15.8.07

SWAROVSKI


Eles estão em toda parte. Nas principais coleções de moda. Brilham nos modelos de grifes tradicionais. Enfeitam sapatos caríssimos. Estão presentes em mostras de design e arquitetura. Adornam joias deslumbrantes. A febre do cristal tem nome: SWAROVSKI, a centenária empresa familiar austríaca que conseguiu atrair a atenção mundial para a matéria-prima que produz, tornando-se referência luxuosa quando o assunto é cristal. E foi a responsável por tornar os reluzentes cristais objetos de desejo. 

A história 
A história dos famosos cristais SWAROVSKI (pronuncia-se “is-va-RÓ-vis-qui”) começou em 1892 quando Daniel Swarovski, um jovem visionário nascido na região da Boêmia, onde trabalhou cortando vidros e cristais manualmente na pequena fábrica de seu pai, inventou e patenteou uma máquina de corte automática capaz de lapidar industrialmente cristais e pedras preciosas com inigualável perfeição e precisão, muito superior à do processo manual. O sonho dele era fornecer “Um diamante para cada um” e fazer com que cada mulher entendesse qual a sensação de usar um diamante, mesmo que ele não fosse verdadeiro, neste caso, de cristal. Três anos mais tarde, em 1895, se mudou com a família para o vilarejo de Wattens, localizado 15 quilômetros a leste da cidade de Innsbruck, no coração dos Alpes Tiroleses, na Áustria, e fundou com apoio financeiro de Armand Kosmann e de seu cunhado Franz Weis, a A. Kosmann Daniel Swarovski & Co., uma pequena fábrica de corte de cristais. Naquela cidade Daniel soube tirar vantagem da hidroeletricidade local para utilizar na moenda de alta intensidade elétrica que ele patenteou. Porém, mais do que aproveitar as correntezas dos rios alpinos para gerar eletricidade, o empresário queria esconder sua tecnologia dos concorrentes tchecos. A região também era uma rota estratégica para o comércio de cristais, que na época tinha a cidade de Paris como principal centro de comércio.


Primogênito de uma família de cortadores de vidro da Boêmia, a máquina de corte automático inventada por ele fazia com que os cristais SWAROVSKI fossem perfeitamente facetados, com brilho e precisão. Essa técnica revolucionária de lapidação industrial é guardada até os dias de hoje a sete chaves. O segredo acabou sendo dividido somente entre aproximadamente 150 membros da família, que hoje participam direta ou indiretamente das atividades do grupo (embora apenas seis pessoas tenham assento no conselho de administração). As visitas à fábrica são terminantemente proibidas. A partir de 1908, Daniel e seus dois filhos procuraram a receita ideal para a produção de cristais, e construíram fornos de fundição especial. Com isso, em 1932 a empresa finalmente foi capaz de iniciar a produção de seus próprios cristais. Essas joias eram tão brilhantes e perfeitas que imediatamente causaram uma euforia no mundo todo. A relação da marca com o cinema data desse ano, quando a atriz Marlene Dietrich apareceu em trajes cheios de cristais no filme “Vênus Loura”. Ainda nesta década, Vivien Leigh usou um vestido longo na cor vinho em “E o Vento Levou” repleto de cristais SWAROVSKI. Ao longo dos próximos anos, a SWAROVSKI ampliou sua gama de produtos, adicionando um número de itens de alta qualidade, tais como aparelhos óticos de precisão e lustres de cristal (com a marca Strass®).


Já o envolvimento da SWAROVSKI com a moda data de meados do século passado, quando Daniel e seus filhos passaram a trabalhar com estilistas, dentre eles, a francesa Coco Chanel e a italiana Elsa Schiaparelli. Porém, nenhum outro estilista trabalhou de forma tão próxima com a SWAROVSKI como Christian Dior. Conhecido por resgatar o glamour e a feminilidade da mulher ao lançar o new look em 1947, três anos mais tarde o francês se uniu à fabricante de cristais com o intuito de elaborar uma nova maneira de usar o brilho em suas criações. Dior trabalhou em parceria com o neto do fundador, Manfred, e o joalheiro Francis Winter, em busca de uma pedra especial. A inspiração foi o esplendor do século 18, referência ao glamour do império francês, que viveu seus dias de glória no Palácio de Versalhes. O resultado foi um tratamento especial que trouxe as cores do arco-íris ao cristal. Por lembrar as luzes da Escandinávia, a pedra ficou conhecida como Aurora Boreal, um grande sucesso até os dias de hoje. Era o surgimento dos cristais multicoloridos.


Em 1965 a empresa passou a se dedicar à indústria de joias, oferecendo gemas naturais lapidadas com precisão. A história de sucesso das peças que representam animais começou por acaso em 1976 quando um funcionário da empresa pegou um pingente de em lustre que havia se quebrado e, de brincadeira, fez um ratinho. Foi um verdadeiro sucesso e rapidamente a SWAROVSKI estava produzindo cisnes, golfinhos, patos, cães, gatos, girafas, tartarugas, camelos, dragões, até uma série inspirada nos personagens de Walt Disney, e tirando metade de suas receitas dos pequenos animais que brilhavam. Fenômeno de vendas e marketing, a paixão pelos famosos animaizinhos originou até um time de colecionadores - batizado de Sociedade do Cristal - com aproximadamente 400 mil membros em todo o mundo que desfrutam o direito de adquirir alguns objetos com exclusividade, entre outros vários benefícios. Foi nesta mesma época que a empresa chegou ao Brasil, fornecendo sinalizadores reflexivos (mais conhecidos como olhos de gato) que eram instalados nas diversas rodovias inauguradas pelo governo federal. Depois vieram as miniaturas e as pedras para bijuterias. Mas também aqui, durante muito tempo, a marca foi uma ilustre desconhecida do público em geral. A primeira loja SWAROVSKI - chamada Silver Crystal Suite - foi inaugurada em 1983 na prestigiada Old Bond Street, em Londres, vendendo as populares estatuetas de cristal.


Até meados da década de 1980 a SWAROVSKI era ligada praticamente a uma única linha de produto: as miniaturas de animais. Focando no segmento de bens de luxo, em 1989 a empresa criou a linha Daniel Swarovski. Considerada a área mais criativa da marca, conta com uma equipe de designers sediada em Paris que cria joias, bolsas, relógios e acessórios para decoração, com o mesmo tema: cristais - e com muito luxo. O investimento foi certeiro. Depois de investir no resgate da vocação fashion das pedrinhas, não demorou muito para que voltassem a ser usadas por expoentes das indústrias de moda, joalheria e iluminação.


Mas a grande reviravolta da SWAROVSKI começou mesmo em 1995, ano do centenário da empresa, quando Nadja Swarovski, tataraneta do fundador, assumiu a vice-presidência de comunicação da marca. Comenta-se que por trás da mudança também estava uma antipatia dela pelos carros-chefes da empresa: as miniaturas de animais. Desde o começo, ela trabalhou para fortalecer a imagem da marca ao aproximá-la do mundo da alta costura. A estratégia de Nadja foi bem simples: convidar grandes estilistas europeus, como Alexander McQueen e John Galliano, para visitar a única fábrica da empresa localizada na pitoresca Wattens. Lá, ela mostrava aos estilistas como o uso do cristal podia tornar suas coleções ainda mais interessantes e se dispunha a lhes fornecer pedras gratuitamente. Em troca, eles apenas precisavam dizer, depois de um desfile, que os modelos eram confeccionados com cristais SWAROVSKI.


Além do resgate de sua vocação fashion, a revitalização da marca contou também com linhas conceituais de mobiliário e iluminação assinadas por renomados designers. A coleção Swarovski Crystal Palace, de 1999, é parte dessa iniciativa. Eram lustres de cristal nada tradicionais, assinados por nomes como o egípcio Karim Rashid e o austríaco Georg Baldele. O desafio de ir além da aplicação dos cristais também chegou aos móveis. Exemplos disso foi o sofá Edra e o Crystal Carpet (do inglês, “tapete de cristal”). Com essas medidas certeiras, ela resgatou a imagem de fabricante de bens de luxo que a empresa desfrutava nos anos de 1940, quando fazia pedras para colares da grife francesa Chanel e para filmes de Hollywood, como do sapatinho vermelho de Dorothy, personagem de Judy Garland, no filme “O Mágico de Oz”, ou no brilho do vestido que Marilyn Monroe usou para cantar o tórrido “Parabéns a Você”, de maneira para lá de sedutora, ao presidente americano John Kennedy.


Foi a partir desta época que as primeiras novas lojas próprias da marca foram inauguradas em 1999, simultaneamente em Viena e Hong Kong. A primeira loja na América Latina foi inaugurada em Buenos Aires. Em 2000, a primeira loja no Brasil foi aberta no Shopping Morumbi, em São Paulo. Em 2008 lançou a SWAROVSKI CRYSTAL FOREST, um novo conceito de loja inspirado na relação cristal+natureza. Tokujin Yoshioka foi quem projetou esta maravilha em Ginza, o bairro mais sofisticado de Tóquio. No exterior foi adotada uma composição singular de tubos de aço que saem do teto, sugerindo uma formação de cristais de gelo no meio da cidade e, curiosamente, refletindo a rua de maneira fragmentada. Um jogo de luzes, sombras, reflexos que encanta. Já no interior, ao olhar para o teto, o cliente vislumbra uma imensa cortina de cristal transparente, que se repete em toda a loja. Ao subir pela escadaria, pensará que está escalando uma geleira. Em cada degrau de vidro, pequenos pedaços de cristal completam o espaço interior do bloco, dando uma sensação espetacular. Para completar este espaço único, o segundo andar apresenta um conjunto de cristais que lembram uma chuva de estrelas. Este novo conceito foi aplicado nas principais lojas da marca no mundo.


Em 2012, pela primeira vez em sua história, para ampliar seus horizontes, a marca resolveu eleger uma atriz (a nova bond girl, a atriz francesa Bérénice Marlohe) como musa para estrelar a nova campanha Outono/Inverno 2012-2013, além da coleção “Kingdom of Jewels”. Em 2016 A marca ingressou no mercado de customização através da plataforma “Customer Packaged Solutions”, que passa a disponibilizar soluções personalizadas para o mercado corporativo. Com este modelo de negócio, a empresa oferecia desenho, produção e embalagem de peças exclusivas feitas sob medida. Em 2020, a maior fabricante de cristais do mundo celebra seu 125º aniversário com uma série de projetos globais que mostram as contribuições e colaborações criativas da SWAROVSKI nos segmentos da moda, joias, arquitetura, design e entretenimento. A coleção do 125º aniversário da marca traz em seu portfólio suas criações mais vendidas reinventadas em sua cor azul, para refletir o estilo inimitável, o brilho e a história lendária de um cristal SWAROVSKI.


Sinônimo de elegância e distinção, os cristais SWAROVSKI, através de sofisticados produtos como esculturas e miniaturas, joias e acessórios, objetos de decoração e lustres, estão presentes nos ambientes mais sofisticados de Nova York, Paris, Madri, Londres e São Paulo. Nos Estados Unidos, personalidades como Marilyn Monroe, Rita Hayworth e Tina Turner já se exibiram com estes brilhantes cristais austríacos. Por isso, a lendária marca tem com missão dar brilho à vida das pessoas desenvolvendo e criando peças sofisticadas com corte de cristal, que afirmam sua criatividade, paixão pelo artesanato e contínua inovação.


A linha do tempo 
1919 
Lançamento de uma linha de ferramentas para lapidação e corte sob a marca Tyrolit
1940 
Lançamento dos refletores e sinais luminosos para estradas sob a marca Swareflex que seria registrada dez anos depois. 
1949 
Criação da SWAROVSKI OPTIK, divisão responsável pela criação e desenvolvimento de produtos ópticos como telescópios, lunetas, binóculos e miras. O primeiro binóculo da marca foi criado em 1935 por Wilhelm, filho do fundador, e chamado de Habicht, que significa “falcão”, muito popular até os dias de hoje. 
1956 
No intuito de criar cristais que permitissem a luz refletir as cores do arco-íris, a empresa inventou e desenvolveu, juntamente com Christian Dior, uma técnica que recobria alguns de seus cristais com metais químicos. Chamada de Aurora Borealis, é uma das mais populares coberturas que dá à superfície do cristal uma aparência multicolorida. 
1965 
Lançamento de componentes de cristais para serem utilizados especialmente em lustres e luminárias. Outros produtos para iluminação foram lançados e registrados em 1977 sob a marca Strass®
1975 
A tecnologia Hotfix desenvolvida pela SWAROVSKI, torna possível a aplicação de cristais em diversos materiais. 
1976 
Um pequeno rato de cristal levou a marca a uma nova era: inicia-se a produção de miniaturas produzidas em cristal. 
1977 
Lançamento da primeira coleção de bijuterias fashion, ou joias fashion, como a empresa prefere chamar. O novo produto foi o golpe de mestre da marca. A partir daí a SWAROVSKI criou um novo mercado, ajudou a popularizar as joias e passou a vender seus cristais tanto para outras empresas como para o consumidor final. 
1987 
Fundação da Swarovski Crystal Society (SCS) oferecendo aos colecionadores de cristais da marca benefícios, promoções, eventos e serviços exclusivos. Atualmente existem mais de 400 mil associados em mais de 20 países. 
1989 
Lançamento da linha DANIEL SWAROVSKI, composta por objetos em edições limitadas criados por arquitetos e designers como os italianos Alessandro Mendini, Ettore Sottsass e Stefano Ricci. 
1999 
Criação da Girafa Bebê (Baby Giraffe), peça em cristal claro, facetado, com olhos em cristal de topázio esfumaçado e detalhes foscos. 
1993 
Lançamento da CRYSTAL MESH (malha em cristal), tiras bordadas flexíveis de cristais SWAROVSKI voltadas para a confecção de braceletes, relógios e bolsas. Atualmente é extensivamente utilizada por grandes marcas de luxo como para serem usadas na fabricação de acessórios. 
1997 
Lançamento da DANIEL SWAROVSKI CRYSTAL EYEWEAR, uma luxuosa linha de armações de óculos adornadas com cristais, individualmente colocados à mão. As armações são fabricadas na Áustria e são totalmente artesanais. Cada modelo é uma joia composta somente dos melhores materiais. 
2003 
Lançamento do CRYSTAL FABRIC, um tecido de cristais triturados e prensados desenvolvido para ser utilizado na confecção de roupas. 
2004 
Introdução do Xillion, um novo corte patenteado e elaborado para otimizar o brilho dos produtos Roses (componentes de cristais com a parte de trás reta) e dos Chatons (cortes no estilo de diamantes). 
2007 
Lançamento da linha ATELIER SWAROVSKI, linha de alta joalheria da marca que utiliza diamantes. Embora estes diamantes sejam diferentes - não são extraídos de minas, mas criados em laboratórios na Califórnia e na Alemanha com a mesma composição química dos diamantes clássicos - ambos são 100% carbono e têm dureza e brilho semelhante - mas exercem um impacto bem inferior no meio ambiente. O produto é feito à mão, desenvolvido em laboratório, e a coleção dessa linha envolve alta joalheria e se insere na indústria de criação de diamante e esmeralda. 
2008 
Lançamento da SWAROVSKI CRYSTALIZED, uma nova versão comercial da marca (loja conceito), focada em produtos exclusivos, peças desenhadas por designers renomados e itens “tailor made”. Além de joias oferece diversos acessórios como capa de celular, fone de ouvido e uma coleção sofisticada para noivas. Hoje são mais de 40 colaboradores espalhados pelo mundo criando peças, dentre eles a brasileira Camila Klein. Existem somente seis dessas lojas no mundo, localizadas em Nova York, Londres, Xangai e Viena, que contam com o serviço de um pequeno restaurante e uma espécie de “biblioteca de luz”, onde estão expostas mais de 2.000 pedras de diferentes cores, formas e tamanhos, além de acessórios e ferramentas que podem ser utilizadas pelos clientes para a customização das peças. O objetivo é estimular a arte a criatividade e a imaginação dos clientes. 
Lançamento em parceria com a Philips da linha ACTIVE-CRYSTALS, aparelhos eletrônicos, como por exemplo, pen-drive e fones de ouvido, adornados com cristais. A eclética linha funde perfeitamente moda e tecnologia em designs belos e sofisticados. 
2009 
Lançamento da primeira coleção de relógios da marca. 
2010 
Lançamento em parceria com a italiana Marcolin da primeira coleção de óculos escuros da marca. A linha era composta de 45 modelos, modernos e clássicos, com design inovador e sofisticado. 
2012 
Lançamento de sua primeira coleção de batons, cujo topo da tampa apresenta um pequeno cristal SWAROVSKI ELEMENTS incrustado, cuja cor varia de acordo com cada uma das seis variedades da linha. 
Lançamento do primeiro perfume em parceria com Clarins. Intitulado Aura by Swarovski, a fragrância feminina tinha um mix de âmbar, benjoim e almíscar branco no aroma. O frasco, como não podia deixar de ser, era feito de um cristal assimétrico lapidado especialmente para o produto. 
2016 
Lançamento do Crystaldust, um novo bracelete disponível em uma infinidade de cores de cristal para ser usado do dia à noite. Ao todo eram oito cores nos modelos aberto e em espiral, permitindo assim criar várias combinações agrupando as pulseiras para deixar o visual ainda mais fino e elegante. 
Lançamento da ATELIER SWAROVSKI HOME, uma linha de objetos de decoração criada em parceria com os principais nomes do mundo das artes, arquitetura e design. Os objetos dessa linha (vasos, bandejas, apoios para livros, castiçais e até jogos de xadrez) redefinem a decoração da casa, tornando a visão artística e conceitual funcional.


Os cristais 
As peças que levam a marca do “cisne” são fabricadas em cristal puríssimo, garantindo transparência e brilho inigualáveis. Nenhum outro material capta a luz e a reflete em um arco-íris de efeito tão luminoso e intenso. Um dos segredos do cristal SWAROVSKI é a precisão no talhe. As facetas perfeitamente lapidadas garantem a máxima refração da luz. Esta técnica tornou-se um dos principais diferenciais da grife. Todos os cristais SWAROVSKI produzidos desde 2012 são livres de chumbo, elevando o nível de qualidade e confiança, além de manter a marca responsável e líder no segmento. Hoje em dia a SWAROVSKI produz a tradicional pedra lapidada em mais de 50.000 variações de cor, formato e tamanho, entre elas o célebre Strass®, nome que ela patenteou para identificar originalmente as pedras que ornamentavam lustres de cristal e que virou sinônimo de brilho.


Os centros criativos 
A divisão de componentes de cristais do grupo, responsável pela venda de cristais para aplicação em produtos de outras marcas, possui Centros de Serviço de Criação (chamados Creative Service Center), uma espécie de showroom para informações e consultorias de seus produtos, criados para atender clientes dos segmentos de moda, confecção, acessórios e arquitetura. A primeira unidade foi inaugurada em 1994 na cidade de Wattens, seguida de unidades em Paris (1999), Nova York (1999), Londres (2000), Milão (2000), São Paulo (2001) e Dubai (2001).


O parque de cristal 
Situado em Wattens, uma pitoresca cidade austríaca cercada por deslumbrantes montanhas cobertas de neve, o Kristallwelten (em alemão “Mundos dos Cristais”), um misto de museu de arte moderna com um parque que reúne obras de arte e instalações artísticas interativas, foi inaugurado em outubro de 1995 para comemorar o centenário da empresa. Concebido como uma ferramenta de marketing e com projeto assinado pelo artista André Heller, o museu deveria receber, de acordo com as previsões mais otimistas, 400 visitantes por dia. Atualmente são mais de 700.000 visitantes por ano, e a atração tornou-se, de acordo com a empresa, a segunda mais visitada na Áustria. Até os dias de hoje mais de 15 milhões de pessoas visitaram o museu, localizado ao lado da fábrica da SWAROVSKI. Ali tudo é inspirado pelos cristais. Na entrada do museu está localizada uma enorme fonte em formato de uma cabeça (chamada de Gigante e coberta por vegetação), causando a impressão ao visitante de estar prestes a entrar em um corpo de uma criatura fantástica. O jardim também é um espetáculo a parte. Em seus 7.5 hectares repletos de beleza, inspiração e energia, estão expostas obras contemporâneas.


O interior, praticamente 2.000 m² de labirintos, é composto por 16 salas de exposição com diferentes temáticas (chamadas de “Câmaras das Maravilhas”), que incluem instalações artísticas que associam os cristais da marca a obras de Andy Warhol e Salvador Dalí; o Crystal Dome (cúpula formada por 595 espelhos e que imita o interior de um cristal); além de curiosidades como o menor (de 0,87 milímetros) e o maior (62 quilos e com 100 facetas), cristal já lapidados no mundo. O lugar também abriga vários eventos culturais, workshops e eventos para a família, além da maior loja da marca no mundo (onde é possível encontrar inúmeros produtos, de joias e acessórios passando por estatuetas e objetos de decoração). Há também um sofisticado café-restaurante, onde é possível provar delícias em um ambiente único. Em 2015 o museu passou por uma renovação que inclui o Crystal Cloud (imagem abaixo), obra de arte que fica sobre uma piscina espelhada e consiste em 800.000 cristais SWAROVSKI montados à mão em um espaço de 1.400 m², que imitam nuvens que flutuam sobre as cabeças dos visitantes. Neste museu o visitante mergulha literalmente no mundo cheio de esplendor do cristal. É um lugar de emoções e um fenômeno moderno no meio das suntuosas montanhas do Tirol.


A evolução visual 
O logotipo original da marca SWAROVSKI era uma flor chamada “edelweiss”, que tem a aparência de uma estrela. Na década de 1970 este símbolo foi substituído pelo logotipo conhecido como S.A.L., que seria trocado pelo atual cisne estilizado que serve como logotipo da marca desde 1989. O cisne (SWAN) simboliza a pureza e elegância do cristal e a força e flexibilidade da empresa. Todas as esculturas são marcadas com esse logotipo. Este logotipo passou apenas por pequenas modernizações nos anos seguintes. A identidade visual da marca também pode ser aplicada sem o símbolo do cisne.


Os slogans 
Elevate your look with signature shine. 
The magic of crystal. (2005) 
Made with passion. 
A Diamond for Everyone. 
Constantly improving what is good.


Dados corporativos 
● Origem: Áustria 
● Fundação: 1895 
● Fundador: Daniel Swarovski, Armand Kosmann e Franz Weis 
● Sede mundial: Wattens, Áustria 
● Proprietário da marca: Swarovski AG 
● Capital aberto: Não 
● Chairman & CEO: Robert Buchbauer 
● Faturamento: €3.5 bilhões (2018/2019) 
● Lucro: Não divulgado 
● Lojas: 3.000 
● Presença global: 170 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 34.500 
● Segmento: Cristaleria e joalheria 
● Principais produtos: Objetos, componentes, acessórios e joias em cristais 
● Concorrentes diretos: Baccarat, Lalique, Steuben Glass, Wateford, Bohemia, Bulgari e Pandora 
● Ícones: O cisne e os bichinhos de cristais 
● Slogan: Made with passion. 
● Website: www.swarovski.com.br 

A marca no mundo 
Atualmente a empresa conta com mais de 3.000 lojas (incluindo 1.500 próprias e o restante com parceiros licenciados) espalhadas por 170 países ao redor do mundo, emprega mais de 34 mil pessoas e fatura anualmente €3.5 bilhões (dados de 2018/2019). Sem perder o brilho nas passarelas dos templos da moda, os cristais - fabricados a um incrível ritmo de 300 milhões de unidades por dia, em 50 mil variações de cores, formatos e tamanhos - também reluzem em produtos de categorias tão díspares quanto roupas e acessórios, móveis e objetos de decoração, eletrodomésticos e telefones celulares. A empresa possui unidades produtivas em 6 países (Áustria, Estados Unidos, Índia, Tailândia, Vietnã e Sérbia). Outras subsidiárias da empresa são a Tyrolit (produção de ferramentas e máquinas de retificação e polimento) e a Swarovski Optik (produz instrumentos óticos de precisão, que incluem binóculos, lunetas e miras para rifles). 

Você sabia? 
Poucas marcas trabalharam tanto para patrocinar talentos da moda como a SWAROVSKI. As parcerias incluem Jean Paul Gaultier, Viktor & Rolf, Maison Margiela e Mary Katrantzou, e na área de decoração incluem Daniel Libeskind e Ron Arad. 
Não apenas na moda destaca-se a grife SWAROVSKI. Na decoração seus cristais estão presentes nos principais templos mundiais de cultura. Adivinhe de quem são os cristais que decoram o Metropolitan Opera, em Nova York, ou o Palácio de Versalhes? 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, BusinessWeek, Isto é Dinheiro e Exame), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 18/5/2020

10.8.07

PLACAR

Quem gosta de esportes, especialmente futebol, dificilmente deixa de folhear a revista PLACAR, que através de suas páginas traz uma verdadeira constelação de estrelas galáticas do mundo futebolístico, e onde desfilam os maiores craques do esporte no mundo e os clubes mais poderosos. Definitivamente a revista faz parte da história e da paixão pelo futebol, respeitada tanto pelos profissionais do futebol quanto pelos milhares de torcedores apaixonados. Afinal, PLACAR é 100% futebol, é a revista que respira o mundo que envolve a bola.
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A história
Tudo começou no final da década de 60 quando a editora Abril, que já estava confortavelmente fixada no mercado das publicações infantis e femininas resolveu criar uma revista específica para falar do esporte mais popular do país. Nesta época, eram poucas, no entanto, as revistas diretamente voltadas para os leitores com a distinção do gênero. Para conquistar de vez aquele leitor masculino, faltava explorar dois assuntos - sexo e futebol. Para falar de sexo a editora lançou a revista Playboy. Em relação ao futebol, grande paixão nacional, resolveu lançar no mercado uma revista especializada no esporte.
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A idéia de uma revista esportiva não era nova. Datava exatamente de 16 de julho de 1950, dia da fatídica final da Copa do Mundo em que o Brasil perdeu para o Uruguai no estádio do Maracanã. Contaminado pela febre daquele mundial, o lendário Victor Civita resolveu que um dia sua então recém-fundada editora lançaria uma revista sobre esportes. Em 1952, chegou-se a fazer o esboço de uma publicação, que levaria o nome PLACAR. Mas a estrutura da editora ainda era pequena, não comportava uma equipe do tamanho que desejavam, e o título foi registrado e engavetado. PLACAR, “a revista semanal esportiva”, só foi às bancas no dia 20 de março de 1970, às vésperas da Copa do Mundo no México, levantando como bandeira a estruturação e modernização do comando do futebol brasileiro.
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Em seu primeiro número, que vendeu quase 200 mil exemplares e trouxe como brinde uma moeda cunhada em latão com a efígie do melhor jogador de todos os tempos, teve a foto do rei Pelé estampada na capa. O motivo era claro: Pelé estava vivendo um momento ímpar de sua carreira, e a revista investia nessa imagem para conquistar o país como um veículo que surgia para ser um expoente em informação sobre futebol. Porém, o principal gancho para o lançamento da revista era a estréia da Loteria Esportiva, que tinha como mote “Aprenda a ficar tão rico quanto Pelé”. A seção mais lida era justamente a de prognósticos dos resultados. Mas não foi só isso. PLACAR destacou-se por seu experiente time, saído das páginas esportivas dos principais jornais do país, e por suas reportagens exclusivas, que perduram até hoje. A revista surgiu no início de uma década atravessada, entre outras coisas, por uma mudança no comportamento do brasileiro.
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Ainda em 1970, a revista inaugurou a entrega da Bola de Prata para os melhores do campeonato brasileiro justamente em uma edição da Taça de Prata. Veja só a seleção do torneio: Picasso (Bahia); Humberto Monteiro (Atlético-MG), Brito (Cruzeiro), Reyes (Flamengo) e Everaldo (Grêmio); Zanata (Flamengo), Dirceu Lopes (Cruzeiro) e Samarone (Fluminense); Vaguinho (Atlético Mineiro), Tostão (Cruzeiro) e Paulo César Caju (Botafogo). Pelé não recebia nota por ser hors-concours e ainda não havia a entrega da Bola de Ouro. Ainda durante os anos 70, a revista foi ganhando o mercado, conquistando leitores e passou a ser a principal referência informativa e futebolística do país. A cobertura do campeonato brasileiro (naquele ano se chamava Torneio Roberto Gomes Pedrosa) foi um ponto alto nessa primeira década de vida da revista. Os anos 90 chegaram repletos de mudanças.
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Em abril de 1995, a revista renovou o foco, formato, slogan e e pela primeira vez em sua história a Placar vendeu assinaturas. “Futebol, sexo e rock'n roll” era o novo slogan da revista, que apostava na tentativa de conquistar um público ainda maior e abranger o maior número de leitores. A primeira edição da nova fase vendeu 237 mil exemplares, um recorde. Mas, a tática aos poucos foi sendo notada como uma frustração e não inovação. Um ano depois a revista fez nova mudança sendo a principal o tamanho, que voltou a ser como antes. Esse padrão foi mantido até meados de 2000, quando a revista completou 30 anos de existência. O slogan é retirado e o foco voltou a ser o futebol brasileiro e mundial.
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PLACAR nasceu semanal, passou a mensal, voltou a semanal, mudou de formato, de conteúdo, de papel, caracterizando-se como uma publicação de resistência e de persistência, que em 2010 completou 40 anos de mercado.
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A linha do tempo
1972
Lançamento, juntamente com o número 131 da revista, de um encarte em papel jornal que trazia o “Tabelão”, conjunto de resultados e fichas técnicas que a própria revista chamava de “O Diário Oficial do futebol brasileiro”. Este encarte trazia ainda as notícias mais “frescas”, com a rodada do fim de semana, enquanto o miolo de revista era composto por matérias menos pontuais, como perfis e reportagens sobre os jogos do meio da semana anterior. O encarte durou até o fim de 1974.
1980
Lançamento da Edição dos Campeões, que trazia reportagens e pôsteres dos campeões estaduais assim que esses campeonatos eram concluídos. A partir de 1989, a edição passou a abordar também o campeão brasileiro e o da Copa do Brasil, assim como títulos importantes conquistados por clubes ou pela Seleção Brasileira no exterior. Em 1995, com o novo projeto gráfico, as reportagens foram abolidas, e a Edição dos Campeões passou a trazer apenas pôsteres. Em 2006, foram incluídos campeões das principais ligas européias.
1984
A revista passou a abrir um espaço muito maior para outros esportes, que não o futebol. A experiência durou de abril a novembro, quando os outros esportes, assim como o slogan "Todos os esportes", saíram da capa, passando a receber menor atenção dentro da revista.
1986
Lançamento da Grid, uma revista dedicada ao automobilismo que continha a retrospectiva da temporada daquele ano.
1988
Lançamento da revista em formato maior, com tamanho maior, menos páginas e papel menos nobre, a chamada fase “Placar Mais”.
2008
Lançamento do Jornal Placar, com distribuição gratuita em dias úteis e 70 mil exemplares de tiragem. Com a primeira edição circulando no dia 10 de novembro, a distribuição se deu em conjunto com a do jornal gratuito Destak. Foram 22 edições e mais de 1.5 milhões de exemplares distribuídos durante um período experimental. Atualmente o 1º jornal esportivo gratuito do Brasil é distribuído em mais de 130 pontos na cidade de São Paulo, toda segunda e sexta-feira, com tiragem de 80.000 exemplares.
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A evolução visual
Há poucos anos atrás o tradicional logotipo da revista PLACAR passou por uma pequena atualização, onde a bola se tornou prateada.
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Os slogans
Muito além das quatro linhas.
Quem ama futebol não vive sem Placar.
Futebol, sexo e Rock & Roll.
(1995)
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Dados corporativos
● Origem: Brasil
● Lançamento: 20 de março de 1970
● Criador: Editora Abril
● Sede mundial:
São Paulo, Brasil
● Proprietário da marca:
Editora Abril S.A.
● Capital aberto:
Não
● Chairman:
Roberto Civita
● Diretor de redação:
Sérgio Xavier Filho
● Faturamento:
Não divulgado
● Lucro: Não divulgado
● Leitores:
1.8 milhões
● Circulação: 95.800
● Presença global: Não (presente somente no Brasil)
● Funcionários:
200
● Segmento:
Comunicação
● Principais produtos:
Jornal e revista esportiva
● Ícones:
O concurso bola de Prata
● Slogan:
Muito além das quatro linhas.
● Website:
www.placar.abril.com.br
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A marca no Brasil
Hoje em dia, a revista PLACAR, com distribuição mensal, possui tiragem próxima a 96.000 exemplares, arrebatando mais de 1.8 milhões de leitores pelo Brasil afora. Com quase 90% de seus leitores pertencentes ao sexo masculino, a revista tem forte penetração na região Sudeste, Nordeste e Sul. Outro ponto forte da marca PLACAR é seu site na Internet, um dos mais visitados no segmento esportivo em língua portuguesa.
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Você sabia?
Grandes nomes do jornalismo esportivo passaram pela revista, entre eles Milton Coelho da Graça, Jairo Régis, Juca Kfouri, Lemyr Martins, João Ratt, Jangada, Maurício Cardoso, Carlos Maranhão, Biriba e Celso Kinjô. Da fase de relançamento, com Juca Kfouri, logo após a conquista do Tetra, em 1994, vieram outros nomes de peso como Leão Serva e Alfredo Ogawa.
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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Veja e Exame), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo do Marketing), e Wikipedia (informações devidamente checadas).
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Última atualização em 24/2/2010

SOL


A cerveja SOL foi desenvolvida do jeito que milhões de consumidores aprovam: autêntica e refrescantemente leve. Com seu sabor balanceado e espuma densa e cremosa, SOL é a cerveja ideal para poder compartilhar longos momentos de diversão com os amigos, pois permite beber mais, sem pesar, nem empapuçar. E tudo isso com uma rica história que faz dela um orgulho para o povo mexicano. 

A história 
Velha conhecida dos mexicanos, a tradicional cerveja foi lançada em 1899 por uma pequena cervejaria chamada El Salto del Agua, localizada nas cercanias do Distrito Federal. Nomeada por um mestre cervejeiro alemão que trabalhava na cervejaria após um raio de sol entrar por um furo no telhado e refletir sobre o recipiente no qual a cerveja estava fermentando, a EL SOL como era chamada na época recebeu um reconhecimento notável, já que foi uma cerveja destinada à classe operária, se tornando uma das histórias de maior êxito do setor no país. A nova cerveja rapidamente ganhou popularidade entre os operários mexicanos, que ao final de um dia árduo de trabalho, tomavam EL SOL por ser muito mais refrescante que as cervejas tipo europeias disponíveis no mercado. Pouco depois, em 1900, SOL recebeu seu primeiro reconhecimento internacional: a Medalha de Ouro na Exposição Universal em Paris. Em 1913 a pequena cervejaria foi comprada pela Cervecería Moctezuma, que anos mais tarde seria adquirida pela Cervecería Cuauhtémoc, e, em 1924 a cerveja passou a se chamar somente SOL, iniciando assim sua expansão para região central do México.


No começo da década de 1960, a cerveja, até então escura, foi relançada na versão mais clara e refrescante, como conhecemos nos dias de hoje. Outra novidade foi a adoção da garrafa transparente, até então era âmbar. Durante os próximos anos a cerveja ficaria confinada a regiões do sul do México. Inclusive ficou conhecida como “a cerveja do sul”. A partir de 1980 teve início, mesmo que de forma tímida, a distribuição da cerveja SOL em alguns países de Europa, incluindo Reino Unido e Alemanha. Começava então uma fase de expansão global que levaria a um grande crescimento da marca. Em 1994, baseado em pesquisas de mercado, a cerveja dourada, pouco amarga e sabor refrescante, foi relançada nacionalmente no mercado mexicano tendo como público alvo os consumidores jovens. Com sua garrafa transparente e o rótulo impresso diretamente no vidro, SOL fez sucesso imediato, fazendo com que a cerveja se tornasse uma das marcas mais fortes em seu segmento no mercado mexicano, especialmente na época de verão quando era consumida com limão e estava associada à praia e festas. Foi neste mesmo ano que a cerveja chegou ao mercado brasileiro, ainda importada do México.


No final desta década, em 1999, a presença da marca SOL como patrocinadora do futebol mexicano já incluía 15 equipes da primeira e segunda divisão, fazendo com que a cerveja se tornasse ainda mais popular. Nos anos seguintes a cerveja começou a ser exportada para outros mercados, especialmente países europeus, fazendo também muito sucesso na Ásia e nos países latino-americanos. Também surgiram outras versões, como por exemplo, a SOL CERO, primeira cerveja sem álcool do país introduzida em 2005.


Finalmente, no mês de outubro de 2006, a cerveja foi relançada no Brasil com uma nova fórmula, elaborada seguindo resultados obtidos em mais de 180 dias de pesquisas e análises sobre o mercado cervejeiro nacional e as preferências do consumidor brasileiro. A SOL PILSEN versão tupiniquim trazia a proposta de ser uma cerveja “nem forte, nem fraca, mas no ponto”, especialmente criada para atender o paladar do consumidor brasileiro. Foi criada para os momentos de diversão do consumidor, com características do clima tropical e da atitude alegre e descontraída do povo. Com design moderno, o rótulo trazia elementos da marca original SOL e transmitia o espírito jovem e inovador do produto, aliada à assinatura “desde 1899” que remetia a tradição da cerveja. Com o slogan “Essa Vontade é Demais”, o novo produto 100% nacional chegou a milhares de pontos-de-venda nas embalagens latas (350 ml), em garrafa long neck (355 ml), garrafa retornável (600 ml) e barris de chope.


Já no México, a marca voltou a inovar com o lançamento em 2007 da SOL LIMÓN y SAL (cerveja com um toque de limão e uma pitada de sal). Enquanto isso no Brasil, a marca revolucionava o mercado com a introdução da SOL SHOT, a primeira garrafa de vidro de cerveja 250 mililitros do país. A campanha de divulgação com o slogan “Gelada do começo ao fim”, acabou criando o bordão “Gelaaaaaaaada”, um jeito simples, carismático, memorável e divertido de pedir a cerveja, que marcou o bem-sucedido lançamento da nova embalagem, especialmente entre o público jovem. Em 2008, mais uma opção de embalagem para agradar ao consumidor brasileiro: Mega Lata SOL, embalagem com meio litro de cerveja.


Em 2010 a holandesa Heineken N.V. adquiriu a Cervecería Cuauhtémoc e consequentemente a marca SOL, que a partir de então ampliou sua rede de distribuição e ingressou em novos mercados mundiais. Além disso, resolveu ampliar a linha de produtos da marca, seguindo o caminho da oferta de misturas de sabores autênticos, com o lançamento, em 2011, da SOL CLAMATO, uma combinação de cerveja e suco de Clamato (mistura de suco de tomate com temperos e um toque de pequenos moluscos chamados almêijoas), ideal para climas tropicais. Já no Brasil, em 2014, a cerveja foi relançada com a fórmula original mexicana e novo posicionamento premium (SOL PREMIUM), ganhou novas campanhas publicitárias e novo posicionamento global baseado no conceito “Espíritu Libre”, uma declaração de independência para aqueles que resistem à pressão do conformismo e afirmam a sua liberdade fazendo as coisas do seu jeito. No Brasil SOL está disponível em embalagem long neck (355 ml) e garrafa (600 ml).


A mais recente novidade da marca, lançada em 2016, é a SOL MICHELADA, uma mistura da tradicional cerveja com limão, especiarias e um toque de pimenta. Outra inovação introduzida pela marca foi uma lata desenvolvida para permanecer gelada em locais de clima quente. Além disso, para o mercado do Reino Unido a marca lançou um novo conceito de embalagem (batizado de SOL COOL BOX), que se abre para oferecer uma caixa que pode manter as garrafas refrigeradas por até seis horas. Isto porque, graças à forma como o papel cartão foi selado, quando dobrada, a embalagem pode ser preenchida com gelo para manter as garrafas geladas. No mercado mexicano é comercializada também a SOL OSCURA, uma cerveja escura com leve sabor caramelizado, muito semelhante à produzida em 1899. É a única cerveja escura vendida em garrafa transparente no mercado mexicano.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por muitas remodelações ao longo dos anos. Em 1924, quando o nome da marca foi abreviado apenas para SOL (antes se chamava EL SOL) foi lançado um novo logotipo, composto por um losango com o nome SOL (em vermelho) dentro. Na década de 1980 a identidade visual mudou radicalmente, adotando a cor amarela e o tradicional sol. Nos anos seguintes o logotipo passou por algumas remodelações ganhando uma imagem mais moderna e jovem.


Em 2012 a marca apresentou uma remodelação radical em seu logotipo, especialmente no Brasil (imagem à esquerda) e no México (imagem à direita). Apesar da semelhança com a identidade visual da versão mexicana, a brasileira possuía características exclusivas e marcantes (como a tipografia de letra). A palavra sol estava posicionada dentro de uma tampa de cerveja (amarela) que representa o próprio astro-rei, principal elemento da marca, transmitindo a vibração e a energia da SOL. Em 2014, a SOL resolveu remodelar radicalmente sua identidade visual. O tradicional sol voltou e acompanhado por elementos que remetem a história da marca e sua origem mexicana.


Os slogans 
Espíritu Libre desde 1899. (2014) 
Auténtica desde 1899. (México) 
Todo para arriba. (2012) 
La vida es fresca. (2011) 
Gelaaaaaaaada. (2008) 
A cerveja no ponto! (2006) 
Nem forte, nem fraca. No ponto! (2006) 
Essa Vontade é Demais. (2006)


Dados corporativos 
● Origem: México 
● Lançamento: 1899 
● Criador: Cervecería Salto del Agua 
● Sede mundial: Monterrey, México 
● Proprietário da marca: CM/Heineken México 
● Capital aberto: Não (subsidiária da Heineken N.V.) 
● CEO: Dolf van der Brink 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: 70 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Segmento: Cervejarias 
● Principais produtos: Cervejas 
● Concorrentes diretos: Corona, Tecate, Victoria, Modelo, Pacifico, Victoria, Bud Light e Miller Lite 
● Ícones: A garrafa transparente 
● Slogan: Espíritu Libre desde 1899. 
● Website: www.sol.com 

A marca no mundo 
A cerveja SOL está presente em mais de 70 países ao redor do mundo, com forte presença em seu país de origem, o México, e nos países latino-americanos. A cerveja SOL representa mais de 20% das vendas da Heineken N.V. no México. A cerveja também é extremamente popular no Reino Unido e em estados americanos com grande influência latina. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Exame), jornais (Meio Mensagem), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo do Marketing e Interbrand) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 6/10/2017

9.8.07

GIBSON


Por mais de 100 anos a GIBSON tomou a iniciativa de criar as inovações que escreveram a história musical. Especialmente suas guitarras, são as grandes estrelas em cima dos palcos e companheiras inseparáveis das mãos de monstros sagrados como Keith Richards, Slash, B.B. King e Peter Green. Os instrumentos fabricados pela GIBSON são destinados a serem os clássicos de amanhã. Cada um deles possui o background de tradição, de inovação e do compromisso com qualidade que só a GIBSON pode oferecer. 

A história 
Tudo começou quando Orville H. Gibson, nascido em 1 de maio de 1856 na cidade de Chateaugay, estado de Nova York, iniciou em 1894 o reparo e a fabricação de mandolins (um instrumento de origem napolitana), bandolins e violões (sendo o primeiro a colocar cordas de aço neles), atribuindo-lhes maior qualidade sonora e durabilidade, em uma modesta oficina caseira na pequena cidade de Kalamazoo, no estado do Michigan. O senhor Gibson, que tinha estudado a construção de violinos, foi pioneiro no projeto arch top, em que o corpo do instrumento era curvo em vez de plano. Finalmente no dia 11 de outubro de 1902, fundou a Gibson Mandolin-Guitar com o objetivo de comercializá-los. No entanto, Gibson não queria construir instrumentos como os que os outros faziam: queria aplicar seus conceitos de construção de violinos e violoncelos aos bandolins e violões. Apareceram assim instrumentos com tampo e fundo curvo esculpido. A ponte (ou cavalete), antes colocada no tampo, passou a ser móvel, como nos violinos, atuando como um transmissor das vibrações das cordas para o tampo e caixa de ressonância. As madeiras empregadas passaram a ser similares às usadas nos violinos, tudo para valorizar o som. Nascia, além da GIBSON que todos conhecem hoje, a guitarra de jazz. Ele faleceu no dia 21 de agosto de 1918. Com isso, Lloyd Loar passou a ocupar o privilegiado cargo de designer de instrumentos e engenheiro acústico da empresa. Foi ele quem transformou as tradicionais bocas redondas em refinadas aberturas em forma de “F”.


Durante a década de 1920 a GIBSON foi responsável por muitas inovações no design do banjo, do violão, do bandolim, do mandolin e da guitarra e, em 1922, o modelo Gibson F5 foi introduzido no mercado. Esse modelo foi mais tarde conhecido como o último Bluegrass Bandolim. Nesta década, com ajustes e um aumento da caixa de ressonância (fazendo com que a guitarra conseguisse um substancial aumento de volume sonoro), a GIBSON já era a queridinha quando o assunto era guitarras acústicas, com modelos clássicos bastante populares entre jazzistas como a GIBSON L-5. É em meados da década de 1930 que vem a necessidade de se fazer barulho em alto e bom som, e com ele o conceito de guitarra elétrica. Com isso, em 1936, a empresa lançou a famosa “Electric Spanish”, modelo ES-150: uma guitarra acústica de jazz com um captador montado próximo ao braço. Na mesma época foi lançada a maior guitarra já produzida pela empresa, a Super 400. Não é de surpreender que a GIBSON já possuísse know-how para um lançamento deste tipo: muitos acreditam piamente que o famoso engenheiro Lloyd Loar, principal responsável por grande parte das criações da GIBSON nesta época, havia realizado diversos experimentos (e com sucesso) relativos à eletrificação de instrumentos.


Foi em 1948, que a GIBSON contratou o veterano da indústria Ted McCarty, que rapidamente seria promovido ao cargo de presidente dois anos depois. Durante sua gestão (que durou de 1950 a 1966), a GIBSON expandiu e diversificou sua linha de instrumentos. Em 1949 nasceu a primeira guitarra que faria história: a Gibson ES175. Até então, as guitarras eram essencialmente desenhadas como instrumentos acústicos com a adição de um pickup (captador). Este modelo mudou essa ideia, pois já foi conceitualmente projetado como uma guitarra elétrica. Corpo profundo, “f-holes” e uma única reentrância (cutaway) na parte inferior do corpo, em estilo Florentino. Originalmente, trazia um único captador, modelo P90 (soapbar).


Em 1952, a revolução, LES PAUL GOLDTOP. Com a colaboração do popular guitarrista e especialistas em instrumentos musicais elétricos, Lester Willian Polsfuss, mas conhecido como Les Paul, a empresa iniciou a fabricação de guitarras elétricas de corpo maciço que viriam a se tornar lendárias. Paul foi responsável por inúmeras inovações, inclusive pela introdução dos captadores do tipo Hambucker (captador com duas bobinas). Pouco depois, a pedidos de uma guitarra mais versátil, a empresa lançou a série Thinline, com guitarras de espessura mais fina, seu primeiríssimo modelo foi a Byrdland (1955). O histórico modelo foi extremamente modificado até que se chegasse à sua versão “Standard”, o que só ocorreu em 1958, com a adição dos humbuckings, desenhados por Seth Lover, que se tornaram “o som marca registrada” das guitarras Les Paul, muito volume, muito sustain e nenhum hum (daí o nome humbucking). A Les Paul é, provavelmente, o “definitivo” som do Rock and Roll. Jimmy Page talvez seja o ícone maior dos tantos “monstros” que eternizaram a Les Paul como “a guitarra do Rock”. Muitos dos grandes guitarristas já usaram - ou ainda usam - uma Les Paul como instrumento básico de trabalho.


Em 1953 foi lançado o primeiro baixo elétrico fabricado pela empresa, batizado de EB-1: um modelo de escala curta - 30” e cujo corpo lembrava o de um violino, sendo equipado ainda com um apoiador para ser tocado verticalmente. O captador foi instalado no final da escala, tentando proporcionar um som mais grave para o instrumento. As tarraxas ainda não eram próprias do recém-criado modelo, sendo que foram emprestadas pelos modelos usados nos banjos da empresa. Tudo isto foi considerado pelos historiadores e colecionadores como um dos maiores fracassos da história da GIBSON. Apenas 546 unidades foram comercializadas antes da produção ser paralisada em 1958. Nesta época, a GIBSON estava ciente que era vista como uma empresa “conservadora”. Para mudar essa imagem, ainda em 1958 a marca lançou no mercado dois novos designs: Explorer e Flying V (imagem abaixo). Essa guitarras “modernas” não foram muito aceitas no início, tanto que suas vendas foram baixíssimas, seus reais valores só iriam ocorrer mais tarde, no final de 1960 e no começo dos anos de 1970 quando as duas guitarras foram reintroduzidas no mercado e a partir desse momento, se tornaram mais um ícone da GIBSON, devido a influência de guitarristas da época como Keith Richards, Tony Iommi, Jeff Beck e Angus Young. Em 1961, a marca fez mais uma mudança, dessa vez no desenho do corpo da Les Paul, devido a demanda por um corpo de duplo cutaway em razão da dificuldade em alcançar as últimas trastes. O novo desenho do corpo, fabricado em mógno (razão pela qual seu timbre é diferente), chegou a ser conhecido mais tarde como SG (SG vem de Solid Guitar – Guitarra Sólida). Além disso, seu braço era muito fino, principalmente pelos padrões da época, e por isso até hoje as guitarras SG são consideradas por alguns como a guitarra com “o braço mais veloz do mundo”.


Pouco depois, em 1963, a GIBSON lançou a tal “guitarra mais legal do rock”, que não possuía apenas um, mas dois braços, a EDS-1275. Esse ano também foi marcado pelo lançamento da GIBSON FIREBIRD, uma guitarra modelo radical (Reverse-Bodied) criada pelo designer de carros Ray Dietrich e escolha de muitos guitarristas que se aventuravam na busca de um molde diferente e ousado para estilo e timbre. Essas guitarras foram as primeiras a possuir afinação pela parte de baixo do headstock, onde as cordas mais graves ficam mais longas que as cordas mais agudas. Por este motivo o modelo também era chamado de “Reverse”. Foi a primeira guitarra “neck-throug”, ou seja, o braço passa pelo meio do corpo, faz parte do corpo.


Após ser adquirida pela Norlin Corporation no final da década de 1960, a qualidade dos instrumentos declinou acentuadamente. Em 1974, a empresa inaugurou na cidade de Nashville, no estado do Tennessee, a fábrica conhecida como GIBSON USA, para produção de guitarras elétricas Les Paul. Dez anos depois, passando por enormes dificuldades financeiras, a empresa mudou sua sede para Nashville e fechou sua fábrica original em Kalamazoo. Somente em 1986, quando os empresários Henry Juszkiewicz e David Berryman compraram a GIBSON, a empresa começou a sair da crise e reconquistar o mercado. Nessa década ocorreram os lançamento das primeiras Les Paul Studio, basicamente uma versão mais barata, leve e modesta da popular Les Paul Standard. O modelo Les Paul Studio foi projetado justamente para músicos de estúdio e guitarristas iniciantes. Em 2007, a marca lançou uma guitarra digital (ROBOT), que poderia manter em sua memória diversas afinações programadas pelo guitarrista. Depois de fazer a afinação da guitarra, o músico tinha a opção de gravar a afinação em um botão giratório, idêntico aos de volume, já presentes na Les Paul original. E não parou por aí, em 2011 a GIBSON comprou o Grupo Stanton, formando sua nova divisão Gibson Pro Audio, que comercializa itens de áudio com qualidade profissional para estúdios e DJs, como fones de ouvido, alto-falantes e equipamentos de DJ.


A empresa ainda conta com a divisão GIBSON CUSTOM, que há mais de 20 anos se orgulha em trabalhar com os melhores artesões e materiais para criar guitarras sob medida e com as máximas exigências de grandes músicos. Além disso, a divisão é responsável por produzir coleções de guitarras de reedições históricas em edições limitas, em colaboração com grandes guitarristas. Com isso, através de décadas de um compromisso apaixonado, artesões e engenheiros refletem a mais longa tradição da GIBSON em fabricar instrumentos únicos.


O pioneirismo 
A GIBSON foi o primeiro fabricante a utilizar um tensor ajustável; a desenvolver uma ponte ajustável; a projetar um bandolim com buracos em “f”; a produzir a primeira guitarra de jazz com o corpo arqueado; a oferecer um banjo com aro de bronze; a fabricar a falange do banjo; a oferecer uma ponte com entonação ajustável Tune-O-Matic; a instalar o Stopbar; a fabricar uma guitarra elétrica com tipos de madeiras diferentes; a desenvolver a guitarra semi-acústica; a experimentar e modernizar os formatos dos corpos às guitarras; a fabricar o captador humbucker; a produzir a primeira guitarra ecológica com madeira reflorestada (série Smartwood®); entre muitas outras inovações.


Por tudo isso, ao comprar um instrumento musical GIBSON, não importando se é novo ou velho, não será apenas uma aquisição, mas um investimento. E não é de se estranhar que as guitarras Les Paul foram, e ainda são, as preferidas de ícones como Jimmy Page (Led Zeppelin), Scott Gorham e Brian Robertson (Thin Lizzy), Duane Allman, Slash (ex-Guns N’ Roses) e Ace Frehley (Kiss). Já os modelos da série SG ganharam vida pelas mãos de Pete Townshend (The Who), Angus Young (AC/DC), Carlos Santana, Frank Zappa, Adrian Smith (Iron Maiden) e Tony Iommi (Black Sabbath).


Os números seriais 
Cada guitarra GIBSON possui um número de série gravado, que a partir de 1975 foi padronizado. Os oito dígitos (nove a partir de 2005) do número de série mostram a data de produção, onde foi produzido e a ordem de produção. O número de série possui códigos básicos: 
YDDDYRRR 
YY: ano de produção. 
DDD: dia da fabricação. 
RRR: pedido do produto/onde foi fabricado. 

Os números da fábrica onde o instrumento foi construído seguem um padrão: 
001-499 Kalamazoo, Michigan (1975-1984) 
500-999 Nashville, Tennessee (1975-1990) 
001-299 Bozeman, Montana (após 1989) 
300-999 Nashville, Tennessee (após 1990) 

Por exemplo, o número serial 90992487 significa que a guitarra foi produzida no nonagésimo nono dia de 1992 (quarta-feira, 8 de abril) na fábrica de Nashville, no Tennessee, e foi o instrumento de número 487 produzido naquele dia.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou apenas por uma acentuada mudança ao longo de sua história. Foi em 1946, quando a tipografia de letra do nome GIBSON mudou para a forma como conhecemos hoje.


Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: 11 de outubro de 1902 
● Fundador: Orville Gibson 
● Sede mundial: Nashville, Tennessee, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: Gibson Brands, Inc. 
● Capital aberto: Não 
● Chairman & CEO: Henry Juszkiewicz 
● Presidente: David Berryman 
● Faturamento: US$ 1.6 bilhões (2016) 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: 100 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 1.500 
● Segmento: Instrumentos musicais 
● Principais produtos: Guitarras, baixos, violões, amplificadores e instrumentos de cordas 
● Concorrentes diretos: Fender, Ibanez, Martin, Music Man, PRS, Jackson e Schecter 
● Ícones: As guitarras Les Paul 
● Website: www.gibson.com 

A marca no mundo 
A GIBSON, mais conhecida por seus excelentes instrumentos de cordas, especialmente guitarras, comercializa seus produtos em mais de 100 países ao redor do mundo. A GIBSON, além de fabricar instrumentos sob seu próprio nome, é detentora das marcas Epiphone (fundada em 1873 como fabricante de bandolins, banjos e guitarras e adquirida pela GIBSON em 1957), Kramer e Steinberger. A empresa também fabrica pianos sob a marca Baldwin e baterias sob a marca Slingerland. A empresa é proprietária do Anfiteatro Gibson, em Los Angeles, o terceiro maior do estado da Califórnia. 

Você sabia? 
● Na história da música, nunca houve uma guitarra associada a um músico como a lenda do Blues B.B. King era ligado à sua amada Lucille – uma Gibson ES-335 Custom Built fabricada exclusivamente para o verdadeiro “Rei do Blues”, desde 1980. 
● Mandobass foi um instrumento criado pela GIBSON no início do século XX, um cruzamento gigantesco de um baixo com um mandolin de 4 cordas grossas para uso em orquestras. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). Agradecimento especial ao músico Marco Maia (www.marcomaia.mus.br). 

Última atualização em 7/4/2017