21.11.13

HUSQVARNA


É possível imaginar uma empresa capaz de inovar e se reinventar durante mais de três séculos? A sueca HUSQVARNA é uma prova viva disso. Uma das empresas líderes no mercado de equipamentos para manejo de florestas, parques e jardins, durante todo esse tempo sempre supriu as necessidades de seus clientes, independente da época, com produtos cuja tradição e qualidade são mais que aclamadas. Inovação, tecnologia, estudo, investimento, segurança e foco no usuário. Tudo isso faz da HUSQVARNA uma das empresas com mais longevidade e estabilidade que se tem notícia. 

A história 
Tudo começou no distante ano de 1620 com a fundação da Jönköping Rifle Factory por decreto do rei da Suécia, Karl XI. Durante os primeiros anos, essa fábrica produzia artesanalmente mosquetes (provavelmente os mais avançados do seu tempo), uma espécie de espingarda antiga. A assinatura do produto inspirou o logotipo clássico da marca, conhecido como “mira de mosquete”, que, apesar de atualizado, é usado ainda hoje. Quando a Suécia começou a aumentar seu contingente no exército em 1689, nasceu oficialmente a fábrica da HUSQVARNA para perfuração e moagem de tubos de mosquete, localizada a 7 km de Jönköping, nas cachoeiras Huskvarna (escrita antiga do nome da marca). Em 1757, a Coroa Sueca transferiu a empresa a um proprietário privado e o nome mudou para “Husqvarna Rifle Factory” (Husqvarna Fábrica de Rifles, em português). Em 1850, toda a produção foi transferida para a cidade de Huskvarna.


No início de 1870 o contrato de produção de rifles com a Coroa Sueca chegou ao fim e a empresa foi obrigada a procurar maneiras de diversificar sua linha de produtos. Isto se tornou o início de um período muito inovador e ambicioso, o que resultou em uma ampla gama de novos produtos, tais como: máquinas de costura (1872), armas de caça (1877), fogões de madeira (1884), máquinas de moer (1890), a primeira máquina de escrever sueca (1895), bicicletas (1896), motocicletas (1903) e fogões a gás (1912).


Em 1918 a HUSQVARNA adquiriu a Norrahammars Bruk, adicionando assim dois novos produtos ao seu portfólio: caldeiras e cortadores de grama manuais. Já no ano seguinte, a empresa começou a fabricar seus próprios motores. A partir da década de 1920 a expansão da empresa teve continuidade com uma série de aparelhos domésticos, tais como o primeiro fogão elétrico, máquina de lavar louça e máquina de lavar. Além disso, foi em 1935 que a empresa lançou a primeira motocicleta com motor dois tempos, um grande avanço em tecnologia para a época. O primeiro cortador de grama motorizado HUSQVARNA para uso comercial foi lançado em 1947 e, em 1959, o primeiro modelo para uso doméstico chegava ao mercado. Foi também em 1959 que a empresa lançou sua primeira motosserra. A HUSQVARNA 90 foi moldada pelo renomado designer sueco Sixten Sason e usou a tecnologia do silenciador da motocicleta para alcançar os níveis de ruído mais baixos, se comparados aos seus concorrentes da época. Antes dessa inovação, eram necessárias duas pessoas e muita força física apenas para manejar o equipamento.


Em 1967 a empresa apresentou o seu último rifle de caça, a série 1900. A arma foi considerada à frente de seu tempo e se tornou um modelo para os fabricantes de armas civis em todo o mundo. Pouco depois, em 1968, a empresa iniciou a produção de roçadeiras, com o modelo 65R. Isso fortaleceu ainda mais vínculo da HUSQVARNA com profissionais florestais. E as inovações não pararam. Em 1969 lançou a motosserra HUSQVARNA 180, que possuía uma inovadora função antivibração, impedindo assim a diminuição da circulação sanguínea dos trabalhadores florestais em todo o mundo. Sempre preocupada com a segurança, em 1973 a empresa lançou a motosserra HUSQVARNA 140, primeira do mundo com um freio de corrente automático.


No início da década de 1980, a empresa iniciou a produção de motosserras em território brasileiro. Em 1982, uma motocicleta HUSQVARNA (MC 258) ganhou a categoria de 250cc do lendário rali Paris-Dakar. O ano de 1986 marcou o fim de uma era. Isto porque a divisão de motocicletas HUSQVARNA foi vendida para a fabricante italiana Cagiva. No final desta década, os Estados Unidos tornaram-se o maior mercado da HUSQVARNA para produtos de uso ao ar livre, e através de uma nova aquisição, a empresa introduziu os tratores de jardim americanos no continente europeu. Ainda nesta época, em 1989, foi lançado o modelo 3120 XP, uma das maiores e mais poderosas motosserras do mundo até aquele momento. Esse modelo se tornou um dos favoritos entre madeireiros e passou por inúmeras atualizações desde então. Em 1995 a empresa lançou o Solar Mower, o primeiro cortador de grama totalmente robótico do mundo, movendo-se por energia solar.


Pouco depois, em 1997, a produção de máquinas de costura foi vendida por completo, deixando a empresa se concentrar apenas em suas duas principais áreas de atuação: equipamentos de uso ao ar livre e de construção. O recurso TrioBrake™, que permite aos usuários ativarem o freio da corrente com a mão direita, foi lançado em 1999, reduzindo ainda mais o risco de lesões para os trabalhadores florestais. Após ser adquirida, em 1978, pela Electrolux, no ano de 2006 a HUSQVARNA se tornou uma empresa independente com capital aberto na Bolsa de Valores. Em 2009 a HUSQVARNA apresentou o AutoTune™, uma inovação tecnológica e ambiental em motosserras profissionais. A nova tecnologia regula o fluxo de combustível automaticamente para otimizar o desempenho e minimizar as emissões de poluentes. Uma das mais recentes inovações da marca sueca é a terceira geração do cortador de grama, batizado de modelo 330X, que é capaz de lembrar onde a grama já foi cortada usando um GPS, de adaptar-se ao clima e estações do ano, bem como detectar espaços estreitos e ajustar-se a eles.


Além do investimento em produtos, a empresa também aposta no desenvolvimento de tecnologias para suprir as necessidades dos equipamentos, dos clientes e as normas ambientais. Podendo destacar entre elas a X-TORQ®, tecnologia ecologicamente correta que proporciona a redução de até 20% no consumo de combustível e redução de até 60% nas emissões de CO2 na atmosfera.


A responsabilidade com o meio ambiente 
Enquanto fabricante de produtos para utilização no exterior, a empresa tem uma elevada responsabilidade em questões ambientais. Por isso, desenvolve uma abordagem holística que afeta todas as suas operações, desde os métodos de produção, a embalagem, o ruído e o consumo de materiais ao consumo de energia, às emissões de escape e, por fim, à reciclagem dos produtos. Nos processos de produção prefere sempre utilizar materiais compatíveis com o meio ambiente, e substituí continuamente os materiais antigos por novas alternativas ainda mais compatíveis, à medida que estas são desenvolvidas.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por algumas modificações ao longo dos anos. O símbolo atual utilizado como logotipo da HUSQVARNA é uma referência ao seu passado como fabricante de armas (marca de contraste de um mosquete, simbolizando a mira sobre o cano). Em 1972 o nome da empresa foi oficialmente abreviado para simplesmente HUSQVARNA, que é utilizado juntamente com o símbolo atual. A versão moderna do logotipo indica que a empresa continua a ter em mira o futuro.


Dados corporativos 
● Origem: Suécia 
● Fundação: 1689 
● Fundador: Governo da Suécia 
● Sede mundial: Estocolmo, Suécia 
● Proprietário da marca: Husqvarna AB 
● Capital aberto: Sim (2006) 
● CEO: Kai Wärn 
● Faturamento: US$ 4.8 bilhões (2012) 
● Lucro: US$ 153 milhões (2012) 
● Valor de mercado: US$ 4 bilhões (novembro/2013) 
● Fábricas: + 20 
● Presença global: 100 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 15.400 
● Segmento: Máquinas e equipamentos para conservação externa 
● Principais produtos: Motosserras, cortadores de grama, podadores e roçadeiras 
● Concorrentes diretos: Stihl, John Deere, Black & Decker, Kawashima e Toro 
● Ícones: As motosseras 
● Slogan: Great Experience. 
● Website: www.husqvarna.com/br/ 

A marca no mundo 
O grupo HUSQVARNA é o maior fabricante global de equipamentos para manejo de áreas verdes, incluindo cortadores de grama, tratores de jardim, motosserras, podadores, sopradores e roçadeiras. A empresa também é líder no mercado europeu de produtos para irrigação doméstica e um dos líderes mundiais em equipamentos de corte e ferramentas diamantadas para indústria de pedras e construção. Seus produtos e soluções atendem desde consumidores ocasionais até profissionais e são comercializados em 25.000 revendas autorizadas e varejistas em mais de 100 países ao redor do mundo. A empresa emprega 15.400 funcionários em mais de 40 países, possuindo também mais de 20 fábricas, inclusive no Brasil. Os Estados Unidos são o maior mercado da marca, correspondendo por 50% das vendas globais. 

Você sabia? 
Além dos produtos de jardinagem, floresta e construção, o grupo empresta sua marca para motocicletas (adquirida em 2007 pela BMW junto à italiana Cagiva). 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Isto é Dinheiro), jornais (Valor Econômico), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 22/11/2013

12.11.13

BEATS BY DR. DRE


Coloridos e espalhafatosos, eles se destacam em shoppings centers, aviões, clubes e calçadas. Grandes como mamutes são desejados e tão caros quanto à marca sugere. Os fones de ouvidos beats, são acessórios que fazem a cabeça de muita gente, especialmente celebridades e astros do esporte. Extravagantes, coloridos, modernos ou retrôs, esses fones de ouvido, cuja principal identificação é uma letra B, são incorporados ao visual de famosos e anônimos como expressão de estilo. E claro, eles também aprimoram o som. O sucesso contínuo da marca leva a energia, as emoções e o entusiasmo do som do estúdio de gravação até uma incrível experiência sonora para milhões de fãs de música no mundo inteiro. 

A história 
Tudo começou quando o famoso rapper e produtor musical Dr. Dre (foto abaixo), nome artístico de Andre Romelle Young, se sentiu frustrado com o fato das pessoas não estarem ouvindo as músicas “do jeito que elas realmente são”. Isso porque a péssima qualidade dos fones de ouvido populares não estava reproduzindo diversas nuances que ele e outros produtores musicais criavam com tanto trabalho e esforço em suas músicas. Foi então que Dr. Dre, que havia sido produtor de nomes estrelados como Eminem, 50 Cents e Snoop Dogg, resolveu criar seu próprio fone de ouvido. Tudo para garantir que as pessoas pudessem ouvir as músicas “por completo”. Para isso, em 2006 ele se uniu a Jimmy Iovine, poderoso executivo da empresa Interscope-Geffen A&M Records, uma influente gravadora americana que ajudou trabalhos de gênios como Bruce Springsteen e 50 Cent, além de coproduzir o filme 8 Mile. Mas eles precisavam de um parceiro que produzisse e distribuísse os fones de ouvido. E encontraram na Monster Cable, uma pequena empresa fundada por Noel Lee (filho de imigrantes chineses, que trabalhou como baterista profissional e engenheiro de projetos de fusão a laser para um grupo de pesquisa em armas nucleares) e mais conhecida por produzir cabos HDMI a preços astronômicos.


Depois de intensos trabalhos de pesquisas e desenvolvimento, no dia 25 de julho de 2008 foi apresentado ao mercado o fone de ouvido beats by dr. dre studio (escrito assim, tudo em letras minúsculas), que aprimorava a qualidade sonora, proporcionando um som consistente, poderoso e intenso. A tecnologia aplicada permitia excelente isolamento acústico, que praticamente acabava com a interferência de ruídos externos e garantia fidelidade às características originais das gravações. Se os fones pequenos e sem graça eram a moda nos anos de 1990, a empresa apostou em um modelo oposto: fones grandalhões e em cores chamativas, voltados principalmente para o público jovem fã de hip hop e música eletrônica. Inicialmente os fones foram vendidos exclusivamente nas lojas da Apple e da varejista Best Buy por US$ 349.95. Já a estratégia de marketing para a nova marca foi simples: participação massiva de celebridades e astros esportivos. Para utilizar a força de grandes personalidades da mídia, a marca utilizou as influências e contatos de seus criadores. Enquanto Jimmy Iovine utilizava seu forte relacionamento com músicos e celebridades e colocava os produtos em vídeos musicais, Dr. Dre aproveitava-se de sua intensa relação com grandes astros dos esportes americanos. A marca rapidamente fez a cabeça de celebridades e astros formadores de opinião, como as cantoras Fergie, Britney Spears e Lady Gaga, o cantor Justin Bieber, o produtor Will.i.am, a atriz Katie Holmes, o jogador de basquete Lebron James e seus colegas de equipe nos Jogos Olímpicos de Pequim. A exposição funcionou como uma espécie de atestado de qualidade e foi o bastante para que os fones de ouvido da marca se transformassem em objetos de desejo mundial. Com toda essa exposição, não demorou muito para a beats by dr. dre se tornar um verdadeiro fenômeno.


Com a potente combinação da participação de artistas, esportistas e celebridades, do design cuidadoso de seus aparelhos e da linguagem descolada em sua comunicação, a marca criou não somente um eletro-portátil, mas, um acessório de grife desejado, principalmente pelos moderninhos e descolados. Outro fator de sucesso foi a criação de linhas especiais e edições limitadas de fones de ouvido desenvolvidos em parceria com artistas e celebridades, como por exemplo, Lady Gaga, David Guetta e Sean “Diddy” Combs. Em agosto de 2011, a HTC, um gigante do segmento de eletrônicos de Taiwan, adquiriu 51% das ações da empresa por US$ 309 milhões, o que lhe garantiu utilizar a tecnologia da beats em seus smarthphones. Ao mesmo tempo a marca inaugurou sua primeira loja conceito, localizada no badalado bairro do SoHo em Nova York. Além disso, a marca iniciou o licenciamento de sua tecnologia através de parcerias, o que permitiu a beats estar presente em uma linha de notebooks da HP (um software especial para música) e até no equipamento de áudio de carros de luxo da montadora Chrysler. Em 2012, o contrato com a Monster Cable expirou. E após muita controvérsia, com troca de acusações de ambos os lados, os produtos com a marca beats by dr. dre passaram a serem produzidos e distribuídos somente pela Beats Electronics. Além disso, com a separação, a beats ficou com todos os trabalhos de áudio, todas as patentes, os registros de marca e design, e, mais do que tudo, o nome.


Pouco depois, foram lançados os primeiros produtos frutos do rompimento com a Monster: Beats Executive, fone de ouvido com sistema de cancelamento de ruídos; e Beats By Dre Pill, alto-falante portátil que aceitava qualquer smartphone, já que o pareamento era feito por Bluetooth, e possuía algumas portas na parte de trás, para entrada e saída de som, além de um microfone embutido para fazer chamadas. Nessa época, a marca oferecia uma infinidade de modelos de fones de ouvido. O modelo Solo era o mais barato da linha, mas nem por isso deixava a desejar em termos de qualidade de som, sem contar o design clássico, que agradava aos olhos. Confortável, o aparelho apresentava compatibilidade com os controles de voz para iPads e iPhones, da Apple. Na versão Solo HD, o fone trazia um sistema que garantia tratamento especial aos sons mais graves. O acessório era dobrável, o que facilitava seu armazenamento em mochilas e diminuía o risco de danos. Além disso, possuía microfone embutido para atendimento de chamadas. Uma das versões mais desejadas era o Studio, disponível em várias cores e que oferecia o melhor sistema de eliminação de ruídos externos da marca - o aparelho emite um som em frequência específica, eliminando sons ambientes. Pouco depois, a nova geração dessa linha apresentou uma ergonomia mais apurada, para maior conforto e uma maior resistência. O fone possuía ainda tecnologia que diminuía os ruídos e fazia com que o acessório funcionasse com ótima qualidade de som mesmo quando não estava conectado com fios. Outro grande atrativo desses fones de ouvido era sua bateria. Não havia mais necessidade de troca de pilhas. O acessório vinha com bateria de Lítio-Ion, recarregável, que durava até 20 horas de reprodução. Um pequeno painel de LED indicava o quanto de energia resta no aparelho durante a reprodução de músicas.


Mas não era só isso. A beats lançou linhas de earphones (fones de ouvido interno), com perfeita fidelidade sonora e design leve que permite o uso em viagens, exercícios e uso diário; e avançou para outras áreas de negócios, como um serviço de streaming de música por assinatura, disponível somente nos Estados Unidos e na Austrália. O Beats Music, lançado em janeiro de 2014, oferecia acervo de aproximadamente 20 milhões de músicas e cobra uma assinatura mensal de seus mais de 250.000 membros. Pouco depois, em maio de 2014, a fabricante de fones e acessórios de música Beats Electronics foi adquirida por US$ 3 bilhões pela poderosa Apple. A aquisição foi a maior da companhia da maçã na época. A ideia era incorporar a avançada tecnologia da beats em seus produtos.


Não demorou muito para a nova proprietária promover mudanças: o Beats Music foi descontinuado imediatamente com o lançamento do Apple Music em 30 de junho de 2015. No ano de 2017, a beats continuou usando astros esportivos em sua comunicação ao dar continuidade à campanha “Above The Noise” (“Acima do Ruído”, em tradução livre) estrelada pelo brasileiro Neymar Jr. e a tenista norte-americana Serena Williams. Em 2018, a beats anunciou uma parceria exclusiva com a NBA, tornando-se a marca oficial de fones de ouvido e alto-falantes sem fio da principal liga profissional de basquete do mundo. Mais recentemente, em 2019, a marca lançou o Powerbeats Pro (fone de ouvido completamente sem fio), cuja vida útil de bateria é maior do que a sua versão anterior e possui design de gancho para melhorar o encaixe na orelha. Outro diferencial é um acelerômetro de detecção de fala em cada plug de ouvido e dois microfones de cada lado, que direcionam a voz e filtram ruídos como o vento e o som ambiente. O acessório é voltado ao público que pratica esportes. Por tudo isso, em pouco mais de uma década, a beats revolucionou a indústria da música e tornou-se uma das marcas mais inovadoras e culturalmente influentes do mundo.


A evolução visual 
O logotipo da marca foi sendo simplificado com o passar dos anos. Em 2012, com o fim do contrato entre a marca e a empresa Monster Cable (que fabricava e distribuía os produtos) o nome “Monster” foi totalmente retirado do logotipo e de sua comunicação visual. Mais recentemente a marca passou a utilizar somente o logotipo circular vermelho com o tradicional B estilizado.


Os slogans 
Above the Noise. (2018) 
Be heard. (2016) 
Hear What You Want. (2013) 
People aren’t hearing all the music. (2008)


Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Lançamento: 25 de julho de 2008 
● Criador: Dr. Dre e Jimmy Iovine 
● Sede mundial: Santa Monica, Califórnia, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: Beats Electronics LLC 
● Capital aberto: Não (subasidiária da Apple Inc.) 
● Presidente: Luke Wood 
● Faturamento: US$ 1.5 bilhões (estimados) 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: 80 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 700 
● Segmento: Áudio 
● Principais produtos: Fones de ouvido e caixas de som portáteis 
● Concorrentes diretos: Sony, Philips, Sennheiser, Edifier, Pioneer, Skullcandy, Bose, JBL e Coloud 
● Ícones: O design dos fones de ouvido e a letra B vermelha 
● Slogan: People aren’t hearing all the music. 
● Website: www.beatsbydre.com/br 

A marca no mundo 
Atualmente os cobiçados produtos de áudio da beats, que incluem uma diversidade de modelos de fones de ouvido (headphones e earphones), caixas de som portáteis, equipamentos de som, e, de modo mais restrito, tecnologia de software e hardware de áudio empregados em dispositivos de computação, são comercializados em mais de 80 países ao redor do mundo. Um número ajuda a entender o tamanho do fenômeno da beats: anualmente a marca é responsável por 60% das vendas de fones de ouvido premium somente nos Estados Unidos, um mercado avaliado em mais de US$ 1 bilhão. O feito é ainda mais notável se levarmos em conta que seus fones de ouvido têm um preço para lá de salgado, alguns modelos chegam a custar US$ 400 ou mais. 

Você sabia? 
Segundo a empresa a origem do nome “beats” é a seguinte: inicialmente os empresários queriam usar Dr. Dre para vender tênis. Ele respondeu: “Danem-se os tênis, vamos fazer alto-falantes”. O momento quase apócrifo funciona, principalmente porque, em inglês, sneakers e speakers rimam. A partir daí, segundo eles, a marca beats começou a ser cunhada. 
Além de seu talento musical, tanto como rapper e produtor, a marca beats transformou o artista em um dos mais ricos do planeta, com uma fortuna avaliada em US$ 820 milhões. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, BusinessWeek, Exame e Isto é Dinheiro), jornais (Valor Econômico, Meio Mensagem e Estadão), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Mundo do Marketing), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 6/11/2019

2.11.13

KENDALL


A marca KENDALL é sinônimo de meia terapêutica, tendo o aval irrestrito da classe médica e a confiança de milhões de consumidores, que utilizam seus produtos para amenizar e até prevenir problemas de circulação, proporcionando assim conforto e bem-estar para as pernas. Está comprovado que o uso de KENDALL melhora clinicamente os indesejáveis sintomas de dores, inchaço e cansaço nas pernas, além de prevenir problemas futuros, se usadas periodicamente. 

A história 
Para contar a história da marca KENDALL é preciso voltar ao ano de 1903 nos Estados Unidos. Foi neste ano que um jovem visionário de 25 anos, chamado Henry P. Kendall, decidiu expandir os negócios de sua recém-comprada tecelagem, localizada na pequena cidade de Walpole, estado americano de Massachusetts, passando a produzir diversos produtos para saúde e higiene, como lenços esterilizados e curativos cirúrgicos de algodão. Com estratégias inovadoras e aplicação de técnicas científicas de administração, ele expandiu o negócio, construindo grandes marcas para The Kendall Company, como por exemplo, Curity, Curad, Kendall e Polyken.


A primeira subsidiária fora dos Estados Unidos foi inaugurada em Toronto, no Canadá, no ano de 1926. Foi nesta época que a empresa passou oferecer também suas famosas meias elásticas de compressão. Após um crescimento acelerado da empresa, beneficiado em grande parte pela demanda de produtos médicos gerados pelas duas Guerras Mundiais que assolaram o mundo, a empresa inaugurou a Kendall do Brasil em 1960, sob o comando de Andrew Laska. Nesta época a empresa americana era um gigante do setor, com 18 fábricas espalhadas por vários países. A empresa americana desembarcou no Brasil com um produto até então escasso no mercado: as meias elásticas de compressão, indicadas para o tratamento de problemas vasculares nas pernas. O trabalho de introdução da compressão elástica foi intenso e a tradição e independência da marca KENDALL foi estabelecida e mantida mesmo após a aquisição, em 1972, da empresa pela tradicional Colgate-Palmolive, que nos próximos 16 anos administrou o portfólio de marcas da antiga The Kendall Company no mundo todo.


O crescimento da marca KENDALL nesse período foi altamente expressivo. KENDALL passou a ser líder absoluta no mercado de meias de compressão, aproximando-se da classe médica através de uma forte estratégia de confiança em oferecer produtos eficientes e da mais alta qualidade, e também do consumidor, que passou a ver a marca como sinônimo de meia medicinal elástica. Em 1988, a Kendall International, Inc. foi criada e separou-se da Colgate-Palmolive, sendo vendida nos Estados Unidos em 1994 para Tyco International (conhecida atualmente como Covidien), que hoje comercializa cateteres, curativos, agulhas, seringas e suprimentos de enfermagem, entre outros produtos, alguns ainda com a marca KENDALL. Desde 2011, a educadora física Solange Frazão, personalidade nacionalmente conhecida como símbolo de saúde, boa forma e beleza, passou a estampar as campanhas de KENDALL, como representante oficial da marca.


Durante mais de 50 anos no mercado brasileiro, KENDALL focou seu trabalho em prover produtos de qualidade, eficiência (comprovada) e com um preço justo aos seus clientes: médicos, consumidores e lojistas. A KENDALL utiliza tecnologia de ponta e um rigoroso controle de qualidade na fabricação de suas meias. Os fios utilizados em sua fabricação são cuidadosamente selecionados e seus níveis de compressão são precisos, para certificar-se de que as meias estejam sempre dentro do mais alto padrão de qualidade. Indicadas para o tratamento de diferentes estágios de doenças venosas, as meias KENDALL apresentam quatro níveis de compressão: Suave Compressão (13-17 mmHg), Média Compressão (18-21 mmHg), Alta Compressão (20-30 mmHg) e Extra Alta Compressão (30-40 mmHg). As meias da marca também são bastante indicadas para longas viagens de avião para evitar trombose venosa e embolia, que podem ser provocadas pelo acúmulo de líquidos nos membros inferiores, causando inchaço nas pernas e nos pés.


Os slogans 
A meia medicinal mais prescrita do Brasil. (classe médica) 
Prevenção que acompanha seus passos. (consumidor)


Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Lançamento: 1960 (Brasil) 
● Criador: The Kendall Company 
● Sede mundial: Winston-Salem, North Carolina 
● Proprietário da marca: Hanesbrands, Inc. 
● Capital aberto: Não 
● CEO: Richard Noll 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: Não 
● Presença no Brasil: Sim 
● Segmento: Produtos medicinais 
● Principais produtos: Meias e meias-calças de compressão 
● Concorrentes diretos: Venosan, Sigvaris e Medi 
● Slogan: Prevenção que acompanha seus passos. 
● Website: www.kendall.com.br 

A marca no Brasil 
Hoje em dia os produtos (meia ¾, meia ⅞, meia-calça e meia-calça para gestante) da marca são distribuídos em todo território brasileiro, nos canais farmacêuticos (casas cirúrgicas), nas lojas departamentais e nas farmácias. As meias da KENDALL foram recentemente substituídas pela marca COVIDIEN no mercado americano, onde pertence à empresa de mesmo nome. 

Você sabia? 
Hoje a Hanesbrands, multinacional têxtil com presença em mais de 25 países, é detentora da marca KENDALL no Brasil. A Hanesbrands detém algumas das principais marcas de vestuários do mercado americano, como Hanes, Champion, Playtex e Wonderbra, além das marcas KENDALL, Tensor e Zorba no Brasil. 
As meias de compressão graduada facilitam o retorno sanguíneo ao coração, pois exercem uma maior compressão no tornozelo, decrescendo gradativamente à medida que sobe para a coxa. Para a utilização correta das meias, deve ser feita uma avaliação do tamanho e compressão para cada pessoa. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Isto é Dinheiro), jornais (Meio Mensagem), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Mundo Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 2/11/2013