27.11.12

NEWSWEEK


A revista NEWSWEEK por quase 80 anos foi presença constante nos lares americanos, e ajudou a milhões de leitores se informarem das notícias da semana anterior. Mas hoje os tempos são outros. A NEWSWEEK continua com seu ótimo jornalismo, suas matérias geniais, seus editoriais sempre cheios de personalidade, só que no formato digital. A revista impressa irá desaparecer no último dia de 2012, mas a marca NEWSWEEK continuará sendo um dos ícones do jornalismo mundial.

A história
Originalmente chamada de News-Week, a tradicional revista foi idealizada pelo inglês Thomas John Cardell Martyn, que havia trabalhado por dez anos como editor de notícias internacionais na revista TIME, e lançada oficialmente no dia 17 de fevereiro de 1933 com a ajuda de investidores, entre os quais John Hay Whitney e Paul Mellon. A revista foi criada para levar aos leitores americanos um resumo analítico das notícias da semana e uma visão do que seria importante na semana seguinte. A primeira edição, que custava apenas 10 centavos de dólar, possuía sete fotografias das notícias semanais da imprensa em sua capa. Em 1937, estrangulado pelas dívidas ele vendeu a revista. Pouco depois, Malcolm Muir se tornou presidente e editor-chefe da revista e mudou seu nome para NEWSWEEK, relançando-a no mercado com o slogan “The magazine of news significance” (algo como “A revista das notícias significativas”).


Nos anos seguintes Malcolm imprimiu uma nova personalidade a revista, enfatizando mais a interpretação de histórias, introduzindo colunas assinadas (que seriam um grande atrativo da revista) e criando inúmeras edições internacionais (a NEWSWEEK chegou a ter 12 edições, escrita em japonês, coreano, russo, Turco, e até mesmo em árabe e espanhol). Em 1961 a revista foi comprada pelo tradicional e influente jornal Washington Post. Ao longo desses anos, a NEWSWEEK foi desenvolvendo um vasto material de notícias, de grandes histórias e análises à reviews e comentários. Durante este período a NEWSWEEK com seu jornalismo dinâmico travou uma das mais acirradas rivalidades, talvez a mais célebre na história do jornalismo americano, com a revista TIME. Em meados dos anos 90 a NEWSWEEK lançou seu site na Internet, que agregava as matérias e notícias da revista com reportagens do tradicional jornal Washington Post.


Apesar de sua força e influência na mídia americana, a NEWSWEEK começou a enfrentar uma grave crise financeira em 2008, quando passou a registrar enormes perdas financeiras e a passar por mudanças em uma desesperada tentativa de evitar o colapso. Isto culminou com sua aquisição em agosto de 2010 pelo magnata da indústria de áudio, Sidney Harman, pelo valor simbólico de US$ 1, além de assumir as pesadas dívidas. Após esta aquisição, a NEWSWEEK foi relançada com novo design, e, em novembro desse mesmo ano, se uniu ao site de notícias THE DAILY BEAST, fundado por Tina Brown, que passou a comandar também a revista, que ganhou rumos sensacionalistas, sendo muito criticada por suas decisões editoriais que a levaram a produzir capas “vendedoras e polêmicas” como a que imaginava a Princesa Diana com 50 anos ou a que retratava Barack Obama como “o primeiro presidente gay”.


Após 80 anos nas bancas, a revista semanal americana, em mais um episódio da inexorável transição para o digital, anunciou que a partir de 31 de dezembro de 2012 deixará de existir no formato impresso. Mas isso não significa o fim da tradicional NEWSWEEK, que a partir desta data ganhará uma nova edição digital, que será acessada apenas por assinantes. Além da redução no quadro de funcionários, a revista semanal deixará de publicar a versão em espanhol. O novo formato, batizado de NEWSWEEK GLOBAL, para ser acessado por meio de tablets, e-books e outros dispositivos móveis, será sustentado por assinaturas e irá oferecer um jornalismo de alta qualidade para leitores que querem se informar sobre os eventos mundiais em um contexto sofisticado. A revista afirma que isso se deve ao crescimento dos acessos através destes meios, a queda vertiginosa em sua circulação (em apenas uma década a revista encolheu de uma circulação paga de 3 milhões de assinantes para 1.5 milhões), altos custos de impressão e distribuição, além da preocupação ambiental em banir o papel.


A evolução visual
A identidade visual da NEWSWEEK passou por inúmeras modificações ao longo dos anos, mas sempre manteve a cor vermelha, de fundo, como ponto central de seu logotipo.


Os slogans
What Matters Most. (2010)
The magazine of news significance. (1937)


Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos
● Lançamento: 17 de fevereiro de 1933
● Criador: Thomas J.C. Martyn
● Sede mundial: New York City, New York
● Proprietário da marca: The Newsweek Daily Beast Company LLC
● Capital aberto: Não
● CEO: Baba Shetty
● Editor chefe: Tina Brown
● Faturamento: Não divulgado
● Lucro: Não divulgado
● Assinantes: 35.000 (versão digital)
● Presença global: 190 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 400
● Segmento: Comunicação
● Principais produtos: Revista de notícias (digital) e websites
● Concorrentes diretos: Time, The New Yorker, US News And World Report e The Economist
● Ícones: O jornalismo dinâmico
● Slogan: What Matters Most.
● Website: www.newsweek.com

A marca no mundo
Hoje em dia a NEWSWEEK, que era a segunda revista semanal de informação mais importante dos Estados Unidos, atrás somente da sua eterna rival TIME, se adaptou aos novos tempos, deixando a versão impressa e se tornando uma revista digital com mais de 35.000 assinantes, milhões de leitores em 190 países (14 milhões somente nos Estados Unidos) e voltada especificamente para uma audiência altamente móvel. A NEWSWEEK mantém 9 bureaus nos Estados Unidos, além de escritórios com correspondentes em várias cidades do mundo, como por exemplo, Londres, Paris, Moscou, Jerusalém, Tóquio, Beijing, Cidade do México e Buenos Aires.

Você sabia?
No cemitério da pacata cidade de Agrolândia, no Alto Vale do Itajaí, em Santa Catarina, uma sepultura chama a atenção pelo tamanho de sua lápide em pedra, com mais de um metro de largura. Nela está escrito “Thomas John Cardell Martyn”. E logo abaixo: “Founder of Newsweek”. Isso mesmo, o fundador de uma das mais importantes revistas americanas passou seus últimos anos de vida e morreu (em 5 de fevereiro de 1979) no Brasil.


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).

Última atualização em 27/11/2012

22.11.12

KATE SPADE NEW YORK


Das costuras aos zíperes, das frases criativas bordadas nas etiquetas às estampas coloridas das peças expostas nas prateleiras, cada detalhe nos produtos da americana KATE SPADE NEW YORK é pensado e feito especialmente para contar uma história cheia de vida e alegria. Seja em Nova York, Londres ou Tóquio, as aconchegantes e convidativas lojas da marca oferecem uma abordagem prática, colorida e atemporal para uma mulher vibrante e moderna, sempre refletindo o estilo nova-iorquino tão apreciado por celebridades internacionais como Taylor Swift, Malia Obama, Kate Middleton e Elizabeth Moss. 

A história 
Tudo surgiu de uma necessidade, e também insatisfação, da jornalista e editora de acessórios da extinta revista Mademmoiselle, Katherine (Kate) Noel Brosnahan (foto abaixo), que durante seis anos escrevendo sobre desfiles, roupas e acessórios, se deu conta de que não havia nada que a entediasse mais do que uma bolsa clássica. Ela desejava bolsas de mão com um design bacana e cores interessantes, e que ela não conseguia encontrar em loja nenhuma, nem mesmo na agitada Nova York. Ela sonhava com bolsas lúdicas repletas de cores, estampas e formas. Kate chegou à conclusão de que para ter as bolsas do jeito que queria, teria que fazê-las. Foi então que junto com seu futuro marido, Andy Spade, um publicitário que conheceu na universidade (irmão do ator e comediante David Spade), ela fundou a KATE SPADE NEW YORK HANDBAGS, em janeiro de 1993. Na noite anterior ao apresentar sua primeira coleção ela decidiu estampar seu nome no lado de fora da bolsa: um gesto que as tornaria tão reconhecíveis quanto populares. Os laços, os desenhos ou as formas mais inesperadas se converteram em símbolo de identidade de seu estilo com alergia ao tédio.


Inicialmente a nova marca produzia bolsas com design prático, ares retro e cores vibrantes, resultado de intensas pesquisas realizadas nos famosos mercados de pulgas, um tipo de brechó muito comum em Nova York. Suas bolsas de náilon cheias de personalidade, que combinavam cores fortes e estampas bem elaboradas, e com identidade marcante, começaram a cair no gosto das mulheres descoladas e modernas. Em tempo recorde suas bolsas acabaram penduradas nos braços de Anna Wintour, Julia Roberts e Gwyneth Paltrow. E o melhor: editores de moda rapidamente se apaixonaram pelos designs e sensibilidade moderna de Kate, que combinava praticidade, formas simples e cores vivas. O resultado? Já em 1995 a KATE SPADE faturava US$ 1.5 milhões. O sucesso foi tanto que o casal decidiu inaugurar sua primeira loja própria em 1996, instalada no descolado bairro do SoHo em Nova York. E não demorou muito para a linha ser ampliada com o lançamento de acessórios, como carteiras, cintos e agendas.


Em 1998, Kate ganhou o prêmio de melhor designer de acessórios concedido pelo CFDA (Conselho dos Estilistas Norte-Americanos). Ainda este ano a empresa resolveu criar a JACK SPADE, uma linha de bolsas (tipo carteiro) para o público masculino. Com o crescimento da empresa, seus principais valores de design foram reforçados por meio do logotipo icônico (que possuía o símbolo do naipe de espada) e elementos gráficos modernos, estabelecendo uma representação conceitual para a marca reconhecida em todo o mundo. Em 1999, apesar de vender 56% da marca para o grupo Neiman Marcus por US$ 34 milhões, Kate continuou no comando criativo da KATE SPADE. Nos anos seguintes a marca ganhou ainda mais força e iniciou uma forte expansão com a inauguração de inúmeras lojas em várias grandes cidades americanas, como por exemplo, Boston, Los Angeles, San Francisco e Chicago. O sucesso da KATE SPADE também extrapolou as fronteiras americanas e a marca passou a ser comercializada em muitos países ao redor do mundo.


Em 2002 a marca lançou no mercado seu primeiro perfume. Pouco depois, em 2004, após inaugurar sua primeira loja internacional no Japão, a marca resolveu lançar a KATE SPADE at HOME, uma sofisticada linha de produtos para casa, que incluía lençóis, toalhas de mesa, almofadas e até papel de parede. Em 2006, os outros 44% da empresa foram vendidos ao grupo Liz Claiborne (conhecido atualmente como Kate Spade & Company). Com isso, Kate Spade se desligou definitivamente da marca, que ganhou uma nova diretora criativa, Deborah Lloyd, cujo currículo tinha passagens pelas tradicionais marcas Burberry e Banana Republic. Começava então uma nova fase para a marca com o lançamento de uma linha de bijuterias, roupas, inclusive os seus vestidos com pedras aplicadas, que fazem enorme sucesso pelo mundo afora. Além disso, a marca lançou, em 2010, o perfume Twirl, acompanhado por uma linha de cosméticos que incluía creme para o corpo, sabonete gel e desodorante.


Sua expansão na América Latina começou em 2011 pela cidade de São Paulo, onde a marca inaugurou sua primeira loja na badalada Rua Bela Cintra, nos Jardins. Com uma decoração moderna, a marca trouxe para as fashionistas brasileiras muita sofisticação e elegância, mas sem perder uma atitude divertida e bem humorada. O sucesso e a receptividade das brasileiras com a marca foi tamanho que, em 2012, a KATE SPADE NEW YORK inaugurou mais duas lojas, no shopping JK Iguatemi, em São Paulo, e outra no shopping Leblon, no Rio de Janeiro. Além disso, a marca também lançou seu comércio eletrônico para o mercado brasileiro (onde encerraria suas operações em meados de 2015 devido à crise econômica do país). Outra grande novidade, além do lançamento de sua primeira coleção praia (maios, biquínis e saídas de praia), foi o anúncio da criação da marca KATE SPADE SATURDAY, uma linha mais jovem e acessível criada especialmente paras as consumidoras conectadas no mundo online. Essa nova linha estreou com uma proposta leve e divertida: peças que tenham um clima de sábado, com cores fortes, para serem usadas no dia a dia.


No ano de 2016, mais uma vez demonstrando toda a ousadia que existe em seu DNA, a marca, escalou a maximalista e irresistível porquinha Miss Piggy para anunciar sua estreia na onda de customizações e também uma coleção-cápsula da personagem em parceria com a Disney, composta por acessórios e peças de roupas criadas nos característicos tons de rosa da personagem e complementados com toques de brilho. Em 2017, a marca foi adquirida pela luxuosa Coach por US$ 2.4 bilhões.


Infelizmente, no dia 5 de junho de 2018, Kate Spade, aos 55 anos, cometeu suicídio em seu apartamento na luxuosa região da Park Avenue em Nova York, resultado de uma depressão profunda. A designer, que nasceu em Kansas City, estado do Missouri, foi encontrada pela manhã por sua empregada doméstica em seu quarto com claros sinais de enforcamento. Apesar de não ter mais ligação com sua famosa marca, sua morte deixa um grande vazio na indústria da moda. Afinal, a designer mudou a forma de consumir acessórios. E mais: conseguiu criar uma marca premium, de preço médio, sem aspirações de proclamar-se como luxo.


Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: Janeiro de 1993 
● Fundador: Kate Brosnahan e Andy Spade 
● Sede mundial: New York City, New York, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: Kate Spade & Company 
● Capital aberto: Não (subsidiária da Tapestry Inc.) 
● CEO: Anna Bakst 
● Faturamento: US$ 1.2 bilhões (estimado) 
● Lucro: Não divulgado 
● Lojas: 315 
● Presença global: 60 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 4.800 
● Segmento: Moda 
● Principais produtos: Bolsas, carteiras, sapatos, roupas, perfumes e acessórios 
● Concorrentes diretos: Michael Kors, Donna Karan, Tory Burch, Marc Jacobs e Ann Taylor 
● Ícones: As bolsas coloridas e estampadas 
● Slogan: Live colorfully. 
● Website: www.katespade.com 

A marca no mundo 
Atualmente a marca, que oferece uma linha completa de produtos incluindo bolsas, sapatos, acessórios, bijuterias, óculos, perfumes e roupas, além da linha home e papelaria, possui mais de 315 lojas próprias ao redor do mundo, sendo 140 delas nos Estados Unidos. Presente em mais de 60 países, a KATE SPADE ainda comercializa seus produtos em mais de 500 pontos de vendas selecionados, especialmente grandes e badaladas lojas de departamento, e através do comércio eletrônico. O faturamento anual estimado da marca é de US$ 1.2 bilhões. 

Você sabia? 
A filosofia da marca é “Inspiring Women to Live More Interesting Lives” (algo como “Inspirando mulheres a viver uma vida mais interessante”). 
O enorme sucesso da marca no mundo é creditado ao cuidado com os detalhes. Por exemplo, os forros dos vestidos são em seda pura, e o acabamento das barras internas de todos eles é feito à mão. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Elle, Vogue, Marie Claire, BusinessWeek e Exame), jornais (El País e O Globo), sites de moda (Pure Trend), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 7/6/2018

19.11.12

THE FIFTIES


A rede de restaurantes casuais THE FIFTIES elevou o hambúrguer de um simples prato de alimentação rápida para uma refeição gourmet, preparada com ingredientes de alta qualidade e inúmeros acompanhamentos. Além disso, seus restaurantes com ambientação vintage e aconchegante, aliada a um atendimento cortes, tornam as refeições ainda mais saborosas e prazerosas. 

A história 
Tudo começou quando o empresário paulistano José Roberto Auriemo, um dos sócios da construtora JHSF, que sempre foi um ávido apreciador de sanduíches, especialmente hambúrgueres, depois de uma viagem aos Estados Unidos, decidiu montar sua própria lanchonete, ao estilo americano e com jeitão dos anos de 1950 (daí o nome THE FIFTIES). O novo estabelecimento, considerado a primeira hamburgueria com estrutura de restaurante, inaugurado em 1993 no bairro do Itaim Bibi em São Paulo, foi uma das primeiras a fazer hambúrguer de picanha, devidamente acompanhado por deliciosas batatas fritas, milk-shakes e sundaes. Campeão de vendas, o suculento PIC BURGER, contém 150 gramas de carne, alface, cebola picada, queijo e molho rosé.


Em 1994, o empresário contratou a paulistana Débora Damin, formada em gastronomia pelo Senac, para chefiar a rede e imprimir uma personalidade própria ao cardápio. Criando um ambiente inspirado no “bom e velho” Rock n’ Roll, no charme das estrelas do cinema e na ingenuidade rebelde da juventude dos anos de 1950, o THE FIFTIES TRADITIONAL BURGER, com seus tradicionais sofás vermelhos, se transformou no lugar ideal para quem era apaixonado por hambúrguer (sempre caprichados, saborosos e bem temperados) e gostava de bons momentos com os amigos e família, seja no almoço, no jantar, no happy hour, depois da balada, ou simplesmente quando batesse aquela vontade de comer alguma coisa gostosa em um ambiente pra lá de aconchegante.


Em 2005 a rede, que chegava a atender até mil pessoas apenas na noite de sábado e somente no restaurante da Rua Tabapuã, no bairro do Itaim, tinha três unidades espalhadas pela cidade de São Paulo, uma em Higienópolis (inaugurada em 2001) e outra em Moema (que abriu as portas em 2003). Em 2006 foi inaugurada uma nova unidade, com projeto assinado pelo renomado Sig Bergamin, na Vila Olímpia. No ano seguinte a rede inaugurou sua primeira unidade dentro de um shopping, no Morumbi em São Paulo; seguida em 2008 por mais uma unidade no shopping Eldorado. Nesse período a rede ampliou a oferta de opções em seu cardápio visando atender a um público ainda maior, que hoje oferece costela ao molho barbecue, salmão grelhado, frango supreme filé mignon, entre outros pratos.


Em 2010, após inaugurar suas primeiras unidades fora da capital paulista (Ribeirão Preto e Alphaville), José Roberto vendeu o controle do THE FIFTIES para a empresa americana Laço Management. Com a entrada dos novos sócios, a rede de restaurantes casuais iniciou um forte e consistente plano de expansão com a inauguração de novas e modernas unidades em outras regiões do país. Essa expansão começou com a inauguração de unidades na Barra da Tijuca e Leblon, Campinas, São Caetano, além de Recife, Curitiba, Brasília e Salvador, essas três últimas fechadas devido à crise econômica pela qual o país passou.


Nos últimos anos a rede não parou de inovar, adicionando ao seu cardápio delícias como o BABY BACK BURGER, com hambúrguer de costelinha de porco; o ONION BURGER, com hambúrguer de maminha; TURKEY BURGER (peru); e o DREAM BURGER, feito de contrafilé grelhado e com diversos acompanhamentos. Para os vegetarianos, o THE FIFTIES criou o VEGGIE BURGER, com hambúrguer de soja em pão integral. E não parou por aí: em 2013 criou a Onion Tower (torre de cebola), que consiste em 10 anéis de cebola empanados servidos em um suporte de metal, onde estão também os potes com os molhos da casa. A rede oferece também uma grande variedade de wraps, saladas, asinhas de frango fritas, cachorro quente (feito com maxi salsicha acompanhada de maioneses, purê de batata, vinagrete e batata palha), beirutes e várias sugestões de acompanhamento para o cliente montar variações a seu gosto, além de sobremesas irresistíveis que seguem a onda colegial nos tempos da brilhantina como sundaes, banana split, e claro os insuperáveis milk-shakes. Além disso, oferece o cardápio kids com três deliciosas opções: Rock (dois mini cheeseburger e fritas), Dance (seis tirinhas de frango empanadas e fritas) e Pop (dois mini cachorros-quente e fritas).


Com a crise econômica, a rede que chegou a ter 33 unidades espalhadas pelo país, teve de repensar o modelo de negócio, fechou lojas e demitiu funcionários. Em dezembro de 2016, a rede resolveu apostar em unidades mais enxutas, que contam com uma variedade reduzida de itens no cardápio. Idealizado como THE FIFTIES CLASSICS, o novo formato foi projetado para praças de alimentação e como uma forma mais rentável para redesenhar a evolução da marca no país.


Dados corporativos 
● Origem: Brasil 
● Fundação: 1993 
● Fundador: José Roberto Auriemo 
● Sede mundial: São Paulo, Brasil 
● Proprietário da marca: The Fifties Comércio de Alimentos Ltda. 
● Capital aberto: Não 
● CEO: Gustavo Costa 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Restaurantes: 20 
● Presença global: Não (presente somente no Brasil) 
● Funcionários: 750 
● Segmento: Restaurantes casuais 
● Principais produtos: Hambúrgueres, batatas-frita, cachorros-quente e milk-shakes 
● Concorrentes diretos: America, Johnny Rockets, General Prime Burger, Achapa e Lanchonete da Cidade 
● Ícones: O hambúrguer de picanha 
● Slogan: Paixão por hambúrguer. 
● Website: www.thefifties.com.br 

A marca no mundo 
Atualmente a rede de restaurantes casuais THE FIFTIES, classificada modernamente como hamburgueria, possui 20 restaurantes instalados em regiões nobres de São Paulo e Rio de Janeiro, além de São Caetano do Sul, Ribeirão Preto, Campinas e Recife. A rede também conta com o sistema de delivery. 

Você sabia? 
A deliciosa maionese da rede é cobrada. Isso se justifica porque ela é feita na cozinha de cada restaurante, assim como todos os hambúrgueres, as batatas fritas e os molhos quentes. 
Entre as celebridades fãs dos hambúrgueres do THE FIFTIES estão Adriane Galisteu e Jô Soares. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Isto é Dinheiro, Época Negócios, Exame e Veja), jornais (Valor Econômico), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo do Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 18/4/2018

12.11.12

UNDER ARMOUR


Aliar alta tecnologia a equipamentos esportivos visando sempre, independente do clima, o máximo desempenho do atleta. Esta é a melhor definição da americana UNDER ARMOUR, que nos últimos anos ousou desafiar no mercado americano gigantes do segmento com seus equipamentos que aliam uma dose de alta tecnologia com um marketing eficiente e cores pra lá de chamativas. Com isso, seduziu atletas do porte de Tom Brady e começou a peitar marcas tradicionais nas arenas esportivas, sendo apontada pela tradicional revista Forbes como uma das mais valiosas marcas esportivas do mundo na atualidade. Através da alta tecnologia e inovação, a marca deseja transformar guerreiros em atletas de alta performance. 

A história 
Tudo começou quando Kevin Plank (imagem abaixo), um jogador de futebol americano e capitão da tradicional Universidade de Maryland, estava cansado de trocar as camisetas de algodão encharcadas de suor ao final dos treinamentos do quente verão de 1995. Além do desconforto, as camisetas se tornavam pesadas durante a prática esportiva. Foi então que ele resolveu desenvolver, inicialmente no porão da casa de sua avó, no bairro de Georgetown, na capital Washington, uma camiseta de microfibra - mistura de poliéster e LYCRA® (conheça essa outra história aqui) - que deixava o atleta sempre seco e proporcionava uma compressão confortável durante os treinos e jogos. Sua ambição era oferecer uma camiseta de qualidade superior, proporcionando tanto compressão quanto gestão de umidade, além de trabalhar em conjunto com o corpo regulando a temperatura, impulsionando os músculos e aumentando o desempenho.
   

A nova camiseta foi testada por jogadores de sua universidade que aprovaram o novo produto, pois os deixava secos e confortáveis durante a prática esportiva. Após alguns ajustes em termos de design, especialmente na gola, Kevin enfim tinha um produto excelente em mãos. Acreditando no potencial do produto, logo após se formar na faculdade, e unindo seu enorme conhecimento e amizades, especialmente nas populares ligas universitárias de futebol americano, Kevin investiu aproximadamente US$ 40.000 e fundou no dia 25 de setembro de 1996 a UNDER ARMOUR ATHLETIC APPAREL para produzir e comercializar suas camisetas, especificamente desenvolvidas para serem utilizadas debaixo dos uniformes ou durante os treinamentos. O nome da nova empresa foi escolhido por um simples fato: a expressão “under armour” significa “debaixo da armadura”, palavra utilizada para designar as proteções que são utilizadas pelos atletas na prática de futebol americano.
   

Inicialmente Kevin percorreu as principais universidades da costa leste do país com suas revolucionárias camisetas no porta-malas de seu carro em uma ação de amostragem. A equipe de futebol americano da Universidade de Georgia Tech foi a primeira a utilizar as camisetas da UNDER ARMOUR, logo seguida por outras equipes, como por exemplo, Arizona State University, onde seu grande amigo, Ryan Wood, jogava e que anos mais tarde se tornaria vice-presidente da empresa. No final do primeiro ano, aproximadamente 500 camisetas (batizadas de HeatGear®) haviam sido vendidas, resultando em US$ 17.000 de faturamento. Em 1997, o sucesso da marca era tamanho que suas camisetas já eram utilizadas por 12 equipes universitárias e 10 times profissionais da NFL (principal liga de futebol americano do país).
   

Ainda em 1997 a marca ampliou seu portfólio com o lançamento de várias outras linhas, que atendiam necessidades específicas dos atletas: ColdGear® (mantinha os atletas quentes, secos e leves em condições de baixas temperaturas), AllSeasonGear® (para as estações intermédias) e TurfGear® (para proteger dos gramados sintéticos). Pouco depois, a popularidade da marca aumentou quando o Quarterback da tradicional equipe do Oakland Raiders, Jeff George, apareceu com uma camiseta UNDER ARMOUR durante uma partida da NFL. Outro fato importante ocorreu em 1998, quando a marca assinou contrato de patrocínio com as equipes europeias da NFL, iniciando assim o reconhecimento da marca fora da América do Norte.
   

No final de 1998, Kevin saiu do porão da casa de sua avó e fixou a sede da empresa ao sul da cidade de Baltimore, onde construiu uma fábrica para atender a demanda que estava por vir. Em 1999, a UNDER ARMOUR patrocinou um dos maiores e mais comentados filmes do ano. Plank e sua equipe assinaram contrato para fornecer o produto para o filme de Oliver Stone, Um Domingo Qualquer (Any Given Sunday, título em inglês), estrelado por Al Pacino e Jamie Foxx. No filme, a equipe de futebol americano usa as roupas e acessórios UNDER ARMOUR em cenas-chave. Com esta brilhante ação de marketing, as vendas da empresa literalmente dispararam e o grau de reconhecimento da marca aumentou muito.
  

Em 2000, a marca lançou sua primeira campanha publicitária impressa com abrangência nacional na revista ESPN (conheça essa outra história aqui). Com isso, as vendas dispararam no mercado americano, atingindo US$ 750 mil. No ano seguinte a empresa deu mais um importante passo rumo ao crescimento ao assinar acordo de fornecimento de material esportivo de desempenho com equipes da MLB (a popular liga profissional de beisebol) e NHL (hóquei no gelo), além de patrocinar a Maratona de Baltimore. Após um ano de testes de mercado, em 2003 a marca lançou uma linha de produtos de alto desempenho para mulheres (batizada de UA WOMEN). Nesta altura, os produtos da UNDER ARMOUR já estavam disponíveis em aproximadamente 2.500 pontos de venda espalhados pelo território americano. Além disso, assinou novos contratos de fornecimentos de material esportivo com a MLS (liga de futebol) e com a equipe americana de esqui.
  

A partir de 2004 a UNDER ARMOUR começou a sofrer pesada concorrência de gigantes do segmento esportivo, como Nike (conheça essa outra história aqui) e Reebok (saiba mais aqui), que também lançaram suas linhas de vestuário de compressão para alto desempenho. O caminho encontrado pela UNDER ARMOUR para enfrentar a competitividade no mercado foi a expansão de sua linha de produtos. Primeiro, lançou linhas específicas para homens e mulheres atletas que treinam ao ar livre. Depois, em 2005, introduziu uma completa linha de vestuário para golfe e roupas de baixo (que tinham os mesmo princípios das camisetas de compressão). Finalmente, em 2006, a marca ingressou no segmento de calçados esportivos, inicialmente com o lançamento de suas primeiras chuteiras para futebol americano, que se tornaram um enorme sucesso de vendas (conquistou 23% do mercado em seu primeiro ano e se tornou a fornecedora oficial de calçados da NFL). Na onda desse enorme sucesso, a marca expandiu seus negócios para incluir chuteiras de beisebol, softbol e lacrosse.
   

Em 2007, a marca inaugurou sua primeira loja própria (batizada de Under Armour Brand House), localizada na cidade de Annapolis, estado de Maryland. Esta nova experiência no varejo foi seguida, no mês de maio de 2008, pela inauguração de uma enorme loja conceito (560 m²) em Aurora, estado de Illinois. Desde então a marca inaugurou diversas unidades de suas lojas em 34 estados americanos. Anos mais tarde abriria sua primeira loja fora da América do Norte, em Edimburgo na Escócia. Além disso, deu continuidade a expansão de seu portfólio, com o lançamento de sua linha pioneira de tênis para treinos, marcando seu ingresso oficial no mercado de calçados esportivos; de uma linha especificamente desenvolvida para esportes ao ar livre (como caça e pesca); roupas esportivas casuais, além de acessórios, como por exemplo, óculos de sol, luvas (para esqui, caça, futebol americano e beisebol), toucas (para competições, especialmente de inverno), viseiras e até meias (treinamentos e competições).
   

O ano de 2010 terminou com um marco financeiro verdadeiramente incrível. A UNDER ARMOUR ultrapassou US$ 1 bilhão em receita anual, quase quadruplicando seu faturamento em um período de cinco anos. Em 2011, a marca pôs fim a uma disputa de longa data com um dos seus maiores inimigos: o algodão. Depois de anos declarando que “o algodão é o inimigo”, a marca cimentou ainda mais a sua reputação de inovação implacável desenvolvendo o Charged Cotton®, uma linha de vestuário de algodão que seca rapidamente e mantém o desempenho. Deste derivou o Charged Cotton Storm®, que dá aos atletas o mesmo algodão de secagem rápida com tecnologia revolucionária resistente à água.
  

Outra novidade foi uma coleção de vestuário esportivo, batizada de Coldblack, que apresentava avançada proteção UV e reflexão ao calor da luz solar. Tecidos com cores leves refletem tanto os raios solares visíveis quanto os invisíveis, enquanto aqueles com cores escuras absorvem ambos. A premiada tecnologia de acabamento Coldblack reduz significativamente a absorção de raios solares, especialmente em roupas com cores escuras. Isso resulta em uma gestão térmica muito superior e proteção confiável contra raios UV.
   

Em 2012, a marca investiu pesado para diversificar sua linha de produtos com o lançamento do ARMOUR BRA (um top de compressão que se tornou um sucesso entre as atletas, pois permite escolher tanto a sua alça quanto o tamanho do bojo, e por isso se encaixa no corpo perfeitamente), chuteiras para futebol (soccer), Under Armour Scent Control (linha de vestuário projetada para que o cheiro do usuário não possa ser detectado) e uma nova linha de tênis para corrida que apresentava alta tecnologia. Pouco depois a marca apresentou uma grande novidade: o Armou39, composto por uma fita para o tronco capaz de monitorar o WILLPower (ou Força de Vontade) dos utilizadores, baseando-se no número de calorias queimadas, velocidade, intensidade ou ritmo cardíaco por exemplo, classificando-o numa escala de 1 a 10.
   

A empresa também apostou alto em sua expansão internacional com o ingresso no Brasil e em vários países do Oriente Médio, além da abertura de lojas na China e grandes contratos de patrocínios. Alias, a marca desembarcou em 2012, mesmo que de forma tímida, no mercado brasileiro com o fornecimento de uniformes para a equipe de basquete masculino do Pinheiros/Sky. Aos poucos, a partir de 2014, foi investindo na distribuição de algumas de suas linhas de produtos em vários pontos de venda e, finalmente no mês de março de 2015, a marca inaugurou sua primeira loja própria em solo brasileiro. Pouco depois, a UNDER ARMOUR foi apresentada como nova fornecedora de material esportivo do São Paulo. Além de ingressar com força no segmento do futebol (fato que durou pouco), e também no mercado de training e running, a empresa americana apostou alto nos esportes olímpicos, já que o Rio de Janeiro sediou os Jogos Olímpicos em 2016.
  

A empresa continuou seus investimentos em marketing esportivo, quando, em janeiro de 2014, foi anunciado que a tradicional Universidade de Notre Dame e a UNDER ARMOUR haviam chegado a um acordo para fornecer uniformes e equipamentos esportivos para a universidade, em um contrato válido por 10 anos (maior desse tipo na história do dos esportes universitário). Em 2015, por meio de aquisições de empresas de aplicativos de fitness como MapMyRun, Endomondo e MyFitnessPal, a UNDER ARMOUR construiu a maior comunidade digital de fitness e bem-estar do mundo. Pouco depois, em 2016, lançou a tecnologia Coolswitch, que afasta o calor do corpo do atleta, levando a uma sensação de resfriamento instantâneo da pele.
   

Já em 2018, a marca apresentou o UA HOVR, um novo sistema de amortecimento de ponta para seus calçados esportivos, que não é apenas macio o suficiente para absorver o impacto, mas também capaz de devolver energia ao corredor, combinação que proporciona aos atletas menos fadiga muscular. Pouco depois, em 2019, a marca inovou mais uma vez ao lançar a linha UA RUSH, que utiliza minerais incorporados ao tecido para melhorar a circulação sanguínea e o desempenho muscular. Em 2020, a UNDER ARMOUR, em parceria com o astro da NBA Stephen Curry, anunciou o lançamento da CURRY BRAND, uma marca de desempenho que oferece uma completa linha de vestuário e acessórios de basquete. Em 2023, pensando cada vez mais em unir moda ao esporte, a UNDER ARMOUR anunciou a contratação do estilista John Varvatos (saiba mais aqui) como Chefe de Design.
   

A UNDER ARMOUR surgiu como uma marca “feita por atletas para atletas”, que entende com perfeição as necessidades e demandas das competições esportivas em várias modalidades profissionais. Em pouco mais de duas décadas, a UA, como a marca ficou popularmente conhecida, ganhou notoriedade ao vestir equipes esportivas profissionais, como o time de futebol americano Baltimore Ravens e o time de beisebol Boston Red Sox, se impôs no mercado pelo design das suas peças e, principalmente, pela inovação dos materiais que utiliza. Tecidos sintéticos que afastam a umidade são aplicados em diferentes designs e estilos para uso em quase todos os climas, oferecendo uma alternativa de alto desempenho a produtos tradicionais com fibras naturais. Com um posicionamento agressivo como a “marca do azarão” (Underdog na expressão em inglês), de quem conquista espaço com base no esforço, a UNDER ARMOUR já desbancou a alemã Adidas (conheça essa outra história aqui) e está atrás apenas da Nike no competitivo mercado americano.
   

Os patrocínios estrelados 
Ao longo desses anos, a UNDER ARMOUR tem feito progressos significativos ao estabelecer uma presença forte fora dos Estados Unidos. Através de parcerias em campo com equipes de profissionais de elite e jogadores, a marca ganhou um enorme impulso com os atletas no Japão, Europa, Canadá e América Latina. A presença internacional disparou em 2011, quando a marca inaugurou sua primeira loja na China e se tornou patrocinadora oficial do Tottenham Hotspur, da primeira divisão do futebol inglês. A parceria com o Tottenham era o maior contrato individual da empresa até aquele momento.
  

Nos anos seguintes, a UNDER ARMOUR, ao aliar a mais alta tecnologia à melhor performance, atraiu atletas de elite, através de patrocínios, como por exemplo, Tom Brady (mais conhecido como ex-marido da modelo Gisele Bündchen, que também foi uma das estrelas da marca e cujo contrato era estimado em US$ 25 milhões), Cam Newton (então QB e principal estrela da equipe do Carolina Panthers), Brandon Jennings e Stephen Curry (estrelas da NBA), Lindsey Vonn (campeã de esqui alpino), Misty Copeland (bailarina), George St. Pierre (lutador de MMA), Andy Murray (tenista) e do super medalhista olímpico, o nadador Michael Phelps. Além disso, a UNDER ARMOUR se tornou fornecedora oficial de equipamentos esportivos para as equipes de futebol do Tottenhan Hotspur (Inglaterra), São Paulo (Brasil), AZ Alkmaar (Holanda), Colo-Colo (Chile), Toluca e Cruz Azul (ambas do México). Mas essa presença no futebol sofreu um baque, devido a pesada concorrência de outras grandes marcas, já estabelecidas nesse competitivo mercado. Porém, foi de suma importância para divulgar a UNDER ARMOUR através do esporte mais popular do planeta. A marca também construiu forte presença de patrocínio nas ligas universitárias e profissionais americanas, como por exemplo, NFL (futebol americano), NBA (basquete), MLB (beisebol) e NHL (hóquei no gelo).
  

Entre os atuais embaixadores globais da UNDER ARMOUR estão nomes de peso do esporte mundial como Stephen Curry e Joel Embiid (basquete); Tom Brady e Chase Young (futebol americano); Kelley O’Hara (futebol feminino); Lindsey Vonn (esqui); Jordan Spieth (golfe); Hailie Deegan (piloto); Alexander-Arnold e Antonio Rüdiger (futebol); TJ Perenara (rúgbi); Teddy Riner (judo); além de Dwayne Johnson (ator, mais conhecido como The Rock). Inclusive, em 2022, The Rock, em parceria com a marca, apresentou o Project Rock 4, novo tênis desenvolvido para treinos extremos. Já Stephen Curry, patrocinado pela marca desde 2013, recentemente, em 2023, ampliou sua relação e se torna presidente da Curry Brand (linha de vestuário e acessórios de basquete que faz parte do portfólio da empresa). O astro do Golden State Warriors ainda assumiu um amplo papel de consultor, a fim de aumentar a fidelidade à marca, assim como reforçar o recrutamento de novos atletas para expandir o portfólio de esportistas patrocinados pela UNDER ARMOUR.
  

A comunicação motivacional 
Praticamente desde o início, a UNDER ARMOUR adotou uma comunicação com campanhas publicitárias inspiradoras, com mensagens motivacionais e positivas, que ressaltam a importância do esporte na superação de desafios. Por exemplo, em 2003, a marca lançou sua primeira grande campanha publicitária, composta pelo lendário comercial de televisão PROTECT THIS HOUSE®, estrelado pelo ex-aluno da Universidade de Maryland e então destaque do futebol americano Eric “Big E” Ogbogu e um grupo de jovens atletas, que trouxe a voz da marca e sua avassaladora paixão para a vida de uma maneira que ninguém nunca tinha visto antes. PROTECT THIS HOUSE® (“proteja esta casa”, em inglês) tornou-se um grito de guerra para os atletas em todos os lugares. Ele estabeleceu a marca como a autêntica voz da geração seguinte, e isso fez da UNDER ARMOUR um nome familiar entre os jovens atletas.
  

Em 2014, a marca lançou sua primeira campanha global com foco no público feminino, tendo como protagonistas a bailarina Misty Copeland e a modelo brasileira Gisele Bündchen. Batizada de “I Will What I Want” (algo como “Eu serei o que eu quero” em português), um dos vídeos mostra Gisele em treinamento de luta, em uma imagem distante de celebridade. A modelo se exercita em volta a mensagens online recebidas pela UNDER ARMOUR, positivas e negativas. Aos socos e pontapés, a brasileira quebraria rótulos e críticas. Em comunicado oficial, o vice-presidente de criação para a linha feminina da marca, Leanne Fremar, explicou a campanha na época: “A maioria das mulheres em um determinado momento de sua vida recebem opiniões contraditória a respeito de expectativas, elogios e críticas. Tendo vivido a sua vida aos olhos do público desde que ela começou a modelar aos 16 anos, Gisele sabe o que significa concentrar-se para dentro, a fim de vencer e alcançar seus próprios objetivos”.
  

Para assistir ao vídeo da campanha com a modelo brasileira basta clicar no ícone abaixo.


Em 2020, a UNDER ARMOUR apresentou sua nova campanha global intitulada The Only Way is Through, e que mostrava a jornada de seus atletas em busca do aumento de performance. “The Only Way is Through” não era apenas um slogan publicitário estratégico. Era uma frase que representa o esforço individual de cada pessoa para alcançar uma meta. Afinal, a rotina de um atleta profissional é feita de desafios diários, seja em treinamentos ou mesmo no momento decisivo de uma importante disputa. Porém, mesmo em diferentes esportes, a mentalidade de todos é a mesma: estar sempre melhor. E justamente por isso, a campanha reforçava a importância da preparação e da rotina de treinamentos na busca dos objetivos.
  

A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por algumas remodelações ao longo dos anos, mas sempre manteve como representação central o tradicional símbolo (um monograma das letras U e A, ou seja, representa, de fato, o próprio nome da marca e não possui nenhum significado adicional). No logotipo original, as linhas eram mais suaves e alongadas. Pouco depois, em 1997, o comprimento das linhas diminuiu, justamente porque o logotipo foi colocado dentro de uma elipse. O tradicional símbolo ganhou seu atual design no ano de 1998. Em 1999, uma nova mudança:  Sob o símbolo estava a inscrição UNDER ARMOR e abaixo a frase “Performance Apparel”. O atual logotipo da marca foi adotado em 2005 e pode ser utilizado com ou sem o nome UNDER ARMOUR.
  

O tradicional logotipo da UNDER ARMOUR também pode ser aplicado na cor vermelha ou em branco no fundo vermelho.
  

Os slogans 
The Only Way Is Through. (2020) 
I Will. (2016) 
Rule yourself. (2015) 
Because Screw You, That’s Why! (2014) 
I Will What I Want. (2014) 
The advantage is undeniable. (2006) 
Protect This House®. (2003)
  

Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: 25 de setembro de 1996 
● Fundador: Kevin Plank 
● Sede mundial: Baltimore, Maryland, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: Under Armour Inc. 
● Capital aberto: Sim (2005) 
● Chairman: Kevin Plank 
● CEO: Colin Browne 
● Faturamento: US$ 5.9 bilhões (2022) 
● Lucro: US$ 266 milhões (2022) 
● Valor de mercado: US$ 2.95 bilhões (outubro/2023) 
● Lojas: 435 
● Presença global: 100 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 15.000 
● Segmento: Material esportivo 
● Principais produtos: Roupas, calçados e acessórios esportivos 
● Concorrentes diretos: Nike, Adidas, Puma, Reebok, New Balance, Asics, Mizuno, Umbro, Fila, Castore e Newton Running 
● Ícones: As camisetas de compressão 
● Slogan: Protect This House®. 
● Website: www.underarmour.com.br 

A marca no mundo 
Atualmente a UNDER ARMOUR, uma das marcas líderes no desenvolvimento, comercialização e distribuição de vestuário, calçados e acessórios esportivos de alto desempenho no mercado americano, está presente em mais de 100 países ao redor do mundo, além de possuir mais de 435 lojas próprias (localizadas especialmente nos Estados Unidos, Canadá, China e México). Somente nos Estados Unidos são 164 lojas em 161 cidades de 40 estados e territórios. A marca, que faturou US$ 5.9 bilhões em 2022 (dos quais US$ 3.8 bilhões vem do mercado americano), oferece inovadores equipamentos para as mais diversas modalidades esportivas (para competição e treino), incluindo calçados para homens, mulheres e crianças, comercializados em mais de 30 mil pontos de venda somente no mercado americano. 


Você sabia? 
As flagship stores (loja conceito) da marca são batizadas de Under Armour Brand House. Já as lojas em formato de outlets são chamadas de Under Armour Factory House
A linha de produtos Power in Pink® é feita para as mulheres que utilizam o esporte na sua luta ou combate contra o câncer de mama. Parte do faturamento dessa linha é direcionado para diversas instituições beneficentes dessa nobre causa. 
Em 2020, a marca realizou pela primeira vez o Under Armour Human Performance Summit, evento que reuniu atletas patrocinados globalmente pela UNDER ARMOUR para participar de atividades e desafios de alta performance, colocando à prova seus principais produtos e tecnologias. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Isto é Dinheiro), jornais (Valor Econômico), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel, Mundo do Marketing e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 


Última atualização em 2/10/2023 

O MDM também está no Instagram.  www.instagram.com/mdm_branding/

6.11.12

BLUE MAN GROUP


Eles são enigmáticos, altos, calvos e sobem ao palco com roupas pretas e as cabeças e mãos pintadas de azul. Este é apenas o cartão de visitas do BLUE MAN GROUP, que oferece ao público de todas as idades um espetáculo envolvente e performático. O grupo é considerado uma das mais instigantes manifestações artísticas mundiais deste século e se tornou uma verdadeira máquina de ganhar dinheiro, sendo apontado como um dos mais bem-sucedidos exemplos de economia criativa no mundo.

A história
O início do BLUE MAN GROUP conta com uma história curiosa: Chris Wink e Matt Goldman se tornaram grandes amigos durante o ensino médio em Manhattan. Porém na universidade, eles seguiram caminhos diferentes: Wink foi para Universidade Wesleyan enquanto Goldman foi para a Universidade Clark. Após se formarem, em 1984, os dois voltaram a se encontrar em Nova York e mais tarde, em 1986, conheceram Phil Stanton, que recém havia se mudado da Geórgia. Foi então, que em 1987, eles resolveram fundar o BLUE MAN GROUP e criar seu próprio espetáculo de rua, baseado em um único personagem, o Blue Man (Homem Azul). O primeiro show, realizado em 1988 no Central Park, recebeu o título de “Funeral dos Anos 80” (“The Funeral for the 80s”): um manifesto questionando o crescimento da mentalidade individualista e incentivando o coletivo. No início de carreira, os três amigos dividiam todas as tarefas. Para conseguir dar conta da criação, produção e performance em diferentes pontos da cidade (eles faziam apresentações em boates, galerias e eventos), trabalhavam 14 horas por dia, todos os dias, sem descanso. Nos primeiros meses, os shows deram prejuízo, mas eles foram em frente assim mesmo.


A história desse performático trio começou a mudar quando Meryl Vladimer, então diretor artístico do CLUB La MaMa, assistiu ao trabalho dos seres azuis em um espetáculo de variedades apresentado por Tom Murrin. Encantado com a apresentação ele pediu para que o grupo criasse um espetáculo completo. O resultado foi o show TUBES, que conseguiu persuadir críticos de teatro a escreverem resenhas favoráveis. O show era realizado por três seres humanoides com roupas pretas que cobriam todo o corpo, exceto mãos e cabeças, que eram calvas e completamente pintadas de azul através de um tipo especial de maquiagem. A primeira apresentação ocorreu em 1991 no La MaMa, e pouco depois o espetáculo se instalou no Astor Place Theater (até hoje em cartaz e um dos mais aplaudidos e assistidos da cidade). Depois disto, o sucesso do grupo cresceu de forma astronômica e rendeu diversas premiações ao BLUE MAN GROUP.


Depois dos três amigos terem assinado um contrato com dois produtores, que detiveram os direitos sobre o grupo por três anos, em 1993, para recuperar o controle sobre as atividades, eles fundaram a BLUE MAN PRODUCTIONS. Afinal, cuidar dos negócios e das performances sozinhos seria impossível. Por isso, passaram a contratar atores para encarnar o BLUE MAN, e criaram um método de ensino para isso. Esse movimento deu escala ao grupo, que pode se apresentar em vários locais ao mesmo tempo, incluindo espetáculos fixos. Além disso, para manter tudo sob controle, nomearam diretores associados, encarregados de garantir a qualidade de todos os shows e aparições. Enquanto isso, os fundadores se concentraram em criar novos produtos e fazer o negócio crescer mundialmente. Com isso, o show estreou em Boston (1995) e Chicago (1997). Em 1999 o BLUE MAN GROUP lançou seu primeiro álbum (intitulado “Audio”), com músicas instrumentais que incluíam sons dos exóticos instrumentos desenvolvidos pela trupe. O disco foi indicado ao Grammy Awards.


No começo do novo milênio, o grupo estreou seu maior espetáculo fixo em Las Vegas (que ficou em cartaz até 2005), apresentado no Luxor Theater, com capacidade para 1.200 pessoas. Em 2003 foi lançado o segundo disco, chamado “The Complex”. De sonoridade mais rock, mas com a inventividade característica do grupo, o disco contava com vocais de convidados especiais, como por exemplo, Dave Mathews. Ainda este ano, eles realizaram sua primeira turnê mundial, “The Complex Rock Tour”, que foi totalmente registrada em DVD e lançada no ano seguinte. Em 2004 o grupo estreou espetáculos fixos em Toronto e Londres, que ficaram em cartaz por dois anos. Em 2006, o BLUE MAN GROUP estreou o espetáculo na cidade de Berlim na Alemanha, onde encontrou uma das comunidades mais ativas de fãs.


Além de levar o show para diferentes partes do planeta, os integrantes do grupo criaram novos produtos: idealizaram um show de rock para espaços maiores, lançaram CDs e DVDs, escreveram trilhas sonoras para filmes e programas de televisão, além de assinarem contratos de publicidade extremamente rentáveis, como por exemplo, com a Intel (onde os homens azuis estrearam como protagonistas de suas campanhas em 2001) e a TIM (da qual eles são garotos-propaganda desde 2008). A segunda turnê mundial, batizada de “How to Be a Megastar Tour 2.0”, estreou no dia 26 de setembro de 2006. No ano seguinte o BLUE MAN GROUP instalou um espetáculo fixo dentro do CityWalk, uma área de entretenimento localizada nos parques da Universal em Orlando. Além disso, dando continuidade a sua expansão internacional, o BLUE MAN GROUP instalou um espetáculo fixo em Tóquio (encerrado recentemente).


Desde 2010, o BLUE MAN GROUP apresenta todas as noites um espetáculo que combina música, teatro, comédia e multimídia, em uma forma única de entretenimento, a bordo do luxuoso transatlântico EPIC da Norwegian Cruise Lines. No dia 10 de outubro de 2012, o grupo estreou seu mais majestoso espetáculo fixo no luxuoso Monte Carlo Resort and Casino em Las Vegas. A partir de 2013, o BLUE MAN GROUP contará com mais um integrante e ele será brasileiro. Para ser um “Blue Man” o candidato deve ter entre 1,77 cm e 1,88 cm de altura, um bom porte físico, idade entre 25 e 35 anos e conhecimentos de música e artes cênicas.


Os espetáculos do BLUE MAN GROUP são reconhecidos internacionalmente por sua originalidade, execução, beleza musical e visual, e principalmente por poder ser apreciado por pessoas de todas as idades, de todos os idiomas e culturas. São conhecidos por interagirem com o público durante as apresentações inclusive distribuindo uma proteção plástica para quem senta na primeira fileira, uma forma de evitar espirros de substâncias utilizadas ao longo do show, porém sempre mantendo a característica do grupo, dos seres que não falam ou expressam sentimentos. No início de suas carreiras, os integrantes do grupo costumavam falar com as pessoas após o espetáculo, ainda maquiados de azul, respondendo perguntas e dando autógrafos. Mais tarde foi definido que eles não deveriam falar e sim permanecer como o personagem durante todo o período em que estiverem de maquiagem. Atualmente o autógrafo é somente um borrão de tinta azul e quando apresentados a uma nova forma de tecnologia (como um telefone celular ou tablet, por exemplo) eles simplesmente ficam estáticos observando o objeto.


Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos
● Fundação: 1987
● Fundador: Chris Wink, Matt Goldman e Phil Stanton
● Sede mundial: New York City, New York
● Proprietário da marca: Blue Man Productions, LLC
● Capital aberto: Não
● CEO & Presidente: Willy Burkhardt
● Faturamento: US$ 250 milhões (estimado)
● Lucro: Não divulgado
● Presença global: + 75 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 750
● Segmento: Entretenimento
● Principais produtos: Shows, produtos licenciados e músicas
● Concorrentes diretos: Cirque Du Soleil, The Blues Brothers e Stomp
● Ícones: Os homens azuis
● Website: www.blueman.com

A marca no mundo
Atualmente o BLUE MAN GROUP é uma organização criativa que produz espetáculos teatrais misturando comédia, música e elementos multimídias, em várias cidades do mundo, quer seja através de turnês mundiais ou espetáculos fixos (Boston, Chicago, Las Vegas, Nova York, Orlando, Berlin, além de um show no transatlântico Epic da Norwegian Cruise Lines). A empresa também realiza a produção de trilhas sonoras para cinema e televisão. O grupo, em parceria com o Boston Children’s Museum mantém uma área específica onde ocorre a apresentação (interativa) “Making Wave”. Hoje em dia existem aproximadamente 60 homens azuis e 50 músicos que participam de seus espetáculos pelo mundo. Seus shows são vistos por mais de 60 mil pessoas por semana, gerando uma receita de US$ 3.54 milhões. Até 2011, mais de 25 milhões de pessoas já tinham sido “testemunhas” das performáticas apresentações do grupo. A marca BLUE MAN GROUP está presente, incluindo, produtos licenciados, turnês mundiais e campanhas publicitárias, em mais de 75 países.

Você sabia?
Em 2007, foi inaugurada a BLUE SCHOOL, uma instituição de ensino para crianças do jardim de infância até a quarta série. A escola tem a ideia de transformar os alunos em participantes engajados, usando a criatividade e o aprendizado sócio-emocional como pontos centrais da experiência de ensino.
O BLUE MAN GROUP tem sua própria saudação, chamada de “Blue Man Salute”, que é feita levantando os braços no ar.
O grupo se apresentou no Brasil em 2007 e 2009, com o espetáculo “How to Be a Megastar Tour 2.0”, lotando casas de espetáculo no Rio de Janeiro e São Paulo.


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Newsweek, BusinessWeek, Time e Isto é Dinheiro), jornais (Valor Econômico), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).

Última atualização em 6/11/2012