31.5.06

SUBWAY


Quando se fala em restaurante de alimentação rápida, pode-se imaginar que ofereça sanduíches e batatas fritas gordurosas, inimigos número 1 de uma alimentação equilibrada e saudável. Mas não, se a rede em questão for a americana SUBWAY. Cada restaurante da rede vende, sim, sanduíches, porém mais leves e sempre recheados com salada, queijo e uma carne magra, como atum e peru ou até frutos do mar. Os recheios e molhos são escolhidos, na hora, pelo cliente, assim como o tipo do pão, seis versões disponíveis em dois tamanhos: 15 cm e 30 cm. Podem ser frios ou quentes. E o melhor de tudo: são deliciosos e mais saudáveis. Por isso a SUBWAY se tornou uma opção ideal para milhões de pessoas que procuram uma refeição rápida e ao mesmo tempo saudável. 

A história 
Em 28 de agosto de 1965, o aspirante a estudante de medicina Frederick Adrian DeLuca (foto abaixo), então com apenas 17 anos, e o amigo e cientista Dr. Peter Buck, inauguraram seu primeiro restaurante que vendia sanduíches naturais feitos em baguetes, na pequena cidade de Bridgeport, estado americano de Connecticut. A ideia de abrir um restaurante nesse molde havia surgido durante um churrasco de inauguração da nova casa do Dr. Buck, que emprestou US$ 1.000 ao jovem Fred para iniciar seu negócio e com os lucros pagar a tão sonhada faculdade de medicina. O restaurante, que originalmente se chamava Pete’s Super Submarines, vendeu em seu primeiro dia 312 sanduíches, que custavam entre 49 e 69 centavos de dólar. O restaurante rapidamente se tornou um enorme sucesso e a razão principal era um delicioso sanduíche que media 15 centímetros de comprimento chamado Submarine (comprido como um submarino), um clássico presente no cardápio da rede até os dias de hoje. Curiosamente esse primeiro sanduíche incluía tomate, cebola e pimentão verde, mas não alface. No início Fred DeLuca dirigia seu Volkswagen Beetle cerca de 100 milhas para comprar pessoalmente nas fazendas locais as verduras e vegetais frescos.


O negócio deu tão certo que em menos de um ano a segunda loja foi aberta e DeLuca resolveu abandonar o sonho de ser médico. Fred logo aprendeu os fundamentos de administrar um negócio, assim como a importância de servir um produto bem feito e de alta qualidade, prestando excelente atendimento ao cliente, mantendo os custos operacionais baixos e encontrando ótimos endereços. No ano seguinte ambos fundaram a Doctor’s Associates Inc., empresa que iria administrar os restaurantes da rede. Apesar do sucesso, somente em 1968, na inauguração do quinto restaurante da rede o nome SUBWAY foi utilizado pela primeira vez, inspirado no formato de seus sanduíches. Mas a troca de nome também foi por outra curiosa razão: as propagandas no rádio quando anunciavam o nome “Pete’s Submarines”, soava como “Pizzas Marines”, causando confusão nos ouvintes. Até 1974 a rede possuía 16 unidades em funcionamento. Foi neste ano que a primeira franquia da rede foi inaugurada na cidade de Wallingford localizada no estado de Connecticut.


Nos anos seguintes a rede viveu um forte período de expansão com a inauguração do primeiro restaurante fora do estado de Connecticut, em Massachusetts, no ano de 1975; o primeiro restaurante no estado da Flórida, localizado na ensolarada cidade de Fort Lauderdale, em 1976; em 1981, com a abertura do restaurante de número 200 na cidade de Renton, estado de Washington; a inauguração do primeiro restaurante internacional no Bahrain, no Oriente Médio, em dezembro de 1984; além de expandir-se para Porto Rico, em 1985; inaugurar os primeiros restaurantes no Canadá, em 1986; e a inauguração do restaurante de número 1.000 na cidade de Anderson, estado de Indiana, em 1987. Além disso, nesse período o SUBWAY ampliou seu cardápio oferecendo mais opções aos seus consumidores.


Em 1989, a rede já estava presente em todos os estados americanos com 3.000 restaurantes em funcionamento. A década seguinte foi marcada por alguns acontecimentos históricos, como por exemplo, em 1990 quando a primeira unidade foi aberta no México; em 1991 quando foram inaugurados os primeiros SUBWAY em campus universitários, dentro de um parque temático e em Aruba; em 1993 com a inauguração do primeiro ponto de venda dentro de uma loja de conveniência; e em 1995 quando a rede comemorou o trigésimo aniversário atingindo a impressionante marca de 11.000 restaurantes em funcionamento pelo mundo, com unidades inauguradas em novos mercados como China, Irlanda, Egito, Espanha e El Salvador. Em 1997 a SUBWAY lançou a campanha “7 under 6“ que consistia em 7 sanduíches com 6 gramas ou menos de gordura, reforçando a preocupação da rede em oferecer uma alimentação equilibrada e mais saudável. Somente em 1999, pela primeira vez na história da rede, uma campanha publicitária para televisão foi exibida nacionalmente em todos os dias da semana. Nos anos seguintes a rede se espalhou pelo mundo, inaugurando centenas de novos restaurantes em vários países, ultrapassando o McDonald’s em número de restaurantes nos Estados Unidos em 2002.


A rede desembarcou no Brasil, em 1993, mas erros estratégicos fizeram com que a SUBWAY quase deixasse o país, em 2000, quando sobraram apenas duas lojas. Isto ocorreu pela falta de conhecimento do mercado em relação à marca, custos muito altos de operação e instalar suas lojas em bairros nobres. Depois de uma reestruturação nos negócios, a rede voltou a apostar no mercado brasileiro em 2003, que hoje se tornou prioritário para a empresa, com mais de 2.100 lojas em funcionamento. Atualmente a SUBWAY faz questão que seus sanduíches sejam preparados com pães e ingredientes frescos e de alta qualidade, que são combinados em frente ao cliente pelos funcionários da rede, conhecidos como Subway Sandwich Artists.


Durante décadas, a fórmula adotada pela rede deu certo, permitindo que aproximadamente duas mil novas lojas fossem inauguradas por ano ao redor do mundo, em um investimento superior a US$ 400 milhões. O resultado desse sucesso fez com que a SUBWAY se tornasse a maior rede mundial de alimentação rápida em números de lojas, superando o poderoso McDonald’s. Outra investida da empresa foi aumentar sua presença dentro de estabelecimentos como postos de gasolina, lojas de conveniência, universidades, hipermercados e até hotéis. Hoje, mais de 200 unidades estão instaladas nesses tipos de locações no Brasil. A estratégia, além de se aproveitar do fluxo de pessoas já existente, acaba gerando uma vantagem competitiva para a rede. Ao contrário do que acontece com seus principais concorrentes, uma loja da SUBWAY pode ser montada em um espaço de apenas 30 m². Esse modelo de negócio, na verdade, é uma tendência global da empresa. Nos Estados Unidos, também existem unidades da rede dentro de parques temáticos, zoológicos, bases militares, arenas esportivas, hospitais e até em uma igreja Batista (cuja loja foi inaugurada no ano de 2004, na cidade de Buffalo, estado de Nova York). Além disso, a empresa continua mantendo um dos pilares e diferenciais da rede no mundo: a customização do sanduíche, que permite ao cliente escolher um produto de acordo com os seus desejos e preferências.


Poucos dias depois de comemorar os 50 anos da inauguração de sua primeira loja, a empresa divulgou, no dia 14 de setembro de 2015, que Fred DeLuca, co-fundador e principal executivo da rede, faleceu aos 67 anos em decorrência de uma leucemia diagnosticada em 2013. Durante décadas, DeLuca foi responsável pelo operacional da empresa, tomando decisões corporativas e viajando pelos Estados Unidos para provar a comida, avaliar o serviço que oferecia e lidar diretamente com os donos das franquias e clientes. E sua morte aconteceu em um momento delicado com forte queda nas vendas no mercado americano, resultado de dois erros fundamentais: esquecer da concorrência e focar apenas no crescimento de restaurantes. Alguns anos atrás, a rede reinventou a ideia do fast food, com uma variedade de vegetais e opções com baixas quantidades de calorias. Mas parou por aí. Outros competidores, melhores, entraram no mercado. E a SUBWAY acusou o golpe, incluindo o fechamento de centenas de lojas no mercado americano.


Em 2016, para tentar reverter essa incomoda situação, a empresa apresentou uma nova identidade visual e posicionamento. Além disso, apresentou um novo design para suas lojas, batizado de Fresh Forward (imagem abaixo). Com objetivo de oferecer um espaço moderno e confortável, e uma experiência de consumo criativa, o novo conceito das lojas é mais claro, fresco e digital. Nos novos restaurantes, os ingredientes ganham mais destaque. Os pães ficam expostos em uma vitrine de vidro – antes, ficavam escondidos em um forno onde são aquecidos. Pimentões, tomates e outros legumes também ganham prateleiras como se estivessem em um supermercado. Ao invés dos painéis fixos e banners, o cardápio e as promoções passam a ser exibidas em televisores. Também é possível fazer o pedido em totens digitais nas lojas de rua. Além da mudança no visual das lojas, a SUBWAY também trouxe novidades para o seu cardápio. Além das opções de customização, há 16 sanduíches fixos. Deles, 11 são fixos para todos os países e cinco seguem os gostos regionais.


A linha do tempo 
1975 
Introdução do clássico sanduíche B.M.T.® (abreviação para Brooklyn-Manhattan Transit) em homenagem ao sistema de transporte de metro da cidade de Nova York. Esse enorme sanduíche é composto por pepperoni, salame, presunto, alface, tomate, cebola, pimentão verde, azeitonas, picles, queijo e vinagre. Mais tarde, após uma campanha publicitária, o termo passou a significar “Biggest, Meatiest, Tastiest” (em tradução livre “Maior, Com Mais Carne, Com mais Sabor”). É o sanduíche mais vendido pela rede no mundo. 
1976 
Introdução do ALASKAN KING CRAB SUB, um sanduíche feito com os famosos caranguejos do Alasca. 
Inauguração do centro de treinamento de funcionários. 
1977 
Introdução do SNAK SANDWICH, que mais tarde viria a chamar-se 6-inch Sandwich
1980 
Introdução das saladas no cardápio da rede. 
1983 
Introdução de pães frescos no cardápio da rede. 
1984 
Lançamento do sanduíche SUBWAY CLUB, uma combinação deliciosa de peito de peru fatiado, presunto e rosbife com alface, tomate, cebola, pimentão e pepino. 
1985 
Introdução de carnes (steak), queijos (cheeses) e pães de trigo (wheat bread) em seu cardápio. 
1986 
Introdução do cardápio de café da manhã. 
1988 
Lançamento do COLD CUT COMBO, sanduíche composto por peito de peru, presunto, salame, queijo e alguns vegetais. 
1991 
Introdução do KIDS PAK, um kit infantil que continha um sanduíche, um refrigerante, uma sobremesa e um brinquedo surpresa. 
1995 
Introdução do cookie de chocolate com nozes no cardápio da rede. 
1998 
Introdução no cardápio da rede dos famosos wraps, originado de uma adaptação do burrito, tradicional guloseima mexicana. 
2000 
Introdução no cardápio de pães e molhos especiais. 
2001 
Introdução de pepinos como item de seu cardápio. 
2003 
O kit infantil KIDS PAK é totalmente reformulado tornando-se mais saudável. O refrigerante foi substituído por suco e a sobremesa por frutas ricas em vitaminas C. 
2005 
Lançamento da “8 under 6“, uma linha composta por 8 sanduíches com 6 gramas ou menos de gordura. 
Lançamento da linha de sanduíches tostados em seu cardápio. 
2006 
Introdução de pizzas individuais em seu cardápio no mercado americano, feitas a pedido do cliente, tal como seus sanduíches, e aquecidas durante 85 segundos. 
Inauguração do primeiro restaurante da rede com cardápio Kosher, cujos alimentos são preparados de acordo com as normas dietéticas da lei judaica. A unidade estava localizada em um subúrbio da cidade de Cleveland em Ohio. 
2007 
Introdução do cardápio SUBWAY FRESH FIT, composto por sanduíches com baixo índice de gordura saturada e livres de colesterol e gorduras trans. 
2008 
Lançamento da $5 Dollar Footlong™, famosa promoção onde qualquer sanduíche regular de 30 cm (Footlong) tem o preço de US$ 5. 
2009 
A rede passou a oferecer cafés da marca Seattle’s Best Coffee. 
2011 
Introdução de pães e outros produtos sem glúten, em algumas unidades localizadas no Texas. Também reduziu a quantidade de sal nos ingredientes em aproximadamente 15%. 
Lançamento do BRAVOCADO, um sanduíche com peito de peru, bacon e creme de abacate. 
2017 
Lançamento em seu cardápio dos paninis (sanduíches tipicamente italiano, quente e no pão ciabatta).


Variações regionais 
Os cardápios da rede podem variar, dependendo de regiões e países, devido, principalmente, a imposições e restrições religiosas ou culturais. Um exemplo são as lojas kosher, que oferecem alimentos segundo as leis judaicas. Essas lojas apresentam ligeiras modificações no cardápio, tais como a ausência de produtos à base de carne de porco ou a utilização de queijos à base de soja. Já na Índia, onde a rede inaugurou seu primeiro restaurante em 2001, a SUBWAY não serve carne de vaca e porco ou qualquer produto derivado dos mesmos. Em contrapartida, oferece uma ampla gama de produtos vegetarianos. Mais recentemente, a rede inaugurou na Índia seu primeiro restaurante totalmente vegetariano, localizado dentro de um campus universitário. A maioria das lojas da rede instaladas em países muçulmanos dispõe de um cardápio halal (alimento é permitido para consumo quando obtido de acordo com os preceitos e as normas ditadas pelo Alcorão e pela Jurisprudência Islâmica). Por exemplo, devido à forte demanda de muçulmanos no Reino Unido e na Irlanda, a rede removeu presunto e bacon de 185 de suas lojas - substituindo esses produtos com carne halal. Nos últimos anos a rede tem procurado inovar, oferecendo opções como homus e molho sriracha cremoso (feito a partir de uma pimenta tailandesa) em seu cardápio nos Estados Unidos.


Apesar dessas variações, alguns produtos fazem parte dos cardápios internacionais da rede, como por exemplo, os sanduíches B.M.T.® (pepperoni, salame, presunto, vegetais e condimentos), Roasted Chicken (com frango levemente temperado e grelhado, além de vegetais selecionados), Chicken Teriyaki (mistura saborosa de molho japonês com tiras de frango), Subway Club (combinação de peito de peru, presunto e rosbife), Tuna (atum e maionese light, com verduras e vegetais frescos), Steak & Cheese (rosbife e queijo), Subway Melt (peito de peru fatiado, presunto, bacon, queijo derretido, vegetais e condimentos saborosos) e Meatball Marinara (almôndegas cobertas com molho marinara). Isto significa que os consumidores poderão encontrar a mesma qualidade dos ingredientes independente da nação em que estejam viajando ou vivendo. Poderá saborear um delicioso sanduíche de peito de peru, com uma variedade de vegetais e condimentos de sua escolha, servido no pão assado, tanto em um restaurante na Jamaica como em uma unidade localizada na Nova Zelândia. Segunda a própria rede existe mais de 37 milhões de maneiras de montar um sanduíche em suas lojas no mundo.


A rede ainda oferece o serviço SUBWAY CATERING. Seja dia de jogo com amigos, uma reunião no escritório ou uma festa com vizinhos, os restaurantes da rede têm tudo o que as pessoas precisam para fazer um evento delicioso. Esse serviço (por encomenda) oferece um cardápio com deliciosas opções, incluindo os subs gigantes (sanduíche de metro com 15 pedaços, que serve de 5 a 9 pessoas), bandejas de mini subs (contém 15 unidades de até 5 sabores diferentes), kits SUBWAY to GO!™ (cada refeição contém um saboroso sanduíche, uma opção de acompanhamento e um cookie fresquinho, tudo convenientemente embalado em uma prática caixa para viagem), sobremesas, bebidas e muito mais.


Uma dieta de sucesso e problemas 
A história aconteceu em 1998, um ano após a SUBWAY lançar uma campanha para promover uma linha de sanduíches com menos de 6 gramas de gordura. Jared Fogle, um gorducho universitário da cidade de Indianápolis, que pesava 192 quilos e tinha 152 centímetros de cintura, resolveu fazer o teste. Desestimulado até pelo pai, um médico clínico, o rapaz embarcou em uma dieta de sanduíche de peru de 15 centímetros e refrigerante dietético no almoço e sanduíche vegetariano de 30 centímetros no jantar, sempre da rede SUBWAY, seguidos de pequenas caminhadas. Nada de queijo, maionese ou óleos. Resultado: enquanto ele perdeu 111 quilos, as vendas da rede aumentaram aproximadamente 18% em dois anos, mais que o dobro da média do setor, graças a uma campanha publicitária que explorou o fato pelo país inteiro. O sucesso da dieta transformou Fogle em garoto-propaganda da SUBWAY, estrelando vários comerciais a partir do ano 2000.


Mas seu mais importante garoto-propaganda também se tornou um enorme problema, causando uma crise de imagem da marca no mercado americano sem precedentes. Isto porque, Jared Fogle, foi detido em julho de 2015 por agentes federais e estaduais por um suposto envolvimento em casos de pornografia infantil. A polícia invadiu a casa de Fogle, na cidade de Zionsville, no estado de Indiana, em busca de provas. Por ironia do destino, era dono da Fundação Jared, organização que promove a alimentação saudável entre crianças. A SUBWAY tentou agir rápido e rompeu completamente suas relações com o empresário e garoto-propaganda.


A evolução visual 
O logotipo da SUBWAY sofreu algumas alterações ao longo de sua história, adquirindo uma imagem mais moderna. O logotipo original da marca (já com as tradicionais setas nas letras S e Y) era amarelo e continha a palavra Pete’s (que seria removida pouco depois). Em 1969 foi apresentada uma nova identidade visual: com o “SUB” se tornando branco (à esquerda) e “WAY” ficando amarelo (à direita), além de um fundo oval verde ou preto. Em 2002, o logotipo foi novamente remodelado: além da remoção do fundo oval, foi adotada uma nova tipografia de letra.


No final de 2015 o logotipo foi remodelado ganhando a cor verde-clara. Mas não durou muito. Isto porque, em agosto de 2016 a marca apresentou uma nova identidade visual, que começou a ser utilizada no ano seguinte. Na nova marca a fonte com traços mais retos deu lugar a uma tipografia de letra mais curva e o verde foi substituído por um tom mais vivo, que deixou a marca mais jovem.


O novo logotipo ganhou ainda um elemento para ser trabalhado em lugares onde não for possível utilizar a marca completa. O novo elemento (chamado de Choice Mark) é um “S” que se forma com a junção das duas setas características da marca. O S foi pensado, principalmente, para o mobile, fazendo com que ele possa ser utilizado como ícone de aplicativo.


Os slogans 
Make It What You Want. (2018) 
Fresh is what we do. (2016) 
Founded on Fresh. (2015) 
Choose Well. (2004) 
Eat Fresh. (2000) 
The Way A Sandwich Should Be. (1996) 
Right Before Your Eyes. (1995) 
What a Sandwich. (1994) 
The Place Where Fresh is the Taste. (1990) 
My Way. (1985) 
Think fresh. Eat fresh. (2008, Canadá) 
Gostoso e Saudável. (Brasil) 
Manda bem. Manda Subway. (Brasil)


Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: 28 de agosto de 1965 
● Fundador: Fred DeLuca e Dr. Peter Buck 
● Sede mundial: Milford, Connecticut, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: Subway IP Inc. 
● Capital aberto: Não 
● CEO: Suzanne Greco 
● Faturamento: US$ 18 bilhões (estimado) 
● Lucro: Não divulgado 
● Lojas: 45.000 
● Presença global: 113 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Maiores mercados: Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e Brasil 
● Funcionários: 510.000 (incluindo franqueados) 
● Segmento: Alimentação rápida 
● Principais produtos: Sanduíches, pizzas e saladas 
● Concorrentes diretos: Quiznos, Blimpie, Firehouse Subs, Arby’sMcDonald’s, Burger King, KFC, Popeyes e Wendy’s 
● Ícones: O sanduíche em forma de submarino 
● Slogan: Make It What You Want. 
● Website: www.subway.com/pt-br 

A marca no mundo 
A SUBWAY está presente em 113 países ao redor do mundo, com mais de 45.000 restaurantes em funcionamento. Atualmente existem aproximadamente 950 restaurantes da rede dentro das lojas Walmart e 200 localizados em bases militares americanas espalhadas pelo mundo. No Brasil, quarto maior mercado mundial da marca, a rede possui mais de 2.100 restaurantes (localizados em mais de 110 cidades). A cada 60 segundos, somente nos Estados Unidos, a rede vende 2.800 sanduíches, atendendo diariamente aproximadamente seis milhões de clientes. Por dia no mundo são vendidos mais de 7.6 milhões de sanduíches. Somente na cidade de Nova York estão localizados mais de 340 restaurantes SUBWAY. 

Você sabia? 
No Brasil, entre os sanduíches favoritos dos consumidores estão o B.M.T®, Frango Teriyaki e o Frango Defumado com Cream Cheese (este exclusivo do país). 
A SUBWAY utiliza mais atum, tomate e massa congelada de cookies do que qualquer outra empresa de alimento no mundo. 
Foi em 1980 que a rede introduziu, em uma loja em Ithaca, estado de Nova York, o famoso mural com o mapa de transporte da cidade de Nova York como item de decoração. Desde então esses mapas passaram a fazer parte da decoração de muitas lojas da rede. 
A SUBWAY é a pioneira em comida saudável no segmento de alimentação rápida, pois oferece sanduíches e saladas com baixo teor calórico, uma tendência mundial no ramo da alimentação. Em uma pesquisa de opinião realizada nos Estados Unidos pelo instituto Technomics, a SUBWAY foi citada como a rede preferida no quesito “alimentação saudável” entre 39 outras empresas do segmento. E mais, em 2012, a SUBWAY foi apontada em uma pesquisa como a marca mais admirada nos Estados Unidos. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, BusinessWeek, Exame e Isto é Dinheiro), jornais (Valor Econômico, Folha, Estadão e Meio Mensagem), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Mundo Marketing), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 5/4/2018

HERING


A HERING inaugurou o conceito “o básico que é fashion”, vestindo e traduzindo o comportamento de pelo menos três gerações de brasileiros. Durante muitos anos, no Brasil e em boa parte do mundo, o nome HERING foi sinônimo imediato de camiseta básica. E não foi por acaso que surgiu essa identificação. Ao longo de sua história, fabricou e vendeu no mercado aproximadamente 5.8 bilhões de camisetas. Para se ter uma ideia da grandeza desse número, considerando a atual população brasileira, isso daria mais de 30 camisetas para cada habitante do país. Transformar uma marca em sinônimo de um produto é certamente um feito reservado a poucos. Mas a HERING também se tornou sinônimo de conforto e estilo, traduzindo-se em moda causal, descolada e acessível. A marca é capaz de se reinventar mantendo sempre a sua identidade e tradição sem perder a sintonia com as tendências, cores e formas do mundo da moda. 

A história 
A história da empresa une-se de forma inseparável à saga dos Hering, uma família de imigrantes alemães que, como tantas outras que vieram para a América escreveu um importante capítulo no desenvolvimento do Vale do Itajaí e do estado de Santa Catarina. Com a grande crise vivida no continente europeu, após um violento período de guerras, Hermann Hering ouvira falar de uma nova colônia, fundada em 1850 pelo Dr. Hermann Bruno Otto Blumenau no estado de Santa Catarina, onde a agricultura e a pequena indústria começavam a prosperar. Ainda sem infraestrutura, Blumenau despontava como um povoado que se dedicava ao trabalho e valorização da educação, cultura e arte. Entusiasmado com a oportunidade, Hermann aportou na colônia em 1878. Recém chegado da Alemanha, os primeiros momentos não foram nada fáceis para ele. Porém, após algum tempo, ele percebeu uma grande chance de explorar um mercado promissor: não havia ainda nenhuma tecelagem na região e roupas e tecidos estavam entre os produtos importados mais caros.


Em 1879, Hermann comprou um tear circular e um caixote de fios, em seguida escreveu à esposa, Minna, pedindo que ela encaminhasse ao Brasil seus filhos mais velhos, Paul e Elise, juntamente com seu irmão Bruno. Sua mulher e os outros filhos viriam pouco depois. Assim, em 1880 teve início à produção de roupas em uma pequena tecelagem chamada “Trikotwaren Fabrik Gerbrüder Hering” (em tradução livre poderia ser “Malharia dos Irmãos Hering”), que fabricava basicamente camisetas de algodão, além de ceroulas e meias. Mesmo com recursos técnicos rudimentares, a tecelagem contava com um fator decisivo para sua sobrevivência e crescimento: a família Hering vinha de uma longa tradição de tecelões, nascida, séculos antes, na cidade de Hartha no interior da Alemanha. 

Hering é a palavra alemã que designa o arenque (tipo de peixe semelhante à sardinha), daí o logotipo da empresa ter sido composto por dois peixinhos, cada um deles simbolizando um dos irmãos Hering (Hermann e Bruno). 

A produção de camisetas de malha de algodão aumentou com a aquisição de novas máquinas, contratação de funcionários, ampliação das instalações e a vinda definitiva de toda a família para o Brasil. Enquanto Hermann coordenava a parte produtiva, seu irmão Bruno vendia os produtos em toda a colônia, indo até Itajaí, distantes 50 quilômetros. Em 1882 a qualidade das camisetas costuradas por Johanna e Nanny - filhas de Hermann - garantiu à HERING uma medalha de prata em uma exposição do Rio Grande do Sul. Em 1893, o negócio assumiu juridicamente o porte de empresa registrada com a denominação de Comercial Gebrüeder Hering. A empresa crescia e, às vésperas da primeira guerra mundial, em 1915, foi adquirida uma fiação completa com 2.600 fusos. Além disso, nesta época a empresa já contava com 90 teares e 100 máquinas de costura. Isto proporcionou à HERING independência do mercado externo de fios de algodão e uma passagem segura pelos tempos de recessão ocorridos durante a guerra, onde as matérias-primas eram racionadas e escassas.


Quando Hermann morreu em 1915 a empresa já era a maior malharia brasileira. Devido a escassez de mão-de-obra instaurada em 1929, já com a denominação de Companhia Hering, se iniciou a descentralização da costura, com a aquisição de uma fábrica em Indaial, localizada também em Santa Catarina. A medida ia ao encontro com as aspirações e necessidades de atingir novos municípios e estabelecer o desenvolvimento das regiões através da geração de milhares de novos empregos. A segunda geração da família assumiu os negócios e dinamizou ainda mais a empresa: complementaram suas atividades empresariais ampliando e construindo novas unidades fabris dentro e fora do município de Blumenau. A Cia. Hering foi a primeira exportadora de vestuário do Brasil. O início das exportações se deu em 1964, estabelecendo parcerias de longo prazo com países com os quais negociava. Ainda nesta década, adotando uma filosofia empresarial avançada, voltada para a valorização do trabalho e atualização permanente do seu parque industrial, a empresa passou por sucessivas etapas no seu processo de crescimento, tornando-se a maior malharia da América Latina.


Já nos anos de 1970, chegou aos catálogos da marca a tradicional camiseta básica HERING ORIGINAL. A relação da marca com o esporte podia ser percebida em um catálogo da HERING desta década, que mostrava golas olímpicas e camisetas para jogar futebol. Os comerciais televisivos revelavam cenas de crianças em uma aula de educação física, lembrando como a marca já foi sinônimo de uniformes escolares. Na década de 1980 a empresa comemorou seu centenário firmando-se como uma das marcas mais consagradas do país e presença constante nos guarda-roupas de milhões de brasileiros. O público consumidor evoluiu, se atualizou, ficando cada vez mais exigente e buscando produtos e serviços com alto valor agregado. No início dos anos de 1990, o destaque ficou por conta da Hering World T-Shirt, quando a camiseta branca, 100% algodão, era conhecida como o “carro-chefe” da empresa. Ao longo de 1991, o modelo ganhou outras opções de cores e, consequentemente, a preferência dos consumidores.


Com o objetivo de criar pontos de referência e destaque para marca e apresentar, de forma inovadora, a ampla variedade de produtos HERING em regiões nobres e formadoras de opinião, em 1993, foi implantada na cidade do Rio de Janeiro, no Shopping Via Parque, a primeira loja HERING FAMILY STORE (atualmente chamada apenas de HERING STORE). Este conceito evoluiu para tornar-se uma grande rede de franquias nacional no segmento de vestuário e moda. Ao longo de sua história, a empresa fabricou e colocou no mercado bilhões de camisetas. Esse volume grandioso se consagrou em 1997, quando a HERING alcançou o número de 5 bilhões de camisetas fabricadas e distribuídas ao mercado. A partir de 2002, a empresa deu início a um novo projeto, com lojas mais compactas de até 100 m², contemplando o mesmo mix de produtos e comunicação visual. A empresa também ampliou seu portfólio de produtos, além de peças básicas (incluindo uma vasta linha de jeans), passou a oferecer acessórios (bolsas, bonés, mochilas e cintos) e itens mais elaborados que exigia maior desenvolvimento, desde a modelagem, acabamento, maior exigência de qualidade e lotes menores. Outra mudança foi a adoção do modelo fast fashion, ou seja, a troca rápida de coleções.


Em julho de 2008, a marca inaugurou sua loja online, vendendo produtos da HERING e HERING KIDS pela internet. Além disso, inaugurou sua loja de número 200, localizada na cidade de Curitiba no Paraná. 2010 foi um ano muito especial para a HERING: tudo porque a empresa, que é a maior franquia de vestuário do Brasil, comemorou 130 anos de uma história cercada de grandes conquistas, crescimento e a certeza da construção de uma marca que é reconhecida por mais de 90% dos brasileiros em todas as classes sociais. Pouco depois, no ano de 2012, incrementando ainda mais sua posição no varejo, a HERING sua loja de número 500 na cidade de São Carlos, interior de São Paulo. Em 2014, além de lançar no mercado a HERING FOR YOU, que marcou seu ingresso no segmento de moda íntima, praia e fitness, apresentou um novo projeto arquitetônico de suas lojas. O novo conceito utilizava materiais contemporâneos e apresentava exposição diferenciada dos produtos, divididos por categorias. A fachada mais clara deixava o ambiente leve e limpo, valorizando ainda mais os produtos e a comunicação. A iluminação também garantia mais eficiência energética ao ponto de venda: aproximadamente 70% das lâmpadas eram de LED. A partir desta evolução arquitetônica, os clientes passaram a contar com um lounge decorado com elementos que remetem à história da marca dos dois peixinhos. Os manequins eram na cor cinza para valorizar os produtos expostos e contribuíam para o layout mais moderno da loja. A marca também apresentou uma nova identidade visual, um novo conceito e posicionamento.


Em 2019, a empresa inaugurou sua primeira loja de grande superfície (600 m²) no Park Shopping São Caetano em São Paulo, com a estratégia de diversificar os formatos de loja, facilitar as escolhas dos consumidores e propiciar melhores experiências para o público. A chamada Mega Store é um modelo “One Stop Shop”, que reúne as linhas HERING, KIDS, INTIMATES e as recém-lançadas POP e PETS, e foi projetada para simplificar a jornada de consumo. A loja serve como “Hub” de distribuição dos pedidos da internet da região, além de contar com todas as modalidades Omnichannel e experiência digital, como “lockers” inteligentes para retirada dos pedidos via “QR code”, “mobile checkout” em 100% da equipe de venda e plataforma de personalização de camisetas.
 

Peça de roupa que combina com o calor, o despojamento e, por que não, a situação econômica do brasileiro, as camisetas são ícones de uma marca centenária como a HERING, que sempre se orgulhou do sucesso de seus modelos básicos. Manter-se bem sucedida em um mercado competitivo, conquistar e encantar cada vez mais clientes e consumidores é um desafio constante para HERING. Por isso, investe em suas marcas, inovando e surpreendendo, sempre. Apresentando um estilo casual, alegre, descontraído e democrático, sendo amplamente aceita por todas as faixas etárias e classes sociais. A HERING tem se reinventado constantemente ao longo de sua história de 140 anos e é capaz de desenvolver coleções em sintonia com as tendências da moda atual, mantendo sua identidade e tradição.


A linha do tempo 
1965 
Início do licenciamento de uma linha de roupas com personagens Disney
1979 
Lançamento da marca PUC, com roupas alegres, descontraídas e coloridas voltadas para um público infantil. A marca foi a primeira a transportar o universo fashion para a moda infantil com valor agregado. 
1992 
Lançamento da marca HERING KIDS, criada para proporcionar conforto, beleza e liberdade para as crianças e adolescentes (de 4 a 16 anos). São roupas e acessórios cheios de vida, criados com muitas cores. Cada coleção traz desenhos e detalhes que transmitem alegria e modernidade. A marca conta também com a linha baby. A marca inaugurou sua primeira loja própria em 2010. 
1994 
Implantação do SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor). 
Início de um ciclo de mudanças que introduziu um novo posicionamento estratégico: as lojas franqueadas. 
1998 
Lançamento da DZARM, marca jeanswear para o público jovem, principalmente feminino. 
Inauguração da primeira loja no novo conceito HERING STORE
2004 
Início de um projeto de expansão que englobou a criação do cartão de crédito Hering Store. 
2006 
Inauguração da primeira HERING STORE dentro do novo modelo arquitetônico, flagship store (loja âncora), no Shopping Higienópolis em São Paulo. 
2010 
Lançamento de uma nova coleção Fitness composta por peças confortáveis e modernas fabricadas em diversas matérias-primas, com cós anatômico, que modelam sem apertar. 
2014 
Lançamento da HERING FOR YOU, que oferece produtos confortáveis, que vestem bem e valorizam o corpo da mulher. As opções são divididas em cinco linhas: sleepwear (pijamas e camisolas), activewear (roupas esportivas e de ginástica), underwear (moda íntima), beachwear (moda praia) e loungewear (casual confortável). A nova marca foi lançada com o conceito “Transforme o tempo em momentos”
2019
Lançamento da HERING POP, uma linha composta por camisetas com temas que incluem comportamento, séries, games, filmes, música e literatura. 
Lançamento da HERING PETS, uma coleção composta por peças exclusivas para cachorros e seus donos, que oferece opções com estampas coordenadas. Além das camisetas, que são chamadas de BasiCÃO, a coleção conta ainda com moletons e bandanas. A cada peça da coleção vendida, a HERING doará R$ 1 para o Instituto Luisa Mell, que resgata e acolhe animais em situação de risco. 
Lançamento de uma coleção especial em parceria com o Guaraná Antarctica. Com o slogan “O básico que é original do Brasil”, as peças traziam folhagens, frutos de guaraná e logotipos vintages da marca de refrigerantes. 
Lançamento do conceito HERING BASIC SHOP, disponível nos formatos de franquia e loja própria. A proposta possui loja com dimensão menor que destaca os itens básicos da marca, dentro do seu sortimento, levando-os para mais perto dos consumidores. Considerando praticidade, agilidade e conveniência, esse novo conceito traz em seu portfólio os best sellers da marca - composto pelos produtos mais admirados pelos consumidores.


Acertando o alvo 
Em 1995 a HERING se tornou a primeira parceira no Brasil do IBCC - Instituto Brasileiro de Controle do Câncer - através da campanha “O Câncer de Mama no Alvo da Moda”. Com isso a HERING lançou camisetas com o famoso Alvo Azul (criado em 1994 pelo estilista Ralph Lauren para o lançamento mundial da campanha nos Estados Unidos), revertendo parte do valor arrecadado para o hospital. Naquela ocasião, foram mais de 400 mil camisetas vendidas e uma arrecadação superior a R$ 2 milhões. Os recursos arrecadados desde então ultrapassaram R$80 milhões de reais, e contribuíram para a ampliação do hospital, para a melhoria do atendimento aos pacientes através da aquisição de equipamentos, melhorias da capacitação médica, e para o aumento de pesquisas. Desde sua concepção a iniciativa é sucesso no mercado da moda e contribui para a conscientização social em prol da saúde da mulher, sendo responsável, ao longo desse período, pela comercialização nas lojas HERING de mais de 900 modelos exclusivos de camisetas da coleção licenciada. Um sucesso que já vestiu mais de oito milhões de pessoas e também contribuiu para o tratamento gratuito de mais de 900 mil mulheres.


A campanha tem em seu histórico a aposta em estilistas, modelos e celebridades para dar voz à causa. Já participaram grandes e influentes nomes do mundo da moda como Marcelo Sommer, Alexandre Herchcovitch, Fause Haten, Walter Rodrigues, Valdemar Iódice, Ricardo Almeida, Oskar Metsavaht, Isabela Capeto, entre outros. Já para divulgar ato tão nobre a marca contou com celebridades como Thiago Lacerda, Márcio Garcia, Grazi Massafera, Daniele Suzuki, Rodrigo Santoro, Dudu Nobre, Caio Castro, Sabrina Sato, Preta Gil e Fernanda Motta. Além da campanha, a HERING também co-patrocina a Corrida e a Caminhada Contra o Câncer de Mama desde a sua primeira edição, em 1999. Para o tradicional evento esportivo, a marca dos dois peixinhos é responsável pela produção e fornecimento de todas as camisetas aos participantes - corredores, caminhantes, staff, convidados e imprensa, auxiliando em duas importantes práticas, a esportiva e a social.


O museu 
No dia 26 de novembro de 2010 ocorreu a inauguração do Museu Hering, que resgatava os 130 anos de trajetória da empresa, cuja história está intimamente ligada ao desenvolvimento industrial do país. O espaço foi criado em um imóvel tombado como patrimônio histórico do estado de Santa Catarina. A casa, construída em Enxaimel, tradicional técnica arquitetônica de influência alemã, tem 435 m² e está localizada na entrada da sede da empresa em Blumenau. O museu rapidamente se tornou parte do circuito turístico da cidade catarinense. Além de um centro de memória representado por equipamentos, peças de roupas, tecidos e aviamentos, estampas, embalagens, documentos, fotografias, o museu conta ainda com um espaço cultural que pode ser utilizado para diversas atividades com o objetivo de democratizar a educação e o lazer a todas as camadas sociais da população.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por pequenas modificações ao longo dos anos, mas sempre manteve como símbolo os tradicionais peixinhos. Em 2007 foi adotada uma nova tipografia da letra. Já em outubro de 2014 a marca apresentou uma nova identidade visual que adotou uma tipografia de letra levemente arredondada e moderna. Os tradicionais peixinhos foram redesenhados, a partir de proporções harmônicas. Outra mudança foi a retirada da elipse que envolvia os peixes, demonstrando expansão e liberdade, em um azul mais atual. A identidade visual pode ser aplicada na vertical e horizontal ou até mesmo dentro de um fundo azul.


Os slogans 
Hering e você. Você e Hering. Juntinhos. (2019) 
É Básico. É Único. (2015) 
Roupas não vivem sem você. (2014) 
Desde sempre. (2008) 
Eu uso Hering desde sempre. (2007) 
O básico que é fashion. (2005) 
Aqui também tem Hering. 
O Básico do Brasil. (1998) 
Transforme o tempo em momentos! (Hering For You) 
Conforto com estilo para a criançada. (Hering Kids)


Dados corporativos 
● Origem: Brasil 
● Fundação: 1880 
● Fundador: Hermann e Bruno Hering 
● Sede mundial: Blumenau, Santa Catarina, Brasil 
● Proprietário da marca: Cia. Hering 
● Capital aberto: Sim (2007) 
● Presidente do conselho: Ivo Hering 
● CEO: Fábio Hering 
● Faturamento: R$ 1.81 bilhões (2019) 
● Lucro: R$ 214.7 milhões (2019) 
● Valor de mercado: R$ 2.42 bilhões (maio/2020) 
● Lojas: 741 
● Presença global: 30 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 5.300 
● Segmento: Varejo (moda) 
● Principais produtos: Camisetas, moletons, vestidos, calças, bermudas, lingeries e pijamas 
● Concorrentes diretos: Malwee, Renner, Riachuelo, Marisa, C&A, Luigi Bertolli, Siberian, Lupo e Dafiti 
● Ícones: As camisetas básicas e os peixinhos 
● Slogan: Hering e você. Você e Hering. Juntinhos. 
● Website: www.hering.com.br 

A marca no mundo 
A sede e principais fábricas da Cia. Hering, uma das maiores empresas de varejo e design de vestuário do mercado brasileiro, estão localizadas na cidade de Blumenau, estado de Santa Catarina, constituindo o maior grupo privado empregador da região. Atualmente a empresa conta com mais de 721 lojas - a grande maioria franquias - e 10.000 pontos de venda em lojas multimarcas em todo o Brasil. No exterior a empresa conta com 20 lojas franqueadas em países como Uruguai (9 unidades), Paraguai e Bolívia. Já no Brasil, as lojas, presentes em todos os estados, estão localizadas em sua grande maioria (80%) em shopping centers, ficando as demais em corredores comerciais ou ruas. Atualmente são seis coleções anuais e mais de mil itens, como jeans, moletons, blusas, bermudas, camisas, camisetas, peças íntimas e acessórios, com as etiquetas HERING (mais de 610 lojas), HERING KIDS (89 lojas), HERING FOR YOU (1 loja), PUC (22 lojas) e DZARM (1 loja). Com faturamento de R$ 1.81 bilhões em 2019, a HERING produz mais de 80 milhões de peças de roupas anualmente. A marca HERING representa 75% do faturamento da empresa. A empresa possui unidades produtivas em Santa Catarina, Goiás e Rio Grande do Norte. 

Você sabia? 
A assistência social sempre foi uma meta da HERING: refeitório (1941), introdução de seguro de vida coletivo (1943), criação de cooperativa de consumo (1944), inauguração de creche e ambulatório médico (1945) e cooperativa de crédito (1951). 
Em 2020 a HERING criou uma campanha publicitária para alertar sobre o significado por trás do nome “tomara que caia” e levantar o debate sobre outras palavras que têm duplo significado no mundo da moda. Para dar início à mudança, a marca sugere o uso do termo “blusa sem alça” e convida consumidores e outras marcas a também abolir o nome “tomara que caia”. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Veja, Exame, Época Negócios e Isto é Dinheiro), jornais (Valor Econômico, Folha, Estadão e Meio Mensagem), sites especializados em Marketing e Branding (Interbrand e Mundo do Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 3/5/2020

MATCHBOX


Imagine os carros mais cobiçados do mundo, modelos exclusivos, raridades, todos estacionados em sua garagem, quer dizer na sua estante. Milhares de pessoas no mundo inteiro gastam milhões de dólares para contar com essas preciosidades em sua frota. A marca MATCHBOX se transformou em sinônimo de carrinhos feitos de metal, conquistando, além dos meninos, marmanjos colecionadores dispostos a pagar o quanto for preciso para adquirir modelos raros e exclusivos em suas coleções. 

A história 
Tudo começou com Leslie Charlie Smith e Rodney Smith, que eram amigos desde os tempos de escola. Os dois amigos sempre tiveram a ambição de um dia fundarem sua própria fábrica e um sonho de quando a Segunda Guerra Mundial, período no qual serviam a Marinha Real Inglesa, terminasse trabalharem juntos neste propósito. Após o término do conflito eles fundaram no dia 19 de junho de 1947 a Lesney Products (nome derivado das três primeiras letras de Lesley mais as três últimas de Rodney). Na verdade os dois amigos nem sabiam ainda o que iriam produzir e isto explicava a palavra “Products” na razão social da nova empresa. Os dois conseguiram juntar £600, capital que permitiu a aquisição de um velho pub que tinha sido destruído pela guerra e máquinas de injeção de Zamac (uma liga que tem aproximadamente 95% de zinco), material com o qual a dupla tinha experiência, obtida quando ambos trabalhavam em metalúrgicas. Aos dois amigos se juntou John W. “Jack” Odell, conhecido como Jack, que com seus amplos conhecimentos na fabricação de moldes de injeção se tornou o principal técnico da linha de montagem. A ideia inicial dos três era prestar serviços a terceiros.


Com o desenrolar das atividades surgiu a grande ideia de estabelecer uma linha própria de montagem voltada à criação de brinquedos. Assim, em 1948, eles lançaram dois modelos com movimentos de corda: um elefantinho, batizado de “Jumbo, the elephant”, e um burrinho (conhecido como “Muffin, the mule”), cujas pernas articuladas podiam ser movidas através de anéis atados com barbantes, como se fosse uma simpática marionete. Estes brinquedos eram vendidos inicialmente em pequenas lojas na cidade de Londres. A empresa então percebeu que realmente havia um mercado para seus brinquedos, mas também que não tinha estrutura de vendas e marketing, o que a forçou a firmar acordos com empresas especializadas em vendas. Assim, estabeleceu parceria com a Moko Company, que sendo especializada em vendas de brinquedos supriu a necessidade da empresa em relação à distribuição e divulgação.


Com a Moko como distribuidora foi estabelecida a produção de carrinhos em miniatura na escala 1/75. Na realidade, inicialmente eram muito mais tratores e utilitários agrícolas. Estes modelos eram em número de 18 e tinham a marca Moko estampada. É desta época o Prime Mover, caminhão com carreta para transporte de trator de esteira. Em 1952 ocorreu um fato de suma importância que mudaria os rumos e a história da empresa. Neste ano ocorreu o coroamento da Rainha Elizabeth II e a empresa resolveu aproveitar um molde que tinha da “Carruagem da Coroação” e lançar a miniatura no mercado como uma homenagem à nova Rainha. O sucesso foi tamanho que foram vendidas mais de um milhão dessas pequenas carruagens. Apesar do feito, os lojistas não gostavam muito de vender estes brinquedos em miniatura porque, como eram baratinhos, não representavam grande acréscimo no faturamento da loja. As crianças, no entanto, adoravam e pediam mais aos lojistas e estes a empresa fabricante.


A produção regular de carros em miniatura iniciou quando a filha de John Odell precisou levar à escola um brinquedo que coubesse em uma pequena caixinha de fósforos. No lugar dos insetos que quase todas as crianças levavam, ele criou para a menina uma miniatura de um rolo compressor em bronze. O sucesso do brinquedo entre os coleguinhas foi tanto, que Odell resolveu criar um molde e fundir mais alguns exemplares, dando assim início à longa coleção de miniaturas. Surgia então o MATCHBOX. Ele registrou o nome e no ano seguinte produziu a primeira série, composta por três modelos diferentes: além do rolo compressor, um caminhão betoneira e um basculante. Pouco depois, em 1956, foi lançado no mercado o primeiro catálogo anual da marca, que apresentava miniaturas com rodas de metal e eixos rebitados. Esses primeiros modelos, em sua grande maioria de automóveis britânicos, não tinham vidros e nem interior.


Depois foram adotadas rodas em plástico rígido nas cores cinza, prata ou preto; e variações de rodas em metal ou plástico amarelo, vermelho ou verde, que se encaixavam em pneus também de plásticos. Nessa época a série passou a ser conhecida como 1-75, por ter 75 modelos diferentes no catálogo anual, incluindo alguns modelos de automóveis internacionais. Surgiram então a “regular wheels”, rodas maciças integrais, sempre em plástico preto. Em 1958, quando a empresa resolveu ingressar com seus produtos no mercado asiático, principalmente no Japão, a Moko não concordou, e os dois fundadores da empresa acabaram comprando a outra parte do negócio. De agora em diante a MATCHBOX teria vida própria.


Em 1959 foi produzido o segundo catálogo da marca que incluía uma linha batizada de “Models of Yesteryear”, composta por miniaturas em escala maior, próxima de 1/50, com modelos de carros, caminhões e ônibus antigos (do período de 1904 a 1945). Nos anos de 1960, maiores avanços foram obtidos. Nesta década, além da criação de uma subsidiária americana, surgiram os primeiros Gift Sets, ou conjuntos que vinham com vários modelos de miniaturas e autódromo, trevo rodoviário de papelão, posto de gasolina com as bombas em metal, e até o posto do Corpo de Bombeiros. Além disso, as miniaturas ganharam vidros, interior e detalhes mais realistas, incluindo partes que se abriam como portas e capôs. Com isso, a MATCHBOX se consolidou definitivamente no segmento de die-cast, tornando-se a mais conhecida marca do mercado em 1968. Surgiram então novos catálogos e as vendas das miniaturas de automóveis ultrapassavam em muito as dos utilitários agrícolas. Em 1970 o nome da empresa mudou para Lesney Products Corporation, como resultado da expansão internacional para o Canadá e Austrália. Nos próximos anos a marca lançou no mercado novas linhas e coleções, como por exemplo, Battle Kings (veículos militares), Sea Kings (navios e embarcações) e Adventure 2000 (veículos ficcionais).


Quase uma década mais tarde, em 1979, a empresa já empregava 6.500 pessoas, tinha 14 fábricas e produzia 5.5 milhões de miniaturas por semana. Com o início dos anos de 1980, gradualmente a empresa começou a ter problemas financeiros oriundos principalmente do alto custo da mão-de-obra, e também da concorrência dos inúmeros fabricantes asiáticos que surgiram no mercado. Isto gerou a transferência e seu controle para seus principais credores, Universal Toys e a David Yeh. Com isto, na primavera de 1982, a Lesney deixou de existir e os novos proprietários mudaram o nome da empresa para MATCHBOX TOYS. Depois de uma reorganização, em 1986, a empresa abriu com sucesso seu capital na Bolsa de Valores. Foi nesta época que a marca iniciou o lançamento das séries limitadas direcionadas para colecionadores. No início da próxima década, em outubro de 1992, a empresa foi vendida para a americana Tyco Toys, que em maio de 1997 foi comprada pela poderosa Mattel, proprietária também da rival Hot Wheels. Nos anos seguintes a marca MATCHBOX foi completamente remodelada, principalmente nos quesitos qualidade e detalhes de suas miniaturas.


Mais recentemente a marca lançou no mercado a MATCHBOX BIG BOOTS, uma série de brinquedos pré-escolares formada por grandes veículos, aeronaves e figuras de ação (cujas características são as “Grandes Botas”, que fazem com que o centro de gravidade dos bonecos possibilite que as mesmas quando arremessadas sempre caiam de pé), como por exemplo, caminhão de bombeiro, esquadrão de polícia, equipe de resgate (com helicóptero e motos) e até aventura no mundo dos dinossauros.


A linha do tempo 
1956 
Lançamento da série MODELS OF YESTERYEAR, composta inicialmente por três modelos de miniaturas que reproduziam veículos antigos. 
1957 
Lançamento da série MAJOR PACKS, composta por veículos maiores (como caminhões) que os da série 1-75. 
1967 
Lançamento das embalagens BLISTER, uma espécie de cartela composta por uma parte de papel, onde os modelos eram inicialmente colocados para serem posteriormente envoltos por um plástico fechado à vácuo como proteção. 
1969 
Adotando a roda de baixa fricção com barra de torção usada nos modelos da Hot Wheels produzidos pela Mattel, a série 1-75 mudou seu nome para SUPERFAST. Essa linha era muito diversa, incluindo caminhões, tratores, motocicletas e trailers, assim como carros de passeio. 
1970 
A série King Size passou a se chamar SUPER KING e os modelos a terem rodas Superfast. Nessa época, havia modelos “Superfast Rolamatics”, dotados de pinos internos no perímetro das rodas, que moviam mecanismos dando movimento quando o carrinho era empurrado, como por exemplo, o Ford Mustang Boss 1973 Piston Poppers, com bloco do motor exposto e transparente, que tinha seus pistões movimentados pelas rodas dianteiras. 
1973 
Lançamento da série SKY BUSTERS, composta por 14 miniaturas de aviões, militares e comerciais. 
1975 
Produção do primeiro modelo com partes em plástico. 
1976 
A série 1-75 deixa de ter apenas 75 carros quando são lançados os modelos #76 e #77. 
1992 
Reintrodução de uma edição limitada batizada de MATCHBOX ORIGINALS
Aquisição dos direitos para produzir as miniaturas de motocicletas da Harley-Davidson. 
2002 
Lançamento da série MATCHBOX ACROSS AMERICA para comemorar os 50 anos da marca. Esta série era composta por 50 automóveis que representavam cada um dos 50 estados americanos com decoração de temas representativos de cada um. 
2003 
Lançamento da série ULTRA HEROES, composta por veículos que não existem no mundo real.


As séries 
Os modelos MATCHBOX não obedecem a uma escala padrão. Carros e caminhões eram produzidos em um tamanho que coubesse dentro da caixa, essa sim padronizada. Os mais antigos modelos eram de escala menor e foram aumentando com o passar do tempo. Os modelos foram e são produzidos em diversas séries numeradas. Cada uma com características distintas. As mais importantes foram e são: 
1-75: modelos na escala aproximada 1:64, que compreendem a série original lançada pela empresa. 
Models of Yesteryear: série exclusiva de automóveis antigos, de 1904 a 1945, em escala aproximada 1:50. 
Super Kings: escala aproximada 1:43, constituída basicamente de veículos comerciais, de construção e transporte, e alguns automóveis, como Dodge Charger e Mercury Cougar. 
Premiere: também conhecida como “World Class”, é composta por modelos mais incrementados, com pintura especial, rodas cromadas e pneus de borracha. 
Major Packs: escala aproximada de 1:64, compatível com a série 1-75, que inclui maquinário agrícola, caminhão-cegonha, caminhões-tanque, caminhões de carga, etc. Foi extinta em 1967 e os modelos mais populares incorporados à série Super Kings. 
Mainline: linha principal da marca que recentemente passou a contar com 120 modelos divididos em 12 subcategorias com 10 modelos cada uma. 
Matchbox Collectibles: itens especificamente desenvolvidos e lançados no mercado para colecionadores. São miniaturas produzidas em séries limitadas, que possuem acabamento mais refinado, algumas banhadas a ouro ou cromadas, custando muito mais caro que os modelos normais.


A cada ano, para introduzir uma nova coleção, a MATCHBOX gasta aproximadamente 18 meses, começando com a aquisição de licenças, a criação dos moldes, a aprovação e os testes. Só então, os modelos são colocados à venda.


O nome 
A palavra MATCHBOX derivou da aparência similar da caixinha do seu produto original com a de uma caixa de fósforos inglesa. Porém, a ideia de utilizar uma caixa semelhante à de fósforos não era novidade, pois no começo do século brinquedos alemães já vinham embalados assim. Hoje em dia, algumas séries especiais para colecionadores e edições limitadas da MATCHBOX são vendidas nas tradicionais caixinhas originais da marca.


A evolução visual 
O logotipo da marca passou por algumas alterações ao longo dos anos. Depois de uma experiência, não muito bem aceita pelos consumidores, de adotar um logotipo em formato oval e uma nova tipografia de letra, entre os anos de 2001 a 2008, a MATCHBOX voltou a utilizar o tradicional logo retangular, em uma versão atualizada e mais moderna. Mais recentemente a marca adotou um novo logotipo com ares futuristas e a cor prateada.


Os slogans 
Open for Adventure! 
Ready for action.


Dados corporativos 
● Origem: Inglaterra 
● Lançamento: 1953 
● Criador: Leslie Smith, Rodney Smith e Jack Odell 
● Sede mundial: El Segundo, Califórnia 
● Proprietário da marca: Mattel, Inc. 
● Capital aberto: Não 
● Chairman & CEO: Bryan Stockton 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: 90 países 
● Presença no Brasil: Não 
● Segmento: Brinquedos 
● Principais produtos: Miniaturas de carros, caminhões e aviões 
● Concorrentes diretos: Hot Wheels, Maisto, Johnny Lightning, Schuco e Corgi 
● Slogan: Open for Adventure! 
● Website: www.matchbox.com 

A marca no mundo 
Os produtos MATCHBOX são comercializados em mais de 90 países ao redor do mundo, vendendo milhões de miniaturas anualmente. A marca também conta com o licenciamento de produtos para outros segmentos como materiais escolares, roupas e jogos. A marca MATCHBOX lançou no mercado até hoje um impressionante número de 25.000 miniaturas diferentes. A maioria dos produtos da marca é produzida atualmente na China. 

Você sabia? 
As miniaturas da MATCHBOX começaram a serem importadas para o Brasil em 1967. Porém hoje não estão mais disponíveis no mercado. 
Existe na cidade de Newfield, localizada no estado de Nova Jersey, provavelmente o maior colecionador de MATCHBOX do mundo. Ele é o ex-prefeito local, o senhor Everett Marshall, que possui um museu com mais de 40.000 miniaturas da marca, que o homenageou produzindo um carro de bombeiros com o nome da cidade e uma miniatura com o seu nome. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), sites especializados (Mundo Matchbox), revistas (Fortune, Forbes, BusinessWeek e Isto é Dinheiro), jornais (Meio Mensagem), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 23/4/2014