29.7.13

QUALCOMM


Da palavra escrita a imagens, fotos, músicas, vídeos, jogos, streaming de conteúdo, a QUALCOMM está sempre buscando novidades que nos permitam comunicarmos de uma forma mais eficiente e divertida. Há quase três décadas sua visionária liderança em tecnologia em comunicação móvel tem desenvolvido e alterado o mundo, aprimorando a forma como as pessoas se comunicam, trabalham e vivem. 

A história 
Tudo começou exatamente em meados de 1985 quando seis profissionais da área de comunicação e tecnologia - Dr. Andrew Viterbi, Harvey White, Franklin Antonio, Andrew Cohen, Klein Gilhousen e Adelia Coffman - se reuniram em San Diego na casa do Dr. Irwin Mark Jacobs, um engenheiro elétrico formado no badalado MIT (Massachusetts Institute of Technology), para discutir a ideia e a possibilidade de desenvolver tecnologias que possibilitassem uma comunicação de qualidade capaz de fazer a diferença na vida das pessoas. Saíram de lá com uma única certeza: iriam dar prosseguimento ao ousado plano. Pouco depois, no mês de julho, esse grupo fundou a QUALCOMM, cuja primeira sede foi instalada em La Jolla, estado da Califórnia. Ainda neste mesmo ano, a empresa assinou seu primeiro contrato e começou a trabalhar com CDMA, até então uma restrita tecnologia de comunicação móvel sem fio utilizada pelo exército americano. Em agosto de 1988 a empresa lançou o OmniTRACS, um sistema de comunicação via satélite para rastreamento de frotas e cargas.


A partir de 1989 a empresa resolveu apostar na tecnologia CDMA para telefonia celular, fazendo uma demonstração para os 50 líderes mais influentes da indústria de comunicação móvel. Após seis meses de desenvolvimento e ajustes finais, exatamente no dia 7 de novembro, o Dr. Irwin M. Jacobs realizou, como demonstração, a primeira chamada móvel utilizando a tecnologia CDMA. No início a QUALCOMM não foi levada muito a sério. Afinal, como uma empresa que antes fazia rastreamento de frota, poderia se meter em telefonia celular? Ainda mais com uma tecnologia que ninguém conhecia. Ledo engano. Enquanto europeus e asiáticos instalavam suas redes baseadas nos padrões GSM e TDMA, a empresa decidiu apostar nessa terceira via. Utilizou então um padrão técnico de nome complicado, code division multiple access, ou simplesmente CDMA. Para convencer as operadoras a utilizar essa tecnologia, a QUALCOMM teve que lutar contra as negativas constantes. As primeiras operadoras a adotar o CDMA foram asiáticas e, depois americanas. E tinham que comprar tudo da QUALCOMM, desde os telefones celulares até os retransmissores e os chips que faziam tudo funcionar. Conforme o padrão CDMA foi se estabelecendo, a empresa passou a licenciá-lo para outros fabricantes. Em 1996 já eram mais de 1 milhão de usuários no mundo. Dois anos mais tarde, a empresa lançou comercialmente o primeiro telefone celular CDMA.


Em poucos anos ocorreu outro fenômeno. Subitamente, a QUALCOMM se viu concorrendo com muitos de seus clientes que fabricavam equipamentos. Em nome de uma boa relação comercial, a empresa decidiu vender sua área de produtos de infraestrutura para a sueca Ericsson e a de aparelhos celulares para a japonesa Kyocera. A partir de então a QUALCOMM se focou em inovação, que resultou em inúmeras patentes, cujos royalties iam direto para os cofres da empresa, fazendo com que seu faturamento não parasse de crescer.


Em 2003, quando 46% dos telefones móveis dos Estados Unidos utilizavam tecnologia CDMA, a empresa lançou mais uma de suas ferramentas para elevar as receitas com licenças: a tecnologia do roaming global. Nesta época a QUALCOMM tinha um enorme trunfo na mão: era dona da patente sobre o chip que permitia a um telefone celular funcionar em todo o mundo. Com isso, “obrigou” todos os fabricantes de aparelhos à pagar para ter acesso ao chip. Outra novidade da época, introduzida dois anos antes, foi o Brew, uma plataforma de software que permitia a criação de novos usos para o telefone celular, como jogos em rede, áudio e vídeo de alta definição. Começava então uma nova fase para a comunicação móvel.


Em 2006 a empresa lançou a iniciativa Wireless Reach™, criada com o objetivo principal de utilizar a tecnologia 3G para fortalecer e trazer melhorias para a sociedade em comunidades carentes, nas áreas de educação, saúde, segurança e desenvolvimento sócio e econômico. Desde então, se tornou uma iniciativa global com mais de 73 projetos em várias fases de desenvolvimento em 31 países. Cada um deles com o propósito de fortalecer e dar poder às pessoas por meio do uso de tecnologias avançadas sem fio. Em 2007 a empresa lançou os processadores Qualcomm Snapdragon™, que revolucionaram o mercado, pois foram criados para tirar fotos, assistir a vídeos, jogar games radicais, conversar e fazer tudo o que um usuário exige de um smartphone de última geração com máximo rendimento. Hoje em dia, esses poderosos processadores, referência de qualidade e velocidade, estão presentes nos principais smartphones das grandes fabricantes, como por exemplo, Sony Xperia S e Samsung Galaxy Note. Pouco depois, em 2009, a QUALCOMM comprovou sua aposta na tecnologia CDMA ao registrar mais de 500 milhões de usuários no mundo inteiro.


A partir do mesmo espírito pioneiro, há quase três décadas a QUALCOMM, líder mundial em produtos e serviços para a terceira geração (3G), continua inovando, ultrapassando as fronteiras do que é possível e mudando o mundo. Parceiros, engenheiros e desenvolvedores estão sempre buscado novidades e trabalhando para mudar o conceito atual da comunicação sem fio à medida que projetam as tecnologias do futuro. Foi assim que a QUALCOMM melhorou a tecnologia de interface aérea que é base das redes sem fio. Viabilizou o desenvolvimento de uma nova geração de hardware sem fio, além de também ter criado poderosos aplicativos móveis para consumidores e empresas.


O museu 
A QUALCOMM inaugurou na cidade de San Diego, no dia 23 de setembro de 2010, seu próprio museu, que conta um pouco da história da empresa - e muito da história da evolução da tecnologia, especialmente, da comunicação móvel. São mais de 300m² com instalações que mostram desde a van na qual foram feitos os primeiros testes com telefonia móvel até novidades mais recentes. Logo na entrada, o visual futurista surpreende. Com iluminação neon azul e um clima “meia-luz”, a história é contada através de avatares exibidos em telões, instigando os visitantes com a pergunta What if? - em bom português, “E se?”, uma espécie de lema da empresa, que serve de inspiração para que as ideias surjam a partir de conceitos muitas vezes impensáveis. Mais adiante, está a impressionante instalação que mostra a evolução dos chips de dispositivos móveis. O visitante pode ainda acompanhar a evolução dos telefones celulares, desde os gigantes e pesados das décadas de 1980 e 1990 até os poderosos smartfones atuais.


As campanhas 
A QUALCOMM sempre foi tímida em sua comunicação. Mas nos últimos anos a empresa resolveu utilizar o humor para demonstrar sua importância na comunicação móvel. Imagine como seria a vida sem a tecnologia móvel? Esse é o tema da nova campanha da QUALCOMM, que mostra de forma bem humorada como seria acessar e-mail, redes sociais e serviços digitais sem a tecnologia móvel. Sem smartphones e tablets, ler um simples e-mail, acessar o Twitter, atualizar o perfil do Facebook, ou até mesmo jogar Angry Birds, ouvir música e assistir um vídeo seria um verdadeiro caos no mundo analógico. O conceito da campanha é simples: a vida seria muito mais complicada sem a tecnologia móvel. Clique no vídeo abaixo para assistir ao filme.

   

A identidade visual 
O logotipo da QUALCOMM pode ser aplicado de duas formas: utilizando a tradicional cor azul ou em preto.


Os slogans 
Born Mobile. (2013) 
We make life better with mobile. 
The future is mobile. Live it now. 
O futuro é mobile. Viva-o agora. (Brasil)


Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: 1985 
● Fundador: Irwin M. Jacobs, Andrew Viterbi, Harvey White, Franklin Antonio, Andrew Cohen, Klein Gilhousen e Adelia Coffman 
● Sede mundial: San Diego, Califórnia 
● Proprietário da marca: Qualcomm Incorporated 
● Capital aberto: Sim (1991) 
● Chairman & CEO: Paul E. Jacobs 
● Presidente: Steven Mollenkopf 
● Faturamento: US$ 19.2 bilhões (2012) 
● Lucro: US$ 6.1 bilhões (2012) 
● Valor de mercado: US$ 110.4 bilhões (julho/2013) 
● Presença global: + 120 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 26.600 
● Segmento: Comunicação e tecnologia 
● Principais produtos: Chips e tecnologia para comunicação móvel 
● Concorrentes diretos: Intel, AMD e NVidia 
● Slogan: Born Mobile. 
● Website: www.qualcomm.com.br

A marca no mundo 
Atualmente a QUALCOMM, que desenvolve e licencia produtos relacionados a hardware e tecnologias de telecomunicação sem fio, está presente em mais de 120 países ao redor do mundo, emprega mais de 26.500 pessoas e alcançou faturamento de US$ 19.2 bilhões em 2012. A carteira da QUALCOMM de propriedade intelectual inclui mais de 10.100 patentes nos Estados Unidos para tecnologias wireless, que são licenciadas para mais de 165 fabricantes de equipamento de telecomunicações em todo o mundo. Recentemente a empresa anunciou a instalação de um centro de pesquisas para tablets e aplicativos no Brasil. O laboratório é o quarto da empresa no mundo, depois de Estados Unidos, China e Índia. O objetivo é transferir tecnologia para desenvolvedores, operadoras e fabricantes brasileiros. 

Você sabia? 
Na sede da QUALCOMM em San Diego, no sul da Califórnia, um imenso mural prateado que forma as paredes do hall de entrada apresenta versões metálicas dos certificados de patentes conseguidos pela empresa. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Isto é Dinheiro), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 29/7/2013

22.7.13

ANTONIO BERNARDO


A combinação de design ousado com a utilização de materiais nobres faz das peças criadas pela joalheria ANTONIO BERNARDO emocionar e surpreender até o mais frio dos mortais. Sinuosas, lúdicas e surpreendentes, as criações carregam em seus traços o design e, acima de tudo, o movimento. A dureza do metal em contraste com encaixes, dobraduras, armações ou o vai-e-vem flexível dos fios, torna as joias vivas e belas. Elas se movem, assumem formas variadas e instigantes. Sinônimo de ousadia, a marca carioca foi uma das principais responsáveis por revolucionar o design de joias no mercado brasileiro, sendo altamente reconhecida mundialmente.

A história
Antônio Bernardo Herrmann nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 1947. Já na infância, entrou em contato com o universo da ourivesaria através da loja do pai, Rudolf, que vendia ferramentas para relojoeiros e ourives. Em 1968 foi para Lausanne na Suíça estudar no badalado CFH (Centre International de Formation de L’industrie Horlogère Suisse). Depois estagiou rapidamente nas empresas Ebauches e Leschot, o que lhe rendeu uma experiência incrível no segmento. Nesta época, Antônio começara a cursar faculdade de engenharia no Rio de Janeiro, mas, frente à força do impulso criativo, decidiu interrompê-la e se dedicar à pesquisa em ourivesaria e ao design autodidata de joias.


Em 1969, aos 22 anos ele desenhou sua primeira peça, um anel. Trabalhou arduamente criando anéis e brincos por mais de uma década em seu ateliê residencial, um espaço equipado tanto com ferramentas tradicionais, muitas herdadas do pai, como torno mecânico em miniatura, serra e limadeira, quanto com sofisticados equipamentos industriais. Durante esta época ele vendia suas criações para lojas e boutiques do Rio de Janeiro, para somente em 1981 inaugurar sua primeira loja própria, localizada no Shopping da Gávea.


A abertura da loja foi um marco importante para a transição ao processo empreendedor, que culminaria com a inauguração do ateliê do Jardim Botânico, pouco depois, em 1983. Manteve-se, contudo, a motivação inovadora e investigativa que caracterizaria seu design, o que, entre outros frutos, possibilitou a Antônio Bernardo criar um tipo especial de lapidação para diamante, denominada Wish Star. Rapidamente as joias da marca desfrutaram de grande prestígio junto á um público formador de opinião. Com o sucesso das joias no Rio de Janeiro, as irmãs de Antônio resolveram trazer a marca para a capital paulista. A primeira loja em São Paulo foi inaugurada na sofisticada Rua Bela Cintra, nos Jardins, em 1990. Uma década mais tarde foram inauguradas a flagship store da marca e o espaço cultural Antônio Bernardo, em Ipanema, local onde são realizadas importantes exposições de arte moderna e contemporânea.


Seguiu-se então a fase de expansão internacional da marca, com a primeira participação do designer na importante Feira de Basel, em 2003, e o primeiro prêmio, recebido na IF Design, competição anual realizada na Alemanha e considerada o "Oscar do Design", em 2004, pelos anéis Ciclos e Expand. A partir deste momento as criações da ANTONIO BERNARDO seriam vendidas em importantes joalherias ao redor do mundo. Em 2011 a marca carioca lançou sua primeira coleção inteiramente masculina, formada por peças inéditas e reedições de outras que já existem, como brincos, pulseiras, abotoadoras, anéis, colares e pingentes. Mais recentemente, em 2013, a grife voltou a surpreender ao lançar uma linha de objetos exclusivos inspirados nas joias de sua coleção. Em escalas ampliadas, as criações contracenam com o ambiente e trazem um toque de elegância e originalidade ao espaço onde estão dispostas.


Hoje em dia as criações da ANTONIO BERNARDO transitam pelas fronteiras da inquietação artística e do design contemporâneo. Vanguarda e tradição interagem em sua atuação, que utiliza a excelência da joalheria artesanal combinada á sofisticados processos industriais para conceber joias, à semelhança de objetos esculturais.


Os ícones
Uma das principais peças de reconhecimento da ANTONIO BERNARDO foi criada em 2005: o anel Puzzle, em ouro 18k, passa por um processo de construção e desconstrução que, de uma forma inusitada, tira partido de uma prática comum de interagir com a peça. De criação e execução complexas, é um quebra-cabeça tridimensional em forma de anel, que salienta os aspectos lúdico e interativo da peça. É composto de partes simétricas duas a duas, que se encaixam, e de uma peça única, que funciona como chave, atravessando o anel de um lado a outro e fazendo uma curvatura que acompanha o dedo.


Outro ícone da marca não é uma joia, e sim um cofre. Idealizado pela mãe do designer e utilizado durante anos pelo pai em uma tradicional loja de ferramentas para relojoeiros e ourives, ele tem a forma de um cofre visitável, que recebe o visitante na flagship store da Rua Garcia D’Ávila, no Rio de Janeiro. O cofre eterniza momentos singulares da carreira de Antônio Bernardo, abrigando peças concebidas a partir de pedras raras, outras elaboradas para desfiles, protótipos em escalas maiores do que as das joias das lojas, além de peças únicas e objetos que registram o processo criativo do designer. Com o cofre, Antônio Bernardo compartilha com o público o momento que lhe é mais precioso, o da criação.


O ateliê
Com a inauguração do ateliê-oficina, em 1983, tem início o processo de amadurecimento da gestão do design. Localizado na charmosa Zona Sul do Rio de Janeiro, o ateliê reúne os setores de criação, administrativo, marketing e atendimento ao cliente, assim como os departamentos estratégicos de desenvolvimento e de produção das joias da marca. Alia-se o zelo artesanal à excelência industrial na criação e produção das peças, com os quais colaboram ativamente todas as equipes. Os setores de Criação, Modelagem, Microfusão e Gemologia atuam em contato direto com as inspirações de Antônio Bernardo, estabelecendo-se uma dinâmica compartilhada e colaborativa, voltada à experimentação e ao questionamento conceitual, fundamentais ao design.


É neste local que são criadas aproximadamente duas mil peças mensais, por uma equipe de 200 funcionários, formada por profissionais de diversas áreas, como designers, especialistas em computação gráfica, em softwares de modelagem tridimensional, entre outros. É com a manipulação de modelos conceituais que têm início as criações da ANTONIO BERNARDO. Papel, metal, fios, chapas e toda a ordem de materiais maleáveis funcionam como instrumentos de experimentação e simulação das dobras, vincos, inflexões, movimentos e encaixes recorrentes em seu design. O ouro, principal matéria-prima, vai sendo transformado pelas mãos de habilidosos profissionais. Desde a fundição do metal até o acabamento, com equipamentos de avançada tecnologia, o rigor e a fidelidade ao projeto inicial são mantidos, o que certifica a qualidade das peças produzidas. Sempre estão em desenvolvimento simultâneo inúmeras peças, submetidas a rigoroso processo de triagem e investigação até que porventura cheguem às lojas da rede. As joias são fabricadas à mão por habilidosa equipe de ourives e, uma a uma, passam por fases sequenciais de controle de qualidade.


A identidade visual
O mesmo cuidado que Antônio Bernardo dedica a cada peça criada também é dado à identidade visual da marca. O logotipo desenvolvido em 1981, pela designer Cristina Barreto, toma como conceito básico a representação gráfica de suas iniciais, A e B.


Dados corporativos
● Origem: Brasil
● Fundação: 1981
● Fundador: Antônio Bernardo
● Sede mundial: Rio de Janeiro, Brasil
● Proprietário da marca: Antonio Bernardo Joias
● Capital aberto: Não
● Presidente: Antônio Bernardo
● Faturamento: Não divulgado
● Lucro: Não divulgado
● Lojas: 17
● Presença global: 10 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 350
● Segmento: Joalheria
● Principais produtos: Anéis, colares, braceletes, pulseiras e pingentes
● Concorrentes diretos: H.Stern, Amsterdam Sauer, Carla Amorim e Tiffany & Co.
● Ícones: O design ousado das joias

A marca no mundo
As modernas e surpreendentes peças da ANTONIO BERNARDO são comercializadas através de 17 lojas próprias localizadas em grandes cidades brasileiras (incluindo Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, entre outras), além de renomadas joalherias em aproximadamente 10 países, como Estados Unidos, Áustria, Alemanha, Bélgica, França, Hong Kong, Japão e Portugal.

Você sabia?
As lojas ANTONIO BERNARDO buscam reproduzir, tanto na concepção arquitetônica quanto no impecável atendimento, os marcos fundamentais da excelência do design da marca. São ambientes acolhedores e convidativos, onde se reúnem as criações recentes e clássicas do repertório do designer.
A natureza e arte também ocupam lugar de importância na vida do joalheiro. Desde 1997, Antônio Bernardo é mantenedor do Orquidário do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Isto é Dinheiro, Época Negócios e Veja), jornais (Valor Econômico), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas).

Última atualização em 22/7/2013

15.7.13

AVIANCA


A AVIANCA é a companhia aérea mais antiga das Américas e a segunda do mundo. Nasceu na Colômbia fruto da união de alemães e colombianos. Superou dificuldades, incorporou tradições colombianas e latinas a seus serviços e conquistou o mundo transportando com eficiência, conforto e segurança milhões de passageiros para inúmeros destinos. 

A história 
A criação da AVIANCA ocorreu graças ao talento e ao espírito aventureiro dos alemães Werner Kaemmerer, Stuart Hosie e Alberto Tietjen, e dos colombianos Ernesto Cortizzos (que seria o primeiro presidente da companhia), Rafael Palacio, Cristóbal Restrepo, Jacobo Correa e Aristides Noguera. Estes visionários senhores fundaram no dia 5 de dezembro de 1919, na cidade de Barranquilla, a Sociedad Colombo-Alemana de Transporte Aéreo, que ficaria conhecida como SCADTA. A nova companhia realizou o primeiro voo entre a cidade de Barranquilla e o povoado de Puerto Colômbia utilizando um Junker F-13, no qual foram transportadas 57 cartas postais. O voo foi comandado pelo piloto alemão Helmuth von Krohn.


Este avião e outro do mesmo modelo fizeram parte da primeira frota da companhia aérea. Eram monoplanos de asa baixa e construção completamente metálica, cujos motores tiveram que ser modificados para operar eficientemente nas condições climáticas adversas do país. Em virtude das características topográficas colombianas, foram adaptados dois flutuadores aos aviões, para que pudessem realizar pousos nos rios de diferentes cidades. Assim, poucos dias depois, e seguindo o curso do rio Magdalena, a pequena companhia realizou seu primeiro voo para o interior da Colômbia. Foram oito horas, incluindo quatro aterrizagens de emergência. Já em 1921 foram estabelecidas rotas regulares entre as cidades de Barranquilla, Girardot e Neiva. No mês de agosto de 1922, o General Pedro Nel Ospina, então Presidente da Colômbia, utilizou pela primeira vez um avião da SCADTA para realizar uma missão oficial.


Seguindo a mesma visão do grupo de fundadores, outro alemão, Peter von Bauer, interessou-se pela SCADTA e contribuiu com conhecimentos, dinheiro e outra aeronave para a companhia aérea. Ele obteve também a concessão do governo colombiano para o transporte do correio aéreo, o que fez com que a SCADTA desenvolve-se definitivamente. Superando as dificuldades iniciais, já na metade desta década, a companhia aérea inaugurou suas primeiras rotas internacionais, que cobriam inicialmente destinos na Venezuela e nos Estados Unidos. Este período também foi marcado por uma tragédia. Em 1924, o avião onde viajavam dois dos fundadores da companhia acidentou-se, causando a morte de todos os ocupantes. Em 23 de julho de 1929 foram estabelecidas as rotas regulares entre as cidades de Girardot e Bogotá.


A década de 1930 foi um período de intenso desenvolvimento para a empresa. Primeiro, no dia 16 de julho de 1931, a SCADTA estabeleceu o primeiro serviço de correio entre Bogotá e Nova York. Depois, em 1937, se tornou a primeira companhia aérea das Américas a adquirir um Boeing 247, fato que possibilitou a ampliação das rotas nacionais. Em outubro de 1939 adquiriu os primeiros aviões Douglas DC-3, ampliando assim ainda mais seus serviços. No ano seguinte, assumiu o nome de AVIANCA (Aerovias Nacionales de Colombia), resultado de uma fusão da SCADTA, já em mãos americanas, e da SACO, Serviço Aéreo Colombiano. Logo após a Segunda Guerra Mundial, a AVIANCA iniciou um franco processo de desenvolvimento internacional, que incluiu a inauguração de rotas para as cidades de Quito, Lima, Cidade do Panamá, Miami (1947), Nova York (1949), e por fim, Europa, no início da próxima década, para Lisboa, Roma, Paris e Madri. Isto só foi possível com a aquisição de aeronaves maiores e mais rápidas.


Depois de voltar para controle de empresários colombianos, a década de 1950 foi marcada por uma grande façanha: em 1956 a AVIANCA foi responsável pelo transporte da delegação colombiana para os Jogos Olímpicos de Melbourne. Foram 61 horas de viagem, com inúmeras escalas para abastecer a aeronave. Após alugar duas aeronaves Boeing 707 para servir rotas internacionais (principalmente Bogotá-Nova York), em 1961 a AVIANCA adquiriu seus primeiros Boeing 720, batizados com os nomes de Bolívar e Santander. No início dos anos 70, o Brasil passou a receber voos diretos para o Rio de Janeiro e São Paulo. O ano de 1976 foi extremamente importante para a empresa. Isto porque a AVIANCA se converteu na primeira companhia aérea da América Latina a operar continuamente um Boeing 747. Em 1981, com ampliações dos serviços em terra para os passageiros em Bogotá, graças ao moderno terminal aéreo que a companhia colocou em funcionamento, a AVIANCA oferecia voos para Miami, Nova York, Cali, Medellín, Pasto e Monteria.


Após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2011, a AVIANCA, assim como toda indústria da aviação, mergulhou em uma crise financeira sem precedente. Depois de pedir proteção contra falência, passar por uma enorme reestruturação, a companhia aérea despertou o interesse de grandes grupos sul-americanos. E foi justamente esta situação que permitiu que a AVIANCA iniciasse suas atividades no Brasil, depois de ser adquirida em março de 2004 pelo Grupo Synergy, então proprietário da extinta OceanAir, que iniciou sua história em 1988 como táxi-aéreo, atendendo a executivos e operários da indústria petrolífera de Macaé e Campos dos Goytacazes (RJ). Nos anos seguintes, depois de um processo de integração e modernização de frota, a marca OceanAir foi extinta (oficialmente em 26 de abril de 2010), e a companhia aérea assumiu o nome de AVIANCA BRASIL.


No início de 2010, a AVIANCA deu mais um grande passo para se tornar uma das maiores companhias aéreas da América Latina ao anunciar uma fusão com a TACA de El Salvador. Desde a fusão foram adicionados aproximadamente 50 novos destinos em sua malha aérea e mais de 100 voos. Em 2011 a empresa lançou seu novo programa de milhagem, batizado LifeMiles, em substituição ao Avianca Plus. O novo programa tem aproximadamente 4 milhões de membros. No dia 21 de junho de 2012, a AVIANCA foi apresentada oficialmente como mais novo membro da Star Alliance, comprovando assim todo seu status em ascensão no setor. Em maio de 2013, a empresa unificou todas as marcas do seu portfólio sob o nome AVIANCA, processo que incluiu a apresentação de uma nova identidade visual para os seus aviões e novos uniformes para os funcionários (desenhados pelo estilista colombiano Álvaro Reyes). Uma curiosidade é que a nova pintura dos aviões – chamada de ecológica - utiliza 15% menos solventes e é menos pesada, proporcionando uma economia de combustível que pode chegar a até 20%. Essa mudança é parte da estratégia da companhia para concorrer com a LATAM (fruto da fusão da Lan Chile com a brasileira TAM) na América do Sul.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por profundas modificações ao longo dos anos. Iniciou em 1940 quando a companhia aérea assumiu o nome de AVIANCA. Quase uma década depois ocorreu uma nova mudança e, em 1977, com uma nova tipografia de letra, a identidade visual da marca assumiu definitivamente a cor vermelha.


Em 2005 foi adotada uma nova identidade visual, mais moderna e colorida, que expressava a alegria do povo colombiano. No mês de maio de 2013, a empresa anunciou a unificação das marcas de suas companhias aéreas na América Latina. Com isso, as companhias Taca (de El Salvador), Aviateca (Guatemala), Taca Peru (Peru), AeroGal (Equador) e Tampa Cargo (Colômbia), entre outras companhias regionais da América Central, ganharam uma nova identidade visual com o nome AVIANCA. O novo logotipo eliminou a referência à bandeira colombiana. Com isso, as cores azul e amarelo deram lugar a uma marca vermelha e branca, formada pelo nome AVIANCA e uma ave estilizada.


Os slogans 
Excelência Latina. (2013) 
The Airline of Colombia. 
The First Airline of the Americas. 
Here Things are Happening! 
Con Todo Gusto. 
Aqui todo mundo voa bem. (Brasil)


Dados corporativos 
● Origem: Colômbia 
● Fundação: 5 de dezembro de 1919 
● Fundador: Werner Kaemmerer, Stuart Hosie, Alberto Tietjen, Ernesto Cortizzos, Rafael Palacio, Cristóbal Restrepo, Jacobo Correa e Aristides Noguera 
● Sede mundial: Bogotá, Colômbia 
● Proprietário da marca: Avianca Holdings S.A. 
● Capital aberto: Sim 
● Chairman: Germán Efromovich 
● CEO: Fabio Villegas Ramírez 
● Faturamento: US$ 4.3 bilhões (2012) 
● Lucro: US$ 198.6 milhões (2012) 
● Valor de mercado: US$ 2 bilhões (julho/2013) 
● Frota: 160 aviões 
● Destinos: 100 
● Passageiros transportados: 23.700.000 (2012) 
● Presença global: + 25 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 18.000 
● Segmento: Aviação comercial 
● Principais produtos: Passagens áreas e transporte de carga 
● Concorrentes diretos: TAM, LAN Airlines, Copa Airlines, Gol e Azul 
● Slogan: Excelência Latina. 
● Website: www.avianca.com.br 

A marca no mundo 
Após unificar todas as suas operações na América Latina e Central, a AVIANCA se tornou um gigante dos ares nesta região. Com uma moderna frota de 160 aeronaves que servem mais de 100 destinos nas Américas e Europa, a companhia aérea transportou mais de 23.5 milhões de passageiros em 2012. A AVIANCA tem seu hub principal no aeroporto de El Dorado em Bogotá e realiza um total de mais de 5.100 voos semanais. No Brasil a companhia aérea serve aproximadamente 25 destinos com uma frota de 33 aeronaves. Além disso, oferece um serviço de bordo único, com um dos sistemas de entretenimento a bordo mais avançados do mundo e atendimento exclusivo, marcado por diferenciais, como por exemplo, sempre servir refeições quentes mesmo em voos de curta distância como os da ponte-aérea Rio-São Paulo. 

Você sabia? 
A AVIANCA é a primeira empresa aérea a receber no Brasil a Classificação “A” da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), por oferecer maior espaço entre as poltronas e a melhor companhia aérea brasileira em atendimento pelo Índice Exame/IBRC 2010 e 2011. 
Hoje em dia a AVIANCA tem como principal acionista Gérman Efromovich que nasceu na Bolívia, adotou a cidadania brasileira depois de viver desde os 14 anos em São Paulo, e também a cidadania colombiana, concedida pelo governo por seus serviços prestados ao país. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Isto é Dinheiro), jornais (Valor Econômico), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Mundo Marketing), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 15/7/2013

6.7.13

CELINE


Grande sensação no segmento de luxo, a marca francesa CELINE apresenta acessórios e roupas, especialmente suas famosas bolsas, que são atemporais e conquistam amantes da moda por sua flexibilidade. Através de coleções chiques e minimalistas com um toque de contemporaneidade, a CELINE se tornou uma das marcas favoritas dos críticos e também das fashionistas e celebridades, como por exemplo, Alessandra Ambrósio, Miranda Kerr, Olivia Palermo, Rihanna e Gwyneth Paltrow.

A história 
Tudo começou na cidade de Paris em 1945 quando Céline Vipiana (imagem abaixo) com a ajuda de seu marido, Richard, resolveram fundar uma pequena grife, que a princípio fazia sapatos infantis sob medida. O casal abriu sua primeira loja na Rua Malte. Seu estilo era claro: luxuoso e clássico. Assim, depois de inaugurar mais três lojas na França em 1948 e calçar jovens famosos da época, incluindo o príncipe Albert e a Princesa Caroline de Mônaco, a marca ganhou popularidade entre a classe alta do período pós-guerra e conquistou uma sólida posição no segmento infantil com calçados de alta qualidade. O reconhecimento foi tão grande que o casal vislumbrou a possibilidade de fazer sucesso com suas criações em outros segmentos de mercado e mudar os rumos da marca.
    

E essa reviravolta começou a partir de 1959, quando a grife iniciou um processo de diversificação e passou então a criar e comercializar calçados femininos (especialmente os mocassins, que fizeram enorme sucesso). Além disso, lançou seu primeiro perfume (batizado de Vent Fou) em 1964; e uma linha de acessórios, composta por bolsas, luvas, chapéus e lenços (feitos em Florença para garantir a qualidade), em 1966. Mas seu grande passo em direção ao mundo da moda aconteceu em seguida, no ano de 1967, quando apresentou oficialmente sua primeira coleção de roupas femininas (prêt-à-porter), com linhas clássicas, estilos elegantes e atemporais. Nessa época as clientes da CELINE já eram senhoras de fino trato e da alta sociedade dos bairros mais tradicionais de Paris. O slogan da grife nessa época era “moda para todos”, apesar de seus preços não serem nada baratos e nem tão acessíveis.
  

Mesmo ainda pequena se comparada às grandes e tradicionais Maisons de moda, em 1969 a marca conseguiu um grande feito: estampou as páginas da revista Vogue (conheça essa história aqui) pela primeira vez. A partir desse momento, a CELINE saia definitivamente do anonimato e passava a conhecer e ser reconhecida no mundo da moda. Nos anos de 1970, época em que a marca conquistou as francesas com um estilo esportivo e chique, a CELINE passou a ter seus produtos vendidos dentro da loja de departamento Bloomingdale’s (saiba mais aqui), ingressando assim no enorme mercado americano. Em 1973, a marca introduziu o icônico monograma formado por duas letras C ligadas às correntes que cercam o Arco do Triunfo, que aparecia como um símbolo para os parisienses. A partir de então, este monograma foi utilizando como estampa em suas bolsas e se tornou um clássico da marca francesa. Outro acontecimento importante da década aconteceu em 1976, quando a CELINE iniciou a abertura de suas primeiras lojas próprias no exterior, localizadas em destinos luxuosos como Monte Carlo, Genebra, Hong Kong, Lausanne, Toronto e Beverly Hills.
   

Talvez uma frase de sua fundadora represente com fidelidade o que a grife representava nas décadas de 1970 e 1980: “As mulheres pegaram logo o espírito da coisa. Perceberam que a roupa da CELINE era prática e fácil de cuidar. A mulher que viaja preferia levar coisas leves na mala, e que permaneçam asseadas e impecáveis. Por exemplo, usar saia e blusa, combinação que eu tornei famosa, não estava na moda. Todo mundo preferia vestido”.
  

A marca, que sempre primou pela alta qualidade de seus produtos, começou a despertar a atenção de grandes empresários do setor de luxo. O que culminou com sua aquisição em 1987, por US$ 535 milhões, pelo empresário francês Bernard Arnault, passando a fazer parte do conglomerado de luxo LVMH (Moët Hennessy - Louis Vuitton) em 1996. Começava então uma nova fase para a marca CELINE. Em 1997, ano em que a marca lançou sua primeira coleção de relógios, Vipiana faleceu aos 84 anos, mas deixou um legado fantástico no mundo da moda. E foi a partir desse momento que a CELINE começou a ganhar maior relevância no segmento de luxo quando o estilista americano Michael Kors (conheça essa outra história aqui) assumiu o cargo de diretor criativo e lançou coleções aclamadas pela crítica que ajudaram a alçar a marca a outro patamar. A estética de roupas esportivas de Kors trouxe para CELINE um novo foco de acessibilidade no jet set com coleções de vestidos, conjuntos de caxemira, roupas de banho e alfaiataria colorida.
   

Depois de Kors, que deixou o cargo no ano de 2004, nomes como o italiano Roberto Menichetti e a croata Ivana Omazic (2006) também foram responsáveis pela criação das coleções, porém sem grande sucesso e comoção por parte dos críticos especializados. Mas nesse período, a marca expandiu seu portfólio de produtos e coleções com o lançamento de uma linha de óculos, em 2001, e uma segunda linha de roupas e acessórios, batizada de MISS CELINE (2005).
   

Foi então, que a partir de outubro de 2008, a estilista Phoebe Philo assumiu o comando criativo. E a estilista tinha credenciais para tal função: filha de ingleses, nascida em Paris e criada em Londres, ganhou sua primeira máquina de costura ainda na adolescência e foi colega de Stella McCartney, com quem trabalhou na Chloé (conheça a história dessa marca aqui), onde posteriormente assumiria o cargo de diretora criativa. Na apresentação de sua primeira coleção Primavera/Verão obteve críticas muito positivas. Em pouco tempo, a estilista transformou a CELINE em sonho de consumo principalmente por seus acessórios e it bags (um tipo de bolsa que rapidamente vira febre e torna-se um item desejado por muitos), que viraram mania entre fashionistas e descoladas. Minimalismo, casacos wrap, estampas asiáticas, referências a peças masculinas e formas geométricas em visuais inspirados na mulher que tem uma vida corrida, foram algumas das características mais fortes que Phoebe imprimiu a marca.
   

Ao comando criativo de Phoebe, a CELINE definitivamente explodiu no mercado de luxo. Os acessórios e as bolsas passaram a ser os mais desejados pelas consumidoras. Os materiais de alta tecnologia combinados as belas criações da estilista resultaram em peças “limpas”, sofisticadas e de alta qualidade. E por uma década, Phoebe reinventou a CELINE e influenciou a maneira como as mulheres se vestem, transformando a marca francesa em um ícone cult, adorada por consumidoras dispostas a pagar caro por suas peças.
   

No início de 2018, a marca anunciou como diretor artístico e criativo o francês Hedi Slimane, recém-saído de sua controversa passagem pela Saint Laurent (conheça essa história aqui). Dakota Johnson foi a primeira celebridade a usar a primeira coleção criada pelo estilista no tapete vermelho da estreia do filme Suspiria em Los Angeles. Nos anos seguintes o estilista criou lojas conceituais da marca em Paris, Tóquio, Xangai, Los Angeles, Madri, Milão e Londres. O estilista também ampliou a oferta da marca com o lançamento de moda masculina, moda surfe (incluindo prancha de surfe, jaquetas e acessórios como mochilas, chapéus e bolsas), alta costura, novas fragrâncias e até uma linha para animais de estimação (composta por bolsas de viagem, jogos, coleiras, trelas e potes em aço inox). Além disso, Slimane substituiu o estilo tradicional da CELINE por sua assinatura pessoal, impulsionada pela cultura jovem e indie rock.
   

Os ícones 
Grande parte do sucesso recente da marca CELINE se deve as suas cultuadas e caras bolsas. Consideradas por especialistas como atemporais e ideais para serem usadas em qualquer ocasião, a marca oferece modelos sofisticados, acabamentos impecáveis e detalhes perfeitos, que culminaram com a criação de um estilo contemporâneo, transformando suas bolsas em uma das favoritas das celebridades, do público e da crítica moderna.
   

Utilizando materiais como pele de novilho, pele de canguru, tecidos nobres e couro de altíssima qualidade, mais do que serem bonitas e seguirem tendências, as bolsas CELINE são feitas para durar, com toques clássicos que fazem com que elas sejam sonhos de consumo e também possam ser usadas por muitas temporadas. Entre os modelos de maior sucesso estão: CELINE BOOGIE (2002), que se tornou um clássico da grife; CELINE LUGGAGE TOTE (2010), oferecida em várias cores e tamanhos, ideal pra carregar documentos, tranqueiras e todos os mimos femininos; CELINE TRAPEZE, famosa por suas linhas limpas, elegantes e abas laterais, que trazem dimensionalidade para o modelo; CELINE CLASSIC BOX (2011), uma bolsa clássica, feminina e atemporal, em cores fortes e ao preço médio de US$ 3.400; e CELINE BELT (2015), descrita como uma obra-prima minimalista e cuja parte mais distinta é o detalhe do cinto amarrado que decora a aba (daí o nome “bolsa de cintura”).
  

A evolução visual 
A identidade visual da marca já passou por várias modificações ao longo dos anos. O primeiro logotipo da CELINE, quando ainda fabricava calçados infantis, era representado por um elefante vermelho e foi criado pelo artista Raymond Peynet. A primeira remodelação mais impactante aconteceu em 1947, quando foi adotado apenas o nome da marca em preto. Mas em 1973 foi criada uma nova identidade visual, que apresentou nova tipografia de letra e o ícone de um homem conduzindo uma espécie de charrete. Nos anos seguintes a identidade visual foi sendo sofisticada, chegou a perder o acento no nome em 1990, mas no ano de 2012 voltou a sua escrita original e ganhou letras mais cheias. O atual logotipo da marca foi adotado em 2018 e apresentou modificações: o nome perdeu novamente o acento e o espaçamento entre as letras foi bastante diminuído.
   

Dados corporativos 
● Origem: França 
● Fundação: 1945 
● Fundador: Céline e Richard Vipiana 
● Sede mundial: Paris, França 
● Proprietário da marca: LVMH Moët Hennessy - Louis Vuitton S.A. 
● Capital aberto: Não 
● CEO: Séverine Merle 
● Diretor criativo: Hedi Slimane 
● Faturamento: US$ 1.5 bilhões (estimado) 
● Lucro: Não divulgado 
● Lojas: 178 
● Presença global: 80 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 2.500 
● Segmento: Moda de luxo 
● Principais produtos: Bolsas, sapatos, roupas e perfumes 
● Ícones: As bolsas 
● Website: www.celine.com 

A marca no mundo 
Atualmente a CELINE, que pertence ao conglomerado de luxo LVMH Moët Hennessy - Louis Vuitton, fatura estimados US$ 1.5 bilhões por ano e comercializa seus luxuosos produtos (entre roupas, bolsas, calçados, perfumes e acessórios) através de uma exclusiva rede de aproximadamente 180 lojas (incluindo pontos de venda nas mais sofisticadas lojas de departamento do mundo). Seus produtos são vendidos em mais de 80 países ao redor do mundo, com forte presença na Ásia (especialmente Japão e China) e Oriente Médio. A marca é presença assídua na Semana de Moda de Paris, conquistando cada vez mais consumidoras que apreciam qualidade e inovação em forma de luxuosos produtos. 

Você sabia? 
A CELINE tem uma imensa tradição no uso do couro. O material é recorrente nas coleções em função do histórico da marca na fabricação de artefatos do material. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, Elle, Vogue e BusinessWeek), sites de moda (PureTrend), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 2/7/2022 

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1.7.13

HURLEY


A essência da HURLEY se baseia no amor incondicional pelo oceano, pelo surfe e seu constante estado de mudança. Com profundas raízes na cultura de praia, a marca americana oferece muito mais que apenas roupas e acessórios despojados. Oferece a verdadeira cultura do surfe, reinterpretada em sua forma mais urbana. 

A história 
A história da marca tem suas raízes no mundo do surfe do sudeste da Califórnia no final dos anos de 1970. Apaixonado pela natureza, praias e surfe, um jovem de apenas 23 anos, chamado Bob Hurley (foto abaixo), que havia trabalhado por cinco anos fazendo pranchas em várias empresas de renome, como a Lightning Bolt, resolveu começar em 1979 uma longa história como empresário ao criar a HURLEY SURFBOARDS na cidade de Costa Mesa, no estado da Califórnia. Juntamente com seus sócios, Bob Rowland e Joe Knoernschild, a empresa começou a produzir pranchas de alta qualidade e desempenho, que rapidamente foram adotadas pelos maiores surfistas da época.
   

Os rumos da HURLEY começariam a mudar em 1982, quando Bob e seu parceiro de negócios, Joe K., foram atraídos pelas longas bermudas de surfe com estilo punk rock da badalada marca australiana Billabong (conheça essa história aqui). Claro que eles enxergaram uma grande possibilidade de negócio nisso. Com a ajuda de amigos, Bob conseguiu com que a HURLEY se tornasse representante exclusiva da marca australiana nos Estados Unidos. Durante mais de uma década a HURLEY absorveu toda experiência da marca australiana na produção de roupas e acessórios para a prática do surfe.
  

Por volta de 1995, a HURLEY começou a perceber uma mudança coletiva na consciência de seu público consumidor. Foi então que Bob e sua equipe perceberam que o surfista moderno também amava moda, skateboard, snowboard, música e arte. A HURLEY começou a repensar o que seria uma marca de surfe. No final de 1998, estava claro que a HURLEY tinha sua própria visão para o futuro que não necessariamente servia aos interesses da Billabong. Coincidentemente, o acordo de licença com a marca australiana estava para vencer. Com enorme gratidão, Bob Hurley devolveu a licença e decidiu relançar em 1999 a HURLEY, agora oferecendo uma completa linha de roupas e acessórios para a galera do surfe.
   

Milagrosamente, em um segmento extremamente competitivo como o de surfwear, o primeiro ano da HURLEY como uma verdadeira marca de moda no segmento resultou, não apenas em excelentes vendas, como também em lucratividade. Além disso, a lealdade e o apoio de amigos, clientes, atletas e familiares foi imprescindível durante este ano de transição. Nos anos seguintes, a filosofia diferenciada da marca foi conquistando mais e mais consumidores e sua linha de produtos foi sendo incrementada, incluindo o lançamento de uma linha feminina, calçados e até roupas infantis. Além disso, a marca também ingressou no segmento de skate e snowboard. O sucesso da HURLEY despertou a atenção da Nike (conheça aqui a história da marca esportiva mais poderosa do mundo), que no dia 12 de maio de 2002 adquiriu a marca por US$ 95 milhões. Apesar da aquisição a Nike manteve a independência da marca e Bob Hurley no comando da operação. E foi partir desse momento que teve início um processo de desenvolvimento de produtos de alta performance.
   

Nos anos seguintes, aproveitando toda a alta tecnologia que a Nike emprega em seus produtos, a HURLEY lançou grandes novidades, como por exemplo, a bermuda PHANTOM, que durante quatro anos foi considerada a mulher do mundo pelos principais surfistas e organizações ligadas ao esporte. Em 2012, a marca lançou a nova geração desta bermuda, batizada de PHANTOM FUSE, com novas cores, novos cortes e mais flexibilidade. Além de todos os diferenciais que o produto já oferecia, como por exemplo, tecido super leve com 60% de elasticidade para os quatro lados, cordão com gel, fechamento sem velcro, bolso oculto com cordão para chave e secagem ultra rápida, a marca deu um passo além e trouxe mais duas novidades. A bermuda é produzida com material 100% reciclado a partir de garrafas PET. Para fabricar uma bermuda desta nova geração são necessárias 12 unidades de garrafas PET. Outra característica marcante é o uso da tecnologia Fuse, que através do corte 100% a laser e com acabamento fusionado, resulta em um produto totalmente sem costura, proporcionando ainda mais conforto.
  

Bob Hurley seguiu no comando da empresa até 2015, quando deixou o cargo de CEO e se aposentou. Apesar disso, a marca continuou sempre aliando tecnologia a um estilo de vida mais simples, privilegiando o ambiente praiano e o contato com a natureza. Prova disso são suas sandálias, um grande sucesso entre o público-alvo. No final de 2019, dezessete anos após comprar a HURLEY, a Nike vendeu a marca de surfe para o grupo norte-americano Bluestar Alliance, um conglomerado dono de diversas marcas do setor de vestuário. Os novos proprietários continuaram a investir para consolidar cada vez mais a HURLEY como uma marca de lifesytle em 360 graus, com esportes de ação no papel principal.
  

Apesar de ter suas raízes no beachwear, a HURLEY não faz somente moda praia. Em um processo natural de evolução, a marca se tornou mais urbana, conceito traduzido através de coleções completas compostas por camisetas, bermudas, calças, jeans, chinelos, jaquetas e acessórios variados. Suas referências transitam entre elementos da cultura jovem como música, arte e comportamento, que estão ligados entre si e expressam o DNA da marca, e são interpretadas como informação de moda.
  

Amor e apoio ao surfe 
A HURLEY tem a alma do surfe. A marca é tão envolvida com o mundo desse esporte que sempre promove e também patrocina eventos nessa área. Um exemplo disso é o HURLEY PRO, uma das etapas do mundial de surfe realizado na Califórnia, que de 1009 a 2017 foi patrocinado pela marca. Além disso, o time de surfistas que a marca patrocina já ostentou nomes e lendas como John John Florence, Julian Wilson, Rob Machado, Miguel Pupo, além do skatista brasileiro Bob Burnquist. Atualmente o HURLEY TEAM é composto por nomes talentosos como Kolohe Andino, Carissa Moore, Kai Lenny, Brett Simpson, Koa Smith e o brasileiro Filipe Toledo, todos representantes de alta cúpula mundial do surfe.
  

Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: 1979 
● Fundador: Bob Hurley, Bob Rowland e Joe Knoernschild 
● Sede mundial: Costa Mesa, Califórnia, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: Hurley Inc. 
● Capital aberto: Não (subsidiária da Bluestar Alliance LLC) 
● CEO: Joey Gabbay 
● Faturamento: US$ 300 milhões (estimado) 
● Lucro: Não divulgado 
● Lojas: + 40 
● Presença global: + 80 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 450 
● Segmento: Marca esportiva 
● Principais produtos: Roupas, calçados e acessórios 
● Concorrentes diretos: Billabong, Quiksilver, Rip Curl, Rusty, O’Neill, Reef, Volcom e Vans 
● Website: www.hurley.com 

A marca no mundo 
Atualmente a HURLEY, que oferece roupas (bermudas, camisetas, calças, moletons) e acessórios (como bonés, chinelos, calçados e mochilas), está presente em mais de 80 países ao redor do mundo. A marca comercializa seus produtos através de uma pequena rede de lojas próprias e licenças, que possibilitam que seus produtos estejam em prateleiras de lojas multimarcas e até renomadas lojas de departamento. 

Você sabia? 
“Freedom of Choice”, “Make Things Happen”, “The Future are Unwritten”, “Art In Motion” e “Enjoy” são slogans que transmitiram o espírito da marca ao longo dos anos. 
Um projeto de sucesso da marca é o Hurley Space, que anualmente apresenta uma coleção de camisetas estampadas por grandes artistas. 
Ao saber que uma em cada seis pessoas no mundo não tem acesso à água potável, a marca começou a se perguntar o que fazer para mudar essa situação. E foi aí que criou o projeto HURLEY H2O, que tem como objetivo levar soluções de acesso à água potável a países ou comunidades em necessidade pelo mundo. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 30/3/2021