27.6.17

THE WASHINGTON POST


Há mais de um século o THE WASHINGTON POST é referência de bom jornalismo, marcado pela independência editorial e grandes furos de reportagens. Jornal mais antigo em circulação na capital americana, o POST, como é carinhosamente chamado por seus leitores, é talvez o mais importante, prestigiado e influente do país quando o assunto é política local. 

A história 
O THE WASHINGTON POST (literalmente “O Correio de Washington”) foi idealizado pelo repórter e jornalista Stilson Hutchins para apoiar o partido democrata. Começou a circular no dia 6 de dezembro de 1877, impresso no número 914 da tradicional Avenida Pensilvânia em Washington, com uma tiragem inicial de 10 mil exemplares, quatro páginas e vendido a US$ 0,03. O novo jornal tinha ênfase particular na política nacional. Pouco depois, no dia 2 de maio de 1880, se tornou o primeiro jornal da capital do país a circular sete dias da semana com o lançamento da edição de domingo. Em 1889, Hutchins vendeu o jornal, considerado na época medíocre, mas com uma circulação crescente, para Frank Hatton e ao congressista democrático Beriah Wilkins que ficaria com a totalidade da sociedade em 1894. Mas os seus filhos acabariam por vender o POST em 1905 a John Roll McLean, proprietário do jornal do Cincinnati Enquirer. Nesta época o POST se tornou um jornal popular mais interessado em escândalos, tirinhas cômicas e esportes do que especificamente em política.


A partir da década de 1920, mais uma crise: o jornal se transformou em um órgão racista e devido aos escândalos e má administração, sua circulação despencou e os anunciantes sumiram. Em plena Grande Depressão que assolava o país, o investidor e banqueiro de família judia Eugene Isaac Meyer adquiriu o THE WASHINGTON POST, que estava à beira da falência, no mês de junho de 1933 por US$ 825 mil. Meyer fez questão de dizer na época que o objetivo era que o jornal fosse independente e estivesse presente nas mesas de café da manhã dos congressistas e poderosos do país. Em março de 1954 o grande passo. Meyer e seu genro Phillip Graham, que já era editor chefe, compraram o matutino rival The Washington Times-Herald, o que permitiu duplicar a circulação e o alcance do jornal. Durante um período de cinco anos o jornal passou a circular com o nome de The Washington Post and Times-Herald. Em 1960 o POST já vendia 400 mil jornais nos dias úteis e 460 mil aos domingos.


No ano de 1963 aconteceria uma tragédia que iria mudar os rumos e a história do jornal. Sofrendo de uma profunda depressão Phillip Graham suicidou-se e a sua mulher, Katharine Graham, assumiu o comando do POST. Ela se tornou uma empresária influente em Washington, tanto que ganhou o apelido de “The Iron Lady” (em tradução livre, “A dama de aço”), e sua administração iria transformar o jornal. Sob seu comando, em 1965, o THE WASHINGTON POST contratou Benjamin Bradlee para dirigir a redação do jornal. Ele foi o responsável por transformar o POST de jornal eminentemente local em veículo nacional que colocava os poderosos de Washington em apuros. Isto porque, em apenas três anos ele triplicou o orçamento da redação, contratou os melhores repórteres da região, pagou excelentes salários e deu liberdade para escrever. Tudo isso culminou, no início dos anos de 1970, com a revelação dos documentos secretos detalhando o envolvimento dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã – a série conhecida como Pentagon Papers. Pouco depois, em 1972, aconteceria o episódio mais emblemático na história do jornal, quando os jovens repórteres Bob Woodward e Carl Bernstein lideraram reportagens que detonaram uma investigação, resultando assim no conhecido escândalo Watergate, que revelou uma trama de espionagem política e, culminou em 1974, com a renúncia do então presidente Richard Nixon. A apuração foi fruto de trabalho duro, demorado e, portanto, caro, realizado por repórteres de primeira linha e sustentado pela estrutura do jornal, ancorada em uma equação financeira que tinha como principais fontes de receita a venda de exemplares avulsos, assinaturas e espaços de publicidade. Neste momento o THE WASHINGTON POST conquistou notoriedade internacional.


O jornal ingressou na era digital em 1996 com o lançamento de seu site de notícias na internet. A quinta geração da família chegou ao comando do jornal em 2008, com Katharine Weymouth, sobrinha de Donald Graham. No seu mandato, a circulação caiu dos 638 mil jornais nos dias de semana para 450 mil em 2012. As receitas publicitárias despencaram, mas a fama internacional do jornal se manteve. Neste período, o POST foi o escolhido pelo ex-consultor de inteligência da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) Edward Snowden para revelar os programas de vigilância das comunicações eletrônicas realizado pelo governo americano.


Em outubro de 2013, após perder 40% de sua receita nos últimos sete anos e 30% de sua circulação, além de ter seu principal negócio (jornalismo impresso, em geral) abalado pela revolução tecnológica das últimas décadas, que tem seu epicentro na internet, o THE WASHINGTON POST foi vendido por US$ 250 milhões pela família Meyer, que comandava o jornal havia oito décadas. O capítulo da venda do jornal fica muito mais interessante quando se considera que seu novo proprietário era Jeff Bezos (imagem abaixo), fundador da Amazon, um colosso mundial do comércio online. Pela primeira vez, um gigante do combalido setor do jornalismo impresso foi adquirido por um titã acostumado a fazer dinheiro no mundo virtual.


Desde então, o POST ampliou seu quadro de funcionários, principalmente com jovens talentos ligados ao setor de tecnologia e jornalistas com vasto conhecimento no universo digital; realizou permanentes investimentos em tecnologia lançando novos aplicativos para dispositivos móveis; e tornou seu site mais veloz e dinâmico. O resultado foi um enorme aumento de acessos por dispositivos móveis, ganho crescente nas assinaturas digitais e o crescimento de público online em mais de 50%, superando o rival The New York Times em acessos nos Estados Unidos. Outro dado que impressiona é a aproximação com os jovens: 4 a cada 10 leitores fazem parte da geração Milênio, caracterizada por pessoas que nasceram sob a influência da internet. Em 2017, um mês após a posse do presidente americano Donald Trump, o POST, um dos alvos de ataque favoritos do presidente, que constantemente o acusa de divulgar informações falsas à seu respeito, adotou o provocativo slogan “Democracy Dies in Darkness” (em “português “A democracia morre na escuridão”).


Os slogans 
Democracy Dies in Darkness. (2017) 
The paper that digs deeper. 
Every story. Every feature. Every insight.


Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Lançamento: 6 de dezembro de 1877 
● Criador: Stilson Hutchins 
● Sede mundial: Washington, D.C., Estados Unidos 
● Proprietário da marca: Nash Holdings LLC 
● Capital aberto: Não 
● CEO: Frederick J. Ryan Jr. 
● Editor executivo: Marty Baron 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Circulação diária: 359.100 cópias 
● Presença global: 30 países 
● Presença no Brasil: Não 
● Funcionários: 2.000 
● Segmento: Comunicação 
● Principais produtos: Jornais, cadernos especiais e sites de notícias 
● Concorrentes diretos: The New York Times, The Wall Street Journal, Financial Times, Los Angeles Times, The Washington Times e Huffpost 
● Ícones: As reportagens investigativas 
● Slogan: Democracy Dies in Darkness. 
● Website: www.washingtonpost.com 

A marca no mundo 
O THE WASHIGNTON POST, jornal de maior circulação da capital Washington, tem leitores em mais de 30 países e um competente staff de 740 jornalistas. A circulação da versão impressa é superior a 350 mil cópias durante a semana, e quase dobra no domingo. Apesar da queda dessa circulação, os assinantes da versão digital crescem exponencialmente e seu site tem acesso superior a 65 milhões de visitantes diários. O jornal tem escritórios também no exterior, localizados em cidades como Tóquio, Paris, Berlim, Beijing, Bogotá, Cairo, Jerusalém, Nairobi, Moscou e Cidade do México. 

Você sabia? 
As edições diárias são impressas no Distrito de Columbia, Maryland e Virginia. O jornal é publicado no formato standard, com fotografias impressas, tanto em cores quanto em preto e branco. 
O THE WASHINGTON POST já ganhou mais de 50 prêmios Pulitzer, o mais importante do jornalismo mundial. Isto inclui seis Pulitzer separados concedidas em 2008, o segundo maior número já concedido a um único jornal em um ano. 
Apesar de tanto prêmios, um episódio manchou a história do jornal. Em 1980, a jornalista Janet Cooke publicou uma reportagem chamada “O Mundo de Jimmy”, onde inventou o protagonista de seu artigo comovente, um menino de oito anos viciado em heroína. 
Como concorrente direto do POST na capital aparece o The Washington Times, fundado em 1982 pelo coreano Sun Myung Moon (mais conhecido como Reverendo Moon), considerado pelos habitantes da cidade como uma alternativa mais conservadora em relação ao POST, socialmente e politicamente mais esquerdista. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek, Veja e Exame), jornais (Estadão), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 27/6/2017

17.6.17

SAL CISNE


Ao lado do fogão ou no saleiro sobre a mesa, o sal Cisne realça ao paladar o gosto dos alimentos. Dá sabor à comida! Nenhum outro condimento pode substituí-lo. Há mais de 65 anos a marca Cisne tem o privilégio de fazer parte da vida dos brasileiros. Todos os dias, o sal Cisne está presente temperando as refeições de milhões de famílias. Por isso, o símbolo do cisne está presente em milhões de saleiros pelo Brasil afora. 

A história 
Para contar a história da marca Cisne é preciso retornar quando o imperador Dom Pedro I tratou de mandar produzir nossos próprios insumos em terras brasileiras. Foi assim que no dia 22 de maio de 1824 o soberano português chamou o adido militar Luís Lindberg e doou uma área gigantesca às margens da Lagoa de Araruama, em Cabo Frio no estado do Rio de Janeiro, para que fosse montada ali a primeira salina brasileira. Essa é considerada a primeira grande empresa produtora de sal no país. Em 1949, descendentes da família Lindberg fundaram a Refinaria Nacional de Sal S.A., instalada nas Salinas de Cabo Frio, no litoral do Rio de Janeiro. Graças as suas características naturais como relevo plano, sol praticamente o ano todo, ventos constantes, baixo índice de pluviosidade e a presença da lagoa de Araruama que, além de salgada, contempla um índice de salinidade maior que o do mar, esta região era, e ainda é conhecida como uma das áreas mais propícias para a produção de sal no Brasil.


Com o objetivo de produzir sal refinado a partir da salmoura proveniente das Salinas Ponta do Costa, a refinaria adquiriu equipamentos de evaporação forçada a vácuo, cuja instalação representou uma inovação no processo de fabricação de sal local. Foi assim que, em 1951, teve início à produção do sal Cisne, em uma instalação comprada na Alemanha, com capacidade de produzir 50 toneladas de sal refinado à vácuo por dia. O sal que estava destinado a se tornar líder do mercado brasileiro já trazia algumas novidades para os consumidores, como sua embalagem em saquinhos plásticos de um quilo. A partir daí, a produção não parou de crescer e a refinaria manteve a política de sempre reinvestir os resultados obtidos. No surgimento da marca, o público-alvo do sal eram as famílias e seu maior foco eram as donas de casa. Com o passar dos anos, o panorama deixou de ser expressivamente de família, e os solteiros ganharam mais espaço, tornando-se também, um publico-alvo do sal Cisne. Com isso, na década de 1960, a empresa procurava uma embalagem para um saleiro e discutindo o assunto surgiu a associação do sal com o ovo. A ideia da tampa em forma de boné foi inspirada no chapéu do general francês Charles De Gaulle, figura marcante da época. Surgia assim um ícone da marca: o saleiro ovo (100 gramas). Pouco depois, foi criada a versão vermelha (representando uma mulher). Para os saleiros foi desenvolvida uma formulação especial que, por manter o sal ainda mais seco e soltinho garante uma fluidez sem comparação.


Em 1968, a empresa adquiriu a Salinas Viveiros, já que a produção de Ponta do Costa tornou-se insuficiente para atender o aumento na demanda de seus produtos no mercado. Entre 1972 e 1978, construiu aproximadamente 90.000 m² de tanques em concreto para o armazenamento de 350.000 m³ salmoura. Em 1974, começou a operar o primeiro de quatro novos evaporadores da Usina II, permitindo novo aumento de produção. Seis anos depois, em 1987, foi construída a Usina III, para a fabricação do sal Clipper - sal refinado por moagem hidromecânica, uma nova opção para o mercado consumidor. As novidades começaram em 1997, quando foi construída uma unidade para produção de sal com teor reduzido de sódio, e o consequentemente lançamento no mercado do Cisne Light (com 50% menos sódio que o sal Cisne Tradicional e ideal para pessoas que buscam uma alimentação equilibrada e saudável sem abrir mão do sabor dos alimentos). Em 2003 com a inauguração de uma nova fábrica, com ambiente controlado, foi possível o lançamento de novos produtos como o sal Cisne Líquido (obtido pela dissolução de sal de altíssima pureza e sem aditivos, em água mineral), além do aumento da produção de sachês (contendo 1 grama) e dos saleiros Ovo e Pipoqueiro (500 gramas).
 

Em 2004 entrou em operação um novo secador automático com leito fluidizado, para maior controle de secagem do produto final e economia de energia. Esse equipamento, cuja operação é controlada eletronicamente, foi o primeiro do tipo a ser instalado em uma indústria salineira do Brasil. No mesmo ano, foi construído um novo laboratório de análises físico-quimícas que permitiu incorporação de novas análises, inclusive microbiológicas, garantindo maior precisão nos resultados das mesmas. Já em 2005 foi desenvolvido um novo processo para fabricação de sal com altíssimo grau e pureza, sem restrição de quantidade, que é destinado à fabricação de soluções para hemodiálise. Entre 2008 e 2009 foi incorporado em novo sistema de empacotamento com maior produtividade e melhores condições ambientais. Outros dois importantes produtos em seu portfólio são o Cisne Churrasco (resultado de uma seleção automática e criteriosa de cristais de sal, que resulta em um produto com granulometria ideal para dar sabor ao famoso churrasco brasileiro e também em todas as receitas que recomendem o uso de um sal com cristais grandes) e o Cisne Light Mais (fonte de seis minerais essenciais para o funcionamento equilibrado do organismo – Selênio, Magnésio, Potássio, Cálcio, Zinco e Iodo – é um sal hipossóidico com 50% menos sódio que o tradicional, ideal para pessoas que buscam uma alimentação equilibrada e saudável sem abrir mão do sabor dos alimentos).


O sal Cisne também está presente em diversos segmentos industriais. Seus cristais entram na produção de tecidos, enlatados, papel, cosméticos, tintas, produtos farmacêuticos, filmes fotográficos, tinturas, adesivos e explosivos. Estima-se que tenha mais de 14 mil aplicações diferentes e a marca atende os mercados industriais mais exigentes. A qualidade dos produtos com a marca Cisne reflete sua crença de que esse atributo deve estar presente em todas as ações da empresa – do atendimento telefônico à higiene da fábrica; da organização de seus processos ao relacionamento com seus consumidores.


A evolução visual 
O uso do cisne como símbolo vem de tradições milenares. O cisne branco é um animal associado à pureza e à luz. Simboliza fidelidade, nobreza, elegância, prudência e coragem. Como os atributos dessa simbologia refletiam os princípios básicos da Refinaria, escolheu-se a imagem do cisne para representar a sua marca. Na imagem abaixo é possível acompanhar a evolução da marca e suas embalagens ao longo dos anos.


Dados corporativos 
● Origem: Brasil 
● Lançamento: 1951 
● Criador: Família Lindberg 
● Sede mundial: São Paulo, Brasil 
● Proprietário da marca: Refinaria Nacional de Sal S.A. 
● Capital aberto: Não 
● Presidente: Guilherme Azevedo Soares Giorgi 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: Não (presente somente no Brasil) 
● Funcionários: 600 
● Segmento: Alimentos 
● Principais produtos: Sais 
● Concorrentes diretos: Sal Lebre, Sal Globo, Aji-Sal, Sal União, Sal Beija-Flor e Sal Cristal Ouro 
● Ícones: O cisne e o saleiro Ovo 
● Slogan: Puro bom gosto. 
● Website: www.salcisne.com.br 

A marca no Brasil 
Atualmente o sal Cisne, líder de mercado entre os consumidores brasileiros, pertence à Refinaria Nacional de Sal S.A., que conta com um quadro de aproximadamente 600 funcionários e uma capacidade produtiva de 180 mil toneladas por ano (quase dois terços do montante que sai do estado do Rio de Janeiro). No Brasil, é a única empresa do ramo capaz de produzir um tipo de sal para cada fim. Recomendado para diversas aplicações alimentícias, o sal Cisne pode ser encontrado em embalagens variadas e também com teor de sódio reduzido, sempre seguindo rigorosamente a legislação de adição de iodo. 

Você sabia? 
Para produzir sal com alto teor de pureza, a Refinaria Nacional de Sal, proprietária da marca Cisne, emprega a mais avançada tecnologia e segue os mais rígidos procedimentos de qualidade através de dois processos distintos: evaporação térmica sob vácuo múltiplo-efeito, ou a moagem hidromecânica com lavagem de sal grosso
O excesso de consumo de sódio pode ser prejudicial à saúde, não exagere, nem passe dos limites recomendados para ingestão desse elemento. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Isto é Dinheiro, Exame e Embalagem Marca), jornais (O Globo), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo do Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 17/6/2017

6.6.17

SODIMAC


Desde a construção passando por grandes reformas, pequenos reparos até a decoração completa de uma casa. Tudo com foco no desenvolvimento de soluções completas para os projetos de construção e decoração de seus clientes, oferecendo sempre um serviço e um atendimento de excelência. Essa é a proposta da rede chilena SODIMAC, que oferece tudo isso em só lugar, com atendimento especializado e uma enorme variedade de produtos. 

A história 
A origem da empresa remonta aos anos de 1940, quando um pequeno grupo de empresas de construção liderado por Walter Sommerhoff formou a SOGECO. A nova empresa abriu seu primeiro escritório na bela cidade de Valparaíso, voltada principalmente para a criação de um sistema de distribuição eficiente para as necessidades dos sócios. Posteriormente, a escassez e desabastecimento gerados pela Segunda Guerra Mundial no país, a Câmara Chilena da Construção enxergou a necessidade urgente de formar uma rede nacional dedicada à distribuição de materiais de construção e assim estabilizar os preços. Com isso, em 1952 foi criada a SODIMAC (abreviação de Sociedad Distribuidora de Materiales de Construcción) como uma cooperativa fornecedora de materiais a empresas construtoras. No entanto, a recessão dos anos de 1980 atingiu duramente a cooperativa, a ponto de ser declarada falida. Através de um processo de licitação, José Luis Del Rio Rondanelli adquiriu em 1982 o controle da empresa, constituindo assim a Sodimac S.A.


Em 1988 a rede introduziu o conceito de Homecenter para satisfazer, em um só ponto de venda, todas as necessidades do cliente na construção e decoração do lar. Pouco depois, em 1992, a rede criou o formato Sodimac Constructor, direcionado aos profissionais da construção, empreiteiros e pequenas empresas especializadas na área. No ano seguinte a empresa iniciou um processo de internacionalização da marca SODIMAC com a inauguração da primeira unidade na Colômbia. Uma década mais tarde, em 2003, teve início uma nova fase de desenvolvimento e crescimento da empresa, que foi marcada pela incorporação da SODIMAC como uma subsidiária integral do Grupo Falabella, que conta com mais de um século de tradição no setor de varejo através de lojas de departamento, supermercados e shoppings. Isso deu novo fôlego financeiro para a empresa, que nos anos seguintes inaugurou suas primeiras unidades no Peru (2004) e na Argentina (2008). Além disso, em 2009, a SODIMAC lançou a Homy, uma nova proposta de formato de loja que procurava massificar o design e a decoração. Mais recentemente a rede iniciou uma nova fase de expansão no mercado internacional com inauguração de sua primeira unidade no Uruguai em 2015. Em junho desse mesmo ano, ocorreu a inauguração da primeira loja SODIMAC no Brasil, em Tamboré, na grande São Paulo. Pouco depois, em dezembro, a segunda loja foi aberta na cidade de Ribeirão Preto, interior de São Paulo. A rede já anunciou sua entrada no mercado mexicano com inauguração de lojas previstas para 2018.


Cada unidade da rede traz o conceito “duas lojas em uma”, contando com as áreas Sodimac Homecenter, voltada para o consumidor final, e Sodimac Constructor, direcionada ao profissional do setor. Apesar de terem fachadas distintas, esses espaços são integrados e visam facilitar a compra e atender com excelência as necessidades dos diferentes perfis de clientes. Na Sodimac Homecenter estão os itens de iluminação, organização, decoração, móveis, tintas, pisos e revestimentos, utilidades domésticas e produtos de jardinagem. Ela é pensada para o consumidor final, com exposições de produtos e sugestões de ambientes decorados. Um dos grandes diferenciais da marca é a oferta do serviço de instalação (pisos, pintura, montagem de móveis, ar-condicionado, cortinas, ventiladores de teto, luminárias, portas, kits de banheiro e cozinha, chuveiros e torneiras, entre outros). Assim, o consumidor pode comprar a tinta e o serviço de pintura, por exemplo, e terá sua parede pintada com a garantia da rede. Outro destaque é o Centro de Projetos, onde desenhistas estão à disposição para auxiliar o cliente em projetos de cozinhas e banheiros, englobando desde o planejamento dos móveis ideais para o espaço até assessoria em relação a revestimentos, louças e metais. Além disso, na SODIMAC os produtos são expostos com fichas técnicas, que auxiliam a conhecer melhor suas características, combinações e até aplicações – o que é ideal para os adeptos do conceito “faça você mesmo”. A empresa também oferece sua marca própria de tintas, Kolor, que é preparada na hora, na cor da preferência do cliente. Com qualidade garantida, todas as opções coloridas são vendidas no mesmo preço que a tinta branca.


Já a Sodimac Constructor tem foco principalmente nos profissionais da construção (como eletricistas, pedreiros, pintores, encanadores, marceneiros), disponibilizando materiais básicos para construção, ferramentas, portas, janelas, fechaduras, materiais hidráulicos e elétricos, equipamentos de proteção individual, entre outros. Um dos destaques do espaço é o circuito rápido de compra, que opera por um sistema de drive-thru, permitindo o acesso de veículos dos clientes para o carregamento dos materiais. É uma modalidade inovadora no Brasil, priorizando a economia de tempo do profissional. Além disso, a loja oferece serviços personalizados, como aluguel de ferramentas e cortes de madeiras e ferros. Para fidelizar os profissionais, a empresa conta ainda com o programa Círculo de Especialistas (CES), que disponibiliza gratuitamente cursos de capacitação, treinamentos e visitas técnicas às indústrias. O profissional tem ainda diariamente café da manhã na loja e escritório com computadores e técnicos.


Em vários países onde está presente, a SODIMAC adota como prática sustentável a instalação do Ponto Limpo TriCiclos, que é um ponto de entrega voluntária para recebimento de vários materiais recicláveis. Um dos diferenciais desse projeto é a presença de um educador ambiental à disposição da população, para orientar quais são os materiais que podem ser reciclados e como prepará-los para o processo de reciclagem, além de informar com transparência a destinação dos itens. Após coletados, os itens são compactados e seguem já em fardos identificados diretamente para as indústrias de reciclagem.


A identidade visual 
Para seus dois formatos de loja (Homecenter e Constructor) a marca utiliza logotipos diferentes.


Os slogans 
Mejor precio, mejor atención. 
Su hogar en buenas manos. 
Más barato imposible. (2008) 
Vem fazer mais pela sua casa na Sodimac. (Brasil)


Dados corporativos 
● Origem: Chile 
● Fundação: 1952 
● Fundador: Walter Sommerhoff 
● Sede mundial: Santiago, Chile 
● Proprietário da marca: Sodimac S.A. 
● Capital aberto: Não (subsidiária da S.A.C.I. Falabella) 
● CEO: Enrique Gundermann 
● Faturamento: US$ 5.7 bilhões (estimado) 
● Lucro: Não divulgado 
● Lojas: 134 
● Presença global: 6 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 42.000 
● Segmento: Varejo 
● Principais produtos: Materiais para construção, reformas e decoração 
● Concorrentes diretos: Easy, Leroy Merlin, Telhanorte, C&C, Etna e Tok&Stok 
● Slogan: Vem fazer mais pela sua casa na Sodimac. 
● Website: www.sodimac.com.br 

A marca no mundo 
Com mais de seis décadas de história, a SODIMAC se tornou a principal rede de materiais para construção e decoração da América Latina, com mais de 130 lojas no Chile, Colômbia, Peru, Argentina, Uruguai e Brasil (4 unidades). Com faturamento superior a US$ 5.7 bilhões, a rede emprega 42 mil pessoas e oferece mais de 1.59 milhões de metros quadrados de área de vendas. A rede SODIMAC é uma subsidiária integral do Grupo Falabella, fundado como uma alfaiataria em Santiago no ano de 1889 pelo imigrante italiano Salvatore Falabella e que se tornou um dos líderes do varejo na América Latina. 

Você sabia? 
No Brasil a variedade de produtos em cada loja é ampla: o catálogo contempla 80.000 itens, sendo 30.000 com estoque disponível para retirada na hora. 
O Grupo Falabella também é proprietário no Brasil da rede Dicico


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Exame), jornais (Valor Econômico e Folha), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).

Última atualização em 6/6/2017