29.9.16

DADINHO


Quem não conhece aquele doce quadradinho, da embalagem prateada com estrelas, feito à base de amendoim, que é sucesso entre crianças e adultos? Dispensando apresentação, DADINHO, o quadradinho de amendoim mais amado do Brasil, carrega o gostinho nostálgico e incomparável da infância, há 70 anos. DADINHO é hoje uma das guloseimas mais populares entre os brasileiros, ultrapassando fronteiras, gerações e décadas, e ainda conquistando milhões de fãs. 

A história 
Tudo começou quando a Dizioli, então tradicional fabricante de doces e chocolates, desejava lançar um novo produto no mercado para homenagear os 400 anos da cidade de São Paulo, comemorado em 1954. Foi então que a empresa lançou no mercado paulista um delicioso doce macio feito à base de amendoim em formato de pequenos cubos. Batizado inicialmente de IV Centenário, a guloseima vinha envolta em um papel metálico de cor prata, fato que chamou atenção à época, sendo um dos primeiros produtos nacionais a utilizar este tipo de papel como embalagem. Por coincidência ou não, um marco nas comemorações dos 400 anos da cidade de São Paulo foi a chuva de prata, com triângulos de papel prateado jogados do céu por aviões, que brilharam ao sol e proporcionaram um espetáculo fantástico.
   

A embalagem original era inspirada na comemoração do IV centenário da cidade de São Paulo e repleta de simbolismo: dentro de círculos azuis, em dois tamanhos, estava gravado a imponente Espiral, representação gráfica de uma obra de Oscar Niemeyer intitulada Voluta Ascendente, construída no Parque do Ibirapuera no ano de sua inauguração, mas que, devido ao seu formato, não se sustentou e, em pouco tempo, caiu. Devido ao enorme sucesso, em virtude de seu formato inusitado, que mais parecia um pequeno dado de seis faces, a nova guloseima foi apelidada pelos consumidores de “dadinho”. A empresa percebendo este fato logo rebatizou o produto oficialmente para DADINHO, mas mantendo na embalagem os dizeres IV Centenário. Vale ressaltar que a embalagem vinha com a inscrição “IVº Centenário”, o que permaneceu até que essa inscrição fosse abandonada, deixando apenas o nome oficial DADINHO. Acontece que números romanos não pedem a indicação de ordinal (º), o que configura um erro de português. O certo seria apenas IV Centenário, sem o “º”. O que foi corrigido tempos depois.
   

Nas décadas seguintes, DADINHO ganhou enorme popularidade, especialmente por ser vendido de forma avulsa e sendo presença constante nos caixas de bares, pequenas vendas, bancas de jornal e padarias. Outro fator que impulsionou as vendas da guloseima foi o fato de que DADINHO era oferecido como complemento de troco para os consumidores, na ausência de moedas. Durante décadas essa guloseima permaneceu na memória de muitos adultos como símbolo da infância. Sendo um produto tipicamente paulista, na década de 1980 DADINHO teve um crescimento em outras regiões do país, após aparecer como patrocinador do programa do Fofão, na TV Bandeirantes (conheça essa outra história aqui), personagem vivido por Orival Pessini. Com isso, se tornou ainda mais popular entre a criançada, ocorrendo um considerável aumento em suas vendas.
   

O tradicional cubo de pasta de amendoim foi fabricado pela Dizioli até esta década, quando foi vendido. Após esse período, DADINHO foi fabricado por outras empresas, até ser adquirido, nos anos de 2000, por seu atual proprietário, a Doce Sabor, que terceiriza a produção para a Bono Gusto. Vale ressaltar que, na década de 1990, o formato do DADINHO foi um pouco alterado. O que era um cubo perfeito, como um dado, acabou achatado, ficando cerca de um terço menor na sua altura. Esse formato permanece até os dias de hoje.
  

“Filho único” por mais de 60 anos, no mês de março de 2016, DADINHO ganhou uma família de produtos - batizada de “Família Dadinho” -, com o objetivo de atrair ainda mais os consumidores adultos que remetiam o doce à infância e apresentar aos mais jovens uma novidade recheada de história. Surgia então DADINHO CREME (versão cremosa de Dadinho em um pote de 180 gramas, ideal para o café da manhã e companhia perfeita para biscoitos doces e salgados, no pão ou até mesmo para rechear tapioca), WAFER DADINHO CREMOSO (irresistível biscoito wafer, crocante e super recheado com pasta de amendoim), LANCHINHO DADINHO CREMOSO (mini wafers recheados, ideais para lanches rápidos ou entre uma refeição e outra) e BOMBOM WAFER DADINHO (combinação perfeita do wafer crocante, recheado com Dadinho cremoso e cobertura de chocolate), que chegaram ao mercado para alavancar as vendas da marca através da extensão de produtos.
   

Em 2018, como forma de atingir ainda mais consumidores com seus produtos, a marca lançou a Loja Dadinho, seu comércio online para comercializar todos as delícias da marca, além de itens decorativos, como canecas, almofadas, brinquedos retrô (como iôiô e pião) e combos de produtos com descontos em datas especiais. Além disso, ampliou seu portfólio com o Bombom Dadinho (crocante por fora, Dadinho por dentro e uma irresistível cobertura de chocolate ao leite) e uma caixa sortida, batizada de “Família Dadinho Exclusividades”, com 240 gramas e que continha vários itens da marca, entre os quais bombons sortidos, Dadinho cremoso em sachê, mini wafers e o famoso quadradinho de amendoim.
   

Em 2019, para complementar sua linha de produtos, a marca lançou DADINHO ZERO (com 0% adição de açúcar), DADINHO DUO (uma combinação de chocolate com Dadinho), DADINHO ROLL (wafer crocante recheado com creme Dadinho e coberto com chocolate ao leite) e o DADINHO TRIBOMBOM (base de wafer com três bombons recheados de creme de Dadinho e finalizado com a cobertura de chocolate). Mais recentemente, em 2021, a marca conhecida pelo confeito em formato de dado e amada por diversas gerações, ingressou em um novo segmento de mercado ao lançar uma linha de paçocas - no formato retangular e rolha. Eram seis embalagens que apresentavam a paçoca embrulhada individualmente ou desembrulhada, com opções vendidas em pote.
   

Além disso, a marca que está sempre procurando trazer inovações para seus consumidores, reforçou a linha de chocolates com duas outras versões do DADINHO BITZ: Black + Cacau, uma versão com cobertura mais intensa e sabor chocolate meio amargo; e Napolitano, recheado com Dadinho cremoso e morango, coberto com chocolate ao leite. Já para quem tem restrição alimentar ao açúcar, a marca lançou o Dadinho Creme de Amendoim Zero adição de açúcares.
   

A mascote 
Em 2021, como forma de ficar mais próximo do seu público alvo e em contato com as novas gerações, a marca apresentou oficialmente um personagem 3D para interação e diálogos nas redes sociais. A criação foi assinada pela ilustradora Mariana Andrello, que desenhou uma embalagem animada do produto com visual moderno, de tênis de cano alto amarelo e gravata borboleta. A mascote, batizada de Dadinho, é como um líder e porta-voz da família de produtos da marca, responsável por apresentar as novidades e curiosidades de DADINHO.
   

A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por pequenas remodelações ao longo dos anos. A primeira delas ocorreu em 2016 quando o logotipo teve as letras alinhadas e adotou uma nova tipografia, além de ganhar um vermelho mais vívido e contornos amarelos. Recentemente esse logotipo passou por uma discreta modernização, que incluiu a inserção de um fundo amarelo.
  

As embalagens da tradicional guloseima também evoluíram ao longo dos anos e ganharam novos designs, onde o amarelo ganhou mais brilho e o visual se tornou mais moderno e chamativo. Atualmente as tradicionais embalagens de DADINHO podem ser encontradas nas versões 90 gramas, 180 gramas, 600 gramas, 700 gramas e 900 gramas.
  

Os slogans 
Gostinho de infância desde 1954. 
Desde 1954. Aquele gostinho de infância. 
Amor de infância a gente nunca esquece. 
Desde 1954. É um atrás do outro. 
Dá a maior força pra você. (1989)
  

Dados corporativos 
● Origem: Brasil 
● Lançamento: 25 de janeiro de 1954 
● Criador: Dizioli 
● Sede mundial: São Paulo, Brasil 
● Proprietário da marca: Doce Sabor Indústria e Comércio de Alimentos 
● Capital aberto: Não 
● Presidente: Paschoal Del Matto 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: Não (somente presente no Brasil) 
● Segmento: Doces 
● Principais produtos: Balas, wafers, paçocas e creme de amendoim 
● Concorrentes diretos: Paçoquita, Amor Sings, DaColônia, Amendupã, Amendocrem, Nutella, Amandita, Reese’s, Sonho de Valsa, Piraquê, Adria e Bauducco 
● Ícones: A embalagem metálica prateada 
● Mascote: Dadinho 
● Slogan: Gostinho de infância desde 1954. 

A marca no Brasil 
Atualmente a marca DADINHO oferece uma deliciosa e irresistível linha de produtos que inclui, além do tradicional doce quadradinho de amendoim, uma versão cremosa, bombons, paçocas, chocolates e biscoitos recheados. A marca tem forte presença nos estados do sul e sudeste. Por mês, são produzidas 300 toneladas do tradicional doce de amendoim quadradinho. Por se tratar de um doce de amendoim, a tradição liga naturalmente DADINHO às festas juninas e, nesse período, a produção dessa guloseima cresce muito, porque a demanda é bem mais alta do que no resto do ano. 

Você sabia? 
DADINHO é conhecido no Rio de Janeiro como Gamadinho, mas a partir de 2022 a embalagem passou a ostentar ambos os nomes, já que são o mesmo produto. 
Os três principais ingredientes de DADINHO são amendoim torrado, cacau em pó e farinha de castanha de caju. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Isto é Dinheiro, Época Negócios, Exame, Veja e Embalagem Marca), jornais (Meio Mensagem, Estadão e Valor Econômico), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo do Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 


Última atualização em 17/5/2024 

O MDM também está no Instagram. www.instagram.com/mdm_branding/

20.9.16

UGG®


Elas são confortáveis, apesar de esquisitas. Afinal mais parecem uma espécie de pantufa de cano alto forradas por dentro com lã de ovelha e couro de carneiro por fora. Mas são aconchegantes para os pés em climas frios. E se tornaram um verdadeiro fenômeno entre as celebridades e no mundo fashion. Elas são as botas da UGG®, que se transformou em uma das marcas mais desejadas do mundo, esquentando pés estrelados como os de Dua Lipa, Megan Fox, Cardi B, Gigi Hadid e Kendal Jenner. 

A história 
Para contar a história da UGG® é preciso primeiro saber a origem dessas botas que fizeram a marca famosa. Existe uma saudável disputa, entre Austrália e Nova Zelândia, por quem pode dizer que foi o inventor deste estilo de bota feita com couro de carneiro e lã de ovelha. Porém, segundo conta a história, essas botas se tornaram popular nas praias da Baía de Byron, onde os surfistas australianos começaram a usar calçados com couro de carneiro e forrados com lã de ovelha para se aquecerem entre as baterias de competições de surfe. Localizada na margem leste do continente australiano, a Baía de Byron ostenta mares de água cristalina com famosos pontos para a prática de surfe. As décadas de 1960 e 1970 foram marcadas pelo descobrimento desses pontos pelos surfistas que se dirigiam aos locais e permaneciam por semanas e, durante sua estadia, buscavam maneiras de manter os pés quentes e secos. Como a Austrália é abundante em couro de carneiro e lã de ovelha, os surfistas passaram a desenvolver artesanalmente uma espécie de bota que manteria a umidade longe de seus pés. Outra história conta que elas foram criadas por tosquiadores - profissionais que retiram a lã da ovelha - para impedir que os dedos dos pés congelassem nos galpões em que trabalhavam.
   

Deixando a disputa pela criação do calçado de lado, surge outra polêmica em relação ao nome: descritas como ugs, uggs ou ughs (trocadilhos com a palavra “ugly”, ou feio) devido a sua aparência controversa e rústica. Segundo muitos, as botas receberam seu nome na Primeira Guerra Mundial, quando pilotos australianos usaram “uggs voadoras”, ou botas de couro de carneiro que ficavam bem acima do joelho para impedir que suas pernas congelassem nas cabines despressurizadas dos aviões da época.
   

Já a história da marca UGG® começou no ano de 1978 quando o jovem surfista australiano Brian Smith (imagem abaixo) chegou à costa sul da Califórnia trazendo uma mala com algumas dúzias das tradicionais botas de couro de carneiro (forradas com lã), na esperança de que os surfistas locais compartilhassem a paixão que ele desenvolvera pelo produto em sua terra natal. As praias da Califórnia sempre foram o epicentro de um estilo de vida relaxado e casual, levando Brian a achar este clima perfeito para estas botas. Os exemplares foram vendidos rapidamente e Brian percebeu um enorme potencial para esse produto. Foi então que Brian e seu sócio Doug Jensen, com apenas US$ 500, criaram em Santa Monica a marca UGG® AUSTRALIA para vender essas tais botas. As inesquecíveis botas, inicialmente importadas da Austrália e a sensação única que proporcionavam para os pés, rapidamente se disseminaram entre os surfistas locais, estabelecendo inicialmente a UGG® como uma marca masculina.
   

Em meados de 1980, a marca passou a ser um símbolo do estilo de vida e da cultura dos californianos, ganhando espaço em lojas de surfe e outros estabelecimentos comerciais por toda a costa da Califórnia - desde San Diego e San Francisco a Santa Cruz. Além disso, por ser um modelo unissex, as mulheres também começaram a usar as botas. Rapidamente as botas da UGG® alcançaram o mercado além da praia, surgindo aos poucos nas vitrines de lojas em grandes e pequenas cidades e, no inverno, passaram a ser vendidas em lojas de esqui, se tornando tendência em badaladas estações de esqui como Aspen e Vail, ambas no estado do Colorado. A marca ganhou atenção e destaque internacional depois que suas botas foram usadas pela equipe olímpica dos Estados Unidos em Lillehammer para as Olimpíadas de Inverno de 1994.
   

Em agosto de 1995 e com vendas que alcançavam mais de US$ 18 milhões, a marca chamou a atenção da Deckers, uma empresa de calçados e acessórios, que adquiriu a UGG® e começou a transformar suas botas em calçados de luxo e populares no universo fashion. Em 1998 a coleção da UGG® era constituída por duas botas (cano alto e cano baixo), quatro chinelos e alguns modelos de calçados casuais. Foi então que a empresa começou a investir em branding, distribuição - para lojas mais premium e selecionadas, como a Nordstrom (conheça essa outra história aqui) - e estratégia de marketing para tornar a UGG® uma marca mais conhecida entre os consumidores de alto poder aquisitivo. A curiosidade da mídia catapultou rapidamente as botas UGG® para as revistas de moda mais emblemáticas, o que contribuiu para que elas se tornassem populares nos lugares mais cosmopolitas do mundo, aparecendo nas ruas de Nova York, Londres ou Amsterdã.
 

A história da marca começaria a mudar a partir da década de 2000, quando suas botas literalmente começaram a cair no gosto das celebridades e do mundo da moda, ganhando ainda mais visibilidade depois que a carismática apresentadora Oprah Winfrey declarou seu amor por suas botas UGG® em seu popular programa de televisão. O impacto foi instantâneo. E a marca agiu rápido presenteando Oprah com 350 pares de botas para que ela pudesse dar de presente para sua plateia. A partir daí, as botas começaram a aparecer nos pés de celebridades como Sarah Jessica Parker, Kate Hudson, Avril Lavigne, Sienna Miller e Cameron Diaz, e invadiram a cultura popular, se tornando presença constante nos sets de gravação do seriado Sex and the City. Tudo isso ajudou a transformá-la em uma marca cultuada.
   

E esse enorme interesse pelas botas chegou aos fabricantes das “uggs genéricas” na Austrália, criando então uma polêmica que parece não ter fim. Embora as botas já fossem, havia décadas, produzidas por um pequeno segmento industrial na Austrália, a imagem caseira delas contrastava bruscamente com a imagem sofisticada que a UGG® cultivava nos Estados Unidos. Em 2003 a UGG® criou as botas nas cores azul bebê e rosa clássico. Pela primeira vez na história, suas icônicas botas foram vendidas em tons pastéis. E foi outro enorme sucesso. O investimento para transformar as botas UGG® em ícones fashion deu resultado e, a partir de 2004, elas começaram a ser presença constante nas passarelas de moda em Paris, Milão e Nova York. Foi um verdadeiro burburinho no mundo da moda.
   

Além disso, em 2006 a UGG® inaugurou sua primeira loja própria em Nova York (no badalado bairro do SoHo), deixando sua marca na capital do mundo da moda. Ainda esse abriu outra loja em Tóquio, dando seu primeiro passo rumo à expansão internacional, começando a ganhar espaço também nos mercados da Europa e Ásia. Em 2008 a UGG® inaugurou uma loja em Xangai, sendo a primeira das 50 unidades que seriam abertas no país. A marca também inaugurou duas lojas em Londres, aumentando sua presença internacional e proporcionando aos fãs britânicos um local para vivenciarem a experiência UGG® em primeira mão.
  

Pouco depois, em 2009, a marca em parceria com o estilista Jimmy Choo (conheça essa história aqui) lançou uma coleção de botas que se tornou um enorme sucesso. Reconhecida por seu brilho, em 2010 a UGG® fez outra parceria, desta vez com a Swarovski® (saiba mais aqui), oferecendo suas botas com designs customizados com cristais. A UGG® também inaugurou novas lojas (decoradas com mobílias em dois tons de cáqui, românticas luzes indiretas e prateleiras de alumínio polido) em cidades como San Francisco, Chicago, Honolulu e Nova York, que nada se pareciam com as acanhadas lojas de família e postos de gasolina na Austrália em que “botas ugg genéricas” ainda são vendidas.
   

Em 2012, além de inaugurar sua primeira loja totalmente dedicada ao público masculina - batizada de UGG® for Men - em plena Quinta Avenida em Nova York, abriu uma loja em Paris, adicionando a França a sua lista de expansão internacional, que já incluía Japão, China, Coréia do Sul, Taiwan, Rússia, Canadá, México e Reino Unido. Além disso, a marca diversificou sua linha de produtos com o lançamento de calçados para bebês e crianças, sapatilhas, botas de couro, pantufas, sandálias, sapatos casuais, meias, luvas, gorros, acessórios (como bolsas) e até uma pequena linha de roupas para ficar em casa, que incluía pijamas e robes extremamente aconchegantes.
   

Em 2013 a marca lançou sua primeira linha Home, composta por tapetes, cobertores, travesseiros e outras peças para casa. Pouco depois, a marca apresentou o material UGGpure, uma luxuosa lã natural tecida em um suporte durável, que melhorava a experiência geral do produto. Ainda esse ano, UGG® by You foi lançado no outono, oferecendo clássicos da marca completamente customizáveis. O programa de customização UGG By You continuou seu sucesso no outono de 2014 com customizações que incluíam mais de 11.000 possibilidades de combinações de cores, decalques da Swarovski® e charmes de monogramas, além de laços coloridos.
  

No ano de 2016 e, após 38 anos, a UGG® apresentou a nova geração de seu popular modelo de bota. Batizada de Classic II e tendo como embaixadora global a bela atriz e modelo Rosie Huntington-Whiteley, o novo modelo incluía uma sola exterior com a tecnologia Treadlite - para uma maior tração e amortização - enquanto a tecnologia Scotchgard™ Protector ajudava a repelir a água e as manchas, tornando-as mais duráveis, leves e confortáveis. Outra novidade foi a inauguração de uma moderna loja dentro do complexo Disney Springs em Orlando, onde é possível encontrar coleções exclusivas da marca baseadas em personagens da Disney (conheça essa outra história aqui). Em 2019 a marca desembarcou oficialmente no Brasil, primeiro com comércio eletrônico e pouco depois com a inauguração de uma loja própria no Shopping Iguatemi em São Paulo.
  

No final de 2019, a marca voltou a chamar a atenção mundial com sua campanha de Natal estrelada pelo músico Ziggy Marley e sua família, incluindo sua mulher, Orly, e seus sete filhos. A campanha “Give the Gift of UGG®” trazia o espírito natalino com a família Marley apresentando novos estilos festivos de calçados, incluindo chinelos aconchegantes, sandálias e muito mais. Em 2020 a UGG® estreou no segmento de roupas prontas para vestir sazonais, incluindo casacos, moletons, calças, entre outras peças. Mais recentemente, em 2024, a UGG® anunciou suas primeiras botas veganas em uma colaboração com a designer Collina Strada. Os materiais do calçado são feitos com cana-de-açúcar, Tencel e microfibra de poliéster reciclada.
  

Apesar do enorme sucesso, as botas UGG®, caracterizadas pelo exterior em tons terrosos e acolchoamento super confortável no lado de dentro, são uma das maiores polêmicas do universo da moda. Afinal, há quem ame e defenda que o modelo é extremamente confortável e esquenta os pés. E há quem odeie argumentando que, além de muito cara, o volume extra da bota deixa a silhueta do corpo sem harmonia. Mesmo assim, é um sucesso extraordinário quando se pensa que na Austrália, até anos atrás, essas botas de couro de carneiro eram um produto rejeitado e ninguém com um mínimo de amor próprio aceitaria ser visto fora de casa com o calçado. Mas sejam as botas rejeitadas ou respeitadas, elas se tornaram um fenômeno no segmento mundial de calçados. Afinal, o conforto de uma bota UGG®, pode facilmente tornar-se uma experiência única, onde o luxo autêntico vai muito mais além da qualidade dos materiais deste icônico calçado.
   

A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por remodelações ao longo dos anos. O logotipo original foi registrado em 1985 nos Estados Unidos, sendo composto por uma cabeça de carneiro com as palavras “Original UGG® Boot UGG® Australia”. A última remodelação ocorreu em 2016, quando o logotipo foi simplificado, perdendo a palavra “Australia”. A mudança ocorreu porque a Comissão Australiana de Concorrência e Consumidor investigou a UGG® por fazer referência à “Austrália” em sua marca, o que foi considerado enganoso e ilusório e, portanto, violava as leis de proteção ao consumidor e concorrência leal. Afinal a UGG® é uma marca californiana e não australiana.
  

Os slogans 
Feels Like UGG®. (2024) 
A lighter way to go. (2015) 
This Is UGG®. (2014) 
For gamechangers. (2013) 
Your fashion, our passion.
   

Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: 1978 
● Fundador: Brian Smith e Doug Jensen 
● Sede mundial: Goleta, Califórnia, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: Deckers Outdoor Corporation 
● Capital aberto: Não 
● CEO: Stefano Caroti 
● Faturamento: US$ 2.23 bilhões (2023/2024) 
● Lucro: US$ 349.5 milhões (2023/2024) 
● Lojas: 140 
● Presença global: 130 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Segmento: Moda de luxo 
● Principais produtos: Botas, calçados, roupas e acessórios 
● Concorrentes diretos: Aussie Uggs, EMU Australia, UGG Australia®, UGG Since 1974™, Bearpaw, Sorel, Timberland, Wolverine e Hunter 
● Ícones: As botas de couro de carneiro forradas com lã de ovelha 
● Slogan: Feels Like UGG®. 
● Website: br.ugg.com/ 

A marca no mundo 
Atualmente a marca UGG®, que pertence a Deckers Outdoor Corporation (proprietária também da badalada marca esportiva Hoka), comercializa seus produtos - além das famosas botas forradas com lã de ovelha, uma diversificada linha de calçados, acessórios e roupas - em mais de 130 países ao redor do mundo, com faturamento anual superior a US$ 2 bilhões. Os produtos são vendidos através de aproximadamente 140 lojas próprias (seis delas no Brasil) e outlets, e em renomadas lojas de departamento. 


Você sabia? 
A expressão “Botas Ugg” é um termo genérico utilizado na Austrália e Nova Zelândia para botas de couro de carneiro. E a tremenda popularidade das botas UGG® nos últimos anos foi acompanhada de uma polêmica que, invariavelmente, acaba nos tribunais. No processo de transformar um calçado utilitário em um ícone onipresente da moda, a UGG®, motivou uma disputa internacional de patente que envolveu políticos, mudou a moda e mexeu com o nacionalismo dos australianos. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Vogue, Elle, BusinessWeek e Exame), jornais (The Wall Street Journal), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 


Última atualização em 23/9/2024 

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10.9.16

SPOTIFY


A música ao alcance dos seus dedos. Assim pode ser definido o Spotify, serviço de streaming de música mais popular do mundo. Afinal, com Spotify é fácil encontrar a música certa para cada momento, quer seja no smartphone, computador ou tablet. Existem milhões de faixas de música. Não importa se você está malhando, em uma festa ou apenas relaxando, a música certa está sempre em suas mãos. Novos lançamentos, o que está bombando nas paradas e as melhores playlists para o seu momento. Escolha o que quer ouvir ou deixe o Spotify surpreendê-lo. 

A história 
Tudo começou com Daniel Ek (imagem abaixo à direita), um empreendedor sueco que aos 14 anos começou a desenvolver websites para negócios locais e, em seguida, construiu seus próprios servidores, oferecendo serviços de hospedagem na internet. Após abandonar a faculdade, ele fundou a empresa de anúncios online Advertigo, a qual vendeu em 2006 para a sueca Tradedoubler, uma companhia de marketing com base nos resultados que oferece um conjunto amplo de serviços para meios digitais. Aos 23 anos Daniel Ek estava milionário. Mas seu ímpeto empreendedor não o deixou sossegar. Ele tinha a ideia de criar um serviço como o Napster, só que legal. Unindo suas duas grandes paixões, a informática e a música, finalmente no dia 23 de abril de 2006, juntamente com Martin Lorentzon, co-fundador da Tradedoubler, ele fundou o Spotify, após vislumbrar uma oportunidade para preencher um vazio deixado pelas ineficiências dos modelos de distribuição de música existentes. Quanto ao nome Spotify, especula-se que Lorentzon disse essa palavra ou algo parecido enquanto os dois discutiam qual seria o nome utilizado. Porém, muitos acreditam que o nome vem da junção das palavras “spot” e “identify”, algo como “local” e “identificar/descobrir” em inglês, respectivamente.
  

Baseados na cidade sueca de Estocolmo, os dois investiram milhões de dólares e contrataram engenheiros e programadores para estruturar o serviço, entre os quais estava o criador do µTorrent, Ludvig Strigeus. Afinal, a dupla sabia que a velocidade de entrega seria um diferencial à parte do novo serviço. A ideia era entregar uma nova forma para desfrutar o prazer de ouvir uma boa música. Bastava instalar e ouvir, sem restrições e sem precisar esperar por demorados downloads. Teria que ser simples, divertido, instantâneo e social. Foram mais de dois anos desenvolvendo o serviço e negociando com as gravadoras e artistas, que ainda não estavam convencidas do potencial em ganhar dinheiro com o Spotify. Mas toparam. Afinal, naquela época a pirataria, especialmente na Suécia, era enorme (lembrem-se do PirateBay).
   

O aplicativo foi lançado oficialmente ao público no dia 7 de outubro de 2008 em mercados como Suécia, Finlândia, Noruega, Reino Unido e Espanha, oferecendo um serviço de música por streaming (uma tecnologia que envia informações multimídia, através da transferência de dados, utilizando redes de computadores, especialmente a internet). Inicialmente oferecia a versão gratuita disponível apenas por convite (batizada de Spotify Free, com limites de horas para escutar música e suportada por publicidade, semelhante a uma rádio tradicional) e a versão paga (batizada de Spotify Premium, sem publicidade e limites de horas). Em 2009, para alimentar de forma legal seu acervo de música, que crescia constantemente, a empresa fechou importantes acordos com nomes de peso da indústria fonográfica, como Universal Music, Sony BMG, EMI Music, Warner Music Group, além de outras três grandes gravadoras e selos independentes, como Merlin e The Orchard.
   

No dia 18 de maio de 2010, a empresa anunciou mais dois tipos de contas disponíveis: o Spotify Unlimited, equivalente ao serviço Premium, mas sem suporte móvel; e o Spotify Open, uma versão reduzida dos recursos da versão gratuita, que permitia aos usuários ouvir 20 horas de música por mês. No dia 15 de setembro, o serviço anunciou que já tinha aproximadamente 10 milhões de usuários, incluindo 2.5 milhões de usuários com assinaturas pagas. Durante esse ano, a empresa pagou mais de €45 milhões para seus licenciadores (gravadoras e artistas), além de ingressar em novos mercados como a Holanda. Finalmente no dia 14 de julho de 2011, o Spotify lançou seu serviço no enorme mercado americano, após atrasos e anos de negociações com as quatro grandes gravadoras locais. O serviço também passou a ser oferecido na Áustria, Bélgica e Suíça.
   

No final de 2011, introduziu o serviço Spotify Apps que tornou possível para os desenvolvedores de terceiros contribuir para aplicações HTML5 que poderiam ser hospedados dentro da área de trabalho do player Spotify. Os aplicativos fornecidos apresentavam recursos como letras sincronizadas, revisões de música e playlists por curadoria. Depois de ingressar na Alemanha ainda em 2011, o Spotify atingiu a marca de 20 milhões de usuários (5 milhões pagos) ao final de 2012. O ano seguinte foi marcado por uma enorme expansão geográfica de seus serviços com o lançamento em mais de 25 países como Itália, Polônia, Portugal, México, Hong Kong, Malásia, Argentina, Grécia, Taiwan, Turquia, Chile, República Checa e Uruguai.
   

Em março de 2014 lançou o aplicativo de promoção Spotify Premium for Students, com uma oferta de desconto para a sua assinatura mensal direcionada a estudantes universitários nos Estados Unidos. Outra novidade foi o lançamento de uma nova API Web, que permitia aos desenvolvedores de terceiros integrarem o conteúdo do Spotify em seus próprios aplicativos. Além disso, criou o Spotify Family, um plano pago para até seis familiares (morando na mesma residência). Este ano também foi marcado pelo lançamento oficial do Spotify no mercado canadense e no brasileiro (em 28 de maio), oferecendo assinatura gratuita, suportada por anunciantes e com limitações de recursos; e a versão paga (com direito a acesso offline, downloads e não precisar de rede para escutar sua música). Vale ressaltar que no primeiro ano do Spotify no Brasil, foram ouvidas 200 milhões de horas de músicas.
  

Apesar do Spotify ter chegado para mudar o jeito com o que as pessoas consomem música digital e ser cada vez mais popular, nesta época o serviço não era uma unanimidade. Um exemplo disso aconteceu quando a cantora Taylor Swift retirou suas músicas do serviço alegando que não era recompensada devidamente. A polêmica, acreditem, deu ainda mais visibilidade ao Spotify, especialmente nos Estados Unidos. Provando o sucesso do negócio, em abril de 2015 o Spotify recebeu mais uma rodada de investimentos, no valor de US$ 526 milhões, do banco Goldman Sachs (conheça essa outra história aqui) e de um fundo soberano de Abu Dhabi.
   

Ainda em 2015, o Spotify introduziu novos recursos como o Discover Weekly, uma lista de reprodução personalizada que apresentava aos usuários novas músicas todas as semanas com base em seus hábitos de audição. Em junho de 2016, o serviço de transmissão online de música anunciou que sua base de usuários ativos atingiu 100 milhões, resultado do ingresso da empresa em novos mercados e mesmo apesar da pesada competição com rivais poderosos como Apple Music e Google Music, além de outros serviços populares, como o francês Deezer (conheça essa outra história aqui). Ainda esse ano, o Spotify - então líder mundial de música online (streaming) - chegou a um acordo sobre o pagamento de direitos autorais nos Estados Unidos, um passo para evitar eventuais ações judiciais no futuro.
   

Depois de quase dois ano em forma beta limitada, em abril de 2017 o painel Fan Insights - que permitia à artistas e empresários acessarem dados sobre ouvintes mensais, dados geográficos, informações demográficas, preferências musicais e muito mais - foi atualizado e renomeado como Spotify for Artists. Recursos adicionais incluíam a capacidade de obter o status “verificado” com uma marca de seleção azul no perfil de um artista, receber suporte, personalizar a página de perfil com fotos e promover uma determinada música. Ir além da música. Esse foi o objetivo do Spotify ao anunciar, após alguns meses de teste, a distribuição de podcasts em outubro de 2017, contribuindo assim para dar maior alcance a essa mídia. Com mais de 157 milhões de usuários por mês e 71 milhões de assinantes, em abril de 2018 o Spotify abriu seu capital na Bolsa de Valores. Esse ano também foi marcado pelo lançamento do Spotify em novos mercados como África do Sul, Israel, Arábia Saudita, Catar, Egito, Emirados Árabes Unidos, Jordânia, Kuwait, Líbano, Marrocos, Palestina e Tunísia.
  

Em 2019, apostando cada vez mais no segmento de podcasts, o Spotify investiu US$ 500 milhões para atrair criadores de conteúdo. Além disso, o serviço foi lançado oficialmente na Índia. Pouco depois, em 2020, introduziu o recurso de vídeo para um número seleto de conteúdos de podcast, e desde então foram disponibilizando o formato para criadores em quase todos os mercados. Recentemente o Spotify publicou um informativo sobre o marco de 250 mil podcasts de vídeo na plataforma.
   

Com a pandemia de COVID-19 e bilhões de pessoas em casa e cada vez mais conectadas, a empresa resolveu acelerar seus planos de diversificação de serviços e, no início de 2021, anunciou a adição de audiobooks em sua biblioteca. Inicialmente foram nove livros levados à plataforma de streaming em formato de áudio (todas as obras estavam em domínio público e foram gravadas exclusivamente para o Spotify). Entre os títulos, estavam clássicos como Frankenstein (Mary Shelley), Persuasão (Jane Austen) e Jane Eyre (Charlotte Brontë). Em 2022 o Barcelona fechou um acordo de patrocínio com o Spotify, no valor de €280 milhões por 3 anos. Com isso, o logotipo do Spotify passou a estampar a camisa do clube catalão, tanto na categoria masculina quanto feminina.
  

Com o Spotify é fácil encontrar a música ou podcast ideal para cada momento, seja no celular, no computador, no tablet ou em outros dispositivos. São milhões de músicas e episódios de podcasts. É possível encontrar algo ótimo para ouvir, não importa se está dirigindo ou fazendo exercícios, em clima de festa ou relaxando em casa. Escolha o que quer escutar ou deixe o Spotify te surpreender. Você também pode explorar as coleções montadas por amigos, artistas e celebridades ou criar uma estação de rádio e deixar o som rolar.
  

A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por três remodelações ao longo de sua história. A primeira aconteceu no ano de 2013 quando apresentou seu logotipo com nova tipografia de letra, novas cores (verde e preta) e mais destaque ao símbolo que representa ondas sonoras. Pouco depois, em 2015, a marca remodelou novamente seu logotipo. Desta vez apenas uma suave atualização, principalmente na questão das cores (tom de verde mais claro). A última remodelação ocorreu em 2024, quando o logotipo passou por uma pequena modernização e apresentou uma nova tipografia de letra (batizada de “Spotify Mix”). Esse logotipo também pode ser aplicado na cor preta ou em branco sobre fundo preto.
  

Os slogans 
Music That Finds You. (2023) 
Empowered by you. (2022) 
Nobody Listens Like You. (2021) 
Listening Is Everything. (2020) 
Spotify for the Ride. (2019) 
Music for every mood. (2019) 
You are what you listen to. (2018) 
For Music. (2013) 
Music for every moment. (2013) 
Music for everyone. (2012) 
Everyone loves music. (2009) 
Meu Spotify. Gostoso Demais. (2022, Brasil) 
Abra Seus Ouvidos. (2021, Brasil) 
Escutar Muda Tudo. (2020, Brasil) 
Livre pra ouvir, livre pra amar. (2018, Brasil) 
Música para todos. (2012, Brasil)
    

Dados corporativos 
● Origem: Suécia 
● Lançamento: 7 de outubro de 2008 
● Criadores: Daniel Ek e Martin Lorentzon 
● Sede mundial: Estocolmo, Suécia 
● Proprietário da marca: Spotify Technology S.A. 
● Capital aberto: Sim (2018) 
● CEO: Daniel Ek 
● Faturamento: €13.25 bilhões (2023) 
● Lucro: - €532 milhões (2023) 
● Valor de mercado: US$ 68.2 bilhões (agosto/2024) 
● Valor da marca: US$ 11.114 bilhões (2023) 
● Usuários: 626 milhões (2024) 
● Presença global: 237 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 7.370 
● Segmento: Entretenimento 
● Principais produtos: Música online, podcasts e audiobooks 
● Concorrentes diretos: Apple Music, Deezer, Amazon Music, SoundCloud, Tidal, YouTube Music, Tidal, Qobuz, Pandora, iHeartRadio e Napster 
● Slogan: Listening Is Everything. 

O valor 
Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca Spotify está avaliada em US$ 11.114 bilhões, ocupando a posição de número 69 no ranking das marcas mais valiosas do mundo de 2023. 

A marca no mundo 
Atualmente o Spotify - maior plataforma de streaming de música do mundo com participação de mercado de 31.7% - conta com mais de 626 milhões de usuários em 237 países e territórios, dos quais 246 milhões pagos (a maior base de assinantes pagos de música digital no mundo) em 184 países. O serviço, disponível em 74 idiomas e dialetos, oferece mais de 100 milhões de músicas, mais de 6 milhões de episódios de podcasts e 350.000 audiobooks. Em dezembro de 2023, o Spotify foi o 47º site mais visitado do mundo, com 24,78% do tráfego vindo dos Estados Unidos, seguido pelo Brasil com 6,51%, de acordo com dados fornecidos pela Semrush. 65% dos assinantes do Spotify Premium estão na Europa e na América do Norte. 


Você sabia? 
A importância do Spotify para a indústria da música foi tão grande que na Suécia a pirataria diminuiu em 25% com apenas 2 anos de seu lançamento. 
O Spotify não tem presença na China continental, onde o mercado é dominado pela QQ Music. 
Anualmente a empresa transfere aproximadamente 70% de sua receita a gravadoras e artistas. Somente em 2023 o Spotify pagou US$ 9 bilhões em royalties de música. 66.000 artistas receberam royalties de pelo menos US$ 10.000. 11.600 artistas geraram pelo menos US$ 100.000. Já o número de artistas que receberam mais de US$ 1 milhão chegou a 1.250. 
Taylor Swift é a artista mais popular no Spotify com 84.17 bilhões de streams (que nada mais é que reproduzir uma música), seguida por Drake com 76.81 bilhões, Bad Bunny (73.21 bilhões) e The Weeknd (58.33 bilhões). 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek, Isto é Dinheiro, Época Negócios e Exame), jornais (Valor Econômico, Folha e Estadão), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 


Última atualização em 10/8/2024 

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