24.3.13

INSTAGRAM


Há poucos anos atrás bater uma fotografia, editá-la e divulgá-la era uma coisa restrita aos profissionais. Com o avanço da tecnologia e da comunicação móvel bater uma foto passou a ser uma coisa banal até para uma criança. E editá-la e compartilhá-la mais fácil ainda com a ajuda do aplicativo INSTAGRAM. Com a possibilidade de utilizar os filtros do aplicativo para dar efeitos às fotos, fotografar passou a ser mais divertido para milhões de pessoas. De uma foto do café diário a um nascer do sol compartilhado do topo de uma caminhada na montanha, todo momento para o INSTAGRAM contém algo que você acha especial. Publicar, curtir, seguir: esses são os verbos de “ordem” do INSTAGRAM. Afinal de contas, se tornou uma epidemia mostrar o que se está fazendo no momento através de uma foto ou vídeo. 

A história 
A história de sucesso começou no mês de março de 2010 quando o brasileiro Mike Krieger (na imagem abaixo, à esquerda), que estudou Ciências da Computação na renomada Universidade de Stanford, e seu colega e engenheiro de software americano Kevin Systrom resolveram fundar a empresa Burbn para desenvolver um serviço de check-in e fotografia móvel baseado em HTML 5 (linguagem de programação usada para a navegação na Web). Inicialmente a jovem empresa recebeu investimento externo no valor de US$ 500 mil. No dia 17 de julho Kevin postou a primeira imagem do serviço (onde aparecia um cachorro e o pé de sua namorada), durante o teste do aplicativo, na época batizado de Codename. Finalmente no dia 6 de outubro de 2010, já com o nome de INSTAGRAM (junção das palavras “instant” e “telegram”) foi lançado ao público como um aplicativo de edição e compartilhamento de imagens para aparelhos iPhone. Exatamente as 0h15 o novo aplicativo já estava disponível gratuitamente na loja de aplicativos da Apple, onde em menos de 24 horas se tornou o mais baixado. Em dezembro, dois meses após seu lançamento, o INSTAGRAM já alcançava 1 milhão de usuários, provando seu enorme sucesso. Para um início modesto com apenas 80 usuários, era um grande marco alcançado pelo novo aplicativo, que permita ao usuário tirar uma foto, aplicar filtros, efeitos e depois compartilhá-la em uma variedade de redes sociais.


Em janeiro de 2011 o aplicativo passou a disponibilizar o recurso da “hashtag” (#), que serve para interligar assuntos (neste caso fotos) sobre um mesmo evento ou acontecimento. No mês seguinte, Kevin anunciou uma rodada de investimentos provenientes de inúmeros investidores no valor de US$ 7 milhões, que permitiria melhorar a experiência dos usuários com o aplicativo. O INSTAGRAM terminou o ano com 15 milhões de usuários, uma média de 60 fotos publicadas por segundo e um total de 400 milhões de fotos em pouco mais de um ano no mercado. No dia 3 de abril de 2012, o aplicativo que até então funcionava apenas no iPhone e já tinha 30 milhões de usuários, ganhou uma versão para o sistema Android. A chegada do INSTAGRAM à plataforma móvel mais popular do mundo foi um verdadeiro e esperado sucesso, fazendo com que o aplicativo tivesse mais de 1 milhão de downloads em menos de 24 horas. Dias depois, em 9 de abril, Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, anunciou em sua página na rede social a compra do INSTAGRAM por impressionantes US$ 1 bilhão. Em maio, o aplicativo alcançou a marca de 50 milhões de usuários. O sucesso também foi impulsionado pelas inúmeras celebridades que passaram a utilizar o aplicativo. No mês de novembro, o INSTAGRAM lançou um perfil de usuários na web similar ao do Facebook, permitindo aos usuários curtirem e comentarem as imagens e seguir outras pessoas.


Além do lançamento do Direct (um recurso que permite trocar mensagens e fotos de forma privada com os seguidores), o mês de dezembro foi extremamente polêmico para o INSTAGRAM. Primeiro porque foi desativada uma integração com o Twitter que permitia que as fotos fossem visualizadas diretamente na rede de microblogs. E as polêmicas não pararam por aí: no dia 17 o INSTAGRAM anunciou uma mudança em seus termos de serviço, com a promessa de entrar em vigor no dia 16 de janeiro. Na primeira versão anunciada, as regras permitiam que a empresa gerasse receita publicitária para o Facebook dando aos anunciantes o direito de exibir fotos de usuário e outras informações pessoais para a publicidade. A interpretação dos usuários foi: vender suas fotografias sem qualquer compensação. O caso gerou enorme revolta, principalmente nos Estados Unidos, e muitos usuários ameaçaram fechar sua conta no serviço. No dia seguinte, 18 de dezembro, assustado com a repercussão, o INSTAGRAM veio a público afirmar que não tinha a intenção de vender as fotos de seus usuários. Segundo a empresa, tudo não passou de um mal entendido. Dias depois divulgou um novo texto, baseado no feedback dos usuários. Passada a polêmica, o dia 26 de fevereiro de 2013 se tornou emblemático para o aplicativo. Isto porque atingiu a marca de 100 milhões de usuários ativos mensalmente. Os vídeos foram permitidos na plataforma em junho deste ano, com um limite de 15 segundos e uma resolução fixa de 640x640 (desde julho de 2015, permite-se o envio de vídeos em 1080p, e pode-se também publicar gravações de até 60 segundos, desde janeiro de 2016). Ainda neste ano o ISTAGRAM completou três anos de vida e outras inovações surpreenderam: nova opção de edição de correção de ângulos, melhora da ferramenta para web e anúncios no feed dos usuários.


Em 2014 um novo recurso foi adicionado: o Hyperlapse, que prometia eliminar a instabilidade típica de filmagens casuais e, como adendo, aplicar efeitos de aceleração. A principal diferença do novo recurso era que a câmera se mexia, resultando em vídeos que podiam combinar passagem do tempo e movimento. Nos anos seguintes o INSTAGRAM experimentou um enorme crescimento, conquistando milhões de usuários ao redor do mundo. E um fator fundamental para esse crescimento foi apresentado no mês de agosto de 2016: Instagram Stories (recurso que seria responsável por redefinir como usar o aplicativo). Com o novo recurso era possível postar fotos e vídeos que desapareciam após 24 horas de publicação (além da inclusão de emojis, desenhos e manuscritos) - o que aumentou exponencialmente a quantidade de conteúdos publicados na plataforma. Outros recursos do Stories que fizeram sucesso foram: Boomerang, o usuário pode capturar dez fotos em sequência e criar um vídeo curto e em looping, semelhantes aos GIF; Mãos livres, que permite filmar pelo tempo que quiser; Transmissão ao vivo, transmite em tempo real para os seguidores, onde está, o que está fazendo, uma palestra ou o que mais quiser. Hoje em dia, com mais de meio bilhão de usuários ativos diariamente, o Stories é parte integral da estratégia de sucesso e crescimento do INSTAGRAM.


No final de 2017, aprimorou seu buscador, e fez com que seus usuários tivessem buscas mais rápidas e relacionadas aos seus interesses. Essas escolhas eram definidas de acordo com a interação de seus usuários através de pessoas seguidas, seguidores, hashtags e localidades. Também foi adicionado de forma automática sugestões de acordo com a sincronização com o Facebook, Microsoft Exchage, Outlook e Agenda de contatos do smartphone. Em junho de 2018, o INSTAGRAM lançou o IGTV, um aplicativo para vídeos mais longos, e que abriu disputa com o YouTube para atrair criadores de vídeos. E ainda este mês alcançou uma marca história: superou a barreira de 1 bilhão de usuários em todo o mundo. Além disso, esse ano foi marcado pela disponibilização das mensagens de voz no Direct, funcionalidade que agradou muita gente por facilitar a troca de mensagens quando não se pode digitar. Desde o lançamento sempre foi uma prioridade do INSTAGRAM proporcionar aos usuários ferramentas simples e poderosas, que permitem à milhões de pessoas capturar momentos e expressar sua criatividade através de foto e vídeos.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por algumas atualizações desde seu lançamento. No mês de maio de 2013 o INSTAGRAM modificou sutilmente sua identidade visual, desta vez adotando uma nova tipografia de letra mais leve. O designer e tipógrafo americano Mackey Saturday, responsável por esta mudança, se inspirou em marcas famosas que tem um logotipo retro/nostálgico. O símbolo da câmera fotográfica também sofreu atualização, porém quase imperceptível aos olhos dos mais desatentos. Em maio de 2016, o INSTAGRAM reformulou seu logotipo de forma radical, que apresentava padrões de cores vibrantes e formas mais simples, sem qualquer menção a um objeto que a gente conheça na vida real, mas ainda preservando a forma de uma câmera compacta. A escolha do novo design foi devido às pessoas amarem o arco-íris (e suas cores) e que a lente da câmera era um elemento visual chave. Já o nome adotou a cor preta.


O ícone, agora em uma versão estilizada e mais flexível, também pode ser aplicado como mostra a imagem abaixo.


Os principais ícones do aplicativo também foram atualizados, ganhando novas formas e seguindo as cores do novo logotipo.


Os slogans 
Capture and share the world’s moments. 
Connecting the world through photos. 
Fast beautiful photo sharing.


Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Lançamento: 6 de outubro de 2010 
● Criador: Kevin Systrom e Mike Krieger 
● Sede mundial: Menlo Park, Califórnia, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: Facebook Inc. 
● Capital aberto: Não 
● Presidente: Adam Mosseri 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Usuários: 1 bilhão 
● Presença global: 110 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 1.000 
● Segmento: Tecnologia 
● Principais produtos: Aplicativos para fotografias, vídeos e rede social 
● Concorrentes diretos: Twitter, Facebook, Tumblr, Flickr, Pinterest, TikTok, Reddit e Snapchat 
● Ícones: A máquina estilizada de seu logotipo 
● Slogan: Capture and share the world’s moments. 
● Website: www.instagram.com 

A marca no mundo 
Atualmente o INSTAGRAM, que pertence ao Facebook, está disponível em 32 idiomas, como por exemplo, inglês, mandarim, francês, alemão, italiano, japonês, latim, coreano, português e espanhol, alcançando a marca de mais de 1 bilhão de usuários em aproximadamente 110 países ao redor do mundo. Estados Unidos, Brasil, Índia e Indonésia concentram os maiores números de usuários. Os números impressionam: 1.5 bilhões de curtidas por dia, os usuários gastam 4 horas por mês no INSTAGRAM, mais de 60 milhões de fotos são postadas por dia, ajuda 80% dos seus usuários a adquirem produtos ou serviços e 80% dos usuários interagem com ao menos um perfil comercial. Calcula-se que a receita de publicidade móvel do INSTAGRAM seja de US$ 6.84 bilhões. 

Você sabia? 
Os usuários da rede social são chamados popularmente de Instagrammer
O INSTAGRAM se tornou tão popular que foram publicadas fotos até da isolada Coréia do Norte. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Exame, Época Negócios, BusinessWeek e Isto é Dinheiro), sites tecnologias (TecMundo), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Mundo do Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 27/10/2019

16.3.13

CEPACOL


Durante décadas, CEPACOL ajudou a combater os germes causadores das cáries e da placa bacteriana em milhões de bocas brasileiras. Muito mais que um produto eficiente, CEPACOL conquistou o público através de um personagem inconfundível e carismático: o Bond Boca, que com seu charme ensinou a muitos brasileiros a importância de uma higiene bucal saudável.

A história
A data exata do surgimento do produto não é conhecida. Provavelmente CEPACOL tenha surgido entre o final da década de 1950 e começo de 1960, criado pela empresa americana Richardson Merrell. O antisséptico, com sua inconfundível cor amarela, e cujo ingrediente ativo era o cloreto de cetilpiridínio, rapidamente conquistou a confiança de muitos americanos, e apesar da enorme concorrência, assistiu ano após ano suas vendas dispararem. A marca adotou uma comunicação didática sobre o uso do produto, que tinha como objetivo agradar médicos e dentistas, que poderiam recomendá-lo a seus pacientes. E deu certo. CEPACOL se tornou um dos antissépticos bucais mais utilizados dentro de hospitais nos Estados Unidos. Depois de conquistar uma forte presença no mercado americano, CEPACOL começou a ser exportado para outros países ao redor do mundo, como por exemplo, o Canadá, onde o produto foi lançado em 1988.


Em 1992, CEPACOL passou a fazer parte da linha de produtos dos laboratórios SmithKline Beecham no mercado americano. Pouco depois, CEPACOL iniciou o lançamento de diferentes produtos de higiene e saúde, incluindo pastilhas e spray para combater tosses, irritações e dores na garganta. Esta linha de produto se tornou um enorme sucesso no mercado americano e canadense. Em outubro de 2002 a J.B. Williams Company, então proprietária de CEPACOL, foi adquirida pela Combe Incorporated, que mais recentemente, no início de 2011, vendeu algumas de suas marcas no mercado americano, entre elas CEPACOL, para a Reckitt Benckiser. Recentemente a marca lançou CEPACOL SENSATIONS, sua nova linha de pastilhas para irritações na garganta.


No Brasil, CEPACOL foi lançado pouco depois de sua criação, em 1961, como um antisséptico bucal indicado para irritações na garganta. Em meados da década de 1970, a marca deu início à promoção do produto para médicos e dentistas, posicionando-o como antisséptico bucal eficaz. Foi somente em 1983 que a marca iniciou a promoção e comunicação direta ao consumidor final. E foi justamente nesse ano que nasceu o personagem “Bond Boca” como garoto propaganda da marca, protagonizando os primeiros filmes publicitários do produto. Nos anos seguintes o carismático personagem ajudou a elevar as vendas da marca e se tornou um ícone da publicidade brasileira.


Em 1995 o produto passou a ser comercializado em novas embalagens plásticas. A marca, então considerada sinônimo de higiene e saúde bucal, ganhou uma extensão de linha com o lançamento do Fio Dental Cepacol. Em 2006 a marca inovou ao lançar novos sabores e embalagens de tamanhos diferenciados com uma identidade visual mais moderna e arrojada. Nos anos seguintes, mais novidades: CEPACOL CANELA POWER e COOL ICE (solução antisséptica bucal transparente, com sabor mais leve e refrescante, que deixa na boca uma sensação de limpeza, frescor e um hálito agradável), em 2007; e CEPACOL EXTREME (ajuda a combater os germes causadores das cáries, placa bacteriana e mau hálito, deixando a boca mais saudável) e CEPACOL TEEN, antisséptico bucal criado especialmente para meninas pré-adolescentes com embalagem estilizada e fórmula sem álcool, sem corante e com flúor, lançado em 2008.


Em 2011, a marca trouxe modernidade e inovação com o lançamento de sua nova linha de antissépticos bucais, CEPACOL PLUS, com fórmulas exclusivas sem álcool, nem corante, com flúor e com benefícios adicionais para atender as necessidades específicas do consumidor brasileiro. A nova linha oferecia quatro versões que, além de ajudar a combater os germes causadores de cáries, mau hálito e placa bacteriana, auxiliam na manutenção de uma boa higiene bucal: Whitening (ajuda a branquear os dentes), Sensitive (com eficácia comprovada para auxiliar no combate à sensibilidade dentária), Advanced (com exclusiva ação biflúor, que ajuda a remineralizar o esmalte dos dentes) e o Revitalizante (com fórmula exclusiva que auxilia na revitalização da saúde bucal).


O galã bom de boca
Herói e galã das campanhas publicitárias do Cepacol, o personagem Bond Boca foi criado em 1983 pelo publicitário Cláudio Sendin, da agência Caio Domingues & Associados. Como o personagem deixa claro, Cláudio o rascunhou em storyboards e layouts, tendo em mente Roger Moore, o ator britânico que na época personificava no cinema o agente secreto James Bond, mais conhecido como 007. Neste ponto o Bond Boca era um personagem pronto, já tinha o tradicional topete, a gravata borboleta, o elegante smoking, o cravo vermelho na lapela e um olhar extremamente sedutor.


Os traços de Bond Boca foram refinados pelo cartunista Spacca. O humorista Serginho Leite emprestava sua voz ao herói nas animações produzidas pela Briquet Filmes. Ele era o maior inimigo dos vilões da boca, como por exemplo, Zé Cariado, Bafo-Bafo e Gargantão. Nos comerciais, ele usava o produto para eliminar todos os germes e bactérias e deixar a boca limpa e refrescante.


Seu jeito de galã irresistível desfilou nas telinhas brasileiras nas décadas de 80 e 90. Depois de passar por algumas modificações, mais recentemente, em 2011, para marcar o lançamento da linha de antissépticos bucais Cepacol Plus, Bond Boca adquiriu um ar menos formal e mais atlético, deixando o smoking e a gravata borboleta dentro do armário, mas manteve o topete e o inconfundível queixo saliente. Além disso, pela primeira vez, o personagem foi “personificado”, aparecendo em “carne e osso” para o público. Para a personificação do ícone foram realizados exaustivos testes de elenco com mais de 50 atores de todo o país, além do trabalho de maquiagem, com técnicas usadas no cinema. Para tornar o Bond Boca mais real, ele também ganhou perfis nas principais redes sociais, como Facebook e Twitter.


A identidade visual
No Brasil a identidade visual da marca passou por algumas modificações ao longo dos anos. A última ocorreu em 2005 quando o logotipo e o rótulo foram modernizados.


Já em outros países, a marca utiliza uma identidade visual completamente diferente, incluindo a grafia do nome: Cēpacol.


Os slogans
Cepacol, o Bond Boca.
O jeito inteligente de cuidar da sua boca.
Boca Saudável, Hálito Puro.
Contra os inimigos da boca.


Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos
● Lançamento: 1961 (Brasil)
● Criador: Richardson Merrell
● Sede mundial: Parsippany, New Jersey (Reckitt Benckiser)
● Proprietário da marca: Reckitt Benckiser LLC e Sanofi-Aventis (Brasil)
● Capital aberto: Não
● Presidente: Heraldo Marchezini (Sanofi Brasil)
● Faturamento: Não divulgado
● Lucro: Não divulgado
● Presença global: + 20 países
● Presença no Brasil: Sim
● Segmento: Higiene oral
● Principais produtos: Antisséptico bucal e pastilhas para garganta
● Concorrentes diretos: Listerine, Colgate Plax, Oral B, Scope e Vick
● Ícones: O personagem Bond Boca
● Slogan: Cepacol, o Bond Boca.
● Website: www.cepacol.com

A marca no mundo
A marca CEPACOL, que oferece além de uma linha completa de antissépticos bucais, em diversos tamanhos, sabores e funcionalidades, uma linha de pastilhas para aliviar tosses e sprays para dores de garganta, é comercializada em mais de 20 países ao redor do mundo.

Você sabia?
No mercado americano a marca é de propriedade da Reckitt Benckiser, na Austrália é da Bayer e no Brasil pertence à Sanofi.


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Isto é Dinheiro e Exame), jornais (Meio Mensagem), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas).

Última atualização em 16/3/2013

2.3.13

LULULEMON


Ioga e senso de comunidade. Inicialmente essa foi a receita de sucesso da rede canadense LULULEMON, que se transformou em uma das mais valiosas e desejadas marcas esportivas do mundo. Estar bem em todos os aspectos da vida - fisicamente, mentalmente e socialmente - está no centro de como a marca cria seus produtos e experiências. Tudo para tornar a vida das pessoas mais longa, saudável e feliz. E parece que a marca vem agradando em cheio a milhões de consumidores. 

A história 
Tudo começou no ano de 1998 quando o americano Dennis J. Wilson (foto abaixo), cujo apelido era “Chip”, um aficionado por esportes como surfe, skate e snowboard, depois de participar de uma aula de ioga, concluiu que as roupas usadas para a prática eram desconfortáveis demais. Nessa época, roupas de algodão eram utilizadas para a prática de ioga e ele, um estudioso em tecidos, vislumbrou ali uma oportunidade para oferecer algo diferente e mais confortável aos consumidores. Resolveu então criar a LULULEMON ATHLETICA para produzir roupas para os aficionados nesta relaxante atividade, como por exemplo, calças (que se tornariam seu principal produto), bermudas e tops. Assim, investiu dinheiro em uma pequena sala na cidade canadense de Vancouver para confeccionar roupas de ioga. À noite, essa mesma sala era transformada em um aconchegante estúdio de ioga, o que ajudava a pagar o aluguel. Lá, as roupas também eram vendidas e assim a empresa foi crescendo aos poucos. Chip também fornecia peças para instrutores e professores de ioga e pedia em troca opiniões e sugestões sobre modelagem e design. Os insights geravam novas peças em perfeita coerência com os desejos dos praticantes desta modalidade.
  

A primeira loja da LULULEMON foi inaugurada somente no mês de novembro de 2000, localizada na exuberante área praiana de Kitsilano, também em Vancouver. A ideia inicial era transformar a loja em um ponto para a comunidade que tinha o hábito de praticar ioga, onde as pessoas pudessem se encontrar, trocar experiências, aprender mais sobre a atividade, discutir aspectos de uma vida saudável, falar sobre nutrição, entre outros assuntos. E a equipe de vendedores da loja recebeu treinamento sobre essa filosofia de vida para melhor atender os clientes. Com isso, a LULULEMON começou a ganhar destaque ao apostar na cultura de comunidade. Essa loja, que a princípio seria a única da marca, começou a ficar pequena. Foi então que a empresa resolveu inaugurar outras unidades, mas sempre seguindo a filosofia da marca, baseada no bem-estar e uma vida saudável, e onde os clientes eram sempre chamados de convidados.
  

A marca ingressou no mercado americano em 2003, através da inauguração de sua primeira loja em Santa Monica, no ensolarado estado da Califórnia. Pouco depois, em 2004, abriu a primeira loja na região da Ásia-Pacífico, localizada na cidade de Melbourne, Austrália. Era o início de internacionalização da marca. Apostando no futuro, a LULULEMON levantou US$ 344 milhões em julho de 2007 com a abertura de capital na Bolsa de Valores. Isso permitiu que a empresa aumentasse seus pontos de venda, especialmente no voraz mercado americano, e ingressasse nos anos seguintes em novos mercados. Com isso, em agosto de 2008, a marca já possuía 40 lojas no Canadá, 38 nos Estados Unidos e sete na Austrália. Além disso, a marca canadense expandiu sua linha de produtos com o lançamento de roupas para a prática de dança e corrida. E lançou em 2009 seu comércio eletrônico global.
   

Outro fator do sucesso inicial da LULULEMON foi a utilização de materiais pouco convencionais como bambu, prata, carvão, coco e soja, na confecção de suas roupas e acessórios. Mas uma de suas linhas, batizada de VitaSea, causou enorme controvérsia. Isto porque, segundo a empresa, os produtos eram confeccionados a partir de algas marinhas. O tecido, conforme descrevia a etiqueta dos produtos, liberava aminoácidos marinhos, minerais e vitaminas na pele com o contato com o suor e forneciam benefícios antiinflamatórios, antibacterianos, hidratantes e desintoxicantes. Porém, os testes de laboratório não encontraram diferenças significativas nos níveis de minerais entre o algodão comum da camiseta e o tecido Vitasea. Posteriormente a LULULEMON foi forçada por agências de controle canadense a remover todas as alegações de saúde de seus produtos à base de algas marinhas.
  

Polêmicas a parte, outros fatores explicavam o bom desempenho da marca canadense. Um dos motivos para o sucesso da rede varejista era adotar uma política/filosofia de marca: para entender melhor os consumidores, todos os funcionários da empresa, sem exceção, eram obrigados a passar 8 horas por mês dentro dos pontos de venda. Além disso, a marca vinha se destacado de forma bastante saudável. Suas estratégias englobavam desde vitrines vivas (com pessoas praticando ioga) à publicação das metas dos seus vendedores (em painéis dentro das próprias lojas), chamados pela empresa de educadores. Tudo isso para envolver seus convidados (como eram chamados os clientes) e suas comunidades (como eram chamados os clientes que costumam visitar a mesma loja). Ou seja, cada loja era um centro de disseminação de cultura e práticas saudáveis.
  

A partir de 2014, a LULULEMON iniciou uma nova fase de expansão internacional ao inaugurar sua primeira loja na Europa, localizada em Covent Garden, na cidade de Londres, e em Hong Kong, além de abrir um centro de pesquisa e desenvolvimento em sua sede na cidade de Vancouver, batizado de “Whitespace”. Em 2016, a LULULEMON resolveu utilizar a força internacional de exposição que os Jogos Olímpicos proporcionam para qualquer marca e investiu em marketing ao criar os uniformes para as equipes canadenses de vôlei de praia para o evento esportivo realizado no Rio de Janeiro. Esse ano também foi marcado pela inauguração de suas primeiras lojas na China, localizadas em Xangai e Pequim. Após mais um período de expansão, em 2019 a marca atingiu 440 lojas em funcionamento em 14 países na Europa, Ásia e América do Norte.
  

Desde 2020, a marca se beneficiou imensamente com a preferência das pessoas por roupas confortáveis e casuais para administrar tanto tarefas domésticas como de trabalho durante os períodos de lockdowns impostos pela pandemia de COVID-19. E tem mais. Na quarentena muitos consumidores se voltaram para estilos de vida mais saudáveis, passando a fazer esportes individuais, como ioga ou pilates. Além das oportunidades geradas pela permanência das pessoas dentro de casa, o sucesso da marca também foi explicado por decisões acertadas tomadas desde o início da pandemia, como os investimentos no e-commerce e na tecnologia como um todo. Como por exemplo, quando a empresa adquiriu a startup americana Mirror, especializada em aulas e equipamentos de ginástica doméstica, por US$ 500 milhões, capitalizando assim uma tendência crescente de pessoas realizando exercícios virtuais. E mesmo depois da diminuição significativa da pandemia, a demanda não enfraqueceu, já que, mais que nunca, as pessoas continuam a dar atenção para a saúde e bem-estar.
  

Além disso, a LULULEMON lançou em 2021 um programa piloto de troca e revenda online, batizado de “Like New”, e fez parcerias estratégicas com empresas de materiais sustentáveis como LanzaTech e Genomatica para avançar em suas metas de circularidade. O programa Like New permite que os compradores troquem roupas da marca, como calças, shorts e jaquetas, por um cartão-presente. Em 2022, a marca canadense lançou com grande sucesso quatro modelos de tênis de corrida (inicialmente femininos), ingressando assim no segmento de calçados esportivos. E também lançou o LULULEMON STUDIO, uma plataforma que conecta seus membros ao conteúdo, comunidade e produtos fitness mais dinâmicos, oferecendo a flexibilidade necessária para aprimorar qualquer rotina de treino, que expandem e fortalecem a comunidade ao redor da marca. Com mais de 10.000 treinos e mais de 60 categorias de fitness atualizando continuamente, na plataforma sempre há um desafio novo e emocionante para experimentar.
   

Além disso, em um alto investimento de marketing, a marca manteve a tradição do Comitê Olímpico e Paralímpico do país de ter seus fardamentos produzidos por uma empresa nacional, ao anunciar um contrato de patrocínio, com validade até os Jogos Olímpicos de 2028. Os uniformes da delegação canadense criados pela LULULEMON estrearam nos Jogos Paralímpicos de Inverno de Beijing com peças que buscavam inspiração na bandeira canadense e na folha de plátano (símbolo do país) em diversos tons de vermelho. Uma das ações sociais desse patrocínio é que nas vendas dos produtos licenciados, 10% será destinado a um fundo de suporte ao esporte canadense.
  

O sucesso 
A LULULEMON se tornou um enorme sucesso. Além de superar US$ 1 bilhão em faturamento, algo que aconteceu em 2012 (hoje já supera os US$ 6 bilhões), ser eleita algumas vezes a melhor varejista internacional pelo NRF (a Federação Nacional de Varejistas dos Estados Unidos), nos últimos anos o desempenho da empresa literalmente virou Wall Street do avesso. Afinal, a marca tem apresentando um crescimento consistente de receita e lucro. Mas a guinada no desempenho da marca é fonte de controvérsias. Há quem credite esse enorme sucesso à popularização da chamada moda “athleisure”, como ficaram conhecidas as peças de roupas que “caem bem” para praticar atividades físicas e para compromissos sociais. Outros ainda justificam que o aumento do portfólio, que lentamente incorporou peças masculinas, infantis e acessórios (bolsas, tapetes de ioga, garrafas de água e produtos de cuidado, como desodorante e xampu), tenha sido o grande trunfo dessa trajetória. A atuação da LULULEMON impulsionou e foi impulsionada pela tendência bem-estar, que dá mais importância à saúde e ao conforto, ao prazer de sentir-se bem.
  

E não para por aí: a marca sempre estimula seus “convidados” a definirem metas para a vida. A empresa chama isso de BHAG - Big, Hairy, Audacious Goal!. Metas que provoquem melhorias e tragam felicidade a cada um quando alcançadas. Outra razão de sucesso da LULULEMON é o seu “manifesto”, uma coleção em evolução de pensamentos ousados que permitem que algumas conversas reais ocorram com seus consumidores, sendo uma forma de compartilhar a cultura da marca com a comunidade. Em diversos períodos, a marca imprimia seu “manifesto” nas sacolas vermelhas de compras. O manifesto incluía mensagens como: “O stress está relacionado a 99% de todas as doenças”, “Amigos são mais importantes do que dinheiro” ou “Coca-Cola, Pepsi e todos os outros refrigerantes serão os cigarros do futuro”.
   

Os pontos de venda são outro fator de suma importância para explicar o sucesso. Ás terças-feiras à noite tem aula de ioga, nem precisa levar tapetinho - eles estão disponíveis. Quarta-feira é dia do clube de corrida, e quinta-feira dia de ginástica ao ar livre em uma praça em frente. Não, não se trata da programação de um centro de fitness, essa é apenas a filosofia de algumas lojas da rede canadense. Ou seja, as lojas funcionam como conexão real entre a marca e sua comunidade. Seja esta comunidade composta de vizinhos da loja que compartilham da mesma filosofia de bem-estar pregada pela marca, seja a comunidade composta por suas consumidoras que se identificam com a proposta e participam das atividades. Isso explica o fascínio das consumidoras em pagar até US$ 100 por uma calça de ioga ou US$ 160 por uma jaqueta de moletom com zíper. O sucesso da marca também se reflete nas mídias sociais, como por exemplo, no Facebook (conheça essa outra história aqui), que já conta com aproximadamente 2.8 milhões de fãs e seguidores. Lá é possível encontrar dicas para uma vida saudável, calendário dos eventos comunitários e muita mensagem positiva para traçar objetivos de vida. Um reflexo claro do pensamento e da filosofia da marca.
   

Inovação sustentável 
A LULULEMON traz inovação em tudo o que faz. Materiais de alto desempenho, como náilon e poliéster, são essenciais para alcançar a ciência do toque e promessa de qualidade do produto. Por isso, a marca canadense mantém parcerias com vários inovadores de materiais sustentáveis especializados no desenvolvimento de fibras de última geração, incluindo LanzaTech, Genomatica e o Mylo™ Consortium, para criar alternativas de baixo impacto a serem usadas em seus produtos, ajudando a reduzir a dependência de combustíveis fósseis e diminuir as emissões de carbono para criar um mundo mais saudável. Por exemplo, em 2020, quase 40% do total de poliéster usado pela empresa foi feito de conteúdo reciclado (PET reciclado pós-consumo de garrafas plásticas). A marca está comprometida em liderar o futuro através de materiais inovadores para criar produtos duráveis, bonitos e sustentáveis com desempenho duradouro.
  

As polêmicas 
Parece que o momento espetacular vivido pela LULULEMON, só existe da porta para fora. Isto porque, internamente a empresa sempre viveu momentos de constante turbulência ou polêmicas. E isso, desde sua fundação. Por exemplo, segundo o criador da empresa - Chip Wilson - a marca foi batizada como LULULEMON porque os fonemas começados em “L” não existem na língua japonesa. Em uma entrevista à revista National Post Business, Wilson chegou a dizer que “era engraçado vê-los (os japoneses) tentar pronunciar o nome da marca”. Além desse “incidente diplomático”, Wilson (imagem abaixo) piorou o cenário quando se recusou a criar peças “plus sizes” e ainda disse que certos corpos “não funcionavam” em peças LULULEMON, deixando implícito que as roupas da marca só cairiam bem em pessoas magras. Diante das repercussões negativas por conta de seu comentário, o empresário soltou um comunicado oficial pedindo desculpas e assumindo seu erro, mas parece que as palavras não se traduziram em ações. Até 2019, as calças femininas da marca iam até o tamanho 14, equivalente ao número 48 no Brasil.
   

Para piorar a situação, ele se disse favorável ao trabalho infantil em países em desenvolvimento e culpou as pílulas anticoncepcionais pelo aumento nas taxas de divórcio. Comentários extremamente infelizes poderiam passar impunes em uma corporação privada, mas não em uma empresa pública (a LULULEMON havia aberto seu capital em 2007). Para impedir que a verborragia do então principal executivo da empresa arranhasse a imagem da marca e prejudicasse seu bom desempenho, os acionistas intervieram e pediram sua saída - movimento que foi concretizado em 2008. A executiva Christine Day foi contratada para assumir a empresa, e ali ficou até 2013. Seu mandato teve diversos obstáculos, do qual o mais marcante foi o fiasco que ficou conhecido como “calça transparente”. Após tentar mudar o fornecedor de tecidos, a LULULEMON colocou no mercado uma calça que, quando esticada, deixava transparecer a roupa íntima da usuária. Imagine a decepção das consumidoras que pagavam cifras “salgadas” por suas calças que, segundo a marca, não “saíam do lugar” e nem “ficavam transparentes” mesmo na elasticidade máxima das poses mirabolantes da ioga. O escândalo foi tanto que a marca fez um recall das calças e enfrentou um processo que culminou com a saída de Christine.
   

Seu sucessor, Laurent Potdevino, então presidente da badalada marca americana Toms Shoes (conheça essa outra história aqui), encontrou uma empresa que sofria com críticas de baixa inovação e modelo de negócio ultrapassado. Sob seu comando, a LULULEMON encontrou seu caminho mantendo um estoque mais enxuto, com propósito definido e concentrando as energias na venda direta aos consumidores. Porém seu bom desempenho, não foi suficiente para salvá-lo de acusações de má conduta profissional. Depois de revelado um envolvimento do executivo com uma funcionária, uma avalanche de outras críticas tornaram insustentável sua continuidade, encerrada em meados de 2018. Para “consertar” a cultura da empresa e manter o bom desempenho, a LULULEMON confiou no potencial do empresário canadense Calvin McDonald, que ostentava o título de CEO das Américas para a Sephora (conheça essa outra história aqui). E, por enquanto, sem polêmicas, Calvin vem fazendo um trabalho excepcional.
  

A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por apenas uma remodelação ao longo de sua história. Originalmente batizada de LULULEMON ATHLETICA, anos atrás a marca eliminou a palavra “athletica” do logotipo e adotou uma tipografia de letra ligeiramente mais reta.
  

A identidade visual da marca canadense também pode ser aplicada sob fundo vermelho ou preto, como mostra a imagem abaixo.
  

Os slogans 
Science of Feel. (2022) 
Feel. (2021) 
We live a life we love. (2018) 
This is Yoga. (2017) 
Yoga. Love. Run. Peace.
  

Dados corporativos 
● Origem: Canadá 
● Fundação: 1998 
● Fundador: Chip Wilson 
● Sede mundial: Vancouver, British Columbia, Canadá 
● Proprietário da marca: Lululemon Athletica Inc. 
● Capital aberto: Sim (2007) 
● Chairman: Glenn Murphy 
● CEO: Calvin McDonald 
● Faturamento: US$ 6.26 bilhões (2021) 
● Lucro: US$ 975.3 milhões (2021) 
● Valor de mercado: US$ 38 bilhões (outubro/2022) 
● Lojas: 600 
● Presença global: 20 países 
● Presença no Brasil: Não 
● Funcionários: 29.000 
● Segmento: Material esportivo 
● Principais produtos: Roupas e acessórios esportivos 
● Concorrentes diretos: Beyond Yoga, Athleta, Lolë, Tracksmith, Nike, Adidas, Reebok, Under Armour, Puma, Asics e New Balance 
● Ícones: As calças de ioga 
● Slogan: Feel. 
● Website: www.lululemon.com 

A marca no mundo 
A LULULEMON, uma das marcas esportivas que mais cresce no mundo e cujo foco é fornecer roupas e acessórios para esportes como ioga, ciclismo, corrida, dança e treinamento, possui atualmente mais de 600 lojas espalhadas por 20 países, especialmente Canadá, Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Reino Unido, Espanha, França, Alemanha e China. Com faturamento superior a US$ 6.2 bilhões (dados de 2021), a marca emprega 29 mil pessoas e tem forte presença na América do Norte. 

Você sabia? 
A LULULEMON registrou seu tecido original, Luon, que incluía uma quantidade acima da média de microfibra de náilon, em 2005. Desde então, a empresa desenvolveu vários tipos diferentes de tecidos, centrados em designs de compressão e absorção de umidade. 
A LULULEMON oferece descontos de 25% em suas lojas para instrutores de academias certificados em troca de comentários sobre os produtos. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Exame), portais (Neofeed), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 31/10/2022 

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