28.8.22

SILK


Ser mais saudável pode ser leve e delicioso. Por isso Silk, especialista no desenvolvimento de saborosas bebidas e produtos à base de plantas por mais de 25 anos, oferece delícias 100% vegetal que vão bem com cafés, smoothies, cereais e o que mais sua imaginação criar. Porque uma vida equilibrada depende das nossas pequenas escolhas no dia a dia. Então, escolha Silk. 

A história 
A marca Silk tem suas origens na década de 1970 pelas mãos de Steve Demos, um empresário e aficionado por dieta à base de vegetais que acreditava haver uma oportunidade inexplorada de oferecer aos consumidores uma alternativa às bebidas e produtos lácteos. Com o início de um movimento por alimentos naturais entre a população americana e usando US$ 500 que ele pegou emprestado de um vizinho, em 1977 foi fundada a empresa WhiteWave Inc. na cidade de Boulder, no estado do Colorado, para fabricar produtos a base de soja. Inicialmente Steve fabricava na cozinha de seu apartamento o tofu (um alimento milenar chinês que consiste na mistura de sal com o leite de soja, fazendo um tipo de coalhada), feito à mão em um caldeirão de ferro com uma pá grande. Desde o início, a empresa teve uma difícil missão: a integração criativa da soja na dieta dos americanos. Mas nas próximas duas décadas a empresa cresceu paulatinamente e alcançou vendas de aproximadamente US$ 6 milhões em 1996.
   

E a história da empresa começaria a mudar ainda em 1996 com o lançamento no mercado americano da marca Silk como um leite de soja refrigerado (em embalagens de um litro, semelhante a uma típica caixa de leite, mas com uma vida útil ainda mais longa). O primeiro produto refrigerado à base de leite de soja do país, rapidamente presenciou um crescimento de suas vendas quando as grandes redes de supermercados colocaram-no para ser vendido na seção de laticínios ao lado de outros produtos de uso comparável, como o leite de vaca. E a Silk soube aproveitar este fato: nas embalagens do produto estava escrito “Silk is for cereal”, uma clara jogada de marketing de comparar o leite de soja com o tradicional leite de vaca. Além disso, o leite de soja era é uma ótima alternativa para pessoas com sensibilidade alimentar, incluindo intolerância à lactose ou alergia a nozes. Rapidamente a marca Silk se tornou popular no segmento de leites de soja no voraz mercado americano. Afinal, Silk foi uma das primeiras alternativas não lácteas a chegar às prateleiras dos supermercados, abrindo caminho para a categoria de bebidas à base de plantas de rápido crescimento que conhecemos hoje.
   

Mas apesar do sucesso, Silk ainda não possuía um forte e eficaz poder de distribuição em território americano. Por isso, em agosto de 1999, a WhiteWave anunciou uma aliança com a Dean Foods Co. (segunda maior empresa de laticínios do país), que adquiriu uma participação minoritária para distribuir e comercializar o leite de soja com a marca Silk. Rapidamente Silk estava disponível em mais de 6.000 supermercados e lojas de varejo - sem contar redes de alimentos naturais como Whole Foods (conheça essa outra história aqui). Com isso, as vendas de Silk aumentaram 600% até o final de 1999 (também com uma boa ajuda do FDA (Food and Drug Administration), que declarou que consumir 25 gramas de proteína de soja por dia podia reduzir o colesterol e o risco de doenças cardíacas).
   

Mas o marketing também precisava ser inovador, já que Silk custava cerca de 50% mais que o leite de vaca e que a maioria das pessoas ainda relutavam em experimentá-lo. A solução? Uma mistura de construção de marca e talento criativo. Por exemplo, em 2000 a empresa gastou US$ 10 milhões em uma campanha publicitária que apresentava slogans como “Think globally, spoon locally” (algo como “Pense globalmente, colha localmente”) e “Have a nice life span” (“Tenha uma boa expectativa de vida” em tradução livre) e distribuiu mais de três milhões de litros de Silk em 5.000 lojas espalhadas pelo território americano. Em 2002, quando Silk foi lançada no mercado canadense, a empresa foi definitivamente comprada pela Dean Foods por mais de US$ 300 milhões. Nos anos seguintes a Silk lançou novas variedades do seu tradicional leite de soja, como por exemplo, versões sem açúcar (2004); com calorias reduzidas (2005); e enriquecidas com fibras e ômega-3 (2006), está última batizada de Silk Plus.
  

A marca Silk se expandiu com sucesso a partir de suas origens no leite de soja, ao mesmo tempo em que a adoção de alimentos e bebidas à base de plantas pelos consumidores americanos estava acelerando. E isto começou em 2010, quando a marca introduziu no mercado o leite de amêndoa (Silk Pure Almond), seu primeiro produto sem base de soja e ampliando assim seu portfólio aos consumidores. Já no ano de 2011, a marca adicionou à sua linha o leite de coco, além de ingressar em uma nova categoria, a de cremes (para serem colocados em cafés), também feitos à base de plantas. Silk não parou de ampliar seu portfólio e, em 2013 lançou seus primeiros iogurtes à base de soja; em 2014 introduziu o leite de caju e as misturas de bebidas (incluindo as variedades Amêndoa e Coco e Leite de Amêndoa Proteína + Fibra); além do leite proteico de nozes (este introduzido em 2016).
  

Em 2017, o grupo francês Danone (conheça essa outra história aqui) confirmou o desejo de assumir a liderança mundial de alimentação orgânica ao pagar US$ 12.5 bilhões pela WhiteWave Foods, sua maior aquisição em 10 anos. Com isso, adicionou ao seu vasto portfólio a marca Silk, que já estava bem consolidada na América do Norte com seus produtos orgânicos e uma alternativa para atender a crescente demanda de produtos à base de plantas. Sob gestão da multinacional francesa a marca Silk ganhou enorme poder de distribuição e foi introduzida em novos mercados mundiais. Como por exemplo, o Brasil, onde Silk foi lançada em junho de 2018 como uma bebida à base de vegetal feita com amêndoas, em quatro versões: original, original sem açúcar, baunilha e baunilha sem açúcar. Nos anos seguintes a marca ampliaria sua linha no mercado brasileiro com o lançamento do leite de coco, leite de castanha de caju e da bebida de amêndoa & cacau.
  

Pouco depois, em 2019, a Silk lançou sua primeira linha de leite de aveia, que recebeu o nome de Oat Yeah (uma brincadeira com a expressão americana “oh, yeah”) e chegou ao mercado nos sabores natural, chocolate e baunilha. De acordo com a marca, são livres de soja, corantes, sabores artificiais e colesterol, além da aveia, a matéria-prima principal, não ser transgênica. Cada porção tem 90 calorias e 4 gramas de açúcar e é fortificada com vitamina B12 obtida a partir de plantas. Essa nova linha visava alcançar um grande mercado por não incluir substâncias de que muitas pessoas têm alergias ou intolerância como soja, corantes e sabores artificiais.
  

Em 2021, a marca continuou ampliando seu portfólio com o lançamento de Silk Ultra, uma nova bebida contendo proteína vegetal (a marca afirma que a bebida é voltada para atletas e oferece 20g de proteína vegetal completa por porção). Fonte de cálcio, o novo produto estava disponível nos sabores chocolate cremoso, sem açúcar e original, e podia ser consumido direto da caixa, em um smoothie ou com cereais. Além disso, a marca lançou uma nova linha de iogurtes veganos ao estilo grego (Silk Greek Style), feita com uma base de leite de coco que entrega o sabor cremoso e a textura espessa que os consumidores adoram no iogurte grego lácteo real - mas feito apenas com plantas - disponível em quatro variedades: Morango, Mirtilo, Baunilha e Limão.
   

Para atrair consumidores de laticínios que ainda preferem o sabor do leite de vaca às alternativas à base de plantas, em 2022 anunciou o Silk Nextmilk, primeiro lançamento da marca de uma bebida à base de plantas projetada para oferecer o sabor exato e a experiência sensorial do leite de vaca real. O novo produto, disponível nas variedades Original e Reduced Fat, é certificado Non-GMO, sem lactose e contém 30% menos calorias do que laticínios. Também oferece seis nutrientes essenciais encontrados nos laticínios: cálcio, vitamina D, vitamina A, B12, riboflavina e fósforo.
  

Desde seu lançamento, a Silk tem sido mais do que bom gosto e boa nutrição. Afinal, quando você escolhe os produtos Silk, também escolhe se comprometer com a sustentabilidade por meio da conservação da água, reciclagem e apoio aos polinizadores (abelhas). Todo o portfólio de produtos da Silk é verificado pelo Non-GMO Project e, desde 2014, a marca se comprometeu a apoiar os esforços de conservação e restauração da água. Além disso, a Silk não utiliza ingredientes de origem animal ou testado em animais; os ingredientes têm origem natural e são 100% não transgênicos; as embalagens têm o selo FSC (Forest Stewardship Council), certificação concedida a quem promove o uso responsável das florestas e a conservação de seus recursos; e os rótulos são recicláveis e 73% da composição das caixinhas já são de fontes renováveis.
   

A força da marca Silk foi, e ainda é, criar produtos à base de plantas em uma variedade de formatos como bebidas, alternativas de iogurte e cremes, com a missão de tornar mais fácil para milhões de pessoas adotarem um estilo de vida baseado em vegetais ao longo do dia, em muitas categorias diferentes.
  

A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por algumas remodelações ao longo dos anos. Depois de adotar uma folha estilizada como fundo e uma nova tipografia de letra em 2016, o atual logotipo da marca foi simplificado e apresentou um novo tom de azul (mais escuro) e uma tipografia de letra ligeiramente modernizada. Em alguns mercados, como o Brasil, o pingo da letra “i” é substituído por uma pequena folha verde.
  

Os slogans 
Milk of the Land. (2021) 
Progress is Perfection. (2018) 
Tastes Like Better. (2017) 
Do Plants. (2016) 
Helps you bloom. (2013) 
Strength in every pour. (2011) 
Take a sip forward. (2008) 
Beyond nutrition. (2006) 
Rise and shine. (2004) 
Get your soy with Silk. Uncarton the energy. (2001) 
Com Silk, vai de boa! (Brasil)
  

Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Lançamento: 1996 
● Criador: Steve Demos 
● Sede mundial: Broomfield, Colorado, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: WhiteWave Foods Inc. 
● Capital aberto: Não (subsidiária da Danone S.A.) 
● CEO: Antoine Bernard de Saint-Affrique 
● Faturamento: US$ 800 milhões (estimado) 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: 30 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Segmento: Alimentos 
● Principais produtos: Bebidas e iogurtes a base de plantas 
● Concorrentes diretos: Ades, Blue Diamond, Califia Farms, Mooala, Elmhurst, So Delicious, Vigor, Batavo Naturis e Do Bem 
● Slogan: Com Silk, vai de boa! 
● Website: www.silk.com.br 

A marca no mundo 
A marca Silk, cujo faturamento anual estimado é superior a US$ 800 milhões, comercializa sua completa linha de produtos (que inclui leite de soja, amêndoa, caju, coco e aveia, iogurte de amêndoa ou soja e outros produtos lácteos alternativos) em mais de 30 países ao redor do mundo, com forte presença no mercado americano e canadense. A Silk ocupa a posição de liderança em muitos segmentos de produtos à base de plantas nos Estados Unidos, inclusive no nicho em que começou: leite de soja refrigerado. 

Você sabia? 
No Brasil, a castanha de caju, o coco e o cacau utilizados em seus produtos são todos nacionais. 
Em 2021, uma collab inédita da Silk com a Rochinha (conheça essa outra história aqui) resultou em dois sabores inéditos de picolés (veganos) - Coco com Abacaxi e Cacau com Avelã. 
Nos Estados Unidos continua em discussão o uso do termo leite para se referir a leites de origem vegetal. Por exemplo, “leite de soja”, “leite de amêndoas” ou “leite de coco” são os nomes comuns para produtos baseados em vegetais sob a atual regulamentação do FDA (Food and Drug Administration). Segundo a Danone, proprietária da Silk, não há nada de errado em nominar produtos não lácteos como leite porque há uma equivalência nutricional. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, BusinessWeek, Embalagem Marca, Isto é Dinheiro e Exame), jornais (Meio Mensagem), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo do Marketing e Interbrand) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 28/8/2022 

O MDM também está no Instagram. www.instagram.com/mdm_branding/

16.8.22

BLACK & WHITE


Uma mistura antiga e clássica, inventada há mais de cem anos por um dos barões do uísque na Escócia. Uma garrafa que foi responsável pelo surgimento do nome da marca. E claro, um uísque leve e saboroso, ideal para brindar os bons momentos. Assim é o Black & White, um uísque dócil e despretensioso. Tão dócil como os dois bons cãezinhos tipicamente escocês que o transformaram em uma das marcas mais conhecidas de uísques do planeta. 

A história 
A história de uma das marcas de uísque mais vendidas do mundo começou com um homem chamado James Buchanan, um canadense filho de pais escoceses que trabalhava como representante de vendas de uma tradicional destilaria de uísque no Reino Unido. Ele vislumbrou o enorme potencial e crescimento deste mercado e rapidamente começou a buscar por uma mistura de uísques que tivesse tanto qualidade quanto um sabor inconfundível para oferecer aos seus melhores amigos. James era um empresário com talento natural e rapidamente percebeu que a maioria dos uísques vendidos na época tinha sabores muito fortes e pesados. Ele decidiu então criar um uísque mais leve, mais suave e mais sofisticado. Para isso, em 1884 ele fundou a James Buchanan & Co. e depois de muitos experimentos conseguiu criar um blend utilizando os mais finos maltes (incluindo Dalwhinnie, Clynelish e Glendullan) e grãos que ia ao encontro de seu desejo e como garantia da excepcional qualidade desse produto, colocou seu próprio nome nele e fez questão de assinar o rótulo como atestado à qualidade do que estava oferecendo. Surgia assim o The Buchanan Blend, uma mistura leve e suave, formulada especificamente para conquistar o exigente paladar dos ingleses.
   

O novo uísque caiu no gosto dos membros da House of Commons (como é conhecido o Parlamento Britânico). James, então, aproveitando o marketing gratuito, rapidamente o rebatizou de House of Commons Finest Old Highland Whisky, e como pensava em cada detalhe, mudou sua embalagem para uma prestigiosa garrafa escura com rótulo branco. Com isso, os comensais começaram a se referir à bebida como “aquele uísque preto e branco”, que daria origem ao nome Black & White anos mais tarde.
   

Mas ainda faltava alguma coisa. E a inspiração veio na década de 1890, após James voltar de uma exposição de cães. Ao ver a fotografia dos cachorros campeões, ele teve a brilhante ideia de acrescentar os dois cãezinhos, um branco e outro preto, respectivamente das raças West Highland Terrier e Scottish Terrier, à comunicação da marca, criando assim um dos ícones mais charmosos do universo dos uísques e da publicidade mundial. Daí em diante, os dois cãezinhos (inicialmente batizados como Scottie e Westie, mas que ficaram popularmente conhecidos como Blackie e Whitey) começaram cada vez mais a aparecer em campanhas publicitárias e materiais de comunicação da marca, da qual se tornariam mascotes e embaixadores.
  

Os lordes e personalidades, que eram mais apreciadores de um bom uísque, insistiam em chamar a bebida de “aquele uísque preto e branco”, e James em mais uma jogada genial de marketing resolveu rebatizar seu uísque para “Black & White” (escrito com aspas) em 1902. Nessa época, a marca estava sendo exportada para muitos países do mundo e, em 1907, já estava sendo encomendada até pelo imperador do Japão. Dois anos depois, Black & White tornou-se o uísque escocês “blended” mais popular na Inglaterra. Nesse período tão pujante para a empresa, James decidiu, em 1915, juntar a James Buchanan & Co. com a também famosa destilaria escocesa John Dewar & Son Ltd., que se tornaria a holding DCL dez anos depois. A essa altura, a destilaria das Highlands (Montanhas ou Terras Altas, como chamam os escoceses) que produzia o single malt Dalwhinnie (que era parte essencial do blend Black & White), com o tempo, acabou por se tornar o lar espiritual do uísque Black & White.
  

Na década de 1920, os dois cãezinhos Terrier se tornaram definitivamente parte do marketing do uísque, aparecendo constantemente em pôsteres e propagandas da época, o que aumentou ainda mais sua popularidade e tornou-os embaixadores icônicos da marca Black & White. Devido à sua qualidade robusta e preços competitivos, dois fatores que combinaram e ajudaram a marca a conquistar a lealdade dos bebedores de uísque, nos anos seguintes o Black & White se tornou uma bebida muito popular em vários países ao redor do mundo. E essa popularidade fez com que o Black & White fosse referenciado muitas vezes na cultura popular. Era o scotch preferido do lendário Walt Disney e do ator Dean Martin, e foi apreciado pelo agente secreto mais famoso do mundo, James Bond, no filme Moonraker. Também apareceu em filmes como La Dolce Vita, Dr. No e Father Goose. E ainda marcou presença em Tender is the Night, livro de F. Scott Fitzgerald, e nas mãos de Jessica Jones, em uma série da Netflix (conheça essa outra história aqui).
   

Já em sua terra natal, Black & White começou a assistir suas vendas declinarem em meados da década de 1960 (quando chegou até a lançar em 1965 um uísque ainda mais suave e com menos graduação alcoólica, chamado de Black & White Extra Light) e o volume diminuiu ainda mais ao longo da década de 1970, até que a marca foi retirada do mercado britânico e se tornou um produto apenas para exportação. Nos últimos vinte anos, com a expressiva queda de consumo do Black & White em mercados tradicionais, a marca passou a focar seus esforços nos mercados emergentes e conseguiu reavivar as vendas na segunda metade da década de 2010, expandindo seu volume em 100% entre 2013 e 2017, elevando-se a 10ª marca mais consumida de uísque do planeta. Com isso, nessas duas últimas décadas, Black & White deixou sua demografia original, encontrando novos lares mais acolhedores principalmente em países da América do Sul, Ásia e África.
   

Em 2019, a marca lançou no mercado uma de suas maiores inovações: Black & White Orange, uma versão do clássico uísque com o toque cítrico da laranja. A aposta neste produto inovador era para atrair novos consumidores apresentando a categoria de uísque de uma forma diferenciada: por meio de um drinque que deve ser servido com bastante gelo e água tônica ou com gás. O resultado é um sabor suave e refrescante que combina muito bem com os fins de tarde em climas quentes.
  

A icônica garrafa 
A garrafa de Black & White não é somente uma embalagem, é uma peça central que ajudou a construir a marca. Afinal, foi a garrafa, mesmo que indiretamente, a responsável por cunhar o nome da marca. Isto porque, originalmente ela era escura com um rótulo branco, e os consumidores sempre se referiam à bebida como “aquele uísque preto e branco”. Somente na década de 1970 a garrafa passou a ser verde (cor que ficaria associada à embalagem da marca). Apesar da inspiração canina, os populares Terrier somente passaram a figurar no rótulo das garrafas de Black & White por volta de 1977, ainda que sua carreira como garotos - ou melhor, cães - propaganda da marca seja bastante anterior. O atual design da garrafa foi adotado por volta de 2014 e apresentou uma estrutura mais longa e elegante.
  

A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por algumas remodelações ao longo dos anos. Inicialmente com o nome escrito em letras maiúsculas e entre aspas (que somente seriam retiradas na década de 1970), os populares cachorrinhos Terrier passaram a fazer parte da identidade visual da marca e nos anos seguintes ganharam novo design. O logotipo também adotou novas tipografias de letra. O logotipo atual foi adotado em 2014.
  

Os slogans 
Better Together. (2019) 
Life is better when shared. (2014) 
Complete the day with Black & White. 
Turning Strangers Into Friends Since 1902. 
Day is Grey. The Night Is Black & White. (anos de 1990) 
The Mark of a Man. 
Scotch Whisky at its best. (1968) 
Whisky at its best. (1961) 
The secret is in the blending. (anos de 1950) 
The Scotch with Character. (anos de 1930) 
Melhor Juntos. (Brasil)
  

Dados corporativos 
● Origem: Escócia 
● Lançamento: 1902 
● Criador: James Buchanan 
● Sede mundial: Londres, Inglaterra 
● Proprietário da marca: Diageo plc 
● Capital aberto: Não 
● CEO: Ivan Menezes 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: 90 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Segmento: Bebidas alcoólicas 
● Principais produtos: Uísques 
● Concorrentes diretos: William Peel, Ballantine’s, 100 Pipers, Grant’s, William Lawson’s, Dewar’s, Cutty Sark, The Famous Grouse e Teacher’s 
● Ícones: Os cachorros Blackie e Whitey 
● Slogan: Better Together. 

A marca no mundo 
O Black & White, que está entre os dez uísques mais vendidos e consumidos do mundo, é comercializado em mais de 90 países, com forte presença na França, Índia, África do Sul, América Latina (principalmente no Brasil e na Venezuela), Caribe e Ásia. Pertencente à Diageo, empresa por trás de marcas como Johnnie Walker (conheça essa história aqui), Smirnoff (saiba mais aqui) e Grand Old Parr (história completa aqui), o uísque Black & White vende anualmente mais de 2.9 milhões de caixas (9 litros), dados de 2021. 

Você sabia? 
● James Buchanan também foi o responsável por criar outra famosa marca de uísque: Buchanan’s (conheça essa outra história aqui).
Black & White é um “Blended Whisky” sem idade declarada (NAS). Portanto, é possível afirmar que o uísque mais jovem em sua composição, seja de grão ou de malte, possui três anos de envelhecimento em barril. 
Há poucos anos atrás, o uísque Black & White - um blend de 35 diferentes maltes - passou a ser engarrafado no estado do Ceará pela Ypióca (conheça essa outra história aqui), outra marca da Diageo.


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, BusinessWeek e Exame), sites especializados em bebidas (O Cão Engarrafado), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 16/8/2022 

O MDM também está no Instagram. www.instagram.com/mdm_branding/