 3D para dispositivos portáteis.
   

Em 2007, além da empresa atingir seu primeiro trimestre com US$1 bilhão em receita; ganhou um prêmio Emmy pelo impacto que seus processadores gráficos inovadores tiveram na indústria do entretenimento; e lançou a GPU Tesla, fazendo com que o poder de computação anteriormente disponível em supercomputadores se tornasse amplamente acessível para pesquisadores em áreas como descoberta de medicamentos, imagens médicas e modelagem meteorológica. No ano seguinte a NVIDIA® lançou o processador móvel Tegra, que consumia 30 vezes menos energia do que um notebook PC típico e oferecia desempenho incrível. Em 2009 a empresa inovou ao apresentar o 3D Vision, a primeira solução estéreo 3D de alta definição do mundo para casa. Em paralelo, a NVIDIA® trabalhou com o Google (conheça essa história aqui) para lançar o Android em seus processadores Tegra. E juntamente com a Siemens Healthcare criou o primeiro ultrassom 3D do mundo. Além disso, passou a realizar a GTC (GPU Technology Conference), incialmente focada em divulgar projetos que pudessem resolver os desafios computacionais através do uso de GPU (a partir de 2018, o foco da GTC passou a ser as várias aplicações de inteligência artificial e deep learning).
   

A partir de 2010, os chips da NVIDIA® começaram a ser amplamente usados fora do universo dos jogos. Mas os engenheiros da empresa não se animaram com a descoberta de entusiastas das criptomoedas de que seus processadores eram uma poderosa ferramenta de mineração. A NVIDIA® tinha sua atenção voltada para uma tecnologia que estava se formando, vagarosamente, dentro das universidades mundo afora. Pesquisadores de diferentes países começaram a usar os GPUs da NVIDIA® para treinar modelos de aprendizado de máquina, especialmente em uma linha de estudo chamada redes neurais artificiais. Nessas redes, os computadores extraem regras e padrões de conjuntos massivos de dados. Essa descoberta de que suas GPUs também eram úteis para outras tarefas exigentes, como acelerar o desempenho computacional dos cérebros dos computadores, ou seja, as unidades centrais de processamento, atraíram gigantes como Google, Microsoft e Amazon (conheça essa história aqui), que se interessaram pelos processadores da NVIDIA® para impulsionar seus centros de dados.
  

E foi ainda em 2010 que a empresa voltou a ganhar destaque mundial, quando seus GPUs Tesla impulsionaram o supercomputador mais rápido do mundo, o Tianhe-1A da China. Também introduziu a tecnologia Optimus, uma inovação para notebooks que gerencia automaticamente a GPU para equilibrar a vida útil da bateria e o desempenho. Além disso, a Audi (conheça essa outra história aqui) selecionou GPUs NVIDIA® para impulsionar os sistemas de navegação e entretenimento em todos os seus veículos no mundo. Pouco depois, em 2011, além de atingir a marca de 1 bilhão de processadores gráficos vendidos, a NVIDIA® lançou o Tegra 2, o primeiro processador móvel dual-core do mundo, no qual os primeiros tablets Android foram construídos.
   

A plataforma de desenvolvimento de software para rodar em seus GPUs, chamada CUDA, foi oferecida gratuitamente para fins educacionais em 2013, que se provaria uma decisão acertada. Isto porque, dez anos depois, quando o ChatGPT foi lançado e as empresas começaram a adotar a IA em larga escala, praticamente toda a mão de obra especializada usava o ecossistema da NVIDIA®. Ainda em 2013 lançou a Tegra Note, uma plataforma de tablet completa com recursos de caneta e câmera inovadores; e apresentou o NVIDIA® SHIELD, o mais moderno portátil para games e entretenimento. E também anunciou o Tegra 4 (o processador móvel quad-core mais rápido do mundo) e o Tegra 4i (o primeiro processador móvel 4G LTE totalmente integrado da NVIDIA®).
  

Nos anos seguintes a NVIDIA® continuou inovando com lançamentos como: NVIDIA® Tegra K1 (2014), um super chip de 192 núcleos que trazia o DNA da GPU mais rápida do mundo para dispositivos móveis; NVIDIA® DRIVE™ (2015), habilitando sofisticados sistemas avançados de assistência ao motorista, que abria caminho para o veículos autônomos; GeForce GTX TITAN X (2015), o processador mais poderoso construído até então para treinar redes neurais profundas; Jetson TX1 (2015), um supercomputador em um módulo, que permite uma nova geração de máquinas inteligentes e autônomas; NVIDIA® DGX-1™ (2016), o primeiro supercomputador de deep learning pronto para uso do mundo; e o NVIDIA® Isaac™ (2017), simulador de robôs que torna o treinamento e a implantação de robôs inteligentes radicalmente mais fácil.
  

Em 2018, além de anunciar o NVIDIA® DRIVE™ Constellation, um sistema de simulação para conduzir com segurança veículos autônomos por bilhões de milhas em RV; a empresa lançou o NVIDIA® Jetson™ AGX Xavier™, tornando mais fácil criar e implantar aplicações de robótica de IA para manufatura, entrega, varejo, cidades inteligentes e muito mais; e a NVIDIA® RTX, plataforma de computação visual profissional usada principalmente em estações de trabalho para projetar modelos complexos de grande escala em arquitetura e design de produtos, visualização científica, exploração de energia e produção de filmes e vídeos, além de ser usada em PCs convencionais para jogos. E as inovações não pararam. Em 2019 a empresa lançou o NVIDIA® Studio, uma plataforma projetada para melhorar significativamente o desempenho e a confiabilidade dos 40 milhões de criativos online e que trabalham em estúdios em todo mundo; e a plataforma NVIDIA® EGX Edge Computing, trazendo o poder da IA acelerada para as empresas. No ano seguinte, a arquitetura de GPU NVIDIA® Ampere foi introduzida, permitindo uma nova classe de data centers poderosos e flexíveis.
  

Depois de tentar e falhar com vários empreendimentos de expansão ao longo dos anos - como a fabricação de chips para dispositivos móveis - há poucos anos atrás a NVIDIA® encontrou finalmente “sua galinha dos ovos de ouro” e se tornou a principal beneficiária do boom da computação de inteligência artificial. Uma das principais impulsionadoras desse crescimento foi a alta demanda por soluções de IA, como chatbots e outras ferramentas, levando as operadoras de data center a estocarem os processadores da NVIDIA®. Esses chips são altamente eficientes em lidar com as exigentes cargas de trabalho necessárias para a IA, o que impulsionou a divisão da NVIDIA® que fornece chips para centros de dados a se tornar sua maior fonte de receita.
  

A forte demanda por processadores da NVIDIA® para jogos, centros de dados e aplicações de inteligência artificial segue crescendo. O interesse pelos caríssimos processadores gráficos usados nos servidores que alimentam os grandes modelos de inteligência artificial aumentou rapidamente. E a NVIDIA®, que costumava ser uma empresa de tecnologia menos conhecida que as outras gigantes de tecnologia, rapidamente mudou de posição com o lançamento em 2022 do ChatGPT, sistema de inteligência artificial desenvolvido pela empresa OpenAI, que usa seus processadores.
   

O resultado desse crescimento exponencial foi ratificado no dia 30 de maio de 2023, quando a NVIDIA® ingressou para um seleto grupo de poderosas empresas ao atingir US$ 1 trilhão de valor de mercado. No início de setembro de 2024 o valor de mercado da ® já estava em US$ 2.61 trilhões, colocando a empresa entre as três mais valiosas na Bolsa de Valores, atrás somente da Microsoft e Apple (conheça essa outra história aqui). No mês de março de 2024 a empresa apresentou o “chip mais poderoso do mundo”. Batizado de Blackwell, sua capacidade de processamento é cinco vezes maior que o H100, sua versão anterior utilizada nos servidores do ChatGPT. A promessa é que essa nova arquitetura para GPUs industriais permita executar IA generativa em tempo real de grandes modelos de linguagem (LLMs) com trilhões de parâmetros.
  

Por mais de 30 anos, cientistas, pesquisadores, desenvolvedores e criadores têm usado as tecnologias da NVIDIA® para fazer coisas incríveis. Mais de 4 milhões de desenvolvedores agora criam milhares de aplicativos para computação acelerada. E pensar que há meros dois anos, investidores não enxergavam tanto potencial na NVIDIA®, porque não percebiam que a inteligência artificial estava tão avançada. A hipótese prevalecente no mercado financeiro atualmente é a de que os chips da NVIDIA® e a IA serão fundamentais na explosão de algumas indústrias ainda incipientes, como as de carros autônomos, design de moléculas complexas e drogas farmacêuticas, robôs e gêmeos digitais (modelos perfeitos de qualquer objeto, sistema ou pessoa para simulações em ambiente virtual).
   

Inovação no DNA 
A NVIDIA® trabalha incessantemente no desenvolvimento da computação acelerada por GPU, um modelo que aproveita o uso em massa dos processadores gráficos paralelos e permite acelerar o trabalho de programas que exigem grande poder de computação, como a análise de dados, simulações, visualizações e a inteligência artificial. Essas poderosas unidades de processamento gráfico são usadas em uma grande variedade de dispositivos, desde PCs de alta performance até data centers de última geração. Esses processadores, os mais utilizados na indústria de inteligência artificial, são circuitos eletrônicos que podem realizar cálculos matemáticos em alta velocidade, e cada unidade vale dezenas de milhares de dólares. São tão valiosos que, assim como diamantes, são transportados em caminhões blindados.
  

Atualmente os principais produtos oferecidos pela NVIDIA® são: 
GPUs para Jogos (GeForce) 
São projetadas especialmente para jogadores de computador que buscam desempenho e gráficos de alta qualidade. São otimizadas para jogos e são compatíveis com uma variedade de tecnologias avançadas, como Ray Tracing em tempo real, que simula o comportamento real da luz para criar imagens incrivelmente realistas. 
GPUs Profissionais (Quadro e Tesla) 
São destinadas a profissionais de design, animação, modelagem 3D e outras indústrias que exigem capacidades gráficas avançadas e precisão visual. São usadas em aplicativos como AutoCAD, Maya e SolidWorks. Por outro lado, as GPUs Tesla são projetadas para computação de alto desempenho e são amplamente utilizadas em data centers para tarefas de inteligência artificial, aprendizado de máquina e computação científica. 
Plataforma de IA (Nvidia® AI) 
É uma plataforma completa para aplicativos de inteligência artificial, machine learning e deep learning. Ela inclui hardware especializado, como GPUs Tesla e software otimizado para treinar e implantar modelos de IA em escala. 
Sistemas de Carros Autônomos (Nvidia® Drive) 
São projetados para alimentar a próxima geração de veículos autônomos. Eles incluem hardware de computação avançado e software de percepção, planejamento e controle, permitindo que os veículos processem dados sensoriais em tempo real e tomem decisões seguras e precisas nas ruas e estradas. 
Plataforma Omniverse 
É uma plataforma de colaboração em tempo real para designers, artistas e criadores digitais. Permite que equipes distribuídas trabalhem em projetos 3D complexos de forma colaborativa, compartilhando e sincronizando alterações instantaneamente.


A NVIDIA® se tornou a empresa queridinha do segmento de tecnologia. E desempenhou um papel crucial no avanço da computação moderna em várias frentes. E este sucesso tem alguns fatores: 
Encarando os Maiores Desafios do Mundo 
Seu trabalho em IA e no metaverso está transformando as maiores indústrias do mundo e afetando profundamente a sociedade. 
Tudo que se Move Será uma Máquina Autônoma 
Robôs com tecnologia da NVIDIA® estão em todos os lugares, desde a manufatura e agricultura até a segurança e os serviços domiciliares de saúde. 
Democratizando os Milagres da IA 
Oferece avanços em IA para as maiores empresas do mundo. Atualmente mais de 40.000 empresas usam tecnologias de IA da NVIDIA®, com 15.000 startups globais na NVIDIA® Inception. 
O Motor da IA 
Projeta os chips, os sistemas e os softwares mais avançados para as fábricas de IA do futuro. 
Impulsionando o Futuro dos Veículos Autônomos 
A plataforma NVIDIA® DRIVE, abrange tudo desde o veículo até o data center, incluindo ambientes simulados de forma realista, em que os veículos podem aprender, adaptar-se e evoluir. 
Turbinando a Ciência 
Da astrofísica e genômica à ciência climática e à exploração de novas energias, pesquisadores de várias áreas estão usando a tecnologia da NVIDIA® para solucionar o próximo grande desafio. 
Impulsionando o Metaverso 
A próxima etapa da internet - a internet 3D - promete um mundo em que a colaboração virtual é simplificada, e os gigantes industriais podem experimentar a eficiência dos digital twins. O NVIDIA® Omniverse é uma ferramenta para criar e operar aplicações do metaverso.


O gênio por trás da marca 
Jen-Shung Huang - Jensen é a ocidentalização da pronúncia do nome - nasceu em Taipei, capital de Taiwan, no dia 17 de fevereiro de 1963, filho de um engenheiro químico e de uma professora. Ele passou parte da infância no próprio país e também na Tailândia, até que seus pais decidiram enviá-lo juntamente com seu irmão para os Estados Unidos, devido à instabilidade civil no seu país de origem. Como não falavam inglês, Huang - então com nove anos - e seu irmão foram recebidos pelos tios, também imigrantes, que os mandaram estudar no Instituto Oneida Baptist, na zona rural do Kentucky. Na verdade, seus tios confundiram o internato com uma escola preparatória de elite. Na época, o instituto parecia mais um reformatório do que uma escola comum, com alunos mais velhos e alguns até com ficha criminal. Lá, o pequeno Jensen foi encarregado de lavar os banheiros todos os dias depois da aula, enquanto seu irmão trabalhava na fazenda de tabaco. Poucos anos depois, os meninos se mudaram para o estado de Oregon, onde se juntarem aos pais, que já haviam migrado para os Estados Unidos.
   

Huang começou a se destacar em duas áreas: o tênis de mesa e clubes de ciências exatas, como matemática e computação. O gosto por números, circuitos e códigos levou Huang a frequentar a Universidade Estadual do Oregon, onde se formou em engenharia elétrica em 1984. Durante sua graduação, ele começou a desenvolver seu interesse por processamento gráfico e computação de alto desempenho, áreas que mais tarde definiriam sua carreira. Após completar sua graduação, Huang prosseguiu seus estudos na prestigiada Universidade de Stanford, onde obteve um mestrado em engenharia elétrica em 1992. Durante seu tempo em Stanford, ele trabalhou em várias pesquisas que foram fundamentais para o desenvolvimento de tecnologias de computação gráfica e paralela.
  

Antes de criar seu próprio negócio, Jensen Huang trabalhou em empresas renomadas no setor de semicondutores, como por exemplo, a Advanced Micro Devices (AMD) e a LSI Logic. Essas experiências profissionais forneceram a Huang uma base sólida em design de chips e semicondutores, além de habilidades em liderança e visão estratégica, que mais tarde se mostraram cruciais para seu sucesso. Huang e seus dois sócios tiveram a ideia de criar a NVIDIA® em 1993 durante um café da manhã em um restaurante da rede Denny’s (conheça essa outra história aqui) na cidade de San Jose, na Califórnia. Esse restaurante recebeu uma placa que recorda o ocorrido, depois que, em 2023, a empresa de tecnologia chegou a ser cotada pela primeira vez no valor de US$ 1 trilhão. Vale ressaltar que Huang tem uma relação de longa data com o Denny’s. Foi em um restaurante da rede na cidade de Portland que ele conseguiu seu primeiro emprego com 15 anos de idade, lavando pratos, limpando mesas e trabalhando como garçom.
  

Sua visão e liderança transformaram a estratégia da NVIDIA®, saindo de uma modesta startup para um gigante da tecnologia que desempenha um papel crucial em áreas como jogos, computação em nuvem, inteligência artificial e carros autônomos. Casado com Lori Huang, que ele conheceu no primeiro ano de faculdade, o poderoso empresário tem dois filhos (Spencer e Madison), que atualmente trabalham na empresa. Huang também é um filantropo ativo, contribuindo generosamente para educação, pesquisa e saúde. A liderança visionária de Jensen Huang foi amplamente reconhecida com numerosos prêmios e honrarias ao longo dos anos. Ele foi nomeado para a lista das 100 Pessoas Mais Influentes do Mundo pela revista Time em 2021 e 2023.
   

Proprietário de aproximadamente 3.5% das ações da NVIDIA®, Huang tem fortuna pessoal estimada em mais de US$ 93 bilhões (dados de setembro/2024). Duas curiosidades: sempre confiante e otimista, apesar de nunca satisfeito, Huang, vestido sempre com jaqueta de couro, mesmo no calor, foi chamado por Mark Zuckerberg - CEO e cofundador da Meta - de “Taylor Swift da tecnologia”; e quando as ações da NVIDIA® chegaram aos US$ 100 a unidade pela primeira vez, ele fez uma tatuagem no braço esquerdo com a logotipo da empresa.
  

A evolução visual 
A identidade visual da marca passou apenas por uma única modernização em sua história. O logotipo original possuía como símbolo um “olho que vê tudo”, significando que a NVIDIA® está em constante busca por inovação e pelo futuro. Esse símbolo tinha duas partes. Metade do “olho” era preta, enquanto a outra metade era branca, com um quadrado verde colocado acima dela. Em 2006 a marca apresentou uma nova identidade visual, redesenhando o emblema e a marca nominativa. A cor preta desapareceu do “olho”, que adotou uma nova tonalidade de verde, enquanto a tipografia de letra se tornou mais ousada e robusta.
  

O logotipo da NVIDIA® pode ser aplicada na vertical ou horizontal, assim como sob fundo branco, preto ou verde, como mostra a imagem abaixo.
  

A identidade visual da principal linha de produtos da NVIDIA® - a GeForce - também evoluiu ao longo dos anos.
  

Os slogans 
Rule the Living Room. (2015) 
The way it’s meant to be played. (2003) 
Putting your mind in motion. (1999)
  

Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: 5 de abril de 1993 
● Fundador: Jensen Huang, Chris Malachowsky e Curtis Priem 
● Sede mundial: Santa Clara, Califórnia, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: Nvidia Corporation 
● Capital aberto: Sim (1999) 
● CEO: Jensen Huang 
● Faturamento: US$ 60.9 bilhões (2023) 
● Lucro: US$ 29.7 bilhões (2023) 
● Valor de mercado: US$ 2.61 trilhões (setembro/2024) 
● Presença global: 150 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 29.600 
● Segmento: Tecnologia 
● Principais produtos: Placas de vídeos, chips, processadores, plataforma de IA e soluções de data center 
● Concorrentes diretos: Intel, AMD, Qualcomm, TSMC, Cisco Systems, Microsoft, Texas Instruments, Huawei, Apple, Samsung, Google, Juniper, Broadcom, Arm e Arista Networks 
● Ícones: As placas de vídeos GeForce 
● Website: www.nvidia.com/pt-br/ 

A marca no mundo 
Com faturamento de US$ 60.9 bilhões em 2023 e 29.600 funcionários, a NVIDIA® se transformou em uma das empresas mais valiosas e poderosas do planeta, presente em mais de 150 países oferecendo uma ampla gama de tecnologias, como GPUs para os mercados de jogos eletrônicos e profissionais, hardware e software para aplicativos de inteligência artificial, chips para o mercado de computação automotiva, além de soluções de data center e desenvolvimento de softwares para aplicação nas áreas da saúde e telecomunicações, por exemplo. Suas poderosas unidades de processamento gráfico (GPUs) transformaram a NVIDIA® na rainha mundial dos chips, dominando aproximadamente 80% do mercado. Além disso, a NVIDIA® domina 82% do mercado de chips para videogames no mundo, o que representou uma receita de quase US$ 20 bilhões só em 2023. 


Você sabia? 
Uma lei dos Estados Unidos proíbe que a NVIDIA®, e também seus concorrentes, venda os processadores mais avançados para qualquer companhia chinesa, por receio de seu uso para fins militares. 
Assim como muitos de seus concorrentes, a NVIDIA® não opera sua própria produção de chips e depende da fabricação terceirizada. Esse arranjo a livra dos enormes custos e riscos de investir na fabricação. Mas também lhe dá menos capacidade de ajustar o fornecimento rapidamente. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, BusinessWeek, Veja Negócios, Isto é Dinheiro e Exame), jornais (Valor Econômico, O Globo e Estadão), portais (BBC News), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel, Interbrand e Mundo do Marketing), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 


Última atualização em 4/9/2024 

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