9.3.12

MARIE BRIZARD

Dar um toque especial à drinques, encerrar com chave de ouro as refeições e até mesmo ser o companheiro ideal para um bom café. Foi assim que os licores da tradicional marca francesa MARIE BRIZARD se tornaram um verdadeiro ícone do segmento.

A história
A história de uma das marcas de licores mais tradicionais e emblemáticas do mundo começou exatamente no dia 11 de janeiro de 1750 quando Marie Brizard, uma enfermeira francesa de 36 anos e filha de um construtor de barris, atravessava a praça Real na pitoresca cidade de Bordeaux e se deparou, em uma esquina, com Thomas, um marinheiro, que estava inconsciente jogado na rua ardendo em febre, adquirida em suas incontáveis viagens à Índia. Com seu espírito bondoso, ela cuidou do marinheiro enfermo e acabou salvando sua vida. Como forma de agradecimento, Thomas ofereceu-lhe seu único tesouro: a receita secreta de um licor de anis, composto por 11 plantas, especiarias e frutas que era extremamente refrescante e aromatizado. Este gesto de agradecimento seria o início do tradicional licor de anis da marca MARIE BRIZARD.


No ano de 1755, em parceria com seu sobrinho Jean-Baptiste Roger, ela fundou a MARIE BRIZARD et ROGER, primeira destilaria próxima ao porto da cidade. Com a ajuda de seu primo, o Capitão Paul Brizard, que fornecia as especiarias necessárias para a fabricação do licor, vindas da África e do oeste da Índia, a pequena empresa iniciou sua produção do ANISETTE MARIE BRIZARD. Em 1765 a empresa resolveu diversificar sua linha de licor com o lançamento do Parfait Amour, elaborado com pétalas de violetas, que aproximadamente dois séculos mais tarde, na década de 1960, se tornaria um ícone da marca no mundo todo; Fine Orange (feito com laranjas selecionadas); Créme de Barbade; Eau de Canelle (canela); Eau de Café (café); e Eau de Cédre. Não demorou muito para a fama do delicioso licor de anis correr mundo afora e até ser servido nos suntuosos jardins do rei Louis XV em Versalhes.


Quando faleceu em 1801, Madame Marie Brizard havia construído uma prestigiosa casa produtora de licores que já era referência em seu país natal. Seu sobrinho Jean-Baptiste Augustin lhe sucedeu no comando da empresa e a conduziu rumo ao progresso. Somente em 1863 a marca lançou sua primeira campanha publicitária. Poucos anos depois, em 1890, a empresa lançou o primeiro conhaque com a marca MARIE BRIZARD. Em 1902, a empresa inaugurou uma filial na Espanha e passou a produzir seus licores, especialmente o de anis, na cidade de San Sebastian. A partir de 1920 a marca iniciou um novo posicionamento de seu principal produto: o licor de anis. Até então consumido como um excelente digestivo, o licor passou a fazer parte como ingrediente de diversos drinques. Em 1971, a empresa surpreendeu o mercado ao criar uma nova bebida: PULCO, uma mistura de suco concentrado de limão com licor de anis, que nos anos seguintes ganharia outros sabores. Nos anos seguintes, a empresa estendeu ainda mais sua gama de licores com o lançamento de extraordinários sabores, além de estabelecer uma competente rede de agentes distribuidores no mundo, consolidando seu negócio e criando um grupo verdadeiramente internacional.


Em 2006 o grupo francês Belvédère adquiriu a MARIE BLIZARD, que passou a ser sua subsidiária integral. Durantes todos esses séculos, a empresa criou licores utilizando matéria-prima de alta qualidade que se tornaram emblemáticos e presença constante nos mais badalados e sofisticados restaurantes e hotéis, como por exemplo, Cherry Brand (cereja); Amaretto (amêndoas); Curaçao Bleu (elaborado com cascas secas das melhores laranjas amargas do Haiti); Triple Sec (extremamente forte e elaborado com laranjas amargas); Créme de Cassis de Dijon (elaborado a partir da fruta natural de cassis das melhores regiões francesas); Poire William (pêra); Créme de Mûre (frutas silvestres); Pêche du Verger (pêssegos, colhidos em plena maturidade para capturar os sabores requintados); além dos sabores de limão, amora, framboesa, morango, maçã verde, tangerina, banana, melancia, abacaxi, manga, kiwi, cacau, coco, lichia, damasco, menta, baunilha (proveniente de Madagascar) e chocolate. Hoje em dia a marca francesa oferece mais de 30 tipos diferentes de licores. E a empresa se orgulha sobre as relações que desenvolve ao redor do mundo com os fornecedores de frutas, especiarias e ingredientes essenciais utilizados para garantir a alta qualidade de seus produtos.


A evolução visual
A identidade visual da marca passou por algumas modificações ao longo dos anos, ganhando uma imagem mais sofisticada que expressa a qualidade de seus licores.


Dados corporativos
● Origem:
França
● Fundação:
1755
● Fundador:
Marie Brizard e Jean-Baptiste Roger
● Sede mundial:
Bordeaux, França
● Proprietário da marca:
Marie Brizard et Roger International
● Capital aberto: Não
● Presidente:
Erick Antony Skora
● Faturamento: €110 milhões (estimado)
● Lucro: Não divulgado
● Presença global:
130 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 220
● Segmento:
Bebidas alcoólicas
● Principais produtos:
Licores
● Concorrentes diretos: Bols e De Kuyper
● Ícones:
O licor de anis
● Website: www.mariebrizard.com

A marca no mundo
A MARIE BRIZARD, subsidiária integral do grupo Belvédère, comercializa seus excepcionais licores e outras bebidas alcoólicas compostas por plantas, frutos, e especiarias, como o anis, em 130 países ao redor do mundo. A produção anual de aproximadamente 130 milhões de garrafas de licores é fabricada em duas unidades industriais, localizadas na França e na Espanha. Os mercados mais importantes para a marca são, além da França, Reino Unido, Alemanha, Estados Unidos, Bélgica, Canadá, Japão, Rússia e norte da Europa.

Você sabia?
O licor de anis MARIE BRIZARD é até hoje uma referência mundial e um dos mais vendidos em todo mundo.


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).

Última atualização em 10/2/2012

5.3.12

CALLAWAY GOLF


A americana CALLAWAY é conhecida mundialmente por produzir tacos excepcionais, que aliam tecnologia de ponta com design, gerando ao golfista, quer seja profissional ou amador, desempenho superior e muita diversão. Além disso, ao oferecer uma completa linha de produtos relacionada com esse clássico esporte, a CALLAWAY se tornou uma lenda entre os golfistas, conquistando uma posição invejável no mercado mundial. 

A história 
Tudo começou quando o visionário e empreendedor Ely Reeves Callaway Jr. (foto abaixo) resolveu vender seus vinhedos no estado da Califórnia para aplicar o dinheiro em sua grande paixão: o golfe. Com milhões de dólares na mão ele comprou 50% da pequena empresa fabricante de tacos de golfe Hickory Sticks USA, se tornando sócio de Dick de La Cruz e Richard Parente. No ano seguinte ele relocou a empresa para a cidade de Cathedral City na Califórnia, onde distribuía pessoalmente seus tacos de golfe no porta-malas de seu Cadillac para pequenos lojistas e nos campos e clubes de golfe da região. Em 1984 ele comprou o restante da empresa por US$ 400 mil e mudou o nome para Callaway Hickory Stick. Obstinado por desenvolver tacos com tecnologia avançada e design inovador, em 1985, com a empresa já instalada na cidade californiana de Carlsbad (que ficaria conhecida como “a capital mundial do golfe”), ele contratou como consultor Richard Helmstetter, um famoso designer de tacos de sinuca e bilhar, que no ano seguinte se tornaria Chefe de Design da empresa. Em 1988 a empresa passou a se chamar oficialmente CALLAWAY GOLF COMPANY.


A obsessão da empresa em inovar resultou, ainda em 1988, no lançamento do revolucionário taco de golfe S2H2 feito em madeira e metal, que alterava a distribuição do peso em torno do driver e oferecia a qualquer jogador mediano a oportunidade de bater a bola a distâncias maiores. A linha feminina deste taco seria lançada no mercado em 1990. Pouco depois, em 1991, a CALLAWAY lançou um produto que iria redefinir os rumos do mercado, o taco de metal com cabeça larga BIG BERTHA, que combinava a tecnologia do S2H2 com um sweet spot redesenhado, proporcionando ao golfista médio um jogo mais produtivo, tolerante e agradável. O BIG BERTHA não era realmente revolucionário, pois não foi o primeiro taco com a cabeça maior. Tinha, porém, vários atributos patenteados, incluindo um design que eliminava a maior parte do peso da haste. E o principal: tinha melhor desempenho. Era diferente o bastante para que o fundador da empresa não licenciasse o design ou vendesse o produto através de outra empresa. Para lançá-lo no mercado, a empresa aumentou a capacidade de produção, ampliou a infraestrutura de vendas e marketing e investiu muito dinheiro no departamento de pesquisa.


Então, em 1995 a empresa surgiu com um terceiro design revolucionário para os drivers de titânio GREAT BIG BERTHA, embelezando e consolidando as vantagens tecnológicas anteriores. Além disso, nesse período, foram lançadas as primeiras edições limitadas de tacos assinadas por grandes golfistas. Essas inovações fizeram com que o público consumidor recorresse em massa aos produtos da CALLAWAY, cuja participação de mercado decolou, assim como seu faturamento, transformando a empresa na maior produtora de tacos de golfe do mundo em 1996. Em sintonia com esse processo, decolaram também os canais de distribuição de produtos de golfe. No final desta década, aproximadamente cinco mil varejistas “green grass” (lojas de varejo localizadas em campos de golfe, também conhecidas como pro-shops) e mais de dois mil varejistas situados em zonas comerciais passaram entusiasticamente a estocar e distribuir os produtos da marca. Eles apreciavam a marca porque seus produtos eram comprovadamente superiores aos concorrentes. Além disso, em 1998, a empresa lançou no mercado os tacos para crianças LITTLE BERTHA.


Apesar do enorme sucesso de seus tacos, no final da década, a empresa se viu presa a uma situação complicada, que muito para sua surpresa, nascera de forma lenta e linear bem debaixo de seu nariz. Nesta época a CALLAWAY atingiu a cifra de US$ 900 milhões em receita de vendas e uma participação dominante no mercado, especialmente americano, graças a uma série de inovações de produto. Temendo serem superadas, empresas concorrentes como a Taylor Made e a Titleist seguiram o exemplo de inovação da CALLAWAY, com a qual definitivamente se equipararam em termos de qualidade. Foi quando o domínio da CALLAWAY sobre seus varejistas começou a perder força. Anteriormente, quando o ambiente lhe era favorável e seus produtos não paravam nas prateleiras, a empresa estabeleceu como política não oferecer descontos aos varejistas, independentemente do volume das vendas; além do mais, as condições de pagamento eram rigorosas. Mas com o decréscimo das vantagens de produto e a fixação de políticas de canal que lhes conferiam margens reduzidas, os parceiros varejistas desencantaram-se com os artigos da marca.


Assim, com a mudança no ambiente competitivo e a ausência de grandes inovações (em parte devido a regulamentos da USGA, a associação de golfe norte-americana), a CALLAWAY necessitava da boa vontade e do auxílio de seus parceiros de varejo, especialmente das lojas localizadas em zonas comerciais, responsáveis pelo grosso de suas vendas. Não apenas as margens e incentivos, mas também a intensidade e a seleção da cobertura de canal da empresa passaram a ser examinados. Assim, a empresa estabeleceu estreita relação com suas dez principais redes de varejo, das quais era a fornecedora preferida. Com esses clientes nacionais, a empresa contava com ajustes especiais de estoque e também com contratos especiais de merchandising e exposição no ponto de venda. No nível seguinte, juntamente com suas parceiras varejistas “extracampo”, a empresa criou um programa para parceiros preferenciais, oferecendo programas para as três principais entidades do varejo. Já em relação aos pro-shops, a empresa buscou uma maior e mais profunda cobertura. Com essas medidas a CALLAWAY voltou a conquistar pontos de venda importantes e suas vendas voltaram a subir.


Com a chegada do novo milênio, após mais de três anos de pesquisas e desenvolvimento, a CALLAWAY resolveu diversificar sua linha de produto com o lançamento, em 2000, de suas primeiras bolas de golfe (chamadas RULE 35). Além dessa novidade, a empresa “ganhou”, entenda-se pagou milhões de dólares, um garoto-propaganda de peso, o americano Arnold Palmer, uma lenda viva dentro do golfe. No mês de maio de 2001, o senhor Callaway, depois de vender mais de US$ 5 bilhões em tacos de golfe em vintes anos, se afastou da empresa e faleceu pouco depois, no dia 6 de julho, vítima de um câncer no pâncreas. Apesar de sua morte o DNA de inovação da CALLAWAY deixado por ele, resultaria nos anos seguintes, em novos produtos que redefiniriam a arte de praticar golfe, como por exemplo, o taco C4, que utilizava fibra de carbono em sua estrutura. Além disso, relançou sua linha de roupas e diversificou seu portfólio com a introdução de calçados (2003), relógios, óculos escuros e até GPS. Neste período a marca lançou seus produtos em novos países e reforçou sua posição de liderança nos mais importantes mercados de golfe do mundo.


Uma de suas linhas mais famosas é a CALLAWAY ROGUE, tacos que apresentam uma série de tecnologias que funcionam juntas para promover uma maior velocidade e controle da bola. Esses tacos contam com a tecnologia Jailbreak, cuja posição das barras dentro da cabeça do taco logo atrás da face, endurece o corpo para evitar a deformação e abaulamento da sola e da coroa do driver, permitindo que a energia se concentre no local de impacto da bola promovendo maior velocidade e distância. Durante mais de três décadas, através de um firme compromisso com a inovação, a CALLAWAY desenvolve e cria produtos e serviços com um único intuito: tornar todos que amam esse esporte em melhores golfistas. Afinal, o senhor Ely Callaway sempre acreditou em ajudar os golfistas de todos os níveis à encontrar mais prazer e sucesso no jogo, e a empresa continua essa tradição com uma paixão pelo golfe e uma missão de ajudar todos os golfistas a desfrutarem da sensação de golpear a bola com perfeição.


Atestado pelos melhores golfistas 
Uma das mais importantes ferramentas de marketing utilizada pela CALLAWAY é o patrocínio de grandes golfistas profissionais, que participam dos principais torneios mundiais, e celebridades que praticam o esporte, como por exemplo, Justin Timberlake. Após patrocinar os lendários Seve Ballesteros, Arnold Palmer e David Leadbetter, a CALLAWAY mantém hoje em dia um time de mais de 50 golfistas de peso, incluindo Phil Mickelson, Sergio Garcia, Henrik Stenson, Marc Leishman, Xander Schaufelle, Kevin Kisner, Thomas Pieters, entre outros.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por pequenas alterações ao longo dos anos, e recentemente perdeu a palavra “Golf”.


Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: 1982 
● Fundador: Ely Reeves Callaway Jr. 
● Sede mundial: Carlsbad, Califórnia, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: Callaway Golf Company 
● Capital aberto: Sim (1992) 
● CEO & Presidente: Chip Brewer 
● Faturamento: US$ 1.04 bilhões (2017) 
● Lucro: US$ 41 milhões (2017) 
● Valor de mercado: US$ 1.62 bilhões (dezembro/2018) 
● Presença global: 70 países 
● Presença no Brasil: Não 
● Funcionários: 2.100 
● Segmento: Esportivo 
● Principais produtos: Equipamentos e acessórios para golfe 
● Concorrentes diretos: Taylor Made, Nike Golf, Yonex, Mizuno, Ping, Srixon, Dunlop Sport, Wilson, Adidas Golf e Titleist 
● Ícones: Os tacos Big Bertha 
● Slogan: A better game by design. 
● Website: www.callawaygolf.com 

A marca no mundo 
Atualmente a CALLAWAY, que comercializa uma completa e avançada linha de tacos (segmento onde é a maior produtora mundial), bolas e acessórios para golfe, que incluem desde roupas, luvas, óculos, bonés, malas até calçados e GPS, está presente em mais de 70 países ao redor do mundo. A marca tem forte presença nos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Reino Unido, Espanha e na Ásia, especialmente no Japão. É proprietária também das marcas Odyssey (tacos de golfe muito particulares utilizados no green) Oggio (malas) e Ben Hogan (bolas e tacos). A empresa ainda possui mais de 25 CALLAWAY PERFORMANCE CENTER espalhados pelo mundo, onde oferece aprendizado especializado para quem desejar jogar golfe. 

Você sabia? 
As bolas de golfe representam mais de 20% do faturamento anual da empresa americana. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 4/12/2018

2.3.12

TOPSHOP


Sucesso entre o público feminino e rival de redes como a espanhola Zara e a sueca H&M, a britânica TOPSHOP se especializou no segmento fast fashion, roupas modernas e atuais vendidas em grande escala a preços extremamente acessíveis, em alguns casos com coleções assinadas por badalados estilistas e celebridades. O resultado foi que a TOPSHOP se transformou em um fenômeno de vendas, cujas roupas são cobiçadas por mulheres ligadas em moda e novas tendências. 

A história 
A TOPSHOP surgiu em 1964 na cidade inglesa de Sheffield como uma marca própria de moda feminina no subsolo da pequena rede de lojas de departamento Peter Robinson. A nova marca foi criada pelo filho de um imigrante lituano, Raymond Montague Burton, cujo pai era proprietário da rede, para atender a nova cultura de moda que eclodia no país, direcionada para um público mais jovem. Inicialmente com o nome de Peter Robinson’s Top Shop, a marca fez grande sucesso entre as jovens mulheres inglesas ávidas por novidades. O grande sucesso no segmento feminino levou a empresa a criar pouco depois, em 1970, a TOPMAN, uma marca voltada para o público masculino, que hoje em dia, em algumas lojas, divide espaço com a TOPSHOP. A marca de moda feminina ganhou tamanha importância que se tornou independente em 1974 quando foi inaugurada a primeira loja própria da TOPSHOP. Nos anos seguintes, além de inaugurar novas lojas pelo Reino Unido, se distinguiu por lançar, de forma constante e consistente, coleções de roupas bem modernas que se destacavam pela inovação, originalidade e exclusividade. Apesar do sucesso no Reino Unido foi apenas em 2002 que a TOPSHOP começou a mudar de rumo e deu um grande salto. Foi quando o bilionário britânico Philip Green, conhecido por seu faro apurado para bons negócios e dono de uma fortuna comprou o grupo Arcadia, controlador da rede de lojas.


Desde então, além de inaugurar inúmeras lojas em vários países, a TOPSHOP investiu em parcerias bem-sucedidas com estilistas renomados, como o escocês Christopher Kane, a britânica Stella McCartney e Alexander McQueen, que criaram coleções modernas e descoladas à preços mais acessíveis. A marca também fez trabalhos em conjunto com artistas, designers e celebridades, entre eles a inglesa Stella Vine. A parceria mais famosa até hoje, no entanto, foi com a polêmica modelo Kate Moss, que desenhou e foi garota-propaganda para as coleções da TOPSHOP entre 2007 (ano em que a varejista ingressou no mercado americano) e 2011. Sua primeira coleção causou tanto impacto que as pessoas acamparam na frente da TOPSHOP localizada na Oxford Circus, em Londres, quase um dia antes do lançamento. Resultado: em menos de uma hora 90% da coleção assinada pela modelo já estava vendida. Através dessas parcerias a marca britânica fez enorme sucesso entre as adolescentes e as mulheres modernas, que não têm medo de ousar e criar visuais modernos, versáteis e muito fashion. Estas coleções de roupas femininas exclusivas são sempre garantia de enorme sucesso de vendas e uma importante ferramenta de marketing para a marca.


Em 2010, a marca inovou mais uma vez ao lançar uma linha de cosméticos, que no ano seguinte ganhou a companhia de uma diversificada linha de esmaltes cintilantes. No ano seguinte inaugurou suas primeiras lojas na Austrália. Pouco depois, em 2012, seguindo as tendências de mercado, a marca lançou uma linha de roupas sustentáveis, a Reclaim. A rede britânica abriu suas portas no Brasil em 2012, com a inauguração de uma loja no shopping JK Iguatemi, em São Paulo. Depois de inaugurar mais duas unidades na capital paulista, a rede britânica não suportou a concorrência e fechou suas lojas no país em 2017. Nos anos seguintes, a TOPSHOP enfrentou a forte e canibal concorrência deste setor e assistiu seu rendimento despencar, além da gravíssima acusação de um caso de assédio sexual contra Philip Green, então presidente do Arcadia Group, que controla a marca TOPSHOP. Essa acusação gerou um boicote nas redes sociais em relação à marca e, em 2018, a cantora Beyoncé não quis lançar a sua coleção de roupa Ivy Park em parceria com a rede. Com esta enorme crise, financeira e de imagem, a TOPSHOP anunciou em 2019 o fechamento de todas as 11 lojas nos Estados Unidos. No entanto, a marca continuará a vender suas mercadorias exclusivamente nas lojas de departamento Nordstrom. Além disso, várias unidades deficitárias no Reino Unido também foram fechadas.


A sofisticada região londrina de Oxford Circus abriga a maior unidade da rede, inaugurada em 1994, com 8.400 m² distribuídos em cinco andares e que recebe aproximadamente 30 mil visitantes por dia. Essa unidade é uma meca do consumo e lifestyle, vendendo desde cupcakes, sorvetes, roupas, acessórios, além de itens para cachorro, oferecendo ainda serviços de sobrancelha, cabelo, unha e reparo de roupas. A rede possui ainda enormes lojas âncoras em cidades, como por exemplo, Liverpool (5.600 m²), Belfast (3.700 m²) e Leeds (2.900 m²). Nessas lojas a rede oferece o serviço de Personal Shopping, onde consultoras acompanham os clientes traçando o perfil e as necessidades de cada pessoa, permitindo que as compras sejam exatamente aquilo que se busca.


Dedicando-se à comercialização de roupas e acessórios para o segmento feminino, masculino e infantil, a marca rapidamente saltou fronteiras e é atualmente uma grife muito procurada mundialmente por jovens que adoram seguir as mais recentes tendências de moda, sem que para tal tenham de gastar muito dinheiro. As linhas Premium da rede incluem Boutique (peças contemporâneas e luxuosas) e Topshop Unique (única coleção projetada por um varejista a ser exibida na tradicional London Fashion Week). A TOPSHOP é o clássico caso de propaganda e marketing que deu certo: parcerias estratégicas, celebridades desfilando com suas peças e lojas suntuosas e estrategicamente localizadas.


A evolução visual 
O logotipo da marca britânica passou por pequenas alterações ao longo dos anos. Na década de 1990 o nome da marca ganhou uma nova tipografia de letra e passou a ser escrito na horizontal. Em 2005 o logotipo adotou uma tipografia de letra mais afinada e sofisticada. Mais recentemente, em 2018, a marca apresentou um novo logotipo, onde as letras ganharam maior espaçamento e o efeito bold.


Dados corporativos 
● Origem: Inglaterra 
● Fundação: 1964 
● Fundador: Raymond Montague Burton 
● Sede mundial: Londres, Inglaterra 
● Proprietário da marca: Topshop/Topman Limited 
● Capital aberto: Não (subsidiária da Arcadia Group Limited) 
● CEO: Ian Grabiner 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Lojas: 500 
● Presença global: 38 países 
● Presença no Brasil: Não 
● Maiores mercados: Reino Unido, Canadá, Emirados Árabes Unidos e Irlanda 
● Funcionários: 6.000 
● Segmento: Varejo (moda) 
● Principais produtos: Roupas, calçados, bolsas, cosméticos e acessórios 
● Concorrentes diretos: Zara, C&A, GAP, H&M, Uniqlo, Mango, Desigual, Forever 21, Primark e Asos 
● Website: www.topshop.com 

A marca no mundo 
Atualmente a TOPSHOP, especializada em moda (feminina, masculina e infantil), além de cosméticos e acessórios, possui mais de 320 lojas no Reino Unido e outras 180 em mais de 37 países, entre os quais Canadá, Irlanda, França, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Israel, Kuwait, Tailândia, Chile, África do Sul e Filipinas. Além disso, a marca tem forte presença na internet, onde seu comércio online entrega para 110 países e cuja página recebe mais de 4.5 milhões de visitas semanalmente. A marca vende um par de calças jeans a cada 5 segundos. A TOPSHOP pertence ao Arcadia Group, proprietário de marcas como Burton, Dorothy Perkins e Miss Selfridge. 

Você sabia? 
A TOPSHOP é conhecida por apresentar algumas das melhores ofertas na internet, através da apresentação constante de diversas promoções e descontos imperdíveis. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Exame, BusinessWeek e Isto é Dinheiro), portais (BBC), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 13/10/2019

26.2.12

ESQUIRE

A revista ESQUIRE não somente se tornou um ícone americano, como inovou com suas fantásticas e criativas capas, abordou matérias de interesse de homens dinâmicos, como também ensinou o jornalismo a ser moderno. Nunca houve revista mensal masculina mais bem editada, excitante, aristocrática e imitada do que este símbolo americano da mídia. Não por acaso se transformou na voz ressonante do homem moderno.

A história
Tudo começou no início dos anos 30, em plena Grande Depressão Americana, quando David A. Smart, Henry L. Jackson e o editor Arnold Gingrich resolveram criar uma revista masculina de moda. Muitos os chamaram de malucos. Afinal, como lançar uma nova revista em plena grande depressão e cobrar 50 centavos de dólar, quando a Saturday Evening Post custava dez vezes menos. Mas somente eles pareciam saber da existência de um público jovem, esperançoso e sofisticado à espera de uma publicação que explorasse com brilho e vivacidade a cultura contemporânea. A revista, batizada de ESQUIRE, foi lançada oficialmente no mês de outubro de 1933, inicialmente com distribuição restrita à lojas de miudezas. A nova revista nasceu trimestral. Daí seu slogan: “A revista trimestral do homem”. Na capa do primeiro número não se lia outubro, mas outono de 1933. Nela, três cavalheiros esportivos saíam de uma canoa para embarcar em um hidroavião.


A ESQUIRE estreou com artigos escritos por Ernest Hemingway, Nicholas Murray Butler, Gilbert Seldes, Ring Lardner Jr., Gene Tunney, e contos de John Dos Passos, Erskine Caldwell e Dashiell Hammett. Sob o comando de Gingrich a ESQUIRE se tornou padrão de elegância não somente em moda, mas referencial de estilo de vida e bom gosto, que serviu de inspiração principal para o homem americano afluente daquela época. Abordava temas como os carros de luxo, os drinques da moda, a gastronomia sofisticada, as novidades do jazz, entre outros assuntos. Foi um verdadeiro sucesso. Ainda na década de 30, o escritor F. Scott Fitzgerald foi o responsável por assinar as histórias que iriam compor a coletânea “The Crack-Up with Other Pieces and Stories”, publicada em 1936.


Nos anos 40, a ESQUIRE continuou surpreendendo, especialmente quando Helen Lawrenson publicou um longo artigo, intitulado “Os Latinos São Péssimos Amantes”, desmistificando a tão propalada superioridade sexual dos “latin lovers”. Talvez tenha sido o texto mais lido e polêmico da revista em toda sua história. Até o governo cubano protestou na época. A revista sempre tentou ser primeira em tudo. E conseguiu. Foi pioneira em moda, reportagem com preocupação literária, humor político (quantas imitações não geraram mundo afora os “Annual Dubious Achievements Awards”, lançados em 1962) e até em pins-ups (desenhadas pelo peruano Alberto Vargas e George Petty), que projetaram a ESQUIRE ainda mais, aumentando assim sua circulação. Nos anos 60 a revista ficou conhecida pela utilização de um formato não convencional, com páginas enormes. O reinado de Gingrich durou até 1977. Sua saída culminou com a venda da revista para Clay Felker, que a venderia dois anos mais tarde. Foi nesta época que ocorreu uma descoberta surpreendente: 25% dos leitores da revista eram do sexo feminino. Essa informação chegou aos ouvidos da filha de um veterano casal de roteiristas de Hollywood, que sugeriu ao editor da ESQUIRE uma coluna diferente sobre mulheres. A moça se chamava Nora Ephron. A coluna, com divertidos comentários sobre seios, fantasias femininas, política sexual, sacanagem e gênios de saias como Dorothy Parker, foi o “abre-te-sésamo” dela para a fama jornalística e seu trampolim para a comédia cinematográfica.


Em meados dos anos 80 a revista foi vendida para a Hearst Corporation, que nos anos seguintes lançou a ESQUIRE em diversos países do mundo, como em 1991, quando a revista estreou no Reino Unido. A partir de novembro de 2004 a revista ganhou ainda mais popularidade ao eleger, anualmente, a mulher mais sexy do mundo (Sexiest Woman Alive). A primeira beldade agraciada foi Angelina Jolie, seguida por Jessica Biel (2005), Scarlett Johansson (2006), Charlize Theron (2007), Halle Berry (2008), Kate Beckinsale (2009), Minka Kelly (2010) e Rhianna (2011).


A partir de 2008, a revista disponibilizou via Internet todas as suas capas, organizadas por ano de lançamento. Em 2010 celebrou seu 75º aniversário de forma pioneira: a edição de outubro da revista masculina foi a primeira publicação a utilizar tinta eletrônica para impressão de sua capa. Além disso, lançou sua versão para iPad. Interatividade é a palavra que melhor define a publicação no tablet, não existindo uma página que não tenha esta característica e isto é o seu grande diferencial em relação à concorrência. Durante toda sua rica história, em suas páginas não desfilaram apenas a fina flor da literatura (inclusive européia), mas também a nata do jornalismo e do show business. Jean Genet fez reportagem política em Chicago. Candice Bergen já era atriz consagrada quando aceitou um trabalho free-lancer como fotógrafa.


As capas
Suas capas e chamadas - assim como os títulos de seus textos, alguns quilométricos e desconcertantes - eram um acinte de inventividade. Das capas, em seu período áureo (1962 a 1972), quem cuidava era George Lois, um verdadeiro gênio da publicidade. Craque em direção de arte foi sua a idéia de afogar Andy Warhol em uma lata de sopa Campbell, jogar uma mulher numa lata de lixo, colocar uma mulher se barbeando para demonstrar a libertação das regras patriarcais e machistas para uma igualdade entre os gêneros, encaixar o cantor Eddie Fisher no colo de Jacqueline Kennedy e colocar o finado marido desta à beira de uma tumba, ao lado do irmão Bob Kennedy e do pastor Martin Luther King, no ano em que estes dois foram assassinados. Algumas das 92 capas criadas por ele estão expostas no MoMa (Museu de Arte Moderna) em Nova York, que se tornaram, nas palavras do próprio museu, “essencial para a iconografia da cultura americana”.


Além da criatividade e genialidade, as capas da revista estamparam celebridades, atores, atrizes, esportistas e políticos como: Elizabeth Taylor (1952, 1963, 1964 e 1983), Marilyn Monroe (1961 e 1986), Sammy Davis Jr. (1965), Frank Sinatra (1966), Muhammad Ali (1966, 1968 e 2003), Woody Allen (1966, 1975, 1987, 1993 e 1994), Brigitte Bardot (1966), Raquel Welch (1967), Jacqueline Kennedy Onassis (1967, 1972 e 1991), Andy Warhol (1969), Rita Hayworth (1972), John Wayne (1973 e 1980), Jimmy Carter (1977 e 1978), Mario Andretti (1978), John Lennon (1980), Ronald Reagan (1980), Marlon Brando (1981), Alfred Hitchcock (1982), Danny DeVito (1986), Ralph Lauren (1987), Kim Basinger (1987), Michael J. Fox (1988), Paul Newman (1989), Madonna (1989, 1991, 1994 e 1999), Michael Jordan (1990 e 1993), Spike Lee (1992), Mick Jagger (1993), Cindy Crawford (1995), Bill Clinton (1996, 2000, 2005 e 2012), Al Pacino (1996 e 2002), John Travolta (1996 e 1998), Robert De Niro (1997, 2003 e 2011), Nicolas Cage (1998), Pamela Anderson (1999), George Clooney (1999, 2001, 2005, 2006, 2008, 2009 e 2012), Mike Tyson (1999), Angelina Jolie (2000, 2004 e 2007), Julia Roberts (2001), Steven Spielberg (2001), Cameron Diaz (2002), Mel Gibson (2002), Jennifer Aniston (2002), Britney Spears (2003), Jennifer Lopez (2003), Catherine Zeta-Jones (2003), Gisele Bündchen (2004), Brad Pitt (2006), Barack Obama (2008 e 2009) e Leonardo Di Caprio (2010).


A mascote
Esky. Era este o nome do venerável senhor, inspirado em Arnold Gingrich, que surgiu em 1934 e nos 12 primeiros anos protagonizou todas as capas da revista. Virou mascote da ESQUIRE, sendo depois deslocado para o logotipo, aparecendo em substituição ao pingo da letra “i” do nome da revista, e por fim reservado para esporádicas aparições.


A evolução visual
O design da revista como não podia ser diferente mudou junto com o passar do tempo. O logotipo sofreu diversas mudanças desde o traço mais simples para um com sombra (anos 40), reduzido, com outra tipografia e sublinhado, volumoso, até o atual. O layout inicial se assemelhava muito aos livros, depois a cartazes até começar a ter mais uma linguagem própria e atual. Apesar do logotipo da revista ser oficialmente vermelho, dependendo da capa ele pode utilizar cores como azul, preto, branco, amarelo ou até ocre.


Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos
● Lançamento:
1933
● Criador:
Arnold Gingrich, Henry L. Jackson e David Smart
● Sede mundial: New York City, New York
● Proprietário da marca:
Hearst Corporation
● Capital aberto: Não
● CEO: Frank Bennack, Jr. (Hearst Corporation)
● Editor chefe:
David M. Granger
● Faturamento:
Não divulgado
● Lucro:
Não divulgado
● Circulação mensal:
+ 720.000
● Presença global:
+ 50 países
● Presença no Brasil: Não
● Funcionários:
500
● Segmento: Mídia
● Principais produtos:
Revista masculina
● Concorrentes diretos:
Playboy, GQ e Men’s Journal
● Ícones: Suas capas
● Slogan:
For men who mean business.
● Website: www.esquire.com

A marca no mundo
Editada pela Hearst Corporation, a revista ESQUIRE é comercializada em mais de 50 países ao redor do mundo, com circulação superior a 720.000 exemplares mensais. Atualmente a revista tem 22 edições internacionais publicadas na China, República Tcheca, Grécia, Hong Kong, Indonésia, Japão, Coréia do Sul, Rússia, Taiwan, Espanha, Tailândia, Turquia, Reino Unido, Romênia e Oriente Médio.

Você sabia?
Hugh Hefner, criador da tradicional revista Playboy, foi um dos muitos ases do jornalismo americano que passaram pela ESQUIRE. Nos anos 50 era ele quem cuidava da correspondência e das assinaturas da ESQUIRE, cujas ambições profissionais foram frustradas pela direção da revista. Um dia após pedir um aumento irrisório de salário, que foi negado, ele se demitiu, pegou dinheiro emprestado, e, em uma redação improvisada em sua cozinha, editou o primeiro número de uma revista cujo símbolo seria um coelhinho.


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).

Última atualização em 26/2/2012

20.2.12

BUGABOO

A holandesa BUGABOO já é a marca “queridinha” das celebridades, famosos e descolados, sendo considerada uma espécie de “Ferrari” dos carrinhos de bebês. Aliando design surpreendente, alta qualidade e o conceito de mobilidade, a marca vem conquistando cada vez mais adeptos no mundo inteiro.

A história
Tudo começou com um projeto de conclusão de curso de Max Barenbrug na renomada Academia de Design de Eindhoven em 1994. O tal projeto consistia em dois fundamentos: mobilidade (para uma bicicleta urbana de dois assentos) e lazer (para um carrinho de bebê, que ele batizou de BUGABOO). E foi justamente esse carrinho de bebê que chamou a atenção de Edward Zanen, um empreendedor e médico. Juntos eles resolveram levar o projeto adiante, e, em 1996 fundaram uma pequena empresa para desenvolver o tal carrinho de bebê. A intenção era criar um carrinho versátil que agradasse tanto aos pais como aos bebês, atendendo aos quesitos de mobilidade e segurança. A partir de uma base modular de alumínio, seriam possíveis várias configurações de acordo com as necessidades do utilizador: colocar a cadeira de frente ou de costas, empurrá-lo, desmontá-lo até ficar plano. A estética high-tech, colorida e radical, seria um grande apelo para os papais e mamães, uma vantagem que não teria preço.


O BUGABOO foi apresentado oficialmente no final de 1997 em uma feira do setor na cidade alemã de Colônia. Os primeiros carrinhos BUGABOO CLASSIC começaram a rodar pelas ruas de Amsterdã em 1999. Rapidamente os carrinhos eram vistos desfilando em outras cidades holandesas. Em 2001, além de introduzir seu produto no Reino Unido e na Espanha, a empresa apresentou o BUGABOO FROG, segunda geração do carrinho original. Pouco depois, em 2003, os carrinhos chegaram aos Estados Unidos. Popularizado pela série americana “Sex in the City”, o moderno carrinho de bebê rapidamente encontrou uma legião de fãs, que aderiram ao conceito de mobilidade, mesmo a um preço mais alto que a concorrência.


Desde então a empresa holandesa expandiu-se globalmente e ampliou sua linha com produtos revolucionários, lançando a primeira edição limitada, assinada pelo jovem designer Bas Kosters, em 2004; o BUGABOO CAMELEON (2005), um carrinho muito completo e versátil, com suspensão ajustável, guidão regulável em altura e um chassi de alumínio de fácil compactação, que oferece uma ampla gama de tecidos, cores e acessórios inteligentes que permitem personalizá-lo, tornando-o uma expressão de seu próprio gosto, humor e estilo; e o BUGABOO BEES (2007), um carrinho extremamente leve e fácil de dobrar, que possui um exclusivo sistema giratório de 360º e quatro posições reclináveis para o assento.


Nos anos seguintes a empresa lançou edições limitadas em parceria com grandes designers e estilistas, como por exemplo, Marc Jacobs (2008) e Paul Frank (2009). Recentemente a marca holandesa, que está sempre inovando na criação de novas coleções, lançou uma edição especial em parceria com a marca italiana de luxo Missoni. O resultado desta parceria foram três modelos de carrinhos extremamente coloridos, que utilizam a tradicional padronagem da marca italiana, além de virem acompanhados com uma charmosa manta de malha. E tem mais. Para as mamães que estão à procura de carrinhos funcionais uma das mais recentes novidades da marca atende pelo nome de BUGABOO DONKEY. Graças a um mecanismo ajustável em três cliques ele se transforma de um carrinho mono (para uma criança) para um de duas crianças (para gêmeos, duas crianças pequenas de idades diferentes ou até mesmo para pais de uma criança só que planejam mais filhos ou querem mais espaço para carregar coisas).


Hoje em dia, o enorme sucesso da marca BUGABOO não está associado somente à qualidade e funcionalidade de seus produtos. O design cuidadoso atende aos mais exigentes papais e mamães. Afinal, a marca holandesa prima por oferecer carrinhos que podem ser desmontados, dobrados, transformados em cadeira para carro, bebê-conforto, em carrinho para gêmeos. Eles possuem ainda espaço para acomodar computador, sacolas de compras, bolsas, brinquedos, bolas, entre vários outros recursos. O resultado dessa excelência em mobilidade não poderia ser outro: nove entre dez celebridades mamães passeiam com seus filhos a bordo de um carrinho da marca holandesa BUGABOO.


Dados corporativos
● Origem:
Holanda
● Fundação:
1996
● Fundador:
Max Barenbrug e Eduard Zanen
● Sede mundial: Amsterdã, Holanda
● Proprietário da marca: Bugaboo International B.V.
● Capital aberto: Não
● CEO:
Eduard Zanen
● Faturamento: Não divulgado
● Lucro: €170 milhões (estimado)
● Presença global:
50 países
● Presença no Brasil: Não
● Funcionários: 800
● Segmento:
Produtos infantis
● Principais produtos:
Carrinhos, cadeirinhas e bebês-conforto
● Concorrentes diretos:
Chicco, Maclaren e Quinny
● Ícones:
O design funcional dos carrinhos
● Slogan:
Bugaboo means mobility.
● Website: www.bugaboo.com

A marca no mundo
Atualmente a marca, que possui uma moderna fábrica na China, comercializa seus produtos, que incluem carrinhos, cadeirinhas e bebês-conforto, em mais de 50 países ao redor do mundo, com forte presença no Reino Unido, Estados Unidos, Austrália, Alemanha, França, Espanha, Itália, Holanda e Suécia.

Você sabia?
Os carrinhos da marca são considerados hoje em dia um ícone do design holandês, acumulando centenas de prêmios pelo mundo afora.


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).

Última atualização em 20/2/2012

13.2.12

MONTILLA

Poucas marcas brasileiras têm uma história de sucesso como MONTILLA obteve e vem conquistando ao longo dos tempos. Dificilmente um nordestino abordado na rua não vai se lembrar da bebida do Pirata, que de tão presente no cotidiano popular acabou se tornando parte integrante de uma cultura. Trata-se daquela bebida que vem um pirata no rótulo. Agora sim, você deve ter ligado o produto à marca. A popularidade da bebida é tamanha que aproximadamente 75% dos brasileiros conhecem ou bebem rum MONTILLA.

A história
A história começou no ano de 1957 quando a Destilaria Medellin, fundada em 1918, lançou o RON MONTILLA CARTA BLANCA no mercado, um blend de runs envelhecidos de várias origens. O novo produto teve seu nome originado no pequeno município espanhol de Montilla, localizado na província de Córdoba. Além disso, a marca resolveu adotar a palavra Ron, que significa Rum para os espanhóis. Desde seu lançamento o rum MONTILLA ficou conhecido como a bebida do “Espírito do Pirata”, conceito criado para divulgar a marca, especialmente na região nordeste. Afinal, os piratas são apreciadores e beberrões de rum há séculos. A figura do Pirata com um papagaio em seu ombro então se tornou o mais importante elemento do produto, sendo utilizada em toda a comunicação da marca.


Em 1966 a marca passou a fazer parte do portfólio da canadense Seagram, quando esta adquiriu a Destilaria Medellin. Já nos anos 80, MONTILLA alcançou o volume de 1 milhão de caixas vendidas, comprovando assim o sucesso do produto junto ao público. Nesta década a empresa resolveu reformular o rótulo do RON MONTILLA, e o tradicional pirata foi retirada, para voltar uma década depois. Em 1996, a marca rompeu outra barreira importante ao vender 1.5 milhões de caixas. Nesta época as vendas do rum já se concentravam na região nordeste e MONTILLA tornava-se símbolo da cultura local, sendo presença constante no patrocínio das tradicionais festas de São João. Pouco depois, em 1998, a marca resolveu diversificar sua linha de produto com o lançamento da variante MONTILLA LIMÃO, rum com extratos naturais de limão.


Em 2001 a francesa Pernod Ricard adquiriu a Seagram e conseqüentemente seu portfólio de marcas, que incluía o rum MONTILLA. A partir desse momento a marca ganhou um poder maior de distribuição, investimentos em marketing e desenvolvimento de novos produtos. Em 2005 a marca celebrou o ano do lançamento de novas embalagens e nova identidade visual, além de um posicionamento mais moderno e inovadora campanha publicitária, sempre com a presença do Pirata. Além disso, lançou a versão “cuba libre” do RON MONTILLA (rum + refrigerante de cola), em lata. No ano seguinte, já com forte presença na região nordeste, a marca partiu para conquistar paladares de outros estados brasileiros. Em 2007, para comemorar seus 50 anos a marca lançou a bebida MONTILLA PREMIUM, composta por runs envelhecidos de três a 18 anos e coloração âmbar. A nova variante trouxe mais sofisticação para a linha com um produto de alta qualidade.


Em 2010 a marca voltou a inovar ao lançar, inicialmente na região nordeste, a versão em lata (disponível em 310ml e 473ml) das variações Carta Branca e Carta Cristal. O principal objetivo da lata era agregar novas ocasiões de consumo, como em grandes eventos e festas de rua. Entre os diferenciais da lata, destaque para o fechamento com tampa plástica, que, por meio da vedação, não necessita de consumo imediato, fazendo com que o rum possa ser saboreado moderadamente em diversas doses.


Outra importante ferramenta de marketing utilizada pela marca é a realização de ações para demonstrar e ensinar diferentes receitas de drinques preparadas com o rum, como por exemplo, a Caipirata Montilla, que traz uma opção diferenciada da caipirinha ao unir rodelas de limão, açúcar e Ron Cristal. Todos os drinques levam a assinatura do mixologista da Pernod Ricard Brasil.


A evolução visual
O logotipo da tradicional marca passou por algumas modificações ao longo dos anos. A mais recente delas ocorreu em 2005 quando foi apresentado um novo logotipo, muito mais moderno, com nova tipologia de letra e o slogan escrito entre duas pequenas espadas piratas.


Além disso, a marca apresentou recentemente novas embalagens, que ganharam formas mais longilíneas e modernas.


Os slogans
Liberte seu espírito pirata.
Viva o espírito pirata.
O verdadeiro espírito pirata.



Dados corporativos
● Origem:
Brasil
● Lançamento:
1957
● Criador:
Destilaria Medellin S.A.
● Sede mundial:
São Paulo, Brasil
● Proprietário da marca:
Pernod Ricard S.A.
● Capital aberto:
Não
● Presidente:
Bryan Fry
● Faturamento:
Não divulgado
● Lucro:
Não divulgado
● Presença global: Não (presente somente no Brasil)
● Segmento:
Bebidas alcoólicas
● Principais produtos: Runs
● Concorrentes diretos:
Bacardi e Merino
● Ícones: O Pirata
● Slogan:
Liberte seu espírito pirata.
● Website: www.montilla.com.br

A marca no Brasil
A marca MONTILLA, ícone da cultura nordestina e líder de mercado no país com 77% de participação, vende a cada segundo uma garrafa de rum no Brasil. Oferecendo as versões Carta Branca, Ouro, Cristal e Limão, a marca supera os 25 milhões de litros vendidos anualmente. A região nordeste representa mais de 80% das vendas da marca.

Você sabia?
No processo de produção do MONTILLA são comprados runs nacionais de várias origens. O envelhecimento dos runs é feito em Resende no Rio de Janeiro. Já o Blending (mistura) e engarrafamento são feitos em Suape, Pernambuco, e também em Resende.


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Isto é Dinheiro, Época Negócios e Veja), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo do Marketing), Jornais (Valor Econômico) e Wikipedia (informações devidamente checadas).

Última atualização em 13/2/2012

10.2.12

GLOCK

Precisão, confiabilidade e segurança, tanto na defesa como no ataque. Foi com essas características que as pistolas austríacas GLOCK conquistaram forças policiais e militares do mundo inteiro, incluindo o FBI, o US Navy Seals (principal força de operações especiais da Marinha americana), e também a Polícia Federal brasileira.

A história
Tudo começou no ano de 1963 em Deutsch-Wagram, uma pequena cidade austríaca perto de Viena, quando o engenheiro Gaston Glock, especializado em ligas e combinações de aço e polímeros, resolveu fundar uma empresa para fabricar inicialmente produtos de metalurgia e de plástico, como dobradiças e maçanetas. Já na década seguinte a empresa se tornou fornecedora de acessórios para metralhadoras, granadas de exercício, coldres, facas e pás de campo para as forças armadas de seu país.


A história da empresa começou a mudar de rumo em 1980 quando o exército austríaco abriu uma concorrência para a aquisição de uma nova pistola de porte semi-automática para seus militares. Entre os requisitos exigidos estavam que essa pistola deveria ser em calibre 9 mm, ter capacidade para, pelo menos, 8 cartuchos, ser ambidestra, poder ser desmontada sem nenhuma ferramenta, ter menos que 58 peças que poderiam ser trocadas sem maiores ajustes e ainda ser capaz de disparar 10.000 tiros apresentando, no máximo, 20 falhas. O exército da Áustria chamava a pistola desta licitação de “P-80”. Foi então que o Sr. Gaston fez uma pesquisa com diversos especialistas do segmento de segurança pública, militares e atiradores civis para coletar informações do que seria a pistola ideal. Após seis meses de intensas pesquisas, ele apresentou sua pistola que deveria ser posta para avaliação do exército austríaco e verificar se esta preenchia as duras exigências operacionais daquela força.


Esta nova pistola foi batizada de GLOCK 17, o que pode ser chamada de a “mãe” das pistolas GLOCK. A pistola passou pelo teste do exército austríaco e falhou uma única vez em ejetar um estojo deflagrado durante 10.000 tiros disparados em 5 horas onde vários atiradores se revezaram para manter a arma atirando ininterruptamente. Outros testes como mergulhá-la em água salgada, enterrá-la na lama com o ferrolho aberto, expô-la a temperaturas congelantes de 24º à baixo de zero, foram executados na GLOCK 17, tendo a pistola passado com louvor por todo esse “inferno” avaliativo. A GLOCK 17 não foi a primeira pistola com carregador de grande capacidade, nem a primeira com frame de polímero, nem a primeira sem cão externo. Sua originalidade resultou no sistema de funcionamento, batizado de “Safe Action”, que permitiu a eliminação de seguranças manuais. Isto porque esse sistema permitia carregar a arma com um cartucho na câmara com segurança total e os tiros, do primeiro ao último, requeriam que se apertasse o gatilho. A combinação de elementos e a eliminação de dispositivos manuais de segurança permitiam ao atirador concentrar-se mais na tática e no disparo, sem distrações produzidas pela manipulação da arma.


Em 1983 a GLOCK 17 foi, oficialmente, adotada pelo exército austríaco, que fez um pedido inicial de 30.000 unidades, e a partir daí a “pistola de plástico” como a mídia a chamava passou a ser o centro das atenções em muitas conversas entre apreciadores de armas. Aos poucos a nova pistola foi vencendo a desconfiança inicial e foi adotada também pelas forças norueguesas. A consolidação mundial de suas pistolas ocorreu em 1985 quando a empresa montou uma fábrica nos Estados Unidos para alcançar este gigantesco mercado, sendo adotada por inúmeras forças policiais americanas. Era o reconhecimento, não somente da qualidade, mas também da confiabilidade de suas pistolas. Ao perceber que aumentavam os pedidos, a GLOCK foi introduzindo novos modelos de pistolas e ampliando sua área de influência. Apresentaram assim a GLOCK 18, de tiro automático para uso militar e policial, depois a compacta 19 e a esportiva 17L. Pouco depois, em 1988, outra fábrica foi inaugurada em Hong Kong para atender o mercado asiático e australiano. Nesta época a empresa lançou mais dois modelos de pistolas: GLOCK 20 (10 mm auto) e GLOCK 21 (.45 auto). Em 1990 centralizou suas operações para América Latina no Uruguai. Com o calibre .40 ganhando enorme popularidade nos Estados Unidos, a empresa apresentou duas grandes novidades: GLOCK 22 e GLOCK 23. Em meados desta década as pistolas GLOCK já eram amplamente adotadas, e também preferidas, pelas principais forças policiais e forças especiais dos Estados Unidos.


Nos anos seguintes a empresa diversificou ainda mais sua linha de produtos com o lançamento de produtos de enorme sucesso, como por exemplo, a GLOCK 25 (1995), pistola calibre .380 auto; GLOCK 26 (1995), pistola subcompacta, uma derivação da original com cano curto, que utiliza a munição 9mm; GLOCK 27 (1995), pistola com calibre .40; GLOCK 28 (1996), pistola subcompacta com calibre .380; GLOCK 29 (1997), pistola subcompacta calibre 10mm auto; GLOCK 30 (1997), pistola subcompacta calibre .45 auto; GLOCK 31 (1998), pistola calibre .357; e GLOCK 37, pistola calibre .45. No Brasil há apenas dois modelos disponíveis para o uso civil, G25 e G28, todos com o calibre .380 Auto. Os modelos 9 mm são de uso exclusivo das forças armadas e da Polícia Federal.


Recentemente a empresa ampliou sua linha de pistolas de 4ª geração, batizadas de GLOCK Gen4. Esta nova geração foi criada para tornar as pistolas mais competitivas no enorme mercado americano, onde armas ergonomicamente adaptáveis à vários tipos e tamanhos de atiradores fazem grande sucesso e obtêm a preferência nas licitações de forças policiais que têm em seus quadros tanto policiais femininas de 1.55m quanto policiais homens com mais de 2m de altura.


Porque tanto sucesso?
As pistolas GLOCK se tornaram as preferidas e com grande aceitação entre forças paramilitares e policiais no mundo. Esse enorme sucesso, em boa parte, é devido à ação do tipo safe action (ação segura), patenteado pela empresa, que se caracteriza por um conjunto de três travas internas automaticamente liberadas quando do acionamento do gatilho, permitindo, assim, o disparo. Não se trata nem de ação simples, tampouco de ação dupla. É um sistema próprio da GLOCK. Essa pistola não possui travas externas, sendo esse um dos motivos pelos quais pessoas que não conhecem essa arma a considerem como não segura. A primeira trava encontra-se no próprio gatilho. Trata-se de uma lingueta que só permite o curso do gatilho quando este é pressionado pelo dedo do atirador no momento do tiro. A segunda trava é a do percursor (firepin), que só é liberado após o acionamento do gatilho, permitindo, assim, o disparo. A terceira trava evita o disparo acidental por queda do armamento. Ao contrário do que muitos pensam, a GLOCK, quando está com munição na câmara, não está “engatilhada”. O acionamento do gatilho termina de empurrar o percursor para trás, armando o mecanismo, que só é liberado no final do curso do gatilho. Assim, a GLOCK, mesmo com munição na câmara, não pode efetuar disparos acidentais, pois o mecanismo de disparo só é “engatilhado”, no final do curso do gatilho. Esse sistema elimina as inconvenientes travas externas que costumam atrapalhar o saque rápido, seja acoplada em trajes civis ou mesmo no coldre. Por isso a GLOCK é considerada uma das armas mais seguras e mais indicadas para o uso policial no mundo inteiro.


Dados corporativos
● Origem:
Áustria
● Fundação:
1963
● Fundador:
Gaston Glock
● Sede mundial:
Deutsch-Wagram, Áustria
● Proprietário da marca:
Glock Ges.m.b.H.
● Capital aberto: Não
● Chairman:
Gaston Glock
● Faturamento:
Não divulgado
● Lucro:
Não divulgado
● Presença global:
+ 50 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários:
600
● Segmento:
Segurança
● Principais produtos:
Pistolas, carregadores e acessórios
● Concorrentes diretos:
Smith & Wesson, Ruger, Taurus, Colt e Beretta
● Ícones:
O sistema Safe Action
● Slogan:
Perfection.
● Website: www.glock.com

A marca no mundo
Atualmente a GLOCK, que produz pistolas nos calibres 9 mm, 10 mm, .357, .380, .40 e .45, comercializa seus produtos, que incluem ainda carregadores, cartuchos, lanternas, miras e armas esportivas, em mais de 50 países ao redor do mundo. Até os dias de hoje já foram produzidas mais de 5.5 milhões de pistolas, que são utilizadas por forças policiais e militares, grupos especiais e agências de segurança em 48 países.

Você sabia?
A GLOCK marcou o uso definitivo do polímero no chassi das pistolas, estabeleceu padrões e regras de simplicidade e robustez e seu sistema Safe Action, devidamente patenteado, não tem sido superado.
A GLOCK se tornou conhecida em todo o mundo como “pistola de plástico”. Recebeu esse nome devido ao grande número de peças feitas em material sintético especial de grande densidade.


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).

Última atualização em 10/2/2012