30.8.13

COQUETEL


Cruzar palavras, descobrir significados, exercitar o raciocínio e o cérebro, além de ampliar o conhecimento. É exatamente isso que as revistas de passatempo COQUETEL oferecem, quer seja para estudantes, donas de casa, idosos ou profissionais bem-sucedidos de várias áreas. As revistas oferecem conteúdo cultural gerando uma diversão inteligente e saudável para milhões de brasileiros. 

A história 
No Brasil, as revistas COQUETEL se transformam em sinônimos de palavras cruzadas. Mas afinal, como surgiu e quem inventou as divertidas palavras cruzadas? O surgimento aconteceu no ano de 1913 quando o visionário jornalista Arthur Wynne, então ocupando o cargo de editor do jornal americano The New York World, decidiu lançar uma novidade na seção de passatempos da edição dominical: um diagrama que ele denominou de “Crosswords”. Com o passar dos anos, a novidade virou mania nacional para milhões de pessoas e os Estados Unidos se consagraram como o país que mais consome palavras cruzadas no mundo.


Mas esse divertido passatempo só chegou ao Brasil em 1925 quando o jornal A Noite passou a publicá-lo e atribui-lhe o nome de “palavras cruzadas”, tradução da palavra inglesa “crosswords”. Foi no ano de 1948 que a Editora Gertum Carneiro (atual Ediouro) resolveu apostar nesse segmento e lançou no país a primeira revista de palavras cruzadas. Com o nome de COQUETEL, essa publicação inaugurou um ramo editorial até então carente e revolucionou o mercado brasileiro (hoje o 4º maior mercado de passatempos do mundo). Em uma época em que não havia TV, videocassete, computador e internet, famílias numerosas costumavam preencher o tempo livre com passatempos como adivinhações e charadas. Ao ser editada a primeira revista de palavras cruzadas, o sucesso foi imediato.


Diferentemente dos Estados Unidos, onde as palavras cruzadas apresentam as chaves, ou definições, fora do diagrama, aqui no Brasil tornaram-se mais populares as palavras cruzadas diretas, ou seja, com chaves, ou definições, dentro dos diagramas. Esse tipo de palavras cruzadas foi criado e desenvolvido pelos alemães e introduzido justamente pela COQUETEL. Com o enorme sucesso, nos anos seguintes a COQUETEL começou a publicar outros tipos de passatempo, como por exemplo, caça-palavras, duplex, criptogramas (passatempo em que se descobre uma palavra por meio de símbolos, que equivalem a letras), jogo dos erros e desafios de lógica. Mais recentemente, em 2005, a COQUETEL lançou no país o popular quebra-cabeça matemático, conhecido como Sudoku. Não demorou muito para este tipo de passatempo se tornar um verdadeiro sucesso entre muitos brasileiros. No ano seguinte, lançou a revista Logic Pix, trazendo aos brasileiros os jogos de lógicas japoneses.


Ainda em 2006, a COQUETEL alcançou um feito e tanto ao entrar para o Guinness Book, o livro dos recordes. A conquista ocorreu graças à produção da “Maior Palavra Cruzada Direta do Mundo”, que possuía medidas gigantescas: 25 metros de largura por 1,30 metros de altura e 16 mil quadrinhos com aproximadamente 3 mil definições. O feito pôde ser visto e acompanhado por inúmeras pessoas que visitaram a décima nona edição da Bienal do Livro de São Paulo. E não parou por aí. Criou ainda a “Maior Caça-Palavra do Mundo”, com nada menos que 3,20 metros de largura por 1,30 metros de altura e 18 mil letras.


As revistas COQUETEL passaram por inúmeras transformações, sempre se modernizando, renovando e inovando para crescer junto com seu público. O crescimento não foi apenas no catálogo de publicações. A COQUETEL se empenhou em novos projetos, como por exemplo, os jogos de tabuleiro, licenciados e produzidos pela Grow; e, de olho nas novas tendências, expandiu seus passatempos para novas mídias. Ou seja: transpôs seus maiores sucessos das bancas para o ambiente online. Por isso hoje, é possível jogar os tradicionais passatempos em seu site e até nos celulares. Isso sem contar com os desafios realizados com seus seguidores nos perfis da marca no Facebook e no Twitter.


Atualmente as revistas COQUETEL são abrangentes, pois possuem diversos títulos voltados para públicos específicos, como, por exemplo, o infantil, suprido por títulos como “Picolé” (faixa etária de 5 a 12) e “Brincando e Aprendendo”. As edições variam por níveis de dificuldade (fácil, simples médio, difícil, desafio, letrão), formatos e tipos de passatempos (incluindo palavras cruzadas em inglês). A empresa cultiva, paralelamente, um programa solidário chamado “Coquetel nas escolas”, que tem como objetivo auxiliar crianças de todo o Brasil a aprimorar o aprendizado com a ajuda dos passatempos de suas revistas. Aproximadamente 16.000 instituições de ensino utilizam as revistas como forma de ensinar através do lúdico as matérias da grade curricular.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por algumas modificações ao longo dos anos. Há alguns anos atrás, o logotipo passou a ser aplicado na vertical e não mais na horizontal.


Os slogans 
Bom pra cabeça. (2011) 
Qualquer hora, em qualquer lugar. (2008) 
Atitude Saudável. (2008) 
Não esquenta, faça Coquetel.


Dados corporativos 
● Origem: Brasil 
● Lançamento: 1948 
● Criador: Editora Gertum Carneiro S.A. 
● Sede mundial: Rio de Janeiro, Brasil 
● Proprietário da marca: Empresas Ediouro Publicações Ltda. 
● Capital aberto: Não 
● Diretor executivo: Rogério Ventura 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: Não (presente somente no Brasil) 
● Segmento: Passatempo e entretenimento 
● Principais produtos: Palavras cruzadas, caça-palavras, problemas de lógica e jogo dos erros 
● Concorrentes diretos: A Recreativa 
● Ícones: As palavras-cruzadas 
● Slogan: Bom pra cabeça. 
● Website: www.coquetel.com.br 

A marca no Brasil 
Hoje em dia a COQUETEL, uma divisão da Ediouro Publicações voltada exclusivamente para a área de passatempos, publica mais de 90 revistas mensais com os mais variados tipos de passatempos, desde palavras cruzadas e jogo dos erros, até jogos de lógica e desafios numéricos. Suas revistas estão disponíveis em todas as bancas e revistarias do Brasil. E cada vez mais os produtos da marca estão presentes em supermercados, lojas de varejo e de conveniência, postos de gasolina, quiosques. Com tiragens que podem chegar a mais de 600 mil exemplares, as revistas atingem 5 milhões de leitores por mês. Aproximadamente 62% de seu mercado é concentrado no estado de São Paulo. A COQUETEL também atua produzindo passatempos para mais de 600 jornais de todo o Brasil. 

Você sabia? 
Em 2007, por sua vasta experiência no segmento a COQUETEL foi escolhida pela World Puzzle Federation para organizar o World Puzzle Championship pela primeira vez no país. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Isto é Dinheiro, Época Negócios e Exame), jornais (Meio Mensagem), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 30/8/2013

23.8.13

MARMITE


MARMITE é uma verdadeira instituição para os britânicos. Faz parte da história e cultura do Reino Unido como nenhum outro alimento. Esta pasta feita de extrato de levedura com sabor extremamente acentuado é a preferida por milhões de súditos da realeza no café da manhã, especialmente para passar no pão. Mas ao experimentar MARMITE, ninguém fica indiferente. Ou ama ou odeia, como diz seu peculiar slogan. Afinal, MARMITE provoca reações distintas e imprevisíveis nos consumidores. 

A história 
A história começou ainda no século 19 quando o químico alemão Justus Freiherr Von Liebig descobriu que a levedura podia ser concentrada, embalada e utilizada como alimento. Surgia assim uma pasta comestível concentrada de alto valor energético feita de extrato de levedura, um subproduto da fermentação de cerveja. No dia 13 de junho de 1902 a família Gilmour resolveu fundar a Marmite Food Extract Company na pequena cidade de Burton Upon Trent, localizada em Staffordshire, para produzir a tal pasta de extrato de levedura. O produto foi lançado no mercado com a marca MARMITE, cujo nome deriva de um termo francês para designar uma grande panela ou pote de barro. Isto explica o pote que aparece no tradicional rótulo vermelho e amarelo do produto desde então.
  

O novo produto, inicialmente vendido em pequenos potes de barro, tinha uma inconfundível cor castanho escuro, sabor extremamente forte e salgado, além de um aspecto pegajoso (similar ao do mel). Com o extrato de levedura sendo fornecido pela tradicional cervejaria Bass, o produto agradou em cheio ao paladar dos ingleses, que passaram a consumir MARMITE de diferentes formas, como por exemplo, no café da manhã para passar no pão ou na torrada, como molho e até cobertura de sorvete. O enorme sucesso do produto fez com que a empresa construísse em 1907 uma segunda fábrica nos arredores de Londres. Pouco depois, o produto passou a ser produzido sob licença na Austrália e Nova Zelândia. Nessa época o produto também agradava, e muito, os vegetarianos, pois poderia ser um ótimo substituto para o caldo de carne em molhos e sopas, ou até mesmo dissolvido em água quente, como uma bebida típica de inverno.
  

Em 1912, após a síntese das vitaminas, o produto passou a ser considerado grande fonte de cinco importantes vitaminas B, fazendo com que suas vendas aumentassem substancialmente. Afinal, MARMITE era nutritivo, energético e rico em vitaminas, ideal para ser incorporado na alimentação das crianças. Durante a Primeira Guerra Mundial, MARMITE fazia parte da dieta das tropas britânicas nos campos de batalha, especialmente por seu alto teor nutritivo. Além disso, se tornou um alimento de primeira necessidade dentro de escolas e hospitais. A partir dos anos de 1920, MARMITE passou a ser comercializado em pequenos potes de vidro, que desde então tiveram seu design alterado muito pouco. Foi nesta época que as donas de casa foram incentivadas a espalhar o produto, principalmente em pães, como forma de fazê-lo render mais, em uma época de racionamento.
   

Entre 1934 e 1935 o produto foi utilizado para combater a desnutrição, provocada por uma epidemia de malária no Sri-Lanka, país onde o produto se tornou extremamente popular. Durante a Segunda Guerra Mundial MARMITE novamente desempenhou um papel importante na alimentação dos soldados britânicos. Em 1984 foi introduzida a embalagem de plástico, em substituição aos tradicionais potes de vidro. Mas houve protestos dos fãs que acharam que essa era uma ideia terrível. Foi então que MARMITE realmente percebeu que havia se tornado um produto cultuado pelos britânicos. Em 1990 a empresa até então subsidiária da Bovril Limited, foi adquirida pela CPC International (que passou a ser chamar Best Foods), e que no ano de 2000 fez uma fusão com a tradicional Unilever (conheça essa outra história aqui).
  

Nos anos seguintes a marca passou a oferecer o produto em potes de diferentes tamanhos (como 125g, 200g e 500g), além de novas embalagens, como por exemplo, as porções individuais (8g) em formato de coração ou em 2006 quando lançou no mercado a versão squeezy (permitia que o produto fosse utilizado como nos tradicionais potes de mostarda, ou seja, sendo apertado). Além disso, MARMITE serviu de ingrediente para o lançamento de outros produtos alimentícios, como deliciosos snacks (bolinhas de queijo, biscoitos, palitinhos de pão, cookies de arroz) e até barras de cereais, que carregavam seu inconfundível sabor. 
  

Outra estratégia adotada pela marca foi o lançamento de edições especiais, com potes comemorativos e pequenas mudanças na fórmula. Assim surgiram as edições limitadas GUINNEESS MARMITE (quando se associou a famosa marca de cerveja e cujo pote era preto), em 2007; do Dia dos Namorados em 2008, cuja formulação tinha 0.3% de champanhe e o logotipo foi substituído pela expressão I Love You; em 2010 com a versão MARMITE XO, com sabor ainda mais acentuado; MARMITE GOLD, primeira vez que o tradicional produto teve sua coloração alterada através de pequenos flocos de ouro comestíveis; ou em abril de 2012, cujo pote em comemoração ao jubileu da Rainha Elizabeth II ganhou as cores da bandeira britânica e a expressão Ma’amite. Mais recentemente, em 2018, a marca lançou potes personalizados especiais para o Dia das Bruxas com os dizeres “trick” ou “treat”.
  

Em 25 de março de 2019 foi lançado MARMITE PEANUT BUTTER, que como o nome indica, combinava o sabor da tradicional pasta de levedura com o da manteiga de amendoim. Pouco depois, em 2021, a marca inovou ao lançar a edição limitada MARMITE DYNAMITE, versão da pasta original com sabor de pimenta. No ano seguinte lançou uma nova versão exclusivamente vendida na varejista Sainsbury’s, MARMITE TRUFFLE, que combina a pasta de levedura com trufas, sugerindo a utilização do produto como ingrediente de molhos e até em massas.
  

A ousada comunicação 
Inicialmente MARMITE enfatizava em sua comunicação as propriedades saudáveis e naturais do produto. A primeira grande campanha publicitária da marca foi criada somente na década de 1930 com o slogan “Definitely Does You Good”. Já em 1987, a marca adotou o popular slogan “My mate, Marmite”. Na década de 1990, o sabor forte e marcante do produto dividia opiniões (ama-se ou odeia-se). E foi justamente isso que a marca viu como uma oportunidade de marketing para lançar, no mês de outubro de 1996, uma campanha criada pela agência DDB de Londres que se tornaria um ícone da publicidade inglesa. Com o slogan “You Either Love It Or Hate It” (algo como “Você ama ou odeia”), a campanha acabou cunhando a expressão Marmite Effect, demonstrando a reação das pessoas ao experimentarem o produto. 
  

Em 2013 um comercial para a marca gerou enorme polêmica no Reino Unido. Isto porque o filme comercial, centrado no caráter polarizante da marca (há quem ame e quem odeie), mostrava equipes de resgate visitando casas para levar potes de MARMITE escondidos ou esquecidos no fundo de armários de cozinha, transportando-os em caixas especiais, como se fossem um animal de estimação sendo resgatado. E como o produto está longe de ser unanimidade (alguns adoram outros detestam) o comercial encerrava com a frase “Ame ou Odeie. Nunca esqueça isso”. Pronto, polêmica instaurada. Isto porque houve mais de 400 reclamações de telespectadores, que acreditaram que o filme banalizava o trabalho dos profissionais que cuidam do bem-estar de animais. Em resposta a marca doou US$ 28 mil para a RSPCA (Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals), associação mais antiga do mundo de defesa dos direitos dos animais. Assista ao vídeo abaixo.

 

Em 2019, mais uma campanha polêmica. Como há décadas MARMITE convive com pessoas que amam e outras que odeiam o produto, a marca resolveu transformar os “haters” em apaixonados pelo produto através da hipnose. A iniciativa se concentrava em uma experiência hipnótica de controle mental de 15 minutos, que usava técnicas de hipnoterapia com a proposta de fazer com que os “inimigos” de MARMITE virassem “amantes” do produto. O projeto foi desenvolvido juntamente com o hipnotizador Rory Fulcher. O evento foi gravado e os resultados divulgados em um filme comercial batizado de Marmite Mind Control (assista aqui). A campanha também contava com um site que oferecia uma experiência hipnótica completa de 15 minutos que podia “curar” qualquer não amante de MARMITE. Em uma segunda fase, a campanha interrompia anúncios de outras marcas com blipverts (que comprime 30 segundos de publicidade em 3 segundos) utilizando frases como “Abra sua mente para a possibilidade de que Marmite não seja nojento”. Cada marca parceira permitiu que seus anúncios fossem interrompidos dessa forma inovadora.
  

Mais recentemente, em 2021, para anunciar o lançamento do novo MARMITE DYNAMITE com chilli (uma versão apimentada), a marca executou uma das melhores campanhas de Out-Of-Home (outdoor) do ano, ao fazer saltar a tampa de uma embalagem do novo produto, saindo do outdoor - que mostrava a embalagem aberta, com o produto esparramado por todos os lados - para o mundo real, e caindo em um carro ou até mesmo enganchada em prédios e árvores próximas. A mensagem era simples e clara, quer se adore ou odeie o novo produto, o essencial é ter cuidado com o mesmo. 
  

A evolução visual 
A identidade visual da marca passou apenas por uma modernização em sua história. Isto aconteceu em 1990 quando o logotipo ganhou novo design - mais impactante - e nova tipografia de letra, apesar de manter a arquitetura original.
  

O tradicional e popular rótulo do produto também passou por modernização, como mostra a imagem abaixo.
  

Os slogans 
Love it. Hate it. Get it on. (2023) 
Love it. Hate it. There is no Middleground. (2020) 
Dividing The Nation Since 1902. (1919) 
Hate mondays. Love Marmite. (2016) 
Love it. Hate it. Just don’t forget it. (2013) 
Wherever, whenever. (2006) 
Make sure your Marmite spread gets out more. (2001) 
You either love it or hate it. (1996) 
Things a baby can trust. (1990) 
My mate, Marmite. (1987) 
The growing up spread you never grow out of. (1986) 
Instant goodness – Marmite - m-m-m- tasty! (1961) 
Definitely Does You Good. (anos de 1930)
  

Dados corporativos 
● Origem: Inglaterra  
● Fundação: 13 de junho de 1902 
● Fundador: Família Gilmour 
● Sede mundial: Londres, Inglaterra 
● Proprietário da marca: Unilever PLC  
● Capital aberto: Não  
● CEO: Hein Schumacher 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: 20 países 
● Presença no Brasil: Não  
● Segmento: Alimentos 
● Principais produtos: Pastas de levedura  
● Concorrentes diretos: Vegemite, AussieMite, OzeMite, Vitam-R, Natex, Cenovis, Viandox, Jeff, Skippy e Nutella 
● Ícones: A tradicional embalagem 
● Slogan: You either love it or hate it. 
● Website: www.marmite.co.uk 

A marca no mundo 
A MARMITE, hoje em dia de propriedade da Unilever, vende seu tradicional produto, assim como uma pequena linha de alimentos derivados, como por exemplo, deliciosos snacks, em aproximadamente 20 países ao redor do mundo, sendo extremamente popular no Reino Unido e no Sri-Lanka, assim como em Cingapura, Hong Kong, Austrália, Nova Zelândia e Malásia. Todos os anos são produzidos mais de 50 milhões de potes de MARMITE, que está inserido na categoria dos alimentos intensificadores de sabor e é muito empregado como pasta para untar pães e torradas. 


Você sabia? 
Na região da Oceania o produto é comercializado com o nome de OUR MITE
Toda família inglesa que se preze tem um pote de MARMITE na geladeira, que é consumido geralmente com torradas, bolachas, bolinhos ou até bagels. E tem pessoas que usam em sopas ou refogados. Por isso, o produto já chegou a ser vendido na forma de cubos desidratados, sendo utilizado em substituição aos tradicionais caldos de carne. 
Em 1999, MARMITE foi enviado para as forças de paz britânicas no Kosovo para elevar a moral da tropa. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), site de publicidade (Clube de Criação), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 


Última atualização em 27/4/2024 

O MDM também está no Instagram. www.instagram.com/mdm_branding/

18.8.13

SALESFORCE


Para a SALESFORCE o tempo nunca está para sol, e sim carregado de muitas nuvens, mas sem raios e trovoadas. A empresa americana, pioneira em computação na nuvem e com abordagem revolucionária, foi eleita a mais inovadora do mundo segundo a tradicional revista Forbes. O resultado de tanta inovação é a conquista da confiança de grandes e renomadas corporações globais, que buscam alavancar a sociabilidade, mobilidade e expandir as tecnologias na nuvem, para colocar os clientes no centro de seus negócios. 

A história 
Tudo começou em um pequeno apartamento na cidade de San Francisco, estado americano da Califórnia, quando Marc Benioff, um veterano da Oracle no setor de software, juntamente com Parker Harris, Dave Moellenhoff e Frank Dominguez, resolveram fundar a SALESFORCE no dia 8 de março de 1999, depois de perceberem que as pessoas estavam utilizando a internet para todo tipo de tarefas e pensarem que simplicidade, facilidade de uso e conveniência seriam a chave para revolucionar a indústria. Os dois apostavam em uma ideia revolucionária: oferecer software como serviço (conhecido pela sigla SaaS). Ou seja, criar um serviço de gerenciamento de informações on-demand que substituiria a tecnologia tradicional de software empresarial. O visionário Marc foi considerado pioneiro do conceito que denominou “O fim do software”, inicialmente utilizado como slogan da nova empresa. No início a revolucionária empresa foi vista com descrédito pelo mercado e gigantes do setor, pois foi uma das primeiras a combater a ideia da compra de licenças de programas de computador. Era o preço a se pagar pela inovação.


O primeiro produto da empresa foi lançado em 2000: uma solução de automação de força de vendas online que visava o mercado de aplicativos CRM (gestão do relacionamento com o cliente). E para quem não acreditava na SALESFORCE, os números do primeiro ano de atuação mostravam que a revolução havia começado. Foram 1.500 clientes e 30.000 assinantes conquistados. No ano seguinte a empresa lançou o primeiro aplicativo abrangente de automação de força de vendas online CRM, automação de marketing, atendimento e suporte ao cliente. Em 2003 a empresa já tinha operação em vários países como Austrália, Japão, Reino Unido, França, Espanha e Alemanha.


Sob o comando de Benioff, transformado no paladino do software como serviço, a SALESFORCE foi além de ser uma ideia inovadora para se tornar uma empresa de capital aberto em 2004, com números que não paravam de crescer (13.900 clientes e 227.000 assinantes). Nos anos seguintes a empresa cresceu em um ritmo assustador, fez várias aquisições estratégicas (já foram mais de 25 aquisições em toda sua história), fechou parcerias importantes com o Google, Amazon e Facebook, e continuou lançando produtos revolucionários, como por exemplo, o AppExchange, uma espécie de loja virtual de aplicativos de terceiros, que oferece mais de 500 programas diferentes e onde o cliente escolhe o programa que precisa, pode testá-lo, sem custo, durante 30 dias, e se aprovar a escolha, faz a assinatura; o Visualforce (um serviço que permite aos clientes desenvolverem interfaces de aplicações personalizadas, e incorporar a ela tecnologias como HTML, AJAX e Adobe Flex), em 2007; o serviço de computação nas nuvens empresarial (2009), que fornece à representantes de vendas, diretores e executivos ferramentas necessárias para construir relacionamentos mais fortes com os clientes, aumentar a taxa de ganho nos negócios e fechar mais contratos; os primeiros aplicativos de seus serviços para iPhone; além de inaugurar um novo e moderno datacenter em Singapura.


A empresa também levou sua oferta um passo além, ao oferecer uma linguagem própria chamada Apex, utilizada apenas dentro da plataforma Salesforce.com e que permite aos usuários construir aplicações de negócios e gerenciar dados e processos. E não parou por aí: lançou o Salesforce Jigsaw, para dados de contas e contatos de marketing e vendas B2B. Em 2010, já com mais de 87.000 clientes utilizando seus serviços e produtos, a SALESFORCE lançou o Chatter, uma espécie de rede social corporativa privada que reduz em 30% o tráfego de e-mails nas empresas. Além disso, a SALESFORCE bateu de frente com gigantes do setor como Oracle e Microsoft, adotando estratégias agressivas, que muitas vezes ofereciam até dinheiro para quem migrasse para seus serviços. Com este modelo de negócio, a empresa revolucionou o setor de tecnologia: afinal, não é necessário ter uma infraestrutura para o software, ou seja, nenhum investimento inicial. Basta pagar uma licença mensal por usuário e começar a utilizar.


Em 2012 a empresa lançou o serviço de computação em nuvem direcionado para Governos. Outras recentes novidades lançadas pela empresa são o Market Cloud, que permite a diversas marcas saberem o que está sendo dito sobre elas nas redes sociais; e o Rypple, aplicativo de recursos humanos que gerencia desempenho coletando uma variedade de feedbacks sociais. Com isso, a SALESFORCE parece expandir devagar sua linha de produtos, indo cada vez mais fundo no mundo corporativo.


Líder de mercado em tecnologia em computação nas nuvens empresarial, e um marco de inovação e sucesso em serviços empresariais, em pouco mais de uma década a SALESFORCE conquistou clientes importantes como Avon, Symantec, Kimberly-Clark, GE Capital, Activision, Electronic Arts, Burberry, que utilizam a nuvem da empresa tanto para se relacionar com os clientes como para trabalhar e vender. Afinal, a visionária empresa simplesmente inventou o conceito de Cloud Computing. Tudo que estamos vendo hoje com relação ao tema é resultado do trabalho persistente, arrojado e inovador conduzido pela SALESFORCE.


A identidade visual 
A identidade visual da marca passou por algumas modificações ao longo dos anos. O logotipo original, cujo S estava inserido em um retângulo vermelho inclinado, foi substituído por um S normal.


Mantendo a mesma tipografia de letra, a marca acrescentou ao seu logotipo uma nuvem, que anos depois ganhou um visual em 3D. Além disso, a designação “.com” foi retirada definitivamente de seu nome. Em 2014 a marca apresentou sua nova identidade visual: uma nova tipografia de letra e a tradicional nuvem toda em azul-claro.


Os slogans 
Success on Demand. 
No software. 
The End of Software. (1999)


Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: 8 de março de 1999 
● Fundador: Mark Benioff, Parker Harris, Dave Moellenhoff e Frank Dominguez 
● Sede mundial: San Francisco, Califórnia, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: Salesforce.com, Inc. 
● Capital aberto: Sim (2004) 
● Chairman & CEO: Mark Benioff 
● Presidente: Keith Block 
● Faturamento: US$ 4.07 bilhões (2013) 
● Lucro: - US$ 232.2 milhões (2013) 
● Valor de mercado: US$ 36.6 bilhões (outubro/2014) 
● Presença global: 23 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 13.300 
● Segmento: Tecnologia da informação 
● Principais produtos: Computação em nuvem e rede social corporativa 
● Concorrentes diretos: Oracle, Amazon, Google, SAP, Frontrange, IBM e Microsoft 
● Ícones: A nuvem do logotipo 
● Website: www.salesforce.com.br 

A marca no mundo 
Atualmente a SALESFORCE, empresa especializada em soluções de customer relationship management (CRM), rede social e colaboração em nuvem, têm mais de 100 mil clientes em 23 países ao redor do mundo e, em 2013, faturou mais de US$ 4 bilhões. O Brasil é a 8ª maior operação da empresa no mercado mundial e conta com mais de 1.500 clientes, entre os quais, Petrobras, Embratel e Embraer. Em 2012, a empresa tirou da SAP o posto de maior vendedora de software para relacionamento com o consumidor. O indiano J.P. Rangaswami, um dos pensadores mais influentes do mundo da tecnologia, é o cientista-chefe da SALESFORCE. 

Você sabia? 
Todos os anos a empresa realiza o Cloudforce em San Francisco, evento para clientes e parceiros onde são apresentados seus novos produtos e serviços, além das maiores inovações no relacionamento corporativo. 
A SALESFORCE tem conquistado cada vez mais a confiança de seus clientes, mantendo um índice de satisfação acima de 97%. 
Ao longo de sua carreira, Marc Benioff também se comprometeu com o uso da tecnologia da informação para gerar mudanças sociais positivas. Em 2000, lançou a Fundação Salesforce.com, atualmente uma organização global multimilionária que estabelece o “modelo 01/01/01”, segundo o qual a empresa contribui com 1% do lucro, 1% do capital e 1% das horas dos funcionários em benefício das comunidades que atende. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Isto é Dinheiro), jornais (Valor Econômico), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).  
Última atualização em 27/10/2014

12.8.13

CARL ZEISS


Você sabia que nós recebemos 80% de toda a informação através dos olhos? Visão é de longe o nosso sentido mais importante. E justamente por isso há 160 anos a CARL ZEISS tem realizado constantes pesquisas e avanços tecnológicos, contribuindo para a evolução da ciência e a melhoria da qualidade de vida humana, oferecendo produto de alta precisão, tecnologia e conforto. 

A história 
Tudo começou no dia 17 de novembro de 1846 quando Carl Friedrich Zeiss, um mecânico de 30 anos, abriu uma fábrica e uma pequena loja de mecânica de precisão e ótica na cidade de Jena, localizada na Turíngia. Em apenas alguns meses, ele, que não só tinha uma base teórica sólida e uma boa experiência prática, mas também era bem relacionado com cientistas e matemáticos da tradicional Universidade de Jena, já havia formado uma clientela para quem consertava aparelhos científicos e instrumentos ou os produzia de acordo com as especificações de seus clientes. Além disso, o pequeno estabelecimento vendia óculos, escalas químicas, aparelhos de desenho, telescópios, balanças e termômetros. No ano seguinte, o sucesso nos negócios encorajou-o a contratar um assistente e um aprendiz, e a alugar uma oficina maior. No verão deste mesmo ano, seguindo o conselho de seu professor, o botânico Mattias Jacob Schleiden, ele focou sua atenção para montar um microscópio simples. E deu resultado: em setembro produziu o primeiro microscópio simples (só de uma lente). Inicialmente foram vendidas aproximadamente 23 unidades.


No início dos anos de 1850, ocorreu um forte aumento na demanda de instrumentos de observação nas fábricas da empresa, que gozava de uma excelente reputação entre os microscopistas em virtude de seu trabalho meticuloso. Na época, o nível de interesse mostrado pelos cientistas e pelos profissionais médicos em microscópios compostos vinha crescendo, pois esses eram os únicos instrumentos que ofereciam as mais altas ampliações que eles desejavam. Com isso, a competição forçou Carl Zeiss a construir os microscópios compostos da maneira tradicional a partir de 1857.


Não somente a história da empresa, mas também da ciência, começaria a mudar em 1886 com o início da cooperação entre Ernst Abbe (físico da Universidade de Jena) e Carl Zeiss, que resultou na criação de lentes de grande precisão. A partir de 1872 essas começaram a serem preparadas por cálculos de Abbe (índice de dispersão cromática). O sucesso destas lentes objetivas alavancou ainda mais o crescimento da empresa. Além disso, Abbe desenvolveu a teoria da imagem no microscópio, que deu a empresa uma vantagem tecnológica importante: com base em cálculos científicos, alcançando assim propriedades óticas muito melhores. Em 1882, Carl começou a trabalhar com Otto Schott, pai da moderna tecnologia de fundição de vidros, que desenvolveu novos vidros óticos, aumentando assim a qualidade da ótica, e mais tarde os produziu em parceria com Zeiss. Essa associação foi de extrema importância. De 1886 a 1923, surgiram 70 novos tipos de vidros, 59 deles produzidos pela Schott, uma empresa parceira da CARL ZEISS. A descoberta destes materiais deu origem a novos tipos de lentes oftálmicas, objetivas astronômicas e lentes para microscópios.


Em 1888, acometido por graves problemas de saúde, Carl Zeiss faleceu no dia 3 de dezembro na cidade de Jena. Como homenagem ao seu grande amigo e sócio, Ernst Abbe criou a Fundação Carl Zeiss, que estaria voltada para a alta tecnologia e pesquisas no segmento ótico, e pouco depois se tornaria a única proprietária das fábricas da empresa. Em 1893 a empresa abriu seu primeiro escritório de representação em Londres e, em 1906, inaugurou a primeira fábrica fora da cidade de Jena, localizada em Viena na Áustria. Já com uma importância econômica considerável, a CARL ZEISS se torna, durante a primeira metade do século 20, uma das empresas líderes em ótica com atividades no mundo inteiro. A CARL ZEISS enfrentou seus piores momentos durante a Segunda Guerra Mundial, quando a fábrica de Jena foi parcialmente destruída e as tropas americanas levaram 126 executivos e cientistas da empresa para a zona de ocupação. Somente em 1948 a Fundação Carl Zeiss reiniciou as operações no oeste, na cidade de Oberkochen, nordeste do estado de Baden-Württemberg, com o nome CARL ZEISS, enquanto no leste a fábrica de Jena foi nacionalizada e reiniciou a produção com o nome VEB CARL ZEISS JENA, seguindo caminhos separados.


Finalmente em 1990, com a queda definitiva do muro de Berlim e a reunificação da Alemanha, as empresas decidem unir-se sob o nome Fundação Carl Zeiss, que em 1995 adquiriu junto ao estado alemão a empresa CARL ZEISS JENA. Desde então muitos novos produtos foram desenvolvidos: microscópios destinados à medicina e à cirurgia; as lentes oftálmicas HYPAL e CLARLET 1.6 AS; as lentes progressivas GRADAL RD, destinadas à visão em interiores; espelhos especiais para telescópios e câmeras para satélites e binóculos. Além disso, a empresa iniciou um forte período de expansão internacional nos anos seguintes, que culminou com a inauguração de duas fábricas na Hungria, participação em um importante empreendimento na Bielo-Rússia e abertura de novos escritórios no leste europeu. Em 2002, adotou um novo posicionamento amparado pelo slogan “We make it visible” (algo como “Tornamos visível”). Pouco depois, em 2005, a Divisão de Óculos se funde com a empresa americana SOLA OPTICAL para formar a CARL ZEISS VISION, líder global de lentes para óculos.


Em 160 anos de uma rica história as inovações da CARL ZEISS contribuíram para os avanços alcançados em muitas áreas, que ajudaram na melhoria da qualidade de vida de milhões de pessoas. Eis aqui apenas alguns exemplos: sistemas para diagnóstico e terapia em oftalmologia, lentes para óculos, microscópios para pesquisa médica e microcirurgia, tecnologia de medição de alta precisão para as indústrias automotiva e de engenharia mecânica, além de sistemas óticos para um grande volume de produção de microchips.


A linha do tempo 
1857 
Início da fabricação dos microscópios compostos (uma lente objetiva e uma ocular), batizado de STAND I
1878 
Criação das lentes objetivas de imersão homogênea para microscópios, formando assim a poderosa base ótica para pesquisa de doenças infecciosas com a utilização de microscópio. 
1885 
Início da fabricação das lentes objetivas apocromáticas de diferentes tipos, secas e de imersão. 
1890 
Invenção da primeira lente anastigmática e livre de distorções (mais tarde chamada de PROTAR). 
1893 
Criação e desenvolvimento do método de iluminação que permitia o uso de toda a resolução das lentes objetivas desenvolvidas por Abbe. 
1896 
Desenvolvimento do primeiro microscópio 3D. 
1902 
Lançamento da TESSAR, mais famosa lente já criada, que foi popularmente chamada de “o olho de águia de sua câmera”. 
1908 
Lançamento dos óculos telescópicos para usuários com extremo grau de miopia. 
1912 
Lançamento das lentes PUNKTAL, que pela primeira vez permitiam imagens idênticas para um grande campo de visão. 
1924 
Início da produção do primeiro lote de objetivas corrigidas ao infinito, para o microscópio metelográfico LeChatelier. 
Produção do primeiro microscópio cirúrgico. 
1935 
O Dr. Smakula, cientista da CARL ZEISS, descobre um novo processo que aplicado sobre lentes proporcionava maior transparência. A este processo atualmente é dado o nome de tratamento anti-reflexo. Esta descoberta, apesar de ter sido patenteada, foi considerada secreta devido à sua importância militar. 
1936 
● Início da produção das primeiras lentes de contatos. Feita em vidro escleral (maior que as lentes de contato atuais) podia ser usada no máximo por duas horas diárias, pois impedia a passagem de oxigênio. Essas lentes foram criadas por Heinrich Wöhlk, que tinha uma forte hipermetropia e cansou-se de usar lentes grossas e desconfortáveis. Com auxílio do Professor Dr. Heine, diretor chefe da Oftalmologia da Universidade Kiel na Alemanha, ele criou a primeira lente de contato que se tem conhecimento no mundo. 
1938 
Lançamento dos primeiros fotomicroscópios, das primeiras objetivas com correção esférica e do primeiro microscópio de fase. 
1940 
Mais uma vez de forma inovadora a empresa utiliza materiais plásticos para a confecção das suas lentes de contato. 
1943 
Lançamento das lentes anti-reflexo. 
1950 
Lançamento do sistema modular de microscópios Standard, do foto-microscópios com câmara integrada e das lâmpadas de fenda para oftalmologia. 
1955 
Início da produção em escala de tubos de imagem para TV. 
1958 
Lançamento dos binóculos com oculares para portadores de óculos, que permitiam a observação com o uso dos óculos. 
1960 
Fabricação das câmeras fotográficas utilizadas no projeto Apollo. 
1964 
Início da produção de fibras óticas. 
1965 
Lançamento da técnica de contraste de interferência e dos microscópios metalográficos Neophot, que conquistariam renome mundial.
1972 
Lançamento da SONNAR SUPERACHROMAT, primeira lente para câmeras com correção de cores virtualmente perfeita. 
1974 
Lançamento das lentes TITAL, na época as mais finas para míopes. 
1975 
A fabricação de um espelho com 35m de diâmetro, destinado a um telescópio encomendado pelo Instituto de Astronomia Max Planck, resultou no maior projeto jamais realizado por uma fábrica de ótica. 
1983 
Desenvolvimento de uma nova lente oftálmica (a lente progressiva GRADAL HS), que iria revolucionar a oferta de produtos óticos graças à sua nova concepção na formação das imagens, permitindo condições visuais idênticas para os dois olhos, em todas as direções. 
1985 
Lançamento do sistema de controle por voz para microscópios cirúrgicos. 
1986 
Enquanto a VEB CARL ZEISS JENA lançava a série de microscópios com ótica corrigida ao infinito; a CARL ZEISS lançava a série AXIO. Nesta altura eram os dois únicos fabricantes a produzir ótica com correção ao infinito. 
1991 
Lançamento dos microscópios digitais de alta precisão para medicina, cirurgia e oftalmologia. 
2001 
Pela primeira vez as lentes progressivas GRADAL INDIVUDUAL são produzidas levando-se em conta parâmetros pessoais, por exemplo, a distância entre os olhos. Isto oferecia campos de visão maiores e, com isso, maior conforto visual.


Em busca da perfeição 
O segredo do sucesso das lentes CARL ZEISS está em seu processo de fabricação, pautado por uma incansável busca pela perfeição, capacitação técnica e testes precisos e constantes. Cientistas, engenheiros e técnicos em ótica da empresa, sabem que criar lentes é muito mais do que apenas combinar vidro e metal. Durante o processo de fabricação cada lente, uma a uma, é testada mais de 100 vezes, tudo para assegurar sua qualidade e durabilidade, através de um sistema exclusivo chamado MTF (Modulation Transfer Function) que realiza inúmeras medições em tempo real.


Totalmente voltada para pesquisa e desenvolvimento de produtos revolucionários, a empresa é responsável pela grande maioria das inovações na área da optoeletrônica e de produtos para visão. Seus modernos centros de pesquisa produzem o incrível número de quase duas solicitações de registro de novas patentes por dia útil. São aproximadamente 400 solicitações por ano. Esse perfil inovador faz com que dois terços do faturamento da CARL ZEISS seja proveniente de produtos lançados há menos de cinco anos.


A evolução visual 
A identidade visual da CARL ZEISS passou por inúmeras modificações ao longo dos anos, especialmente em virtude das fusões, desapropriações durante os períodos de guerra. A primeira identidade visual como marca registrada surgiu somente em 1906 e, nos anos seguintes, ganhou várias novas versões.


Com o fim da Segunda Guerra Mundial e a consequente divisão em duas empresas independentes, as identidades visuais também foram radicalmente modificadas.


Após a reunificação da Alemanha no início dos anos de 1990, a empresa adotou um novo logotipo, que foi modernizado em 1997, adotando um tom de azul mais escuro.


Os slogans 
We make it visible. (2002) 
Precision for your eyes.


Dados corporativos 
● Origem: Alemanha 
● Fundação: 17 de novembro de 1846 
● Fundador: Carl Zeiss 
● Sede mundial: Oberkochen, Alemanha 
● Proprietário da marca: Carl Zeiss AG 
● Capital aberto: Não 
● Chairman: Theo Spettmann 
● CEO & Presidente: Dr. Michael Kaschke 
● Faturamento: €4.16 bilhões (2012) 
● Lucro: €250 milhões (2012) 
● Fábricas: + 40 unidades 
● Presença global: 100 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 24.000 
● Segmento: Ótico 
● Principais produtos: Microscópios, lentes fotográficas, lentes multifocais e produtos cirúrgicos 
● Concorrentes diretos: Leica, Essilor, Hoya, Nikon e Olympus 
 ● Slogan: We make it visible. 
● Website: www.zeiss.com.br 

A marca no mundo 
A CARL ZEISS, que atua nos segmentos de soluções industriais, soluções em pesquisa, tecnologia médica e ótica para o consumidor, está presente em mais de 100 países, possui mais de 40 unidades fabris e mais de 50 centros de assistência e distribuição, bem como aproximadamente 20 centros de pesquisa e desenvolvimento, emprega 24.000 pessoas e faturou €4.16 bilhões em 2012. Hoje em dia a empresa desenvolve e fabrica planetários, lentes, lentes objetivas fotográficas e cinematográficas, binóculos, bem como soluções para a pesquisa biomédica, tecnologia médica, indústria de semicondutores, automotiva e mecânica. A CARL ZEISS é 100 % de propriedade da Carl-Zeiss-Stiftung (Fundação Carl Zeiss). 

Você sabia? 
A CARL ZEISS está atualmente no processo de concepção dos componentes óticos para o Telescópio Espacial James Webb definido para substituir o Telescópio Espacial Hubble, provavelmente em algum momento de 2014. 
Mais de 100 lentes objetivas da CARL ZEISS estavam entre as ferramentas dos produtores da trilogia “O Senhor dos Anéis”. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Isto é Dinheiro), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 12/8/2013