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7.11.23

TRADER JOE’S


Imagine um supermercado onde dificilmente você irá encontrar marcas famosas e populares. Cujas prateleiras são amplamente dominadas por produtos de marcas próprias. Que a maioria dos alimentos e comidas tem uma pegada mais saudável - são frescos e orgânicos. Onde a variedade de itens é reduzida, mas com preços justos e produtos de alta qualidade, ideais para o preparo rápido de refeições no dia a dia. Onde a ambientação mais parece uma feira de produtores locais e a comunicação visual é despojada e aconchegante. E onde o atendimento é fantástico. Bem-vindo a TRADER JOE’S, um grande case de sucesso do varejo americano, e uma referência em marcas próprias e bom atendimento ao cliente. 

A história 
A história tem origem em 1958, quando um homem chamado Joseph “Joe” Hardin Coulombe (imagem abaixo), nascido no sul da Califórnia em uma fazenda de abacates e formado pela tradicional Universidade de Stanford em economia e administração de empresas, resolveu apostar em um segmento de varejo que estava em alta na época - conveniência - e inaugurou uma modesta loja na grande Los Angeles, batizada de Pronto Market e que vendia produtos para o dia a dia. Nos anos seguintes a rede inaugurou outras 15 unidades pelo estado da Califórnia. Tudo ia bem até que, em meados dos anos de 1960, Joe ficou sabendo que a 7-Eleven (conheça essa outra história aqui) iria abrir lojas no estado e percebeu que não conseguiria concorrer com esse gigante do segmento de lojas de conveniência. Foi então que ele resolveu mudar tudo para literalmente sobreviver no mercado.
  

Coulombe transformou então a 17ª loja do Pronto Market, que estava prestes a ser inaugurada, em um supermercado de vizinhança. Batizada de TRADER JOE’S, a nova loja foi inaugurada no ano de 1967 em Arroyo Parkway (que permanece em operação até os dias de hoje) na cidade californiana de Pasadena, local ideal para seu novo público-alvo, pois era cercado por campus universitários, um hospital e grandes empresas de engenharia. O nome TRADER JOE’S foi inspirado no Trader Vic’s, um popular restaurante/bar com temática “Tiki Bar” fundado em 1955 no sul da Califórnia, dentro do icônico Beverly Hilton. Vale ressaltar que a cultura “tiki”, de origem Polinésia, dominou o cenário dos bares americanos entre os anos de 1930 até os anos de 1960. A ambientação desse tipo de estabelecimento traz referências à cultura do exótico polinésio.
  

Desde o princípio, o desejo de Joe Coulombe era transformar a experiência de compra em uma jornada acolhedora e divertida, com produtos exclusivos de alta qualidade. Por isso, essa primeira loja tinha uma ambientação náutica, incluindo artefatos como um sino de navio, uma rede de pesca e até uma metade de um barco a remo. Já o caixa era uma ilha com telhado de palha, e balcões e gôndolas de madeira. Além disso, os receptivos funcionários usavam trajes informais, como camisas havaianas (floridas) e bermudas. O gerente era chamado de capitão e o assistente era o imediato. E tudo amparado por uma alegre música havaiana que tocava no ambiente. Essa decoração com tema náutico surgiu porque Joe estava lendo na época o clássico “Sombras Brancas nos Mares do Sul” (“White Shadows in the South Seas” em inglês) e desejava  que os funcionários da loja parecessem “comerciantes de navios mercantes”.
   

A loja original oferecia um típico sortimento de alimentos, além de revistas, livros e um grande diferencial para a época, uma vasta seleção de bebidas alcoólicas (eram 100 marcas de uísques, 50 de bourbon e gin, 14 tipos de tequila e muitos rótulos de vinho). Nos anos seguinte, uma a uma, Coulombe converteu as 16 unidades de sua antiga rede de lojas de conveniência em TRADER JOE’S. No início da década de 1970, Joe começou a aproveitar o crescente movimento de alimentação saudável entre os americanos, principalmente os que viviam na Califórnia, acreditando que atrairia o mesmo tipo de clientes que também eram conhecedores de vinhos. Com isso, o sortimento da rede mudou radicalmente, oferecendo itens cada vez mais frescos e naturais. E foi justamente nessa época, em 1972, que surgiu o primeiro produto de marca própria da TRADER JOE’S, a granola. Depois a rede começou a adicionar suco de laranja espremido na hora, vitaminas, nozes, alimentos secos e queijos (cuja seção hoje em dia é extremamente disputada pela qualidade e grande variedade). A certa altura, a rede TRADER JOE’S era o maior importador de queijo brie dos Estados Unidos e foi o primeiro supermercado a trazer este tipo de queijo para a América. Vale ressaltar, que algumas das unidades da rede nessa época já ofereciam carnes frescas fornecidas por açougueiros que alugavam espaço em suas lojas.
   

Com isso, em 1977 a rede já era mais familiar ao que se conhece nos dias de hoje, investindo cada vez mais em produtos saudáveis e de rápido preparo com marcas próprias. Criar fortes ofertas de marcas próprias para rivalizar com marcas nacionais seria um de seus legados da TRADER JOE’S na indústria de supermercados. Mas em 1979, Joe Coulombe vendeu a TRADER JOE’S para o empresário alemão Theo Albrecht, então proprietário da rede de supermercados de descontos Aldi na Europa. Na década seguinte, ainda com Joe no comando, a rede passou a apostar cada vez mais em marcas próprias e no sortimento de produtos exclusivos, naturais e orgânicos. Com isso, a TRADER JOE’S passou a oferecer itens bem menos industrializados, quase artesanais, e outros com apelos mais saudáveis.
    

Quando Coulombe deixou o cargo de executivo-chefe em 1988, a empresa tinha 27 lojas na Califórnia e vendas estimadas em US$ 150 milhões. O sucessor de Joe como executivo-chefe, foi um ex-colega de Universidade de Stanford - John Shields - que liderou a expansão da TRADER JOE’S para fora do estado da Califórnia e a transformou em uma rede nacional. Com isso, em 1993 foi inaugurada a primeira loja no estado do Arizona e, no ano de 1996, a TRADER JOE’S abriu suas duas primeiras lojas na Costa Leste do país, ambas nos subúrbios da cidade de Boston. Nos anos seguintes a rede acelerou sua expansão nacional com a inauguração de lojas em novos mercados pelo país. Além disso, a TRADER JOE’S ampliou seu portfólio de produtos de marcas próprias que se transformaram em campeões de venda. Em 2002, já havia pelo menos 160 lojas da redes operando em 15 estados americanos.
   

O sucesso pode ser comprovado em fevereiro de 2008, quando a tradicional Bloomberg BusinessWeek (conheça essa outra história aqui) apontou que a TRADER JOE’S obteve as maiores vendas por metro quadrado do segmento nos Estados Unidos. Em outubro de 2017, a rede TRADER JOE’S alcançava aproximadamente 500 lojas em 41 estados americanos e na capital Washington. Além disso, a TRADER JOE’S, que há muito tempo se estabeleceu como uma rede de supermercados de preços justos - teve essa percepção de valor ainda mais reforçada no atual momento de inflação no varejo americano.
  

Entre os itens mais populares e icônicos da TRADER JOE’S estão o Speculoos Cookie Butter (uma pasta amanteigada cremosa de receita holandesa), guloseima popular para ser consumida com panquecas, waffles, sanduíches ou até como cobertura de sorvetes; o Mandarin Orange Chicken (Frango com Tangerina), encontrado no setor de congelados; e o vinho californiano Charles Shaw (apelidado de Two Buck Chuck), conhecido assim por causa de seu preço original de US$ 1.99 na Califórnia e que a rede começou a comercializar em 2002 (800 milhões de garrafas foram vendidas pela rede entre 2002 e 2013). A rede também ficou famosa por vender bananas a um preço fixo e por unidade. E há uma história engraçada por trás dos preços da banana da TRADER JOE’S. Segundo a história, a rede estava tentando descobrir como definir o preço das bananas (em pacote ou individualmente) quando um funcionário notou uma senhora idosa inspecionando a fruta e, por fim, devolvendo-a. Quando ele perguntou por quê, ela disse: “Filho, talvez eu não viva até a quarta banana”. A empresa então decidiu no dia seguinte que venderia bananas individuais e a um preço de 19 centavos de dólar (mantido até os dias de hoje).
   

Mas o que torna o TRADER JOE’S tão especial? 
A rede TRADER JOE’S é conhecida por sua abordagem única para o segmento. Utiliza a psicologia do consumidor de maneira muito eficaz, investindo em uma equipe acolhedora, um ambiente atraente e uma seleção limitada de produtos para criar uma experiência única que incentiva os clientes a gastar mais de forma consciente. A TRADER JOE’S difere de outros supermercados ao não realizar liquidações, oferecer cupons, programas de fidelidade ou veicular campanhas publicitárias. Por mais estranho que possa parecer do ponto de vista comercial, essa estratégia é baseada no investimento maciço na experiência do cliente. Um dos segredos desse sucesso é justamente a equipe de funcionários, invariavelmente trajando roupas despojadas e coloridas, como camisas floridas. A rede é seletiva na contratação, optando por funcionários carismáticos que adoram conversar e oferecer assistência. E claro, sempre com um sorriso no rosto. A atenção e a disposição para ajudar são características marcantes dos funcionários da TRADER JOE’S, que estão sempre presentes e prontos para auxiliar os clientes, seja na busca por produtos ou em um despretensioso bate-papo amigável.
  

Já o design das lojas desempenha outro papel fundamental na experiência do cliente. Etiquetas de preços e placas de comunicação visual desenhadas à mão (feito por artistas ou funcionários da loja) são coloridas e conferem um toque artístico e aconchegante, criando a sensação de estar em um mercado local profundamente enraizado na vizinhança, ao invés de uma grande rede de supermercados com centenas de filiais nos Estados Unidos. Outra estratégia é a opção reduzida de produtos. Ao contrário de muitos supermercados que oferecem um amplo mix de marcas e produtos, frequentemente apresentam uma oferta de 35 mil itens, a TRADER JOE’S mantém aproximadamente 3 a 4 mil produtos em seu estoque. Segundo a empresa, ter muitas opções pode atrapalhar os clientes indecisos, causando “paralisia de escolha”. Além disso, com menos escolhas os clientes estão menos propensos a fazer compras impulsivas e a manter o controle sobre suas decisões de compra. E isto acelera o processo de compra e faz da TRADER JOE’S uma curadora do sortimento.
  

A TRADER JOE’S alia preços justos e produtos de alta qualidade, vendidos majoritariamente por meio de marcas próprias, que representam aproximadamente 90% de suas vendas e são apresentados e embalados de forma inovadora. Nas lojas da rede, que em média possuem 1.400 m² de área de venda, é possível encontrar produtos frescos (incluindo orgânicos, ovos, laticínios, verduras, frutas e sucos), alimentos gourmet, itens saudáveis para quem faz dietas restritivas de glúten e lactose, lanches prontos para consumo, pratos prontos congelados com cara de comida caseira, alimentos para animais de estimação, uma boa opção de bebidas alcoólicas, especialmente vinhos californianos, além de flores (sempre fresquinhas e localizadas na entrada de cada unidade), que começaram a ser vendidas pela rede em 1994. Hoje em dia, pegar um buquê - de rosas ou qualquer outra flor - se transformou em uma tarefa obrigatória para muitos clientes da rede.
  

A partir de 1977, a rede começou a introduzir variantes de alimentos e comidas de outras culturas e países e passou a utilizar rótulos para esses alimentos étnicos de marca própria, que foram nomeados de acordo com a etnia do alimento em questão, como por exemplo, Trader Jose’s (comida mexicana), Baker Josef’s (farinha e bagels), Trader Giotto’s (comida italiana), Trader Joe-San’s (comida japonesa), Trader Ming’s (comida asiática), JosephsBrau (cerveja) e Trader Jacques (comida francesa).
  

As lojas da rede adotam a política “Try Anything” (em português “Experimente qualquer coisa”), na qual disponibiliza pontos de degustação de alimentos. Se houver uma caixa de granola ou batata frita que o cliente queira testar antes de comprar, quase sempre é possível. Mas não abra o pacote sozinho - peça ajuda a um funcionário. Portanto, é possível experimentar praticamente qualquer produto da loja, com algumas exceções razoáveis, como álcool, alimentos congelados e carne crua. Essa política existe para que os clientes se sintam confiantes em suas compras e para garantir que gostem de todas as coisas que compram na TRADER JOE’S.
  

A preocupação em oferecer uma experiência única ao cliente pode ser exemplificada por um clássico exemplo. Em 2009, a rede varejista ficou famosa na internet, quando ajudou um cliente em uma ocasião especial. Nesse ano, perto do Natal, um senhor de 89 anos ficou preso em sua casa em virtude de uma tempestade de neve na Pensilvânia. Sua filha, preocupada que ele não tivesse suprimentos o suficiente para o período, ligou para várias lojas e recebeu negativas de todas elas. Menos da TRADER JOE’S que, na época, não tinha serviço delivery. Pois o funcionário que atendeu o telefone não só entregou o pedido em cerca de 30 minutos como ainda deu dicas sobre produtos específicos para a dieta do senhor. E a melhor parte: no final, depois que ela escolheu tudo o que precisava, o funcionário disse que ela não precisava se preocupar em pagar, as compras seriam um presente de Natal. Por isso, a TRADER JOE’S vem transformado as compras de supermercado em uma viagem acolhedora, cheia de descobertas e diversão desde 1967.
  

O lado social e ambiental 
A rede também ajudou a lançar a tendência das sacolas reutilizáveis no segmento de varejo (supermercados). Antes de se tornar uma questão política polêmica, sacolas reutilizáveis ​​eram a norma na TRADER JOE’S. A sacola de lona “Save a Tree” da empresa, que substituiu as famigeradas sacolas plásticas, foi lançada em 1977 e está nas lojas até os dias de hoje. Além disso, a TRADER JOE’S retribui em grande estilo às comunidades onde está presente. Por isso, todos os dias, suas lojas em todo o país participam do programa “Neighborhood Shares”, onde todos os alimentos perecíveis não vendidos e ainda seguros para consumo são doados a instituições de caridade locais. Em 2022, a quantidade de alimentos doados totalizou US$ 411 milhões em produtos - ou 85 milhões de libras em alimentos.
  

O logotipo 
O tradicional logotipo da TRADER JOE’S, dependendo da situação, pode ser aplicado de três maneiras, como mostra a imagem abaixo.
    

Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: 1967 
● Fundador: Joe Coulombe 
● Sede mundial: Monrovia, Califórnia, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: Trader Joe's Company 
● Capital aberto: Não 
● Chairman & CEO: Bryan Palbaum 
● Faturamento: US$ 13.3 bilhões (2022) 
● Lucro: Não divulgado 
● Lojas: 564 
● Presença global: Não (presente somente nos Estados Unidos) 
● Funcionários: 50.000 
● Segmento: Varejo 
● Principais produtos: Laticínios, pães, carnes, vinhos e produtos frescos e congelados 
● Concorrentes diretos: Whole Foods Market, The Fresh Market, Stew Leonard’s, Sprouts Farmers Market, Wegmans, Albertsons e HEB Grocery 
● Slogan: Your neighborhood grocery store. 
● Website: www.traderjoes.com 

A marca nos Estados Unidos 
Com faturamento anual superior a US$ 13 bilhões (dados de 2022) e 50 mil funcionários, a TRADER JOE’S possui mais de 560 lojas espalhadas por 44 estados americanos e localizadas em 417 cidades do país. O estado com maior presença da rede é a Califórnia com 193 unidades - o que representa 34% de todas as lojas da TRADER JOE’S - seguida de Nova York e Flórida. Já Los Angeles, Nova York, San Diego e Seattle são as cidades com mais lojas da rede. A unidade da rede mais movimentada é a loja localizada na 72nd & Broadway, no Upper West Side em Manhattan. 


Você sabia? 
A lagosta é a mascote não oficial da TRADER JOE’S. Desde 1983 existe uma lagosta vermelha de plástico em todas as lojas da rede. Algumas lojas têm seu próprio “encontre o mascote”, e as crianças podem obter um prêmio (guloseima ou doce) quando contarem a um funcionário onde ela está “escondida” e escolherem um novo esconderijo. Vale ressaltar que alguns locais têm um animal diferente que se alinha mais com os habitantes locais. Por exemplo, a loja em Monterrey, Califórnia, tem uma lontra marinha e a de Davis, também na Califórnia, tem uma vaca para representar a forte comunidade agrícola da região. 
Apesar de ser conhecida por oferecer produtos a preços acessíveis, as lojas da rede estão localizadas em bairros abastados. 
Em 2022, o cliente típico da TRADER JOE’S era uma pessoa casada que morava em área urbana, entre 25 e 44 anos, ganhando pelo menos US$ 80.000 ao ano. 
Para conquistar um lugar nas prateleiras da TRADER JOE’S, cada produto é submetido a um rigoroso processo de degustação, onde cada aspecto da qualidade é investigado no contexto do preço que rede pode oferecer. Se um produto for avaliado como de valor excepcional, ele se tornará uma parte essencial da aventura de compras da empresa. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Exame), sites especializados em Marketing e Branding (Consumidor Moderno, BrandChannel e Interbrand) e Wikipedia (informações devidamente checadas).  


Última atualização em 7/11/2023 

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3.7.22

OXXO


A OXXO oferece aos milhões de clientes diariamente bebidas sempre geladas, comidas e petiscos prontos, deliciosos produtos de padaria, alimentos, além de preços justos e serviços que facilitam o tão corrido cotidiano dos dias de hoje. E o melhor, sempre com uma loja próxima para satisfazer necessidades de produtos e serviços em vários momentos com praticidade e diversidade. Essa é a apresentação da mexicana OXXO, a maior rede de mercadinhos de bairro da América Latina. Por isso, para milhões de mexicanos OXXO é sinônimo de praticidade, agilidade e preço justo. 

A história 
Tudo começou quando a tradicional Cervecería Cuauhtémoc, fundada em 1890 e comandada na época por Eugenio Garza Lagüera, resolveu criar um projeto-piloto de varejo para vender seus produtos (entre os quais as cervejas Sol e Carta Blanca) diretamente aos consumidores. Com isso, no ano de 1977 a cervejaria inaugurou uma loja (batizada apenas de “%”) na cidade de Monterrey e que inicialmente comercializava apenas cervejas, salgadinhos e cigarros. Com a boa aceitação dos consumidores, a empresa resolveu inaugurar a primeira loja OXXO (dizem que o nome vem da palavra para se referir ao símbolo de %) no dia 16 de outubro de 1978, também na cidade de Monterrey, estado de Nuevo León. Já no ano seguinte, devido ao sucesso do novo conceito, a empresa inaugurou novas unidades em estados como Chihuahua, Hermosillo e Mexicali. Em 1981, a OXXO já chegava a cem lojas em funcionamento em várias cidades mexicanas.
   

No ano seguinte, a empresa criou a figura dos Agentes da Comissão Mercantil e passou a conceder lojas OXXO a uma equipe de trabalho chefiada por um chefe de família e os membros da mesma. Era uma espécie de sistema de franquia. Com isso, no restante da década, a marca ganhou popularidade nas inúmeras cidades e vilas mexicanas onde se estabeleceu com a abertura de novas unidades. A década também apresentou mudanças nos hábitos de consumo e compra, e a OXXO aproveitou o momento para ampliar sua oferta, passando a oferecer também alimentos e comidas prontas. No início da década seguinte, em 1992, já eram 500 lojas em todo território mexicano. Pouco depois, em 1994, a OXXO se tornou uma unidade de negócios independente da Femsa (que havia adquirido a Cervecería Cuauhtémoc), uma estratégia adotada para acelerar o crescimento da rede em todo o país.
   

Com o México liberalizando seu mercado de petróleo e gás, em 1995 a empresa resolveu ingressar nesse segmento ao inaugurar o primeiro posto de gasolina e serviço, batizado de OXXO GAS, em San Pedro Garza Garcia. Em 1999, a rede atingiu um grande marco: a inauguração da milésima loja. A multiplicação das lojas OXXO no México não foi nenhum milagre, mas parte de uma tendência que tem facilitado, ainda mais, o acesso a alimentos processados e bebidas.
  

Com a chegada do novo milênio, a OXXO adotou a estratégia de cada vez mais lojas funcionarem 24 horas, sete dias por semana - igual às lojas de conveniência - o que seria um dos diferenciais da marca nos anos seguintes. Em 2001, a rede introduziu o serviço de recarga de celular, ampliando assim sua gama de serviços. Pouco depois, em 2005, a OXXO lançou o andatti, o primeiro café de grande altitude servido e vendido em lojas de conveniência. Além disso, iniciou a criação e venda de marcas próprias, que hoje vão desde amendoins, passando pelos famosos copos vermelhos de festas, snacks e até água mineral. Tudo com o objetivo de oferecer produtos da melhor qualidade acessíveis a qualquer bolso. Somente em 2009, a rede iniciou sua expansão internacional com a inauguração de suas primeiras lojas na Colômbia. A partir de 2010 as lojas da OXXO começaram a comercializar refrigerantes da PepsiCo (antes distribuía exclusivamente produtos da The Coca-Cola Company). Em meados de 2011 foi anunciada a abertura da loja de número 9 mil, em Oaxaca.
   

No ano de 2014, atendendo a demanda de consumo, a OXXO incluiu seções de padaria, quitanda e até açougue em algumas de suas lojas no México. Em 2016, já com mais de 13.000 lojas em todo o México, a empresa resolveu ampliar ainda mais sua oferta de serviços através de uma parceria com Amazon (conheça essa outra história aqui), que passou a aceitar os cartões de débito pré-pagos da OXXO como forma de pagamento, e em contrapartida a OXXO começou a vender cartões-presente da Amazon em suas lojas. Pouco depois, em 2017, a rede deu continuidade a sua expansão internacional com a inauguração de lojas no Chile. Nessa época o sucesso da OXXO podia ser conferido quando foi considerada a marca de varejo mais valiosa do México pela renomada consultoria britânica Interbrand. Em 2018, inaugurou suas primeiras lojas no Peru. Além disso, nos últimos anos a rede vem aumentando a oferta de comidas prontas como tacos, tortas, burritos, quesadillas e até fast food preparados na hora (como o Vikingo, o cachorro-quente mais vendido no México e criado pela própria OXXO).
  

Para desembarcar no competitivo mercado brasileiro, a mexicana Femsa, proprietária da OXXO, formou uma joint-venture com a Raízen, uma das maiores distribuidoras de combustíveis do país e que controla a Shell Select, lojas de conveniência em postos de combustíveis da marca Shell (conheça essa outra história aqui). Com isso, no dia 1º de dezembro de 2020, a primeira loja OXXO foi inaugurada na cidade de Campinas, no interior paulista. O que a princípio pareceria apenas um mercadinho local, em pouco tempo começou a se espalhar de forma acelerada. Na sequência, vieram lojas em Jundiaí, São Paulo, Osasco, São Bernardo do Campo e Piracicaba. Em 15 meses, foram inauguradas mais de cem lojas nessas cinco cidades. Essa velocidade de expansão e a pouca distância entre as unidades virou até meme nas redes sociais, uma brincadeira em torno da expectativa de qual novo espaço será dominado pelo mercadinho.
  

A estratégia adotada no mercado brasileiro foi abrir lojas com serviços e produtos de qualidade para reposição diária e a praticidade de endereços próximos a casas (bairros residenciais) e em locais de grande circulação, como arredores de estações de metrô e terminais de ônibus. No mercado brasileiro, em média, cada loja OXXO oferece 3.200 itens, entre alimentos, bebidas e produtos de higiene e limpeza, pet food - principalmente nas lojas localizadas em áreas majoritariamente residenciais - e até Food Service completo, com grande variedade de salgados, sanduíches, pizzas, refeições prontas, sobremesas e bebidas quentes e geladas. Naquelas unidades que vendem legumes e frutas, o mais comum é que essa oferta se resuma a uma dúzia de itens: alho, cebola, tomate normal e cereja, limão, banana prata, mamão papaya, manga tommy, pera portuguesa, laranja pera, batata inglesa e batata doce. Algumas poucas lojas também vendem cenoura, berinjela, abobrinha, chuchu, abacaxi, abacate e goiaba. Mais raras ainda são as que oferecem alface americana e alface crespa empacotada.
  

O preço do sucesso 
Em seu país de origem, a rede tem nada menos do que 20 mil lojas. E isso cria enormes problemas para os pequenos comerciantes. Os donos das “tienditas” - como são chamadas as vendinhas de bairro - reclamam que não têm como competir com as promoções e vantagens da OXXO. Até porque, no México, a OXXO é muito mais do que uma rede que vende apenas produtos alimentícios e bebidas. É um lugar onde se pagam as contas (uma espécie de lotérica). Para se ter uma ideia do tamanho da empresa, hoje em dia a OXXO é o principal correspondente bancário do México. O cliente pode acessar sete mil tipos de serviços diferentes em uma loja da OXXO, como por exemplo, pagar contas de luz, água, telefone, televisão, multas, passagens de ônibus, ingressos de cinema, transferir ou depositar dinheiro e até mesmo pagar em dinheiro nas lojas por aquilo que comprou na internet, como uma assinatura do Spotify (saiba mais dessa marca aqui) ou um produto na Amazon. Fazer desde compras básicas ou emergenciais, até compras semanais, passando pelo café da manhã, e até operações bancárias e transferências de dinheiro, você encontra na OXXO.
   

A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por algumas alterações acentuadas ao longo dos anos. O logotipo original da marca era composto por um carrinho de supermercado (sim, nas primeiras lojas eles estavam presentes) e o nome OXXO, tudo em um vermelho reluzente. Na década de 1980 ocorreu a primeira grande remodelação visual: o carrinho de supermercado foi retirado e faixas na cor laranja foram inseridas abaixo do nome. A atual identidade visual da marca foi adotada em 1992 e apresentou uma nova tipografia de letra com o nome escrito sob um fundo vermelho retangular com faixas amarelas nas extremidades.
  

Os slogans 
A la vuelta de tu vida. 
Siempre listos, siempre ahí. 
Todo en un sólo lugar. 
Así de Fácil. (Chile, Colômbia e Peru) 
Próximo pra você. Próximo de você. (Brasil, 2021) 
Vem pro Oxxo. (Brasil)
  

Dados corporativos 
● Origem: México 
● Fundação: 16 de outubro de 1978 
● Fundador: Cervecería Cuauhtémoc 
● Sede mundial: Monterrey, Nuevo León, México 
● Proprietário da marca: Cadena Comercial OXXO S.A. de C.V. 
● Capital aberto: Não (subsidiária da FEMSA) 
● Presidente: Carlos Arenas Cadena 
● Faturamento: US$ 2.68 bilhões (2021) 
● Lucro: US$ 1.23 bilhões (2021) 
● Lojas: 20.550 
● Presença global: 5 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 150.000 
● Segmento: Varejo (proximidade) 
● Principais produtos: Alimentos, comidas prontas, bebidas e produtos de limpeza e higiene 
● Concorrentes diretos: Soriana, 7-Eleven, Circle K, Minuto Pão de Açúcar, Carrefour Express, Dia% e ampm 
● Ícones: O hot-dog Vikingo 
● Slogan: Próximo pra você. Próximo de você. 
● Website: www.mercadooxxo.com.br 

A marca no mundo 
A OXXO possui mais de 20.550 unidades espalhadas pela América Latina, incluindo México (disparado seu maior mercado com mais de 20.100 unidades), Brasil (mais de 130 lojas), Colômbia (mais de 130 unidades), Peru (57 lojas) e Chile (mais de 120 unidades) - o que torna a empresa a maior rede de mercadinhos de bairro da região. Com mais de 13 milhões de clientes atendidos diariamente, a OXXO emprega mais de 150 mil pessoas (mais de 50% são mulheres), faturou US$ 2.68 bilhões em 2021 e detém 73% de participação do segmento no México. Além da venda de alimentos, bebidas e produtos de limpeza e higiene no modelo conhecido por “mercado de proximidade”, a OXXO abriga uma rede de postos de combustível no México (atualmente são mais de 500 unidades) e investe em soluções financeiras. A OXXO é subsidiária da Fomento Económico Mexicano (Femsa), que se notabilizou como a maior engarrafadora da Coca-Cola (conheça essa história aqui) no mundo. 

Você sabia? 
3.909 quilômetros é a distância que separa a loja de Tapachula no sul do México, fronteira com a Guatemala; da unidade localizada em Tijuana, ao norte, na fronteira com os Estados Unidos. 
O consumidor pode encontrar mais de 300 promoções em produtos diferentes todos os dias em suas lojas. 
OXXO é um palíndromo, ou seja, uma palavra que se lê da mesma forma da direita para a esquerda e da esquerda para a direita. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, BusinessWeek, Época Negócios, Veja, Isto é Dinheiro, Carta Capital e Exame), jornais (Meio mensagem), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo do Marketing e Interbrand) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 3/7/2022 

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30.5.18

WEGMANS


Se você acha que varejo é tudo igual, espere até conhecer a rede americana WEGMANS. Em qualquer uma de suas lojas, sempre amplas e com corredores espaçosos, colaboradores prestativos ajudam clientes a encontrarem os ingredientes mais frescos possíveis, além de deliciosas refeições preparadas com carinho por grandes chefs. Oferecendo opções, qualidade e valor a WEGMANS tornou a experiência de compra um verdadeiro prazer. Afinal, a missão da marca é ajudar as famílias a viver uma vida melhor e mais saudável através da alimentação. 

A história 
Os irmãos Walter e John Wegman aprenderam a lidar com alimentos trabalhando na pequena mercearia de seus pais em Rochester, estado de Nova York. Walter trabalhava na loja enquanto John vendia produtos frescos em um carrinho de mão para as donas de casa. Em 1916, John inaugurou a Rochester Fruit & Vegetable Company, que seria a origem da WEGMANS FOOD MARKETS. Walter se juntou a ele um ano depois. A nova empresa comercializava frutas, verduras e legumes frescos. Em 1921, os irmãos compraram a Seel Grocery Co. e expandiram as operações para incluir mantimentos em geral e produtos panificados. Mas foi em 1930 que os irmãos ganharam as manchetes nacionais ao inaugurarem uma gigantesca loja, para os padrões da época, com inovações surpreendentes como uma lanchonete com capacidade para 300 pessoas. A loja vendia uma grande variedade de alimentos como carnes, mantimentos, produtos lácteos e panificados. Pouco depois, em 1932, a WEGMANS apresentou duas grandes novidades: vitrines refrigeradas e sprays de água vaporizada para manter os produtos frescos. Dois anos mais tarde, a empresa começou a oferecer o serviço de bufê, além de uma escola de culinária em sua loja na East Main Street. Já o Wegmans Food Institute oferecia dicas semanais aos consumidores sobre a preparação de alimentos e nutrição.


Em 1940, alimentos congelados apareceram pela primeira vez nas prateleiras da WEGMANS. No ano seguinte, a empresa inaugurou a primeira loja em um subúrbio e a primeira unidade localizada dentro de um shopping center, tornando-se a nona loja da rede. Essa loja apresentava algumas novidades como caixas registradoras de pagamentos em ambas as extremidades e até um elevador, que transportava as mercadorias do porão para o andar de vendas. No final desta década, em 1949, a rede implementou em suas lojas o sistema de auto-atendimento. Em 1950, com a morte de seu tio, Robert tornou-se presidente da empresa aos 31 anos. Quando assumiu o comando, Robert Wegman decidiu que seu objetivo era construir a melhor rede de supermercados do país. Uma de suas primeiras atitudes foi aumentar o salário de todos os funcionários. Isto porque, ele acreditava que, se uma empresa deseja que seus funcionários se importem com os clientes, ela precisa se preocupar com as necessidades deles. Em 1953, a rede inaugurou o maior supermercado da cidade de Rochester. As características da loja incluíam bordas exteriores e acabamento em pau-brasil, uma seção de produtos refrigerados, um Kiddie Corner (onde os pais podiam deixar seus filhos enquanto faziam compras) e um sistema onde os clientes observavam suas carnes sendo embaladas. No ano seguinte, a empresa anunciou um plano de participação nos lucros para os funcionários, comprovando mais uma vez a total importância deles para o crescimento dos negócios.


Até o final da década de 1950, a rede inaugurou outras lojas, que apresentavam novidades como técnicas especiais de iluminação, uma janela através da qual os clientes podiam assistir as embalagens automáticas de carne, caixas registradoras que calculavam automaticamente o troco, esteiras rolantes nos caixas, portas automáticas e ar-condicionado. Somente no ano de 1968 a rede inaugurou sua primeira loja fora de Rochester, localizada em Syracuse, também no estado de Nova York. Em 1971, foi criado o Departamento de Assuntos do Consumidor para atuar como a voz do cliente dentro da empresa e para conscientizar os compradores sobre nutrição, segurança alimentar e outras questões relacionadas. A WEGMANS também foi a primeira rede de supermercados de Nova York a oferecer serviço 24 horas em algumas de suas lojas. Além disso, para atender às demandas adicionais de treinamento, a empresa inaugurou sua própria escola de treinamento. Em 1972, a rede ampliou sua gama de serviços ao inaugurar a primeira farmácia dentro de uma de suas lojas. Dois anos mais tarde, inaugurou o departamento Seafood Market, oferecendo peixes e frutos do mar sempre frescos. Em 1979 a WEGMANS lançou seus primeiros produtos com marca própria e inaugurou a primeira seção Super Natural Health Food Center, que oferecia mais de 3.500 itens de alimentos naturais. Ainda nesta década a WEGMANS iniciou a doação de alimentos para bancos de alimentos, demonstrando assim sua responsabilidade social nas áreas em que atuava.


No ano de 1987, a WEGMANS inaugurou um armazém de processamento, permitindo que a rede lidasse com flores frescas e plantas para as lojas de forma mais eficiente e econômica. A década seguinte começou com o lançamento do Shoppers Club, um programa de desconto eletrônico, como uma alternativa ao recorte de cupons. Além disso, a empresa lançou como teste de mercado as sacolas plásticas recicláveis, que pouco depois foram adotadas em todas as suas lojas. Em 1992, a rede lançou mais uma linha própria de produtos: Food You Feel Good About (alimentos naturais e saudáveis). No ano seguinte, a rede inaugurou sua primeira loja fora do estado de Nova York, localizada em Erie, na Pensilvânia. No ano seguinte, inaugurou o primeiro Nature’s Marketplace em uma de suas lojas em Rochester, um departamento que oferecia alimentos naturais e orgânicos, suplementos, chás, entre outros itens. No final desta década, em 1999, a rede inaugurou sua primeira loja no estado de Nova Jersey.


Depois da virada do milênio, em 2003, a rede ampliou suas marcas próprias com uma linha de produtos orgânicos. Nos anos seguintes, a empresa ingressou em novos mercados com a inauguração de suas primeiras lojas nos estados da Virginia (2004) e Maryland (2005). Em mais uma atitude inovadora, no mês de janeiro de 2008, a WEGMANS anunciou que deixaria de vender produtos derivados do tabaco devido a seus efeitos maléficos na saúde humana e no meio ambiente e passou a oferecer programas para se livrar do vício para todos os funcionários. Em 2014, a WEGMANS se tornou uma das primeiras redes de supermercado dos Estados Unidos a aceitar pagamento via Apple Pay.


As lojas 
Sinta-se como em um charmoso mercado europeu ao ar livre. Deslumbrantes exposições de produtos frescos, pães artesanais e outros itens como bolos e tortas saindo do forno várias vezes ao dia, enorme variedade de alimentos naturais e orgânicos. Carnes, frutos do mar e peixes sempre frescos, produtos de delicatessen e queijos importados, comidas internacionais preparadas por chefs, mais de sete mil tipos de cervejas, sanduíches gourmets, sushis preparados diariamente, além de todos os itens de mercearia, laticínios, congelados e utensílios domésticos encontrados em supermercado. Mas com uma experiência única. Assim é a rede WEGMANS.


Para criar uma experiência de compra sempre surpreendente, a WEGMANS tornou-se um verdadeiro destino turístico nas localidades onde suas lojas estão instaladas. Para muitos, fazer compras em uma loja da rede não é apenas satisfazer uma necessidade de abastecimento da casa, é uma excelente atividade de entretenimento. O ambiente de suas lojas é semelhante ao de um shopping center, mas sem paredes. Muito diferente da ambientação que predomina nos supermercados em geral. Ao contrário do habitual, os clientes da rede não correm de gôndola em gôndola na ânsia de concluir suas compras o mais rapidamente possível. As pessoas se movem lentamente e apreciam tudo como se estivessem em uma galeria de arte. Além disso, os clientes podem relaxar em aconchegantes cafeterias, escolher refeições preparadas por chefs ou até mesmo pedir seus coquetéis favoritos em embalagens para levar para casa. As lojas ainda oferecem farmácia (que vendem até mesmo medicamentos para animais de estimação), seção de flores e presentes, uma grande variedade de utensílios domésticos, mercadorias sazonais e cosméticos. A rede frequentemente testa novos formatos de ambientação, todos voltados para surpreender e aumentar a conveniência e experiência dos clientes.


A fazenda 
No ano de 2007 a empresa iniciou a Wegmans Organic Farm, na pequena cidade de Canandaigua, estado de Nova York. A fazenda de 50 acres opera com a seguinte missão: seguindo o desejo de seus clientes por produtos frescos que são orgânicos e cultivados localmente, a empresa opera a fazenda orgânica para desenvolver e compartilhar as melhores práticas com seus clientes e parceiros. A WEGMANS continuamente trabalha para cultivar as variedades mais saborosas e aumentar a oferta regional de frutas e vegetais, tornando assim as fazendas locais mais sustentáveis economicamente.


Qual o segredo de tanto sucesso? 
Desde 1998, a WEGMANS faz parte do ranking das “100 Melhores Empresas para se Trabalhar” (100 Best Companies to Work For) da tradicional revista Fortune. Foi a primeira colocada em 2005 e segunda em 2018. Como é possível uma rede pequena para os padrões do mercado americano, de controle familiar e com mais de 100 anos conseguir manter um padrão de excelência tão elevado e por tanto tempo? Sua receita de sucesso não é tão complexa. Primeiro, seja um empregador extraordinário. A empresa faz um esforço incansável para manter seus 48.000 funcionários felizes. Esses funcionários desfrutam de horários flexíveis, possuem amplas oportunidades de carreira e podem se aproveitar do programa de bolsa de estudos (iniciado em 1983) que já beneficiou mais de 35.000 pessoas. Além disso, a empresa faz pequenos gestos que demonstram consideração com os funcionários: bolo no aniversário e chocolate quente para quem trabalha na área externa durante o inverno. Por isso, é muito difícil encontrar alguém trabalhando em suas lojas que não esteja com um enorme sorriso no rosto e se esforçando para agradar ou superar as expectativas dos clientes. Isso se traduz em número baixo de reclamações e alto índice de fidelidade dos consumidores.


Além de tudo isso, uma de suas características notáveis é o esforço para se manter na vanguarda na adoção de inovações e novas tecnologias no ponto de venda. A WEGMANS foi fundamental no desenvolvimento e implantação das normas de código de barra no início dos anos de 1970; esteve entre as primeiras a utilizar os cupons eletrônicos e cartões de fidelidade; reinventou o design dos supermercados e também o merchandising; e implantou o conceito de “compre produtos locais” (Buy American) antes de se tornar uma tendência. Entre as novidades adotados nos últimos anos estão um sistema que gera uma lista de compras de ingredientes a partir de receitas escolhidas pelo cliente e um aplicativo para o iPhone que organiza a lista de compras do cliente de acordo com a distribuição das gôndolas. Outro fator de sucesso é que dentro da filosofia de ajudar a melhorar as comunidades onde suas lojas estão instaladas, a WEGMANS apóia inúmeras causas e eventos nessas áreas. Por exemplo, todos os anos, a empresa doa mais de 6.57 milhões de quilos de alimentos para bancos de alimentos locais e cozinhas que preparam sopas para pessoas carentes. Com isso, a marca está solidamente associada com o atributo “bondade”, tanto dentro quanto fora das lojas, solidificando ainda mais a lealdade daqueles que trabalham e compram lá.


E tem mais. A família fundadora dá rosto ao negócio e a marca. Em qualquer final de semana não é incomum ver altos executivos da empresa (como a CEO, Colleen Wegman, a loira na foto abaixo) empurrando um carrinho, fazendo suas compras, e conversando com funcionários e clientes. E muitos clientes costumam revelar a eles que consideram a WEGMANS como a extensão de suas casas. Tudo isso somado, trouxe à WEGMANS uma aura de magia que a transformou na melhor rede de supermercados do mercado americano. E isto pode comprovar: em 2017, mais de 7.300 pessoas contataram a empresa pedindo uma loja em sua comunidade. Outros 11.000 escreveram para dizer o quanto gostam de fazer compras em suas lojas ou apreciam a forma como os funcionários os tratam, ou o quanto eles gostam dos produtos e serviços oferecidos.


A evolução visual 
O logotipo da marca americana passou por inúmeras remodelações ao longo dos anos. Com o decorrer do tempo o logotipo foi simplificado e adotou tipografias de letra mais modernas. A atual identidade visual foi adotada em 2008 e apresentou uma tipografia de letra moderna e mais marcante (em especial com o W alongado).


Em muitos de seus produtos, nos uniformes dos funcionários, nas redes sociais ou na ambientação das lojas, a marca costuma utilizar o ícone abaixo, também criado em 2008.


Os slogans 
Helping you make great meals easy. 
Every day you get our best.


Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: 1916 
● Fundador: Walter e John Wegman 
● Sede mundial: Rochester, New York, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: Wegmans Food Markets Inc. 
● Capital aberto: Não 
● Chairman: Danny Wegman 
● CEO: Colleen Wegman 
● Faturamento: US$ 8.7 bilhões (2017) 
● Lucro: Não divulgado 
● Lojas: 97 
● Presença global: Não (presente somente nos Estados Unidos) 
● Funcionários: 48.000 
● Segmento: Varejo 
● Principais produtos: Alimentos, bebidas e utensílios domésticos 
● Concorrentes diretos: Whole Foods Market, Trader Joe’s, Publix, Kroger e Stew Leonard’s 
● Ícones: A simpatia dos funcionários 
● Slogan: Helping you make great meals easy. 
● Website: www.wegmans.com 

A marca nos Estados Unidos 
Atualmente a WEGMANS, uma das maiores empresas privadas dos Estados Unidos e uma das mais conceituadas redes regionais de supermercados, conta com 97 lojas em seis estados americanos (Nova York, Pensilvânia, Nova Jersey, Virgínia, Maryland e Massachusetts). Cada loja da rede oferece de 50.000 a 70.000 produtos (nas maiores unidades), contra uma média de pouco mais de 40.000 (segundo o Food Marketing Institute) na maioria dos supermercados americanos. Além disso, é possível encontrar mais de 3.000 produtos orgânicos em todas as lojas da rede. Empregando 48 mil pessoas, a empresa faturou US$ 8.7 bilhões em 2017. 

Você sabia? 
No ano de 2017, a WEGMANS ocupou a posição de número 31 na lista Supermarket News, que aponta os 75 melhores supermercados americanos com base no volume de vendas. Além disso, a WEGMANS ficou em segunda no “Reputation Quotient” de 2018, realizado pela The Harris Poll, que mostra o nível da reputação de grandes marcas nos Estados Unidos entre seus consumidores. 
A mãe do ator Alec Baldwin teria se recusado de mudar da cidade de Nova York para Los Angeles porque na cidade californiana não existe um supermercado WEGMANS. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Exame), jornais (Valor Econômico e Estadão), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).  

Última atualização em 30/5/2018

6.7.15

CASINO


O CASINO, um dos maiores grupos varejistas do mundo, tem como missão oferecer aos clientes uma enorme variedade de produtos de alta qualidade, desde alimentos, cosméticos até roupas, através de vários formatos de lojas. Tudo para que a experiência de compra de milhões de pessoas seja produtiva, prática e econômica. 

A história 
Tudo começou no ano de 1892 quando Geoffroy Guichard se tornou o único proprietário de um pequeno empório situado no antigo e charmoso Casino Lyrique na bela cidade francesa de Saint-Étienne, que deu origem ao nome CASINO. Com a ajuda de sua mulher, Antonia Perrachon, durante muito tempo, a loja foi o principal estabelecimento do grupo. Com a criação da empresa, surgiu também à necessidade de organizar as operações e um depósito foi construído na cidade. Já em 1898, com os negócios prosperando, Guichard inaugurou, no dia 25 de junho, uma segunda loja em Veauche, região de Loire. Pouco depois, em 2 de agosto, foi criada oficialmente a empresa Société des Magasins du Casino et Établissements Économiques d’Alimentation. Em 1901, devido à escassez de fornecedores de qualidade, foram lançados os primeiros produtos com a marca própria CASINO, como pães, cafés, óleos, licores, chocolates e produtos de limpeza. Nascia assim o conceito de “marca de supermercado”.


No ano seguinte, como forma de fidelizar os clientes, foi criada uma estratégia de oferta de brindes na compra de certos produtos. Pouco depois, em 1906, começaram a operar as primeiras fábricas da empresa, instaladas na região de Loire, para abastecer as lojas CASINO. Em 1914 já eram 460 lojas em operação. Pouco depois, em 1916, de forma ousada, os funcionários da empresa passaram a receber salário-família e participação nos lucros. No período do pós-guerra, em 1925, a empresa adquiriu a rede L’Épargne, o que lhe deu acesso a 300 lojas na região da cidade de Toulouse. Pouco depois, em 1927, inaugurou seu primeiro laboratório de controle de qualidade. No final desta década, quando Geoffroy Guichard se aposentou, o grupo CASINO tinha 20 fábricas, nove centros de distribuição, 998 lojas próprias e outras 505 afiliadas. Pouco antes de começar a Segunda Guerra Mundial, o CASINO tinha 1.670 lojas próprias espalhadas pelo território francês. Depois de atravessar um período de grandes dificuldades, em virtude do conflito mundial, no ano de 1948 foi inaugurado o primeiro supermercado com sistema self-service em Saint-Étienne. Um ano mais tarde, o CASINO foi responsável pela implantação de um dos primeiros sistemas logísticos de refrigeração para o setor de varejo em suas lojas.


A década seguinte começa com uma novidade: a entrega a domicílio de produtos frescos. No final desta década, em 1959, o CASINO foi o primeiro varejista a indicar um prazo de validade para o consumo de seus produtos. Esse princípio só se tornou obrigatório na França em 1984. Já em 1960 inaugurou sua primeira loja na cidade de Grenoble. Em 1970 a empresa inaugurou seu primeiro hipermercado na cidade de Marselha. A internacionalização da empresa começou em 1976 com a instalação de uma subsidiária nos Estados Unidos. Em 1984 a rede inovou mais uma vez ao introduzir a “garantia de satisfação ou o dobro do dinheiro de volta” para mais de 1.500 produtos sob a marca CASINO. Depois de inaugurar várias lojas pela França nos anos seguintes, a década de 1990 começou com a aquisição da empresa de varejo La Ruche Méridionale, que operava diversos supermercados e hipermercados.


No ano seguinte ocorreu à fusão do Grupo Casino, na época dirigido por Antoine Guichard (neto do fundador), com o Grupo Rallye, pertencente a Jean-Charles Naouri. Surgia assim um gigante no setor de varejo de alimentos na Europa. E também, era o crescimento de um dos empresários mais agressivos e polêmicos do segmento: Jean-Charles Naouri. Já em 1997 ele mostrou suas garras, após quatro meses de batalhas na Bolsa de Valores, juntamente com a família Guichard e os funcionários do Grupo, ao conseguir vencer uma oferta hostil de aquisição lançada pelo varejista e concorrente Promodès. No ano seguinte, Naouri se tornou acionista majoritário do CASINO. A partir de então, o desenvolvimento da empresa ganhou enorme impulso. Extremamente ousado ele comandou aquisição das redes Monoprix (50% do capital), Franprix, Leader Price e Cdiscount, aumentado enormemente o número de lojas e ingressando no comércio online. Além disso, ingressou em novos mercados como Uruguai e Argentina.


Em 2001, teve início uma forte expansão da empresa para mercados internacionais. Pouco depois, em 2005, a empresa consolidou sua presença no Brasil (onde era sócia do Grupo Pão de Açúcar desde 1999, e incrementou sua participação para 50% por US$ 900 milhões), na Colômbia, na Tailândia e no Vietnã. A sede de expansão não parou nos anos seguintes. Em 2010 adquiriu ativos da rival Carrefour na Tailândia. Após uma feroz batalha com o empresário Abílio Diniz, em julho de 2012, o CASINO assumiu definitivamente o controle do GPA (Grupo Pão de Açúcar) no Brasil, com uma rede multiformatos e multibandeiras formada por mais de 2.100 lojas, atualmente. A tomada de controle do Grupo Pão de Açúcar conferiu uma nova dimensão ao CASINO, posicionando-o entre os maiores varejistas globais. Foi também em 2012, que a empresa introduziu sua marca própria de produtos CASINO em grandes varejistas na Europa e Ásia.


A empresa possui três marcas próprias: Monoprix, Leader Price e Casino (presente no Brasil com diversos produtos alimentícios), esta última líder em participação no mercado francês. Atualmente na França, seu maior mercado, a empresa atua através de diversos formatos de lojas e bandeiras: Casino Supermarchés (rede de supermercados implantados em regiões urbanas ou rurais); Monoprix (rede de lojas implantadas em centros urbanos que oferece produtos alimentícios, de higiene, cosméticos, bazar e roupas); Franprix (lojas urbanas de bairro); Petit Casino, SPAR e Vival (minimercados e lojas de conveniência); Leader Price (lojas de descontos); Géant Casino (hipermercados); Naturalia (lojas de produtos naturais e orgânicos); Hyper Casino (unidades entre lojas de bairro e hipermercados); e Cdiscount (comércio online). A empresa é líder do mercado francês no segmento de mercados de bairro, com 6.500 estabelecimentos espalhados pelo país. Já no Brasil, o CASINO é proprietário do Pão de Açúcar, Extra, Assaí Atacadista e Via Varejo (Ponto Frio e Casas Bahia).


O gênio por trás da marca 
Nascido no dia 8 de março de 1949 na cidade de Bône (atual Annaba), na Argélia, Jean-Charles Henri Naouri, primogênito de uma professora de inglês e um médico francês, tem doutorado em matemática e estudou na renomada École Normale Supérieure (ciências) e na Universidade de Harvard (administração). Iniciou sua carreira na Direção do Tesouro francês, alcançando o título de Inspetor de Finanças, cargo de alto escalão do governo do país. Em 1987, entrou para o banco Rothschild et Cie como sócio-gerente. Paralelamente, fundou a empresa de investimentos Euris, que adquiria participações minoritárias em companhias industriais. Em pouco tempo, a empresa aumentou consideravelmente sua capacidade de investimento. No início dos anos de 1990, Jean-Charles Naouri decidiu reorientar sua estratégia e dar um suporte mais ativo ao desenvolvimento das empresas nas quais investia. Foi assim que, em 1991, adquiriu o varejista Rallye, que atravessava sérios problemas financeiros. Vislumbrando o potencial do setor de varejo e da aliança entre as duas empresas, ele levou a Rallye ao Grupo Casino, do qual se tornou, em 1992, o primeiro acionista. Até 1997, graças a essa operação, o CASINO registrou crescimento espetacular, tanto na França como em outros países. Em cinco anos, o volume de negócios do grupo foi multiplicado por dois.


Ele decidiu apostar, a partir do final dos anos de 1990, no segmento em que a empresa tinha dado seus primeiros passos: as lojas de bairro. Para implementar essa estratégia, adquiriu participações significativas em redes locais e lojas de descontos com alto potencial como Franprix, Leader Price, Monoprix e o site de vendas online Cdiscount. Nos anos seguintes, ele adaptou a estratégia da empresa à evolução do mercado - que mostrava hábitos de consumo mais maduros e complexos - e consolidou a presença em países que apresentavam boas possibilidades de crescimento. Na França, conquistou um posicionamento sólido, graças ao modelo multiformatos de proximidade, e forte presença na internet com a Cdiscount, líder de vendas online no país. No mercado externo, investiu no ingresso de novos mercados com perspectivas favoráveis de crescimento econômico, conquistando a liderança no setor de varejo alimentar na América do Sul (Brasil e Colômbia), no Oceano Índico, no Vietnã, bem como o segundo lugar na Tailândia. Na vida pessoal, ele é extremamente discreto. Tanto que quando nasceu seu filho do segundo casamento foi trabalhar normalmente. Só informou a equipe do nascimento da criança 15 dias depois. É visto com frequência com o seu indefectível terno preto. Não gosta de piadas e sorri com parcimônia. Seu império na França foi construído à base de negociações com empresas de origem familiar e muita polêmica. Alguns de seus sócios ficaram para trás.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por algumas alterações ao longo dos anos. Durante décadas a marca utilizou um tradicional logotipo, criado em 1931 e que continha o “Bonhomme Casino”, um boneco criado pelo artista Adolphe Jean-Marie Moron, que representava de forma estilizada a figura de um gerente de supermercado segurando uma balança em uma mão e um globo terrestre na outra. Esse logotipo foi utilizado para divulgar tanto a marca como seus produtos, um símbolo perfeito de conveniência local que traduzia o slogan da empresa na época: “Eu estou em todos os lugares, eu vendo de tudo”. Em 2006 a empresa escolheu CASINO como nome do grupo e uma nova identidade visual foi adotada. Pouco depois, uma nova mudança: a adoção da cor verde e uma tipografia de letra levemente modificada.


Como algumas de suas bandeiras também carregam o nome CASINO, a empresa que tem o mesmo nome (identidade corporativa, primeira, à esquerda) utiliza logotipos diferenciados para essas marcas. Mas todas seguem a arquitetura da marca-mãe.


Os slogans 
Nourrir um Monde de Diversité. (francês) 
Nourishing a world of diversity. (inglês) 
Alimentar um mundo de diversidade. (português) 
I am everywhere, I sell everything. (1931)


Dados corporativos 
● Origem: França 
● Fundação: 2 de agosto de 1898 
● Fundador: Geoffroy Guichard 
● Sede mundial: Saint-Étienne, França 
● Proprietário da marca: Casino Guichard Perrachon S.A. 
● Capital aberto: Sim 
● CEO & Presidente: Jean-Charles Naouri 
● Faturamento: €48.5 bilhões (2014) 
● Lucro: €232 milhões (2014) 
● Valor de mercado: €7.4 bilhões (julho/2015) 
● Lojas: 14.574 
● Presença global: 8 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 336.000 
● Segmento: Varejo (alimentos) 
● Principais produtos: Lojas de conveniências, supermercados, hipermercados e comércio online 
● Concorrentes diretos: Carrefour, Intermarché, E. Leclerc, Auchan e Aldi 
● Slogan: Nourrir um Monde de Diversité. 
● Website: www.groupe-casino.fr 

A marca no mundo 
Atualmente o CASINO, um dos maiores varejistas do mundo, tem mais de 14.500 lojas (em diversos formatos como hipermercados, supermercados, lojas de descontos e lojas de conveniência) em 8 países ao redor do mundo como França, Colômbia, Brasil Argentina, Uruguai, Tailândia, entre outros. A empresa também opera lojas afiliadas em mais de 10 países africanos e no Oriente Médio. Com boa parte de suas lojas localizadas na França (aproximadamente 9.500 unidades), o CASINO alcançou em 2014 um faturamento superior a €48 bilhões (58% vindo do exterior). Na França, um em cada dois usuários de internet é cliente da Cdiscount, filial do Grupo Casino, que se tornou, em poucos anos, número 1 do segmento de vendas online no país e sexta maior do mundo. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 6/7/2015