29.5.17

ISTOÉ


A revista ISTOÉ acompanhou passo a passo a evolução da sociedade brasileira. Os avanços dos costumes e as criações culturais de um povo cheio de imaginação e vontade sempre tiveram a atenção da revista, que se tornou leitura obrigatória para aqueles que quisessem conhecer as transformações que marcaram as últimas quatro décadas. Desde o início, a revista ISTOÉ tem a vocação para antecipar as mudanças do país. Atualizada, dinâmica, combativa, é uma revista com opinião própria, força e coragem para contribuir para o bem do país. 

A história 
Uma das mais importantes e respeitadas revistas do mercado brasileiro, a ISTOÉ, foi lançada no mês de maio de 1976, com periodicidade mensal, por uma nova editora fundada em 1972, a Editora Três, criada por um argentino naturalizado brasileiro chamado Domingo Alzugaray, um ex-diretor comercial da Editora Abril, e os irmãos e jornalistas Luís e Mino Carta, este último criador da revista Veja. Quando foi às bancas o primeiro exemplar da revista, o Brasil ainda estava sob uma ditadura militar que insistia em sufocar, torturar e, muitas vezes, calar para sempre aqueles que bradavam por democracia, respeito às opiniões divergentes, soberania nacional, direitos humanos e liberdade de expressão. ISTOÉ ajudou a fazer com que as vozes abafadas nos porões da repressão fossem ouvidas e ousou desafiar o poder fardado em nome de uma sociedade que clamava por mudanças. Um exemplo disso foi a primeira capa da revista, que clamava pelo fim do regime totalitário e pela volta à democracia, mesmo com o país vivendo sob a sombra da ditadura. Desde o início apresentou-se como uma revista de variedades, ocupando-se de política, economia, ciência, comportamento, artes, esportes e outros assuntos. Luís Carta deixou a sociedade meses depois do lançamento da revista. Publicada com periodicidade mensal nos seus dez primeiros números, em março de 1977 a revista passou a circular semanalmente. Data desta época, o início da colaboração do cartunista Henfil, que seria uma das características mais marcantes da revista nos anos seguintes, com a bem-humorada crônica política do país que fazia em sua “Carta à mãe”.


Nos anos seguintes, empurrada pelo empenho de Mino e pelo olhar seletivo de Alzugaray, a revista cresceu e logo conquistou leitores, respeito e espaço no mercado. Um fato mudaria os rumos da revista. No auge da animação com o sucesso de ISTOÉ, Mino e Alzugaray lançaram, em abril de 1979, o Jornal da República, tribuna de textos e fotos sublimes, mas um estrondoso fracasso comercial que levou, entre outras coisas, a Editora Três a perder a marca ISTOÉ. A revista foi comprada por Mino Carta, que a vendeu para Fernando Moreira Salles. Mino ainda dirigiu a redação da revista até março de 1981. Três anos depois de sua saída, Moreira Salles vendeu a ISTOÉ para Luís Fernando Levy, do então jornal Gazeta Mercantil. Mas Alzugaray não jogou a toalha. Em 1988, após uma conversa com Levy na mesa de uma churrascaria paulistana, pegou de volta a marca que um dia ele mesmo tirara da gaveta por US$ 3 milhões, divididos em 36 parcelas mensais. Negócio fechado, em julho, logo após a publicação de sua edição de número seiscentos, ISTOÉ fundiu-se com a respeitada revista Senhor e a redação foi entregue a Mino Carta. Surgia então a ISTOÉ SENHOR, que seguiu até abril de 1992, quando voltou novamente a se chamar apenas ISTOÉ. Ainda este ano, a revista foi a principal protagonista do impeachment do ex-presidente Fernando Collor ao trazer à tona para o Brasil o personagem que veio a comprovar ilicitudes que tornaram sua permanência insustentável. O motorista Eriberto França foi a testemunha-chave para que o então presidente Collor se afastasse do poder.


Em abril de 1993, os editores da revista anunciaram uma grande reformulação gráfica e editorial. Inspirada na tradicional revista americana Time, a reformulação baseava-se em um texto mais ágil, que exigisse do leitor um tempo menor de leitura. Mino dirigiu a revista até agosto de 1993. Tão Gomes Pinto, o substituto de Mino, iniciou um competente trabalho de diversificação de temas e pautas. A partir deste momento acentuou sua veia de jornalismo investigativo. Trouxe à baila em suas páginas casos de escândalos na alta esfera de governo, como o Sivam, a Pasta Rosa e vários outros. Graças à manutenção da sequência de trabalho, ISTOÉ confirmou a tendência de abrir espaço para reportagens sobre comportamento, medicina, bem-estar, tecnologia e saúde. Além disso, a revista lançou no país novidades, como por exemplo, a editoria de notas da semana e a edição da grande maioria das reportagens com as assinaturas dos autores e repórteres fotográficos, uma informação adicional para o leitor. Todas essas propostas serviram, digamos, de inspiração para a concorrência, que passou a segui-las parcial ou totalmente.


Em meados dessa década, sob a direção do competente Hélio Campos Mello, a ISTOÉ seguiu com o seu DNA de reportagem de campo e descobriu que o então presidente do Congresso, Antônio Carlos Magalhães, havia violado o sigilo da votação da cassação de Luiz Estevão, na famosa “Fraude do Painel do Senado”, no episódio que o fez renunciar daquela presidência e do cargo de senador, horas antes da votação que o expulsaria do senado. O ano de 1996 foi marcado pelo lançamento do site oficial, conquistando a marca de primeira revista semanal de informação online. Em setembro de 1997 a marca foi expandida para o lançamento de outra revista: ISTOÉ DINHEIRO, a semanal de negócios, economia e finanças que mostrou ser possível informar o público do setor com leveza e teve recepção eufórica do mercado. Com este lançamento, a revista equilibrou suas contas rapidamente e consolidou a imagem com prêmios importantes, que lhe foram agraciados ou conquistados por seus profissionais.


ISTOÉ GENTE, outra ideia inovadora inspirada na fórmula de sucesso da revista americana People, cresceu de forma sólida e constante desde seu lançamento, em agosto de 1999. A nova revista já chegou fazendo bom jornalismo – a primeira capa desvendou o romance até então secreto entre Ciro Gomes e Patrícia Pillar. No final de 2004, mais uma novidade: lançamento da DINHEIRO RURAL, revista mensal voltada ao setor de agronegócio. Em 2006, ISTOÉ completou 30 anos de sucesso do mercado editorial brasileiro e se consolidou como uma das revistas mais respeitadas do país. Pouco depois, em 2007, a marca resolveu realizar mais uma expansão com o lançamento da edição especial ISTOÉ PLATINUM, uma revista trimestral dirigida ao mercado de luxo que apresenta os mais novos, raros e caros objetos de desejo. Devido à crise econômica no mercado editorial, em 2015 a revista ISTOÉ GENTE foi descontinuada. Mais recentemente, em março de 2016, a ISTOÉ provou mais uma vez sua importância no jornalismo nacional com a reportagem “Delcídio Conta Tudo.” Nela, os leitores conheceram, também com exclusividade, o teor explosivo da delação premiada do senador. Após as revelações de Delcídio, o impeachment se tornou um caminho sem volta para a então presidente Dilma Rousseff. Graças a seu jornalismo independente, ISTOÉ foi determinante para o afastamento de dois presidentes da República envolvidos em episódios nebulosos. Nenhuma outra publicação brasileira, em qualquer período da história, pode se orgulhar de ter feito o mesmo.


Durante mais de quatro décadas a revista refletiu em suas páginas a caminhada tecnológica que alterou o dia a dia de cada cidadão Brasileiro. Todos esses movimentos, políticos, econômicos, sociais e culturais, foram retratados pela revista sem preconceitos. ISTOÉ fez isso sem se atrelar a nenhum grupo político ou econômico, firmando compromissos apenas com o leitor. É essa independência que permite ao corpo de jornalistas o exercício pleno da profissão. E a revista segue respeitando seus valores natos e continua a desempenhar o papel de bem informar e fiscalizar o uso dos bens públicos, independentemente da coloração partidária ou dos princípios ideológicos daqueles que estejam exercendo o poder de governar. Esta é a história da ISTOÉ. Uma revista nem melhor nem pior do que as outras semanais do mercado, apenas diferente. Bem diferente.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por algumas remodelações ao longo dos anos como mostra a imagem abaixo.


Dados corporativos 
● Origem: Brasil 
● Lançamento: Maio de 1976 
● Criador: Domingo Alzugaray, Mino e Luís Carta 
● Sede mundial: São Paulo, Brasil 
● Proprietário da marca: Três Editorial Ltda. 
● Capital aberto: Não 
● Presidente: Caco Alzugaray 
● Redator chefe: Amauri Segalla e Sérgio Pardellas 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Circulação semanal: 310 mil exemplares 
● Presença global: Não (presente somente no Brasil) 
● Funcionários: 250 
● Segmento: Comunicação 
● Principais produtos: Revistas semanais de informações gerais e de negócios 
● Concorrentes diretos: Veja, Época, Carta Capital, Exame e Época Negócios 
● Slogan: Independente. 
● Website: www.istoe.com.br 

A marca no Brasil 
Atualmente a marca ISTOÉ está estampada em quatro títulos: ISTOÉ (assuntos gerais), ISTOÉ DINHEIRO (economia e mercado), DINHEIRO RURAL (agronegócio) e ISTOÉ PLATINUM (mercado de luxo). Somente a revista ISTOÉ tem circulação semanal de 310 mil exemplares. Além disso, o site da ISTOÉ é um dos principais canais de conteúdo da internet e recebe mais de 5 milhões de visitantes únicos por mês. 


Você sabia? 
Em 1978 a revista ISTOÉ descobriu, e pôs na capa, um irrequieto líder metalúrgico do ABC, Luiz Inácio da Silva, apelidado de Lula. Era a estreia dele em uma publicação de alcance nacional. 
O pioneirismo, a modernidade e a ousadia de ISTOÉ, fizeram da publicação uma escola de jornalismo que tem revelado muitos talentos através do tempo e contou com a assinatura, entre repórteres, cartunistas e colaboradores como Vilas Boas Correia, Cláudio Abramo, Bolívar Lamounier, Henfil, Millôr Fernandes, Luís Fernando Veríssimo, Elio Gaspari, Antônio Calado, Maurício Kubrusly, Paulo Caruso, Pietro Maria Bardi, Ferreira Gullar, Luís Gonzaga Belluzzo, Carlos Castelo Branco e Zuenir Ventura, entre outros. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Exame), jornais (Valor Econômico, Folha e Estadão), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo do Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 


Última atualização em 29/5/2017

16.5.17

AUDEMARS PIGUET


Sinônimo de sofisticação, tradicionalismo e inovação no segmento da alta relojoaria. Para a AUDEMARS PIGUET um relógio é muito mais do que apenas um objeto ou um instrumento de medição de tempo. É uma peça de arte, um investimento, um legado. É uma peça emocional. É a arte familiar repassada de geração em geração. 

A história 
Para entender a tradicional marca suíça é preciso retroceder no tempo e voltar à união do estudante de tecnologia Jules-Louis Audemars e do estudante de economia Edward-Auguste Piguet, dois jovens com então 23 e 21 anos respectivamente. A dupla, que se conheceu em 1873 na cidade de Le Brassus, no Vallée de Joux, um dos berços da alta relojoaria, mudaria daquele momento em diante o mercado de relógios não só da Suíça como também do mundo. Os dois se uniram em 1875 para desenvolver e fabricar relógios equipados com mecanismos complexos. Dividindo as obrigações, Audemars ficou responsável pela parte mais técnica, no que se referia ao processo de produção das peças. Já Piguet era responsável pelas vendas e o marketing, ficando em suas mãos a missão de viajar por cidades e, depois, continentes para estabelecer contatos que não muito tempo depois seriam essenciais para estabelecer a marca, principalmente na Europa. Exatamente no dia 17 de dezembro de 1881 eles fundaram a Audemars Piguet et Cie. Nesta época os relógios fabricados pela AUDEMARS PIGUET destacavam-se pelo seu funcionamento preciso e elevada qualidade. Em 1889, a AP (como ficou conhecida) inaugurou sua primeira oficina em Genebra e rapidamente começou a crescer e prosperar. Com seus 70 trabalhadores, a empresa tornou-se um dos maiores empregadores na área de Vaud. Neste mesmo ano a empresa apresentou seus relógios pela primeira vez na Exposição Universal de Paris.


Em uma época em que os relógios de pulso estavam começando a cair no gosto dos consumidores e se tornar populares, mais precisamente em 1892, a AUDEMARS PIGUET desenvolveu o primeiro modelo desta categoria com repetidor de minutos. Nas décadas seguintes o sucesso da marca só cresceu, ultrapassando os limites do continente europeu até chegar à América. Em 1915, mais uma vez chamou a atenção do setor ao fabricar o menor calibre feito com repetição de cinco minutos, com um diâmetro de apenas 15,80 milímetros. Além disso, apresentou um de seus primeiros relógios de alta complexidade, com 400 peças. Pouco depois, em 1920, a empresa produziu um sofisticado relógio composto de 16 complicações (turbilhão, carrilhão grande e pequeno, indicador de equação de tempo, calendário perpétuo, indicador de tempo sideral e um mostrador de esmalte azul gravado com 315 estrelas que reproduziam o céu noturno de Londres). Ao longo dos próximos anos, a marca surpreendeu o mundo por diversas vezes com seus designs inovadores. Como por exemplo, em 1928, quando apresentou o primeiro relógio que mostrava seus mecanismos, visíveis através do vidro.


Já consolidada, a grife suíça superou até mesmo o período da Grande Depressão, em 1929, quando inspirada pela art deco lançou um relógio de bolso feito de platina cravejado de diamantes para um público feminino. Em 1934 a marca apresentou seu primeiro relógio modelo Skeleton, permitindo que as partes móveis do calibre fossem vistas na parte posterior do mostrador. Depois de atravessar os difíceis períodos da Segunda Guerra Mundial, em 1946 a marca apresentou o relógio de pulso mais fino do mundo (1.64 mm). Neste período a empresa se focou na produção de relógios inovadores e continuou a criar peças tradicionais de alta qualidade. Em 1957, a marca suíça lançou um modelo de pulso com calendário perpétuo, capaz de prever a irregularidade dos meses e até mesmo os anos bissextos. Para a época, o avanço era inquestionável, ainda mais quando o mecanismo foi adotado por um modelo de tamanho reduzido.


Uma década mais tarde, fabricou o calibre automático mais fino do mundo com rotor central (2,45 mm). A crise do setor relojoeiro dos anos de 1970 também pouco abalou a grife suíça, ainda mais quando em 1972 a marca lançou no mercado o lendário Royal Oak, primeiro relógio esportivo top de linha feito em aço inoxidável. Desenhado pelo designer Gérald Genta, este modelo derrubou os padrões até então existentes, que diziam que para ser relógio de luxo era preciso ser fabricado com metais preciosos. E o pioneirismo não parou por aí. Em 1978 lançou o primeiro relógio de pulso automático ultrafino com calendário perpétuo e rotor central.


Outra grande inovação da marca foi apresentada em 1990: Dual Time, mostrando mais uma vez o pioneirismo da marca ao fabricar o primeiro relógio de pulso que exibia outro fuso horário com um movimento automático. Pouco depois, em 1992, foi lançado o Royal Oak Offshore, a versão mais esportiva do relógio ícone da marca suíça. Em 1996 foi apresentada a coleção Millenary, relógios com caixas ovais, arquitetura tridimensional e uma excelência relojoeira inquestionável. Três anos mais tarde, foi lançada a coleção Jules Audemars, cujos relógios clássicos podem ser imediatamente reconhecidos pela sua elegância atemporal e clareza dos seus mostradores. Era uma obra-prima de alta relojoaria que apresentava um repetidor de minutos, um tourbillon e uma complicação de cronógrafo de segundo. Em 2005 a marca lançou o relógio Edward Piguet Moss Agate Tourbillon, primeiro feito com a pedra preciosa Ágata Musgo. No ano seguinte, lançou o primeiro modelo com equação de tempo, nascer e por do sol e calendário perpétuo. Além disso, a marca lançou o Real Oak Off-shore Rubens Barrichello, mesclando o mundo da alta velocidade com o da relojoaria. Dois anos depois, quando Barrichello rompeu a barreira de maior número de corridas disputadas na Fórmula 1, a grife suíça ofereceu um modelo especialmente criado para a ocasião, que indicava, inclusive, o recorde histórico. Neste mesmo ano, lançou o primeiro relógio fabricado com caixa e movimento de carbono.


Com uma rica história na produção de relógios de calendário perpétuo de alta complexidade, a AUDEMARS PIGUET lançou em 2015 a coleção Royal Oak Perpetual Calendar, que consistia em quatro novos modelos: aço ou ouro rosa, ambos com mostrador branco ou azul. Os novos modelos vinham em uma caixa com 41 mm de diâmetro, que abrigavam o novo movimento 5134. Além disso, este novo tamanho oferecia mais espaço no mostrador para melhorar a legibilidade e adicionar uma nova função: um contador de semanas. Isto significa que a peça realiza as indicações tradicionais de dia, dia da semana, mês, indicação de ano bissexto, indicação de fases da lua e ainda há um ponteiro central para a contagem de semanas, que são numeradas e impressas na região periférica do dial.


Os valores defendidos pelos pioneiros são os mesmos que norteiam os herdeiros (seus bisnetos) até os dias de hoje: respeito, integridade, exclusividade, inspiração, paixão e sofisticação. Mas nem só o design faz com que uma peça da AUDEMARS PIGUET se diferencie de outras marcas: seus relógios também se destacam pela utilização de materiais e técnicas de alta qualidade. Por exemplo, a empresa pode utilizar cerâmica preta, em vez de aço inoxidável, com acabamento simultaneamente mecânico e manual para conseguir um acabamento polido ou de escovado acetinado. A utilização de parafusos de ouro branco mostra que a perfeição se encontra muitas vezes até mesmo nos detalhes. Visto que estes padrões de qualidade também contribuem para o funcionamento, comprar um AUDEMARS PIGUET significa que o felizardo poderá apreciar um relógio da marca durante muitos anos. Desde o lendário Royal Oak, que revolucionou a perspectiva dos relógios esportivos, aos modelos clássicos como o Millenary ou modelos femininos como Devas e Danae, onde os diamantes são abundantes, os relógios da marca suíça sempre fizeram parte dos melhores da alta relojoaria.


O ícone 
Pensar na marca AUDEMARS PIGUET é pensar no emblemático relógio Royal Oak. Desde que este relógio de design arrojado e radical foi lançado em 1972, o modelo entrou no imaginário coletivo como um dos mais importantes da história. O Royal Oak foi uma novidade sem precedentes e revolucionou não somente a estética relojoeira como também o conceito de relógio esportivo. Coube ao designer suíço Charles Gérald Genta em apenas 24 horas criar um relógio não convencional adequado a todas as ocasiões. De alguma forma ele conseguiu, inspirando-se nas tradicionais escotilhas de navios. Supostamente ele teria pensado que se os parafusos dessas escotilhas eram suficientemente fortes para impedir a entrada de água, o mesmo se poderia aplicar a um relógio. Conta a história, que a inspiração para a criação da caixa do relógio teria vindo das bocas octogonais dos canhões de um navio de guerra lançado em 1862 pela Marinha Real Britânica e denominado HMS Royal Oak, de onde foi retirado o nome para batizar o novo modelo.


O modelo chamava a atenção pelo seu tamanho e pela sua concepção original: considerado na época um relógio de tamanho grande, com um diâmetro de 39 mm, tinha uma luneta octogonal fixada à caixa por 8 parafusos, a coroa do mesmo protejo e, pela primeira vez, a pulseira integrada com a caixa, que até então, era uma novidade. Além disso, em uma atitude ousada, utilizava o aço inoxidável como matéria-prima. Na época, muitos críticos cravaram que o modelo seria um verdadeiro fracasso comercial. Mas o resultado prático foi o oposto: com um mecanismo automático de excelente qualidade e de visual extremamente robusto, o Royal Oak conheceu um sucesso tal que deu origem à criação de uma enorme coleção que não pára de crescer até os dias de hoje. O primeiro modelo feminino Royal Oak foi apresentado em 1976, em parceria com a designer Jacqueline Dimier, que fez uma reinterpretação deste verdadeiro ícone para os pulsos femininos. Em 1997 a coleção lançou seu primeiro cronógrafo. Já em 2000 a marca vendeu o Royal Oak de número 100 mil. E atualmente, a linha Royal Oak representa quase 50% do faturamento da empresa suíça. Os relógios antigos dessa linha continuam a ser muito procurados por colecionadores. E valem muito, mas muito, dinheiro.


O museu 
O primeiro museu da AUDEMARS PIGUET foi inaugurado em 1992, dentro da antiga casa da família Audemars, que tem sua construção datada de 1868, na pitoresca cidade suíça de Le Brassus. Mais tarde, em 2004, o museu foi expandido e passou a ocupar a casa toda. Sua coleção inclui mais de 1.300 relógios que fazem parte da herança da marca e explicam seus mais 140 anos de uma rica e pioneira história.


Em 2016 a empresa anunciou o início das obras de ampliação de seu museu, na cidade de Le Brassus. O projeto, batizado de “Maison des Fondateurs” (casa dos fundadores, em português), é resultado de um concurso realizado em 2014 em que o projeto vencedor foi do escritório dinamarquês Bjarke Ingels Group. A ideia é transformar o museu em uma engrenagem gigante, semelhante as que fazem relógios de luxo funcionarem perfeitamente. Ele consiste em uma espiral que emerge do solo com paredes inteiramente feitas de vidro curvo, ligando-se diretamente ao mais antigo prédio da empresa, a casa original da família Audemars. O projeto deve adicionar 2.800 m² de espaços para exposições – onde aproximadamente 400 relógios estarão dispostos – assim como áreas para workshops e recepções, e uma área para manutenção de arquivos. A inauguração está prevista para o primeiro semestre de 2019.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por algumas remodelações ao longo dos anos. O atual logotipo ganhou uma imagem mais moderna e pode ser aplicado na cor preta ou dourada.


Os slogans 
There are exceptions to every rule. (2014) 
To break the rules, you must first master them. (2012) 
Breaking all rules. 
Le maître de l’horlogerie depuis 1875. (2010) 
The master watchmaker. 
La plus prestigieuse des signatures.


Dados corporativos 
● Origem: Suíça 
● Fundação: 1875 
● Fundador: Jules-Louis Audemars e Edward-Auguste Piguet 
● Sede mundial: Le Brassus, Suíça 
● Proprietário da marca: Audemars Piguet Holding S.A. 
● Capital aberto: Não 
● CEO: François-Henry Bennahmias 
● Faturamento: US$ 903 milhões (2016) 
● Lucro: Não divulgado 
● Lojas: 41 
● Presença global: 88 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 1.450 
● Segmento: Relojoeiro 
● Principais produtos: Relógios de luxo 
● Concorrentes diretos: Patek Philippe, Roger Dubbuis, Richard Mille, Vacheron Constantin, Jaeger-LeCoultre, Chopard, Piaget e Breguet 
● Ícones: A linha de relógios Royal Oak 
● Slogan: There are exceptions to every rule. 
● Website: www.audemarspiguet.com 

A marca no mundo 
A marca suíça, que ainda detém o título de mais antiga manufatura de relógios do mundo a permanecer nas mãos das famílias fundadoras, está presente em 88 países e fatura mais de US$ 900 milhões por ano (dados de 2016). Seus luxuosos relógios são comercializados através de uma rede própria de 41 lojas, além de joalheiras selecionadas. Com produção anual restrita a pouco mais de 40 mil relógios, a marca preza muito mais pela qualidade do que pela quantidade. Tanto isso faz sentido que o modelo Jules Audemars, que apresenta 443 peças, pode demorar até oito semanas para ficar pronto. 

Você sabia? 
Uma das marcas registradas da AUDEMARS PIGUET é o padrão Grande Tapisserie dos mostradores, que consiste em uma trama feita de quadrados tridimensionais. 
A empresa AUDEMARS PIGUET incorpora todos os campos de atividades envolvidas na manufatura, desde a produção dos movimentos e caixas em Le Brassus e suas filiais em Le Locle e Genebra, até a distribuição por seus escritórios regionais e a venda através de suas butiques próprias. 
A AUDEMARS PIGUET fez algumas edições limitadas de relógios em parceria com celebridades e atletas, como Jarno Trulli, Quincy Jones, Arnold Schwarzenegger, Shaquille O’Neal, Lionel Messi, Jay-Z e Rubens Barrichello. Atualmente a marca tem como embaixadores globais os tenistas Stanislas Wawrinka e Serena Willians, além de ser parceira do teatro Bolshoi na Rússia. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek, Isto é Dinheiro, Época Negócios e Exame), jornais (Valor Econômico, Folha e Estadão), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 16/5/2017

3.5.17

ROCK IN RIO


É um evento capaz de reunir milhões de pessoas e ser reconhecido internacionalmente. Por seus palcos já passaram os maiores artistas da música mundial, incluindo bandas de rock históricas, com performances que ficaram gravadas nas memórias de milhões de pessoas. Assim pode ser definido o Rock in Rio, maior evento de música e entretenimento do mundo, que trouxe de volta a simbologia de zona franca de liberdade, música e amor. 

A história 
Tudo começou com o empresário e publicitário Roberto Medina, que em janeiro de 1980 trouxe Frank Sinatra para cantar no estádio do Maracanã, diante de um público de 175 mil pessoas. Depois desse sucesso, ele acreditou que poderia organizar algo maior. A ideia grandiosa era organizar um megafestival de música chamado Rock in Rio, que aproveitasse o momento de euforia do povo brasileiro, principalmente da juventude, depois de um longo período de ditadura militar. O parâmetro para organizar o Rock in Rio seria Woodstock, o evento musical mais conhecido do mundo, realizado entre os dias 15 e 18 de agosto de 1969, na cidade de Bethel, Nova York, com um público total de 500 mil pessoas. A ideia, apesar de visionária, era complicada de ser realizada. Pelos cálculos apenas 30% dos gastos seria coberto pela bilheteria, o que exigiria patrocinadores fortes. Depois de conseguir patrocinadores, incluindo a cervejaria Brahma, que tinha acabado de lançar a cerveja Malt 90 e seria uma ótima plataforma de divulgação, o próximo passo seria, talvez, o mais difícil: viajar para os Estados Unidos para não só contratar, mas convencer, literalmente, as bandas a se apresentarem no Brasil. Com a ajuda de Lee Solters, então empresário de Frank Sinatra, Medina começou a vencer a desconfiança dos artistas estrangeiros. Depois de muitas reuniões nos Estados Unidos, foram confirmadas as participações de Ozzy Osbourne, Queen, AC/DC, Iron Maiden, Rod Stewart, Scorpions, entre outros. Após o acerto com as atrações internacionais, Medina passou a fazer contato com as brasileiras. No final de agosto de 1984, quatro meses antes do início do festival, estavam confirmados Barão Vermelho, Moraes Moreira, Elba Ramalho, Blitz, Baby Consuelo e Pepeu Gomes, Eduardo Dussek, Erasmo Carlos e Gilberto Gil. No dia 19 de dezembro, depois de muita insistência, Rita Lee e Roberto de Carvalho assinaram seu contrato. O maior cachê entre os brasileiros foi o de Ney Matogrosso, que abriria o Rock in Rio.


Um dos objetivos de Roberto era promover uma experiência de marca. Para isso, foi construído um complexo de entretenimento e comércio batizado de “Cidade do Rock”, ocupando uma área de 250.000 m² na zona oeste do Rio de Janeiro. O centro comercial contava com o maior palco do mundo já construído, com 5.000 m² de área, dois shoppings com mais de 50 lojas, dois centros de atendimento médico e dois restaurantes fast-food, um pertencente ao Bob’s e outro ao McDonald’s, que bateu o recorde de vendas em um dia com 58 mil hambúrgueres, entrando para o Guinness Book. Finalmente entre 11 e 20 de janeiro de 1985, em um terreno alagadiço em Jacarepaguá (o equivalente a 12 estádios do Maracanã), aproximadamente 1.4 milhões de pessoas assistiram aquele que seria o maior festival de rock do país até hoje. Durante esses dez dias, 16 artistas internacionais e 15 atrações nacionais se apresentaram. Pela primeira vez no mundo a plateia de um grande show foi iluminada, com o público fazendo parte do espetáculo. O Rock in Rio foi considerado um divisor de águas na história da música brasileira, pois colocou o país na rota dos grandes shows internacionais e ratificou a força do rock nacional.


Apesar da perspectiva otimista em relação ao potencial da empreitada, o Rock in Rio também enfrentou dificuldades e problemas. A segunda edição, no ano de 1991, não pode ser realizada na Cidade do Rock, que foi demolida pela prefeitura do Rio de Janeiro após um impasse entre o então prefeito da cidade Leonel Brizola e a Artplan, agência de Medina, responsável pela produção do festival. Realizado no estádio do Maracanã, o evento reuniu apenas 700 mil pessoas em 9 dias de evento, apesar de grandes atrações internacionais como Guns N’ Roses, Faith No More, A-Ha, George Michael e Sepultura. Até então inédita no Brasil, a banda Guns N’ Roses, que foi a grande atração do festival, tocou em dois dias e adiantou algumas das músicas que estariam presentes em seu próximo álbum. Depois de um hiato de uma década, em 2001, foi realizada a terceira edição, a pedido dos fãs. A decisão acertada, após um grande intervalo, demonstrou a força do festival como marca, que retornou à sua casa, a Cidade do Rock. A novidade foram tendas alternativas (com música eletrônica e brasileira) onde se realizaram shows paralelos aos do palco principal. Esta edição também ficou marcada pelo slogan “Por um Mundo Melhor”, que remetia à crescente preocupação da organização do Rock in Rio em relacionar a sua marca à responsabilidade social.


O enorme sucesso no Brasil, fez com que o Rock in Rio se tornasse o primeiro festival a adotar o sistema de franquia em megaeventos musicais. Isto porque, em 2004, o festival atravessou o oceano e ganhou a primeira edição internacional na cidade de Lisboa, em Portugal. Participaram mais de 70 artistas ao longo dos 5 dias de festival, e o evento foi um sucesso, recebendo mais de 385 mil espectadores. Um line-up forte e variado, com Amy Winehouse, Rod Stewart, Bon Jovi e Skank, garantiu que o festival ganhasse uma nova casa fixa. Não à toa: ninguém menos que Sir Paul McCartney fez a estreia. A segunda edição em Portugal seria realizada dois anos mais tarde. O sucesso da internacionalização do festival pode ser comprovado em 2008, quando foi realizado pela primeira vez em dois locais diferentes, Lisboa e Madri, provando assim a enorme força da marca Rock in Rio. Em 2011, aconteceu a quarta edição do festival no Brasil. A prefeitura do Rio de Janeiro construiu um novo local permanente que permitia uma maior periodicidade do evento. No mês de maio de 2015 ocorreu a primeira edição do Rock in Rio nos Estados Unidos, com quatro dias de festival e aproximadamente 172 mil pessoas na plateia na cidade de Las Vegas. Também neste ano aconteceu a sexta edição do Rock in Rio no Brasil, em comemoração ao aniversário de 30 anos do festival e teve como uma das grandes atrações a volta da banda Queen.


A próxima edição do festival no Brasil irá acontecer no mês de setembro de 2017, com uma nova estrutura montada na Cidade do Rock, que dessa vez será no Parque Olímpico do Rio de Janeiro. Com uma estrutura maior, o festival terá atrações como Guns N’ Roses, The Who, Lady Gaga, Maroon 5, Fergie, Aerosmith, Alice Cooper, Bon Jovi, Red Hot Chili Peppers, Pet Shop Boys, Ivete Sangalo, entre outros. Serão sete dias de festival e um público de 700 mil pessoas, com ingressos já esgotados.


Um negócio gigantesco 
Mais de três décadas passadas, o Rock in Rio se materializou em um enorme negócio e marca de sucesso, uma máquina capaz de gerar cifras gigantescas e atrair importantes patrocinadores. A enorme popularidade que o Rock in Rio conquistou ao longo dos anos fez com que os organizadores do festival vislumbrassem oportunidades para explorar a marca. Com isso, uma infinidade de produtos com marca Rock in Rio, como bonés, bottons, chaveiros, casacos, camisetas, bolsas e até biscoitos, começaram a ser comercializados. Um exemplo do poder da marca Rock in Rio, pode ser visto em 2015, quando mais de 640 produtos foram licenciados. Os itens variavam desde produtos alimentícios a peças de vestuário, artigos de higiene, saúde e beleza, eletrônicos, instrumentos musicais, viagens, cursos e até automóveis (como por exemplo, edições limitadas de modelos da Volkswagen como Fox, Gol e Saveiro, com detalhes visuais que remetem ao festival).


Com mais de trinta anos de história, o Rock in Rio é um lugar onde muitas histórias aconteceram e o valor emocional do público com o produto é algo inestimável. Essa relação acontece com a Disney. Por exemplo, ao completar 30 anos o evento decidiu fomentar o relacionamento com público resgatando histórias e a memorabilia dos shows. Além das exposições, filmes e homenagens, o festival decidiu promover casamentos. A ideia surgiu a partir dos fãs. Outra questão que envolve a valorização do público foi a abertura para outros estilos musicais, além do rock, oferecendo assim um cardápio diversificado de atrações e atividades. Além de serviços exclusivos, como por exemplo, Rock in Rio Club, que oferece benefícios aos associados como adquirir antecipadamente os ingressos para os shows mais desejados e concorridos. O Rock in Rio ainda se destaca por ter diminuído a relevância da bilheteria nas finanças da empresa por meio de patrocínios e de parcerias estratégicas. E também por investir em constantes melhorias e novidades em sua estrutura para criar magia no contato com o público que busca entretenimento.


E todas essas ações de sucesso resultaram no projeto Rock in Rio Academy, uma escola de negócios dentro da Cidade do Rock, que promove uma maratona de palestras para extrair todas as lições de gestão do Rock in Rio, criando assim uma oportunidade de vivenciar a experiência do case brasileiro de negócios que virou referência global. Mas nem tudo deu certo nessa área. Por exemplo, em 1997 eles resolveram explorar a marca no setor de entretenimento com a inauguração na cidade do Rio de Janeiro, de um restaurante temático com o nome Rock in Rio Café. Localizado no bairro carioca da Barra da Tijuca, o local seguia a receita da rede Hard Rock Café, contando com fotos, instrumentos musicais e outros objetos das três edições do evento, além de uma loja de lembranças. Posteriormente, foi inaugurada uma filial do restaurante em Salvador, na Bahia. Porém, ambas as casas não existem mais.


As curiosidades 
● No primeiro Rock in Rio, Freddie Mercury, do Queen, ficou tão impressionado com o entusiasmo do público que, durante a canção Love of my Life, decidiu reger a plateia em uma cena que se tornou mítica na história do rock. 
● Em 1985, a banda australiana AC/DC foi inflexível em pelo menos uma exigência: só tocaria no Brasil se pudesse trazer um gigantesco sino de 1.5 toneladas, usado na música Hell’s Bells. A produção do Rock in Rio aceitou o desafio. Mas o palco não suportava o peso do sino. No fim, o AC/DC subiu no palco com uma réplica de gesso, uma improvisação feita pela produção do festival. 
● O Iron Maiden fez seu primeiro show na América Latina no Rock in Rio, em 1985. A banda subiu ao palco às 23h58 (uma referência à canção Two Minutes to Midnight) e fez um dos shows mais históricos da banda e do festival, com a presença do Eddie, a mascote de estimação do grupo. 
● O terreno da Cidade do Rock, local da primeira edição, virou um enorme lamaçal já nos primeiros dias. O impressionante é que pedaços dessa mesma lama podem ser adquiridos na loja oficial do festival. 
● Show nacional mais elogiado da primeira edição (1985), o grupo Barão Vermelho, ainda liderado por Cazuza, se apresentou em 15 de janeiro de 1985, mesmo dia em que Tancredo Neves era eleito primeiro presidente civil após 21 anos de ditadura militar. 
● Uma imagem que se tornou icônica no primeiro Rock in Rio foi a do guitarrista Matthias Jabs, do Scorpions, tocando com uma guitarra em formato de América do Sul. 
● Em 1991, na segunda edição do festival, o cantor pop Prince surpreendeu com uma exigência bizarra. Ele pediu à organização 700 toalhas brancas no camarim. E no fim, quantas ele usou? Apenas 50. 
● Na noite pop do Rock in Rio de 2001, a então estrela teen Britney Spears causou polêmica por usar playback na apresentação, sendo criticada por fãs e imprensa. 
● Na terceira edição do evento, em 2001, quem causou polêmica foi o baixista Nick Oliveri, da então desconhecida banda Queens of the Stone Age. Ele subiu ao palco completamente nu, com o baixo cobrindo as partes íntimas. Após o show, ele foi encaminhado a uma delegacia, onde teve que prestar esclarecimentos. Segundo Nick, ele se inspirou no carnaval carioca. 
● Na edição 2013, o veterano Bruce Springsteen levou a sério o grito do público de “Toca Raul” e iniciou o show com o clássico “Sociedade Alternativa”, para delírio dos fãs.


Dados corporativos 
● Origem: Brasil 
● Lançamento: 11 de janeiro de 1985 
● Criador: Roberto Medina 
● Sede mundial: Rio de Janeiro, Brasil 
● Proprietário da marca: Rock World S.A. 
● Capital aberto: Não 
● CEO: Luis Justo 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Festivais realizados: 17 
● Presença global: 4 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 200 
● Segmento: Entretenimento ao vivo 
● Principais produtos: Festivais de música e licenciamento de produtos 
● Concorrentes diretos: Lollapalooza, Austin City Limits, Coachella Fest e Glastonbury Festival 
● Ícones: O hino de abertura 
● Slogan: Por um Mundo Melhor. 
● Website: www.rockinrio.com 

A marca no mundo 
Em mais de trinta anos já foram realizados 17 festivais no Brasil (seis), Portugal (sete), Espanha (três) e Estados Unidos (uma) com uma plateia total de 8.5 milhões de espectadores. Por seus palcos já passaram mais de 1.580 artistas em 101 dias de pura música. Ao longo dos anos o evento foi transmitido para mais de 1 bilhão de telespectadores em todo o mundo, pela TV e internet. 

Você sabia? 
O publicitário Cid Castro desenhou o logotipo do Rock in Rio. Já sua canção-tema, criada como um jingle publicitário (“Se a vida começasse agora/e o mundo fosse nosso outra vez/e a gente não parasse mais de cantar, de sonhar...”) e gravada originalmente pelo grupo Roupa Nova, globalizou-se, virou chiclete nas bocas de brasileiros, portugueses e espanhóis e até americanos. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek, Isto é Dinheiro e Exame), jornais (Estadão, Folha e Valor Econômico), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 3/5/2017