21.11.17

ALPINESTARS


Uma pequena estrela estilizada com um A é quase onipresente em provas de automobilismo e motociclismo no mundo inteiro. Ela representa a italiana Alpinestars, que equipa e protege os melhores pilotos do planeta. Construindo uma reputação de inovação e prestígio, o objetivo da marca sempre foi fornecer aos pilotos uma vantagem competitiva, inovando continuamente e desenvolvendo novas tecnologias e materiais para melhorar o desempenho e aumentar a segurança. 

A história 
Apesar do nome inglês a Alpinestars nasceu na Itália em 1963, quando um artesão de couro chamado Sante Mazzarolo inaugurou uma pequena oficina e começou a produzir botas de esqui e alpinismo. O nome da marca deriva de uma espécie de flor (Stella Alpina) presente nas montanhas da pequena cidade de Asolo, norte da Itália, onde a empresa surgiu. Rapidamente, Mazzarolo aproveitou a crescente popularidade do MotoCross pela Europa para investir sua experiência e talento em prol do esporte, criando botas que alcançavam as exigências de proteção e design dos melhores pilotos, cujas opiniões foram extremamente relevantes para o desenvolvimento do novo produto. A primeira bota para motociclismo da Alpinestars foi apresentada no ano de 1965 com diversas inovações (desde um protetor de canela de aço a um sistema de fechamento com presilhas ao invés de cordões). A bota revolucionária que Mazzarolo criou se tornaria um ícone de proteção do MotoCross.


A Alpinestars sabia que as corridas eram a melhor maneira de desenvolver e divulgar seu produto, e trabalhando com pilotos como o pentacampeão mundial de MotoCross Roger Decoster e o tetra-campeão mundial Heikki Mikkola, a marca rapidamente se tornou conhecida por suas botas de alta qualidade e sua imagem profissional. Depois de estabelecer sua botas de MotoCross, a marca italiana ingressou no mercado de motociclismo no final dos anos de 1970. Mais uma vez, avanços técnicos tais como os sliders de bota e novos níveis de proteção chamaram a atenção dos melhores pilotos levando o tri-campeão da MotoGP Kenny Roberts a utilizar as novas botas Alpinestars nas pistas de todo o mundo. Fazer os melhores produtos para os melhores pilotos sempre foi a prioridade da Alpinestars. Por isso, pilotos lendários como Kevin Schwantz, Mick Doohan e Alex Criville na motovelocidade e Bob Hannah, Ricky Jonhson e Jeremy McGrath no MotoCross foram todos vencedores com Alpinestars e contribuíram para fazer dos produtos os melhores do mercado.


Na década de 1980 a empresa instalou escritório na cidade de Los Angeles, de olho no enorme mercado americano. Apesar da marca ser reconhecida no segmento das duas rodas, a empresa também começou a ser importante no automobilismo, tendo iniciado em 1990 um programa de desenvolvimento para calçados técnicos de corridas na Fórmula 1 e na IndyCar. A partir de 1993, o filho do fundador, Gabriele Mazzarolo, assumiu o comando da empresa e iniciou uma fase de expansão internacional. Pouco depois, em 1995, a marca italiana, até então conhecida por seus calçados esportivos, desenvolveu e lançou o primeiro item de vestuário técnico (jaqueta para motociclismo), seguido em 1999 pelo início do desenvolvimento de macacões de couro de alta performance. Carlos Checa foi o primeiro piloto da MotoGP a testar esses macacões da Alpinestars e auxiliar nos testes de desenvolvimento. Depois vieram luvas, calças, joelheiras, cotoveleiras e equipamentos de proteção como bala-clava. Em 2002, ingressou oficialmente no mundo do automobilismo com produtos como luvas, jaquetas, macacões, calças, roupas de baixo e meias. Com isso, a Alpinestars ampliou seu leque de atuação produzindo todos os tipos de equipamentos técnicos de proteção para motociclismo e automobilismo.


Pouco depois, em 2004, a marca lançou uma linha de vestuário casual com moletons, camisetas, regatas, jaquetas, coletes, calças, bermudas, cintos e até bonés. Foi neste mesmo ano que a marca iniciou uma parceria com uma equipe na Downhill Mountain Bike World Cup, ingressando assim no desenvolvimento de vestuário e equipamentos de proteção para ciclistas de competição. Em 2009 inovou mais uma vez ao apresentar as jaquetas de competição com um colete dotado de airbag, que, a partir de 2014, passou a fazer parte de sua linha casual, voltada para motociclistas urbanos. O colete com airbag se baseia no Tech-Air™, desenvolvido desde 2001 e o primeiro sistema urbano de airbags autossuficientes, que funcionam de forma independente, sem a necessidade de que sensores sejam instalados na motocicleta (é alimentado por uma bateria e inflado usando uma mistura de gás à base de nitrogênio). Uma curiosidade: em junho de 2013, o piloto de motociclismo Marc Márquez bateu a uma velocidade de aproximadamente 337 km enquanto usava o colete com airbag e não sofreu ferimentos graves. Nos últimos anos a marca lançou acessórios casuais, como por exemplo, mochilas e até uma linha de relógios esportivos. Uma novidade recente da marca é o Novus, um capacete aberto que apresenta uma série de inovações como visor, visor solar, sistema de ventilação e sistema de ajuste de precisão da cabeça, tornando-o perfeito para a cidade e deslocamentos urbanos.


Telemetria e aquisição de dados das motocicletas e automóveis de corrida tem sido uma prática comum a alguns anos, no entanto, adquirir dados diretamente do corpo do piloto não. E foi justamente o que a Alpinestars desenvolveu, uma tecnologia para permitir aos técnicos a capacidade de analisar as forças gravitacionais e de impacto, assim como as mudanças fisiológicas pelas quais uma pessoa passa quando anda no limite de uma máquina de alta performance. Por isso a marca italiana desenvolveu o macacão “Advanced Safety Technology”, equipado com o novo sistema A.S.T. Os sensores do macacão gravam a força máxima do impacto recebida pelo piloto, fornecendo dados reais da situação, acima e além dos testes normalmente realizados no laboratório da empresa. Além disso, é possível monitorar os dados fisiológicos do piloto. As informações podem então ser estudada para se analisar pontos de pressão, forças G laterais, batimentos cardíacos do piloto e a performance do sistema de resfriamento do macacão.


Durante mais de cinco décadas, a Alpinestars, que equipou inúmeros campeões do passado e do presente, é líder mundial em produtos de corrida profissional, proteção de airbag para motociclismo, vestuário de alto desempenho e calçados técnicos. Com o desenvolvimento de produtos que buscam cada vez mais otimizar a segurança, a Alpinestars se certifica de garantir qualidade e proteção para milhões de pilotos. Por isso durante todo o desenvolvimento e fabricação, os produtos das linhas de proteção, utilizam materiais de ponta como o Kevlar®, que minimiza impactos de forma eficiente. Mas toda a proteção seria de certa forma inválida no caso do desempenho ser comprometido. Por isso, os materiais são desenvolvidos pensando em duas vertentes: proteção e conforto. Até hoje, o legado dentro do motociclismo da Alpinestars e suas raízes na arte italiana estão presentes em cada peça de vestuário.


A Alpinestars entende que o melhor design e pesquisa são alcançados em condições extremas através do seu envolvimento direto com a Fórmula 1, o Campeonato Mundial de Rali, a Nascar (categoria de automobilismo mais popular dos Estados Unidos), AMA (American Motorcyclist Association), World Motocross e MotoGP. Com estas colaborações e experiência, combinadas com departamentos de pesquisa e desenvolvimento altamente especializados, a Alpinestars garante que estejam constantemente alargando os limites da tecnologia com cada novo produto que lançam, para beneficiar os consumidores, tanto sobre duas, como sobre quatro rodas. Grandes pilotos como Michael Schumacher, Sebastian Vettel, Jimmie Johnson e Mark Webber, tiveram um papel importante no desenvolvimento dos produtos de automobilismo da Alpinestars.


A evolução visual 
A identidade visual da marca italiana passou por pequenas remodelações ao longo dos anos.


Dados corporativos 
● Origem: Itália 
● Fundação: 1963 
● Fundador: Sante Mazzarolo 
● Sede mundial: Asolo, Itália 
● Proprietário da marca: Alpinestars S.p.A. 
● Capital aberto: Não 
● CEO: Gabriele Mazzarolo 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: 80 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 500 
● Segmento: Esportivo 
● Principais produtos: Calçados e vestuários de proteção esportiva 
● Concorrentes diretos: Puma, Adidas, Simpson, OMP, Sparco, Duhan e Komine 
● Website: www.alpinestars.com 

A marca no mundo 
A Alpinestars está presente em mais de 80 países comercializando produtos de alta qualidade e desempenho para motociclismo, automobilismo e ciclismo, incluindo protetores, jaquetas, macacões, calças, botas, sapatilhas e luvas. A empresa possui escritórios em Los Angeles e Tóquio, enquanto a sede mundial e as principais instalações de pesquisa e desenvolvimento permanecem no norte da Itália. 

Você sabia? 
Seu atual presidente, Gabriele Mazzarolo, já foi piloto e é o principal testador dos produtos Alpinestars. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 21/11/2017

10.11.17

HARVEY NICHOLS


As lojas da tradicional HARVEY NICHOLS são sempre uma boa parada pra quem realmente gosta de moda, de conhecer novos estilistas, ou esta atrás daquela edição especial, tanto em roupas, acessórios e cosméticos. Afinal, desde 1831 a rede inglesa, que pode ser comparada com uma catedral do consumo de luxo, traz para suas prateleiras e araras produtos de grandes e renomadas grifes e as maiores tendências mundiais para uma clientela sofisticada. E sempre oferecendo uma experiência de compra fantástica quando se trata de moda de luxo.

A história
Tudo começou em 1831 quando Benjamin Harvey inaugurou uma loja especializada em tecidos, especialmente o linho, em uma modesta casa geminada na esquina da Knightsbridge com a Sloane Street, em Londres. Em 1835, a loja precisava de mais espaço físico e se expandiu para o número 8 ao lado. A loja continuaria ampliando sua área física incorporando propriedades vizinhas ao longo dos anos seguintes. Em 1841, Benjamin empregou James Nichols que, em 1845, foi promovido à administração e, em 1848, casou-se com a sobrinha de Harvey, Anne Beale. Benjamin Harvey morreu em 1850, deixando o negócio sob os cuidados de sua esposa, Anne Harvey, que firmou uma parceria com James Nichols para formar a Harvey Nichols & Co. Com isso, a loja passou a vender luxuosos tapetes orientais, seda, e outros tecidos de luxo que não o linho. Nos anos seguintes ampliou sua oferta de produtos, passando também a vender roupas e acessórios. Em 1874, a loja ocupava todo o quarteirão entre a Seville Street e a Sloane Street. Em 1889, o espaço existente foi demolido para abrir caminho para uma nova loja de departamento. O edifício como conhecemos hoje foi construído em etapas entre 1889 e 1894.


Em 1975, o restaurante Harvey’s foi inaugurado no quinto andar, que rapidamente atraiu uma clientela assídua e especial, como por exemplo, a Princesa Diana, para quem tinha uma mesa reservada nos fundos. Este acontecimento foi de vital importância para posicionar a HARVEY NICHOLS como uma loja de departamento de luxo e destino dos ricos e famosos. Na década de 1980, a HARVEY NICHOLS foi uma força motriz na introdução de coleções misturadas, incentivando designers como Max Mara e Nicole Farhi a produzir uma variedade de peças. Além disso, quatro dos seis andares da loja foram dedicados à moda, incluindo um espaço especificamente direcionado para os adolescentes. Em 1991, a HARVEY NICHOLS foi adquirida pela empresa Dickson Concepts. Posteriormente, a icônica loja de Londres passou por uma reforma transformadora. Em 1992, um novo restaurante, café, bar e mercado de alimentos (onde é possível encontrar sofisticados alimentos e vinhos) abriram no quinto andar, com um elevador exclusivo que permitiu aos clientes frequentarem após o fechamento da loja principal. Este conceito provou-se imensamente popular, fazendo com que a HARVEY NICHOLS conquistasse uma reputação como destino para uma gastronomia sofisticada.


A expansão nacional da HARVEY NICHOLS, até então com uma única loja em Londres, começou em 1996 com a inauguração de uma unidade na cidade de Leeds. Pouco depois, em uma estratégia ousada de globalização, a rede inaugurou em 2000 sua primeira loja internacional, localizada na cidade de Riad, na Arábia Saudita. Em 2001, a rede inaugurou uma nova loja (adotando o formato pequeno) na cidade de Birmingham. No ano seguinte foi inaugurada uma unidade na Escócia, na cidade de Edimburgo. A expansão da rede continuou em 2005 com a abertura da primeira unidade em Hong Kong e outra na cidade de Dublin. Em 2006 a rede ingressou em novos mercados: primeiro inaugurou em maio uma unidade dentro Mall of the Emirates em Dubai; e depois, no dia 13 de outubro abriu uma moderna loja na cidade turca de Istambul (uma segunda unidade seria inaugurada em 2010 em Ankara). Mas durante sua expansão internacional a rede inglesa também experimentou fracassos, como por exemplo, em outubro de 2008 quando inaugurou uma loja em Jacarta na Indonésia, fechada em 2010 devido a resultados de vendas decepcionantes. Com a inauguração de uma loja na cidade de Bristol em 2008, a empresa já possuía seis unidades no Reino Unido.
 

Em 2011, a HARVEY NICHOLS conseguiu atrair a fúria dos ativistas ao colocar nas prateleiras patê de carne de rena para o natal. Na lata do patê, o fabricante descrevia o produto como uma “iguaria” que vinha de “um primo da rena Rudolph, criado em fazenda”. O tal patê utilizava carne de renas do Ártico e levava conhaque e especiarias. Na época, um porta-voz da loja de departamento disse que o patê de rena era um sucesso com sua clientela chique e chegou a se esgotar na principal loja da rede em Londres. Em 2012 a HARVEY NICHOLS chegou ao Kuwait. Em novembro desse mesmo ano, a rede inaugurou na cidade de Liverpool um novo conceito de loja, batizado de Beauty Bazaar (oferece ampla linha de cosméticos e maquiagens) e cuja proposta é ser um “supermercado de beleza”, pois tem uma curadoria de produtos selecionados a dedo por editoras de beleza de grandes revistas de moda. O principal símbolo da HARVEY NICHOLS é a tradicional loja de Knightsbridge, em uma das áreas mais movimentadas de Londres e a poucos quarteirões do Kensigton Palace. Este verdadeiro templo do consumo de luxo tem sete andares dedicados à moda e um à comida e gastronomia.


As polêmicas campanhas
A HARVEY NICHOLS sempre teve uma comunicação criativa, mas acima de tudo polêmica. Já foram usadas imagens de um casal seminu, de mulheres voltando para casa na manhã seguinte a um encontro casual, retratou os consumidores como abutres (a foto mostrava a disputa dos dois abutres por uma jaqueta de couro vermelha), além de estampar as páginas da revista Vogue com uma campanha que trazia a modelo Bo Gilbert de 100 anos de idade. Em 2012, a rede inglesa lançou uma campanha publicitária com modelos com a calça molhada (como marcas de xixi) ao lado do slogan: “The Harvey Nichols Sale... Try To Contain Your Excitement” (algo como “Liquidação Harvey Nichols... Tente conter a sua excitação”). A campanha gerou enorme polêmica no Reino Unido. Já em 2013, para sua campanha de natal a marca optou por adotar um posicionamento que também gerou polêmica. A campanha “Sorry, I Spent It On Myself” incentivava os consumidores a serem um pouco mais egoístas e, em vez de comprarem presentes caros para os familiares e amigos, gastarem com eles mesmos no natal.


Já em julho de 2015, a rede inglesa criou um programa de fidelidade, o Rewards App, que recompensa os clientes com serviços e vantagens exclusivas para cada ponto gasto, tanto nas lojas como no comércio eletrônico. Para promovê-lo, a campanha publicitária Shoplifters utilizou imagens reais de câmeras de segurança que exibem pessoas furtando objetos em suas lojas. Cabeças animadas escondiam a real identidade dos criminosos, dando um tom divertido e irônico para as cenas. No final, a assinatura diz: “Gosta de coisas grátis? Consiga-as legalmente”. A campanha conquistou inúmeros prêmios internacionais.


A evolução visual
A identidade visual da marca passou por algumas remodelações ao longo dos anos, ganhando ares mais sofisticados.


Dados corporativos
● Origem: Inglaterra
● Fundação: 1831
● Fundador: Benjamin Harvey
● Sede mundial: Londres, Inglaterra
● Proprietário da marca: Harvey Nichols Group Limited
● Capital aberto: Não (subsidiária da Broad Gain UK Ltd.)
● CEO: Stacey Cartwright
● Faturamento: £194.5 milhões (2016)
● Lucro: Não divulgado
● Lojas: 15
● Presença global: 8 países
● Presença no Brasil: Não
● Funcionários: 7.500
● Segmento: Varejo (loja de departamento)
● Principais produtos: Roupas, calçados, acessórios, cosméticos e comidas
● Concorrentes diretos: Harrods, Selfridges & Co., Debenhams, House of Fraser, Liberty London e John Lewis
● Ícones: A loja de Knightsbridge
● Website: www.harveynichols.com 

A marca no mundo
Atualmente a HARVEYS NICHOLS, que faturou £194.5 milhões em 2016, possui 8 lojas no Reino Unido em cidades como Londres, Manchester, Bristol, Liverpool, Leeds, Birmingham, Dublin e Edimburgo. Além disso, a tradicional rede possui 7 unidades internacionais na Arábia Saudita, Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Hong Kong e Turquia.

Você sabia?
Pesquisas apontaram que os jovens frequentam mais a HARVEY NICHOLS que a Harrods, sua principal concorrente em Londres.
Em 2004, a HARVEY NICHOLS parou de vender produtos com peles de animais após inúmeros protestos. Mas em 2012 as roupas e acessórios com peles de animais voltaram para suas prateleiras. Após fortes protestos de ativistas dos direitos dos animais, no ano seguinte a diretora de moda da empresa pediu demissão.


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek, Elle e Época Negócios), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).

Última atualização em 10/11/2017