19.8.20

CARVANA


Fique à vontade para comprar uma Ford F-150 usada pelo computador ou smartphone e receba a picape em casa no dia seguinte. Com a americana CARVANA é assim. Conhecida como a “Amazon dos Automóveis”, a empresa não precisa de suntuosas concessionárias ou vendedores experientes e bons de lábia para vender carros usados. Desde a compra pela internet até a retirada ou entrega do veículo em casa, tudo é feito com o mínimo de contato com pessoas ou vendedores. Além é claro, de uma boa dose de marketing através de seus pontos de venda que mais parecem gigantescas e chamativas máquinas automáticas de automóveis. Assim funciona a CARVANA, que vêm revolucionando a forma de se vender ou comprar carros usados. 

A história 
Tudo começou em 2007 quando Ernest Garcia III (ao centro na foto abaixo), após se formar em engenharia na tradicional Universidade de Stanford, foi trabalhar na DriveTime Automotive, uma rede de concessionária de veículos usados, da qual seu pai era o maior acionista. Em 2012, juntamente com Ryan Keeton e Ben Huston, ele criou a CARVANA, uma plataforma online para venda e financiamento de carros usados, como uma subsidiária da DriveTime. A principal missão da nova empresa era “mudar a maneira como as pessoas compram carros”. Ao remover a infraestrutura tradicional da concessionária e substituí-la por tecnologia e atendimento ao cliente excepcional, a CARVANA oferecia aos consumidores uma plataforma de compra e financiamento online intuitiva e conveniente. O serviço foi lançado em janeiro de 2013, com início na cidade de Atlanta, estado da Geórgia. Inicialmente a recém-criada empresa comprava a maior parte de seu estoque de carros usados de sua controladora, que por sua vez lhe fornecia suporte financeiro e assistência tecnológica.


A CARVANA oferecia aos clientes garantias, financiamentos e preços extremamente competitivos, em parte porque não precisava se preocupar em manter e contratar uma equipe para as concessionárias físicas. Apesar da empresa não oferecer test drive, dava ao cliente sete dias para devolver um veículo, e sem dar explicação. Chegava até ligar para ele no sexto dia e lembrar que a política de retorno estava expirando. Outro diferencial da empresa era a opção do veículo ser entregue na residência do comprador, mediante uma taxa. Os veículos para entrega eram despachados em caminhões e embalados em sacolas gigantes (estampadas com o logotipo da marca e uma frase de agradecimento), uma grande ideia de marketing. Em novembro de 2014 a CARVANA se tornou uma empresa independente da DriveTime Automotive.


Mas foi em 2015 que a CARVANA começou a chamar a atenção da mídia e dos consumidores. Isto por que a empresa inaugurou a primeira Car Vending Machine, uma espécie de “máquina automática gigante de refrigerante” só que para vender carros. Localizada na cidade de Nashville, estado do Tennessee, a arquitetura inicial desse estabelecimento era formada por uma torre envidraçada de cinco andares, que essencialmente funcionava como uma pequena garagem automatizada com capacidade para 20 carros. A torre foi desenhada justamente para lembrar as máquinas automáticas usadas normalmente para vender alimentos, refrigerantes e outros tipos de bugigangas. Nesse inovador sistema automático de vendas de carros, o cliente escolhia no site da empresa o modelo com base em cor, faixa de preço e estilo (conversível, picape, SUV, minivan e afins), fechava o plano de compra ou financiamento, assinava o contrato e então ia até a máquina. Depois bastava colocar uma enorme moeda personalizada (entregue pela CARVANA) em uma máquina. Em seguida, uma mão robótica pegava o automóvel reservado e o depositava na frente do comprador. O último passo era fazer um test drive, ver o carro de perto e confirmar a transação.


O grande diferencial da máquina era a entrega dos carros aos compradores sem a intervenção de humanos. Com a Car Vending Machine a CARVANA tinha criado uma experiência de entrega personalizada e memorável. Afinal é raro que uma concessionária de veículos - especialmente uma revendedora de carros usados - adote o mantra de surpresa e encantamento que a maioria dos varejistas tanto se esforça para empreender. Esse sistema deu tão certo que a receita da CARVANA iria dobrar nos anos seguintes. Já em 2015 o modelo de negócios da CARVANA chamava a atenção, com a empresa ocupando a quinta posição na lista da Forbes das empresas mais promissoras dos Estados Unidos.


Nos anos seguintes novas unidades da Car Vending Machine (agora com oito andares e capacidade para abrigar 27 veículos) foram inauguradas em importantes mercados consumidores, como por exemplo, as cidades de Austin, Houston, Dallas e San Antonio. Essas unidades de Car Vending Machine da CARVANA deram a marca, essencialmente, outdoors permanentes e chamativos, um local de relacionamento com os clientes e um elemento de assinatura que representa a marca em sua comunicação e marketing. Outra estratégia de varejo que a empresa adotou foi o conceito omni-channel - deixar que os clientes comprem onde e como quiserem.


Em 2017 a CARVANA já havia entregue veículos para clientes em 48 estados americanos e oferecia entrega gratuita no dia seguinte para residentes em 48 mercados/cidades. E foi este excelente desempenho que levou a empresa à mais uma ação ousada, no mês de abril de 2017, com a abertura de seu capital na Bolsa de Valores. Com dinheiro em caixa a CARVANA investiu na melhoria e eficiência do processo como um todo (desde a compra até a entrega), ampliou sua infraestrutura física e adquiriu concorrentes do setor, como por exemplo, a startup Carlypso (2017), para aprimorar os dados de veículos e as ferramentas analíticas, e a Car360 (2018) por US$ 22 milhões. A partir deste momento os rumos da CARVANA começaram a mudar.


E o ano de 2018 ainda foi marcado por importantes conquistas. No segundo trimestre, a CARVANA estava vendendo aproximadamente 250 veículos por dia e reportava um lucro de quase US$ 2.200 por carro. No total foram mais de 94 mil veículos vendidos no ano. Oferecia mais de 11.000 automóveis em sua plataforma e aproximadamente um em cada cinco clientes começava e fechava a compra de um carro pelo smartphone. Além disso, começou a vender e entregar automóveis em um enorme mercado consumidor, Nova York, a 78ª cidade americana a fazer parte da lista da concessionária digital. E inaugurou suas chamativas Car Vending Machine em cidades como Charlotte, a capital Washington, Orlando e Phoenix. Com tudo isso, somado ao aumento nas vendas e satisfação dos clientes em alta, esse ano a CARVANA foi considerada a concessionária de carros usados com crescimento mais rápido no feroz e competitivo mercado americano.


Então chegou 2020 e com ele a pandemia de COVID-19. O que foi um enorme problema para os revendedores tradicionais de carros usados, devido ao fechamento das lojas físicas, para a CARVANA se transformou em um momento único em sua história. Afinal, com experiência no segmento de vendas de carros usados online (por exemplo, em resposta a pandemia introduziu a entrega e retirada sem toque - touchless delivery and pick-up - em março), a empresa relatou um aumento de 25% na venda de veículos no segundo trimestre. Todo esse sucesso também se refletiu na Bolsa de Valores, onde as ações da empresa alcançaram uma valorização acumulada superior a 500%, até agosto de 2020. Além disso, o novo comportamento do consumidor, outrora inseguro para comprar por meios digitais, foi impulsionado pela COVID-19 e deve permanecer em destaque. Afinal, o carro usado é uma alternativa mais rentável para quem busca um automóvel com preço mais atraente durante a crise - seja para evitar outras formas de transporte que exijam contato com terceiros durante a pandemia ou apenas para concretizar uma compra planejada. Mais uma ótima notícia para o futuro da CARVANA.


Um fator de sucesso e destaque da CARVANA no segmento é a apresentação dos veículos online, com estúdios fotográficos patenteados e tecnologia avançada que produz tours digitais dos modelos em 360 graus. Essas fotografias de alta definição destacam características, imperfeições e vistas detalhadas do interior e exterior de cada veículo, oferecendo aos clientes uma experiência de tour virtual transparente e rápida. Na CARVANA o consumidor pode vender, trocar ou comprar, financiar e agendar a entrega ou retirada na máquina de venda automática, tudo em apenas 10 minutos, do conforto de casa ou via dispositivo móvel. Além disso, todos os veículos vêm com uma política de devolução de 7 dias e são certificados, tendo passado por uma inspeção rigorosa de 150 pontos, não apresentam danos na estrutura e nunca sofreram um acidente relatado. Recursos, imperfeições e informações atualizadas sobre recalls de segurança abertos estão listados na página de descrição de cada veículo.


Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: 2012 
● Fundador: Ernest Garcia III, Ryan Keeton e Ben Huston 
● Sede mundial: Tempe, Arizona, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: Carvana Co. 
● Capital aberto: Sim (2017) 
● CEO: Ernest Garcia III 
● Faturamento: US$ 3.94 bilhões (2019) 
● Lucro: - US$ 114.6 milhões (2019) 
● Valor de mercado: US$ 31.1 bilhões (agosto/2020) 
● Lojas: 25 
● Presença global: Não (presente somente nos Estados Unidos) 
● Funcionários: 2.500 
● Segmento: Comércio online
● Principais produtos: Venda/compra e financiamento de carros usados 
● Concorrentes diretos: Vroom, CarMax, Shift, Auto1, AutoNation, Lithia Motors e Cars.com 
● Ícones: As lojas (chamadas de Car Vending Machine) 
● Slogan: New Way To Buy A Car®. 
● Website: www.carvana.com 

A marca nos Estados Unidos 
Atualmente a CARVANA permite a compra, venda ou troca e financiamento online de veículos usados. Com mais de 33.000 veículos em seu estoque, a empresa oferece entrega no dia seguinte em mais de 260 mercados nos Estados Unidos e opera 25 pontos físicos de retirada, conhecidos como Car Vending Machines, localizados em estados como Tennessee, Texas, Flórida, Maryland, Arizona, Ohio, Pensilvânia, Indiana, Illinois, Missouri, Carolina do Norte, Oklahoma e Califórnia. Em 2019 a CARVANA vendeu 177.549 veículos e registrou receita anual de US$ 3.94 bilhões, tornando-se a terceira maior varejista de carros usados dos Estados Unidos. Desde sua fundação a empresa já vendeu mais de 400 mil veículos usados. 

Você sabia? 
Através do site, a CARVANA também compra veículos usados sem que os consumidores saiam de casa. Para isso basta carregar as fotos do veículo no site, negociar o preço e então a CARVANA retira o carro em casa e envia toda a documentação pelo correio. 
O pai do fundador da CARVANA, conhecido como Ernest Garcia II, foi condenado por fraude de empréstimos em 1990. O empresário passou três anos em liberdade condicional e depois de cumprida a pena teve os direitos civis restaurados. Hoje ele é proprietário da DriveTime Automotive, a quarta maior varejista de carros usados do país e um dos acionistas da CARVANA. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek, Época Negócios e Exame), jornais (Folha e Estadão), sites gerais (UOL), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 19/8/2020

8.8.20

REDOXON®


Redoxon® é o seu aliado para encarar a importantíssima tarefa de manter as defesas naturais do corpo em dia. Poluição, ambientes lotados e mudanças climáticas fazem parte do seu cotidiano, não é? O sistema imunológico sabe muito bem disso e faz o possível para defender o seu corpo. Dê uma forcinha a ele nessa tarefa: escolha Redoxon®. Afinal, há mais de 80 anos Redoxon® ajuda a manter o sistema imunológico - o protetor natural do seu corpo - em sua melhor forma. 

A história 
A vitamina C foi descoberta em 1912, isolada em 1928 e fabricada 1934. Foi desenvolvida por uma equipe chefiada pelo químico polonês Tadeusz Reichstein, que descobriu um método de síntese de 30-40 gramas de vitamina C a partir de 100 gramas de glicose. O método utilizava uma etapa intermediária de criação de sorbose por meio de um engenhoso processo de fermentação descoberto por um pesquisador francês, chamado Gabriel Bertrand. O método consistia em atrair moscas de frutas para uma mistura de vinho, vinagre, caldo de fermento e sorbitol, como terreno fértil para bactérias capazes de sintetizar a sorbose. Depois de alguns dias, era possível criar 50g de sorbose e, então, sintetizar o ácido ascórbico (a popular vitamina C). Apesar dos problemas potenciais de usar uma cepa natural de bactéria para o processo de fermentação, esse método se provou superior em custo e rendimento a um processo rival desenvolvido por Albert Szent-Györgyi, que isolou a vitamina C do capsicum (pimentas).


Após a venda da patente do processo de Reichstein para a Hoffmann-La Roche, farmacêutica suíça fundada em 1896, ele se tornaria a base da produção em grande escala de vitamina C. Finalmente em 1934 a empresa suíça lançou no mercado o Redoxon®, nome comercial do primeiro ácido ascórbico sintetizado artificialmente (vitamina C) e primeiro a ser fabricado em massa na história. Inicialmente Redoxon® foi comercializado visando pessoas com deficiência de vitamina C. Rapidamente o suplemento vitamínico foi introduzido em vários países europeus, nos Estados Unidos e chegou ao Brasil em 1936. Nos anos seguintes Redoxon® foi lançado em novos mercados, como por exemplo, no argentino em 1950, e se posicionou como um especialista em sistema imunológico, ajudando milhões de pessoas a ser prevenir ou combater os sintomas de gripes e resfriados.


Em 2004 a alemã Bayer comprou a divisão de medicamentos sem prescrição da farmacêutica Roche por €2.38 bilhões, que incluía marcas como Redoxon®, Bepanthen, Supradyn e Berocca. Sob a gestão da empresa alemã a marca Redoxon® foi introduzida em novos mercados e ganhou reforço de marketing e comunicação onde o produto era líder ou tinha forte presença. Mas a Bayer enxergou na força da marca Redoxon® uma enorme oportunidade para ampliar sua participação no segmento de suplementos vitamínicos, além da vitamina C. Com isso foi lançado em 2008 o Redoxon® Double Protection, um suplemento vitamínico que unia 1.000 miligramas de vitamina C e 10 miligramas de zinco em um comprimido efervescente. Misturado ao tradicional ácido ascórbico, o zinco potencializa as ações da vitamina C, que ajuda a cicatrização da pele e é essencial para o adequado funcionamento do sistema imunológico.


Além disso, em 2013, a marca ingressou no segmento infantil de suplementos vitamínicos com o lançamento do Redoxitos®, que complementa as quantidades diárias de vitamina C, no divertido formato de gominhas mastigáveis, para facilitar a aceitação das crianças entre 4 e 10 anos, nos sabores de frutas como laranja, morango, uva, além da versão de frutas tropicais. Em 2016 a marca lançou no mercado um novo produto: Redoxon® Triple Action, que unia o poder da vitamina C e Zinco, reforçado com a vitamina D, e cuja fórmula avançada oferecia tripla ação no fortalecimento da imunidade contra vírus e infecções. Esse produto também é oferecido na versão goma mastigável no sabor laranja (RedoxMax®).


Além disso, a Bayer lançou a versão Redoxitos®+, suplemento vitamínico infantil à base de vitaminas C, D e zinco, com tripla suplementação e um mix de sabores que inclui laranja, morango e papaia. A marca ainda oferece, em alguns mercados, o Calcium +D Redoxon® (vitamina C, vitamina B6, cálcio e vitamina D), que ajuda a fortalecer o sistema imunológico do corpo e manter os ossos fortes; e mais recentemente, o Redoxon® BOOST & GO, versão em pequenas pastilhas refrescantes e saborosas que derretem na boca. Se no Brasil Redoxon® oferece tabletes efervescentes nos sabores lima-limão e laranja, em outros mercados é possível encontrar sabores como tangerina, morango e até uva.


Atualmente Redoxon®, que oferece uma gama de produtos inovadores contendo ingredientes eficazes e de alta resistência para apoiar e manter as defesas naturais do corpo, é indicado como suplemento vitamínico para auxiliar no sistema imunológico; pós-cirúrgico e cicatrizante; doenças crônicas e convalescença; dietas restritivas e inadequadas; anemias carenciais; e como suplemento vitamínico para os idosos. Juntamente com uma dieta saudável, rica em frutas e vegetais, e estilo de vida ativo, tomar suplementos adicionais de vitamina C, como Redoxon®, é benéfico para a reparação e regeneração de tecidos, combate a resfriados, aumenta a imunidade e neutraliza os efeitos dos nitratos encontrados nos alimentos embalados. E como especialista em imunidade, Redoxon® se esforça continuamente para oferecer inovação de ponta.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por diversas remodelações ao longo dos anos. Os primeiros logotipos da marca eram vermelhos e carregavam o nome ou o tradicional escudo da Roche. Depois, por décadas, a marca adotou a cor laranja e tipografias de letras diferentes.


Há alguns anos atrás a marca Redoxon® remodelou completamente sua identidade visual, que ganhou cores (vermelho, amarelo e laranja), nova tipografia de letra e um símbolo do lado direito do nome. Mais recentemente esse logotipo passou por uma remodelação: o símbolo ganhou novo design (agora com uma seta, que pode ser apontada para cima ou para abaixo) e foi posicionado do lado esquerdo do nome, além de uma nova tipografia de letra (mais afinada) e efeitos 3D.


Os slogans 
Redoxon®. Feel the protection. 
Because your world counts on you. 
Boost Your Immunity. 
Redoxon® Zinco, defensor da saúde. (2010)
Só Redoxon® tem qualidade Bayer. 
Ninguém entende mais de vitamina C. 
A Vitamina C da Roche. (década de 1990) 
Diversão que ajuda a proteger seu filho. (Redoxitos®) 
Salud todo los días. (espanhol)


Dados corporativos 
● Origem: Suíça 
● Lançamento: 1934 
● Criador: Hoffman-La Roche 
● Sede mundial: Leverkusen, Alemanha 
● Proprietário da marca: Bayer AG 
● Capital aberto: Não 
● CEO: Werner Baumann 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: 50 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Segmento: Indústria farmacêutica 
● Principais produtos: Suplementos vitamínicos 
● Concorrentes diretos: Centrum, Cebion, Energil C, Cecon, Celin, Cewin e Bio-C 
● Slogan: Redoxon®. Feel the protection. 
● Website: www.redoxon.com.br 

A marca no mundo 
Atualmente de propriedade da alemã Bayer, Redoxon® oferece uma gama de produtos inovadores contendo ingredientes de alta resistência para ajudar a apoiar e manter as defesas naturais do seu corpo. Os produtos, que incluem uma combinação de vitaminas (C, A, D, B6, B12 e ácido fólico) e minerais (zinco, ferro, cobre, selênio), são comercializados em mais de 50 países ao redor do mundo, com forte presença no Reino Unido (onde é líder em seu segmento), América Latina (especialmente Brasil, México e Argentina) e Ásia (Índia, China, Indonésia, Tailândia, Malásia e Cingapura). 

Você sabia? 
Os comprimidos Redoxon® atuais são preparados a partir de ácido ascórbico e de bicarbonato de sódio. Quando adicionadas à água essas substâncias reagem para produzir ascorbato de sódio, água e dióxido de carbono, produzindo assim uma efervescência. 
No Brasil ainda está disponível a versão Redoxon® Gotas, indicado como suplemento vitamínico para recém-nascidos, lactentes e crianças em fase de crescimento. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Forbes, BusinessWeek, Embalagem Marca e Exame), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo do Marketing e Interbrand) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 8/8/2020

28.7.20

ENO


Os tempos mudaram, e muito, nos últimos 150 anos. Mas o Sal de Fruta ENO não. Quando a azia estraga o seu dia, o sal de fruta ENO é seu maior aliado. ENO começa a atuar em 6 segundos. Afinal, ENO existe para defender o apetite pela vida - com rapidez, eficácia, credibilidade de uma marca centenária. 

A história 
A história da marca começou ainda no século 19, na cidade portuária de Newcastle, na Inglaterra, quando o jovem farmacêutico James Crossley Eno queria melhorar a saúde e a vida das pessoas, ajudando-as a lidar com os problemas digestivos que enfrentavam diariamente. Inspirado por marinheiros que costumavam comer em excesso ao voltar ao porto, James estava determinado a criar uma solução simples que pudesse funcionar em harmonia com os processos naturais do corpo para aliviar todo tipo de sintoma causado pela indigestão ácida. Foi então que ele inventou o sal de fruta efervescente em 1850. O medicamento tinha como ingredientes bicarbonato de sódio, carbonato de sódio e ácido cítrico, este último presente em frutas como laranja ou limão, o que levou o farmacêutico a utilizar o termo “Sal de Fruta”. Mas foi somente em 1873 que o farmacêutico começou a utilizar a marca ENO’S FRUIT SALT em seu produto.


James aproveitou que sua farmácia era localizada em um porto e começou a promover o sal de fruta como um medicamento eficaz para aliviar os sintomas que os marinheiros sentiam em longas viagens, como enjoos e náusea. Inicialmente ele distribuiu amostras grátis para os capitães dos navios nas docas de Newcastle. E não demorou muito para o produto se tornar um sucesso e rapidamente se espalhou pelo mundo através dos marinheiros que levavam carregamentos do antiácido para os outros continentes. Uma pequena fábrica foi estabelecida em Newcastle, mas a demanda logo excedeu sua capacidade. Em 1876 a demanda era tão grande pelo produto que James construiu uma fábrica maior em Londres para produzir o Sal de Fruta ENO em uma escala maior. Nos anos seguintes ENO foi anunciado como uma cura para a cólera, em 1883, e até para manter o sangue puro e livre de doenças, e contra a diarreia, em 1892.


Após contrair uma pneumonia, James faleceu em 11 de maio de 1915. No final da década de 1920 o negócio seria vendido para o canadense Harold F. Ritchie, que foi agente de venda na empresa por muitos anos. Entre 1928 e 1932, ele estabeleceu fábricas no Canadá, Estados Unidos, Argentina, Brasil, México, Venezuela, Austrália, África do Sul e Alemanha. Era o início da internacionalização do Sal de Fruta ENO. Nesta época no Brasil o produto se apresentava como uma solução geral de bem estar, que uma vez tomado diariamente, seria responsável por diversas mudanças e benfeitorias ao corpo, como peles mais bonitas, bom humor e até o fim da prisão de ventre. Em 1938 a empresa e a marca ENO foram vendidas por £1 milhão para os laboratórios Beecham (que em 2001 seria parte de uma fusão para formar a GlaxoSmithKline). A introdução de uma nova embalagem metalizada em 1959, junto com muitas campanhas publicitárias durante a década, também produziu uma mudança na mensagem ao público, no sentido de oferecer alívio rápido também fora de casa. Nesta época a marca lançou uma nova campanha com o mote “não seja o do contra”. Através da figura de personagens que não conseguiam aproveitar as coisas boas da vida, ENO ressaltava sua capacidade de melhorar o humor daqueles que o tomavam diariamente. Mas vez o sal de fruta já não era comunicado como o responsável pela amenização de diversos males. A comunicação era mais restrita: focada em atacar exclusivamente os problemas da prisão de ventre e da má digestão.


Em 1972 ENO foi lançado na Índia, que se tornaria seu maior mercado consumidor no mundo. Para conquistar consumidores mais jovens, em 1991, a marca lançou na Índia uma versão refrescante sabor limão. No Brasil o primeiro sabor de ENO - laranja - seria lançado em 1997. Já no mercado brasileiro, o lançamento da versão em sachê seria outra mudança que afetaria profundamente o mercado, principalmente por conta da facilidade da distribuição desse novo formato. Em 2004 a marca lançou nos mercados onde estava presente uma novidade: o sal de fruta em tabletes efervescentes. Além disso, como estratégia para combater a feroz concorrência no segmento, a marca iniciou o lançamento de vários sabores. Com isto em 2006 surgiu a versão no sabor Guaraná para o mercado brasileiro.


Em 2010, com a campanha “Barrigas” para o sabor Guaraná, surgiu o tradicional relógio dos 6 segundos de ENO. O relógio era uma representação visual de um novo diferencial para a marca: a velocidade com a qual produto acaba com a azia. Esse relógio é considerado um divisor de águas na história de ENO e viria a se tornar uma constante nas campanhas publicitárias de ENO nos próximos anos. Até 2012 ENO lançaria outros sabores, como por exemplo, abacaxi. Em 2013 a marca inovou ao lançar no mercado a versão em pastilhas mastigáveis (ENO TABS), fácil de carregar e que oferece alívio rápido em qualquer momento, como dizia seu slogan “Alívio rápido onde você estiver”. E para o mercado indiano surgiu ENO na versão líquida. Pouco depois, em 2016, introduziu no mercado brasileiro o sabor camomila. Em 2020 a marca inovou mais uma vez ao lançar o novo sabor Tutti-Frutti.


Com muito trabalho e um pouco de sorte, o Sal de Fruta ENO melhorou instantaneamente a vida de marinheiros de porto a porto. Até hoje, a mesma fórmula de ingredientes - bicarbonato de sódio, carbonato de sódio e ácido cítrico - continua a atuar em 6 segundos e a melhorar a vida das pessoas no Brasil e ao redor do mundo.


Comunicação criativa 
A campanha “Food Fight” teve início em 2010, nos Estados Unidos, para a marca de antiácidos TUMS, também de propriedade da GSK. A criativa e hilariante campanha comunicava como os consumidores - e os alimentos que eles desejam - estão envolvidos em um relacionamento de amor/ódio. Ou seja: com azia ou má digestão, normalmente é quase como se estivéssemos com uma épica batalha com aquela comida que ainda insiste em revirar no estômago. E isto foi levada ao pé da letra nos filmes publicitários. A campanha se tornou um sucesso rapidamente entre os americanos. Esse sucesso foi uma das razões pelas quais a campanha, após alinhamento estratégico, foi exportada para todo o mundo. Estreou no Brasil no final de 2015 com filme “Camarão”. Depois foram veiculados os filmes “Frango”, “Hot-Dog” e “Hambúrguer”. A boa recepção também motivou a marca exportar a ideia para outros mercados, como o tailandês, onde o filme foi protagonizado por uma lula em 2016.


A campanha levou o posicionamento ao pé da letra e no vídeo (assista abaixo) um homem luta contra um asqueroso camarão gigante que quer incomodá-lo de todo jeito. Mas com Sal de Fruta ENO, você contra-ataca rápido a azia e acaba com essa briga rapidinho.


As embalagens 
No Brasil um dos principais elementos de reconhecimento da marca é sua embalagem. Se a fórmula do produto não mudou durante sua história, a embalagem de ENO, por exemplo, foi uma das características do produto que mais se transformou através das décadas. Quando chegou ao Brasil no fim da década de 1920, o Sal de Fruta ENO era vendido em pequenas garrafas de vidro; nos anos de 1950 ganhou um novo formato e a tampa plástica; e na década de 1980 ganharia uma embalagem maior e rótulo colorido. Foi somente no final da década de 1980 que ocorreu o lançamento da embalagem feita de PET, um marco que definiu um novo padrão para o mercado brasileiro de antiácidos.


Em 2016 a marca ENO decidiu fazer algumas mudanças para aprimorar a identidade visual do produto e lançou embalagens com um novo layout. Cada elemento da nova embalagem foi pensado para atrair ainda mais o consumidor. As bolhas passando pelo “O” de ENO evidenciam a ação efervescente no estômago; o novo relógio destaca o início da ação em seis segundos, focando na velocidade em que o medicamento começa a atuar; e as cores mais atraentes ressaltam os diferentes sabores e formatos.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por importantes alterações ao longo dos anos. Até a década de 1950 a marca se chamava Eno’s Fruit Salt e o logotipo era aplicado de diversas formas. Somente nesta década o logotipo adotou a tradicional cor vermelha e o nome perdeu a apóstrofe e a letra S no final. Na década de 1980 o logotipo ganhou a tradicional inclinação. No início dos anos de 2000 a identidade visual da marca passou por uma remodelação radical: adotou um fundo azul, uma nova tipografia de letra e as pequenas bolhas saindo da letra “O” de ENO, que evidenciam a ação efervescente no estômago.


Já no Brasil, o logotipo adotou as bolhas saindo de dentro de um copo na letra “O” e podia ser aplicado com ou sem o tradicional fundo azul. Em 2016 ENO renovou sua identidade visual, que apresentou uma nova tipografia de letra mais fina e as pequenas bolhas passando pelo “O”.


Os slogans 
Derrota rápido a azia. (2015) 
Alívio rápido em 6 segundos. 
Nada é mais rápido. 
ENO é alívio já!
ENO gets to work in 6 seconds. 
ENO On, Acidity Gone. (anos de 1990)


Dados corporativos 
● Origem: Inglaterra 
● Lançamento: 1850 
● Criador: James Crossley Eno 
● Sede mundial: Brentford, Inglaterra 
● Proprietário da marca: GSK Consumer Healthcare 
● Capital aberto: Não (subsidiária da GlaxoSmithKline plc) 
● CEO: Emma Walmsley 
● Faturamento: £50 milhões (estimado)
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: 50 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Segmento: Medicamentos 
● Principais produtos: Antiácidos 
● Concorrentes diretos: Alka-Seltzer, Pepto-Bismol, Gaviscon, Pepcid, Mylanta, Gelusil, Digene, Gasofast e Estomazil 
● Slogan: Derrota rápido a azia. 
● Website: www.eno.com.br 

A marca no mundo 
Atualmente a marca ENO está presente em mais de 50 países ao redor do mundo comercializando antiácidos em diversas formas (pó solúvel, tabletes, líquido e pastilhas mastigáveis) e sabores. A marca tem como seus principais mercado a Índia, Brasil, Espanha, África do Sul, Malásia, Tailândia e México. Com faturamento estimado anual superior a £50 milhões, a centenária marca pertence à britânica GlaxoSmithKline, proprietária das pastas dentais Sensodyne e Aquafresh, do fixador de dentadura Corega e do analgésico Voltaren

Você sabia? 
O ácido cítrico é responsável pela sensação refrescante provocada pela ingestão do antiácido. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, BusinessWeek e Exame), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo do Marketing e Interbrand) e Wikipedia (informações devidamente checadas).

Última atualização em 28/7/2020

20.7.20

GOOSE ISLAND BEER


GOOSE ISLAND é mais que uma cervejaria artesanal. É uma cultura de pessoas que exploram e inovam possibilidades. E cuja missão é liderar o ofício da fabricação criando cervejas artesanais premiadas que definem estilos clássicos e inovadores para capturar o coração, a imaginação e o paladar dos consumidores. Amplamente premiada e pioneira em envelhecimento em barris de carvalho, as cervejas da marca americana respeitam à história e cultura cervejeira, bem como a paixão e inovação no processo de fabricação para criar verdadeiras obras-primas do sabor. 

A história 
A história começou quando o americano John Hall (foto abaixo), durante suas constantes viagens pela Europa, teve a oportunidade de saborear os mais diversos estilos de cervejas de várias regiões, e pensou: “a América merece cervejas tão boas como estas”. Apesar da fabricação de cervejas crafts (artesanais) ainda não ser amplamente conhecida e difundida na década de 1980, ao retornar da Europa John começou a fabricar cervejas artesanais em sua casa, localizada em Chicago, cidade ideal para a produção, pois apresentava gostos em rápida evolução e um dos maiores sistemas de água doce do planeta. Seguindo seu sonho, ele resolveu inaugurar no dia 13 de maio de 1988 um brewpub (bar que produz a própria cerveja) na Clybourn Avenue, região de Lincoln Park. Ele batizou o local de GOOSE ISLAND, em homenagem a uma ilha próxima a região. O nome da marca está relacionado a uma lenda de que barcos derrubariam grãos próximos a uma ilha localizada em Chicago. Esse alimento atrairia gansos, que usavam a ilha como moradia.


Seu filho, Greg, assumiu o cargo de mestre-cervejeiro. Pai e filho queriam oferecer aos habitantes de Chicago a possibilidade de experimentar estilos de cervejas inglesas e belgas. Tudo acompanhado por deliciosos petiscos. Inicialmente o novo estabelecimento produzia seis tipos de cerveja, entre elas a Goose Island Honkers Ale, uma autêntica English Bitter (que até hoje faz parte da linha regular da marca), inspirada nas visitas do fundador a pubs ingleses, que combinava aroma de lúpulo frutado com um rico meio malte para criar uma cerveja perfeitamente equilibrada.


A pequena cervejaria ganharia destaque nacional em 1992, quando Greg teve a ideia de envelhecer cervejas em barris de Bourbon para comemorar o aniversário do milésimo lote de cerveja da GOOSE ISLAND. O resultado pioneiro foi a Goose Bourbon County Stout, uma cerveja no estilo Imperial Stout bastante aclamada pela crítica na época. O sucesso foi tamanho que as cervejas envelhecidas em barril (por 8 a 12 meses) da GOOSE ISLAND se tornaram um ícone, e a partir de 2004 foram lançadas em pequenos lotes limitados todos os anos. Para envelhecer a mundialmente famosa e forte (com 13,9% de teor alcoólico) Bourbon County Stout, a marca usa predominantemente antigos barris de Heaven Hill. Em média, são barris de 12 anos. O processo de envelhecimento ocorre em um espaço não climatizado, permitindo a exposição ao calor e ao frio extremo do clima de Chicago, que contrai e expande a madeira, ajudando assim a passar o caráter do uísque do barril para a cerveja. Atualmente a Bourbon County Stout da GOOSE ISLAND tem um papel estratégico na geração de expectativa do público mais aficionado por cervejas artesanais, gerando diversas campanhas de marketing para destacar a sua chegada sazonal ao mercado, sempre no mês de novembro.


As cervejas de seu brewpub se tornaram tão popular, que para atender a alta demanda, em 1995, John decidiu abrir uma cervejaria maior com sistema de envase em garrafa, o que ajudaria no crescimento da marca GOOSE ISLAND no centro-oeste americano. Em pouco tempo a cervejaria virou referência em Chicago e naturalmente foi conquistando cervejeiros em outros estados americanos. Um segundo brewpub foi inaugurado em Wrigleyville no ano de 1999, localizado a uma quadra ao sul do icônico Wrigley Field, estádio do time de beisebol do Chicago Cubs. Nos anos seguintes a GOOSE ISLAND ampliou sua portfólio com diversas receitas de cervejas, além do lançamento de rótulos sazonais e edições limitadas. Era o surgimento de clássicos da marca como a Goose IPA (2000), cerveja com alto amargor e sabor frutado que utiliza um mix de lúpulos americanos e tradicionais lúpulos ingleses, além de malte Backbone, e cujo método dry hopping realça ainda mais o sabor do lúpulo; a Matilda (2005), inspirada em grandes cervejas trapistas, no estilo complexo Belgian Ale, fermentada com leveduras Brettanomyces selvagens, com aromas de frutas secas e de cravo e um sabor picante de levedura; e a Goose 312 Urban Wheat (2006), cerveja de trigo imensamente refrescante com aroma picante de lúpulo Cascade, seguido por um sabor frutado entregue em um corpo suave e cremoso.


A partir de 2006 as cervejas da marca começaram a ser distribuídas no Reino Unido. No ano de 2007 a GOOSE ISLAND decidiu ampliar o programa de cervejas envelhecidas no barril. Mas desta vez os mestres-cervejeiros utilizaram barris de vinho. A variedade de barris de vinho utilizada resultou em algumas das cervejas mais exclusivas da marca, incluindo a premiada Sofie (uma Belgian Farmhouse Ale com 20% de sua receita refermentada com raspas de laranja em barris de vinho), Juliet, Lolita, Madame Rose, Gillian e Halia. Em novembro de 2008 a GOOSE ISLAND voltou a ser notícia quando um pequeno lote da cerveja Bourbon County Stout tornou-se disponível pela primeira vez em estados do oeste americano. Outro sucesso da marca, Goose Green Line, foi lançado em 2010 como uma cerveja american pale com forte cor de mel, um aroma de lúpulo americano pronunciado e brilhante e sabor cítrico.


O enorme sucesso da GOOSE ISLAND, que vendia suas cervejas em 22 estados americanos e exportava para Inglaterra, Canadá e partes da Escandinávia, chamou a atenção do gigante cervejeiro AB InBev, que adquiriu a cervejaria de Chicago em março de 2011 por US$ 38.8 milhões. Com essa aquisição a GOOSE ISLAND BEER COMPANY passou a ter acesso a uma quantidade invejável de recursos técnicos e físicos, consultoria e uso de recursos das outras plantas, como laboratórios que permitiram um melhor controle de qualidade das cervejas ali produzidas, a uma enorme rede de distribuição e acesso sólido a grandes mercados mundiais. Para se ter a importância dessa aquisição, um ano depois as cervejas da GOOSE ISLAND já estavam sendo produzidas nas cervejarias da Anheuser-Busch localizadas em Fort Collins (Colorado) e Baldwinsville (Nova York), para distribuição nacional.


Em 2015 as cervejas da cultuada GOOSE ISLAND começaram a serem vendidas no Brasil. Com o inconfundível ganso branco impresso nas garrafas, a marca desembarcou em terras tupiniquins com dois rótulos: IPA e Honkers Ale. Nos anos seguintes, como parte de seu plano de expansão internacional, a marca inaugurou unidades da GOOSE ISLAND BREWHOUSE (bares que produzem a própria cerveja) em cidades como Londres, São Paulo e Xangai. Entre os mais recentes lançamentos da marca estão a Goose Midway IPA, a nova Session IPA da marca (leve e refrescante), um dos estilos de cervejas que mais cresce no mundo e a primeira inovação da GOOSE ISLAND produzida fora dos Estados Unidos, sendo desenvolvida especialmente para outros mercados; e a Goose So-Lo, uma IPA de baixa caloria.


Atualmente a GOOSE ISLAND tem um posicionamento claro: liderar o movimento de cervejas artesanais criando produtos premiados que definem estilos clássicos e inovadores. E mesmo depois de mais de 30 anos, a marca americana, cultuada por 10 entre 10 apreciadores de cerveja, ainda carrega seu lema principal: “Não precisamos ser a única cerveja que você bebe. Nós só queremos ser a melhor cerveja que você bebe” (em inglês “We don’t need to be the only beer you drink. We just want to be the best beer you drink”).


As micro-cervejarias do ganso 
A marca utiliza como forte ferramenta de marketing e branding a GOOSE ISLAND BREWHOUSE, bares onde as cervejas são produzidas e consumidas. Hoje em dia são 9 nove unidades localizadas nas cidades de Chicago, Filadélfia, Toronto, São Paulo, Londres, Seul, Xangai e Monterrey. A unidade brasileira foi inaugurada no final de 2016 em São Paulo. Localizada no bairro de Pinheiros, oferece a experiência de provar novos rótulos cervejeiros e diferentes sabores gastronômicos. Nos grandes tanques de inox, que podem ser vistos ao fundo logo que se entra no bar, são produzidos até 15.000 litros de cerveja por mês. Tudo para ser consumido na própria casa, através de uma das 30 torneiras (em forma de cabeças de ganso) distribuídas entre os dois andares, que oferecem mais de 10 tipos de chopes, didaticamente listados no cardápio. No local a ideia, de acordo com o mestre-cervejeiro, é sempre produzir novas receitas. Ou seja, acabou o lote, ele vai repensar os sabores e criar algo novo, sempre com atenção à sazonalidade. A primeira receita brasileira sob a tutela da marca americana foi a Goose Brasil, uma american wheat ale, muito fresca e aromática.


O espaço ainda conta com um “barrel room”, uma espécie de adega com 20 barris de carvalho trazidos de Salinas (MG) que serão utilizados para futuros experimentos. Outro ponto alto da casa, além das cervejas, é o enorme terraço no andar de cima, ou “biergarten” já batizado em português, como o jardim da cerveja. O ambiente é totalmente aberto, com vista panorâmica para as praças do Largo da Batata e com um componente extra no fim do dia: o por do sol que pode ser admirado dali, acompanhado por um chope ou um dos pratos do extenso cardápio com pegada americana. O local também tem uma lojinha de souvenires, para quem quiser levar para casa copos, bonés ou camisetas impressas com o ganso da marca, além é claro, das cervejas da marca, incluindo rótulos especiais e sazonais.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por algumas alterações ao longo dos anos, adquirindo uma grafia mais moderna e atraente, mas sempre manteve o ganso branco como símbolo principal. A mais recente modernização de seu logotipo ocorreu em 2014.


Os slogans 
Think Big About Beer. (2018) 
Here’s To What’s Next. (2013) 
Drink local. (2002)


Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: 13 de maio de 1988 
● Fundador: John Hall 
● Sede mundial: Chicago, Illinois, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: Goose Island Beer Company 
● Capital aberto: Não (subsidiária da Anheuser-Busch InBev SA/NV) 
● CEO: Carlos Brito 
● Presidente: Todd Ahsmann 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: 30 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Segmento: Cervejarias
● Principais produtos: Cervejas artesanais e chopes 
● Concorrentes diretos: Sam Adams, Lagunitas, Blue Moon, Leinenkugel, New Belgium, Dogfish Head, Bell’s, Harpoon, Founders e Sierra Nevada 
● Ícones: O ganso branco 
● Slogan: Think Big About Beer. 
● Website: www.gooseislandsp.com 

A marca no mundo 
A GOOSE ISLAND BEER oferece mais de 45 tipos de cervejas artesanais (incluindo a linha regular, especiais, edições limitadas e sazonais), está presente em mais de 35 países ao redor do mundo, com forte presença nos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, e possui ainda 9 bares/micro-cervejarias (chamados de Brewhouse). A GOOSE ISLAND BEER COMPANY cultiva mais de 50 diferentes tipos de lúpulos na fazenda Elk Mountain Farms no norte do estado de Idaho. Atualmente a GOOSE ISLAND faz parte do vasto portfólio da AB InBev, sendo reconhecidamente uma das melhores marcas de cerveja do mundo. 

Você sabia? 
Desde 1989 as cervejas da GOOSE ISLAND ganharam mais de 110 medalhas no Great American Beer Festival, na Copa do Mundo de Cerveja e em outras competições internacionais. 
A origem da cerveja IPA - sigla de “India Pale Ale” - veio da época que a Índia era colonizada pela Inglaterra. Os ingleses estavam em busca de um método para aumentar a conservação das cervejas durante as viagens de navio para a sua colônia. Para ajudar a suportar a longa viagem desde a Inglaterra, sujeita a variações de temperatura e muito chacoalhar, a bebida era produzida com bastante lúpulo, o que lhe conferia sabor fortemente frutado e maior teor alcoólico. E assim foi criada a cerveja IPA, carregadas de lúpulo e, por isso, bem amargas. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, BusinessWeek, Inc.com, Veja, Isto é Dinheiro e Exame), jornais (Estadão, Folha e Meio Mensagem), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 20/7/2020

8.7.20

PATO®


Eliminar germes e bactérias e dizer adeus às manchas mais difíceis do vaso sanitário não é uma tarefa agradável. Mas a marca PATO® é especialista em deixar o vaso sanitário completamente limpo e perfumado, por muito mais tempo. Afinal, a limpeza do seu vaso sanitário não precisa ser tão complicada. Basta usar PATO®. 

A história 
Tudo começou na Suíça com um senhor chamado Walter Düring, então proprietário da empresa Düring AG, uma fabricante de agentes e produtos de limpeza fundada em 1951 por sua mãe, Maria, que na época desenvolveu um novo agente descalcificante à base de ácido clorídrico para banheiros. Em 1980 Walter desenvolveu uma embalagem com a parte superior (pescoço) especialmente curva, o que facilitava a aplicação do desinfetante por baixo da borda do vaso sanitário. Essa inovadora embalagem plástica foi patenteada no mesmo ano. Pouco depois, no dia 1 de fevereiro de 1981, a marca ENTE® (pato em alemão) foi oficialmente registrada pela empresa. Esse nome foi escolhido em virtude da parte superior da embalagem ter o formato semelhante a um bico de pato. Essa embalagem daria origem ao desinfetante para banheiro com a marca WC ENTE®, inicialmente lançado no mercado suíço. Rapidamente o produto fez sucesso entre os suíços, muito em virtude da sua praticidade de aplicação. Na época os outros produtos de limpeza para vaso sanitário tinham embalagens com aplicação mais complexa e menos higiênica.


Em 1984 a embalagem foi patenteada no mercado americano e o desinfetante com a marca TOILET DUCK® lançada no país. Nos anos seguintes, através de licença de produção, o produto foi introduzido em outros países europeus como Alemanha (onde foi comercializado pela tradicional Henkel), Holanda (com a marca WC EEND®), França (como CANARD®) e Reino Unido, onde se tornaria líder de mercado. Com a inovadora embalagem projetada para atingir pontos do vaso sanitário que não são facilmente alcançáveis através da lavagem ou pulverização, a marca ganhou enorme aceitação a partir da década de 1990 pelo design incomum, mas eficiente. Afinal, a embalagem revolucionária ousava se aventurar, ou melhor, aplicar o desinfetante nos lugares mais sujos do vaso sanitário. No restante da década a marca DUCK® melhorou sua formulação, aumentou sua eficiência (elimina 99,9 % dos germes e bactérias) e chegou até a adicionar leves fragrâncias em sua linha de produtos.


A marca se tornou extremamente popular no segmento de desinfetantes sanitários e chamou a atenção de um gigante americano. Com isso, no final de 2008, a Düring vendeu os direitos de marca registrada TOILET DUCK® para a tradicional empresa americana SC Johnson, também proprietária de marcas populares como o limpador Mr. Musculo, o inseticida Raid e o desinfetante Lysoform. A empresa americana investiu milhões de dólares em desenvolvimento e pesquisa (apontou que um dos pontos mais delicados no processo de higienização dos vasos sanitários era a troca de cestinha - suporte plástico - com pastilhas desinfetantes) e, já no ano de 2009, revolucionou o segmento com o lançamento de dois produtos: PATO® PASTILHA ADESIVA (aplicado diretamente na parte interna do vaso sem o auxílio de um aplicador) e PATO® GEL ADESIVO (possuía um mecanismo de aplicação, permitindo que o consumidor mantivesse um maior distanciamento do vaso sanitário no momento da colocação do produto). Além dos novos produtos entregarem ao consumidor uma limpeza profunda e duradoura do vaso sanitário, também oferecia o benefício das fragrâncias da marca Glade. Com isso, a marca PATO® criou um novo segmento de mercado (“cageless” - limpadores sem cestinha) revolucionando assim a forma como o processo de higienização dos banheiros era realizado, mantendo o vaso sanitário limpo e perfumado a cada descarga.


No Brasil, a marca lançada inicialmente como PATO® PURIFIC, também conquistou a confiança dos consumidores pela praticidade ao fazer a higienização dos vasos sanitários. A marca revolucionou o segmento de higienização de vasos sanitários no mercado brasileiro com o lançamento das pastilhas adesivas (2010); do PATO® Cloro Gel Poderosa Espumação, que combina de forma inteligente os benefícios do alvejante e o poder de limpeza da espuma em um só produto; e do PATO® Poderoso Removedor de Manchas, que limpa acima e abaixo da linha d’água, eliminando 99,9% dos germes e bactérias, além de remover eficientemente manchas do vaso sanitário. A marca também lançou produtos para a limpeza completa dos banheiros, como por exemplo, PATO® Destruidor de Limo, que limpa profundamente, matando germes, bactérias e retirando mofo das superfícies laváveis e resistentes ao cloro, além de remover até as sujeiras mais difíceis (limo, sujeiras escuras e resíduos); e PATO® Banheiro, perfeito para pias, vidros, espelhos, banheira, chuveiro, azulejo e outras superfícies, desinfetando e removendo manchas. Além de todos os benefícios de limpeza, PATO® inunda milhões de banheiros com ondas de fragrâncias cítricas, mentoladas, florais ou até mesmo com um toque de lavanda.


A divertida mascote 
A marca tem como mascote um simpático e perspicaz pato branco (chamado DUCK), que não somente faz parte do logotipo, mas também tem presença constante em toda comunicação. Nos filmes comerciais o pato aparece encarnando uma espécie de super-herói de penas brancas lutando contra um inimigo perigoso, as bactérias do vaso sanitário. A mascote também dá constantes dicas e ensinamentos de limpeza do vaso sanitário nas redes sociais da marca. Além disso, é presença constante nas promoções que a marca PATO® realiza.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por algumas alterações ao longo dos anos, mas sempre manteve como elemento central o tradicional pato branco. No Brasil a identidade visual primeiro perdeu a palavra “Purific” e ganhou um novo design. E mais recentemente adotou um visual moderno com o simpático pato branco em animação gráfica e grande destaque no logotipo. Além de uma tipografia de letra mais impactante.


A marca adota o nome pato em vários idiomas, como por exemplo, DUCK® para países de língua inglesa (além da Itália, Tailândia e Israel), CANARD® na França, WC ENTE CANARD® na Alemanha, WC EEND® na Holanda e YTEHOK® na Rússia. Em todos esses mercados o logotipo segue a arquitetura global da marca PATO®, só o que muda é o nome.


Os slogans 
Não é tão complicado. É só usar Pato®. 
Toilet cleaning isn’t Rocket Science. It’s Duck® Science. 
We, the people at Toilet Duck®, recommend Toilet Duck®. (1996) 
Cleaning the toilet is so easy with Duck®. 
Nothing fights dirt like Duck®. (anos de 1990) 
Cleans in places others can’t reach. (1989)


Dados corporativos 
● Origem: Suíça 
● Lançamento: 1981 
● Criador: Walter Düring 
● Sede mundial: Racine, Wisconsin, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: SC Johnson & Son Inc. 
● Capital aberto: Não 
● CEO: Herbert Fisk Johnson III 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: 90 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Segmento: Limpeza 
● Principais produtos: Desinfetantes e limpadores de banheiro 
● Concorrentes diretos: Harpic, Ajax, Pine-Sol, Clorox, CIF, Mr. Clean, Bref, Lysol e Domestos 
● Mascote: Duck 
● Ícones: O formato da embalagem 
● Slogan: Não é tão complicado. É só usar Pato®
● Website: www.linhapato.com.br 

A marca no mundo 
A marca PATO® comercializa uma completa linha de limpadores e desinfetantes de banheiros e vasos sanitários (versões líquida, gel e adesivo) em mais de 90 países ao redor do mundo, com forte presença de mercado no Reino Unido (onde é líder), Brasil, Alemanha, França, Austrália e México.

Você sabia? 
Desde 2009 a abordagem pioneira de divulgação de ingredientes da SC Johnson permite que o consumidor saiba exatamente o que os produtos PATO® contenham em sua formulação. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Exame), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 8/7/2020