26.9.06

SOUTH AFRICAN AIRWAYS


Voar pela SOUTH AFRICAN AIRWAYS, maior companhia aérea do continente africano, é vivenciar uma experiência cheia de hospitalidade, alegria, tecnologia e conforto. Com modernos aviões, serviços confortáveis e uma equipe de bordo atenciosa e hospitaleira não é surpresa nenhuma que milhões de pessoas por ano escolham a SOUTH AFRICAN AIRWAYS para chegar e partir do velho continente. 

A história 
A companhia aérea foi fundada no dia 1 de fevereiro de 1934 depois que o governo sul-africano assumiu os aviões e rotas da empresa Union Airways, que até então operava serviços de correio aéreo entre as cidades de Joanesburgo, Cidade do Cabo, Durban e Port Elizabeth desde 1929. A nova companhia aérea assumiu a designação de SOUTH AFRICAN AIRWAYS (também conhecida pela abreviatura SAA) e ficou sob a administração do departamento de administração de Ferrovias e Portos da África do Sul. A empresa iniciou seus voos naquele mesmo ano com uma aeronave Junkers F-13, monomotor fabricado na Alemanha, e apenas 40 funcionários. Pouco tempo depois adicionou mais dois aviões a sua frota e começou a voar em rotas não regulares, chamadas de “charters”, entre as cidades de Cape Town (Cidade do Cabo), Durban e Joanesburgo. Um ano mais tarde, comprou a South West African Airways, uma pequena empresa aérea que também operava voos postais entre Windhoek e Kimberley.


Na década de 1930, a companhia aérea, já com uma frota composta por 11 aeronaves, iniciou voos internacionais para o Quênia e Uganda. Pouco antes do início da Segunda Guerra Mundial a empresa já servia destinos domésticos e internacionais. Com o fim do conflito mundial, a SOUTH AFRICAN AIRWAYS reiniciou as rotas domésticas e, pouco depois, os primeiros voos internacionais utilizando aeronaves Avro York com destino a cidades como Nairobi, capital do Quênia, e Cairo, capital do Egito. Pouco depois, no mês de novembro, iniciou voos entre as cidades de Joanesburgo e Bournemouth (a 170 km de Londres), em cooperação com a BOAC, conhecidos como Springbok Services, nome que derivava do símbolo escolhido pela empresa, uma espécie de antílope chamado em africâner de Springbok. A rota também recebeu este nome pela maneira como eram realizados os voos, em vários “saltos” (escalas), até chegar a Bournemouth (levava 34 horas), lembrando muito o estilo de locomoção desses elegantes antílopes. Em 1947 a frota da SOUTH AFRICAN AIRWAYS já era composta de 41 aeronaves.


No início da próxima década foram entregues os primeiros aviões Lockheed Constellation, usados na rotas para a cidade de Londres. Em 1953 a companhia arrendou seus primeiros equipamentos a jato, do tipo Comet 1 (da BOAC), sendo a segunda empresa aérea do mundo à utilizá-los, sempre nos voos para Londres. Pouco depois, em 1957, se tornou a primeira companhia aérea fora dos Estados Unidos a receber aeronaves Douglas DC-7B, usados para as rotas internacionais. Ainda este ano, no mês de novembro, a companhia aérea realizou os primeiros voos para a cidade australiana de Perth, um serviço que ficaria conhecido como Wallaby. Em 1960, voltou a operar aviões a jato, desta vez aeronaves próprias, do tipo Boeing 707, que no ano seguinte serviam a rota para Atenas na Grécia. Em 1968, realizou um voo inaugural de Joanesburgo para o Rio de Janeiro com um Boeing 707. Pouco depois, em fevereiro de 1969, inaugurou voos para Nova York, via Rio de Janeiro. Além disso, foi o primeiro ano em que a SAA transportou mais de um milhão de passageiros.


O marco mais importante da década de 1970 foi o início dos voos para o continente asiático, com aviões Boeing 747 voando para Hong Kong. Além disso, no dia 23 de março de 1976, um Boeing 747SP (special performance) da SAA estabeleceu um recorde de voo comercial sem escalas mais longo ao voar de Seattle para a Cidade do Cabo, uma distância de 16.560 km percorrida em 17 horas e 22 minutos. E pouco depois, em 6 de janeiro de 1977, esse mesmo modelo de avião fez seu primeiro voo agendado entre Joanesburgo e Sydney. O voo ofereceu entretenimento em áudio e filmes a bordo. Apesar disso, a década foi marcada pelo início da proibição de que a SAA utilizasse espaço aéreo em alguns países, em virtude do regime político adotado pelos sul-africanos (conhecido como Apartheid), o que fez com que a empresa crescesse lentamente e sofresse prejuízos. Em abril de 1981, a SAA apresentou um serviço de três classes para um voo australiano. Apesar desta novidade, a década foi marcada por um período de fraco desenvolvimento, estagnação e mais prejuízos, quando grande parte dos países baniu os voos da SAA como represália ao regime segregacionista implementado pelo governo sul-africano. Seus escritórios ao redor do mundo sofreram ataques, e destinos como Perth e Sydney, na Austrália, tiveram que ser retirados das rotas. Outros países, como forma de embargo ao regime, negaram à SAA o direito de sobrevoo em seus espaços aéreos, obrigando a companhia aérea a planejar rotas muito mais longas.


Em abril de 1990, a empresa se tornou uma divisão da Transnet, empresa estatal de transportes do governo sul-africano. No restante da década, com o fim do Apartheid, a SOUTH AFRICAN AIRWAYS começou aos poucos a recuperar sua imagem no mercado internacional, restabeleceu antigas rotas, adicionou novos destinos a sua malha (como por exemplo, Miami, Milão, Manchester e Hamburgo), criou uma subsidiária regional (chamada de AS EXPRESS), comprou modernos aviões, se expandiu para o resto da África (realizando seus primeiros voos para o Egito e Sudão depois de quase três décadas) e da Ásia, e iniciou a venda de bilhetes online em 1997. Além disso, essa década também foi marcada pela atenção aos detalhes: a bordo de voos domésticos, a SAA introduziu cumprimentos multilíngues em inglês, zulu, sotho e africâner. Em voos internacionais, os passageiros eram cumprimentados no idioma relevante do seu destino.


No início do novo milênio, a empresa embarcou em um amplo programa de renovação da frota e escolheu a Airbus como fornecedora. Com isso, em 2002, a empresa anunciou a aquisição de 41 aviões modernos da Airbus, fazendo com que sua frota, nos anos seguintes, fosse modernizada e renovada completamente. A SAA também lançou um sistema de check-in online e um quiosque de autoatendimento, uma maneira mais simples, mais inteligente e mais rápida de os passageiros fazerem esse procedimento. E não parou por aí: começou a operar voos diários para o Brasil no dia 31 de outubro de 2004, utilizando seus novos aviões A340-300E entre as cidades de Joanesburgo e São Paulo. Em 2005, a SAA tornou-se a primeira companhia aérea não saudita com permissão para voar para a Medina e transportar peregrinos muçulmanos para o Haj. Pouco depois, no dia 10 de abril de 2006, a SOUTH AFRICAN AIRWAYS estreou formalmente na Star Alliance, uma das alianças de companhias aéreas globais mais importantes do mundo. No início de 2012, a SAA iniciou voos para Beijing na China. Atualmente é uma companhia aérea global cuja excelência - 15 prêmios consecutivos Skytrax de melhor companhia aérea da África e primeira companhia aérea 4 estrelas da África - foi construída com base na dedicação à excelência e à receptividade à inovação.


A linha do tempo 
1946 
Introdução dos comissários de bordo em seus voos. 
1948 
Primeira exibição de filmes de cinema no voo entre Joanesburgo e Cidade do Cabo. 
1952 
Estreia da rota Joanesburgo/Frankfurt. 
1961 
Introdução de um voo diurno para Paris em sua malha aérea. 
1971 
Recebimento de seu primeiro Boeing 747, batizado carinhosamente de “Lebombo”. 
1973 
No dia 3 de setembro realizou o primeiro voo sem escala partindo da cidade de Joanesburgo com destino a Londres. 
1975 
Inauguração de seu primeiro lounge para passageiros da primeira classe no aeroporto de Jan Smuts em Joanesburgo. 
1976 
Introdução dos serviços de carga nos destinos domésticos da companhia aérea. 
1980 
Início dos voos para Taiwan. 
1985 
Lançamento no dia 1 de fevereiro da classe executiva em seus voos domésticos. 
1991 
Realização do primeiro voo para a cidade de Moscou no dia 5 de dezembro. 
1993 
Introdução de dois voos semanais para Dubai. 
Lançamento do programa de fidelidade e milhagem VOYAGER, em substituição aos dois anteriores (Frequent Flyer e Prestige Club), que hoje conta com mais de 2.7 milhões de membros. 
2007 
Lançamento do primeiro voo entre as cidades de Joanesburgo e Munique na Alemanha.


A evolução visual 
Durante muitos anos a companhia aérea utilizou dois nomes em seu logotipo: SOUTH AFRICAN AIRWAYS (SAA) e SUID-AFRIKAANSE LUGDIENS (SAL), este último escrito em africâner. O logotipo era representado por um antílope saltitante (chamado “springbok”). Na década de 1960 foi introduzido um novo logotipo contendo as cores nacionais (laranja, azul e branco), que continuou utilizando os dois nomes.


No dia 22 de março de 1997, a SOUTH AFRICAN AIRWAYS apresentou oficialmente um dos mais bem sucedidos projetos de mudança visual de marca já visto. A nova imagem visual da marca foi completamente baseada nas cores da nova bandeira da África do Sul (vermelho, azul, dourada, preta e verde) além de conter um sol. Mesmo depois de abandonar o logotipo da Gazela Voadora, a SAA manteve a palavra “springbok” (gazela) em seu sinal de chamada de rádio. Esse logotipo passou por algumas modernizações nos anos seguintes. A última delas ocorreu em 2006.


A pintura de seus aviões também acompanhou a evolução visual da marca e passou a utilizar o nome SOUTH AFRICAN AIRWAYS em substituição à Suid-Afrikaanse Lugdiens escrito em africâner.


Os slogans 
Bringing the world to Africa and taking Africa to the world. (2015) 
Fly The South African Dream. 
Explore The African Dream. 
We make the difference. 
Where no-one’s a stranger. 
The fastest way to the land of wonderful contrasts.


Dados corporativos 
● Origem: África do Sul 
● Fundação: 1 de fevereiro de 1934 
● Fundador: Governo sul-africano 
● Sede mundial: Joanesburgo, África do Sul 
● Proprietário da marca: South African Airways Ltd. 
● Capital aberto: Não 
● Chairman: Nolitha Fakude 
● CEO: Vuyani Jarana 
● Faturamento: US$ 2.36 bilhões (2016/2017) 
● Lucro: Não divulgado 
● Frota: 54 aviões 
● Destinos: 37 
● Passageiros transportados: 6.840.523 (2016/2017) 
● Presença global: 26 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 10.070 
● Segmento: Aviação 
● Principais produtos: Aviação comercial e cargueira 
● Concorrentes diretos: Egyptair, British Airways, Qantas Airways, Emirates, Kenya Airways, Royal Air Maroc, Ethiopian Airlines, FlySafair e Kulula 
● Slogan: Bringing the world to Africa and taking Africa to the world. 
● Website: www.flysaa.com 

A marca no mundo 
Atualmente a SOUTH AFRICAN AIRWAYS, maior e melhor companhia aérea do continente africano, opera uma malha para mais de 35 destinos na África, Oriente Médio, Ásia, Europa, Austrália e América do Norte e do Sul, realizando mais de 600 voos regulares por semana, em seus 54 aviões (um das frotas mais avançadas tecnologicamente do mundo com média de idade de 8 anos), que transportam mais de 6.8 milhões de passageiros anualmente. Além disso, a SOUTH AFRICAN CARGO transporta mais de 111 mil toneladas de carga todo ano. O negócio essencial da SAA é a prestação de serviços aéreos de transporte de passageiros e de carga, em conjunto com os serviços relacionados oferecidos pelas subsidiárias: SAA Technical (serviços de manutenção); Mango (a sua transportadora de baixo custo); e a Air Chefs (divisão de catering da SAA). 

Você sabia? 
Em 2017, a revista de bordo da SAA, batizada de Sawubona, ganhou o prêmio de Principal Revista de Bordo da África pelo terceiro ano consecutivo no World Travel Awards™, através dos votos de profissionais de viagens e turismo em todo o mundo. 
A SAA costumava batizar seus aviões com nomes de acidentes geográficos do país. 
Muitas das mais importantes companhias aéreas são clientes da SAA Technical, o maior e o mais avançado fornecedor de serviços de manutenção no continente africano. 
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) foi fundada em Havana em abril de 1945 e a SAA tornou-se um dos membros fundadores ativos. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 29/8/2018

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