21.2.08

NUTTY BAVARIAN


Seus pequenos carrinhos ou quiosques são identificados à distância pelo inconfundível aroma de amendoins, nozes, castanhas e amêndoas sendo glaceadas que se espalha por aeroportos, cinemas, shopping centers, zoológicos e estádios. A receita é artesanal, trazida da região da Bavária, na Alemanha. E a marca não poderia ter um nome mais alemão: NUTTY BAVARIAN. 

A história 
Tudo começou quando os nuts (amêndoas, nozes, amendoins, pistaches, avelãs, castanhas e macadâmias) torrados e glaceados, bastante populares na Alemanha conquistaram e seduziram o paladar do americano John Mauter durante uma visita à região da Baviera. De volta aos Estados Unidos, John largou seu cargo de diretor em uma multinacional e arriscou tudo na criação de uma nova empresa. Como era chamado de “louco” por amigos e familiares, logo ganhou o apelido de “Nutty Bavarian”, que em português significa “Bavariano Louco”. Ele apostou no trocadilho com a palavra inglesa “nuts”, que também significa grupo de nozes e castanhas, e nomeou seu novo negócio de THE NUTTY BAVARIAN, que nada mais era que um quiosque solitário dentro do parque temático da Universal Studios, localizado na cidade de Orlando na Flórida, em 1989. Originalmente as nuts eram produzidas de forma artesanal respeitando a receita original vinda das ruas da Baviera com um exclusivo xarope à base de canela, sem óleo ou qualquer tipo de fritura.
   

Poucos anos mais tarde, o ex-presidente americano Bill Clinton provou e gostou. Mais: ao servir aqueles nuts doces nas recepções da Casa Branca ele nem podia imaginar a força que estava dando ao fornecedor do produto, a THE NUTTY BAVARIAN. A ideia de John foi comprada em 1994 pelo ex-engenheiro da NASA David Brent. Utilizando seus conhecimentos em engenharia, ele desenvolveu uma máquina (panela elétrica) para torrar os nuts, que reduziu os custos do processo, que antes dependia de equipamentos caros importados da Alemanha. Isso possibilitou a venda em quiosques em locais de grande circulação de pessoas e conquistou o paladar dos norte-americanos. Assim, baseando-se no custo baixo e na simplicidade de utilização e implantação de seu sistema, a THE NUTTY BAVARIAN cresceu rapidamente espalhando seu irresistível aroma por 10 cidades americanas. Dois anos depois a empresa já possuía mais de 100 pontos de venda. O crescimento acelerado só foi possível graças ao sistema de venda do maquinário e do direito de uso da marca, que possibilitou a instalação de quiosques e carrinhos em locais de grande circulação, como por exemplo, shopping centers, parques temáticos, arenas esportivas, zoológicos e aeroportos.
   

A empresa chegou ao Brasil em meados de 1996 pelas mãos de Adriana Auriemo (foto abaixo), instalando seu primeiro quiosque na cidade de Campos do Jordão durante a temporada de inverno, e não demorou muito para “tropicalizar” a linha de produtos, desde o teor de açúcar até os tipos de grãos, acrescentando castanha do Pará e macadâmia – a favorita dos consumidores. Adriana, filha de um dos donos dos laboratórios Delboni Auriemo, conheceu a marca em uma viagem de férias ao ir assistir um jogo de basquete da equipe do Orlando Magic e se encantar pelo delicioso aroma das amêndoas glaceadas vendidas em um cone de papel. Procurou David Brent e disse que queria testar a ideia no Brasil. Ressabiado, o americano topou, mas sob uma condição - se ela não abrisse cinco pontos de venda em cinco anos, perderia a licença. A administradora de empresa, inicialmente junto com sua tia, conseguiu um empréstimo com seu pai de US$ 500 mil e não montou cinco, mas 20 unidades no primeiro ano de operação.
   

Logo após o sucesso de Campos de Jordão, a empresa iniciou a abertura de novos pontos de vendas (quiosques) em shoppings da cidade de São Paulo, primeiro no Shopping Penha e depois no SP Market e Ibirapuera. E no ano de 1997, iniciou o sistema de franquia, com abertura de um quiosque no Rio de Janeiro, o que impulsionaria o crescimento da marca pelo país. Mas o primeiro grande obstáculo enfrentado foi justamente o aroma, principal diferencial da marca e dos produtos. Por incrível que pareça, alguns lojistas próximos dos quiosques reclamavam do forte aroma, e as administrações dos shoppings começaram a dificultar as coisas para a instalação dos quiosques. A empresária passou anos buscando maneiras de atenuar o cheiro. Pesquisou e testou uma série de sistemas de exaustão até chegar a um modelo viável. Também mudou o xarope utilizado na receita, e o aroma ficou mais leve. Conseguiu resolver esse problema, mas só depois de fechar vários quiosques por conta das reclamações. Nos primeiros dez anos de vida, a NUTTY BAVARIAN manteve quiosques apenas em shopping centers e aeroportos.
    

A simplicidade da operação foi fundamental para a expansão da NUTTY BAVARIAN pelo Brasil. A empresa constatou que, para funcionar, a operação teria que ser enxuta, com um funcionário por quiosque. O produto era consumido por impulso, então a experiência de compra do cliente tinha que ser simples e rápida, sem complicações. Embora crescendo com os quiosques, alguns desafios continuavam. E a NUTTY BAVARIAN percebeu que, para crescer mais, necessitava ampliar os canais de venda. Foi então que passou a produzir as irresistíveis nuts para eventos, criando brindes corporativos e montando estruturas como trailers, food-trucks, etc. Aos poucos, a marca passou a ser vista também em terminais rodoviários e dentro de outros grandes estabelecimentos comerciais, como lojas de material de construção, hipermercados e petshops.
  

Além disso, começou a vender produtos industrializados para a rede Cinemark (conheça essa história aqui) e também para empórios, cafeterias, hospitais e escolas. Para isso criou com absoluto sucesso a Nutty Express, embalagem longa vida que conserva a crocância e qualidade dos nuts; e as embalagens com Zip, que podem ser abertas e fechadas novamente. Também procurou variar os momentos de consumo de seus produtos, de forma a aumentá-los. Queria sair do impulso, do consumo imediato, de modo que os produtos fossem usados em receitas ou oferecidos como presentes. Com isso, a marca criou várias embalagens especiais para presentear (incluindo as latas oitavadas), embalagens infantis (com o personagem NUTINHO e sua turma) e até para datas específicas, como Páscoa, Dia dos Namorados e Natal. Assim, os produtos da marca passaram a ser vendidos em cones de papel, embalagens com Zip e latas.
   

Além disso, ampliou sua linha de produtos com o lançamento em 2014 dos primeiros panetones de mix de nuts glaceados com gotas de chocolate. E, em 2016, com a introdução do Mix Light (mescla de amêndoa, amendoim, castanha de caju, macadâmia, noz pecan e castanha-do-Pará), com 50% menos açúcar, calorias e carboidratos, se comparado aos nuts tradicionais, além de não conter glúten e nem lactose. A NUTTY BAVARIAN também começou a trabalhar o co-branding. Um exemplo foi o sorvete de nozes que criou em 2016, em parceria com a Los Paleteros (conheça essa marca aqui); ou os churros com recheio de creme de nozes, em parceria com a marca Olha o Churros.
  

O sucesso da operação e do sistema de franquia no Brasil chamou a atenção da empresa americana, que atua no método de licenciamento, e não há padronização de marca e mix de produtos. Com isso, em março de 2016, a NUTTY BAVARIAN inaugurou seu primeiro ponto de venda em solo americano, localizado no Florida Mall em Orlando. O primeiro quiosque com a bandeira The Magic Bavarian Nuts manteve o modelo que é sucesso no Brasil: todo o conceito original da marca e aplicado no país, a identidade visual e design, apresentação dos produtos - que são as nuts separadas por sabor em bandejas, dentro de uma estufa que as mantêm sempre quentinhas, além da preparação, forma de venda e mix de produtos (com nove opções de nuts e três tamanhos de cones). O sucesso foi tanto que outras unidades foram inauguradas na Flórida. E a marca (operação brasileira) deu continuidade a sua internacionalização em 2018 com a inauguração de um quiosque na cidade do Porto, em Portugal.
  

Para enfrentar as imposições restritivas durante a pandemia de COVID-19, a empresa apostou no delivery, no comércio eletrônico e na presença em marketplaces. As tradicionais “nuts” também passaram a ser encontradas com mais frequência nas prateleiras de supermercados, farmácias e lojas de conveniência, e até em pontos turísticos como o Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro, e o Parque Ibirapuera, em São Paulo. Outra novidade foi o lançamento das nuts no sabor pizza, um mix que traz amendoim, castanha de caju, orégano, tomate, azeite, alho, salsa e mostarda.
  

Em fevereiro de 2021, a NUTTY BAVARIAN inaugurou sua primeira loja de rua na zona sul da capital paulista, permitindo assim que os consumidores tenham uma experiência maior com a marca. A loja tem espaço para o cliente tomar café e experimentar produtos feitos com as castanhas da marca, como bolos, chocolates, pães e cookies. A marca também está começando a operar com dois novos canais de venda: venda direta e vending machines.
   

O sucesso da marca, especializada em grãos torrados e glaceados, é devido ao fato da empresa aplicar o marketing sensorial (entenda-se cheiro, mostrando que o produto está sendo feito na hora, fresquinho e crocante) de forma empírica, além do modelo enxuto de franquias.
  

Os aromáticos quiosques 
Os quiosques da NUTTY BAVARIAN têm pouco mais de dois metros quadrados que necessitam apenas de uma tomada de 220 volts para funcionar. Este formato apresenta facilidade de locomoção de um ponto ao outro, o que permite experimentar pontos diferentes sem se preocupar com gastos com reformas, decoração e novas instalações. Feitos na hora, em uma máquina elétrica totalmente automatizada, as amêndoas, nozes, amendoins, castanhas de caju e macadâmias são torradas e glaceadas com um xarope a base de canela. Sua venda é feita através de cones de papel, embalagens Zip ou em latas para presente. Por serem torrados (sem óleo), e não fritos, os produtos são isentos de colesterol, mantendo as proteínas e vitaminas naturais das castanhas, nozes, amêndoas e amendoins.
  

Ao longo dos anos a NUTTY BAVARIAN foi modernizando seus pontos de venda (quiosques), adotando novos designs para torná-los ambientes agradáveis e extremamente modernos, mas com um ar tipicamente da Baviera. Com a nova identidade visual adotada pela marca em 2018, a NUTTY BAVARIAN começou a instalar os quiosques com novo design, que apresentaram acabamentos claros e formas regulares, deixando seu volume mais impactante. As texturas suaves da madeira clara, o verde tradicional da marca em contraste com as novas cores vibrantes das embalagens, criaram um conjunto acolhedor e atual. O novo modelo de design traz a palavra “castanhas” na fachada para facilitar a identificação. A imagem abaixo mostra a evolução do design dos quiosques da marca ao longo dos anos.
   

A mascote 
O personagem símbolo da marca se chamava TIO NUTTY até o presidente da empresa, David Brent, conhecer Adriana Auriemo, responsável pelo ingresso da NUTTY BAVARIAN no Brasil. Devido aos excepcionais resultados da marca no país, como forma de gratidão, o presidente da empresa resolveu rebatizar o personagem de BRUNO, nome do filho mais velho de Adriana. E não parou por aí. O personagem ganhou até uma história: ele teria nascido em 1891 no pequeno vilarejo de Footfurt na região da Baviera.
  

A evolução visual 
A identidade visual da marca no Brasil (que se tornou praticamente uma operação independente da americana) passou por grandes modificações ao longo dos anos, mas sempre manteve como símbolo central o bigodudo Bruno, um típico bávaro e mascote da NUTTY BAVARIAN. A primeira alteração, promovida em 2009, ocorreu em relação ao nome que perdeu a palavra THE e a apresentação de um logotipo oval com novas cores e um novo design para a mascote (que passou a aparecer somente dos ombros para cima). Em 2018, a marca apresentou sua nova identidade visual, cuja principal mudança foi o rejuvenescimento da mascote, agora com traços mais joviais e alegres.
  

Já para o mercado internacional a THE NUTTY BAVARIAN (que utiliza o nome da marca com o “THE”) adota o logotipo mostrado abaixo.
  

Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Lançamento: 1989 
● Criador: John Mauter 
● Sede mundial: Sanford, Flórida, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: The Nutty Bavarian Inc. 
● Capital aberto: Não 
● Presidente: David Brent 
● Presidente (Brasil): Daniel Miglorancia 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Quiosques: 900 
● Presença global: 25 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários (Brasil): 450 (incluindo franqueados) 
● Segmento: Doces 
● Principais produtos: Amêndoas, amendoins, castanhas e nozes glaceadas 
● Concorrentes diretos: Nutty Brasil, Nutty Up e Dona Castanha 
● Ícones: O aroma e a mascote Bruno 
● Slogan: Loucos por Nuts. 

A marca no mundo 
Atualmente a NUTTY BAVARIAN possui mais de 900 quiosques, carrinhos e pontos de venda em mais de 25 países distribuídos pela América do Norte, Central, do Sul e algumas regiões do Caribe, localizados em centros de compras, parques temáticos, aeroportos, zoológicos, arenas esportivas e feiras. Já no Brasil, a sede da empresa (que é independente da americana, apenas paga royalties pelo nome) está localizada na cidade de São Paulo, com uma loja conceito e mais de 135 quiosques espalhados por todo o país, além de pontos de revenda em escolas, cafeterias, aeroportos, rodoviárias e na rede de cinemas Cinemark. Aqui, a empresa também realiza eventos com produtos e brindes personalizados. A franqueadora brasileira também possui seis pontos de venda nos Estados Unidos e um em Portugal. A operação brasileira vende mais de 40 toneladas de nuts todos os meses. 

Você sabia? 
66.7% dos consumidores da marca NUTTY BAVARIAN são atraídos pelo cheiro das nozes, avelãs e amêndoas sendo assadas na hora. O estudo mostra que a primeira sensação que vem à cabeça dos consumidores quando elas pensam na marca é o odor adocicado das nozes, avelãs e amêndoas. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, BusinessWeek, Exame, Isto é Dinheiro, Info Money e Embalagem Marca), jornais (Meio Mensagem, Estadão e Folha), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo do Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 12/5/2021

12.2.08

SAGATIBA

No mundo inteiro, bebe-se cachaça. Não há tradução para o nome da única bebida genuinamente brasileira, que conquistou o planeta com total autenticidade, pura ou na forma de caipirinha. Mas só há pouco tempo, depois de tanta fama e de ter seu nome registrado internacionalmente é que a cachaça começou a ganhar status e uma imagem sofisticada. E a marca SAGATIBA é a de maior expressão internacional com suas campanhas e ações ousadas.

A história
Um dos motivos do nascimento da marca SAGATIBA foi justamente a identificação de uma oportunidade no mercado externo. No Brasil, a cachaça sempre foi amplamente conhecida, diferentemente do que acontecia na Europa e nos Estados Unidos. Lá a caipirinha, geralmente feita com rum e vodca, era conhecida e identificada como uma bebida tipicamente brasileira. Porém, poucos sabiam que a caipirinha tomada no Brasil era feita com cachaça. Dessa oportunidade e do fato da cachaça ser o único destilado com potencial de exportação que ainda não havia explodido surgiu em 2004 a marca SAGATIBA, que inaugurou no Brasil e no exterior a categoria Premium no segmento de cachaça, em um setor acostumado a trabalhar segundo padrões tradicionais há quase 500 anos. O nome da nova cachaça resultou da união do sufixo saga, que na cultura nórdica significa busca, com a palavra tiba da língua indígena tupi, que significa repetidas vezes ou infinita. A cachaça foi lançada no mercado em maio de 2004 pelas mãos do empresário paulista Marcos de Moraes, filho do ex-rei da soja Olacyr de Moraes, que tinha um plano ambicioso. Sua meta era transformar a bebida em um ícone internacional, numa marca que projetasse mundialmente o mais tradicional destilado brasileiro.


A idéia ao criar a marca SAGATIBA era evocar a essência do Brasil contemporâneo e apresentá-la ao resto do mundo com produtos que representassem a evolução na história da cachaça. Uma nova era de qualidade, de pureza excepcional, de leveza e sofisticação ao paladar. Para alcançar a meta, o empresário, uma espécie de empreendedor serial, não poupou esforços. Juntamente com seus sócios, Roberto Biaggi, um dos herdeiros da usina de cana-de-açúcar Santa Elisa, e Lucas Rodas, ele contratou uma agência de publicidade famosa, a Saatchi & Saatchi de Londres, para promover a bebida em revistas badaladas, como as edições inglesas da Vanity Fair e da Esquire, e em bares e restaurantes de grandes capitais européias.


No final deste ano a marca já estava fortemente presente na Inglaterra, Holanda e Itália. O início foi bastante lento no mercado internacional, vendendo quase 100 mil garrafas no exterior. Em 2006, com apenas dois anos no mercado, o volume de vendas da marca cresceu muito e alcançou 800 mil garrafas, sendo metade deste volume destinado principalmente ao mercado europeu. Desde abril deste ano a cachaça passou a ser vendida com exclusividade em todos os 15 navios da rede Princess Cruise ao redor do mundo. Em 2008 a marca lançou novas ações: embalagens promocionais para presente acompanhada de uma versão miniatura da cachaça (50 ml) ou com dois copos, tipo americano, de brinde.


Desde que foi introduzida no mercado a SAGATIBA desempenhou um papel importante na evolução da história da cachaça e de sua imagem no mundo. Unindo inovação tecnológica e modernidade a uma tradição de produção de quase cinco séculos, a empresa desenvolveu o processo de multidestilação, no qual, após a seleção, moagem e fermentação do caldo de cana-de-açúcar, permite que os componentes da bebida sejam separados e controlados individualmente. O resultado é um produto de altíssima qualidade, que concorre com os melhores destilados do mundo. A SAGATIBA em pouco tempo provou, também, que é uma bebida versátil, que vai muito além da caipirinha, e compõe perfeitamente os mais diversos coquetéis. Depois de firmar acordo com a Campari do Brasil para distribuição em todo o território brasileiro e demais países da América do Sul de sua cachaça, em agosto de 2011 a SAGATIBA foi comprada por US$ 26 milhões pela tradicional fabricante italiana, fundada na cidade de Milão em 1860. Com isso, a marca SAGATIBA se fortalece e se torna cada vez mais competitiva no mercado.


As variedades
● A Sagatiba Pura é fabricada através do processo de coluna, sendo multidestilada, o que lhe garante um sabor suave (graduação alcoólica de 38%), aroma agradável e aspecto cristalino, ideal para a preparação da tradicional caipirinha, além de diversos outros coquetéis. O mais famoso é o Wallpaper, feito com SAGATIBA PURA, açúcar de baunilha, maracujá e pimenta dedo de moça. O drinque foi criado pelo embaixador mundial da marca, o mestre da coquetelaria John Gakuru, para a revista britânica Wallpaper. Foi eleito pela revista americana US Weekly a bebida preferida da modelo Gisele Bündchen. Durante todas as etapas da produção, seja nos caminhões, nas tubulações industriais ou nos tanques de armazenamento, o produto entra em contato apenas com revestimentos de aço inox. Outra novidade da SAGATIBA PURA é a adição de água no início da destilação, que conserva a densidade do produto, e não no final como a indústria de cachaça normalmente faz. O sistema de aquecimento da destilação é indireto por vapor, o que mantém as características originais da cana, como o aroma e o sabor. O resultado de todos esses cuidados é um produto premium com nível de qualidade capaz de atender aos mercados e consumidores mais exigentes.
● A Sagatiba Velha é feita de lotes limitados e exclusivos das melhores cachaças artesanais mineiras, destilada em alambiques de cobre e envelhecida lentamente em barris de madeira nobre, por um período mínimo de dois anos. Atualmente, esta produção limitada é destinada a SAGATIBA VELHA ESPLÊNDIDA, que tem graduação alcoólica de 38%, buquê agradável, sabor suave e corpo macio. É ideal para ser apreciada pura ou em combinações que deixem seu sabor em evidência. A SAGATIBA VELHA utiliza-se de um processo onde a cana é moída menos de 24 horas após a colheita e, em seguida, o caldo começa a ser fermentado em contato com o cobre do interior do alambique. O cobre e a lenta destilação são os elementos-chave para o sabor, aroma e corpo final da bebida. O resultado desta técnica é uma cachaça branca que em seguida é armazenada em barris para o envelhecimento. A madeira escolhida para dar cor e sabor à SAGATIBA VELHA foi o carvalho, que, além de possuir certificado de segurança alimentar, já é conhecido pelo paladar do consumidor em geral, uma vez que é o mais utilizado em todo o mundo para o envelhecimento de diversos destilados. No mercado, é possível encontrar também a SAGATIBA VELHA LUXUOSA, uma cachaça dourada, mais encorpada, com aroma frutado e sabor amadeirado. Sua graduação alcoólica é de 40%. É vendida somente no Duty Free dos aeroportos.
● A Sagatiba Preciosa é uma cachaça dourada super premium produzida em edição limitada (apenas 3 mil garrafas) com 42% volume alcoólico. Durante 23 anos descansou em barris de carvalho, trazidos da Europa há um século por Francisco Schmidt, fundador do Engenho Central, a mais antiga destilaria de São Paulo, criada em 1960 na cidade de Ribeirão Preto. A cachaça foi produzida em 1982, e os tonéis foram descobertos em 2004, quando o conteúdo foi filtrado e purificado de acordo com os padrões de qualidade da SAGATIBA, para garantir que as características originais, como o aroma e o sabor, fossem preservados. O lançamento oficial foi no primeiro leilão de Cachaça da história da Christie’s, renomada casa de leilões, em Londres, sendo vendida por €550 a garrafa. A garrafa da SAGATIBA PRECIOSA foi desenvolvida com exclusividade pela Saverglass, de Paris, considerada a mais tradicional e renomada empresa de embalagens de vidros em todo o mundo. Além do Brasil, a cachaça também é distribuída na Alemanha, em Portugal, na Holanda, no Reino Unido e na Austrália.


As ações de marketing
A estratégia de marketing da marca SAGATIBA segue a mesma linha realizada no Brasil: gerar brand awareness e experimentação por meio de eventos e ações diferenciadas para o público-alvo. A SAGATIBA marca presença em eventos descolados como a Semana de Moda de Nova York e na Grécia com ações em locais disputados por moderninhos como Atenas e Mykonos, além de promover degustação em lugares públicos como o aeroporto de Heathrow em Londres. Em 2006 chamou a atenção da mídia nacional e internacional para uma ação realizada em Cannes, que tinha três pilares: cinema, festa e futebol. Durante o festival de cinema, promoveu um jogo de futebol para convidados ilustres com ícones do futebol brasileiro como Raí, Leonardo e Taffarel. Na platéia, vips internacionais e nacionais como Sting e Fernanda Lima. A festa foi a pré-estréia do documentário “Puro Espírito do Brasil”, narrado pelo cantor Seu Jorge, e aconteceu na casa de veraneio de Pierre Cardin. Recepcionados pelo próprio estilista, os quase 800 convidados assistiram a um show de Jorge Benjor e o documentário foi apresentado em vários países pela BBC, CNBC e algumas companhias aéreas. Outra campanha, intitulada “Explica?”, que chamou a atenção seguia uma linha criativa semelhante à anterior “O que é Sagatiba?”, que apresentou o produto ao público. O objetivo é sempre instigar a curiosidade do público com bom humor e de uma maneira completamente inusitada.


Uma das últimas campanhas da marca teve foco global, voltada para mercado internacional. Criada pela agência Almap BBDO, a campanha exibia frutas em uma composição mais psicodélica e focando na garrafa de SAGATIBA PURA e nos drinques e “mixabilidade” do produto. Tudo isso combinado ao design da embalagem, o site da marca na Internet, um aplicativo para Iphone com drinques preparados com o produto, entre outras ações, são criados para modernizar e aproximar a relação entre o público e a cachaça.


A nova campanha da marca, lançada em abril de 2011, utiliza uma linguagem bem humorada, inteligente, irreverente e irônica, trazendo para o consumidor muito da personalidade da SAGATIBA. Com o slogan “Academia Sagatiba de Caipirinha: em prol da caipirinha perfeita”, o filme da campanha traz o universo da caipirinha, que é um patrimônio nacional, e que precisa ser elaborada com perfeição.


Os slogans
Academia Sagatiba de Caipirinha: em prol da caipirinha perfeita. (2011)
Puro espírito do Brasil. (antigo)
A cachaça além da cachaça. (antigo)


Dados corporativos
● Origem:
Brasil
● Lançamento:
2004
● Criador:
Marcos de Moraes
● Sede mundial:
São Paulo, São Paulo
● Proprietário da marca:
Gruppo Campari
● Capital aberto: Não
● CEO:
Bob Kunze-Concewitz
● Faturamento: Não divulgado
● Lucro: Não divulgado
● Presença global:
40 países
● Presença no Brasil:
Sim
● Maiores mercados:
Brasil, Inglaterra e Alemanha
● Funcionários:
+ 100
● Segmento: Bebidas alcoólicas
● Principais produtos: Cachaças
● Ícones: A garrafa
● Slogan:
Academia Sagatiba de Caipirinha: em prol da caipirinha perfeita.
● Website: www.sagatiba.com.br

A marca no mundo
A cachaça SAGATIBA, produzida na cidade de Patrocínio Paulista, está disponível em mais de 40 mil pontos de venda no Brasil, além de 5.5 mil pontos de venda em aproximadamente 40 países como Reino Unido, Itália, Holanda, Suíça, Noruega, Alemanha, Grécia, Portugal, França, Irlanda, Índia, Taiti (Polinésia Francesa), Estados Unidos, Canadá, Venezuela, Colômbia, Nova Zelândia, Austrália, Uruguai, Chile, Sri Lanka, Maldivas, Singapura, Indonésia, Malásia, Vietnã, Emirados Árabes (Dubai), Dinamarca, Suécia, Espanha e República de Chipre, além das lojas duty free do Reino Unido, da Austrália e do Brasil. Anualmente são vendidas mais de 1.2 milhões de garrafas de SAGATIBA em todo o mundo.

Você sabia?
No Beverage Testing Institute (BTI) de Chicago, um dos mais importantes institutos de análise de bebidas alcoólicas do mundo, a SAGATIBA PRECIOSA foi a única cachaça do mundo a conquistar a medalha de platina da entidade e a integrar sua categoria máxima, a Superlative Category. Ela obteve 96 pontos em uma escala que varia de 0 a 100, sendo 98 a máxima pontuação atingida por um destilado até hoje. A SAGATIBA PURA e a SAGATIBA VELHA receberam medalhas de ouro, com 93 pontos. Vale lembrar, que acima de 90 pontos a bebida é considerada excepcional.


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Isto é Dinheiro, Exame e Época Negócios), jornais (Valor Econômico), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo do Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas).

Última atualização em 23/9/2011

6.2.08

JANSPORT


Não existe nenhuma marca que fabrique mochilas com a mesma quantidade de modelos e cores, e tamanha qualidade. Funcionais e modernas elas são encontradas em abundância nas costas de estudantes, empresários, turistas e amantes de esportes ao ar livre, um público “ligado” nas tendências da moda. Por tudo isso, a JANSPORT se transformou na marca de mochilas e malas preferida dos moderninhos e descolados no mundo todo. 

A história 
A marca surgiu da ideia de três jovens hippies: Murray Pletz, sua namorada, Jan Lewis, e seu primo Skip Yowell, que moravam no noroeste do Pacífico e possuíam em comum a paixão pela vida ao ar livre e a adoração por viagens. Juntos, os três fizeram mais de 100 viagens, no auge do movimento hippie, em meados dos anos de 1960. Na primeira, eles percorreram de jipe todo o oeste americano, do Colorado até a Califórnia. Depois, pegaram a estrada em busca de bons lugares para fazer escalada. Foi durante essas aventuras que os três sentiram a necessidade de equipamentos mais apropriados. “Em uma ocasião, queríamos guardar o machadinho que usávamos para escalar e sentimos falta de um bolso lateral na mochila. Outra vez, estávamos em um lugar cheio de neve e o zíper da mochila congelou”, lembra um dos fundadores da empresa. Da necessidade, e com conhecimento de causa, eles foram adaptando e criando equipamentos próprios. Trocaram o zíper de metal por um de plástico, costuraram bolsos com fundos reforçados nas laterais, e criaram uma estrutura de metal revolucionária para a época, que tinha como objetivo envolver a mochila e acomodar mais bagagem.


Murray foi responsável pelo desenvolvimento da estrutura de alumínio para mochilas, com a qual conquistou um concurso de desenho patrocinado pela empresa americana Alcoa, e Jan de uma técnica para costurá-las, além da criação das estampas. Inicialmente a venda de mochilas era um hobby, mas rapidamente se tornou um excelente negócio. Murray prometeu a Jan que se ela se casasse com ele, a empresa chamaria JANSPORT, e assim nasceu essa paixão. As adaptações viraram, de fato, um produto, no verão de 1967, quando os três deixaram a faculdade e desenvolveram o protótipo para ser utilizado por mochileiros, inaugurando uma pequena fábrica na cidade de Seattle, estado de Washington, instalada na sobreloja do negócio do pai de Murray. Rapidamente, a marca ficou conhecida pelas criações que evocavam a funcionalidade, o design simples e a durabilidade, elementos chave que acompanham a JANSPORT desde seus primórdios. Inicialmente a nova empresa vendia mochilas para aventureiros e alpinistas que iam à região de Seattle. Além de mochilas para alpinismo e esqui, um revendedor próximo ao campus da Universidade de Washington contribuiu muito para a popularização das vantagens das mochilas JANSPORT no clima úmido da cidade, mantendo secos os livros e cadernos dos estudantes. O casamento acabou em divórcio em 1970 e Pletz abandonou a empresa, deixando-a a cargo da sua ex-mulher e do seu primo.


Em 1972 a empresa foi vendida à K2 CORPORATION, uma fabricante de materiais para esportes de inverno. O sucesso da marca, em virtude da versatilidade das mochilas, veio em 1973 quando elas foram solicitadas para o filme “Travessia para o Futuro” (em inglês “Idaho Transfer”), uma aventura dirigida por Peter Fonda. Para isso, os criadores se inspiraram no filme “Easy Rider” e produziram a mochila do Capitão América com as cores da bandeira dos Estados Unidos. A ideia foi um avassalador sucesso e virou mania principalmente entre as crianças da época, que a usavam para ir à escola. Pouco tempo depois, em 1975, a JANSPORT lançou a primeira mochila para uso comercial (conhecida como daypack). O modelo fez enorme sucesso entre os estudantes que as utilizavam para transportar inúmeros livros e materiais escolares. O modelo SuperBreak (confeccionado em poliéster, é leve e resistente, podendo guardar de pequenos a grandes objetos facilmente com total organização), lançado no mercado em 1979, é o mais tradicional da marca e até hoje é o número um em vendas nos Estados Unidos. Em 1985 a marca comemorou duas grandes conquistas: um milhão de mochilas daypack vendidas e US$ 25 milhões de faturamento.


Depois de passar por muitas mãos, em 1986, a empresa foi adquirida pela VF Corporation, proprietária de marcas famosas como Timberland, The North Face, Wrangler e Lee. Na década de 1990 as vendas explodiram e a marca se tornou líder do mercado americano, principalmente ao desenvolver tecnologias inovadoras no segmento, como as mochilas impermeáveis em 1996; compartimentos nas mochilas para carregar CD e laptop em 1997; mochilas especialmente desenvolvidas para a prática de esportes como esqui; e mochilas transparentes para alunos de universidades e escolas em virtude da onda de atentados a tiro nestas instituições, evitando ou facilitando assim as revistas. A partir de 2002, a linha de produtos foi diversificada com o lançamento de pequenas malas com rodinhas, bolsas de ombros e bolsas para homens (conhecidas como crossover packs). Além disso, suas estampas, invariavelmente criativas e coloridas, conquistaram milhares de consumidores de outros países. Na América Latina a marca americana iniciou suas atividades somente em 2006. Hoje em dia, a JANSPORT sempre inova e cria produtos funcionais que atendam aos diversos estilos, necessidades e que possam inspirá-lo pela vida.


As mochilas 
Um dos carros chefe da linha de produtos da marca é o tradicional modelo Right Pack, que possui as costas completamente acolchoadas e couro de camurça para uma maior durabilidade contra desgastes; há também a Air Shell, que possui compartimento exclusivo para Laptop; a Air Vital, com as alças air lift, sistema de suspensão que alivia o peso carregado em até 50%; a linha All Terra com mochilas extremamente resistentes e perfeitas para pessoas que curtem de aventuras e praticidade; e ainda a mala de rodinhas Hampton, com alças que permitem que o produto vire uma mochila.


As tecnologias 
A tecnologia é um dos pontos fortes da marca e a grande preocupação da JANSPORT para desenvolver cada produto pensando no dia a dia das pessoas, incorporando praticidade e conforto às suas vidas. Algumas das tecnologias desenvolvidas pela marca se tornaram referência para o mercado: 
Airlift Exos 
Um tipo de exoesqueleto em combinação com as alças de suspensão EXO-Flight que proporciona um perfeito apoio para a mochila. Essa tecnologia foi desenvolvida em 1999. 
Low-Jack Áudio 
Compartimento nas alças para suporte de tocadores de música digital. 
Airlift 2.1 
“Gelastic Gellycomb” posicionadas estrategicamente para proporcionar muito mais conforto. 
Infusion 
Proteções de borracha nas mochilas. 
Laptop Compartment 
Compartimentos desenvolvidos especialmente para transporte de laptop. 
ShockShield 
Combinação de espuma e polímeros que absorvem impacto para uma dupla proteção. 
Wheeled 
Produtos equipados com rodinhas de 80 mm, com tração e ótima estabilidade. 
Digi Pod 
Compartimento interior especialmente desenvolvido para abrigar com segurança câmeras digitais, mp3 players ou outros equipamentos eletrônicos. 
Water Tower Technology 
Reservatório de água desenvolvido para proporcionar um fluxo perfeito do líquido. Possui um tubo de conexão flexível e prático. 
Hydro Dynamic Technology 
Sistema de hidratação com uma grande abertura (63 mm), giro de 360º e válvula com Nirvana Moutpiece. 
Interchangable Straps 
Alças que podem ser alteradas para personalizar as mochilas. 
Ball Bag 
Compartimento extra que pode ser acoplado à mochila trazendo mais espaço para acomodar materiais esportivos. 
Drop Zone 
Espaço extra que desaparece quando não é necessário. 
Women’s Fit 
Produtos especialmente desenvolvidos para as mulheres e suas formas.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por algumas modificações ao longo dos anos. O logotipo atual é a representação da etiqueta presente em todos os seus produtos.


Os slogans 
Discover Freedom. 
Jansport goes wherever life takes you. 
Whatever It Is, Everyone’s Got One. 
What’s Your Outdoors?


Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: 1967 
● Fundador: Jan Lewis, Murray Pletz e Skip Yowell 
● Sede mundial: Alameda, Califórnia, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: Jansport, Inc. 
● Capital aberto: Não (subsidiária da VF Corporation) 
● CEO: Steve Rendle 
● Faturamento: US$ 1 bilhão (estimado) 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: 60 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Segmento: Acessórios esportivos 
● Principais produtos: Mochilas, bolsas e malas 
● Concorrentes diretos: Oakley, Eastpak, High Sierra, Victorinox, Kipling, Ogio, Nike e Adidas 
● Ícones: O modelo de mochila daypack 
● Slogan: Discover freedom. 
● Website: www.jansport.com.br 

A marca no mundo 
A JANSPORT está presente em mais de 60 países da Europa, Ásia e América Latina, vendendo anualmente mais de 11 milhões de mochilas, bolsas e malas e alcançando um faturamento estimado de US$ 1 bilhão. O maior mercado da marca é os Estados Unidos, onde a empresa é líder absoluta. Juntamente com a The North Face e a Eastpak, marcas que também pertence à VF Corporation, a JANSPORT é responsável por 55% das vendas de mochilas no mercado americano. 

Você sabia? 
Skip Yowell descreve sua trajetória e dos sócios no livro The Hippie Guide to Climbing the Corporate Ladder & Other Mountains, lançado em 2006 nos Estados Unidos. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek, Exame e Isto é Dinheiro), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 6/3/2017