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27.7.06

CATHAY PACIFIC


Sensacional! Com onze letrinhas dá para definir a experiência de voar na CATHAY PACIFIC AIRWAYS. A atenção proverbial aos detalhes, um tratamento impecável, uma frota nova e moderna, um plano de negócios impecável e robustez financeira invejável foram alguns dos itens que deram à empresa o título de melhor companhia aérea do planeta. A CATHAY PACIFIC é respeitada por toda a indústria da aviação graças ao seu alto grau de eficiência, empenhando-se incansavelmente para conquistar o reconhecimento de empresa de aviação mais admirada em todo o mundo. 

A história 
A companhia aérea foi fundada no dia 24 de setembro de 1946 pelo americano Roy C. Farrel e o australiano Sydney de Kantzow, envolvidos no lucrativo transporte de carga, que se conheceram durante a Segunda Guerra Mundial e compartilhavam o sonho de formar um grande império econômico na China. Inicialmente baseada na cidade de Xangai, rapidamente a nova empresa se mudou para Hong Kong. O nome da empresa era: CATHAY (antigo nome dado à China, derivado de “Khitan”) PACIFIC (pois tinha a intenção de cruzar o Oceano Pacífico). Nos dois anos iniciais a empresa operou voos cargueiros e de passageiros entre Hong Kong e a Austrália, além de voos charters (alugados) para Londres, todos utilizando um avião modelo Douglas DC-3, batizado carinhosamente pela empresa de “Betsy”. Em 1948 a dupla, precisando de capital para expandir a nova empresa, vendeu 45% da companhia aérea para a Butterfield & Swire e 35% para a Australian National Airways, ficando cada um com apenas 10% de participação. Já no final do mesmo ano, a empresa operava uma frota de sete aviões Douglas DC-3 e dois PBY Catalina em rotas regulares para as Filipinas, Tailândia, Singapura e China.


Mas foi somente em 1959, que a CATHAY PACIFIC deu um enorme passo para o desenvolvimento de seus serviços com a compra da concorrente Hong Kong Airways, tendo acesso assim a rotas para o norte do sudeste asiático, incluindo o Japão. Em 1962, com a chegada das primeiras aeronaves Convair 880, a empresa entrou na era do jato e desde então cresceu vertiginosamente no cenário internacional, tornando-se uma das principais empresas mundiais do setor aéreo. Dois anos mais tarde já transportava seu milionésimo passageiro. No final desta década a companhia aérea começou a voar regularmente para importantes aeroportos japoneses de cidades como Osaka, Fukuoka e Nagoya.


Na década de 1970 a empresa instalou um sistema de reserva computadorizada, fazendo com que o atendimento ao passageiro se tornasse mais ágil. Além disso, iniciou a utilização de simuladores de voos para treinamento de seus pilotos. O resultado desse investimento em tecnologia pode ser sentido em 1973, quando a CATHAY PACIFIC já transportava mais de um milhão de passageiros por ano. Começou a voar para as grandes cidades europeias na década de 1980, principalmente em virtude da compra de aviões Boeing 747. Londres, Paris, Zurique, Amsterdã, Manchester, Frankfurt e Roma passaram as serem servidas pelos aviões da CATHAY PACIFIC. Além disso, inaugurou voos diretos para Vancouver (1983) e San Francisco (1986). A década seguinte foi marcada por importantes aquisições na região asiática: em janeiro de 1990, a holding do grupo, Swire Pacific, comprou o controle acionário da companhia aérea regional Dragonair; e, em 1994, arrematou o controle de 75% da empresa cargueira Air Hong Kong.


Durante esta década a companhia aérea lançou o programa de remodelação de seus aviões, que deixaram de serem pintados com as tradicionais listras verde e branca, passando a adotar uma nova identidade visual conhecida como “Brushstroke”. O programa também incluía a modernização da frota com a aquisição de novas e modernas aeronaves, com investimento superior a US$ 9 bilhões. No final da década, em 1999, a CATHAY PACIFIC, juntamente com a British Airways, American Airlines e a extinta Canadian Airlines, fundou a aliança global Oneworld, a segunda maior do planeta. Foi uma jogada de mestre, que consolidou a empresa como uma das líderes mundiais do setor, sobretudo na qualidade impecável de seus serviços e alcance de suas rotas. Foi ainda em 1999 que a empresa inaugurou seu novo quartel general (batizado de CATHAY CITY), localizado ao lado do aeroporto internacional de Hong Kong, considerado um dos mais modernos do mundo.


Com a chegada do novo milênio, a CATHAY PACIFIC fortaleceu as ligações de Hong Kong para outros centros globais com vários voos diários para Londres, Los Angeles, Nova York e Sydney, juntamente com o aumento da frequência e destinos regionais. Nesta época se tornou a primeira companhia aérea a operar voo comercial sem escala unindo Hong Kong à cidade de Toronto no Canadá. Em 2002, um Boeing 747, batizado de “Asia’s World City”, recebeu uma pintura especial com o logotipo de Hong Kong e um tradicional dragão para divulgar a ilha a redor do mundo. Tendo como padrão empregar pilotos ingleses e australianos e tripulantes de cabine orientais, a empresa se posicionou como tendo “the best of both worlds”: os ocidentais na parte técnica e os orientais no trato com o público, que com toda a sua delicadeza e natural inclinação para servir, fizeram da “CX” (como a companhia aérea é conhecida no meio aeronáutico) o sucesso que ela é hoje.


Em 2006, foi classificada em primeiro lugar na pesquisa da revista Forbes sobre as “Melhores Primeiras Classes”. Também recebeu o título de “Melhor Companhia Aérea do Ano” da Air Transport World, prêmio que já havia conquistado nos anos de 2003 e 2005. Nos últimos anos a companhia aérea significativamente modernizou sua frota com a adição de aeronaves Boeing 777-300ER. Em 2014 a CATHAY PACIFIC foi apontada em primeiro no ranking da Skytrax das melhores companhias aéreas do mundo – espécie de Oscar do setor – sendo considerada assim a melhor do planeta. Foi a quarta vez que recebe o troféu: a última tinha sido em 2009. A companhia aérea também ficou com o prêmio de melhor tripulação. Hoje em dia, a CATHAY PACIFIC é uma entre as seis únicas companhias aéreas do mundo com o conceito cinco estrelas.


Os serviços impecáveis 
Nos últimos anos a CATHAY PACIFIC AIRWAYS foi eleita Empresa Aérea do Ano, em pelo menos três ocasiões. E, em 2014, foi considerada a melhor companhia aérea do planeta. E não foi por acaso: aviões modernos, serviços impecáveis, atendimento mais que perfeito e muito vigor financeiro. A CATHAY PACIFIC oferece quatro classes de cabine em seus voos internacionais de longa distância: Primeira Classe, Classe Executiva, Classe Econômica Premium e Classe Econômica. A qualidade pode ser sentida logo no check-in: amável e cortês, sim, como quase todo contato com o povo oriental. Uma mistura de educação britânica com a suavidade e elegância oriental. A primeira classe é um show a parte, considerada uma “suíte no ar”. Em cada suíte, um delicado arranjo com orquídeas frescas, um pijama da Shanghai Tang (uma das mais badaladas marcas de Hong Kong), um compartimento individual para pendurar casacos e guarda volumes já demonstram o que os passageiros terão a disposição. Os assentos são recobertos por couro natural com forros sutis e visual limpo e sofisticado, e braços da poltrona acolchoados. Há um controlador de touchscreen LCD que facilita para reclinar o assento, ajustar o apoio para as costas, e ligar as luzes e desligar. Ele pode se transformar em uma cama totalmente plana (com 2.20m de comprimento), com direito a roupa de cama, incluindo edredom, travesseiro e almofadas. Todos os passageiros desta classe ganham kits de higiene pessoal da grife italiana Ermenegildo Zegna para homens e Trussardi para as mulheres.


O passageiro pode relaxar com uma grande tela de TV pessoal e uma escolha de centenas de seleções de entretenimento com áudio e vídeo sob demanda. Existe também um conector multi-port que permite transmitir filmes e música de iPod, iPhone e iPad para a TV, e uma porta USB. Os pratos asiáticos e internacionais são preparados em cozinhas especiais a bordo, ostentando panelas de arroz, frigideiras elétricas, torradeiras, fornos a vapor e cafeteiras. Todos os pratos são feitos por encomenda e acompanhados por uma excepcional carta de vinhos de vários países. Tudo montado impecavelmente com toalha branca, talheres de prata e porcelana Noritake. Um pequeno cartão manuscrito pela comissária e personalizado com o nome de cada passageiro é posicionado a sua frente com votos de bon apetit da equipe de bordo. Já a cabine Premium Economy Class tem de 26 a 34 assentos, sendo que os da primeira fila possuem apoio de pernas. Para entretenimento, há centenas de opções em seu sistema de entretenimento de bordo batizado de Studio CX. Isso sem contar a ótima revista de bordo da empresa, chamada Discovery, e um abundante leque de revistas e jornais oferecidos.


Ninguém morre de tédio em uma aeronave da CATHAY PACIFIC. Não demora muito, uma Flight Purser passa oferecendo um drinque de boas vindas: champanhe, água, suco de laranja ou o Cathay Delight (uma mistura maravilhosa de kiwi, menta e leite de coco). Vale a pena destacar e explicar a composição da tripulação e a nomenclatura usada pela CATHAY PACIFIC para seus atendentes: eles são liderados pelo Inflight Service Manager, depois, há três Senior Pursers, um para cada classe. Em seguida, seis Flight Pursers, alguns dos quais pilotam os fornos, montam bandejas, etc. Finalmente, sete Flight Attendants, os mais jovens a bordo, completam a tripulação de cabine. Todas as aeromoças vestem um elegantíssimo uniforme vermelho (uma saia justa e longa, tão tipicamente chinesa quanto sexy).


A evolução visual 
A CATHAY PACIFIC, ao longo de sua história, executou algumas remodelações em sua identidade visual. Em 1994 a companhia aérea apresentou um novo logotipo, batizado de “Brushwing” (que sugere a asa estilizada de um pássaro). Com isso, além de uma nova tipografia de letra foi também adotado um tom de verde e vermelho mais escuro, além é claro do tradicional símbolo. Em 2014 a CATHAY PACIFIC apresentou uma nova identidade visual para seu icônico logotipo, mais limpa e moderna. No novo logotipo o Brushwing perdeu a caixa quadrada verdade, ganhando assim mais leveza.


O visual de seus aviões também mudou e acompanhou as mudanças visuais da marca, adquirindo uma imagem mais moderna e refinada, batizada de Brushstroke.


Os slogans 
People. They make an airline. (2011) 
Meet the team that goes the extra mile. (2011) 
Great Service. Great People. Great Fares. (2009) 
Reach the heart of China with Cathay Pacific. (2008) 
Warm and relaxing - Outlook sunny. (2006) 
It’s the little things we remember. (2005) 
A little rain, a little sun - perfect for growing. (2005) 
Fly Cathay Pacific. The heart of Asia. (1999) 
Arrive in better shape. (1992) 
Hong Kong’s airline - We know Asia. (1980) 
More the way you want us to be. (1980) 
We move it your way. (1977) 
Hong Kong’s discovery airline. (1979)


Dados corporativos 
● Origem: China/Hong Kong 
● Fundação: 24 de setembro de 1946 
● Fundador: Roy Farrel e Sydney de Kantzow 
● Sede mundial: Hong Kong, China 
● Proprietário da marca: Cathay Pacific Airways Limited 
● Capital aberto: Sim (1986) 
● Chairman: John Robert Slosar 
● CEO: Ivan Chu 
● Faturamento: US$ 12.94 bilhões (2013) 
● Lucro: US$ 337.6 milhões (2013) 
● Valor de mercado: US$ 7.5 bilhões (dezembro/2014) 
● Frota: 146 aviões 
● Destinos: 189 
● Passageiros transportados: 29.920.000 (2013) 
● Presença global: 47 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 32.200 
● Segmento: Aviação comercial 
● Principais produtos: Passagens aéreas e transporte de carga 
● Concorrentes diretos: Singapore Airlines, Qatar Airways, Emirates, Etihad Airways, Japan Airlines, Turkish Airlines e Asiana Airlines 
● Ícones: A primeira classe e o logotipo conhecido como Brushwing 
● Slogan: People. They make an airline. 
● Website: www.cathaypacific.com 

A marca no mundo 
A CATHAY PACIFIC AIRWAYS, que possui uma das mais modernas frotas do mundo, composta por 146 aviões (com média de idade de 8 anos), transporta anualmente mais de 29 milhões de passageiros e outras milhões de toneladas em carga para 189 destinos diferentes em 47 países nas Américas, África, Ásia, Europa e Oceania. Em 2013 a companhia área realizou 160.000 pousos e decolagens. A companhia oferece voos diretos diários de Hong Kong para Los Angeles, Nova York, São Francisco, Toronto e Vancouver. Do Brasil, a companhia aérea possui voos semanais saindo do Aeroporto de Guarulhos, São Paulo, para Hong Kong, com escala em Londres. As tarifas São Paulo-Hong Kong custam a partir de R$ 4 mil. A empresa tem seu hub principal no moderníssimo Aeroporto Internacional de Hong Kong. A CATHAY PACIFIC CARGO, braço cargueiro da companhia aérea conta com 24 aeronaves e representa 30% do faturamento da empresa. Sua subsidiária regional, a Dragonair, igualmente baseada em Hong Kong, voa para 47 destinos asiáticos, dos quais 20 localizados na China Continental. 

Você sabia? 
Em 1998 a companhia aérea emitiu um comunicado avisando que o grupo musical Oasis estava proibido de embarcar em seus voos. Motivo: num voo entre Hong Kong e Perth, na Austrália, os rapazes armaram uma confusão monumental no avião. Embriagados, agrediram os outros passageiros com palavrões e toalhas molhadas, além de fumar sem parar a bordo. 
A companhia aérea tem um dos melhores programas de milhagem do mundo: THE MARCOPOLO CLUB, lançado no início dos anos de 1980. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Isto é Dinheiro), jornais (Valor Econômico), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).  

Última atualização em 27/12/2014

29.5.06

HSBC


Para o HSBC, um dos maiores e mais poderosos bancos do mundo, o cliente é o bem mais precioso. É por isso que a instituição investe tanto para estar onde ele estiver, em qualquer momento da sua vida, oferecendo soluções de alto valor agregado. Por tudo isso, milhões de clientes, sempre podem contar com os valorosos serviços do HSBC em qualquer parte do mundo. 

A história 
A origem do tradicional banco remonta ao contexto do neocolonialismo britânico, quando o escocês Thomas Sunderland, então superintendente da Peninsular and Oriental Steam Navigation Company em Hong Kong, uma empresa de transporte marítimo de cargas com negócios em cidades como Alexandria (Egito), Calcutá (Índia) e Rangun (Birmânia), fundou exatamente no dia 3 de março de 1865 neste posto árido do Império Britânico o The Hongkong and The Shanghai Banking Corporation (o que explica de forma clara a origem da sigla HSBC) um banco comercial com o objetivo de financiar e servir comerciantes da região, facilitando assim o comércio entre a China, Índia e a Europa. Um mês depois, em abril, foi inaugurada uma filial na cidade de Xangai, em território chinês. Ainda neste ano outra filial foi aberta na cidade de Londres. Inicialmente o banco emitia notas para estimular e acelerar o comércio. A expansão internacional começou já no ano seguinte com a abertura de um banco no Japão, e outro nas Filipinas em 1875; a inauguração de uma agência na Indonésia, em 1884, para auxiliar no comércio de açúcar; a implantação de um escritório na Malásia e; em 1888, com a inauguração da primeira agência de um banco estrangeiro na cidade de Bangkok na Tailândia, onde foi responsável por imprimir as primeiras notas do país. Nesta época, o banco estava representado em sete países da Ásia, Europa e América do Norte, financiando a exportação de chá e seda da China, algodão e juta da Índia, açúcar das Filipinas, arroz e seda do Vietnã e prata em San Francisco.


Desde o início, o financiamento ao comércio sempre foi uma forte característica dos negócios locais e internacionais do banco, uma experiência reconhecida ao longo de sua história. Barras de ouro, câmbio, banco comercial e emissão de notas também tiveram um papel importante. Por exemplo, em 1874, o banco administrou o primeiro empréstimo público da China. Seguindo as rotas de comércio dos seus clientes o banco foi se expandiu para outros países sob o comando do irlandês Thomas Jackson, e as características institucionais que adquiriu com essa experiência o tornou, já no final do século, uma das principais instituições financeiras da Ásia. Nas primeiras décadas do século seguinte o HSBC esteve envolvido com empréstimos para governos, especialmente na China; além de financiar a modernização e infraestrutura interna, como construção de ferrovias, em países da região. A Primeira Guerra Mundial trouxe enormes problemas para muitas empresas, mas a década de 1920 viu um retorno à prosperidade no Oriente, à medida que novas indústrias eram desenvolvidas e o comércio de mercadorias como borracha e estanho aumentava. O HSBC soube se aproveitar disso, e inaugurou novas agências em Bangkok (1921), Manila (1922) e Xangai (1923), além da nova sede do banco em Hong Kong (1935).


A década de 1930 iniciou uma era de incerteza com recessão econômica e turbulência política em muitos dos mercados em que o HSBC atuava. Com o início da Segunda Guerra Mundial, a grande maioria do alto escalão do banco se tornou prisioneiros de guerra, e o HSBC viveu sua pior fase desde a fundação. Com o final do conflito mundial, o banco se reestruturou e imediatamente se tornou um dos principais líderes na reconstrução da economia de Hong Kong. Nesse período de pós-guerra foi necessário que o HSBC fizesse alguns ajustes estratégicos, como por exemplo, fechar a grande maioria de seus escritórios na China, mantendo apenas um em Xangai; inaugurar agência nos Emirados Árabes Unidos em 1946, marcando assim presença no Oriente Médio; e fazer aquisições vitais para sua expansão no continente asiático, incluindo a região do Pacífico, como as compras, em 1959, do The Chartered Mercantile, primeiro banco aberto no Japão, e do The Mercantile Bank of India; ou assumindo o controle acionário do Hang Seng Bank Limited em 1965. Foi também no ano de 1965, que o banco instalou seus primeiros computadores, ingressando assim na era da informatização, o que resultou em um grande aumento de sua eficiência.


Na década de 1980 o HSBC se concentrou em expandir-se para mercados onde ainda não estava presente. Foi então que o banco ingressou no mercado chileno e grego (1981), paquistanês e espanhol (1982), australiano (1986), e no americano através da compra de participação acionária do Marine Midland Bank em 1987. Pouco depois, em 1989, o banco implantou o sistema de serviços e consultas telefônicas 24 horas por dia. No início da década de 1990 o HSBC mudou oficialmente sua sede para Londres na Inglaterra e constituiu uma holding, no ano de 1991, para controlar as empresas do grupo. Esta década foi marcada pela disposição enorme do HSBC para expandir-se, comprando o brasileiro Bamerindus, bancos em Seul, nos Estados Unidos, na Argentina, na Índia e até na ilhota de Malta, no Mar Mediterrâneo. Porém, uma das aquisições mais importantes ocorreu no dia 31 de dezembro de 1999, com a compra do Republic National Bank of New York, que se especializou em Private Banking e cresceu para se tornar um dos maiores bancos americanos.


Com a chegada do novo milênio o HSBC lançou novos e diferenciados serviços como o sistema eletrônico via internet e o HSBC PREMIER, um pacote de serviços internacional premium para clientes de alto poder aquisitivo que requeriam depósitos ou investimentos superiores a US$100 mil, £50 mil ou €100 mil. Em 2002, o HSBC lançou uma campanha para diferenciar sua marca no mercado, ressaltando características únicas do banco: experiência internacional com conhecimento local. A campanha foi baseada na experiência adquirida e ampliada ao longo dos anos, nos quais o HSBC cresceu tanto organicamente quanto por meio de aquisições. O contato com diferentes culturas na Europa, Américas, Oriente Médio, África e região da Ásia-Pacífico moldou um currículo sem paralelo. Atualmente, o HSBC pode se orgulhar de ser o banco local do mundo, oferecendo a seus clientes uma presença internacional com grande experiência nos mercados locais.


Em 2005, o banco lançou, primeiramente no mercado americano, o HSBC DIRECT, um banco direto online. Nos anos seguintes, o HSBC anunciou que transferiu sua base de poder de volta a Hong Kong, focando suas iniciativas cada vez mais sobre o continente asiático. No entanto, a matriz do grupo, HSBC Holdings, permaneceu com sede no Reino Unido, no emblemático bairro de negócios de Canary Wharf, em Londres. O banco afirmou em comunicado que continuava sendo um grupo britânico no que diz respeito à regulamentação fiscal.


Depois de ser afetado pela crise econômica global assim como todo o sistema bancário, em 2015 o HSBC enfrentou a maior crise de reputação de sua história com o chamado “Swissleaks”, um enorme escândalo global que abalou sua reputação e em que o banco foi acusado de facilitar a evasão de divisas e a lavagem de dinheiro de clientes que contavam com atendimento personalizado na Suíça, incluindo brasileiros. Então resolveu adotar uma nova estratégia global e, ainda em 2015, o HSBC, que havia ingressado oficialmente no Brasil no dia 26 de março de 1997 ao assumir as operações do antigo banco Bamerindus e tinha mais de 5.5 milhões de clientes, 850 agências e 5.200 caixas automáticos, anunciou a venda de sua operação de varejo no país (seguros, administração de ativos, agências e clientes) ao Bradesco por US$ 5.2 bilhões. Além do Brasil, o banco decidiu encerrar as atividades de varejo também na Turquia e em outros países. O principal objetivo era se concentrar na Ásia, de onde vem a maior parte do lucro, e consolidar sua posição na Europa e em alguns poucos países de outras regiões. No Brasil, o HSBC se manteve apenas como banco de investimento, focado em apoiar as necessidades internacionais de seus clientes, em conjunto com a rede global do Grupo, por meio de produtos e serviços financeiros de Corporate & Investment Banking e Tesouraria.


Uma campanha de sucesso 
Em 2002 o HSBC lançou uma enorme campanha global de marketing com o slogan The World’s Local Bank (em português “O banco local do mundo”), que refletia seu posicionamento como uma instituição financeira global com o foco singular de atender os mercados locais. Afinal, como Sir John Bond, ex-presidente do banco, afirmou certa vez: “Nossa posição de banco local do mundo nos permite abordar cada país de forma exclusiva, mesclando conhecimento local com uma plataforma operacional mundial”. Nos anos seguintes, para comunicar esse posicionamento da marca, inúmeros comerciais publicitários retratavam o modo como as diferentes culturas ou povos interpretam os mesmos objetos ou acontecimentos. Por exemplo, demonstrou seu conhecimento local com ações de marketing dedicadas a cidades específicas. Em 2005, para provar aos novaiorquinos descrentes que o HSBC era um banco com conhecimento local, promoveu o concurso do taxista mais bem informado de Nova York. O taxista vencedor foi pago para dirigir em tempo integral um táxi com a marca HSBC durante um ano, e os clientes do banco lucraram também: quem apresentasse um cartão, folha de cheque ou extrato do HSBC ganhava uma corrida grátis no táxi identificado como BankCab. Já em 2006, lançou uma campanha global intitulada “Different Values” (“Diferentes valores”), que adotou exatamente essa noção de múltiplos pontos de vista e diversas interpretações.


A construção de uma marca global 
O estabelecimento de uma única marca global para o HSBC foi um grande passo para que o símbolo hexagonal vermelho fosse cada vez mais familiar ao redor do mundo. Esse símbolo hexagonal já era utilizado pelo HSBC desde 1983, como parte da identidade corporativa do The Hongkong and Shanghai Banking Corporation, cuja tradicional bandeira possuía um retângulo branco dividido diagonalmente para representar a forma de uma ampulheta vermelha. Assim como as bandeiras de várias outras companhias de Hong Kong no século XIX, seu design baseou-se na bandeira da Escócia, que traz a cruz de Santo André (em inglês St. Andrew). O tradicional símbolo do HSBC foi desenhado pelo artista gráfico Henry Steiner.


Buscando mais acesso e reconhecimento nos mercados internacionais, o HSBC anunciou em novembro de 1998 a adoção de uma marca unificada. Desde então, as letras HSBC (abreviação de seu nome original) e o símbolo hexagonal vermelho estão sendo usados em todas as empresas do grupo ao redor do mundo, ampliando a percepção de seus princípios e valores por clientes, acionistas e colaboradores em todos os países e territórios em que a empresa está presente. Mais recentemente, em 2018, a marca apresentou um novo logotipo que manteve o tradicional símbolo hexagonal vermelho, mas que mudou de posicionamento, passou da direita para a esquerda e seu tamanho também ficou maior. Além disso, a fonte da letra perdeu a serifa.


Os slogans 
Together We Thrive. (2018) 
Understanding culture is our business. (2009, Reino Unido) 
The World’s Local Bank. (2002) 
Your world of financial services. (2000) 
Bank Simple. Get More. (HSBC Direct) 
No Brasil e no mundo, HSBC. (Brasil)


Dados corporativos 
● Origem: Hong Kong 
● Fundação: 3 de março de 1865 
● Fundador: Thomas Sunderland 
● Sede mundial: Londres, Inglaterra 
● Proprietário da marca: HSBC Holdings plc 
● Capital aberto: Sim 
● Chairman: Mark Tucker 
● CEO: Noel Quinn 
● Faturamento: US$ 53.8 bilhões (2018) 
● Lucro: US$ 19.9 bilhões (2018) 
● Valor de mercado: US$ 144.9 bilhões (setembro/2019) 
● Valor da marca: US$ 11.208 bilhões (2018) 
● Agências bancárias: 3.900 
● Clientes: 40 milhões 
● Presença global: 65 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 238.000 
● Segmento: Financeiro 
● Principais produtos: Banco de varejo, seguros, empréstimos, investimentos e financiamentos 
● Concorrentes diretos: Barclays, Scotiabank, Standard Chartered, Lloyds Banking, Bank of America, JP Morgan Chase Santander, BBVA e Citibank 
● Ícones: O hexágono vermelho 
● Slogan: Together We Thrive. 
● Website: www.hsbc.com 

O valor 
Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca HSBC está avaliada em US$ 11.208 bilhões, ocupando a posição de número 46 no ranking das marcas mais valiosas do mundo em 2018.

A marca no mundo 
A rede internacional do HSBC, um dos maiores grupos financeiros do mundo, é composta por mais de 3.900 agências bancárias em 65 países e territórios na Europa, Ásia, Américas, Oceania, Oriente Médio e África. O maior número de agências está localizado na Europa (especialmente Reino Unido), na região da Ásia e do Pacífico, Estados Unidos e México. O grupo emprega aproximadamente 238 mil funcionários e possui mais de 40 milhões de clientes (dos quais mais de 1.5 milhões são comerciais). Além disso, o HSBC possui mais de 80 milhões de cartões de créditos em circulação em mais de 60 países. Por meio de uma rede global, interligada por tecnologia de ponta, o HSBC oferece a seus clientes uma ampla gama de serviços financeiros: banco de varejo, comercial, corporativo e private banking; trade services; cash management; serviços de mercados de capital; seguros e previdência (HSBC LIFE); empréstimos e financiamentos; fundos de pensão e investimentos. Com ações cotadas nas Bolsas de Valores de Londres, Hong Kong, Nova York, Paris e Bermudas, o HSBC tem mais de 220 mil acionistas em aproximadamente 129 países e territórios. 

Você sabia? 
O HSBC utiliza uma avançada tecnologia da informação, que consome gastos anuais de US$ 4.4 bilhões, mantendo sua própria rede de telecomunicações, uma das maiores do mundo. 
Desde o final do século 19, a população chinesa de Hong Kong conhece o HSBC pelo apelido Wayfoong, que significa “abundância de remessas” ou “foco de riqueza”. 
Os leões se tornaram um símbolo do HSBC na Ásia. Essa popularidade começou com os leões que guardavam o escritório de Xangai, o que levou o HSBC replicá-los em bronze na entrada do novo escritório central de Hong Kong em 1935. O leão sentado à direita, chamado Stitt, tem um comportamento calmo para simbolizar a estabilidade do banco e segurança, enquanto o da esquerda, chamado Stephen, ruge para transmitir a força e natureza protetora do banco. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Exame), jornais (Estadão, Meio Mensagem, Valor Econômico e O Globo), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo do Marketing e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 3/9/2019