26.9.06

KROGER


Lista de compras: pães e bolos fresquinhos, frutos do mar, carnes, vinhos e cervejas, produtos orgânicos, flores, brinquedos, e por último, encher o tanque do carro ou comprar um medicamento. Milhões de americanos que saem com uma lista dessa vão direto para as lojas da KROGER, maior rede de supermercado dos Estados Unidos. Uma pessoa toma 221 decisões relacionadas a alimentos todos os dias. E como supermercado favorito da América, a KROGER acredita que não importa onde você esteja, todo mundo merece ter acesso a alimento fresco e saudável a preços acessíveis. E justamente por isso, a marca representa para milhões de americanos uma rica herança de conhecimento em alimentos e sinaliza segurança alimentar. 

A história 
A história da rede de supermercados começou em 1883 na cidade de Cincinnati, estado americano de Ohio, quando a primeira loja (espécie de mercearia), com o nome de Great Western Tea Company, foi inaugurada no número 66 da East Peral Street, região central da cidade, por Bernard (Barney) Henry Kroger e mais um sócio. Filho de um comerciante, Bernard investiu US$ 372 e guiou seu novo negócio baseado no lema “Be particular. Never sell anything you would not want yourself” (em tradução livre: “Seja particular. Nunca venda nada que você não queira para você”). No ano seguinte, Barney tornou-se único proprietário do negócio e inaugurou uma segunda loja. Já em 1901 era a única rede de mercearia do país a operar sua própria padaria, oferecendo aos clientes pães, bolos e derivados sempre fresquinhos. No ano seguinte, contando com 40 lojas em funcionamento, a rede alcançava vendas anuais de US$ 1.75 milhões. Pela primeira vez, carnes e alimentos manufaturados eram vendidos embaixo do mesmo teto, ou seja, em um mesmo lugar. Foi nesta época que a empresa passou a se chamar oficialmente The Kroger Grocery and Baking Company.


Pouco depois, em 1904, as lojas da rede foram uma das primeiras do mercado americano a oferecer um departamento específico para a venda de carnes. No ano de 1908, a rede operava 136 lojas nas cidades de Cincinnati, Dayton, Columbus e Northern Kentucky. Nesta época, 200 carroças puxadas a cavalo faziam as entregas a domicílio. Em 1914 essas carroças foram substituídas por 75 caminhões do modelo Ford T, agilizando assim o serviço. Dois anos mais tarde a empresa experimentou o sistema “sirva-se você mesmo”: começava a nascer o atual formato de supermercados que conhecemos hoje em dia. Afinal, antes disso, todos os artigos eram mantidos atrás de balcões, e os clientes pediam por eles para funcionários que os entregavam. Em 1930 foi inaugurada a KROGER FOOD FOUNDATION, fazendo com que a rede se tornasse a primeira a testar a segurança e qualidade dos alimentos cientificamente. Nesta década a KROGER foi pioneira ao disponibilizar vagas de estacionamento ao redor de suas lojas, oferecendo aos clientes uma comodidade ainda maior para fazerem suas compras.


Nos anos seguintes a rede se expandiu para outros estados americanos tornando-se uma empresa gigantesca em seu segmento. Em 1947, todos os produtos de marcas próprias da empresa, aproximadamente 45 itens, foram unificados sob uma mesma marca. Foi neste mesmo ano que o tradicional logotipo nas cores vermelha e azul foi introduzido, juntamente com a mudança de nome: surgia oficialmente a marca KROGER. A década de 1950 foi marcada por aquisições de outras redes, ingressando assim em importantes mercados como o Texas e a Louisiana. Já a década seguinte foi marcada pela informatização: o primeiro computador foi adquirido pela empresa em 1960. A KROGER também começou a operar farmácias, localizadas em áreas anexas e adjacentes as suas lojas. No começo da década seguinte, em 1972, o primeiro sistema de escaneamento foi testado em uma loja da rede localizada no subúrbio de Cincinnati, além da introdução dos rótulos com informações nutricionais em suas marcas próprias, uma grande inovação para a época. Ainda neste ano a KROGER inaugurou a primeira unidade no formato de “superloja” (superstore) em Barberton, estado de Ohio. Em poucos anos foram fechadas muitas unidades de pequeno porte para a construção de lojas maiores, contendo inúmeros departamentos e oferecendo uma quantidade maior de produtos alimentícios.


No final desta década, em 1979, a KROGER se tornou a segunda maior rede de supermercados dos Estados Unidos, um mercado altamente competitivo. Esta década também foi marcada pela modernização de suas lojas, além da introdução do conceito de supermercado em seus pontos comerciais, vendendo produtos variados como derivados de queijos, confeitaria, flores e muitos outros itens sob o mesmo teto. Durante a década de 1980 foram introduzidas várias novidades nas lojas da rede, especialmente a divisão por departamentos, com itens que variavam desde frutos do mar frescos até uma grande variedade de fragrâncias.


Em 1983 a empresa se fundiu com a Dillon Companies, então gigante do varejo do estado Kansas, iniciando uma nova era, abrindo o mercado de costa a costa nos Estados Unidos, operando milhares de lojas de supermercados e de conveniência sob vários nomes como King Soopers, City Market, Frys, Bakers, Gerbes e Kwik Shop. No final da década de 1990, a KROGER se fundiu com a FredMeyer, em uma transação avaliada em US$ 13 bilhões, formando a maior rede de supermercados do país (em cobertura geográfica) e a mais ampla variedade de formatos no setor de varejo de alimentos. A fusão permitiu a KROGER economizar em escala de compras, fabricação, sistemas de informação e logística, se tornando ainda mais competitiva. Foi nesta época, em 1998, que a KROGER começou a operar postos de gasolina (chamados KROGER FUEL CENTERS), localizados nas áreas de estacionamento de seus supermercados. Em 2007 a rede introduziu uma nova e vasta linha de produtos próprios (mais de 20.000 itens) sob a marca KROGER VALUE, unificando todas as outras linhas existentes. Ainda este ano a empresa introduziu uma linha de produtos financeiros (KROGER PERSONAL FINANCE) como cartões de crédito, empréstimos pessoais e seguros para casa.


Em 2013, a maior e mais tradicional operadora de supermercados dos Estados Unidos, finalizou a aquisição da Harris Teeter Supermarkets em um negócio de US$ 2.5 bilhões, elevando assim sua presença nas regiões sudeste e centro-atlântico do país. Pouco depois, em 2018, a empresa vendeu sua divisão de lojas de conveniência (com mais de 780 unidades) para o EG Group, direcionando assim ainda mais seu foco para os formatos de supermercado e hipermercado. Mais recentemente, a KROGER adotou um novo layout para suas lojas, mais moderno, organizado, tecnológico e intuitivo. Além disso, lançou novos serviços como o Kroger Ship (um serviço de entrega em domicílio direto), click & collect (serviço onde os clientes fazem seu pedido online, selecionam uma loja e, em seguida, estacionam em vagas reservadas no horário selecionado) e um completo aplicativo de compras.


O gigantismo e a diversidade 
Enquanto opera em uma escala gigantesca, a empresa tenta - por meio do ponto de vista do consumidor - ser um varejista local. A KROGER cresceu, em parte, por meio de aquisições. As redes regionais adquiridas vão de encontro a cultura de focar nos clientes e associados, e têm forte participação no mercado, com operações bem-sucedidas. Quando adquiri uma rede de lojas, a empresa geralmente continua a operá-las sob a bandeira local, como por exemplo, Ralphs, King Soopers, Dillons e City Market. Hoje em dia, a KROGER é um dos melhores exemplos de layout de loja que integra todas as categorias e impulsiona vendas, especialmente em sortimento, atendimento, ambientação, gerenciamento por categoria e exposição.


De supermercados de bairro, passando por supermercados completos até grandes lojas multi-departamento, a THE KROGER COMPANY é uma empresa com vários formatos e bandeiras (são aproximadamente 20 marcas espalhadas por 35 estados americanos). A empresa, que fatura mais de US$ 120 bilhões anualmente, é a rede de supermercado número 1 do competitivo e voraz mercado americano.


E sua principal marca é justamente a KROGER, uma rede de supermercado que oferece mais de 70 mil itens entre produtos frescos, carnes, laticínios, produtos orgânicos, frutos do mar, comidas naturais, congelados, itens de padaria e alimentos prontos para serem consumidos. Além disso, a KROGER oferece produtos de marcas próprias em quase todas as categorias. Boa parte de suas lojas contam ainda com farmácias, clínicas de saúde, departamento de flores e, em muitos locais, postos de gasolinas. Com a marca KROGER a empresa está presente em estados como Alabama, Arkansas, Geórgia, Illinois, Indiana, Kentucky, Louisiana, Michigan, Mississippi, Carolina do Norte, Ohio, Carolina do Sul, Tennessee, Texas, Virginia e West Virginia. A marca também oferece outro formato de loja (lançado em 2004, na cidade de Columbus, estado de Ohio): KROGER MARKETPLACE, que além de alimentos possui departamentos de brinquedos, utensílios para o lar, eletrônicos, móveis, serviços financeiros, entre outros. Hoje em dia este formato opera com aproximadamente 200 lojas. Recentemente a marca lançou a KROGER EXPRESS, pontos de vendas dentro de lojas da rede de drogarias Walgreens. Esse novo formato oferece 2.300 itens entre os quais produtos frescos, orgânicos, congelados e refeições prontas, incluindo produtos de marcas próprias da KROGER, como Simple Truth e Home Chef da Kroger.


Fazendo o bem 
A inovação também está no centro dos esforços de sustentabilidade da KROGER, com o objetivo de melhorar hoje para proteger o amanhã. Em meados dos anos 2000, a empresa criou um processo para resgatar produtos frescos comestíveis e seguros e doá-los rapidamente aos bancos de alimentos locais. Além disso, retribuí de forma significativa as comunidades onde atua através do Zero Hunger | Zero Waste, um ousado programa de impacto social para acabar com a fome nesses locais e eliminar o desperdício em toda a empresa até 2025. Com isso, a KROGER retira toneladas de resíduos de aterros, resgata produtos e reduz resíduos de alimentos, além de constantemente fazer melhorias no uso da eletricidade em suas instalações. Em 2019 a KROGER distribuiu gratuitamente mais de 315 milhões de refeições para pessoas necessitadas. O plano Zero Hunger | Zero Waste inclui compromissos ousados que refletem seu objetivo: alimentar o espírito humano (“Feed the Human Spirit”). Para isso, conta com seus associados, clientes, parceiros e outras partes interessadas para ajudar a moldar soluções inovadoras e melhores práticas escaláveis. Porque quando se trata de fome e desperdício, zero é a única resposta aceitável para a KROGER.


Uma campanha criativa 
Em 2019, como parte do novo posicionamento da marca, a KROGER lançou uma enorme campanha de marketing para ampliar sua transformação, já que também apresentou novo logotipo e slogan (“Fresh For Everyone” - fresco para todos -, que destaca o compromisso e a crença da marca de que todos deveriam ter acesso a alimentos frescos, acessíveis e deliciosos). Criada para comercializar, conectar e diferenciar, a campanha foi batizada de Kroji (uma junção de Kroger + emoji), pois era uma versão dos caracteres emoji (ícones digitais popularizados nas mídias sociais) através da criação de personagens animados representando clientes, associados e comunidades de uma maneira inclusiva, otimista, relacionável e divertida. A flexibilidade de criar pessoas de todos os gêneros, raças e idades sob demanda foi o grande diferencial da campanha.


A campanha Kroji contou com peças para TV, outdoor, rádio, digital, mídia impressa, mídia social, podcast, cinema e até streaming de música. Além disso, os personagens animados estavam presentes nos layouts internos de suas lojas e outros materiais de PDV. As peças apresentavam “Comida verdadeira, deliciosa e fresca” em narrativas visuais destinadas a ajudar a KROGER a se destacar na mesmice do segmento de varejo de alimentos.


A evolução visual 
O logotipo da marca KROGER passou por algumas alterações ao longo dos anos. Até 1947 a identidade visual da marca tinha como principal símbolo um simpático elefante. Mas foi nesse ano que o tradicional logotipo oval em azul com a borda vermelha foi adotado. Em 2001 esse logotipo passou por uma atualização, ganhando efeito 3D e sombras. E poucos anos depois, esse logotipo adotou totalmente a cor azul-clara. Em 2019 a marca passou por um rebranding e apresentou um novo logotipo que manteve as letras K e G alongadas, mas adotou uma fonte mais contemporânea e simplificada. O novo design contemporâneo também descartou o círculo azul que anteriormente englobava o nome da marca.


Os slogans 
Fresh For Everyone. (2019) 
More Value for The Way You Live. (2009) 
Right Store, Right Price. (2004) 
Let’s Go Krogering. (1984) 
Where New Ideas Come To Life. (1983) 
Your Total Value Leader. 
Kroger, The Store Where It Costs Less to Get More. 
Kroger, Count on Us. 
Live better for less. 
Low prices plus more.


Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: 1883 
● Fundador: Barney Kroger 
● Sede mundial: Cincinnati, Ohio, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: The Kroger Co. 
● Capital aberto: Sim 
● Chairman & CEO: Rodney McMullen 
● Faturamento: US$ 121.1 bilhões (2018/2019) 
● Lucro: US$ 3.11 bilhões (2018/2019) 
● Valor de mercado: US$ 23 bilhões (fevereiro/2020) 
● Lojas: 2.800 
● Presença global: Não (presente somente nos Estados Unidos) 
● Funcionários: 490.000 
● Segmento: Varejo (supermercado) 
● Principais produtos: Alimentos, bebidas e produtos farmacêuticos 
● Concorrentes diretos: Albertsons, Safeway, Publix, Winn Dixie, Meijer, Giant Eagle, Food Lion, Walmart, Costco, Target e Amazon 
● Slogan: Fresh For Everyone. 
● Website: www.kroger.com 

A marca nos Estados Unidos 
Atualmente a THE KROGER COMPANY, quinta maior varejista mundial de alimentos e segunda maior nos Estados Unidos, está presente em 35 estados americanos, opera mais de 2.800 lojas de supermercados e hipermercados (sob mais de 12 marcas diferentes, sendo que 1.560 delas possuem postos de gasolina), além de contar com 35 fábricas de processamento de alimentos localizadas em vários estados americanos. A própria KROGER é a maior marca da empresa, com mais de 1.400 supermercados localizados no Centro-Oeste e Sul do país. A rede também opera aproximadamente 2.270 farmácias dentro de suas lojas com faturamento superior a US$ 9 bilhões e quase 238 milhões de prescrições de medicamentos ao ano. Pelas lojas da KROGER passam diariamente mais de 11 milhões de clientes. A empresa ocupa a posição de número 20 no ranking da revista FORTUNE 500 de 2019 (empresas de maior faturamento no mercado americano). 

Você sabia? 
A empresa ainda é proprietária da rede de lojas multi-departamento FredMeyer (com mais de 130 unidades em estados como Alasca, Idaho, Oregon e Washington); além das redes de joalherias Littman Jewelers e Fred Meyer Jewelers (com 256 lojas e presença em 30 estados americanos). 
Hoje em dia a KROGER é a maior florista do mundo, o maior processador de laticínios integrado verticalmente nos Estados Unidos e tem um dos aplicativos mais populares na Apple Store no país. 
Com dezenas de instalações de fabricação e centros de distribuição em todo território americano, a KROGER possui uma das maiores frotas de caminhões particulares do país. Caminhões estes que transportam mercadorias e suprimentos entre as lojas, armazéns e fábricas, e percorrem mais de 329 milhões de milhas por ano. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 27/2/2020

SOUTH AFRICAN AIRWAYS


Voar pela SOUTH AFRICAN AIRWAYS, maior companhia aérea do continente africano, é vivenciar uma experiência cheia de hospitalidade, alegria, tecnologia e conforto. Com modernos aviões, serviços confortáveis e uma equipe de bordo atenciosa e hospitaleira não é surpresa nenhuma que milhões de pessoas por ano escolham a SOUTH AFRICAN AIRWAYS para chegar e partir do velho continente. 

A história 
A companhia aérea foi fundada no dia 1 de fevereiro de 1934 depois que o governo sul-africano assumiu os aviões e rotas da empresa Union Airways, que até então operava serviços de correio aéreo entre as cidades de Joanesburgo, Cidade do Cabo, Durban e Port Elizabeth desde 1929. A nova companhia aérea assumiu a designação de SOUTH AFRICAN AIRWAYS (também conhecida pela abreviatura SAA) e ficou sob a administração do departamento de administração de Ferrovias e Portos da África do Sul. A empresa iniciou seus voos naquele mesmo ano com uma aeronave Junkers F-13, monomotor fabricado na Alemanha, e apenas 40 funcionários. Pouco tempo depois adicionou mais dois aviões a sua frota e começou a voar em rotas não regulares, chamadas de “charters”, entre as cidades de Cape Town (Cidade do Cabo), Durban e Joanesburgo. Um ano mais tarde, comprou a South West African Airways, uma pequena empresa aérea que também operava voos postais entre Windhoek e Kimberley.


Na década de 1930, a companhia aérea, já com uma frota composta por 11 aeronaves, iniciou voos internacionais para o Quênia e Uganda. Pouco antes do início da Segunda Guerra Mundial a empresa já servia destinos domésticos e internacionais. Com o fim do conflito mundial, a SOUTH AFRICAN AIRWAYS reiniciou as rotas domésticas e, pouco depois, os primeiros voos internacionais utilizando aeronaves Avro York com destino a cidades como Nairobi, capital do Quênia, e Cairo, capital do Egito. Pouco depois, no mês de novembro, iniciou voos entre as cidades de Joanesburgo e Bournemouth (a 170 km de Londres), em cooperação com a BOAC, conhecidos como Springbok Services, nome que derivava do símbolo escolhido pela empresa, uma espécie de antílope chamado em africâner de Springbok. A rota também recebeu este nome pela maneira como eram realizados os voos, em vários “saltos” (escalas), até chegar a Bournemouth (levava 34 horas), lembrando muito o estilo de locomoção desses elegantes antílopes. Em 1947 a frota da SOUTH AFRICAN AIRWAYS já era composta de 41 aeronaves.


No início da próxima década foram entregues os primeiros aviões Lockheed Constellation, usados na rotas para a cidade de Londres. Em 1953 a companhia arrendou seus primeiros equipamentos a jato, do tipo Comet 1 (da BOAC), sendo a segunda empresa aérea do mundo à utilizá-los, sempre nos voos para Londres. Pouco depois, em 1957, se tornou a primeira companhia aérea fora dos Estados Unidos a receber aeronaves Douglas DC-7B, usados para as rotas internacionais. Ainda este ano, no mês de novembro, a companhia aérea realizou os primeiros voos para a cidade australiana de Perth, um serviço que ficaria conhecido como Wallaby. Em 1960, voltou a operar aviões a jato, desta vez aeronaves próprias, do tipo Boeing 707, que no ano seguinte serviam a rota para Atenas na Grécia. Em 1968, realizou um voo inaugural de Joanesburgo para o Rio de Janeiro com um Boeing 707. Pouco depois, em fevereiro de 1969, inaugurou voos para Nova York, via Rio de Janeiro. Além disso, foi o primeiro ano em que a SAA transportou mais de um milhão de passageiros.


O marco mais importante da década de 1970 foi o início dos voos para o continente asiático, com aviões Boeing 747 voando para Hong Kong. Além disso, no dia 23 de março de 1976, um Boeing 747SP (special performance) da SAA estabeleceu um recorde de voo comercial sem escalas mais longo ao voar de Seattle para a Cidade do Cabo, uma distância de 16.560 km percorrida em 17 horas e 22 minutos. E pouco depois, em 6 de janeiro de 1977, esse mesmo modelo de avião fez seu primeiro voo agendado entre Joanesburgo e Sydney. O voo ofereceu entretenimento em áudio e filmes a bordo. Apesar disso, a década foi marcada pelo início da proibição de que a SAA utilizasse espaço aéreo em alguns países, em virtude do regime político adotado pelos sul-africanos (conhecido como Apartheid), o que fez com que a empresa crescesse lentamente e sofresse prejuízos. Em abril de 1981, a SAA apresentou um serviço de três classes para um voo australiano. Apesar desta novidade, a década foi marcada por um período de fraco desenvolvimento, estagnação e mais prejuízos, quando grande parte dos países baniu os voos da SAA como represália ao regime segregacionista implementado pelo governo sul-africano. Seus escritórios ao redor do mundo sofreram ataques, e destinos como Perth e Sydney, na Austrália, tiveram que ser retirados das rotas. Outros países, como forma de embargo ao regime, negaram à SAA o direito de sobrevoo em seus espaços aéreos, obrigando a companhia aérea a planejar rotas muito mais longas.


Em abril de 1990, a empresa se tornou uma divisão da Transnet, empresa estatal de transportes do governo sul-africano. No restante da década, com o fim do Apartheid, a SOUTH AFRICAN AIRWAYS começou aos poucos a recuperar sua imagem no mercado internacional, restabeleceu antigas rotas, adicionou novos destinos a sua malha (como por exemplo, Miami, Milão, Manchester e Hamburgo), criou uma subsidiária regional (chamada de AS EXPRESS), comprou modernos aviões, se expandiu para o resto da África (realizando seus primeiros voos para o Egito e Sudão depois de quase três décadas) e da Ásia, e iniciou a venda de bilhetes online em 1997. Além disso, essa década também foi marcada pela atenção aos detalhes: a bordo de voos domésticos, a SAA introduziu cumprimentos multilíngues em inglês, zulu, sotho e africâner. Em voos internacionais, os passageiros eram cumprimentados no idioma relevante do seu destino.


No início do novo milênio, a empresa embarcou em um amplo programa de renovação da frota e escolheu a Airbus como fornecedora. Com isso, em 2002, a empresa anunciou a aquisição de 41 aviões modernos da Airbus, fazendo com que sua frota, nos anos seguintes, fosse modernizada e renovada completamente. A SAA também lançou um sistema de check-in online e um quiosque de autoatendimento, uma maneira mais simples, mais inteligente e mais rápida de os passageiros fazerem esse procedimento. E não parou por aí: começou a operar voos diários para o Brasil no dia 31 de outubro de 2004, utilizando seus novos aviões A340-300E entre as cidades de Joanesburgo e São Paulo. Em 2005, a SAA tornou-se a primeira companhia aérea não saudita com permissão para voar para a Medina e transportar peregrinos muçulmanos para o Haj. Pouco depois, no dia 10 de abril de 2006, a SOUTH AFRICAN AIRWAYS estreou formalmente na Star Alliance, uma das alianças de companhias aéreas globais mais importantes do mundo. No início de 2012, a SAA iniciou voos para Beijing na China. Atualmente é uma companhia aérea global cuja excelência - 15 prêmios consecutivos Skytrax de melhor companhia aérea da África e primeira companhia aérea 4 estrelas da África - foi construída com base na dedicação à excelência e à receptividade à inovação.


A linha do tempo 
1946 
Introdução dos comissários de bordo em seus voos. 
1948 
Primeira exibição de filmes de cinema no voo entre Joanesburgo e Cidade do Cabo. 
1952 
Estreia da rota Joanesburgo/Frankfurt. 
1961 
Introdução de um voo diurno para Paris em sua malha aérea. 
1971 
Recebimento de seu primeiro Boeing 747, batizado carinhosamente de “Lebombo”. 
1973 
No dia 3 de setembro realizou o primeiro voo sem escala partindo da cidade de Joanesburgo com destino a Londres. 
1975 
Inauguração de seu primeiro lounge para passageiros da primeira classe no aeroporto de Jan Smuts em Joanesburgo. 
1976 
Introdução dos serviços de carga nos destinos domésticos da companhia aérea. 
1980 
Início dos voos para Taiwan. 
1985 
Lançamento no dia 1 de fevereiro da classe executiva em seus voos domésticos. 
1991 
Realização do primeiro voo para a cidade de Moscou no dia 5 de dezembro. 
1993 
Introdução de dois voos semanais para Dubai. 
Lançamento do programa de fidelidade e milhagem VOYAGER, em substituição aos dois anteriores (Frequent Flyer e Prestige Club), que hoje conta com mais de 2.7 milhões de membros. 
2007 
Lançamento do primeiro voo entre as cidades de Joanesburgo e Munique na Alemanha.


A evolução visual 
Durante muitos anos a companhia aérea utilizou dois nomes em seu logotipo: SOUTH AFRICAN AIRWAYS (SAA) e SUID-AFRIKAANSE LUGDIENS (SAL), este último escrito em africâner. O logotipo era representado por um antílope saltitante (chamado “springbok”). Na década de 1960 foi introduzido um novo logotipo contendo as cores nacionais (laranja, azul e branco), que continuou utilizando os dois nomes.


No dia 22 de março de 1997, a SOUTH AFRICAN AIRWAYS apresentou oficialmente um dos mais bem sucedidos projetos de mudança visual de marca já visto. A nova imagem visual da marca foi completamente baseada nas cores da nova bandeira da África do Sul (vermelho, azul, dourada, preta e verde) além de conter um sol. Mesmo depois de abandonar o logotipo da Gazela Voadora, a SAA manteve a palavra “springbok” (gazela) em seu sinal de chamada de rádio. Esse logotipo passou por algumas modernizações nos anos seguintes. A última delas ocorreu em 2006.


A pintura de seus aviões também acompanhou a evolução visual da marca e passou a utilizar o nome SOUTH AFRICAN AIRWAYS em substituição à Suid-Afrikaanse Lugdiens escrito em africâner.


Os slogans 
Bringing the world to Africa and taking Africa to the world. (2015) 
Fly The South African Dream. 
Explore The African Dream. 
We make the difference. 
Where no-one’s a stranger. 
The fastest way to the land of wonderful contrasts.


Dados corporativos 
● Origem: África do Sul 
● Fundação: 1 de fevereiro de 1934 
● Fundador: Governo sul-africano 
● Sede mundial: Joanesburgo, África do Sul 
● Proprietário da marca: South African Airways Ltd. 
● Capital aberto: Não 
● Chairman: Nolitha Fakude 
● CEO: Vuyani Jarana 
● Faturamento: US$ 2.36 bilhões (2016/2017) 
● Lucro: Não divulgado 
● Frota: 54 aviões 
● Destinos: 37 
● Passageiros transportados: 6.840.523 (2016/2017) 
● Presença global: 26 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 10.070 
● Segmento: Aviação 
● Principais produtos: Aviação comercial e cargueira 
● Concorrentes diretos: Egyptair, British Airways, Qantas Airways, Emirates, Kenya Airways, Royal Air Maroc, Ethiopian Airlines, FlySafair e Kulula 
● Slogan: Bringing the world to Africa and taking Africa to the world. 
● Website: www.flysaa.com 

A marca no mundo 
Atualmente a SOUTH AFRICAN AIRWAYS, maior e melhor companhia aérea do continente africano, opera uma malha para mais de 35 destinos na África, Oriente Médio, Ásia, Europa, Austrália e América do Norte e do Sul, realizando mais de 600 voos regulares por semana, em seus 54 aviões (um das frotas mais avançadas tecnologicamente do mundo com média de idade de 8 anos), que transportam mais de 6.8 milhões de passageiros anualmente. Além disso, a SOUTH AFRICAN CARGO transporta mais de 111 mil toneladas de carga todo ano. O negócio essencial da SAA é a prestação de serviços aéreos de transporte de passageiros e de carga, em conjunto com os serviços relacionados oferecidos pelas subsidiárias: SAA Technical (serviços de manutenção); Mango (a sua transportadora de baixo custo); e a Air Chefs (divisão de catering da SAA). 

Você sabia? 
Em 2017, a revista de bordo da SAA, batizada de Sawubona, ganhou o prêmio de Principal Revista de Bordo da África pelo terceiro ano consecutivo no World Travel Awards™, através dos votos de profissionais de viagens e turismo em todo o mundo. 
A SAA costumava batizar seus aviões com nomes de acidentes geográficos do país. 
Muitas das mais importantes companhias aéreas são clientes da SAA Technical, o maior e o mais avançado fornecedor de serviços de manutenção no continente africano. 
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) foi fundada em Havana em abril de 1945 e a SAA tornou-se um dos membros fundadores ativos. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 29/8/2018

20th CENTURY FOX

O TWENTIETH CENTURY FOX é um dos maiores e mais tradicionais estúdios de cinema de Hollywood. Afinal, que nunca se emocionou com Titanic? Delirou com os filmes de Star Wars? Vibrou com Avatar? Gargalhou com os Simpsons? Ou até mesmo, se espantou com O Planeta dos Macacos?
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A história
A história da Fox começou em 1904 na cidade de Nova Iorque quando o emigrante húngaro judeu William Fox comprou um prosaico “common show”, que naquela época era a expressão corrente para designar a exibição de filmes em uma loja remodelada para tal propósito e que, ainda assim, continha menos do que 299 poltronas. Tais salas de cinema primitivas cobravam cinco centavos como entrada e, portanto, ficaram conhecidas como “nickelodeons” (em inglês, a moeda de cinco centavos é chamada de “nickel”). A partir de 1912, o Sr. Fox iniciou a produção de filmes e três anos mais tarde fundou a Fox Film Corporation, reunindo em uma única empresa a produção, distribuição e exibição de filmes.
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No fim da era dos filmes mudos, a Fox era um estúdio rentável e um dos mais prestigiados de Hollywood. O advento do som no cinema, em 1927, virou de cabeça para baixo a indústria. Quando a Warner Bros. iniciou a era sonora com a introdução do sistema Vitaphone, a Fox respondeu com o Movietone, desenvolvido em conjunto com a General Electric. Este sistema, que integrava a trilha sonora na própria película, tornou-se bastante popular, e, é o sistema base utilizado nos dias de hoje. Em 1927 a Fox comprou 55% da cadeia de salas de cinema da família Loew, controladora da sua rival Metro-Goldwyn-Mayer (conhecida popularmente como MGM). Devido à crise na Bolsa de Valores de Nova Iorque em 1929, o negócio não só foi desfeito pelo governo americano como originou uma desvalorização das ações da empresa.
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O estúdio foi adquirido por um grupo de banqueiros, após o afastamento de William Fox por um consórcio de acionistas majoritários; depois do enfrentou tempos difíceis; e apenas conseguiu salvar-se da falência graças aos lucros dos filmes de Sherley Temple, a primeira grande estrela do estúdio. No dia 31 de maio de 1935, deu-se a fusão entre a Fox Film Corporation e a Twentieth Century Pictures, uma próspera produtora criada dois anos antes por Joseph M. Schenck e Darryl F. Zanuck, Raymond Griffith e William Goetz, surgindo assim a THE TWENTIETH CENTURY-FOX FILM CORPORATION.
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A fusão fez do Sr. Schenck o presidente do conselho diretor e levou Darryl F. Zanuck para a empresa como vice-presidente, encarregado da produção. O Sr. Zanuck, então com 31 anos de idade, recebia US$ 250 mil por ano pelos serviços prestados – uma quantia exorbitante para a época, e valia cada centavo. Em 20 anos como supervisor de produção da TWENTIETH CENTURY FOX, ele foi responsável por criar filmes de alta qualidade, que renderam cerca de 150 estatuetas do Oscar ao estúdio. A nova empresa lançou produções de qualidade independentemente do seu gênero. Durante as décadas seguintes, trabalharam para o estúdio grandes nomes como Otto Preminger, Ernst Lubitsch, Elia Kazan, Joseph Mankiewica, entre muitos outros. Entre as estrelas sob contrato da Fox, destacavam-se nomes como Loretta Young, Shirley Temple, Tyrone Power, Don Ameche, Marilyn Monroe, Henry Fonda e Gregory Peck.
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Em 1949, o estúdio fundou a 20th Century Fox Television, uma divisão de apoio para produções para televisão, que nas décadas seguintes seria responsável pela criação de filmes, programas e séries de sucesso como How to Marry a Millionaire, Daniel Boone, M*A*S*H, The Tracey Ullman Show, e mais recentemente The Simpsons, NYPD Blue, Family Guy, Futurama e Prison Break. Na década de 50, o estúdio tentou combater a ameaça da televisão com a introdução do sistema de CinemaScope, processo de filmes para as grandes telas de cinema desenvolvido e patenteado pela Fox em 1953, e viu o seu presidente, Zanuck, abandonar a empresa para se tornar um produtor independente, causando um declínio dos estúdios. Após uma série de fracassos comerciais, incluindo o desastre do filme Cleopatra (que consumiu mais de quatro anos e até então inimagináveis US$ 40 milhões), ele regressou ao posto de presidente e com o seu filho Richard, produziu o sucesso “Música no Coração”.
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Dentro de um curto período de tempo, os Zanuck transformaram a imagem de uma empresa à beira da falência em uma das mais prestigiosas e líder da indústria do entretenimento. Depois de uma série de conflitos entre pai e filho na presidência da empresa, a família Zanuck abandonou o estúdio em 1971. Nesta década, o estúdio, sob a direção de Dennis C. Stanfill, alcançou uma série de sucessos, com especial destaque para o fenômeno Guerra nas Estrelas, um dos maiores sucessos de bilheteira de todos os tempos e que originou uma série de continuações. No início dos anos 80, o magnata do petróleo Alan J. Hirschfield adquiriu a empresa, e sob seu comando, a TWENTIETH CENTURY FOX obteve conquistas maravilhosas em todas as divisões. Filmes de sucesso foram lançados, como Tudo Por uma Esmeralda, Porky’s – A Casa do Amor e do Riso, Taps, e Guerra nas Estrelas: O Retorno de Jedi, que quebrou recordes de bilheterias em todo o mundo.
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Em 1984, o australiano Rupert Murdoch comprou o famoso estúdio através da News Corporation Limited. Sob o domínio de Murdoch, a TWENTIETH CENTURY FOX deixou de ser um simples estúdio cinematográfico, tornando-se uma das bases do império de comunicação do milionário australiano. Durante os anos 90, a gestão do estúdio não foi pacífica, mas isso não impediu que dele saíssem sucessos de bilheteira como O Dia da Independência (1996), Titanic (que em 1997 quebrou todos os recordes de bilheteria), as reedições da série A Guerra nas Estrelas e, nos últimos anos, os novos filmes da saga de George Lucas, Garfield, O Diabo Veste Prada, O Quarteto Fantástico e Os Simpsons.
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O mais recente sucesso do estúdio, o filme Avatar, uma superprodução futurista que custou aproximadamente US$ 500 milhões, foi lançado no final de 2009, e, em apenas seis semanas de exibição, arrecadou somente em bilheterias o valor de US$ 1.85 bilhões, se tornando o filme de maior arrecadação da história do cinema, superando o Titanic.
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Os filmes
A TWENTIETH CENTURY FOX, um dos mais tradicionais estúdios de cinema do mundo, possui em sua filmoteca aproximadamente 1.500 produções, dentre as quais:
● Viagem ao Centro da Terra (Journey to the Center of the Earth), 1959
● O Planeta dos Macacos (The Planet of The Apes), 1968
● Inferno na Torre (The Towering Inferno), 1974
● A Profecia (The Omen), 1976
● Star Wars Episódio IV: Uma Nova Esperança, 1977
● A Profecia 2 (Damiem: Omen II), 1978
● Alien, O Oitavo Passageiro, 1979
● O Feitiço de Áquila (Ladyhawke), 1979
● A Juventude de Butch Cassidy (Butch and Sundance: The Early Days), 1979
● Star Wars Episódio V: O Império Contra-Ataca, 1980
● A Profecia 3, 1981
● O Veredito (The Veredict), 1982
● Star Wars Episode VI: Return of the Jedi, 1983
● Cocoon, 1985
● Aliens, O Resgate, 1986
● O Predador, 1987
● Duro de Matar (Die Hard), 1988
● O Segredo do Abismo (The Abyss), 1989
● Esqueceram de Mim (Home Alone), 1990
● Edward Mãos-de-Tesoura (Edward Scissorhands), 1990
● Duro de Matar 2 (Die Hard 2), 1990
● Predador 2, A Caçada Continua, 1990
● Alien 3, 1992
● Esqueceram de Mim 2, Perdido em Nova York (Home Alone 2), 1992
● Uma Babá Quase Perfeita (Mrs. Doubtfire), 1993
● Quatro Casamentos e um Funeral (Four Weddings and a Funeral), 1994
● True Lies, 1994
● Velocidade Máxima (Speed), 1994
● Coração Valente, (Braveheart) 1995
● Duro de Matar 3 (Die Hard: With a Vengeance), 1995
● O Dia da Independência (Independence Day), 1996
● Titanic, 1997
● Alien, A Ressureição, 1997
● Esqueceram de Mim 3 (Home Alone 3), 1997
● Velocidade Máxima 2 (Speed 2), 1997
● Clube da Luta (Fight Club), 1999
● Star Wars Episódio I: A Ameaça Fantasma, 1999
● X-Men, O Filme, 2000
● Eu, Eu Mesmo & Irene (Me, Myself & Irene), 2000
● O Náufrago (Cast Away), 2000
● Moulin Rouge, 2001
● Minority Report, 2002
● Star Wars Episódio II: Ataque dos Clones, 2002
● Mestre dos Mares, 2003
● X-Men 2, 2003
● A Liga Extraordinária (The League of Extraordinary Gentlemen), 2003
● Eu, Robô (I, Robot), 2004
● Sideways (I, Robot), 2004
● Alien VS. Predador, 2004
● Táxi (Taxi), 2004
● Garfield, O Filme, 2004
● O Dia Depois de Amanhã (The Day After Tomorrow), 2004
● Quarteto Fantástico (Fantastic Four), 2005
● O Amigo Oculto (Hide and Seek), 2005
● Star Wars Episódio III: A Vingança dos Sith, 2005
● Pequena Miss Sunshine (Little Miss Sunshine), 2006
● O Diabo Veste Prada (The Devil Wears Prada), 2006
● Borat, 2006
● Apocalypto, 2006
● Garfield 2, 2006
● A Era do Gelo 2 (Ice Age 2), 2006
● Simpsons O Filme, 2007
● Duro de Matar 4.0, 2007
● Alvin e os Esquilos (Alvin and the Chipmunks), 2007
● Arquivo X: Eu Quero Acreditar (The X-Files: I Want to Believe), 2008
● Marley & Eu, 2008
● Avatar, 2009
● Alvin e os Esquilos 2 (Alvin and the Chipmunks: The Squeakquel), 2009
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A divisão de animação
Em 1977, o TWENTIETH CENTURY FOX inaugurou sua divisão de animação, responsável por produzir filmes animados tradicionais. Seus primeiros filmes não atingiram o sucesso esperado. De 1997 à 2000, esta divisão também era responsável pelo Fox Animation Studios, um tradicional estúdio de animação criado para competir com a Disney, que havia produzido os filmes Anastasia em 1997 e Titan A.E. em 2000, que perdeu mais dinheiro do que ganhou. Os prejuízos levaram ao fechamento do Fox Animation Studios.
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Nesta época, a Fox também era proprietária do estúdio de animação Blue Sky, adquirido em 1997, que passou a integrar a divisão animada do TWENTIETH CENTURY FOX e que havia conseguido, finalmente, lançar produções de sucesso como Ice Age (2002), Robots (2005), Ice Age 2 (2006), Horton Hears a Who! (2008) e mais recentemente Ice Age 3 (2009).
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O logotipo
O tradicional logotipo do estúdio em art-déco foi criado pelo artista e pintor Emil Kosa Jr., e inicialmente era muito pouco animado, com apenas alguns feixes de luz de seus holofotes se movendo. Durante essa década o logotipo não sofreu grandes alterações e só com a versão em Cinemascope (o TWENTIETH CENTURY FOX foi o primeiro estúdio a ter uma versão a cores do seu logotipo) é que este sofre a sua primeira grande alteração: o edifício é redesenhado e o fundo passa a ser um crepúsculo. Na década de 50, o logotipo ganhou uma aparência rochosa. Depois de mais uma mudança em 1981, o produtor Kevin Burns e sua equipa, utilizou computação gráfica para criar a nova identidade do logotipo do estúdio. Em 2009, com o lançamento do filme Avatar, uma versão atualizada do logotipo também foi introduzida. Um dos símbolos marcantes do estúdio 20th CENTURY FOX é a música de abertura de seus filmes (chamada popularmente de fanfarra), composta originalmente em 1933 por Alfred Newman (
clique aqui para ouvir a versão original), então diretor musical da United Artist. Em 1997, o filho de Newman, David, regravou a versão utilizada nos dias de hoje (clique aqui para ouvir a versão atual).
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Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos
● Fundação:
31 de maio de 1935
● Fundador:
Fusão da Fox Film Corporation e Twentieth Century Pictures
● Sede mundial: Beverly Hills, California
● Proprietário da marca: News Corporation
● Capital aberto: Não (subsidiária)
● Chairman:
Rupert Murdoch
● Presidente:
Jim Gianopulos e Tom Rothman
● Faturamento: Não divulgado
● Lucro:
Não divulgado
● Filmes: + 1.500
● Presença global:
120 países
● Presença no Brasil:
Sim
● Funcionários:
3.500
● Segmento:
Estúdios de cinema
● Principais produtos: Filmes, seriados para televisão e licenciamento de produtos
● Ícones: A música de abertura de seus filmes
● Website:
www.foxstudios.com
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A marca no mundo
O TWENTIETH CENTURY FOX, um dos mais tradicionais e importantes estúdios de cinema do mundo, já produziu mais de 1.500 filmes, inúmeros seriados famosos e filmes animados, que além de conquistaram várias estatuetas do Oscar, são vistos e comercializados em mais de 120 países ao redor do mundo. Além das bilheterias, o faturamento do estúdio, vem em boa parte, de produtos licenciados. Atualmente o TWENTIETH CENTURY FOX é também responsável pela distribuição mundial de todos os filmes e títulos do MGM.
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Você sabia?
De 1935 à 1985, o nome TWENTIETH CENTURY-FOX FILM CORPORATION era escrito com hífen. O estúdio também é conhecido como 20th CENTURY FOX, ou simplesmente 2Oth ou FOX.
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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).
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Última atualização em 27/1/2010

PONTO FRIO


O PONTO FRIO está presente na vida de milhões de brasileiros comercializando eletrodomésticos, eletrônicos e móveis das melhores marcas e serviços associados, satisfazendo plenamente as necessidades e sonhos de consumo, superando expectativas e assegurando um alto índice de fidelidade com excelência no atendimento. 

A história 
A história começou no dia 12 de junho de 1946, na cidade do Rio de Janeiro, quando o jovem imigrante romeno Alfredo João Monteverde fundou a empresa Globex, apostando na importação e venda de produtos como pneus e outros artefatos. A venda de eletrodomésticos teve início com a importação de mil refrigeradores da marca americana “ColdSpot”, que alcançou tanto sucesso nas vendas e aceitação dos consumidores, que a empresa passou a ser conhecida como PONTO FRIO, nome fantasia criado a partir da tradução do nome ColdSpot para o português. Os produtos importados, especialmente os eletrodomésticos, despertaram o interesse dos consumidores de tal maneira, que acabaram determinando a necessidade de abertura de uma loja no centro do Rio de Janeiro, em 1950, para exposição das novidades e para a satisfação de suas necessidades de consumo. A nova loja vendia máquinas de costura e refrigeradores importados e até fogões nacionais. Surpreendendo o mercado, o jovem empresário deu aos brasileiros a oportunidade de terem acesso ao conforto, segurança e tecnologia, que outros países do mundo já há muito tempo desfrutavam.


A partir da década de 1970, a rede iniciou um forte processo de expansão para a capital, Brasília, e pouco depois para os estados de Goiás e Minas Gerais, com a inauguração de novas lojas. Somente a partir de 1992 a rede ingressou fortemente no estado de São Paulo com a aquisição das Casas Buri e na região sul do país. Na busca de novos canais de venda, a empresa criou um canal de vendas por telefone – televendas – e lançou seu site na internet em 1996, inicialmente somente para consultas sobre os produtos comercializados e informações corporativas, que se tornou um forte e importante canal de vendas online a partir de 1997. No ano seguinte, a empresa diversificou o mix de produtos oferecidos em suas lojas, apostando também em equipamentos de informática e telefonia celular, ampliando seu mercado de atuação. Dessa forma, a empresa diminuiu sua dependência em relação aos chamados produtos da linha branca.


Em 2000, a empresa arrematou em um leilão público os 81 pontos de venda da rede Disapel. Com essa aquisição, o PONTO FRIO reforçou sua presença na região sul do país e passou a liderar o ranking do setor em números de lojas. Inovou também no varejo eletroeletrônico ao inaugurar sua primeira Megastore na Marginal Tietê na cidade de São Paulo. Em 2003, além de inaugurar sua segunda Megastore, no Barra Shopping no Rio de Janeiro, resgatou o antigo slogan “Ponto Frio Bonzão”, que estava em desuso há oito anos, relançando-o no mercado como “Bonzão da Prestação”. Para inaugurar a nova fase, que tinha como objetivo fazer com que a empresa retomasse a liderança no setor, o PONTO FRIO reformulou, em apenas uma noite, a fachada de todas as suas lojas, o laranja e o preto deram lugar a cores quentes, como o vermelho e o amarelo, e espalhou 700 outdoors pelo país. O símbolo da rede – o pinguim - também foi resgatado e aparecia ao lado da garota-propaganda Viviane Romanelli nas campanhas publicitárias da marca.


Em maio de 2006, o Cartão de Crédito Ponto Frio Unicard passou a ser oferecido em todas as lojas da rede como um instrumento estratégico para aumentar a fidelização e estreitar o relacionamento com os clientes da marca. Nesta época a empresa lançou no mercado um novo serviço: Ponto Frio Fotos, um serviço em que usuários podiam revelar fotos digitais com toda comodidade, via web, além de dispor de vários formatos e facilidades. Em 2007, a rede decidiu expandir sua atuação para a região nordeste, sob um novo formato de loja, o Ponto Frio Digital (loja diferenciada com foco em produtos de tecnologia, como cine-foto, áudio, vídeo, informática e celulares) e que seria fechada posteriormente. No início do mês de junho de 2009, o Grupo Pão de Açúcar (conhecido como GPA) anunciou a compra da rede PONTO FRIO por R$ 824.5 milhões. Poucos meses depois, aconteceu a fusão da Casas Bahia com o PONTO FRIO, que passaram a serem controlados pelo Grupo Pão de Açúcar. Nos anos seguintes a rede PONTO FRIO passou por uma reestruturação, fechou lojas deficitárias, teve sua imagem corporativa e das lojas totalmente remodeladas, inaugurou as primeiras lojas “conceito”, especialmente projetadas para o público de shopping centers, e foi reposicionada no mercado para atrair clientes de alta renda com a inauguração das chamadas lojas premium (com foco na venda de itens de tecnologia e na interatividade com o público).


Além disso, para acompanhar a evolução do varejo, a rede inaugurou novos conceitos de lojas, como por exemplo, em 2014, ano em que a empresa ingressou no segmento de móveis planejados, com a PONTO FRIO MOBILE (que oferece as últimas novidades em smartphones, tablets e acessórios de marcas mais desejadas, e onde o consumidor tem a sua disposição consultores capacitados em tecnologia e ferramentas exclusivas, que indicam, de acordo com o seu perfil, o aparelho certo, o plano na medida, a operadora ideal e o melhor preço), ou em 2017 com a PONTO FRIO SMART (com maior integração dos ambientes online e físico, onde os clientes podem utilizar totens touchscreen para acessar o catálogo de outros produtos que não estão em exposição, bem como informações adicionais do item pretendido. As lojas são aproximadamente 25% menores do que as do formato convencional, com maior otimização dos produtos expostos, priorizando as principais categorias e os itens com maior giro de vendas, além da aplicação de novas tecnologias para demonstração de produtos não expostos fisicamente nas lojas).


Atualmente a estratégia de diferenciação em relação à concorrência não se resume somente ao melhor preço, mas está fundamentada na seleção de conceitos que atendam de forma ampla às necessidades e à satisfação dos clientes. O PONTO FRIO deseja prestar sempre o melhor serviço, oferecer os melhores produtos e os últimos lançamentos, os melhores preços e as melhores condições de pagamento, além de, em especial, o melhor atendimento. Um exemplo disso é o atendimento ao cliente, batizado de SAC Bonzão.


A mascote 
O pinguim, popular mascote da marca, faz parte da comunicação visual do PONTO FRIO desde 1950. Ele foi adotado como símbolo da marca na chegada de um desses visitantes ao sul da Praça Mauá, no Rio de Janeiro. O pinguim foi adotado por Alfredo Monteverde e por Maria Consuelo, sua primeira funcionária. Desde então passou a fazer parte do logotipo da marca. Muito tempo depois, no ano de 2008, passou a ser presença constante nas redes sociais da marca, onde fez enorme sucesso entre os internautas e se tornou um case de sucesso em interação, como por exemplo, em 2012, quando vendeu R$ 20 milhões sem qualquer investimento em mídia, utilizando apenas seus perfis nas redes sociais para divulgar as ofertas. E finalmente, no mês de junho de 2015, ele foi alçado a garoto-propaganda ao se tornar a estrela principal das campanhas de TV, onde ganhou uma versão em fantoche, com direito a voz.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por algumas remodelações ao longo dos anos. Nos anos de 1980 ocorreram duas mudanças significativas: primeiro a marca adotou a cor vermelha e depois a amarela, com o pinguim posicionado ao lado esquerdo do nome. Em 2000 o PONTO FRIO reformulou totalmente seu logotipo que passou a adotar cores mais vivas como o vermelho, em substituição ao tradicional amarelo. Além disso, o pinguim ganhou um novo design e foi centralizado.


No ano de 2003, o logotipo passou por uma modernização. Após sofrer mais uma pequena modernização em 2009, no ano de 2011 ocorreu uma nova mudança: o pinguim foi posicionado do lado direito, com o nome da marca escrito em letras minúsculas em vermelho. A fonte da letra foi arredondada, evidenciando ainda mais o nome da marca. Além disso, o pinguim ganhou um novo design.


Os slogans 
Viva a inovação. (2012) 
Tudo de melhor pelo melhor preço. 
Tudo o que você precisa. 
 Ponto frio faz melhor pra você e ponto. 
Ponto Frio faz melhor. E ponto. 
Você pode comprar melhor. 
O Bonzão da prestação. 
Ponto Frio Bonzão. (década de 1990) 
Você Clica. A Gente Entrega. (online)


Dados corporativos 
● Origem: Brasil 
● Fundação: 12 de junho de 1946 
● Fundador: Alfredo João Monteverde 
● Sede mundial: São Caetano do Sul, São Paulo, Brasil 
● Proprietário da marca: Via Varejo S.A. 
● Capital aberto: Não (subsidiária) 
● Presidente: Flávio Dias 
● Faturamento: R$ 5 bilhões (estimado) 
● Lucro: Não divulgado 
● Lojas: 220 
● Presença global: Não (presente somente no Brasil) 
● Funcionários: 10.000 
● Segmento: Varejo 
● Principais produtos: Eletrodomésticos e produtos eletrônicos 
● Concorrentes diretos: Fast Shop, Magazine Luiza, Casas Bahia e Ricardo Eletro 
● Ícones: O pinguim 
● Slogan: Viva a inovação. 
● Website: www.pontofrio.com.br 

A marca no Brasil 
O PONTO FRIO, terceira maior rede varejista do Brasil em seu segmento, em termos de receita líquida, está presente em 9 estados brasileiros e no Distrito Federal com 220 lojas (mais de 180.000 m² de área de venda), dentre as quais está uma das maiores lojas de eletrodomésticos da América Latina, localizada em São Paulo. Além disso, possui a operação de vendas para pequenos e médios varejistas e o canal de vendas corporativas, pelo qual comercializa seus produtos diretamente às empresas. Em paralelo à venda de produtos, a empresa oferece aos seus clientes outros serviços, que funcionam como instrumentos de fidelização, tais como garantias especiais de compra, seguros, recarga de celulares e serviços de correspondente bancário. 

Você sabia? 
No Rio de Janeiro, muitos consideravam Freddy Monteverde um louco. Outros, um milionário excêntrico. Ele se matou muito cedo, com 45 anos em função de uma crise depressiva, mas deixou, porém, um dos exemplos de negócios mais bem-sucedidos no setor de varejo no Brasil. 
A empresa foi pioneira na adoção do sistema de crediário em grande escala no país, assim como na utilização de novos canais de venda, como televendas e a internet. 
Até antes de sua venda para o Grupo Pão de Açúcar, Lily Safra, que foi casada com Freddy Monteverde e viúva do bilionário banqueiro Edmond Safra, era acionista majoritária da rede. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Isto é Dinheiro, Época Negócios, Exame e Veja), jornais (Valor Econômico, Meio Mensagem, Folha e Estadão), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo do Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 13/6/2018