9.5.06

TIFFANY & Co.


Um simples ato simbólico de desembrulhar uma famosa caixinha azul com um laço branco, cobiçada por todas as mulheres de fino trato, não seria único se dentro não estivesse as exclusivas e luxuosas joias da Tiffany & Co., lendária joalheria imortalizada pela atriz Audrey Hepburn no filme Bonequinha de Luxo. Uma característica marcante da Tiffany & Co. é que suas peças são elegantes por si só. Seja no item mais barato (se é que existe), seja no mais caro, a matéria-prima é da mais alta qualidade. Suas preciosidades seduzem celebridades, super modelos, atores, atrizes e o eterno apaixonado à procura do anel de noivado mais cobiçado do mundo. Quem entra em uma loja da Tiffany & Co. acaba literalmente se apaixonando pelo brilho de suas joias. 

A história 
O verdadeiro “conto de fadas” começou no dia 18 de setembro de 1837 quando os jovens Charles Lewis Tiffany e John B. Young, com apenas US$ 1 mil para investir em um bom negócio, fundaram a Tiffany, Young & Ellis na cidade de Nova York, exatamente no número 259 da Broadway. O “Ellis” no nome da nova loja derivava do primo rico de Tiffany, J. L. Ellis, que foi convidado para investir na empresa e começou a trazer da Europa peças com grande potencial de venda. O estabelecimento comercializava produtos de papelaria e artigos de luxo para a casa e escritório, fechando o caixa em seu primeiro dia com vendas de US$ 4.98. Uma das novidades da loja era a etiqueta com preço não negociável, uma política revolucionária para a época. Rapidamente eles conquistaram a clientela com o primeiro lote de joias variadas, de uma coleção chamada Palais Royal. Isto porque, naquela época em Nova York, poucas mulheres tinham alguma peça que pudessem chamar de “real” e esse toque de nobreza as encantou.
   

Em 1845 foi publicado o primeiro catálogo de mala direta dos Estados Unidos e que apresentava aos americanos artigos de luxo. Conhecido como o The Blue Book, este catálogo ainda é lançado anualmente e apresenta as joias mais raras do mundo. E foi com o The Blue Book que surgiu o primeiro ícone da marca: o inconfundível AZUL TIFFANY. Acredita-se que o tom tenha sido escolhido devido à grande popularidade da pedra preciosa turquesa nas joias do século XIX. Porém, outra referência que pode ter influenciado Lewis são os broches que eram dados como lembrança de casamento aos convidados de noivas vitorianas. Pouco depois, em 1848, a empresa iniciou a criação de joias em ouro. Ainda neste ano, a loja se tornou um famoso destino para diamantes quando Charles Lewis Tiffany comprou as pedras preciosas dos aristocratas europeus e as levou aos Estados Unidos, permitindo que a elite do país pudesse comprar grandes joias pela primeira vez.
   

Com o passar dos anos, a loja foi sendo incorporada ao crescimento da cidade, fazendo parte dos momentos mais celebrados na vida de seus clientes. Presentes de aniversários, pratarias, anéis de noivados e até artigos para bebês podiam ser encomendados em suas vitrines e prateleiras. Além é claro do serviço de listas de casamentos. Charles Tiffany assumiu o controle total do negócio em 1853 e mudou o nome da loja para Tiffany & Co. Em 1861, a marca ganhou enorme visibilidade ao confeccionar uma pulseira de ouro e pérola para o presidente Abrahan Lincoln presentear sua mulher Mary Todd. Mas o reconhecimento internacional chegou mesmo em 1867. Durante a Exposição Universal de Paris, a marca foi contemplada com o prêmio “Qualidade em Prata”, fato inédito para as casas americanas de design até então, o que a colocou em condições de igualdade com as tradicionais joalherias europeias. O ramo de joias e relógios foram conquistados somente três anos depois, no início de 1870, especialmente com o lançamento de uma coleção de joias em prata.
   

Em 1887 Charles Lewis virou notícia ao comprar as joias da Coroa Francesa, que foram incorporadas nos designs da Tiffany & Co. e vendidas à alta sociedade americana. O filho de Charles, Louis Comfort Tiffany, estabeleceu em 1902 o departamento de design e manufatura de joias, conhecidos como Tiffany Art Jewerly. Um andar inteiro da joalheria foi dedicado à exibição desse departamento, que funcionava como uma espécie de laboratório de criação para o jovem e talentoso designer. Ele chegou a ser chamado para redecorar a Casa Branca, porém ficou mais conhecido por suas peças coloridas e esmaltadas, esculpidas em forma orgânica. Inspiradas na flora e fauna americana, elas refletiam o espírito do Art Nouveau. Joias e objetos de design como as famosas Tiffany Lamps (tradicionais e coloridos abajures feitos de diferentes tonalidades de vidros) iriam se tornar peças de colecionadores, presença garantida nos acervos de grandes e renomeados museus ao redor do mundo.
   

Em 1940, a Tiffany & Co. se mudou para o endereço que se tornaria icônico: número 727, 5ª Avenida, esquina com a Rua 57. A partir de 1956, o lendário designer Jean Schlumberger foi convidado para ser o desenhista exclusivo da marca, dando continuidade a um legado de desenhistas de renome, assinando coleções autorais. Seus designs exuberantes e extravagantes - muitas vezes apresentando plantas e criaturas marinhas - eram cobiçados pelo uso divertido de pedras preciosas, atraindo as mulheres mais elegantes do mundo. Com isso, Jean Schlumberger tornou-se o “queridinho” de mulheres notáveis como a temida editora de moda Diana Vreeland e da primeira-dama americana, Jackie Kennedy. De tanto aparecer publicamente, os braceletes de esmaltação paillonée, assinados por ele, ficaram conhecidos como Jackie’s Bracelets.
   

Somente em 1963, a marca inaugurou sua primeira loja fora da cidade de Nova York, na ensolarada San Francisco, estado da Califórnia. Em 1967 a Tiffany & Co. ingressou no mundo esportivo ao criar e confeccionar o famoso troféu do Super Bowl (final do futebol americano profissional e evento esportivo mais importante e assistido do país). O troféu batizado de Vince Lombardi pesava 3 kg. Esse fato se repetiu em 1978 quando a joalheria foi encarregada de criar o troféu do NBA Championship em 1978. O troféu tinha 61 centímetros de altura e pesava aproximadamente 7 kg. Em 1972, ocorreu um fato importante na história da Tiffany & Co.: a inauguração de sua primeira loja internacional no Japão, iniciando assim a expansão internacional da marca.
   

Dois anos depois, em 1974, a designer italiana Elsa Peretti introduziu seu trabalho na Tiffany & Co., revolucionando e mudando o curso do design das joias, com desenhos de linhas leves, limpas e sensuais. Na época, a tradicional revista Newsweek publicou a seguinte nota: “Desde o Renascimento não se via algo tão diferente na maneira como as pessoas usam joias”. Sua primeira coleção esgotou no dia de seu lançamento e trouxe à prata de lei o status de luxo da noite para o dia. Uma verdadeira pioneira do design, suas criações únicas apresentavam uma estética inovadora - ousada e poderosa, mas feminina e despretensiosa. Entre suas aclamadas criações estão seus revolucionários Diamonds by the Yard™, uma combinação de sofisticadas e fluidas correntes e pedras em cravação inglesa que mudaram para sempre o papel dos diamantes na moda. A designer imprimiu um toque de modernidade que faltava à marca, com peças de formas orgânicas feitas de prata e laca, além do tradicional ouro, platina e pérola, caracterizadas pela abstração de formas naturais, como lágrimas, corações, ossos, maçãs, feijões e estrelas dos mar. Suas peças, de forma anatômica, movimentam-se com o corpo.
  

Na década seguinte, Jonh Loring, então diretor criativo da marca, convidou sua amiga Paloma Picasso para trabalhar na empresa. A filha predileta do mestre Picasso rapidamente absorveu o espírito da marca, desenvolvendo uma linha que refletia o seu próprio estilo, reagindo ao fascínio da época pelo poder. A primeira coleção de Paloma Picasso foi lançada em 1980 e inspirada nos grafites dos edifícios de Nova York durante a década de 1970. A coleção, batizada de “Graffiti de Paloma”, reinventou a arte de rua em joias com modelos gráficos e elegantes, que se mantém populares até hoje. Somente em 1986, a marca ingressou no mercado europeu com a inauguração de uma luxuosa loja na cidade de Londres. Esta década também foi marcada pelo lançamento de suas primeiras fragrâncias.
   

No Brasil a Tiffany & Co. desembarcou em 2001 com a inauguração de uma loja no sofisticado Shopping Iguatemi em São Paulo. Em outubro de 2003, mais uma loja foi aberta na cidade, dessa vez na Rua Haddock Lobo; transferida em 2008 para o Shopping Cidade Jardim. Atualmente as seis lojas no Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Brasília), juntamente com as unidades de Bogotá, Santiago, Lima, Quito e Assunção são os únicos pontos de venda da marca na América do Sul. Além disso, a partir de 2003 a marca iniciou a ampliação de sua linha de produtos para outros segmentos com o lançamento de novos perfumes, óculos e até uma sofisticada coleção de bolsas e acessórios em couro.
   

Em 2017, a marca apresentou uma sofisticada coleção de luxo no segmento de Casa e Acessórios, que transformou objetos para o dia a dia em itens extraordinários e incluía copos, copos de papel, saleiros, cortador de pizza, canudos, vasos, cadernos, agendas, pequenas bolsas e necessaires, cofrinho em forma de porco, além das xícaras e pratos para chá e jantar. A nova linha sofisticada de decoração seguia a paleta de cor da marca, com o tom típico da caixinha de joias.
   

Em 2019, foi anunciada a aquisição da Tiffany & Co. pelo poderoso conglomerado de luxo francês LVMH, proprietário de grifes como Louis Vuitton, Fendi e Christian Dior, das champanhes Moët & Chandon, malas Rimowa, relógios Tag Heuer e Hublot, e da varejista de cosméticos Sephora. Depois de desentendimentos e uma longa batalha com os acionistas, a compra foi oficialmente realizada em janeiro de 2021 pelo valor de US$ 15.8 bilhões. O conglomerado francês planeja reformular a vasta linha da joalheria para se concentrar mais em ouro e pedras preciosas, desenvolver mais a linha de relógios, renovar suas lojas e aumentar sua presença na Europa e na Ásia.
  

Não é novidade que as joias da marca Tiffany & Co. há muito tempo exercem um verdadeiro fascínio sobre as pessoas, principalmente as mulheres. Esse encanto permite que a empresa continue crescendo cada vez mais, independente do cenário econômico não muito animador. O segredo para resultados tão satisfatórios está nas estratégias de marketing; na expansão da marca em mercados emergentes da Ásia e América; e no contínuo lançamento de produtos inovadores e ousados, como um conjunto de saleiro e pimenteiro (confeccionados em prata de lei) desenvolvidos pela designer italiana Elsa Peretti, que revelam toda a sofisticação da marca, buscando formas orgânicas e linhas fluidas; as pulseiras de laca feitas à base de uma madeira japonesa e urushi (verniz em japonês), que podem ser usadas juntas, dando um colorido ao chique ao visual; ou os famosos berloques feitos em ouro branco ou amarelo, platina e diamantes, com ícones da marca como o coração, o atlas e até aquela caixinha azul que leva um laço escrito “Return to Tiffany”.
   

Centenária, a marca mantém sua tradição de desenhar peças perfeitas, com designs atemporais, para serem usados em todas as ocasiões. Qualquer peça que leve a assinatura Tiffany & Co. envolve um design inovador, meticulosa seleção de materiais e trabalho artesanal do mais alto grau. Tal qualidade impecável combinada com reconhecido valor construiu a tradição de confiança e confidência dos consumidores mais exigentes. Foi deste modo que a marca Tiffany & Co. se transformou em sinônimo de bom gosto, glamour e elegância no mundo inteiro.
  

A linha do tempo 
1866 
Apresentação do TIFFANY TIMER, o primeiro cronômetro dos Estados Unidos. 
1885 
A joalheira foi chamada para redesenhar o Grande Selo dos Estados Unidos, estampado na nota do dólar. Inclusive, o símbolo está presente nas notas de um dólar até os dias de hoje. 
1886 
Ocorreu um dos fatos que marcaram a história da Tiffany & Co., quando em 28 de outubro, a joalheria desenhou e gravou os convites para a celebração de abertura da Estátua da Liberdade. Alguns outros produtos nessa linha se tornariam célebres, como os convites de inauguração da Ponte do Brooklyn e do Metropolitan Museum of Art, em Nova York, confeccionados no ateliê da empresa com papel 100% algodão e extremo capricho. 
1895 
Criação do primeiro abajur TIFFANY (TIFFANY LAMP), cuja confecção utilizou a técnica de envolver peças de vidro em uma fita de cobre, para serem depois estanhadas e soldadas entre si. 
1980 
Apresentação da primeira coleção de joias assinadas por Paloma Picasso. 
1987 
Lançamento do perfume feminino TIFFANY PARFUM
1989 
Lançamento do perfume TIFFANY For MEN
1999 
Lançamento da LUCIDA, uma aliança solitária de brilhante, com um formato mais retangular e também com um tipo de cravação especial, semelhante ao do icônico anel de noivado da marca. Trata-se, digamos, de uma joia um pouco mais contemporânea. A palavra “Lucida” significa a estrela que mais brilha na constelação. 
Lançamento, de forma pioneira para o segmento, de seu comércio eletrônico nos Estados Unidos. 
2002 
Introdução dos relógios de pulso TIFFANY MARK
2003 
Lançamento do perfume PURE TIFFANY, uma espécie de versão líquida do brilho dos diamantes da marca. 
2007 
Lançamento, em dezembro, de sua primeira coleção de óculos. 
2008 
Anúncio de uma parceria de dois anos com a tenista Maria Sharapova. A joalheria lendária da 5ª Avenida vestiu uma das melhores tenistas do mundo com oito pares diferentes de brincos em oito eventos do Grand Slam, incluindo o Aberto da França, Wimbledon, US Open e o Aberto da Austrália. Logo depois de cada evento, os modelos que a russa usou na quadra estavam disponíveis para venda nas lojas da Tiffany & Co. no mundo inteiro. A coleção de brincos Tiffany for Maria Sharapova deu às clientes e fãs da marca o acesso fácil às joias usadas pela bela russa. 
Inauguração de uma sofisticada loja na cidade de Madri. 
2009 
Lançamento da KEYS COLLECTION, pendentes em formas de chaves de vários tamanhos, materiais e formatos. Essa coleção se tornou um verdadeiro sucesso em todas as lojas da marca do mundo. 
2010 
Lançamento de sua primeira coleção de bolsas, composta por 44 modelos desenvolvidos pelos designers John Truex e Richard Lambertson. As peças da coleção vão desde clássicas carteiras, clutches de crocodilo ou cetim a bolsas sofisticadas. As peças contam com detalhes especiais, como fechos de paládio, alças de corrente que parecem pulseiras e forro de cetim ou couro no azul tão característico da marca. 
2012 
Lançamento da TIFFANY 1837™, uma linha de joias confeccionada com a nova liga metálica Rubedo. A joalheria americana criou pela primeira vez um metal e escolheu um nome da tradição alquímica: Rubedo. Além do significado mais óbvio - avermelhado, a palavra também carrega a ideia de um estado elevado de beleza, nascido da combinação entre matéria e espírito. Embora lembre o ouro rosa, o Rubedo é uma combinação em secretíssima proporções da dureza do ouro, da maleabilidade da prata e dos tons acobreados, o que nos leva a crer que seja uma combinação destes metais. 
2014 
Lançamento da coleção TIFFANY T, que captura a criatividade, felicidade, amor e força que a marca representa e celebra o icônico símbolo “T” - presente nos designs de joias da marca desde o início dos anos de 1980. 
2017 
Lançamento da linha Save the Wild, composta por pingentes de leões, rinocerontes e elefantes. Todo valor arrecadado com a venda desses pingentes é doado para a Wildlife Conservation, com o intuito de preservar essas espécies. 
Lançamento de uma nova coleção de fragrâncias. O primeiro aroma lançado, Tiffany Eau de Parfum, foi logo seguido pelas fragrâncias Tiffany Intense e Tiffany Sheer
Lançamento da coleção TIFFANY HardWear. Inspirada em um design antigo da joalheria, a coleção de joias, que contou com a parceria da cantora Lady Gaga, apresenta peças em prata de lei, ouro amarelo e rose 18k, que incorporam a força e a audácia de Nova York, e personificam o espírito da mulher moderna. 
2018 
Lançamento do TIFFANY TRUE, o primeiro modelo de anel de noivado da marca em quase uma década. O Tiffany True aprimora o legado da marca e fornece uma nova representação do amor, adicionando linhas geométricas e detalhes ultrafinos para fazer deste anel uma obra-prima moderna. 
Lançamento da coleção de joias com diamantes TIFFANY PAPER FLOWERS™, uma justaposição de força e feminilidade. 
2020 
Lançamento de um ícone para os novos tempos chamado TIFFANY T1, uma nova coleção de pulseiras e anéis que capta a coragem, a força e o otimismo que a marca representa.


Outras peças clássicas da marca incluem o chaveiro de prata de lei Return to Tiffany (lançado em 1969, cada chaveiro vendido foi registrado e recebeu um número de série para que, se perdido, pudesse ser entregue à loja flagship da joalheria na Quinta Avenida e devolvido ao dono); relógios femininos e masculinos da renomada coleção Atlas em ouro 18k ou em prata de lei; a corrente entremeada por diamantes chamada Tiffany Diamonds by the Yard; balde de gelo Scroll feito em cristal; e a coleção Charms, composta por pingentes em prata de lei com temas de letras, números, cadeados, coração ou ícones da marca como a caixinha azul. Outro destaque da joalheria são as pérolas, selecionadas manualmente e montadas em fios de seda pura.
  

O ícone 
Charles Tiffany foi o primeiro joalheiro a definir o anel de diamante como um símbolo do amor. Isto aconteceu em 1886, quando ele apresentou o TIFFANY SETTING, o anel de noivado mais emblemático do mundo. O icônico anel possuía um diamante solitário preso por seis garras, que se levantam e deixavam a pedra elevada no ar, tornando-a mais visível e brilhante. Esse estilo de cravação, que é utilizada até os dias de hoje, foi registrado como “Cravação Tiffany”. Foi a primeira vez que se colocava um diamante fora do aro de um anel, usando para isso uma estrutura com seis pontos de apoio.
   

Com detalhes perfeitos, a cravação com granitos com seis garras permite que o diamante brilhante flutue acima do aro e em direção à luz, resultando em um anel tão belo que tem sido o símbolo das maiores histórias de amor do mundo há mais de 130 anos. O anel se tornou um grande sucesso de vendas e um dos produtos mais conhecidos e desejados da joalheria.
  

A desejada caixinha azul 
Existe algo nos estoques da mítica joalheria Tiffany & Co. que milionário nenhum do mundo pode comprar. Não importa o valor oferecido. Não importa quem seja o tal cliente. Não importam seus motivos. A peça está lá somente para ser dada (desde que tenha dentro uma estonteante joia). A história deste ícone começou em 1886 quando a empresa apresentou o Tiffany Setting em uma delicada embalagem de cor turquesa, batizada de TIFFANY BLUE BOX e que se tornou tão famosa quanto o próprio anel de noivado. Já a distinta cor turquesa da embalagem, conhecida como TIFFANY BLUE, surgiu em 1845 quando foi escolhida pelo próprio Charles para a capa do Blue Book, considerado o primeiro catálogo de mala direta dos Estados Unidos, que apresentava aos americanos artigos de luxo. Com o passar do tempo a cor azul turquesa se tornou parte de identificação da marca.
   

A embalagem fez tamanho sucesso, que pessoas iam até a Tiffany & Co. pedindo para comprar as icônicas caixas, mas Charles Tiffany se recusava a vendê-las, independentemente do preço. Famosa por ser entregue apenas ao adquirir uma joia, em 1906 o tablóide inglês The Sun chegou a publicar: “a Tiffany tem algo em estoque que não se pode comprar independente do dinheiro que você disponha: uma de suas caixas”. Afinal, dentro dela pode vir tanto um anel de quase meio milhão de reais quanto um simples pingente de R$ 300. Neste caso, o que importa, mesmo, é a magia, em tom de azul, que acompanha o presente.
   

Este verdadeiro ícone da cultura americana sempre foi “coroado” com uma delicada fita de cetim branco. A importância desse ícone é tamanha, que os funcionários da joalheria passam por um treinamento para aprender a fazer o laço que fecha este símbolo de reconhecimento, pois ele deve se desmanchar com suavidade e elegância ao ser desfeito. Ao longo dos anos, a Tiffany Blue Box tornou-se um ícone de luxo e exclusividade em todo o mundo. Mas além de bela, ela é sustentável. Isto porque a Tiffany & Co. se esforça para garantir que todas as Blue Boxes e sacolas sejam feitas de papel de fontes sustentáveis e materiais reciclados e busca promover o uso de papéis e materiais de fibra de madeira obtidos de forma sustentável.
   

O Tiffany Blue tornou-se marca registrada da joalheria americana somente em 1998 e foi padronizado em 2001 pelo Pantone® Matching System (PMS) para garantir que, em qualquer lugar do mundo, em qualquer meio de comunicação que fosse reproduzida - seja em uma sacola de compras, embalagens ou em um anúncio publicitário - a cor seria instantaneamente reconhecida e sempre a mesma. A cor padrão criada pelo PMS para a Tiffany & Co. é chamada oficialmente de “1837 BLUE”, em homenagem ao ano de fundação da joalheria.
  

Na imagem abaixo é possível ter uma explicação mais detalhada dos motivos que transformaram essa pequena caixa em um forte símbolo da marca americana.
  

O atendimento 
Para quem compra na Tiffany & Co., a experiência é única. A começar pelas vitrines, que nunca mostram os preços das peças expostas, mas são capazes de deixar qualquer mulher hipnotizada e encantada. Entrar em uma de suas sofisticadas lojas, cujos elementos interiores incluem detalhes de madeira e aço inoxidável nos balcões e vitrines, é mergulhar em um mundo de sonhos colorido por um azul turquesa sem igual e os vendedores são treinados a estimular essa sensação. Atendem o cliente pelo nome, incentivam a experimentação das peças. E ainda servem café (em algumas lojas, servidos em xícaras de louça pintada à mão e mexidos com colheres de prata), água e até espumante, se a ocasião se apresentar, como a compra de alianças de noivado, por exemplo. Outro ponto de destaque é a descrição: a Tiffany & Co. jamais revela a identidade de um comprador.
  

A estrela de um filme 
A história começou em 1950 quando o escritor Truman Capote, especialista em crônicas da sociedade nova-iorquina, lançou o livro “Breakfast at Tiffany’s” (Bonequinha de Luxo). Onze anos mais tarde, em 1961, Hollywood produziu o filme baseado no livro, convidando a estonteante atriz Audrey Hepburn para o papel da irreverente Holly Golightly, uma garota de programa que sonha casar com um milionário, de cuja máxima ninguém esquece: “Nada de ruim pode acontecer a você na Tiffany”. A cena em que a atriz sai de um táxi com um vestido longo e um colar de pérolas e para em frente à Tiffany & Co. da 5ª Avenida, em Nova York, onde come um croissant e toma um copo de café contemplando a vitrine da joalheria, imortalizou a marca no segmento de luxo. Foi um dos maiores e mais bem-sucedidos product placement (estratégia baseada na introdução natural de marcas, e seus produtos, em conteúdos de entretenimento) da história. O filme reforçou essa imagem da Tiffany & Co. como símbolo de algo bonito, exclusivo, e também de um lugar muito agradável e gostoso de ir.
  

Descobertas deslumbrantes 
Estimulada pela paixão de Charles Lewis Tiffany pela compra de pedras preciosas raras e extraordinárias, a Tiffany & Co. tem uma tradição duradoura de descoberta e exploração. Os diamantes e as pedras coloridas que ele e seus gemologistas compraram tiveram um papel importante na definição da reputação da empresa como uma joalheria mundialmente famosa. Até meados do século XIX, as pedras preciosas coloridas raramente eram usadas em joias nos Estados Unidos. Tudo isso mudou em 1876, quando um jovem gemologista, Dr. George Frederick Kunz, vendeu uma turmalina excepcional para Charles. Em seguida, o Dr. Kunz juntou-se à empresa e embarcou em uma busca persistente pelas pedras preciosas mais extraordinárias para a clientela da Tiffany & Co.
   

Os tesouros extraídos pelo Dr. Kunz formaram a maior coleção de pedras preciosas do mundo, incluindo exóticos berilos amarelos, granadas demantoides (verdes) e águas-marinhas luminosas. Kunz era igualmente apaixonado pelas pedras preciosas dos Estados Unidos, adicionando safiras de Montana, turmalinas do Maine e granadas e topázios de Utah à coleção crescente da joalheria. Esse legado de descobertas seguiu pelo século XX. Em 1902, o Dr. Kunz recebeu exemplares do mineral espodumênio em tom de rosa e lilás da mina White Queen, próxima a Pala, na Califórnia. Em setembro de 1903, um colega gemologista propôs o nome kunzita para a pedra preciosa, em homenagem a Kunz, homem com uma paixão duradoura por belas gemas. Ao longo dos anos, diferente das joalherias super clássicas, a Tiffany & Co. continuou introduzindo outras pedras preciosas em suas coleções, como por exemplo, morganita (1910), tanzanita (1968) e tsavorita (1974). A herança de pedras preciosas da Tiffany & Co. continua viva e brilhante, com várias das pedras originais compradas durante as décadas de descoberta, além de pedras como turmalinas Paraíba e granadas mandarim, esmeraldas da Colômbia e safiras da Caxemira. Cada gema é colocada em joias feitas à mão com extremo cuidado, brilhando com uma beleza radiante que diferencia a Tiffany & Co. há mais de 180 anos.
  

Marcando a primeira aparição das principais pedras preciosas nos Estados Unidos, a imprensa notou e coroou Charles Lewis Tiffany como o “rei dos diamantes”. Em 1887, o frenesi das joias reais atingiu o ápice quando ele adquiriu quase um terço das joias da Coroa Francesa em um leilão no Louvre, em Paris. Ele rapidamente percebeu que grandes diamantes com qualidade extrema tinham um efeito hipnótico nas pessoas. E concretizou sua reputação como “rei dos diamantes” quando revelou o Diamante Tiffany. Descoberto nas minas de diamantes Kimberley na África do Sul em 1877, a pedra bruta de 287,42 quilates foi comprada no ano seguinte por Charles Lewis Tiffany por US$ 18.000. A pedra bruta foi levada para Paris, onde o Dr. Kunz, supervisionou a lapidação brilhante do diamante em formato cushion com 128,54 quilates e inéditas 82 facetas - 24 a mais do que a lapidação brilhante tradicional, com 58 facetas. A pedra tem pouco mais de 2.5 centímetros de largura e mede aproximadamente 2 centímetros desde sua parte superior até a inferior. Lapidado para valorizar sua cor radiante, e não seu tamanho, o diamante brilha como se houvesse uma chama em seu interior.
  

Durante décadas o Diamante Tiffany foi o destaque de premiadas exibições da joalheria como a Exposição Universal de 1893, em Chicago, e a Feira Mundial de 1939 e 1940 em Nova York, entre muitas outras. Mais tarde, ele foi exposto na exibição “Bejewelled by Tiffany” de 2006, na Somerset House, em Londres, e na exibição que celebrava a coleção nacional de gemas do famoso Museu Nacional de História Natural do Smithsonian Institute. O diamante foi usado em quatro ocasiões, duas envolvendo designs originais de Jean Schlumberger, o lendário designer de joias da Tiffany & Co. Em 1961, foi colocado no colar Ribbon Rosette, usado por Audrey Hepburn em fotos para promover o filme “Bonequinha de Luxo”. Ele também foi colocado no broche Bird on a Rock para a retrospectiva de 1995 do designer no Musée des Arts Décoratifs, em Paris. Em uma de suas raras aparições nas vitrines da Tiffany & Co. na 5ª Avenida, o diamante foi colocado nas mãos de um anjo feito em fio de ouro, exposto em uma exibição de Natal do famoso designer de vitrines Gene Moore. Apesar do Diamante Tiffany ter viajado pelo mundo como uma peça central de várias exibições, sempre voltou ao seu lar na flagship da Tiffany & Co. na 5ª Avenida, em Nova York, onde está em exibição pública.
   

Os diamantes trabalhados da joalheria são considerados os melhores e mais puros que se pode encontrar. Além disso, são sustentáveis. Isto porque a Tiffany & Co. não compra pedras de áreas de conflito (chamados “diamantes de sangue”), não terceiriza o processo de lapidação e classificação, tem laboratórios próprios auditados e ainda cuida das cidades e comunidades em volta das minas com que trabalha. Em 2019, com o lançamento da iniciativa de registro da proveniência de diamantes, a joalheria compromete-se a oferecer informações sobre a proveniência de cada um dos diamantes usados que foram comprados recentemente e registrados individualmente - um passo significativo para a transparência do diamante.
  

A icônica loja 
Em 1940, a Tiffany & Co. se mudou para o icônico endereço: número 727, 5ª Avenida, esquina com a Rua 57. A entrada da loja é guardada por uma imponente estátua mitológica do Deus Atlas esculpida em madeira de abeto e pintada para imitar bronze, feita pelo artista Henry Frederick Metzler. A estátua de 2.7 metros está em poder da empresa desde 1853. Esta icônica estátua está segurando um relógio. Conforme diz a lenda, o relógio da estátua parou de funcionar uma única vez, às 7h22min, hora exata do falecimento do Presidente Lincoln, em 15 de abril de 1864. Sem dúvida, esta é apenas uma das inúmeras histórias que fazem da marca uma lenda viva. Uma curiosidade: é o relógio público mais antigo de Nova York.
   

Já o elegante prédio art déco de dez andares (originalmente eram sete), com fachada de granito e calcário e desenhado pela firma Cross & Cross, se transformou em um ponto turístico de Manhattan, por onde passam de 5 a 7 mil pessoas por dia. A enorme loja oferece 114 mil peças de joias aos mais variados clientes, muitos deles dispostos a pagar milhões de dólares por suas obras-prima. As famosas vitrines da loja (ao todo são cinco) são outro atrativo lendário. Essas vitrines encantam o público há décadas com exibições teatrais e inesperadas. Exibindo joias extraordinárias em cenários fantásticos, as vitrines frequentemente radicais sempre surpreendem e encantam milhões de pessoas. E essa história começou em 1955, quando Gene Moore passou a trabalhar na Tiffany & Co. e transformou as vitrines da flagship em Nova York em mini-teatros mágicos de aventura, talento e romance. Suas colaborações criativas com artistas famosos atraíram espectadores de todo o mundo.
  

No começo da primavera de 2019, a icônica loja começou a passar por uma enorme reforma, que está estimada para ser concluída na primavera de 2022. Indiscutivelmente um dos espaços de varejo de luxo mais amados e conhecidos do mundo, a reforma visa reinventar a experiência de varejo dentro da loja. A principal transformação será a adição de um espaço no topo do edifício de 10 andares. O ambiente faz jus à iluminação das joias da marca: os novos andares serão envoltos por uma grande - e brilhante - estrutura de vidro contemporânea. O resultado é um espaço no estilo dos famosos rooftops de Nova York. Além de um local para exposições e eventos especiais, que abrigarão as novidades da programação da marca, o edifício contará com um pátio externo com uma vista privilegiada.
  

O lúdico café 
Em novembro de 2017 a Tiffany & Co. resolveu transformar ficção em realidade ao inaugurar o THE BLUE BOX CAFE, tornando possível tomar um café da manhã na famosa joalheria. O café, localizado no quarto andar de sua icônica loja da 5ª Avenida (agora fechada para reforma) e com vista para o Central Park, é decorado com enorme predominância de azul turquesa, principal símbolo de reconhecimento da marca, criando a ilusão de fazer uma refeição dentro de uma das famosas caixas azuis da Tiffany & Co.
   

O café reflete o desejo de oferecer uma experiência do luxo moderno, como por exemplo, as que existem em cenas de filmes que, de tão icônicas, ficam influenciando o imaginário durante anos e até décadas depois de serem exibidas. Como no filme “Bonequinha de Luxo”, quando a personagem Holly Golightly observa, quase que de forma hipnótica, a vitrine da Tiffany & Co. sempre acompanhada por um café e um croissant. Na vida real, o estabelecimento oferece a dupla em uma versão mais sofisticada por US$ 29 e que ainda inclui frutas da estação. O cardápio, que varia de acordo com a estação, também inclui clássicos reinventados da gastronomia americana como bagel de salmão, ovos trufados ou torrada de abacate. O local também oferece almoço, incluindo entrada e prato principal, servidos em louças e copos da coleção home da joalheria. Tudo cercado por um ambiente aconchegante e lúdico.
  

Com o enorme sucesso do café de Nova York, em fevereiro de 2020 a marca inaugurou uma unidade em Londres, localizado dentro da tradicional loja de departamento Harrods (conheça a história desse ícone inglês aqui). Sofás acolchoados foram dispostos no espaço, que surpreende o público logo na entrada, com duas vitrines repletas de joias da marca em alusão a cenas do filme “Bonequinha de Luxo”, fonte de inspiração para a criação do café. O novo espaço da Tiffany & Co. abriga uma réplica do telefone vermelho usado pela atriz Audrey Hepburn na produção, ao lado de um anel de noivado que exibe o bilhete “Give me a ring…”, que faz um trocadilho com a palavra “ring”, que significa telefonema e anel.
  

O luxuoso e lúdico marketing 
Se existe uma coisa onipresente no marketing e comunicação da marca americana é o azul turquesa. E a Tiffany & Co. sabe como utilizar esse símbolo de reconhecimento da marca de forma criativa e inusitada. Como por exemplo, em 2018, quando em Cingapura a marca fez uma parceria com uma tradicional padaria local para instalar um carrinho de comida (na tradicional cor da marca) em uma região movimentada para distribuir café e croissant de graça, em alusão a cena do filme Bonequinha de Luxo. Além disso, em 2019, também em Cingapura, para divulgar o Tiffany True (um anel de noivado mais moderno), a marca instalou por várias regiões românticas bancos pintados na tradicional cor azul turquesa e distribuiu cones de sorvete para aqueles que postassem uma foto neles.
  

A evolução visual 
O tradicional logotipo da marca não mudou durante a história. A principal alteração ocorreu em relação à tipografia de letra, que ficou mais leve e afinada.
  

O logotipo também pode ser aplicado em fundo com o tradicional e iônio azul da marca americana.
  

Os slogans 
Believe in Dreams. (2018) 
Believe in Love. (2018)
There is Only One True Love. (2014) 
New York since 1837. (2012) 
Legendary for 175 years. (2012) 
Blue is the Color of Dreams. (2011) 
Some Style is Legendary. (2008)
   

Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: 18 de setembro de 1837 
● Fundador: Charles Lewis Tiffany e John B. Young 
● Sede mundial: New York City, New York, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: Tiffany & Co. 
● Capital aberto: Não (subsidiária da LVMH Moët Hennessy • Louis Vuitton S.A.) 
● Chairman: Michael Burke 
● CEO: Anthony Ledru 
● Faturamento: US$ 4.42 bilhões (2019) 
● Lucro: US$ 586.4 milhões (2019) 
● Valor da marca: US$ 4.966 bilhões (2020) 
● Lojas: 326 
● Presença global: 54 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 14.200 
● Segmento: Joalherias 
● Principais produtos: Joias, relógios, perfumes, cristais e artigos de decoração 
● Concorrentes diretos: Cartier, Bulgari, Harry Winston, Boucheron, Van Cleef & Arpels, De Beers, Mikimoto, Graff e Blue Nile 
● Ícones: A caixinha azul 
● Slogan: New York since 1837. 
● Website: www.tiffany.com.br 

O valor 
Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca Tiffany & Co. está avaliada em US$ 4.966 bilhões, ocupando a posição de número 94 no ranking das marcas mais valiosas do mundo de 2020. 

A marca no mundo 
A Tiffany & Co., terceira maior rede de joalheria do mundo, possui uma ampla linha de produtos que incluí, além das reluzentes joias, pratarias, porcelanas chinesas, cristais, presentes finos, relógios e perfumes, vendidos em mais de 320 lojas espalhadas por aproximadamente 54 países no mundo. Aproximadamente 83% do faturamento, de US$ 4.4 bilhões (dados de 2019), é originado pela venda de joias; e mais da metade, aproximadamente 50%, nas lojas localizadas nos Estados Unidos, Canadá, Brasil e México. As joias da designer italiana Elsa Peretti têm distribuição limitada à apenas algumas lojas Tiffany & Co. no mundo, ainda assim, representam 15% do volume anual de vendas da joalheria. Depois da icônica loja da marca em Nova York, a unidade mais rentável da rede está localizada no South Coast Plaza em Costa Mesa na Califórnia. 

Você sabia? 
Em 1851 foi a primeira empresa norte-americana a instituir o padrão de prata de lei 0,925 que, posteriormente, foi adotado pelos Estados Unidos. 
Durante a guerra civil americana, a Tiffany & Co. produziu espadas. Essas peças eram usadas durante as cerimônias e também nas batalhas. 
Suas peças foram ostentadas por famílias americanas famosas por suas fortunas, como por exemplo, os Astors, os Vanderbilts, os Posts e os Huttons, entre outros, bem como pela nobreza europeia e primeiras-damas, além de atletas e estrelas de Hollywood. 
No Brasil as vendas dos produtos Tiffany & Co. são parceladas em vezes (cartão de crédito), o que não acontece na grande maioria dos outros países. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, BusinessWeek, Exame e Isto é Dinheiro), jornais (Valor Econômico, Meio Mensagem, Estadão e Folha), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel, Interbrand e Mundo do Marketing), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).

Última atualização em 23/2/2021 

8 comentários:

Anônimo disse...

AMEI A REPORTAGEM...GOSTARIA MTO DE RECEBER UMS CATALOGOS DAS COLEÇÕES E UMA CAIXINHA AZUL.. em meu endereço...!!!PARA PODER COLOCAR NA MINHA MONOGRAFIA
SE TIVER MAIS INFORMAÇÕES ENTREM EM CONTATO COMIGO...
É URGENTE...
ESPERO RESPT.
RUA:DUQUE DE CAXIAS N:875
APART:804
CEP:14015-020
BAIRRO:CENTRO
CIDADE RIBEIRÃO PRETO SP

Anônimo disse...

Saudações!
Meu nome é Fernando Fagundes ,gostaria de pedir a vocês que por favor mandem para min o catálago da Tiffany e Co pois sou louco por jóias.
Sou brasileiro e nunca consigo comprar jóias da Tiffany e Co aqui no brasil sempre compro no exterio rse possível aguardo o catálago.
Desde de ja agradeço interesse. E CLARO SE POSSÍVEL UMA CAIXINHA AZUL!!!
Fernando Fagundes
03/05/2008
Endereço:rua guarará 200 bairro Santo André cep:31210550
Belo Horizonte - Minas Gerais

Anônimo disse...

Boa Noite:
Sou admiradora da grife desde Bonequinha de Luxo, o filme e os diamantes sao simplesmente glamour.
Trabalho no ramo joalheiro e gostaria de enviar um curriculo, para quem sabe, poder trabalhar em uma das 2 lojas de Sao Paulo, porem, nao consigo localizar o site, vcs poderiam me ajudar?
Aguardo retorno se possivel atraves de meu e-mail: ragazza2008@gmail.com
Grazie mille

Maiara disse...

Ola, sou uma apaixonada por Tiffany, e gosaria de receber um catalogo pois
tenho dificuldades em comprar Tiffany porque moro em Minas...
por favor entrem em contato comigo pelo meu email..
gostaria de maiores informaçoes...
mouramaiara@yahoo.com.br
Obrigada..
att.
Maiara

Unknown disse...

Como publicitaria, adorei ler a biografia da marca e fiquei fascinada por essa historia de sucesso...Tenho um certo fascinio pelo mundo da moda e designers de joias e sapatos.
Gostaria muito de receber o catalogo Tiffany, se possivel.
Aguardo contato, Lenita.

Rafael disse...

oi, gostaria de receber um catalogo tambem. Gostaria de adquirir um anel de noivado para minha namorada.
meu email: rfacba@hotmail.com
No catálogo contem os valores?

Grato,
Rafael Garcia

Anônimo disse...

É engraçado ler essas pessoas pedindo catálogos e caixas da Tiffany. Gente, essa marca atende um cliente como uma pessoa muito muito especial, VIP. Quem tem interesse em comprar um anel de noivado, por exemplo, jamais precisa de um catalogo ou quer saber o preço. A pessoa simplesmente vai até a loja e compra! Um anel de noivado Tiffany é como uma aliança Cartier: para poucos privilegiados, os quais adquirem nao apenas um anel simbólico, mas toda uma tradição por trás da marca e do luxo por trás desta. É inocente demais achar que vai receber um catalogo em sua casa através de um pedido no site. Você vai receber um cartão personalizado em sua casa, escrito a mão, quando virar cliente, de fato. Um luxo.

Anônimo disse...

...Tiffany é o meu perfume. Meu cheirinho do dia a dia. Só é vendido na loja de NY, na 5º Av.Adoro !