4.9.24

NVIDIA®


Desde jogos de computador até inteligência artificial e carros autônomos, a NVIDIA® tem desempenhado um papel fundamental no avanço da computação moderna em diversas áreas. E pensar que passou anos como uma empresa discreta e longe dos holofotes. Foi só recentemente que a NVIDIA® virou um fenômeno global, com faturamento recorde graças ao boom da inteligência artificial. A NVIDIA® está remodelando o futuro da computação, depois de ser pioneira em computação acelerada para enfrentar desafios que ninguém mais consegue resolver. Com uma ampla gama de produtos e uma visão para o futuro, a NVIDIA® está transformando as maiores indústrias do mundo e impactando profundamente a sociedade. 

A história 
Tudo começou no dia 5 de abril de 1993, quando o engenheiro elétrico Jensen Huang (imagem abaixo) e dois colegas, Chris Malachowsky e Curtis Priem, se encontraram em restaurante na cidade californiana de San Jose, e rascunharam em um simples guardanapo as primeiras diretrizes de uma nova fabricante de chips para jogos, segmento em que é preciso processar grandes quantidades de informação ao mesmo tempo (os comandos dos usuários, as regras do jogo e as imagens na tela). Os três apostavam firmemente que o PC se tornaria um dispositivo de consumo de games e multimídia. Uma aposta no mercado de jogos que começava a florescer. Esse foi o início da NVIDIA® Corporation, com capital inicial de US$ 40 mil e planos para fabricar processadores gráficos para visuais em três dimensões.
   

Vale ressaltar que no nome da nova empresa misturavam-se três elementos reveladores: NV, para “nova/próxima visão” (a visão do que está por vir); VID, uma referência a vídeo - pois a empresa começou focando no desenvolvimento de placas gráficas para computadores -; mas também a palavra “invidia”, que é usada em latim para se referir à inveja.
   

A visão inicial da empresa era desenvolver processadores gráficos capazes de revolucionar a forma como os computadores gerenciavam gráficos e imagens. Dessa forma, Huang assumiu o papel de CEO e presidente da empresa, cargos que ele mantém até hoje. Em 1994 a NVIDIA® faz sua primeira parceria estratégica com a SGS-Thomson Microelectronics para fabricar o acelerador de interface gráfico de chip único. Somente em 1995 a NVIDIA® lançaria seu primeiro produto, o NV1, que embora não tenha sido um sucesso comercial significativo, foi uma prova de conceito importante que pavimentou o caminho para futuros desenvolvimentos. Nessa época, a Sega (conheça essa história aqui), na época líder em games de arcade, trouxe o Virtual Fighter para ser o primeiro jogo 3D a rodar com gráficos NVIDIA®.
   

No ano seguinte, a NVIDIA® apresentou seus primeiros drivers Microsoft DirectX com suporte para Direct3D, uma API usada para renderizar gráficos 3D onde o desempenho é crítico. Tendo que se reestruturar com menos de cinco anos de vida, a empresa começou a virar o jogo em agosto de 1997, com o lançamento do RIVA 128 (ou NV3), o primeiro processador 3D de 128 bits do mundo, que vendeu mais de um milhão de unidades nos primeiros quatro meses. RIVA - Real-time Interactive Video and Animation Accelerator - é uma sigla para o termo “Acelerador Interativo de Video e Animação em Tempo Real”. Em 1998, uma parceria estratégica de vários anos foi firmada com a Taiwan Semiconductor Manufacturing Company, que começou a auxiliar na fabricação de produtos da NVIDIA. Ainda esse ano a empresa expandiu a família de processadores RIVA com o lançamento do RIVA 128ZX, que oferecia a capacidade de processamento 3D mais rápida do segmento na época.
   

Mas o verdadeiro ponto de virada para a NVIDIA® ocorreu em 1999 - ano em que a empresa abriu seu capital na Nasdaq - com a invenção da Unidade de Processamento Gráfico (GPU, na sigla em inglês), um tipo de microprocessador que redefiniu os jogos por computador, causando uma revolução no segmento. A NVIDIA® definia o termo GPU como “um processador de chip único com transformação integrada, iluminação, configuração/recorte de triângulo e motores de renderização que é capaz de processar um mínimo de 10 milhões de polígonos por segundo”. O lançamento da GeForce 256, primeira GPU do mundo, redefiniu os padrões de processamento gráfico e estabeleceram a NVIDIA® como líder no bilionário mercado de jogos. Nesse mesmo ano a empresa também apresentou a GPU Quadro para gráficos profissionais, que rapidamente se tornou o padrão para profissionais que projetam de tudo, desde tênis até automóveis. Rapidamente suas unidades de processamento gráfico passaram a ser muito procuradas para o desenvolvimento de funções de visualização, como renderizar vídeos, imagens e animações.
  

Em 2000 ganharia ainda mais notoriedade quando a Microsoft (conheça essa outra história aqui) escolheu a NVIDIA® para fornecer os processadores gráficos para seu primeiro console de jogos Xbox (saiba mais aqui). No ano seguinte, com o lançamento da plataforma nForce, a NVIDIA® ingressou no mercado de gráficos integrados. Em 2002, ao fabricar 100 milhões de processadores, a NVIDIA® foi eleita a empresa de maior crescimento da América. Em 2004 a empresa lançou o SLI, aumentando significativamente o poder gráfico de um único PC. Além disso, se juntou à Blizzard Entertainment no lançamento de World of Warcraft em gráficos 3D. O game online multijogador massivo se tornaria o game mais popular do mundo.
  

Em 2005 a NVIDIA® voltou a ganhar notoriedade ao anunciar o desenvolvimento do processador para o console PlayStation 3 da Sony (conheça essa história aqui). Pouco depois, em 2006, atingiu a impressionante marca de 500 milhões de processadores gráficos fabricados. Além disso, a NVIDIA® percebeu rapidamente que os semicondutores projetados para processamento de gráficos também eram úteis para treinar sistemas de inteligência artificial. E a partir de 2006 deixou clara sua aposta nesse setor ao anunciar a criação do CUDA (Compute Unified Device Architecture ou Arquitetura Unificada de Dispositivos de Computação, em tradução livre), uma arquitetura revolucionária que possibilitou que seus chips pudessem resolver problemas matemáticos complexos. Foi assim que a empresa ingressou timidamente com seus processadores no mundo da inteligência artificial antes de seus grandes concorrentes, como Intel (conheça essa outra história aqui) e AMD (saiba mais aqui), garantindo larga vantagem sobre eles nos anos que viriam. O ano também foi marcado pela compra da Hybrid Graphics, desenvolvedora de software gráfico 2D e 3D para dispositivos portáteis.
   

Em 2007, além da empresa atingir seu primeiro trimestre com US$1 bilhão em receita; ganhou um prêmio Emmy pelo impacto que seus processadores gráficos inovadores tiveram na indústria do entretenimento; e lançou a GPU Tesla, fazendo com que o poder de computação anteriormente disponível em supercomputadores se tornasse amplamente acessível para pesquisadores em áreas como descoberta de medicamentos, imagens médicas e modelagem meteorológica. No ano seguinte a NVIDIA® lançou o processador móvel Tegra, que consumia 30 vezes menos energia do que um notebook PC típico e oferecia desempenho incrível. Em 2009 a empresa inovou ao apresentar o 3D Vision, a primeira solução estéreo 3D de alta definição do mundo para casa. Em paralelo, a NVIDIA® trabalhou com o Google (conheça essa história aqui) para lançar o Android em seus processadores Tegra. E juntamente com a Siemens Healthcare criou o primeiro ultrassom 3D do mundo. Além disso, passou a realizar a GTC (GPU Technology Conference), incialmente focada em divulgar projetos que pudessem resolver os desafios computacionais através do uso de GPU (a partir de 2018, o foco da GTC passou a ser as várias aplicações de inteligência artificial e deep learning).
   

A partir de 2010, os chips da NVIDIA® começaram a ser amplamente usados fora do universo dos jogos. Mas os engenheiros da empresa não se animaram com a descoberta de entusiastas das criptomoedas de que seus processadores eram uma poderosa ferramenta de mineração. A NVIDIA® tinha sua atenção voltada para uma tecnologia que estava se formando, vagarosamente, dentro das universidades mundo afora. Pesquisadores de diferentes países começaram a usar os GPUs da NVIDIA® para treinar modelos de aprendizado de máquina, especialmente em uma linha de estudo chamada redes neurais artificiais. Nessas redes, os computadores extraem regras e padrões de conjuntos massivos de dados. Essa descoberta de que suas GPUs também eram úteis para outras tarefas exigentes, como acelerar o desempenho computacional dos cérebros dos computadores, ou seja, as unidades centrais de processamento, atraíram gigantes como Google, Microsoft e Amazon (conheça essa história aqui), que se interessaram pelos processadores da NVIDIA® para impulsionar seus centros de dados.
  

E foi ainda em 2010 que a empresa voltou a ganhar destaque mundial, quando seus GPUs Tesla impulsionaram o supercomputador mais rápido do mundo, o Tianhe-1A da China. Também introduziu a tecnologia Optimus, uma inovação para notebooks que gerencia automaticamente a GPU para equilibrar a vida útil da bateria e o desempenho. Além disso, a Audi (conheça essa outra história aqui) selecionou GPUs NVIDIA® para impulsionar os sistemas de navegação e entretenimento em todos os seus veículos no mundo. Pouco depois, em 2011, além de atingir a marca de 1 bilhão de processadores gráficos vendidos, a NVIDIA® lançou o Tegra 2, o primeiro processador móvel dual-core do mundo, no qual os primeiros tablets Android foram construídos.
   

A plataforma de desenvolvimento de software para rodar em seus GPUs, chamada CUDA, foi oferecida gratuitamente para fins educacionais em 2013, que se provaria uma decisão acertada. Isto porque, dez anos depois, quando o ChatGPT foi lançado e as empresas começaram a adotar a IA em larga escala, praticamente toda a mão de obra especializada usava o ecossistema da NVIDIA®. Ainda em 2013 lançou a Tegra Note, uma plataforma de tablet completa com recursos de caneta e câmera inovadores; e apresentou o NVIDIA® SHIELD, o mais moderno portátil para games e entretenimento. E também anunciou o Tegra 4 (o processador móvel quad-core mais rápido do mundo) e o Tegra 4i (o primeiro processador móvel 4G LTE totalmente integrado da NVIDIA®).
  

Nos anos seguintes a NVIDIA® continuou inovando com lançamentos como: NVIDIA® Tegra K1 (2014), um super chip de 192 núcleos que trazia o DNA da GPU mais rápida do mundo para dispositivos móveis; NVIDIA® DRIVE™ (2015), habilitando sofisticados sistemas avançados de assistência ao motorista, que abria caminho para o veículos autônomos; GeForce GTX TITAN X (2015), o processador mais poderoso construído até então para treinar redes neurais profundas; Jetson TX1 (2015), um supercomputador em um módulo, que permite uma nova geração de máquinas inteligentes e autônomas; NVIDIA® DGX-1™ (2016), o primeiro supercomputador de deep learning pronto para uso do mundo; e o NVIDIA® Isaac™ (2017), simulador de robôs que torna o treinamento e a implantação de robôs inteligentes radicalmente mais fácil.
  

Em 2018, além de anunciar o NVIDIA® DRIVE™ Constellation, um sistema de simulação para conduzir com segurança veículos autônomos por bilhões de milhas em RV; a empresa lançou o NVIDIA® Jetson™ AGX Xavier™, tornando mais fácil criar e implantar aplicações de robótica de IA para manufatura, entrega, varejo, cidades inteligentes e muito mais; e a NVIDIA® RTX, plataforma de computação visual profissional usada principalmente em estações de trabalho para projetar modelos complexos de grande escala em arquitetura e design de produtos, visualização científica, exploração de energia e produção de filmes e vídeos, além de ser usada em PCs convencionais para jogos. E as inovações não pararam. Em 2019 a empresa lançou o NVIDIA® Studio, uma plataforma projetada para melhorar significativamente o desempenho e a confiabilidade dos 40 milhões de criativos online e que trabalham em estúdios em todo mundo; e a plataforma NVIDIA® EGX Edge Computing, trazendo o poder da IA acelerada para as empresas. No ano seguinte, a arquitetura de GPU NVIDIA® Ampere foi introduzida, permitindo uma nova classe de data centers poderosos e flexíveis.
  

Depois de tentar e falhar com vários empreendimentos de expansão ao longo dos anos - como a fabricação de chips para dispositivos móveis - há poucos anos atrás a NVIDIA® encontrou finalmente “sua galinha dos ovos de ouro” e se tornou a principal beneficiária do boom da computação de inteligência artificial. Uma das principais impulsionadoras desse crescimento foi a alta demanda por soluções de IA, como chatbots e outras ferramentas, levando as operadoras de data center a estocarem os processadores da NVIDIA®. Esses chips são altamente eficientes em lidar com as exigentes cargas de trabalho necessárias para a IA, o que impulsionou a divisão da NVIDIA® que fornece chips para centros de dados a se tornar sua maior fonte de receita.
  

A forte demanda por processadores da NVIDIA® para jogos, centros de dados e aplicações de inteligência artificial segue crescendo. O interesse pelos caríssimos processadores gráficos usados nos servidores que alimentam os grandes modelos de inteligência artificial aumentou rapidamente. E a NVIDIA®, que costumava ser uma empresa de tecnologia menos conhecida que as outras gigantes de tecnologia, rapidamente mudou de posição com o lançamento em 2022 do ChatGPT, sistema de inteligência artificial desenvolvido pela empresa OpenAI, que usa seus processadores.
   

O resultado desse crescimento exponencial foi ratificado no dia 30 de maio de 2023, quando a NVIDIA® ingressou para um seleto grupo de poderosas empresas ao atingir US$ 1 trilhão de valor de mercado. No início de setembro de 2024 o valor de mercado da ® já estava em US$ 2.61 trilhões, colocando a empresa entre as três mais valiosas na Bolsa de Valores, atrás somente da Microsoft e Apple (conheça essa outra história aqui). No mês de março de 2024 a empresa apresentou o “chip mais poderoso do mundo”. Batizado de Blackwell, sua capacidade de processamento é cinco vezes maior que o H100, sua versão anterior utilizada nos servidores do ChatGPT. A promessa é que essa nova arquitetura para GPUs industriais permita executar IA generativa em tempo real de grandes modelos de linguagem (LLMs) com trilhões de parâmetros.
  

Por mais de 30 anos, cientistas, pesquisadores, desenvolvedores e criadores têm usado as tecnologias da NVIDIA® para fazer coisas incríveis. Mais de 4 milhões de desenvolvedores agora criam milhares de aplicativos para computação acelerada. E pensar que há meros dois anos, investidores não enxergavam tanto potencial na NVIDIA®, porque não percebiam que a inteligência artificial estava tão avançada. A hipótese prevalecente no mercado financeiro atualmente é a de que os chips da NVIDIA® e a IA serão fundamentais na explosão de algumas indústrias ainda incipientes, como as de carros autônomos, design de moléculas complexas e drogas farmacêuticas, robôs e gêmeos digitais (modelos perfeitos de qualquer objeto, sistema ou pessoa para simulações em ambiente virtual).
   

Inovação no DNA 
A NVIDIA® trabalha incessantemente no desenvolvimento da computação acelerada por GPU, um modelo que aproveita o uso em massa dos processadores gráficos paralelos e permite acelerar o trabalho de programas que exigem grande poder de computação, como a análise de dados, simulações, visualizações e a inteligência artificial. Essas poderosas unidades de processamento gráfico são usadas em uma grande variedade de dispositivos, desde PCs de alta performance até data centers de última geração. Esses processadores, os mais utilizados na indústria de inteligência artificial, são circuitos eletrônicos que podem realizar cálculos matemáticos em alta velocidade, e cada unidade vale dezenas de milhares de dólares. São tão valiosos que, assim como diamantes, são transportados em caminhões blindados.
  

Atualmente os principais produtos oferecidos pela NVIDIA® são: 
GPUs para Jogos (GeForce) 
São projetadas especialmente para jogadores de computador que buscam desempenho e gráficos de alta qualidade. São otimizadas para jogos e são compatíveis com uma variedade de tecnologias avançadas, como Ray Tracing em tempo real, que simula o comportamento real da luz para criar imagens incrivelmente realistas. 
GPUs Profissionais (Quadro e Tesla) 
São destinadas a profissionais de design, animação, modelagem 3D e outras indústrias que exigem capacidades gráficas avançadas e precisão visual. São usadas em aplicativos como AutoCAD, Maya e SolidWorks. Por outro lado, as GPUs Tesla são projetadas para computação de alto desempenho e são amplamente utilizadas em data centers para tarefas de inteligência artificial, aprendizado de máquina e computação científica. 
Plataforma de IA (Nvidia® AI) 
É uma plataforma completa para aplicativos de inteligência artificial, machine learning e deep learning. Ela inclui hardware especializado, como GPUs Tesla e software otimizado para treinar e implantar modelos de IA em escala. 
Sistemas de Carros Autônomos (Nvidia® Drive) 
São projetados para alimentar a próxima geração de veículos autônomos. Eles incluem hardware de computação avançado e software de percepção, planejamento e controle, permitindo que os veículos processem dados sensoriais em tempo real e tomem decisões seguras e precisas nas ruas e estradas. 
Plataforma Omniverse 
É uma plataforma de colaboração em tempo real para designers, artistas e criadores digitais. Permite que equipes distribuídas trabalhem em projetos 3D complexos de forma colaborativa, compartilhando e sincronizando alterações instantaneamente.


A NVIDIA® se tornou a empresa queridinha do segmento de tecnologia. E desempenhou um papel crucial no avanço da computação moderna em várias frentes. E este sucesso tem alguns fatores: 
Encarando os Maiores Desafios do Mundo 
Seu trabalho em IA e no metaverso está transformando as maiores indústrias do mundo e afetando profundamente a sociedade. 
Tudo que se Move Será uma Máquina Autônoma 
Robôs com tecnologia da NVIDIA® estão em todos os lugares, desde a manufatura e agricultura até a segurança e os serviços domiciliares de saúde. 
Democratizando os Milagres da IA 
Oferece avanços em IA para as maiores empresas do mundo. Atualmente mais de 40.000 empresas usam tecnologias de IA da NVIDIA®, com 15.000 startups globais na NVIDIA® Inception. 
O Motor da IA 
Projeta os chips, os sistemas e os softwares mais avançados para as fábricas de IA do futuro. 
Impulsionando o Futuro dos Veículos Autônomos 
A plataforma NVIDIA® DRIVE, abrange tudo desde o veículo até o data center, incluindo ambientes simulados de forma realista, em que os veículos podem aprender, adaptar-se e evoluir. 
Turbinando a Ciência 
Da astrofísica e genômica à ciência climática e à exploração de novas energias, pesquisadores de várias áreas estão usando a tecnologia da NVIDIA® para solucionar o próximo grande desafio. 
Impulsionando o Metaverso 
A próxima etapa da internet - a internet 3D - promete um mundo em que a colaboração virtual é simplificada, e os gigantes industriais podem experimentar a eficiência dos digital twins. O NVIDIA® Omniverse é uma ferramenta para criar e operar aplicações do metaverso.


O gênio por trás da marca 
Jen-Shung Huang - Jensen é a ocidentalização da pronúncia do nome - nasceu em Taipei, capital de Taiwan, no dia 17 de fevereiro de 1963, filho de um engenheiro químico e de uma professora. Ele passou parte da infância no próprio país e também na Tailândia, até que seus pais decidiram enviá-lo juntamente com seu irmão para os Estados Unidos, devido à instabilidade civil no seu país de origem. Como não falavam inglês, Huang - então com nove anos - e seu irmão foram recebidos pelos tios, também imigrantes, que os mandaram estudar no Instituto Oneida Baptist, na zona rural do Kentucky. Na verdade, seus tios confundiram o internato com uma escola preparatória de elite. Na época, o instituto parecia mais um reformatório do que uma escola comum, com alunos mais velhos e alguns até com ficha criminal. Lá, o pequeno Jensen foi encarregado de lavar os banheiros todos os dias depois da aula, enquanto seu irmão trabalhava na fazenda de tabaco. Poucos anos depois, os meninos se mudaram para o estado de Oregon, onde se juntarem aos pais, que já haviam migrado para os Estados Unidos.
   

Huang começou a se destacar em duas áreas: o tênis de mesa e clubes de ciências exatas, como matemática e computação. O gosto por números, circuitos e códigos levou Huang a frequentar a Universidade Estadual do Oregon, onde se formou em engenharia elétrica em 1984. Durante sua graduação, ele começou a desenvolver seu interesse por processamento gráfico e computação de alto desempenho, áreas que mais tarde definiriam sua carreira. Após completar sua graduação, Huang prosseguiu seus estudos na prestigiada Universidade de Stanford, onde obteve um mestrado em engenharia elétrica em 1992. Durante seu tempo em Stanford, ele trabalhou em várias pesquisas que foram fundamentais para o desenvolvimento de tecnologias de computação gráfica e paralela.
  

Antes de criar seu próprio negócio, Jensen Huang trabalhou em empresas renomadas no setor de semicondutores, como por exemplo, a Advanced Micro Devices (AMD) e a LSI Logic. Essas experiências profissionais forneceram a Huang uma base sólida em design de chips e semicondutores, além de habilidades em liderança e visão estratégica, que mais tarde se mostraram cruciais para seu sucesso. Huang e seus dois sócios tiveram a ideia de criar a NVIDIA® em 1993 durante um café da manhã em um restaurante da rede Denny’s (conheça essa outra história aqui) na cidade de San Jose, na Califórnia. Esse restaurante recebeu uma placa que recorda o ocorrido, depois que, em 2023, a empresa de tecnologia chegou a ser cotada pela primeira vez no valor de US$ 1 trilhão. Vale ressaltar que Huang tem uma relação de longa data com o Denny’s. Foi em um restaurante da rede na cidade de Portland que ele conseguiu seu primeiro emprego com 15 anos de idade, lavando pratos, limpando mesas e trabalhando como garçom.
  

Sua visão e liderança transformaram a estratégia da NVIDIA®, saindo de uma modesta startup para um gigante da tecnologia que desempenha um papel crucial em áreas como jogos, computação em nuvem, inteligência artificial e carros autônomos. Casado com Lori Huang, que ele conheceu no primeiro ano de faculdade, o poderoso empresário tem dois filhos (Spencer e Madison), que atualmente trabalham na empresa. Huang também é um filantropo ativo, contribuindo generosamente para educação, pesquisa e saúde. A liderança visionária de Jensen Huang foi amplamente reconhecida com numerosos prêmios e honrarias ao longo dos anos. Ele foi nomeado para a lista das 100 Pessoas Mais Influentes do Mundo pela revista Time em 2021 e 2023.
   

Proprietário de aproximadamente 3.5% das ações da NVIDIA®, Huang tem fortuna pessoal estimada em mais de US$ 93 bilhões (dados de setembro/2024). Duas curiosidades: sempre confiante e otimista, apesar de nunca satisfeito, Huang, vestido sempre com jaqueta de couro, mesmo no calor, foi chamado por Mark Zuckerberg - CEO e cofundador da Meta - de “Taylor Swift da tecnologia”; e quando as ações da NVIDIA® chegaram aos US$ 100 a unidade pela primeira vez, ele fez uma tatuagem no braço esquerdo com a logotipo da empresa.
  

A evolução visual 
A identidade visual da marca passou apenas por uma única modernização em sua história. O logotipo original possuía como símbolo um “olho que vê tudo”, significando que a NVIDIA® está em constante busca por inovação e pelo futuro. Esse símbolo tinha duas partes. Metade do “olho” era preta, enquanto a outra metade era branca, com um quadrado verde colocado acima dela. Em 2006 a marca apresentou uma nova identidade visual, redesenhando o emblema e a marca nominativa. A cor preta desapareceu do “olho”, que adotou uma nova tonalidade de verde, enquanto a tipografia de letra se tornou mais ousada e robusta.
  

O logotipo da NVIDIA® pode ser aplicada na vertical ou horizontal, assim como sob fundo branco, preto ou verde, como mostra a imagem abaixo.
  

A identidade visual da principal linha de produtos da NVIDIA® - a GeForce - também evoluiu ao longo dos anos.
  

Os slogans 
Rule the Living Room. (2015) 
The way it’s meant to be played. (2003) 
Putting your mind in motion. (1999)
  

Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: 5 de abril de 1993 
● Fundador: Jensen Huang, Chris Malachowsky e Curtis Priem 
● Sede mundial: Santa Clara, Califórnia, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: Nvidia Corporation 
● Capital aberto: Sim (1999) 
● CEO: Jensen Huang 
● Faturamento: US$ 60.9 bilhões (2023) 
● Lucro: US$ 29.7 bilhões (2023) 
● Valor de mercado: US$ 2.61 trilhões (setembro/2024) 
● Presença global: 150 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 29.600 
● Segmento: Tecnologia 
● Principais produtos: Placas de vídeos, chips, processadores, plataforma de IA e soluções de data center 
● Concorrentes diretos: Intel, AMD, Qualcomm, TSMC, Cisco Systems, Microsoft, Texas Instruments, Huawei, Apple, Samsung, Google, Juniper, Broadcom, Arm e Arista Networks 
● Ícones: As placas de vídeos GeForce 
● Website: www.nvidia.com/pt-br/ 

A marca no mundo 
Com faturamento de US$ 60.9 bilhões em 2023 e 29.600 funcionários, a NVIDIA® se transformou em uma das empresas mais valiosas e poderosas do planeta, presente em mais de 150 países oferecendo uma ampla gama de tecnologias, como GPUs para os mercados de jogos eletrônicos e profissionais, hardware e software para aplicativos de inteligência artificial, chips para o mercado de computação automotiva, além de soluções de data center e desenvolvimento de softwares para aplicação nas áreas da saúde e telecomunicações, por exemplo. Suas poderosas unidades de processamento gráfico (GPUs) transformaram a NVIDIA® na rainha mundial dos chips, dominando aproximadamente 80% do mercado. Além disso, a NVIDIA® domina 82% do mercado de chips para videogames no mundo, o que representou uma receita de quase US$ 20 bilhões só em 2023. 


Você sabia? 
Uma lei dos Estados Unidos proíbe que a NVIDIA®, e também seus concorrentes, venda os processadores mais avançados para qualquer companhia chinesa, por receio de seu uso para fins militares. 
Assim como muitos de seus concorrentes, a NVIDIA® não opera sua própria produção de chips e depende da fabricação terceirizada. Esse arranjo a livra dos enormes custos e riscos de investir na fabricação. Mas também lhe dá menos capacidade de ajustar o fornecimento rapidamente. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, BusinessWeek, Veja Negócios, Isto é Dinheiro e Exame), jornais (Valor Econômico, O Globo e Estadão), portais (BBC News), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel, Interbrand e Mundo do Marketing), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 


Última atualização em 4/9/2024 

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