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14.6.20

BAIDU


Possui o motor de busca na internet mais popular da China. Tem seu próprio aplicativo de mapas. Opera no setor de armazenamento na nuvem e, de quebra, vem desenvolvendo seu próprio carro autônomo. Se você pensou naquele logotipo colorido, errou feio. É o BAIDU, popularmente conhecido como “Google chinês” e uma das maiores companhias de internet do mundo, cuja missão é descomplicar a vida através de inovadoras tecnologias. 

A história 
A história do BAIDU remonta a uma época em que o Google ainda estava em desenvolvimento. Em 1994, Robin Li (nascido como Li Yanhong), trabalhando para a Down Jones and Company, começou a pesquisar algoritmos para mecanismos de busca na internet. Ele desenvolveu o RankDex em 1996, um algoritmo que classificava páginas da web. Com patente concedida nos Estados Unidos, o RankDex foi o primeiro mecanismo de pesquisa que utilizava hiperlinks para medir a qualidade dos sites indexados. Após trabalhar por quase dois anos para a Infoseek, empresa pioneira em mecanismos de busca na internet, Robin retornou para a China em 1999 com o intuito de criar um novo negócio no então promissor mercado. Naquela época, o uso da internet estava apenas começando e era uma terra de enormes possibilidades. Robin (foto abaixo) e o ex-colega de classe Eric Xu, iniciaram a construção na web chinesa de um “crawler”, nome técnico para um servidor que varre, lê e organizava sites de acordo com palavras-chave. Era embrião da nova empresa que a dupla registraria pouco depois. Inicialmente eles lançaram um serviço de pesquisa paga para grandes corporações. Porém após menos de um ano, descartaram essa ideia e lançaram no dia 18 de janeiro de 2000 o BAIDU como um serviço de buscas na internet.


O nome do novo empreendimento originou-se de uma citação da última linha do poema clássico de Xin Qiji - “Green Jade Table in The Lantern Festival” - escrito durante a Dinastia Song (que governou a China de 960 a 1279) e que fala sobre a busca incerta pelo amor. BAIDU, cujo significado literal pode ser traduzido como “centena de vezes” (“Bai” significa centena e “du” vezes), representava uma busca persistente pelo ideal. Até hoje, as salas de reunião na sede da empresa em Pequim têm nomes de poemas chineses.


O primeiro escritório da empresa estava localizado em um quarto de hotel, perto da Universidade de Pequim, onde Robin se formou em gerenciamento de informações (também fez mestrado em ciência da computação na State University of New York, na cidade de Buffalo). Em um período de apenas um ano, o índice de páginas pesquisáveis atingia quase o dobro do tamanho de seu concorrente mais próximo na China. Em 2001 o BAIDU disponibilizou um sistema de leilões que permitia aos clientes fazerem lances para o posicionamento prioritário de links de anúncios, em busca de palavras-chave específicas dos usuários da plataforma, e pagassem toda vez que houvesse um clique no anúncio. Foi uma inovação utilizada antes mesmo da abordagem do Google à publicidade online. Em 2002 lançou o BAIDU MP3 SERACH, mecanismo de busca de músicas em formato MP3 e suas listas abrangentes de música popular chinesa, como o Baidu 500, com base nos números de downloads.


Pouco depois, em 2003, o BAIDU lançou um mecanismo de busca de notícias e de imagens, adotando uma tecnologia especial capaz de identificar e agrupar os artigos. Além disso, nesse mesmo ano lançou o BAIDU TIEBA, uma comunidade online onde os usuários podem procurar ou criar um tópico (fórum), digitando uma palavra-chave. E, nos dois anos subsequentes, lançou novos produtos e serviços, como por exemplo, o BAIDU MAPS (2005), aplicativo de mapas digitais que hoje em dia possui mais de 350 milhões de usuários ativos no mundo; e o BAIDU KNOWS (2005), fornece aos usuários uma comunidade baseada em consulta para compartilhar conhecimento e experiência. Nesta época o boom digital chinês lançou na web centenas de milhões de internautas que variavam entre os serviços para fazer suas buscas. Em meio à feroz competição, a velocidade e a precisão dos resultados do BAIDU o tornou o líder local em buscas. O dia 5 de agosto de 2005 foi histórico para o BAIDU, pois marcou sua abertura de capital na Bolsa de Valores NASDAQ, sendo uma das primeiras companhias chinesas listadas. Dois anos mais tarde se tornaria a primeira empresa chinesa a ser incluída no índice NASDAQ-100.


Em 2006 a empresa lançou mais novidades: a rede social BAIDU SPACE e a BAIDU BAIKE (enciclopédia colaborativa online, uma espécie de Wikipedia chinesa), que hoje conta com mais de 16 milhões de artigos e 6.9 milhões de editores. Em 2008, além de iniciar seu serviço de busca no idioma japonês (BAIDU JAPAN), o primeiro serviço regular da empresa fora da China; lançou o Baidu Safety Center, que oferece aos usuários varredura de vírus gratuita, reparo do sistema e avaliações de segurança online; e o BAIDU YOUA, uma plataforma de comércio eletrônico através da qual as empresas podiam vender seus produtos e serviços em lojas registradas no BAIDU. No início de 2010, executivos do Google na China fizeram acusações veladas contra autoridades do governo chinês, o que resultou na transferência de seus servidores para Hong Kong. A consequência imediata foi o bloqueio, por parte das autoridades de Pequim, de todos os serviços do Google no país. A saída do Google beneficiou muito o BAIDU em termos de faturamento e participação de mercado. Mas até hoje a empresa precisa lidar com a desconfiança de que foi ela quem pressionou o governo chinês para expulsar seu concorrente do país. E desde então, o BAIDU é constantemente acusado de ter se tornado mais passivo que o necessário, removendo qualquer resultado que critique Pequim ou o Partido Comunista Chinês.


Com seu buscador dominando o mercado chinês e vários serviços populares, o BAIDU resolveu se aventurar em outras áreas da tecnologia com o lançamento em 2010 do serviço de streaming de vídeo iQiyi (hoje o mais utilizado na China com mais de 400 milhões de usuários ativos) e; em 2011 com um sistema operacional para dispositivos móveis (batizado de BAIDU YUN). A aventura da empresa nesse segmento não teve vida longa e, quatro anos depois, o sistema operacional foi suspenso. E ainda em 2011 foi lançado em versão beta o navegador BAIDU BROWSER, cuja interface era similar ao Google Chrome, baseado no WebKit capaz de executar torrents, e cuja versão mais atual (batizada de SPARK e lançada em 2016) é capaz de baixar vídeos de streaming (sim, como o YouTube), receber comandos por gestos e fazer capturas de tela sem necessidade de plugins; e um serviço de busca de música, que permitia aos usuários transmitirem, baixarem e criarem acervos de músicas licenciadas.


Pouco depois, em 2012, foi lançado o BAIDU WANGPAN (também conhecido como BAIDU CLOUD), serviço de armazenamento de dados em nuvem (hoje oferece 2 TB de espaço livre gratuitamente), ingressando assim em um segmento bilionário da tecnologia. Neste mesmo ano a empresa chinesa também apresentou um aplicativo para pesquisas em dispositivos móveis. A empresa lançou seu antivírus (gratuito) para PCs em 2013. Com mais de 10 milhões de usuários baixando o software (BAIDU ANTIVIRUS) somente nos primeiros três meses, muitos ficaram chocados ao descobrir que era quase impossível desinstalar o programa de seus dispositivos, e que outros produtos do BAIDU precisavam ser baixados também para manter o sistema antivírus funcionando.


Entre as grandes companhias de internet da China, o BAIDU foi certamente o que mais ousou em esforços de internacionalização, abrindo escritórios no Oriente Médio, Tailândia, Índia, Indonésia e Japão. Em quase todos, fracassou. Por exemplo, no Brasil a empresa lançou seu serviço de buscas (em português) no mês de julho de 2014. Durante a sua curta estadia em território nacional, a empresa chinesa empenhou seus esforços para a popularização de seu antivírus, navegador de internet, aplicativos e de seu buscador. Além disso, chegou até a adquirir fatia majoritária no Peixe Urbano, uma plataforma de e-commerce local que disponibiliza milhares de ofertas em vários segmentos. A empresa chinesa permaneceu no mercado brasileiro até 2018. Sua saída deveu-se em boa parte pela péssima imagem e alta rejeição no país, prejudicada pela instalação involuntária de seus programas, como antivírus e navegador de internet. A empresa chinesa apostou em algumas estratégias arriscadas de difusão de seus serviços que basicamente forçou sua entrada em computadores brasileiros. E se deu mal.


Ainda em 2014 a empresa inaugurou um moderno Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Sunnyvale, estado da Califórnia. Outros produtos e serviços lançados pela empresa neste período foram: BAIDU WALLET (2014); um aplicativo de pagamento que oferecia transferências interbancárias gratuitas e permitia pagar compras online e contas de serviços públicos; e o DUER (2015), um assistente de inteligência artificial ativado por voz e projetado para sugerir recomendações e realizar pedidos online. Entre outros produtos populares da empresa estão o BAIDU DICTIONARY (fornece aos usuários tradução de texto entre os idiomas chinês e inglês) e o aplicativo BAIDU (200 milhões de usuários diários), fortemente baseado em inteligência artificial e que oferece funções como: motor de busca, feed de notícias, comando de voz, reconhecimento de imagem (objetos e tradução, por exemplo) e modo infantil.


No início de 2017, o BAIDU iniciou atuação no segmento de Inteligência Artificial e Machine Learning. O primeiro produto comercial bem-sucedido desta nova estratégia foi uma solução de reconhecimento de voz e rosto, que permite a faculdades e prédios comerciais a autorizar ou negar o acesso de pessoas. Além disso, como a empresa chinesa pode usufruir de um extenso conjunto de dados, seu assistente de voz, chamado Duer, acumulou mais conjuntos de habilidades baseadas em conversas do que Alexa, Siri ou Cortana. Logo depois surgiu o RAVEN H, seu primeiro alto-falante inteligente que se destaca pelo design: parece uma pilha de quadrados de plástico, cuja parte superior é sensível ao toque e pode ser levantada. Outro fruto dessa estratégia de investimento em Inteligência Artificial ocorreu no começo de 2018, quando o BAIDU recebeu aprovação para começar a realizar testes de carros autônomos nas ruas de Pequim. Por meio do Programa Apollo (plataforma que permite transformar carros e ônibus em veículos autônomos), as tecnologias de Inteligência Artificial do BAIDU são disponibilizadas gratuitamente às montadoras como um cérebro para seus veículos. Em troca, a empresa obtém acesso aos dados para tornar seus algoritmos mais inteligentes. Ainda na área da Inteligência Artificial o BAIDU desenvolveu uma solução para prever se as células são normais ou cancerígenas. Os resultados de usar os algoritmos dessa maneira são promissores – um número menor de falsos positivos, por exemplo.


Apesar de todo o sucesso, a empresa tem sua parcela de críticas (e que são muitas). O BAIDU foi acusado de censura e de promover downloads ilegais de músicas. Sua imagem sempre sofreu porque os resultados da pesquisa seriam inundados com anúncios patrocinados, dificultando a identificação orgânica pelos usuários. Porém, nos últimos anos, o BAIDU está tomando cada vez mais medidas para tornar a experiência mais centrada no usuário - uma maneira melhor de exibir anúncios, semelhante à forma como o Google.


A evolução visual 
O logotipo da marca é composto por uma pata azul (isso pode ser interpretado como uma pata de cachorro, animal conhecido por suas excelentes capacidades de busca através do faro apurado) e pelo nome da marca (incluindo a escrita em chinês 百度). Essa identidade visual passou por apenas uma discreta remodelação. A principal alteração ocorreu em relação à tipografia de letra, que se tornou mais afinada.


Dados corporativos 
● Origem: China 
● Fundação: 18 de janeiro de 2000 
● Fundador: Robin Li e Eric Xu 
● Sede mundial: Pequim, China 
● Proprietário da marca: Baidu Inc. 
● Capital aberto: Sim (2005) 
● CEO: Robin Li 
● Faturamento: US$ 15.4 bilhões (2019) 
● Lucro: US$ 906 milhões (2019) 
● Valor de mercado: US$ 40 bilhões (junho/2020) 
● Presença global: 10 países 
● Presença no Brasil: Não 
● Funcionários: 46.000 
● Segmento: Tecnologia 
● Principais produtos: Mecanismo de busca, antivírus e computação em nuvem 
● Concorrentes diretos: Google, Yahoo!, Microsoft, Alibaba, Tencent, Qihoo 360, ByteDance e Sohu  
● Slogan: Behind your e-success. 
● Website: www.baidu.com 

A marca no mundo 
Uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, o BAIDU é um gigante robusto em termos de números: fatura mais de US$ 15 bilhões (dados de 2019), tem 700 milhões de usuários em seus vários serviços (somente um de seus aplicativos são 200 milhões de usuários por dia), é o segundo maior mecanismo de busca da internet no mundo, está entre os seis sites mais acessados do mundo e emprega mais de 46 mil pessoas. Atualmente seu principal serviço é o motor de buscas, mas a empresa também conta com diferentes produtos, incluindo plataforma de mapas, imagens, vídeos, notícias, antivírus, navegadores, marketing e publicidade online. Além disso, mais recentemente passou a investir em Inteligência Artificial, sistemas autônomos, hardware, software e serviços de computação em nuvem. Boa parte de seu faturamento provém da plataforma de pagamento por desempenho (P4P), que utiliza a tecnologia PPC (pagamento por clique). 

Você sabia? 
Em conformidade com a política chinesa de controle, o motor de busca da BAIDU filtra material controverso dos seus resultados de pesquisa. Isto não se aplica ao portal da BAIDU no Japão, que desvia 60% do seu tráfego antes de chegar à China continental. 
Um dos temas que mais incomoda os “Baiduers”, como são chamados os funcionários do BAIDU, é de que sua empresa é uma cópia de tecnologias do Google. 
O logotipo da BAIDU também adquire várias formas e design em datas comemorativas, igualmente ao seu principal concorrente. 
No início de 2020 o BAIDU lançou a sua blockchain própria com uma criptomoeda chamada Xuperchain


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, BusinessWeek, Isto é Dinheiro, Veja e Exame), sites de tecnologia (Startse e Tech Mundo), portais (UOL), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 14/6/2020

18.8.13

SALESFORCE


Para a SALESFORCE o tempo nunca está para sol, e sim carregado de muitas nuvens, mas sem raios e trovoadas. A empresa americana, pioneira em computação na nuvem e com abordagem revolucionária, foi eleita a mais inovadora do mundo segundo a tradicional revista Forbes. O resultado de tanta inovação é a conquista da confiança de grandes e renomadas corporações globais, que buscam alavancar a sociabilidade, mobilidade e expandir as tecnologias na nuvem, para colocar os clientes no centro de seus negócios. 

A história 
Tudo começou em um pequeno apartamento na cidade de San Francisco, estado americano da Califórnia, quando Marc Benioff, um veterano da Oracle no setor de software, juntamente com Parker Harris, Dave Moellenhoff e Frank Dominguez, resolveram fundar a SALESFORCE no dia 8 de março de 1999, depois de perceberem que as pessoas estavam utilizando a internet para todo tipo de tarefas e pensarem que simplicidade, facilidade de uso e conveniência seriam a chave para revolucionar a indústria. Os dois apostavam em uma ideia revolucionária: oferecer software como serviço (conhecido pela sigla SaaS). Ou seja, criar um serviço de gerenciamento de informações on-demand que substituiria a tecnologia tradicional de software empresarial. O visionário Marc foi considerado pioneiro do conceito que denominou “O fim do software”, inicialmente utilizado como slogan da nova empresa. No início a revolucionária empresa foi vista com descrédito pelo mercado e gigantes do setor, pois foi uma das primeiras a combater a ideia da compra de licenças de programas de computador. Era o preço a se pagar pela inovação.


O primeiro produto da empresa foi lançado em 2000: uma solução de automação de força de vendas online que visava o mercado de aplicativos CRM (gestão do relacionamento com o cliente). E para quem não acreditava na SALESFORCE, os números do primeiro ano de atuação mostravam que a revolução havia começado. Foram 1.500 clientes e 30.000 assinantes conquistados. No ano seguinte a empresa lançou o primeiro aplicativo abrangente de automação de força de vendas online CRM, automação de marketing, atendimento e suporte ao cliente. Em 2003 a empresa já tinha operação em vários países como Austrália, Japão, Reino Unido, França, Espanha e Alemanha.


Sob o comando de Benioff, transformado no paladino do software como serviço, a SALESFORCE foi além de ser uma ideia inovadora para se tornar uma empresa de capital aberto em 2004, com números que não paravam de crescer (13.900 clientes e 227.000 assinantes). Nos anos seguintes a empresa cresceu em um ritmo assustador, fez várias aquisições estratégicas (já foram mais de 25 aquisições em toda sua história), fechou parcerias importantes com o Google, Amazon e Facebook, e continuou lançando produtos revolucionários, como por exemplo, o AppExchange, uma espécie de loja virtual de aplicativos de terceiros, que oferece mais de 500 programas diferentes e onde o cliente escolhe o programa que precisa, pode testá-lo, sem custo, durante 30 dias, e se aprovar a escolha, faz a assinatura; o Visualforce (um serviço que permite aos clientes desenvolverem interfaces de aplicações personalizadas, e incorporar a ela tecnologias como HTML, AJAX e Adobe Flex), em 2007; o serviço de computação nas nuvens empresarial (2009), que fornece à representantes de vendas, diretores e executivos ferramentas necessárias para construir relacionamentos mais fortes com os clientes, aumentar a taxa de ganho nos negócios e fechar mais contratos; os primeiros aplicativos de seus serviços para iPhone; além de inaugurar um novo e moderno datacenter em Singapura.


A empresa também levou sua oferta um passo além, ao oferecer uma linguagem própria chamada Apex, utilizada apenas dentro da plataforma Salesforce.com e que permite aos usuários construir aplicações de negócios e gerenciar dados e processos. E não parou por aí: lançou o Salesforce Jigsaw, para dados de contas e contatos de marketing e vendas B2B. Em 2010, já com mais de 87.000 clientes utilizando seus serviços e produtos, a SALESFORCE lançou o Chatter, uma espécie de rede social corporativa privada que reduz em 30% o tráfego de e-mails nas empresas. Além disso, a SALESFORCE bateu de frente com gigantes do setor como Oracle e Microsoft, adotando estratégias agressivas, que muitas vezes ofereciam até dinheiro para quem migrasse para seus serviços. Com este modelo de negócio, a empresa revolucionou o setor de tecnologia: afinal, não é necessário ter uma infraestrutura para o software, ou seja, nenhum investimento inicial. Basta pagar uma licença mensal por usuário e começar a utilizar.


Em 2012 a empresa lançou o serviço de computação em nuvem direcionado para Governos. Outras recentes novidades lançadas pela empresa são o Market Cloud, que permite a diversas marcas saberem o que está sendo dito sobre elas nas redes sociais; e o Rypple, aplicativo de recursos humanos que gerencia desempenho coletando uma variedade de feedbacks sociais. Com isso, a SALESFORCE parece expandir devagar sua linha de produtos, indo cada vez mais fundo no mundo corporativo.


Líder de mercado em tecnologia em computação nas nuvens empresarial, e um marco de inovação e sucesso em serviços empresariais, em pouco mais de uma década a SALESFORCE conquistou clientes importantes como Avon, Symantec, Kimberly-Clark, GE Capital, Activision, Electronic Arts, Burberry, que utilizam a nuvem da empresa tanto para se relacionar com os clientes como para trabalhar e vender. Afinal, a visionária empresa simplesmente inventou o conceito de Cloud Computing. Tudo que estamos vendo hoje com relação ao tema é resultado do trabalho persistente, arrojado e inovador conduzido pela SALESFORCE.


A identidade visual 
A identidade visual da marca passou por algumas modificações ao longo dos anos. O logotipo original, cujo S estava inserido em um retângulo vermelho inclinado, foi substituído por um S normal.


Mantendo a mesma tipografia de letra, a marca acrescentou ao seu logotipo uma nuvem, que anos depois ganhou um visual em 3D. Além disso, a designação “.com” foi retirada definitivamente de seu nome. Em 2014 a marca apresentou sua nova identidade visual: uma nova tipografia de letra e a tradicional nuvem toda em azul-claro.


Os slogans 
Success on Demand. 
No software. 
The End of Software. (1999)


Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: 8 de março de 1999 
● Fundador: Mark Benioff, Parker Harris, Dave Moellenhoff e Frank Dominguez 
● Sede mundial: San Francisco, Califórnia, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: Salesforce.com, Inc. 
● Capital aberto: Sim (2004) 
● Chairman & CEO: Mark Benioff 
● Presidente: Keith Block 
● Faturamento: US$ 4.07 bilhões (2013) 
● Lucro: - US$ 232.2 milhões (2013) 
● Valor de mercado: US$ 36.6 bilhões (outubro/2014) 
● Presença global: 23 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 13.300 
● Segmento: Tecnologia da informação 
● Principais produtos: Computação em nuvem e rede social corporativa 
● Concorrentes diretos: Oracle, Amazon, Google, SAP, Frontrange, IBM e Microsoft 
● Ícones: A nuvem do logotipo 
● Website: www.salesforce.com.br 

A marca no mundo 
Atualmente a SALESFORCE, empresa especializada em soluções de customer relationship management (CRM), rede social e colaboração em nuvem, têm mais de 100 mil clientes em 23 países ao redor do mundo e, em 2013, faturou mais de US$ 4 bilhões. O Brasil é a 8ª maior operação da empresa no mercado mundial e conta com mais de 1.500 clientes, entre os quais, Petrobras, Embratel e Embraer. Em 2012, a empresa tirou da SAP o posto de maior vendedora de software para relacionamento com o consumidor. O indiano J.P. Rangaswami, um dos pensadores mais influentes do mundo da tecnologia, é o cientista-chefe da SALESFORCE. 

Você sabia? 
Todos os anos a empresa realiza o Cloudforce em San Francisco, evento para clientes e parceiros onde são apresentados seus novos produtos e serviços, além das maiores inovações no relacionamento corporativo. 
A SALESFORCE tem conquistado cada vez mais a confiança de seus clientes, mantendo um índice de satisfação acima de 97%. 
Ao longo de sua carreira, Marc Benioff também se comprometeu com o uso da tecnologia da informação para gerar mudanças sociais positivas. Em 2000, lançou a Fundação Salesforce.com, atualmente uma organização global multimilionária que estabelece o “modelo 01/01/01”, segundo o qual a empresa contribui com 1% do lucro, 1% do capital e 1% das horas dos funcionários em benefício das comunidades que atende. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Isto é Dinheiro), jornais (Valor Econômico), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).  
Última atualização em 27/10/2014

25.6.11

TOTVS


A brasileira TOTVS, que oferece as melhores opções para alavancar a gestão, eficiência e desempenho de empresas, aprendeu a ser igual, sendo sempre diferente, desenvolvendo negócios, pensando simples, promovendo rupturas e consolidando-se como referência no seu setor de atuação. A empresa oferece soluções administrativas, sistêmicas, de processos, de desempenho e de infraestrutura, que garantem maior competitividade, além de permitirem que cada cliente terceirize suas operações administrativas e sistêmicas, focando energia para pensar apenas no que é seu próprio negócio. 

A história 
A empresa teve sua origem relacionada a um pequeno bureau, criado em 1969, com o intuito de prestar serviços gerais na área de informática. Esse pequeno negócio, fundado por Ernesto Mário Haberkorn, sob o nome de SIGA (Sistemas Integrados de Gerência Automática) desenvolveu um sistema que permitia o gerenciamento empresarial centralizado, cujo principal objetivo era a automação de processos administrativos. Desde 1978, quando ingressou na faculdade, Laércio Cosentino começou a trabalhar na SIGA. Ele ingressou como estagiário de programador e, em poucos anos, alcançou o cargo de diretor. Embora trabalhar com processamento de dados não fosse seu objetivo de vida ao optar pela engenharia, ele enxergou nesse setor a possibilidade de trabalhar naquilo que mais gostava: a informática. Quem vê a atual complexidade e penetração da tecnologia na vida das pessoas é incapaz de imaginar que no início da década de 1980, ainda estudante de engenharia, Cosentino já pensava em abrir um negócio próprio junto com a chegada dos primeiros microcomputadores ao varejo brasileiro. Ao presenciar o surgimento dos microcomputadores, ele percebeu que havia ali uma promissora oportunidade.


Em 1983, convenceu seu patrão, Ernesto, a tornar-se seu sócio em uma nova empresa: a MICROSIGA, capaz de desenvolver programas que rodassem nas novas máquinas e pudessem ser vendidos por um décimo do preço então cobrado pela Siga. Ao mesmo tempo em que o pioneirismo permitiu que fossem desenvolvidas soluções do zero, a empresa enfrentou uma grande fase de adaptação. O desafio atendia a uma das obsessões de Cosentino: encontrar soluções. No caso, o objetivo era fazer o negócio dar certo. A nova empresa não tinha que vender somente o produto. Tinha que vender o conceito: convencer o cliente a comprar um microcomputador e a apostar que essa tecnologia seria um sucesso e lhe traria retorno. No início do negócio, ele se viu na posição de treinador e professor. Era preciso formar os funcionários, pois até então não tinham onde aprender e se capacitar. A empresa tinha o objetivo inicial de elaborar softwares para computadores pessoais e, posteriormente, passou a atuar no mercado de softwares de gestão empresarial integrada, acessíveis às empresas de médio e pequeno porte.


Em 1989 lançou um ousado plano de expansão, por meio de franquias. O sistema seria utilizado para comercialização e implementação de soluções de gestão da empresa. A partir dos anos de 1990, várias decisões estratégicas foram tomadas visando estruturar a empresa para o crescimento sustentado. Nesta década, a empresa construiu um eficiente e abrangente mecanismo de distribuição, composto por um balanceado sistema de franquias e unidades próprias, o que lhe possibilitava a cobertura em todo o Brasil e nos principais países da América Latina. A abrangência de seu sistema de distribuição, conjugada ao seu profundo conhecimento dos mercados, consistia no elemento estratégico e fundamental para a sua expansão. Não obstante o foco no Brasil, a empresa iniciou um processo de expansão na América Latina, cujo mercado possui características muito semelhantes ao brasileiro: baixa taxa de penetração e grande número de empresas no segmento de médio e pequeno porte. Em 1997, inaugurou sua primeira unidade no exterior, a Microsiga Argentina, iniciando assim sua expansão internacional. No ano seguinte, a empresa iniciou a busca de um parceiro internacional, que culminou com a admissão da Advent International Corporation, colaborando para a consolidação da empresa no Brasil e para a sua expansão no mercado externo.


Em 1999, lançou a linguagem de programação ADVPL (Advanced Protheus Language), desenvolvida ao longo de sete anos. Pouco depois, em 2001, recebeu a certificação ISO 9002, sendo a primeira empresa brasileira de software a obter tal reconhecimento. Em 2003, deu início ao processo de aquisições de outras empresas. A rede adquiriu ativos da Sipros, no México, que gerou a abertura da Microsiga naquele país. Nos anos seguintes, o ritmo dos negócios intensificou-se e diversas empresas foram somadas a Microsiga. Em fevereiro de 2005, adquiriu a Logocenter, então a 5ª maior empresa brasileira de ERP, e recomprou a participação da Advent. Nascia assim oficialmente a marca TOTVS, uma corporação líder absoluta no segmento de pequenas e médias empresas, no Brasil e na América Latina. Em abril de 2006, adquiriu a RM Sistemas, que ratificou a liderança nacional em sistemas de gestão corporativos no mercado brasileiro, ampliou a presença latino-americana e reafirmou o Brasil como um dos grandes pólos de desenvolvimento de softwares empresariais. Em 2007 foram adquiridas também a Mydibite e a BCS, com amplo portfólio de produtos voltados a pequenas e médias empresas. Além disso, foi criada a TOTVS CONSULTING, consultoria em negócios para projetos de desempenho empresarial, operações, gestão de pessoas e gestão de TI.


Uma guinada-chave no histórico da empresa, e essencial para o enorme avanço dos lucros e de receita bilionária, ocorreu em 2008. Naquele ano, a TOTVS, em uma agressiva política de aquisição, comprou a Datasul, empresa que tinha um grande foco no atendimento a médias empresas. A partir dessa decisão, a TOTVS passou a vender pacotes completos para seus clientes. Assim, em vez de comprar apenas um programa para administração de fluxo de caixa uma pequena empresa passou a ter à disposição um pacote mais completo, que dava suporte, por exemplo, ao planejamento estratégico. Nesta época a empresa lançou o TOTVS UP, uma plataforma de negócios via web que faz demonstrações, vendas e implantações remotas. Em 2011, para difundir a sua marca a clientes ativos e potenciais espalhados pelo mundo, a empresa criou o conceito “Share the new world – Compartilhe o novo mundo”. Desta forma, a TOTVS propunha aos seus clientes que compartilhar conhecimento é transformá-lo em valor. Além disso, a empresa criou a by You, primeira rede social de propósitos corporativos e profissionais, em que stakeholders (públicos de interesse de uma organização) tanto corporativos, como pessoais, rigorosamente qualificados e autenticados, interagem, colaboram, buscam e geram negócios. Ainda em 2011 criou o TOTVS PRIVATE, estrutura voltada a clientes de grande porte.


Em 2012, a empresa abriu o TOTVSLabs, centro de pesquisa de soluções em computação em nuvem, dentro do campus da Universidade da Califórnia. No laboratório são estudadas as tendências na área de tecnologia e realização de pesquisas, bem como o fortalecimento de parcerias com empresas e startups locais. Em 2013, lançou a plataforma Fluig, que integra a gestão de documentos e identidades em única interface, acessível a qualquer dispositivo móvel. A TOTVS também cresceu muito através de aquisições. Por exemplo, em 2013 adquiriu sete empresas brasileiras de softwares; no mês de maio de 2014 comprou por R$ 75.1 milhões a empresa paranaense Virtual Age, que atua no desenvolvimento de softwares na nuvem para a companhias de moda têxtil e vestuário; ou em agosto de 2015 quando anunciou a compra de 100% da empresa de automação comercial Bematech por R$ 550 milhões. Hoje em dia, a TOTVS tem o compromisso de contribuir para que seus clientes sejam, cada vez mais, competitivos no mercado em que atuam, oferecendo assim soluções para dez segmentos, sendo elas conduzidas pelos conceitos: tecnologia fluída, essencialidade e sistemas de gestão integrada ágeis.


O nome 
E por que o V no lugar do U? Porque o nome TOTVS (pronuncia-se tótus) vem do latim e significa TUDO/TODOS/TOTALIDADE, apropriado para uma empresa que consolidou as empresas do setor e fornece soluções em dez segmentos (manufatura, distribuição e logística, serviços, varejo, construção e projetos, educacional, saúde, agroindústria, serviços financeiros e jurídico) para todos os portes e tipos de empresa. O nome foi escolhido pela unificação das diversas marcas que formam a empresa e para destacar que a TOTVS oferece soluções para todos os portes de empresas.


A evolução visual 
No mês de janeiro de 2014, a TOTVS apresentou sua nova identidade visual. A novidade mostrava uma marca dinâmica, alinhada ao atual momento da empresa, que visa tornar seus clientes mais competitivos em seus segmentos de atuação, oferecendo soluções e plataformas inovadoras e globais de software e gestão de negócios. A nova marca representava a interação entre pessoas com objetivos comuns, por meio de dispositivos tecnológicos, reforçando a ideia de intercomunicação, compartilhamento e diálogo


Os slogans 
Mais simples, mais colaborativa e 100% conectada. (2014) 
Compartilhe o novo mundo. (2011) 
Acredite no Brasil. A Totvs acredita na sua empresa. (2010) 
Igual, sendo sempre diferente. (2008)


Dados corporativos 
● Origem: Brasil 
● Fundação: 1983 
● Fundador: Laércio Cosentino e Ernesto Haberkorn 
● Sede mundial: São Paulo, Brasil 
● Proprietário da marca: TOTVS S/A 
● Capital aberto: Sim (2006) 
● CEO: Laércio Cosentino 
● Faturamento: R$ 1.9 bilhões (2015) 
● Lucro: R$ 195.5 milhões (2015) 
● Valor de mercado: R$ 4.81 bilhões (maio/2016) 
● Valor da marca: R$ 501 milhões (2015) 
● Presença global: 39 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 12.000 
● Segmento: Tecnologia 
● Principais produtos: Softwares, serviços e soluções em tecnologia da informação 
● Concorrentes diretos: SAP, Oracle, Cisco Systems, Accenture, Sage, SAS, SalesforceIBM, Microsoft e HP 
● Slogan: Mais simples, mais colaborativa e 100% conectada. 
● Website: www.totvs.com 

O valor 
Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca TOTVS está avaliada em R$ 501 milhões, ocupando a posição de número 21 no ranking das marcas mais valiosas do Brasil. 

A marca no mundo 
A TOTVS, maior desenvolvedora de sistemas de gestão integrada (ERP) da América Latina, é uma empresa que oferece softwares, serviços, plataforma, cloud computing e consultoria, líder absoluta no Brasil, com 55.4% de participação de mercado, e também na América Latina, com 35%. É a maior empresa de softwares aplicativos sediada em países emergentes e a 6ª maior do mundo no setor. Atualmente a empresa possui mais de 26 mil clientes ativos e conta com o apoio de aproximadamente 12 mil funcionários. Está presente em 39 países, como Estados Unidos, México e Argentina, por meio de oito filiais, mais de 90 franquias e canais e 11 centros de desenvolvimento ao redor do mundo. A TOTVS oferece produtos que são denominados como soluções, divididos entre quatro categorias: software, consultoria, serviços de valor agregado e tecnologia. Em Joinville (SC) está localizada a maior unidade de desenvolvimento de software da empresa e da América latina. 

Você sabia? 
Foi a primeira empresa do setor, em toda a América Latina, a abrir capital na Bolsa de Valores no dia 8 de março de 2006. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Veja, Exame, Época Negócios e Isto é Dinheiro), jornais (Valor Econômico, Meio Mensagem, Estadão e Folha), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo do Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 16/5/2016

13.10.10

ACCENTURE


A inovação contínua e a transformação rápida foram temas presentes durante toda a história da ACCENTURE, que rapidamente começou a oferecer aos seus clientes uma nova classe de soluções de integração de negócios, que alinharam tecnologias, processos e pessoas às estratégias das mais renomadas corporações mundiais. 

A história 
Tudo começou em 1989 quando um grupo de parceiros da divisão de consultoria de várias firmas da tradicional Arthur Andersen ao redor do mundo formou uma nova organização focada em consultoria de tecnologia e integração de sistemas. O nome da nova empresa era Andersen Consulting. Durante uma década, a empresa evoluiu rapidamente de um simples integrador e gestor de sistemas para uma consultoria de serviços globais de tecnologia, fornecendo uma gama completa de serviços e soluções. Neste período a empresa havia crescido espetacularmente, alcançando faturamento de US$ 9.5 bilhões, empregava 70 mil funcionários em 46 países e oferecia aos seus clientes serviços e soluções de tecnologia, consultoria e outsourcing. Neste momento a empresa conquistou o direito de se separar oficialmente da Arthur Andersen, muito em virtude do descontentamento de ter que pagar 15% de seus lucros para utilizar o nome Andersen Consulting.


Entretanto isso requeria um novo nome, pois, além das tensas relações com a Arthur Andersen, a empresa considerava a palavra “Consulting” uma desvantagem, uma vez que estava partindo para um segmento nada relacionado com consultoria, como por exemplo, outsorcing e empreendimentos. Foi então que convocou seus funcionários a opinarem na escolha do novo nome. Aproximadamente 2.500 sugestões foram apresentadas. Depois de uma extensa pesquisa de marketing e US$ 175 milhões gastos, a empresa finalmente havia escolhido um novo nome, enviado por Kim Petersen, funcionário do escritório de Oslo na Noruega. Oficialmente no dia 1 de janeiro de 2001, adotou o nome ACCENTURE (supostamente derivado da expressão “Accent on the Future”), reforçando seu novo posicionamento e refletindo que estava voltada para o futuro. Aproveitou esta oportunidade não somente para divulgar e comunicar seu novo nome, como também para vender seus serviços e ajudar as pessoas a compreender o que ela tinha a oferecer. Mas não parou por aí. Em fevereiro iniciou uma campanha de marketing intitulada “agora é que fica interessante”, comunicando a perspectiva de que, apesar de todas as mudanças ocorridas, havia mais desafios esperando adiante.


Sob o comando de Joe W. Forehand, a ACCENTURE se tornou em julho de 2001 uma empresa com ações cotadas na Bolsa de Valores, listada na New York Stock Exchange. Desde 1 de setembro de 2009, a empresa mudou sua sede mundial para Dublin na Irlanda, mantendo boa parte de sua administração em Nova York e Chicago, onde estão localizados dois dos escritórios mais importantes da ACCENTURE no mundo. Em pouco mais de duas décadas, a empresa foi pioneira na integração de sistemas e de negócios. Liderou a implantação de sistemas de gestão de recursos (ERP – Enterprise Resource Planning), de relacionamento com clientes (CRM – Customer Relationship Management) e de serviços eletrônicos, e assumiu a liderança no atual mercado global. E mais recentemente lançou a Applied Intelligence (Inteligência Aplicada), tecnologia inteligente e engenhosidade humana aplicada no centro dos negócios - em todas as funções e processos - para atender às necessidades de seus clientes.


Atualmente, combinando experiência ímpar, conhecimento profundo sobre todos os setores econômicos e funções de negócio, e extensa pesquisa junto às mais bem-sucedidas organizações no mundo, a ACCENTURE colabora com seus clientes, quer sejam empresas ou governos, para ajudá-los a alcançar altos níveis de desempenho, identificar novos negócios e tendências tecnológicas e desenvolver soluções que ajudem a ingressar em novos mercados, aumentar receitas em mercados já existentes, melhorar o desempenho operacional e fornecer produtos e serviços de forma mais efetiva e eficiente. A empresa está dividida em cinco áreas: ACCENTURE STRATEGY (molda o futuro na interseção de negócio e tecnologia), ACCENTURE CONSULTING (transforma negócios por meio do conhecimento de indústria e insights), ACCENTURE DIGITAL (cria valor com novas experiências, nova inteligência e novas conexões), ACCENTURE TECHNOLOGY (impulsiona empresas por meio de soluções de ponta com o uso de tecnologias estabelecidas e emergentes) e ACCENTURE OPERATIONS (entrega resultados mediante a prestação de serviços de infraestrutura, segurança, cloud e processos de negócio).


A evolução visual 
No dia 1 de janeiro de 2001, como resultado da mudança de nome (antes era Andersen Consulting) e posicionamento, a empresa mudou totalmente sua identidade visual em um dos casos mais notáveis de “rebranding” da história corporativa que o mundo já conheceu. Adotou um novo nome, ACCENTURE, e apresentou um novo logotipo. A versão final do novo logotipo era o nome da empresa acentuado com um símbolo “maior que” (>) sobre a letra “t”, transmitindo e enfatizando assim seu enfoque no futuro. Em 2017 o logotipo passou por uma remodelação, ganhando uma nova tipografia de letra.


O logotipo é extremamente versátil em sua aplicação, pois o símbolo “maior que” (>) sobre a letra T pode ganhar variações de cores dependendo dos serviços e áreas de atuação da empresa.


Os slogans 
Consulting - technology - outsourcing. (2012) 
The world is watching. (2005) 
High performance. Delivered. (2003) 
Innovation. Delivered. (2002) 
Now it gets interesting. (2001)


Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: 1989 
● Fundador: Grupos de escritórios da antiga Arthur Andersen 
● Sede mundial: Dublin, Irlanda 
● Proprietário da marca: Accenture plc. 
● Capital aberto: Sim (2001) 
● Chairman & CEO: Pierre Nanterme 
● Faturamento: US$ 39.6 bilhões (2017) 
● Lucro: US$ 4 bilhões (2017) 
● Valor de mercado: US$ 100.6 bilhões (novembro/2018) 
● Valor da marca: US$ 14.214 bilhões (2018) 
● Presença global: 120 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 459.000 
● Segmento: Consultoria 
● Principais produtos: Estratégia empresarial, consultoria e serviços digitais tecnologia e operações 
● Concorrentes diretos: IBM, Deloitte, PWC, Ernst & Young, KPMG, Capgemini, McKinsey & Company e Boston Consultancy group 
● Ícones: O sinal de > 
● Slogan: High performance. Delivered. 
● Website: www.accenture.com.br 

O valor 
Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca ACCENTURE está avaliada em US$ 14.214 bilhões, ocupando a posição de número 34 no ranking das marcas mais valiosas do mundo de 2018. 

A marca no Brasil 
No Brasil, aproximadamente 8.000 colaboradores atendem localmente organizações de todos os ramos de atividade. A empresa oferece seus serviços por meio de 17 grupos industriais concentrados em cinco grupos operacionais. A indústria é o foco da ACCENTURE, que tem profissionais com profundo conhecimento da evolução industrial, de questões empresariais e tecnologias aplicáveis, permitindo-lhe entregar soluções adaptadas a cada cliente desse setor. A ACCENTURE mantém escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, São José dos Campos e Vitória, e dois centros de soluções tecnológicas (ACCENTURE DELIVERY CENTER), localizados em Alphaville e Recife, capacitados para o desenvolvimento de soluções customizadas a custos competitivos. Além disso, a empresa conta também com um Centro de Serviços Compartilhados (Business Process Outsourcing Delivery Center), localizado em Curitiba, onde são criadas funções de back-office compartilháveis para empresas de todos os portes e áreas.


A marca no mundo 
Hoje em dia, a ACCENTURE é uma consultoria global de gestão e empresa de serviços de tecnologia da informação e outsourcing com mais de 200 escritórios em cidades de aproximadamente 120 países, atendendo as maiores empresas do mundo. A ACCENTURE, que emprega mais de 459 mil funcionários e cujo faturamento atingiu US$ 39.6 bilhões (ano fiscal 2017/2018), atende mais de 3/4 das maiores empresas globais relacionadas no ranking Fortune Global 500 e órgãos da administração pública em mais de 30 países. Dos 100 maiores clientes da empresa, 100 são atendidos há mais de 5 anos e mais de 90 deles são clientes há mais de 10 anos. 

Você sabia? 
De 2005 até dezembro de 2009, o golfista Tiger Woods era o garoto-propaganda principal da empresa. Mas, devido aos escândalos envolvendo o esportista, a ACCENTURE encerrou seu contrato e retirou qualquer referência ao seu nome e imagem da comunicação da marca. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Time, Isto é Dinheiro e Época Negócios), jornais (Valor Econômico, Folha, Estadão e Meio Mensagem), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Mundo do Marketing), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 2/11/2018

3.9.06

EMBRATEL


Se você tem mais de 40 anos provavelmente se lembra como era fazer uma ligação telefônica em 1965, antes da EMBRATEL existir? E quando se tratava de uma ligação interurbana? Às vezes, esperava-se mais de um dia para conseguir. Felizmente esse panorama mudou e a EMBRATEL foi parte importante dessa revolução, oferecendo soluções completas de telecomunicações a todo mercado brasileiro, incluindo telefonia local, longa distância nacional e internacional, transmissão de dados e internet, além de assegurar atendimento em qualquer ponto do território nacional através de soluções via satélites. Por mais de seis décadas, a EMBRATEL se orgulha em fazer parte da história dos brasileiros, pois desde sua criação sempre trabalhou para revolucionar as comunicações, ligando o país ao restante do mundo. 


A história 
A história começou exatamente no dia 16 de setembro de 1965 quando a EMBRATEL (abreviação de Empresa Brasileira de Telecomunicações) foi constituída como empresa pública pelo governo brasileiro do presidente Castelo Branco. No ano seguinte, a nova empresa adquiriu a CTB (sigla para Cia Telefônica Brasileira), iniciando assim seu crescimento. Em 1967 já assinava seus primeiros contratos, para levantamento da rota do Tronco Sul e para instalação da Estação Terrena de Comunicações por Satélite, localizada em Tanguá, no estado do Rio de Janeiro. A empresa passou a exercer o controle sobre todos os equipamentos e operação das telecomunicações interestaduais e internacionais do país no ano de 1969. Também neste ano teve início no país a Discagem Direta a Distância (DDD) entre São Paulo e Porto Alegre. Dois anos depois inaugurou a primeira central internacional semi-automática do Brasil.



Em 1975 ocorreram fatos dos mais importantes da história da empresa com a entrada em operação da Rede Nacional de Telex e o início da Discagem Direta Internacional (DDI), ligando definitivamente o Brasil a vários países do mundo. Pouco depois, em 1978, foi inaugurada a nova Rede Nacional de Estações Costeiras (RENEC), com objetivo de prestar o Serviço Móvel Marítimo (SMM). A década seguinte começou com a introdução no Brasil do primeiro serviço exclusivo de comunicação de dados da América do Sul, o Transdata, inicialmente interligando Rio-São Paulo-Brasília e com capacidade para 4.042 circuitos de baixa velocidade. Já em 1984, foi ativada a Rede Nacional de Comunicação de Dados por Comutação de Pacotes (RENPAC), oferecendo ligações comutadas e admitindo ampla variedade de equipamentos, protocolos e velocidades. No ano seguinte ocorreu um fato marcante: o lançamento do satélite Brasilsat A1 para prover comunicações domésticas, aumentando assim a eficiência nas comunicações dos serviços prestados. No ano seguinte foi a vez do Brasilsat A2, aumentando ainda mais sua capacidade de transmissão. Na década de 1990 a EMBRATEL implantou várias novidades: em 1992 lançou a Multi Rede Digital, integrando voz, dados, textos, fac-símile e videoconferência; no ano seguinte colocou em operação o primeiro trecho da Rede Nacional de Fibras Ópticas interligando Rio de Janeiro e São Paulo; e, em 1996, promoveu a revolução digital e a chegada da internet ao país.




Um pouco antes de completar 33 anos de atividades como empresa estatal na área de comunicações, a EMBRATEL foi privatizada no dia 29 de julho de 1998, comprada por US$ 2.3 bilhões pela empresa americana MCI WORLD COM, que depois iria à bancarrota. O processo ocorreu após um amplo programa de transformação, iniciado em 1996, com a finalidade de torná-la uma empresa mais ágil e habilitada a atuar em um mercado altamente competitivo. Ainda em 1998, os serviços apoiados em tecnologias avançadas também foram lançados no mercado. Entre eles, o EmVia (serviço de suporte a comércio eletrônico), ATM (tecnologia usada em ambientes de longa distância), o DDD Plus (permitia ao cliente descontos de até 20% no DDD e proporcionava também ganhos de produtividade e qualidade) e o 0800 Inteligente (ligação gratuita). O objetivo como sempre foi proporcionar mais facilidades e qualidade aos milhões clientes.



Ainda este ano, o serviço de ligações à longa distância passou a ter como porta-voz à bela atriz Ana Paula Arósio, que convidava os usuários a utilizarem os serviços da empresa com a famosa frase: “Faz um 21”. Desse momento em diante, o número 21 passou a ser sinônimo de EMBRATEL no país inteiro e na mente de milhões de brasileiros. O ano seguinte foi marcado pela chegada da internet via Embratel, com a empresa colocando à disposição de seus clientes, entre eles os principais provedores de acesso do Brasil, 252 Mbps na interligação com a rede mundial de computadores. Pouco depois da virada do milênio, em novembro de 2001, a EMBRATEL inaugurou a Biblioteca Digital Multimídia e com ela o Portal do Conhecimento, site que reunia as obras de referência da instituição, filmes e programas do Ministério da Cultura e da TV Escola. No ano seguinte, a empresa comunicou oficialmente sua entrada no segmento de serviços locais de telefonia fixa; e, em 2003, lançou o Click21, um provedor de acesso à internet com presença em todo o Brasil, que oferecia email com 1Gb de capacidade de armazenamento em duas caixas de 500Mb cada, antivírus, anti-spam, corretor ortográfico, agenda e capacidade para enviar e receber email de até 21Mb.


Em 23 de julho de 2004, a EMBRATEL foi comprada pela companhia mexicana Telmex (Teléfonos de México), com enorme e comprovada experiência no setor. O novo acionista optou por manter o nome EMBRATEL, reconhecendo a importância da marca no mercado brasileiro. Quando a Telmex assumiu o controle, a EMBRATEL vivia séria crise financeira, com uma enorme dívida, declínio das receitas, dificuldades de liquidez, decorrentes de significativas perdas de mercado nas ligações nacionais de longa distância e internacionais, assim como níveis preocupantes de inadimplência. A credibilidade da empresa estava em baixa e o seu futuro era alvo de questionamentos. Com isso a empresa mexicana promoveu uma profunda reestruturação da EMBRATEL, que aguçou sua visão comercial, fazendo a empresa encarar o desafio de concentrar ainda mais seus produtos no cliente, empresas e usuários. Um exemplo disso foi a parceria com a NET Serviços, outra empresa do grupo Telmex, que resultou no lançamento, em 2006, de uma tendência mundial: o Triple Play, a convergência de serviços que oferecia através de um único acesso via cabo internet banda larga, TV por assinatura e telefone fixo. Em 2007, a EMBRATEL já exibia um fôlego invejável. Recuperou a liderança na telefonia de longa distância (DDD), perdida para a Telemar, reforçou a posição nas ligações internacionais (DDI) e começou a prestar serviço de telefonia fixa para assinantes residenciais.



Em 2008, a empresa ingressou em um novo segmento de mercado com o lançamento da TV por assinatura via satélite, batizada de Via Embratel. Nos anos seguintes, seja em telefonia, dados ou internet, a EMBRATEL passou a oferecer um mix ideal entre tecnologia, qualidade, segurança e rentabilidade, tanto para o mercado corporativo quanto para o residencial e também para o setor público. Entre as facilidades oferecidas pela telefonia básica da EMBRATEL, estava o produto Brasil Direto, onde brasileiro em viagem ao exterior pode realizar ligações a cobrar para o Brasil. Assim, da Alemanha, Estados Unidos ou França, por exemplo, bastava discar um número específico válido para cada um desses países e falar diretamente, em português, com a operadora da EMBRATEL. No mês de outubro de 2011, NET, Claro e Embratel lançam o Combo Multi, um plano de integração de serviços pioneiro no mercado brasileiro de telecomunicações. Em 2012, anunciou o lançamento do seu serviço em computação em nuvem, batizado de Cloud Embratel. O serviço estaria disponível não somente no Brasil, mas nos demais mercados-chave da empresa na América Latina: México, Colômbia e Argentina. O novo serviço englobava soluções de armazenamento e servidores virtuais, comunicação unificada, telepresença e conferência via Web, email corporativo e soluções de segurança. No ano seguinte anunciou a loja virtual para ofertas de soluções de Cloud Computing. Voltada para o mercado empresarial, o ambiente foi desenvolvido para permitir que micro, pequenas e médias empresas tenham acesso a recursos tecnológicos utilizados por grandes companhias.


No final de 2014, a empresa foi incorporada pela Claro (mas manteve a marca EMBRATEL), que juntamente com a NET são controladas pelo grupo mexicano América Móvil, líder em serviços de telecomunicações na América Latina e um dos quatro maiores grupos de telefonia móvel do mundo. A empresa mexicana pertencente a Carlos Slim Helú, considerado o rei Midas das telecomunicações e um dos maiores bilionários do mundo, com uma fortuna estimada pela revista Forbes em 2016 no valor de US$ 50 bilhões.


Por toda essa experiência, a EMBRATEL é fornecedora de soluções para os mais importantes órgãos do governo e para as maiores empresas do Brasil, incluindo os grandes bancos. Além disso, é responsável pela infraestrutura e transmissão de grandes eventos, que pela complexidade demandam o suporte de uma equipe altamente especializada. A empresa foi a primeira a apoiar a candidatura do Rio de Janeiro para sediar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, e foi escolhida patrocinadora e fornecedora oficial do maior evento esportivo do planeta, os Jogos Olímpicos Rio 2016, na categoria telecomunicações, junto com a Claro. Esses investimentos reforçam o compromisso da empresa em ajudar a transformar o Brasil em um país cada vez melhor, com soluções de ponta para apoiar os clientes em seu desenvolvimento. Afinal, uma das empresas mais respeitadas pelos brasileiros é também uma das que mais investe no futuro do Brasil.


Campanhas que fizeram história 
A EMBRATEL, desde que foi privatizada em 1998, se tornou um dos grandes anunciantes do país, lançando campanhas e criando personagens fortes e marcantes nas mentes de milhões de brasileiros, como por exemplo, os três macaquinhos, os três “Gordinhos” do DDD e a garota-propaganda Ana Paula Arósio. Os famosos e marcantes “três gordinhos” do DDD surgiram no mês de julho de 1999, como parte da campanha “Faz um 21”, criada pela agência do publicitário Washington Olivetto, a W/Brasil.



Para assistir ao comercial do TRIO DDD, onde os famosos e animados gordinhos eram as principais estrelas, clique no ícone abaixo. 

   


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por algumas alterações ao longo dos anos. Depois de anos, em 1999, a empresa lançou sua nova identidade visual, onde o nome da marca passou a ficar sob uma elipse, indicando avanço no tempo e no espaço. Uma nova alteração ocorreu em 2007, quando surgiu um novo logotipo e identidade visual da empresa, com a elipse se tornando verde e amarela.




Os slogans 
Ideias que movem. (2015) 
Pense Grande. Pense Embratel. (2013) 
Não faz qualquer um, faz um 21. (2013) 
Diga sim à Embratel. (2005) 
A empresa brasileira de telecomunicações. (2002) 
Faz um 21. (1998)



Dados corporativos 
● Origem: Brasil 
● Fundação: 16 de setembro de 1965 
● Fundador: Castelo Branco 
● Sede mundial: Rio de Janeiro, Brasil 
● Proprietário da marca: Claro Telecom Participações S.A. 
● Capital aberto: Não (subsidiária da America Movil S.A.B. de C.V) 
● Presidente: José Formoso Martínez 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: 10 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 10.000 
● Segmento: Telecomunicações 
● Principais produtos: Telefonia, internet, transmissão de dados, data center e computação em nuvem 
● Concorrentes diretos: Vivo, TIM, Oi, Locaweb, Mandic, SAP, Cisco, HP e IBM 
● Ícones: O número 21 
● Slogan: Ideias que movem. 
● Website: www.embratel.com.br

A marca no mundo 
Atualmente a EMBRATEL, uma das maiores operadoras de telecomunicações do país e que pertence à mexicana América Móvil, oferece um completo portfólio com soluções convergentes de telecomunicações e TI com telefonia celular e mobilidade corporativa. Oferece também serviços de voz (telefonia local, longa distância nacional e internacional), mobilidade, transmissão de dados, vídeo, internet, telepresença, cloud computing, data center, soluções via satélite, além de soluções de valor adicionado de TI e Telecomunicações. Para garantir cobertura nacional e internacional, a EMBRATEL possui uma moderna rede com mais de 55 mil quilômetros de cabos de fibra óptica, 1 milhão de quilômetros de rotas, 17.500 quilômetros de cabos submarinos e 16 mil quilômetros de rotas de ligações por rádio. Além disso, a empresa possui sete satélites e está construindo outros dois, o que a torna a maior empresa de satélites da região latino-americana. Toda essa estrutura faz com que a empresa tenha um dos maiores backbones do mundo, garantindo qualidade e excelência sem igual aos seus milhões de clientes. A empresa oferece alguns de seus serviços para vários países da América Latina. 


Você sabia? 
A EMBRATEL possui a maior rede de telecomunicações do Brasil, reunindo fibras ópticas, cabos submarinos e satélites. 
Em 2015, a EMBRATEL foi eleita a marca mais inovadora do segmento de Telecomunicações do Brasil, pelo jornal Valor Econômico. Além disso, foi apontada como 15ª empresa mais inovadora no cenário nacional, entre mais de 100 corporações. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Exame, Veja, Isto é Dinheiro e Época Negócios), jornais (Valor Econômico, Folha, Estadão e O Globo), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo do Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 29/9/2016