26.12.12

PRETORIAN HARD SPORTS


A PRETORIAN é uma marca essencialmente masculina e puramente brasileira. Formada por um conjunto de valores que habita o inconsciente dos homens composto pelo universo das lutas de MMA (Mixed Martial Arts), a marca ganhou destaque dentro das academias e octógonos e recentemente invadiu as ruas com um lifestyle despojado, mas elegante, abrangendo também o público feminino.

A história
O universo das lutas começou a despertar a atenção de Ruy Drever em 2004, quando um amigo o aconselhou a praticar muay thai (boxe tailandês), como antídoto para o estresse do dia-a-dia de executivo. E bastou uma aula para ele ficar completamente apaixonado por lutas. Ruy então mergulhou de cabeça no esporte. Com as finanças seguras devido aos negócios de família no ramo de eletrônicos, o empresário se mudou de seu apartamento para uma casa, onde construiu sua própria academia, e começou a treinar forte. Três anos depois, ele percebeu que, além de melhorar o condicionamento físico, poderia também transformar o esporte em uma fonte de renda, produzindo equipamentos para a prática de MMA. O faro para negócios ele, que nasceu no Uruguai e era formado em sociologia, com mestrado em negócios pela Universidade de Bath, na Inglaterra, adquiriu ao longo dos 12 anos em que atuou na área de marketing em corporações como Souza Cruz, Microsoft, Unilever e UOL. No fim de 2007, o então campeão do UFC Rodrigo Minotauro, na época o principal ícone brasileiro das artes marciais mistas, recebeu uma proposta para que sua imagem estampasse a nova marca de artigos de artes marciais, que ainda não tinha iniciado sua distribuição e a imagem dele seria o grande chamariz para as vendas.


Depois de frequentar lojas de esportes no Brasil, e perceber que os equipamentos de MMA eram de pouca qualidade, o marketing era fraco e os produtos eram caros demais, em 2008 o empresário lançou no mercado a PRETORIAN HARD SPORTS, que com equipamentos de alta qualidade (entre os quais luvas, protetores, aparador de chutes, caneleiras, bandagens e sacos de areia) rapidamente se espalhou pelo país. O nome da nova marca, segundo consta foi sugestão do professor de jiu-jitsu Tiago Cruz e do próprio Rodrigo Minotauro. Em pouco mais de dois anos a PRETORIAN já era uma das marcas mais conhecidas entre os praticantes de MMA (Artes Marciais Mistas, na tradução literal), modalidade oficial de um dos eventos esportivos de maior sucesso nos últimos anos, o UFC.


Em julho de 2011 a badalada Rua Oscar Freire em São Paulo ganhou um inusitado espaço de moda: a primeira loja conceito da marca de artigos esportivos PRETORIAN. O objetivo da marca era, além de pegar carona na popularização de um esporte que movimenta US$ 1 bilhão em termos globais e que não para de angariar adeptos no Brasil, graças à forte presença de brasileiros como Anderson Silva e Rodrigo Minotauro, destaques e mitos nessa modalidade, criar uma marca de moda masculina que fosse referência. Ao se unir ao estilista Alexandre Bucci, referência no segmento de moda masculina e urbanwear, Ruy criou a PTRN, canal de moda da marca de acessórios esportivos PRETORIAN. Uma grife que encara o desafio de compreender a multiplicidade de interesses e agregar os diferentes estilos do homem. As peças PTRN exploram a linha casual chique urbano, com autêntico DNA masculino. Além da coleção de roupas masculina, a PTRN também conta com uma linha de peças para mulheres, com referências no mesmo conceito, mas com um toque feminino e totalmente fashion.


As linhas próprias da marca dividem espaço com acessórios e calçados importados, como os óculos japoneses Black Flys e os coturnos britânicos da Dr. Martens, popularizados pelo movimento punk. Mais que apenas uma loja, a unidade, que ocupa um prédio de 1.000m², dividido em quatro andares, serve como uma plataforma dos principais negócios comandados por Ruy Drever. A loja consumiu investimentos de R$ 2 milhões. Lá, é possível fazer uma tatuagem, adquirir equipamentos para a prática esportiva e até comprar um carro ou moto personalizados, que ficam expostas no térreo. Esses veículos são preparados pela Top Hat Custom Shop, comandado pela dupla Drever/Bucci, que oferece também equipamentos personalizados como capacetes. O segundo andar da loja abriga uma academia particular equipada com ringue e octógono, onde atletas profissionais patrocinados pela marca treinam e os empreendedores recebem seus amigos para praticar o esporte. No último piso, foi montado um moderno lounge para festas e recepções. A meta da empresa é abrir outras duas lojas-conceito: no Rio de Janeiro e em Los Angeles. Está também em seus planos a criação de uma rede de franquias com até 40 pontos de venda já a partir de 2013.


Já no primeiro semestre de 2012, o portfólio de 400 produtos da marca como luvas, equipamentos de treinos e protetores utilizados pelos lutadores passaram a ser comercializados nos Estados Unidos e países da Europa e Ásia como Inglaterra, Alemanha, China, Japão e Coréia do Sul. Junto com as vendas no mercado externo e sua expansão internacional, a PRETORIAN expandiu também seu time de atletas patrocinados, entre eles três dos quatros campeões mundiais brasileiros do UFC, Junior Cigano, José Aldo e Renan Barão. A marca também investe em marketing social, que inclui projetos em favelas no Rio de Janeiro e São Paulo. Além de ajudar crianças carentes, a PRETORIAN investiu recursos financeiros para implantar outro projeto, onde presidiários aprendem lutas, aumentando a possibilidade de obter uma oportunidade ao saírem da cadeia, através de centros de treinamento em presídios.


Atualmente a PRETORIAN leva o conceito Hard Sports como um estilo de vida. Mais do que isso: é a expressão da alma do atleta, do corpo de qualquer pessoa que faz e adora esporte. Mas também é bem-estar, a busca de uma vida mais saudável para qualquer idade e para todos.


Dados corporativos
● Origem: Brasil
● Fundação: 2008
● Fundador: Ruy Drever
● Sede mundial: São Paulo, Brasil
● Proprietário da marca: Pretorian Hard Sports
● Capital aberto: Não
● CEO: Ruy Drever
● Faturamento: R$ 190 milhões (estimado)
● Lucro: Não divulgado
● Lojas: 1
● Presença global: 10 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 200
● Segmento: Esportivo
● Principais produtos: Equipamentos e roupas para esportes de contato
● Concorrentes diretos: Everlast, Red Nose, Rudel e Bad Boy
● Slogan: Become all you can.
● Website: www.pretorian.com

A marca no mundo
Atualmente a PRETORIAN, marca líder do mercado brasileiro em equipamentos para esportes de contato e exercícios funcionais, oferece uma completa linha de 400 itens, vendidos em quatro mil pontos de venda espalhados pelo Brasil, além de distribuição em outros 9 países. A PRETORIAN ainda é fornecedora oficial de equipamentos para o UFC, maior campeonato de vale-tudo do mundo. Atualmente a marca atua em diversas vertentes: PRETORIAN HARD SPORTS (equipamentos esportivos para lutadores de alta performance), PRETORIAN FIGHTERS (patrocínio e apoio a diversos lutadores), PTRN (grife de moda masculina com estilo urbano e conceito enraizado no autêntico DNA do homem) e PRETORIAN PERFORMANCE (equipamentos de treinamento de performance com foco em qualidade, resistência e na criação de equipamentos e conteúdos inovadores).

Você sabia?
A agenda do UFC de 2013 está fechada e a PRETORIAN já confirmou sua presença em 19 eventos. Isto porque a marca recentemente fechou um acordo inédito de patrocínio com o Ultimate Fighting Championship (UFC). Seu logotipo será estampado na lona e nos corners de 19 eventos oficiais nos Estados Unidos, Europa e Ásia e a PRETORIAN terá espaço nas mídias oficiais. Com o acordo, a marca também pode utilizar o logo do UFC em seu material de marketing.
A empresa conta com uma equipe de engenheiros que atuam no desenvolvimento dos produtos desenvolvidos para lutas, que podem ser utilizados em diversas modalidades, como por exemplo, boxe, caratê, muay thai, jiu-jitsu, entre outros. Sues produtos são pensados para atender os diferentes níveis de utilização, desde atividades recreativas para crianças até treinamento de alto desempenho para atletas profissionais.


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Isto é Dinheiro, Exame e Época Negócios), jornais (Valor Econômico e Meio Mensagem), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas).

Última atualização em 27/12/2012

12.12.12

McAFEE


O nome McAfee soa familiarmente para milhões de internautas e representa para outros tantos milhões um alívio sem igual. Afinal, a marca oferece produtos e serviços que protegem dados e informações de milhões de pessoas ao redor do mundo, além de evitar que empresas sofram bilhões de dólares em prejuízos com as constantes ameaças que existem na internet. Utilizando produtos McAfee, os usuários se conectam, navegam e fazem compras online de forma segura e tranquila. Essa é a principal missão da McAfee, ajudar seus clientes a permanecerem seguros contra as constantes ameaças do mundo digital. 

A história 
Tudo começou no ano de 1987 quando o inglês John McAfee, que cresceu na cidade de Salem, estado americano da Virginia, e ainda trabalhava como um programador de computador para a empresa Lockheed anteviu não somente o crescimento da internet como também dos malefícios que a rede poderia causar nas máquinas e para as pessoas. Isto porque, em seu trabalho ele teve os primeiros contatos com um vírus de computador, então chamado “Pakistani Brain”, criado por dois irmãos paquistaneses, e resolveu desenvolver um software específico para combater aqueles tipos de programas, que seriam conhecidos como pragas digitais. Tudo em um momento onde os computadores começaram a se tornar populares nas casas americanas e crescia o medo de programas maliciosos se espalharem de máquina em máquina. Como um visionário cibernético, ele fundou a empresa McAfee Associates com alguns outros programadores e criou um software antivírus, oferecido por downloads gratuitos através de distribuição shareware, mas com limitações. Era o surgimento do McAfee Antivirus, que nos anos seguintes se tornaria extremamente popular em milhões de computadores pelo mundo afora.


Em 1989, ele abandonou a Lockheed e começou a trabalhar em tempo integral em sua empresa, que funcionava inicialmente na sala de sua casa na cidade de Santa Clara, estado da Califórnia. A propaganda boca a boca deu certo e fez com que o software chegasse as grandes empresas. Em 1991, um relatório divulgado pela revista Forbes apontou que, entre as 100 maiores empresas dos Estados Unidos, 100% delas utilizavam o software de McAfee. As empresas pagavam uma pequena taxa de licenciamento, o que rendia a McAfee um faturamento de US$ 5 milhões por ano. Em 1992, John McAfee usou seu talento de vendedor para promover o seu produto, espalhando na mídia um pânico por conta do vírus “Michelangelo”, que supostamente infectaria 5 milhões de computadores. O plano deu certo e a empresa aumentou consideravelmente o número de licenças de softwares. Entretanto, o medo não se confirmou e menos de 10 mil computadores foram infectados. Com este sucesso a empresa acompanhou o rápido crescimento e popularização da internet e, em 1992, realizou a abertura de capital na Bolsa de Valores, captando recursos para sua expansão. Pouco depois, a empresa iniciada na sala da casa de John valia US$ 80 milhões na Nasdaq. Dois anos mais tarde, John McAfee, que tinha bacharelado em matemática pela Faculdade de Roanoke, deixou a empresa que havia fundado com centenas de milhões de dólares na conta bancária e, desde então, acumula uma série de episódios que o tornam, para muitos, o personagem mais excêntrico da alta tecnologia.


Em 1997 ocorreu a formação da Network Associates, resultado da fusão da McAfee Associates e da Network General. Após adquirir a IntruVert Networks por US$ 100 milhões, empresa responsável pela tecnologia de prevenção de intrusão, que implicava não somente em detectar ataques, mas também bloqueá-los, em 2003 a empresa passou por uma grande reestruturação, que culminou com a venda de suas soluções para negócios, além de uma nova mudança de nome, voltou a se chamar McAfee, e cujo objetivo era refletir seu foco em tecnologias e soluções relacionadas com segurança informática. Nos anos seguintes a empresa aumentou seu portfólio para soluções de segurança de software, incluindo produtos e serviços para terminais e redes, dedicados a ajudar em garantir que os dispositivos e as redes com conexão a internet estivessem protegidos contra conteúdos mal-intencionados, solicitações falsas e transações e comunicações desprotegidas.


No mês de fevereiro de 2011 a McAfee Associates foi oficialmente adquirida por impressionantes US$ 7.7 bilhões pela poderosa Intel. A inclusão dos produtos e das tecnologias da McAfee a carteira de computação da Intel trouxe pessoas incrivelmente talentosas, com um histórico de criação de inovações, produtos e serviços na área de segurança em que o mercado e os consumidores confiam para que suas conexões a internet sejam mais seguras e protegidas. A aquisição era coerente com a estratégia de softwares e serviços da Intel para proporcionar uma excepcional experiência de computação em áreas de negócios de grande crescimento, especialmente na passagem para a mobilidade sem fio. Nos anos seguintes a McAfee progrediu no sentido de definir e comunicar seu novo papel e estratégias após ser adquirida.


A marca McAfee desapareceu, mesmo que temporariamente, oficialmente quando foi anunciada, em 2014, a criação da Intel Security. Na ocasião, o tradicional vermelho foi substituído pelo azul da marca Intel e somente o escudo foi mantido no logotipo, como uma discreta referência a antiga marca. Isto porque a Intel queria desassociar o nome McAfee da conturbada e escandalosa vida pessoal de John McAfee, fundador da empresa. Mas, dois anos depois, o setor de segurança digital foi surpreendido por um novo anúncio, a aquisição de parte da Intel Security pelo grupo TPG e um prometido retorno da marca, só anunciado oficialmente no final de 2016. Com isso, a empresa de software de segurança global Intel Security retomou seu nome original McAfee, que voltou a operar como uma nova empresa independente. Assim, a nova McAfee expandiria sua plataforma de soluções de segurança para possibilitar que os clientes identifiquem e orquestrem respostas de forma eficiente contra ameaças cibernéticas. Na nova McAfee, a Intel continuou a deter 49% das ações e a TPG, uma das principais empresas globais de investimento em companhias de tecnologia, manteve 51% do controle. E a nova McAfee já começou grande: atualmente é responsável pela segurança digital de nada menos do que duas a cada três empresas na lista das 2 mil maiores companhias do mundo. Com o negócio, a marca McAfee praticamente renasceu das cinzas.


Amparadas por uma equipe de pesquisa premiada, as tecnologias de segurança da McAfee fazem uso de uma capacidade preditiva exclusiva baseada no McAfee Global Threat Intelligence, permitindo que usuários domésticos e empresas se mantenham um passo a frente das ameaças online. Os produtos e soluções da McAfee abrangem as seguintes áreas: Análise de ameaças avançadas, Proteção e criptografia de dados, Segurança de banco de dados, Proteção de terminais, Segurança de rede, Gerenciamento de segurança, Gerenciamento de eventos e informações de segurança (SIEM), Segurança de servidor e Segurança na Web. Atualmente, entre seus principais e mais populares produtos e serviços, estão: McAfee Total Protection (solução de segurança online mais avançada para PCs, smartphones e tablets, que inclui antivírus, antimalware, segurança na web, firewall, antispam, controle dos pais e gerenciamento de senhas. Além disso, o novo McAfee Anti-Malware Engine combina análise de autoaprendizagem e proteção baseada em comportamento para proteger contra ataques de ransonware e malware de dia zero), McAfee Mobile Security (para turbinar a segurança e o desempenho de smartphones e tablets Android), True Key by McAfee (gerenciamento avançado de senhas e autenticação por múltiplos fatores), McAfee WebAdvisor (serviço gratuito que impede o usuário de clicar em sites perigosos e permite que ele navegue pela web e faça compras online com segurança) e McAfee SIEM (reunindo dados de eventos, ameaças e risco, essas soluções oferecem visibilidade em tempo real sobre todas as atividades de segurança para aprimorar o gerenciamento da conformidade e acelerar os tempos de resposta a incidentes).


O badboy da tecnologia 
Dentro dos círculos dos aficionados por informática ele é considerado uma lenda. Gênio brilhante em alguns momentos, lunático e dependente de drogas em muitos outros, John David McAfee criou em torno de si uma história digna de um filme hollywoodiano. Aliás, ele tem tanta certeza disso que vendeu os direitos sobre a história de sua vida para a Warner, que deve produzir em breve um longa-metragem sobre a sua trajetória. Ele nasceu no dia 18 de setembro de 1945, em uma base americana no Reino Unido, filho de um militar americano e uma mãe inglesa. Na infância, filho de um pai alcoólatra, apanhava com frequência junto com sua mãe. Quando ele completou 15 anos seu pai cometeu suicídio, mas nem por isso deixou de ser um fantasma na vida de John. “Ainda penso nele todos os dias, onde quer que eu esteja. Tenho ciência de que a minha vida é uma droga”, destacou McAfee em uma famosa entrevista. Na época da faculdade começou a mostrar o seu talento, revelando-se um homem extremamente inteligente e com bom faro para os negócios. Um dos seus primeiros empregos era o de vendedor de revistas de porta em porta. Seu método não era dos mais honestos, já que ele anunciava “revistas grátis” em troca do preenchimento de um simples cadastro, “a conta chegava dias depois”.


Com o início da vida acadêmica e, consequentemente, os seus primeiros trabalhos no mundo da tecnologia, outros problemas começaram a se revelar. Se por um lado ele se formava com brilhantismo em matemática, tendo a oportunidade de trabalhar como um dos programadores da NASA, por outro começava a enfrentar os seus primeiros problemas com álcool. Sua vida permaneceu nesta rotina durante os anos de 1970, mas foi na década seguinte que a sua trajetória mudou completamente. Em apenas três anos, entre 1983 e 1986, sua vida foi da derrota à criação daquela que seria uma das maiores empresas de software do mercado nas décadas seguintes. Aos 38 anos, John McAfee era diretor de engenharia da Omex. Seus problemas começaram anos antes, quando do álcool ele passou a experimentar drogas mais pesadas como maconha, cocaína e LSD. Em 1983, consumia cocaína em grandes quantidades, vendendo o excedente para os seus colegas de trabalho. Dormia na mesa e passava as manhãs bebendo uísque. Na Northeast Louisiana State College, onde cursava PhD e atuava como professor auxiliar foi expulso por dormir com uma de suas alunas da graduação. Três anos mais tarde John McAfee reapareceu como funcionário na Missouri Pacific Railroad, uma companhia de gerenciamento de trens. Usando computadores da IBM, reinventou diversas rotinas de controle e otimizou as rotas, gerando muitos lucros para a instituição. Infelizmente seu estado sóbrio durou muito pouco. Mas, em 1986, McAfee estava sóbrio novamente. E quando ouviu a notícia de que dois irmãos haviam criado no Paquistão aquilo que poderia ser considerado o primeiro vírus de computador, decidiu que alguma coisa precisava ser feita. Com pouco investimento, reuniu alguns colaboradores e fundou a McAfee Associates no ano seguinte.


Na década de 1990, seu nome estava garantindo entre os grandes da indústria tecnológica. Depois de quase duas décadas mantendo a sua empresa entre os gigantes do mercado de software, ele pareceu ter tido uma nova recaída. Um ano antes de McAfee Associates ser vendida para a Intel, o executivo decidiu vender praticamente tudo o que tinha. Assim, ele deu adeus aos seus carros luxuosos, às mansões que mantinha em diversas localidades nos Estados Unidos, como Havaí, Texas, Novo México e Colorado, e até mesmo ao seu jato particular. De maneira surpreendente, decidiu comprar um grande terreno em meio a uma floresta de Belize, um pequeno país da América Central, e lá se refugiou em um bangalô sem acesso a internet. Depois de conhecer a bióloga de Harvard Allison Adonizio, que estava de férias e fazia pesquisa com antibióticos, McAfee teve um surto. Se antes ele havia conseguido eliminar vírus virtuais, por que não conseguiria também eliminar os vírus reais? Assim, construiu um laboratório completo para Allison, que vendeu tudo o que tinha e firmou uma sociedade com ele. Enquanto Allison se ocupava com as pesquisas, McAfee tratava de negócios e caminhava por becos e ruas sujas de Belize tirando fotos dos habitantes locais. Em um bordel chamado Lover’s, o dono apresentou a ele Amy Emshwiller, uma menina de apenas 16 anos. Menos de 30 dias depois os dois já dormiam juntos. O detalhe é que McAfee já morava com uma mulher, que não gostou nada de ver uma nova companheira em sua casa, deixando John um mês depois. Em um relacionamento conturbado, após 30 dias a jovem Amy tentou matar McAfee, mas desistiu na hora de puxar o gatilho de uma arma. Ele então decidiu que ambos não iriam mais morar juntos, mas construiu para ela uma casa no perigoso bairro onde a jovem nasceu. Ciente dos perigos, ele resolveu equipar os policiais da região com armamento pesado, munição e veículos. Não satisfeito, ele mesmo colocou uma pistola na cintura e foi às ruas conversar com traficantes. Para muitos oferecia TVs de LED em troca da promessa de que eles largariam o tráfico. O ano de 2012 marcou o término de sua aventura em Belize. McAfee armou um exército particular e decidiu que ele mesmo iria mexer com química em seu laboratório particular. Embora tenha dito que estava pesquisando antibióticos, a suspeita é de que ele estivesse produzindo metanfetamina, substância controlada e que pode provocar alucinações. No local onde morava, ele criou uma fábrica de cigarros, uma companhia de distribuição de café e um serviço de táxi marítimo. O governo de Belize o acusou de montar um exército privado e traficar drogas na região. Uma força de elite local, treinada pelo FBI, invadiu a sua casa e encontrou munição pesada e muitas garrafas de substâncias químicas desconhecidas. Solto mediante fiança, ele voltou para o seu bangalô com cinco mulheres, todas com idades entre 17 e 20 anos. Em novembro desse mesmo ano, passou a ser procurado pela polícia local sob a suspeita de ter assassinado o seu vizinho, Gregory Viant Faull. Foragido, McAfee foi preso na Guatemala no mês de dezembro e deportado para os Estados Unidos pouco depois. Os casos mais recentes de suas intermináveis polêmicas são aparecer nos noticiários por brincar de roleta russa na frente de jornalistas, um processo contra a Intel, uma intimação da SEC e um documentário para a TV americana. Para a polícia, ele é um homem perigoso que se tornou um dos chefes de um cartel de drogas na América Central. Para outros, que tiveram contato com ele nos últimos anos, McAfee é um homem problemático, que perdeu contato com a realidade e insistentemente tenta convencer os outros dos seus delírios.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por inúmeras modificações ao longo dos anos. Em 2002, a marca apresentou um novo logotipo com uma nova tipografia de letra e a palavra “security” abaixo do nome. Pouco depois, em 2005, uma nova tipografia de letra foi adotada e o retorno da cor vermelha. Em 2009, finalmente apareceu o familiar escudo, ideal para comunicar o que a empresa tinha a oferecer: segurança e proteção.


Em 2014 a McAfee passou oficialmente a se chamar Intel Security, que manteve em seu logotipo apenas o tradicional escudo da marca. Porém, em 2016, o nome Intel Security saiu de cena para o retorno da marca McAfee e de seus tradicionais símbolos, o escudo (agora estilizado) e a cor vermelha. Por trás do retorno da marca McAfee estava uma nova estratégia que tentava resgatar o que a empresa, agora independente, tem de melhor, a tradição.


Os slogans 
Together is power. (2016) 
Safe Never Sleeps. (2012) 
Securing your digital world. (2011) 
Proven Security. (2006)


Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: 1987 
● Fundador: John McAfee 
● Sede mundial: Santa Clara, Califórnia, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: McAfee Inc. 
● Capital aberto: Não 
● CEO: Christopher Young 
● Faturamento: US$ 1.75 bilhões (estimado) 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: 100 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 6.700 
● Segmento: Tecnologia 
● Principais produtos: Antivírus e soluções de segurança da informação 
● Concorrentes diretos: Symantec, AVG, Avast, Avira, Bitdefender e Kaspersky 
● Slogan: Together is power. 
● Website: www.mcafee.com.br 

A marca no mundo 
Atualmente a McAfee é uma das maiores empresas independentes de segurança cibernética do mundo. Com faturamento estimado superior a US$ 1.7 bilhões e 6.700 funcionários, os produtos e as tecnologias da McAfee levam soluções e serviços seguros a consumidores, empresas e governos em mais de 100 países, contando ainda com sólidos recursos de vendas que atuam em diversos segmentos. Além disso, a empresa detém mais de 1.200 patentes de tecnologia de segurança e o McAfee Security Innovation Alliance, o principal programa de parcerias tecnológicas do setor, conta com mais de 135 parceiros em âmbito global. 

Você sabia? 
● Em 1986, dois irmãos paquistaneses foram os responsáveis por criarem o primeiro vírus para computadores que se tem conhecimento. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, BusinessWeek, Isto é Dinheiro e Exame), jornais (Valor Econômico, Folha e Estadão), sites de tecnologia (TecMundo), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 25/4/2017

7.12.12

UNIDAS


O propósito da Unidas é simplificar a vida de seus milhares de clientes com soluções completas, inovação em aluguel de veículos e serviços confiáveis. Se você estiver viajando por grandes cidades brasileiras, quer seja de férias ou a negócios, e precisar alugar um veículo, a Unidas oferece uma moderna frota capaz de atender todas as necessidades durante a estadia, se adequando a cada cliente e finalidade. Por isso, seja qual for o seu destino, vai de Unidas. 

A história 
Tudo começou exatamente no dia 27 de fevereiro de 1985, quando cinco empresas de locação de carros e dois investidores se uniram na cidade de São Paulo criando a Empresas Unidas Veículos e Serviços Ltda., uma locadora que iniciou suas atividades com sete filiais e aproximadamente 500 veículos. A nova empresa, em complementação às suas atividades de locação de carros, e como forma de aumentar a capilaridade e ritmo de expansão de sua rede em todo o Brasil, adotou, desde o início de suas operações, um modelo de franquias como estratégia de crescimento nesse mercado. O licenciamento da primeira franquia aconteceu na cidade de Manaus, no Amazonas. Nos anos seguintes, a Unidas cresceu e estabeleceu-se no mercado, não somente por sua expansão física, mas também por prestar serviços de alta qualidade e oferecer opções de aluguel que atendessem as necessidades dos clientes, quer fossem eles turistas ou viajantes a negócios.
  

Em 1995, a empresa expandiu seus serviços ao iniciar as atividades no segmento de terceirização de frotas, que compreende a locação de longo prazo (mínimo de 12 meses) de veículos para clientes corporativos e atividades associadas à utilização dos mesmos, tais como, consultoria na escolha da frota, manutenção, contratação de seguros junto às companhias seguradoras, assistência emergencial 24 horas em todo o Brasil e veículo de substituição. Nos anos seguintes, como indicador do desempenho e qualidade de seus serviços neste setor, a Unidas conseguiu atingir um índice de renovação de contratos de aproximadamente 80%. Em 2001, após passar por vários proprietários, a Unidas foi adquirida pelo grupo português SAG.
  

No ano de 2005, a Unidas lançou o modelo Franquia Chave na Mão, em que o franqueado recebia uma loja pronta para operar, com no mínimo 25 carros disponíveis para locação, o que permitiu uma aceleração do ritmo de expansão de seus pontos de locação pelas principais cidades do país. Além disso, como atividade complementar às suas operações, a Unidas, de forma a permitir a constante renovação da sua frota em todos os segmentos, iniciou a realização da venda de seus veículos previamente utilizados nos negócios de terceirização de frotas e locação de carros. Adicionalmente, a Unidas se tornou fornecedora de companhias de seguros e montadoras para veículo reserva no caso de sinistro ou uso da garantia, respectivamente.
  

Em 2012, a Unidas concluiu os procedimentos para tornar-se a Franqueada Master exclusiva da empresa americana Enterprise Holdings, com o intuito de operar as marcas Alamo Rent a Car (conheça essa outra história aqui) e National Car Rental (saiba mais aqui) no Brasil. Com esta parceria operacional, os clientes da empresa americana que viajarem ao Brasil eram atendidos pela rede de lojas da Unidas, por meio das bandeiras Alamo e National, e da mesma forma, os clientes da empresa brasileira que viajavam ao exterior eram atendidos pelas redes americanas. Esta parceria permitiu a expansão de suas atividades na América Latina e representou a possibilidade de reconhecimento internacional, ampliando a capacidade de atração do turista estrangeiro em suas viagens a lazer ou negócios, bem como de empresas que se relacionam com tais marcas.
  

No final de 2017, a empresa e a Companhia de Locação das Américas (Locamerica), assinaram um acordo de fusão, combinando seus produtos e serviços em um portfólio de soluções de mobilidade para pessoas e empresas sob a marca Unidas. Com isso, em 2018 a Unidas apresentou uma nova identidade visual e novos serviços, como por exemplo, o Unidas Livre (aluguel por assinatura) e o TCO (Total Coast of Ownership), conjunto de serviços agregados que envolve a gestão completa do veículo como pedágios, combustíveis e estacionamento para o cliente de terceirização de frota. Além disso, a empresa lançou o Unidas Sempre, programa de fidelidade para aluguel de veículos. Em 2019, a Unidas se consolidou como a empresa líder em locação de frotas no mercado brasileiro, com mais de 90 lojas de veículos seminovos e a segunda maior locadora de veículos do país, com mais de 230 pontos de locação e frota de 150 mil veículos a serviço dos seus clientes.
  

Pouco depois, em 2020, a Localiza (conheça essa outra história aqui) surpreendeu ao anunciar uma fusão com a Unidas. A fusão foi aprovada com restrições em dezembro de 2021 pelo CADE (Conselho Administrativo de defesa Econômica) e oficializada em julho de 2022. Como parte das restrições ativos de aluguel de carros e seminovos da Unidas (49 mil carros, mais de 200 lojas e 20 pontos de vendas de seminovos) foram repassados à Ouro Verde - empresa de gestão e terceirização de frota de automóveis, caminhões, máquinas e equipamentos - subsidiária da gestora de ativos canadense Brookfield, que pagou R$ 3.6 bilhões, incluindo a marca Unidas. Com isso, a marca Unidas foi relançada no mercado em outubro de 2022 com mais de 90 mil veículos e 180 lojas por todo o país.
   

Com uma frota diversificada e constantemente renovada, a Unidas tem um grupo de soluções completas para qualquer tipo de necessidade, como o aluguel eventual para reservas de curtos períodos, o Unidas Mensal Mais (lançado em 2019), ideal para locações com duração mínima de um mês, e o Unidas Driver, específico para motoristas de aplicativo. A empresa oferece também a Diária Turbinada 27h, que proporciona até 3 horas adicionais no dia da devolução do veículo, sendo uma ótima opção para quem deseja mais tempo com o carro, e o Unidas Pass, que disponibiliza em seus veículos um adesivo para pagamento de pedágios e estacionamentos, permitindo assim passar por pontos de cobrança automática de maneira fácil e com muito mais agilidade. Além disso, a Unidas dá descontos no pagamento antecipado e para reservas feitas pelo aplicativo.
  

A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por algumas remodelações ao longo dos anos. Por exemplo, em 2005, em comemoração aos 20 anos de atividades da empresa, o logotipo adotou uma imagem mais dinâmica e moderna, que apesar de manter as cores azul e amarelo, apresentou uma nova tipografia de letra. O logotipo também passou a ostentar a frase “Aluguel de Carros”. Em 2018, após a fusão com a Locamerica, a Unidas (que prevaleceu como marca) lançou sua nova identidade visual, que adotou a tipografia de letra e o símbolo (círculo) da antiga marca da Locamerica. O novo logotipo também apresentou uma nova tonalidade de azul.
  

Os slogans 
Seja qual for o seu destino, vai de Unidas! 
A gente entrega muito mais que um carro. (2017) 
É como tem que ser. (2013) 
Os Melhores Quilômetros da Sua Vida. (2005)
  

Dados corporativos 
● Origem: Brasil 
● Fundação: 27 de fevereiro de 1985 
● Fundador: Cinco empresas de locação de carros e dois investidores 
● Sede nacional: Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil 
● Proprietário da marca: Unidas Locadora S.A. 
● Capital aberto: Não 
● Presidente: Claudio Zattar  
● Faturamento: R$ 3 bilhões (estimado) 
● Lucro: Não divulgado 
● Pontos de locação: 220 
● Presença global: Não (presente somente no Brasil) 
● Funcionários: 3.600 
● Segmento: Locação 
● Principais produtos: Aluguel de veículos, terceirização de frota e carro por assinatura 
● Concorrentes diretos: Localiza, Foco, Movida, Hertz, Enterprise, National, Referência Rent a Car, Alugue Brasil e Fleet Solutions 
● Slogan: Seja qual for o seu destino, vai de Unidas! 
● Website: www.unidas.com.br 

A marca no Brasil 
Com mais de 220 lojas distribuídas pelo Brasil, a Unidas é uma das maiores locadoras do país, com o propósito de simplificar a vida dos clientes e oferecer serviços que entreguem praticidade. A empresa conta com uma frota de mais de 49 mil veículos de diversas marcas para atender mais de 360 mil clientes em todo o país. Considerando todas as atividades, a Unidas possui uma frota de aproximadamente 100.000 veículos (incluindo carros, caminhões, máquinas e equipamentos pesados). Ainda, como atividade complementar, a empresa atua no segmento de revenda dos carros anteriormente utilizados em sua frota. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Isto é dinheiro, Época Negócios, InfoMoney e Exame), jornais (Valor Econômico e Meio Mensagem), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo do Marketing), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).

Última atualização em 14/12/2023 

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