29.6.09

LEA & PERRINS


Um frasquinho bastante famoso pelo conteúdo negro cheio de segredos, aroma contagiante e sabor absolutamente único e cativante. Um inconfundível rótulo laranja com uma assinatura que a boa gastronomia reconhece de longe. É um intensificador de sabor utilizado em várias receitas de diferentes culturas. Mais de 180 anos de existência depois o tradicional molho de Worcestershire Lea & Perrins, conhecido popularmente como molho inglês, garantiu seu lugar de destaque nas melhores cozinhas, restaurantes, bares e banquetes palacianos do mundo todo. 

A história 
Conta a tradição que o lorde Marcus Sandys era um apreciador das coisas boas da vida. Nascido na região de Worcester, cidade inglesa conhecida pela indústria alimentícia e renomada porcelana, foi para a Índia no início do século 19, na época controlada pelo Império Britânico. Desembarcando ali, na província de Bengala, da qual viria se tornar governador, uma de suas primeiras iniciativas foi procurar um grande cozinheiro. Encontrou um mestre em forno e fogão que, além de preparar-lhe pratos elegantes, temperava-os com um molho escuro e condimentado. Esse cozinheiro se tornara conhecido por essa criação e não revelava a fórmula a ninguém. Antes de regressar à Inglaterra, porém, lorde Sandys conseguiu que ele lhe entregasse a receita do tal molho. Então, mandou comprar os ingredientes e especiarias, colocou-as na bagagem e voltou para casa.


Em 1835, chegando a Worcester, contratou dois químicos loais, John Wheeley Lea e William Henry Perrins, então proprietários de uma pequena farmácia de manipulações químico-farmacêutica fundada em 1823, e entregou uma série de ingredientes do mar e da terra: anchovas fermentadas, alho, cravo-da-índia, échalote (bulbo assemelhado à cebola), extrato de carne, melaço, molho de soja, pimenta-do-reino, essência de tamarindo e vinagre de malte. Confiou-lhes também a receita do cozinheiro indiano e encomendou alguns litros do molho. Algum tempo depois, lorde Sandys apareceu para provar o resultado. Nem ele nem Lea e Perrins gostaram, deparando-se com um molho desastroso e intragável. Como o cliente nunca mais apareceu, os donos da farmácia acabaram esquecendo o barril do condimento em uma prateleira empoeirada do porão. Quase dois anos depois, os proprietários precisaram de espaço e uma faxina se fez necessária. Foi quando lembraram do tal molho e resolveram experimentá-lo. Para surpresa, o líquido rejeitado no início, agora fermentado, havia amadurecido e se transformado em um molho divino de sabor especial. O molho era tão delicioso que eles decidiram colocá-lo à venda.


Em 1837 eles começaram a produzi-lo em grande escala. Nascia assim, com a marca Lea & Perrins, o agora cosmopolita Worcestershire Sauce (pronuncia-se “woost ur sháire sóce”), literalmente molho da região de Worcester, ou simplesmente molho inglês original como ficou conhecido no mundo inteiro. Rótulos originais alimentavam ainda mais fantasia sobre a história verdadeira do tal molho, pois não mencionavam a identidade do tal barão ou, para muitos, baronesa. Explicavam apenas que o molho procedia de “from the recipe of a nobleman in the county” (algo como “da receita de um nobre do condado”). Entretanto, inspirado por homem ou mulher, o molho worcestershire é hoje é uma das invenções britânicas mais conhecidas no mundo. Sem nenhum tipo de publicidade, em poucos anos, o molho se tornou presença constante nas cozinhas europeias e restaurantes.


O molho chegou aos Estados Unidos em 1839, quando um empreendedor da cidade de Nova York chamado John Duncan importou pequenas quantidades dos vidrinhos para vendê-los no mercado americano. Em um espaço curto de tempo, John estava importando grandes carregamentos do molho para atender a demanda americana. Nesta época, o molho inglês Lea & Perrins era o único condimento engarrafado do mercado americano e os consumidores pareciam adorá-lo. Em 1843 aproximadamente 14.500 vidros do tradicional molho eram produzidos e vendidos. Já em 1875 o molho começou a ser exportado para a Austrália e Nova Zelândia. No dia 16 de outubro de 1897, para atender a alta demanda pelo produto, foi construída uma nova fábrica, até hoje uma histórica edificação de tijolos vermelhos com portão de ferro laranja, onde o molho continua sendo produzido. Nesta época o icônico rótulo laranja já havia sido adicionado a todas as garrafas para garantir que se destacassem dos concorrentes imitadores. Sua popularidade e qualidade eram tão grandes que em 1904 a Lea & Perrins recebeu a Garantia Real concedida pela Rainha da Inglaterra, atestando sua excelência e qualidade.


Em 1921 um famoso drinque chamado Blood Mary foi revivido pelo barman Fernand Petiot do Harry’s New York Bar de Paris quando este misturou vodca, suco de tomate e algumas gotinhas do molho Lea & Perrins. E estas gotinhas foram o suficiente para que o molho Lea & Perrins se tornasse ainda mais famoso, agora em bares. Em 1930 a operação da empresa Lea & Perrins foi adquirida pela HP Foods. Com seu inconfundível sabor e utilizado em várias receitas de diferentes culturas, nas décadas seguintes o molho Lea & Perrins foi introduzido em inúmeros mercados pelo mundo afora, como no francês, onde Lea & Perrins foi lançado em 1941. E durante a Segunda Guerra Mundial, os bombardeios alemães contra a Inglaterra destruíram o local onde eram impressos os rótulos laranjas do molho, mas não as garrafinhas. Elas continuaram a acondicionar o molho. Etiquetas improvisadas, em preto e branco, explicavam aos consumidores: “Senhores, a empresa Lea & Perrins foi obrigada a usar este rótulo devido à destruição do estabelecimento de sua impressora pela ação inimiga”. Em 2005 a empresa americana H.J. Heinz Company comprou por US$ 820 milhões a marca que pertencia á francesa Danone.


Nos anos seguintes outras variações do famoso molho foram lançadas no mercado americano como, por exemplo, LEA & PERRINS MARINADE FOR CHICKEN (um molho especial para frangos feito com vinagre branco, alho e ervas selecionadas), LEA & PERRINS TRADITIONAL STEAK SAUCE (uma mistura de molho para carnes com o tradicional Worcestershire Sauce) e LEA & PERRINS THICK CLASSIC WORCESTERHIRE SAUCE (o clássico sabor tradicional em um molho mais grosso), além de uma versão com teor de sódio reduzido.


Em 2011 a marca lançou uma criativa campanha publicitária no Reino Unido, seu maior e mais importante mercado (possui mais de 90% de participação no segmento), para lembrar aos consumidores que o molho Lea & Perrins pode ser um ótimo complemento para uma variedade de receitas deliciosas. Ou seja, a adição de uma pitada do tradicional molho pode enriquecer instantaneamente as refeições. A campanha era composta por anúncios impressos com os dizeres: LEAsagne, Spaghetti BoLEAgnese e ChilLEA Con Carne. Tudo acompanhado pela frase “Enrich the flavour by adding a dash of Lea & Perrins Worcestershire Sauce while cooking” (algo como “Enriqueça o sabor adicionando uma pitada de molho Lea & Perrins Worcestershire enquanto cozinha”).


Atualmente, apesar da fórmula exata do molho ser secreta, guardada em um cofre pela Lea & Perrins, é sabido que consiste em: anchovas em salmoura, pimentas, pasta de tamarindos, alho, cebola, vinagre de malte de cevada, vinagre de aguardente, cravo-da-índia, échalote e açúcar. Alguns dos ingredientes adicionais podem incluir limões, molho de soja, picles e pimentões. Seu enorme sucesso no mundo inteiro é devido a sua versatilidade, podendo ser utilizado em sopas, molhos, marinados, ensopados, cozidos, grelhados, suco de tomate, saladas (como a famosa Caesar Salad), drinques como Bloody Mary, entradas como coquetel de camarões, além de ser um apreciado condimento de mesa para suculentos hambúrgueres e carnes. Pode ser usado ainda em peixes e frango, quando misturados a outros ingredientes.


A produção 
O molho Lea & Perrins é produzido desde 1897 em uma fábrica na cidade de Worcester, apesar de ter sido comandada pelo Exército Britânico durante a Segunda Guerra Mundial e sofrer um incêndio em 1964. Já a subsidiária nos Estados Unidos fabrica a versão americana da receita do molho. A primeira parte do processo envolve a maturação dos principais ingredientes do molho em grandes barris no porão da fábrica por 18 meses. As cebolas inteiras e as cabeças de alho são embaladas em barris em vinagre de malte, enquanto as anchovas (provenientes da Espanha) são embaladas em salmoura, amadurecendo para obter o sabor delicioso e instantaneamente reconhecível que torna Lea & Perrins diferente de qualquer outro molho. Uma vez concluída a maturação dos ingredientes, eles são reunidos em um imenso recipiente de mistura, antes de serem transferidos para cubas ainda maiores para amadurecer mais ainda. Finalmente o molho concentrado é diluído, filtrado e esterilizado, pronto para ser engarrafado.


O famoso embrulho 
O molho Lea & Perrins começou a ser exportado para alguns países do mundo primeiramente de barco. Durante a viagem pelo mar algumas garrafas se quebravam. Foi então, que para protegê-las, a empresa teve a ideia de embrulhá-las individualmente em um papel grosso de cor bege para que não se quebrassem durante a viagem. Com o passar do tempo e a evolução do transporte de mercadorias, o papel já não era mais necessário para prevenir acidentes. Mas, mesmo assim, a empresa manteve-o em alguns mercados em suas garrafas como forma de simbolizar a rica história da marca e sua qualidade. Como por exemplo, nos Estados Unidos, onde as garrafas de 150 ml são embrulhadas em papel bege, que lhe dão charme com a expressão: “Unrwap the flavor” (desenrole/desembrulhe o sabor).


Já na imagem abaixo é possível acompanhar a evolução das embalagens com seu tradicional rótulo laranja (utilizado pela primeira vez no final dos anos de 1890). A última remodelação no tradicional rótulo laranja ocorreu em 2011.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por algumas remodelações história da marca. Utilizando fontes de letra diferentes no decorrer dos tempos, o logotipo apresentou também diferentes disposições no posicionamento do nome Lea & Perrins.


Além do logotipo, a marca utiliza como reconhecimento visual em sua comunicação elementos de seu tradicional rótulo, como por exemplo, a assinatura de Lea & Perrins, como pode ser visto na imagem abaixo.


Já no mercado americano a marca Lea & Perrins utiliza uma identidade visual diferente, incluindo o rótulo.


Os slogans 
Unwrap the flavor. (2016) 
A dash makes all the difference. (2011) 
The taste of authenticity. 
The original and Genuine.
Unwrap the possibilities. 
What a Difference Lea & Perrins Makes! (2005) 
How did you discover it? 
Steak sauce only a cow could hate. 
Lea & Perrins. The burger booster.


Dados corporativos 
● Origem: Inglaterra 
● Lançamento: 1837 
● Criador: John Wheeley Lea e William Henry Perrins 
● Sede mundial: Worcester, Inglaterra 
● Proprietário da marca: Lea & Perrins Limited 
● Capital aberto: Não (subsidiária da The Kraft Heinz Company) 
● CEO: Miguel Patricio 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: 130 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 300 
● Segmento: Alimentos 
● Principais produtos: Molhos e condimentos 
● Concorrentes diretos: A1® Steak Sauce, French’s Worcestershire Sauce, Bull-Dog Worcestershire Sauce e The Wizrd’s Sauce 
● Ícones: O rótulo laranja 
● Slogan: A dash makes all the difference. 
● Website: www.leaandperrins.co.uk 

A marca no mundo 
O famoso molho inglês Lea & Perrins pode ser encontrado em mais de 130 países ao redor do mundo e vende anualmente mais de 43 milhões de garrafas. Em cada país o molho é consumidor de um jeito, como por exemplo, na Inglaterra onde é muito utilizado em queijo quente, já na Espanha o molho vai muito bem com saladas e em Hong Kong é utilizado em cima de carnes e grelhados. A marca Lea & Perrins pertence á empresa The Kraft Heinz Company, proprietária do famoso ketchup Heinz e do cream cheese Philadelphia

Você sabia? 
Na época em que os navios de passageiros era o must do transporte mundial, John Lea e William Perrins fecharam um acordo com os comissários de bordo ingleses. Nele, as garrafinhas deveriam constar sobre todas as mesas de refeição. 
Em 1970 arqueólogos que escavavam as ruínas de Te Wairoa, na Nova Zelândia, encontraram uma garrafa do molho Lea & Perrins. A vila havia sido soterrada pela lava do vulcão Tarawera em 1886. 
Os molhos Lea & Perrins não tem colesterol, são livres de gordura e preservativos, além de conterem 80% menos sódio que os molhos de soja. 
Lea & Perrins é a única invenção inglesa que recebeu o direito de ostentar, por decisão da Câmara Alta, o honroso título de “Original e Genuíno”. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Forbes, BusinessWeek e Exame), sites de notícias (BBC), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 5/8/2020

26.6.09

CASA SUÍÇA


Bolos que parecem feitos na hora, como se fossem uma obra-prima que qualquer vovó prepara com carinho para seus netinhos. Receitas com excelência da confeitaria europeia preparadas com ingredientes de primeiríssima qualidade, que adoçam a mesa de milhões de brasileiros através de bolos e panettones com textura e sabor incomparáveis. Os deliciosos produtos da Casa Suíça são sinônimos de sabor e qualidade, uma verdadeira história de amor pela confeitaria. 

A história 
Tudo começou em meados dos anos de 1960 quando o suíço Emile Otto Eichenberger desembarcou em terras brasileiras trazendo na bagagem a experiência de trabalhar em renomadas confeitarias e o certificado de “Confiseur-pâtissier” na famosa confeitaria do Monsieur Paul Stettler, em Genebra. Emile também trazia o sonho de produzir aqui as receitas maravilhosas de sua terra natal, onde se encantava em ver sua mãe preparar saborosos bolos. Ele trabalhou por décadas criando produtos para grandes e renomadas empresas do ramo alimentício até transformar seu sonho em realidade, levar a confeitaria suíça para a mesa dos brasileiros. Com isso, em 1996 ele fundou na cidade de Itapevi, região da Grande São Paulo, a Casa Suíça, que oferecia ao mercado brasileiro suas primeiras receitas de bolos. Uma confeitaria artesanal, fabricando produtos de qualidade e sabor inigualável, em escala industrial, era a filosofia de trabalho da empresa recém-fundada. Como sonhava Chef Emile, a empresa cresceria e daria frutos.
  

O sabor, o requinte e o recheio dos primeiros bolos lançados agradaram ao paladar dos brasileiros. Esses diferenciais, somados às receitas exclusivas, à nobreza e qualidade dos ingredientes adquiridos de conceituados fornecedores, conquistaram rapidamente a preferência de milhares de consumidores. Os tradicionais bolos suíços de nozes, limão, frutas cristalizadas, coco e chocolate faziam um sucesso tremendo nas mesas brasileiras em qualquer ocasião. Emile faleceu pouco depois, em 1998, mas suas receitas levam até hoje para a mesa de milhões de brasileiros sua excelência em confeitaria, através de produtos sempre deliciosos e com qualidade incomparável.
   

Nos anos seguintes a marca ampliou sua linha de produtos com bolos especiais para o final de ano, como por exemplo, o Bolo Suíço Ronde (redondo e nos sabores nozes e chocolate com nozes), o tradicional Bolo de Nozes em latas comemorativas e o Bolo Suíço Frutas (frutas cristalizadas e uvas passas), acompanhado de um sachê de açúcar de confeiteiro para ser utilizado como cobertura; além da linha Bolo Suíço Gold (introduzida em 2003) nas versões Nozes (nozes da Califórnia, dando um sabor único e crocante à massa), Avelãs (avelãs selecionadas, torradas e moídas), Amaretto (amêndoas com um “suave toque” de licor aroma Amaretto) e Tirolês (avelãs torradas e moídas combinadas com o melhor chocolate, que se transforma em uma massa úmida, delicada e macia como a dos melhores bolos dos Alpes Suíços).
  

Em 2006, a Casa Suíça comemorou o seu décimo aniversário, conjuntamente com a inauguração oficial de sua nova unidade industrial localizada no município de Jandira, no estado de São Paulo. Construída em um terreno de aproximadamente 30.000 m², a nova fábrica ainda possuía uma típica “casinha suíça” em sua fachada. A moderna fábrica, totalmente automatizada, tinha seus principais equipamentos importados da Europa e da América do Norte, além de máquinas produzidas no Brasil. O investimento em uma nova unidade industrial visava elevar a venda no mercado local e iniciar exportações, elevando a capacidade de produção para 80 mil bolos por dia, o dobro do que a empresa processava anteriormente.
   

Pouco depois, em 2007, a tradicional marca investiu aproximadamente R$ 3 milhões para ingressar em um novo segmento de mercado com o lançamento de uma linha de panettones, que oferecia apresentações do produto em 80 gramas (minipanetones), 500 gramas, 750 gramas e um quilo - estes dois últimos também em lata, nos sabores frutas cristalizadas e gotas de chocolate. A empresa também deu especial atenção ao segmento infantil com a introdução dos bolinhos Ursinho Disney (hoje chamado apenas de Ursinho de Chocolate), únicos do mercado com massa, recheio e cobertura de chocolate em forma de ursinhos, que também ofereciam vários passatempos e personagens para a criançada colecionar e se divertir.
   

Nos anos seguintes, após o grande sucesso da introdução dos primeiros panettones a base de fermentação natural, a marca lançou uma nova linha de bolos de Páscoa, oferecidos em três sabores (recheio de mousse de chocolate e cobertura de chocolate, frutas cristalizadas e uvas passas com cobertura de castanha de caju e açúcar, e gotas de chocolate ao leite com cobertura de castanha de caju e açúcar). Atualmente a linha de páscoa é chamada de Pascoattones e oferece sabores como Frutas Cristalizadas com Uvas-Passas, Gotas de Chocolate, além dos Recheados como 3 chocolates (Meio amargo, Ao Leite e Branco), Trufado (Chocolate Meio Amargo), e Creme de Avelã com Cacau. Os Pascoattones da Casa Suíça são a oportunidade perfeita para matar a saudade do sabor especial de um clássico do Natal, e celebrar as festividades da Páscoa em grande estilo.
  

Outra novidade lançada pela Casa Suíça foi o Panettone La Veneziana, uma receita inédita no Brasil, onde ingredientes premium como damascos, ameixas e uvas passa foram combinados. Além disso, a marca lançou novas linhas de bolos, como por exemplo, Integral (feito com farinha integral e fibra de soja) e Zero (sem açúcar e com 25% menos calorias que os bolos normais).
   

Em 2012 a marca, como teste de mercado, resolveu ingressar no segmento de varejo ao inaugurar um charmoso café no bairro de Pinheiros, em São Paulo. O conceito era bem diferente da loja de fábrica, no bairro do Tatuapé, que vendia apenas os bolos embalados. No café os clientes podiam provar deliciosos quitutes em mesinhas redondas vermelhas, decoradas com a cruz branca da bandeira suíça. Todos os dias, dois sabores de bolos ficavam expostos na vitrine. Com o sucesso do café, em pouco tempo novas unidades foram abertas, incluindo um novo formato: loja especial, que apresentava um ambiente charmoso que remetia a Suíça onde o cliente tinha a oportunidade de conferir linhas especiais de produtos em embalagens para presente e ainda consumir salgados, doces, sorvetes e bebidas variadas.
  

No ano de 2015, em parceria com a Turma da Mônica, a marca lançou uma linha de bolinhos infantis, oferecendo praticidade (porções individuais) e diversão (com os personagens que as crianças tanto amam estampados nas embalagens, Mônica, Magali, Cebolinha, Cascão e Franjinha). Hoje a linha Casa Suíça Turma da Mônica oferece cinco deliciosos sabores (como chocolate, cenoura com chocolate, baunilha, baunilha com gotas de chocolate e baunilha com recheio de morango). No mês de dezembro de 2020, a Marilan,  segunda maior fabricante de biscoitos do país e fundada em 1957, anunciou a aquisição da Casa Suíça. Com isso, a marca ampliou sua distribuição antes mais concentrada nas regiões Sul e Sudeste.
   

Em 2022, a marca Casa Suíça passou por uma grande modernização com a apresentação de nova identidade visual, posicionamento e com as linhas de produtos ganhando novos nomes, como a linha Regular (antes chamada de “Café da Manhã”), mais tradicional, com os sabores já conhecidos pelo público, como chocolate, laranja, coco, cenoura com chocolate, entre outros; a Bem-estar (antes conhecida como “Zero”), que traz algo a mais ao consumidor que pensa na saúde, mas que não abre mão do sabor, com as opções nozes, chocolate e laranja; e a linha Premium, que apresenta as maiores novidades, com o lançamento dos bolos cobertos, nos sabores pão de mel, chocolate com coco e trufado com recheio de baunilha. Com ingredientes mais sofisticados e com produtos que entregam algo a mais ao consumidor, a Casa Suíça reforçava ainda mais sua presença para diversas ocasiões e momentos.
  

O ano de 2023 foi marcado por grandes novidades, como por exemplo, o lançamento da linha de cookies, cuja proposta é oferecer chocolate em forma de biscoito em quatro deliciosas opções (Original Pedaços de Chocolate, Original Mega Recheado Sabor Chocolate, Chocolate Mega Recheado Sabor Chocolate e Chocolate Pedaços de Chocolate); do Mini Panettone Bob Esponja, em parceria com a Nickelodeon (conheça essa outra história aqui), trazendo diversão e alegria no Natal para os fãs do desenho animado; além da apresentação de um novo design para as embalagens de seus panettones, que reforça o icônico “paredão  vermelho”, trazendo um ar sofisticado para as prateleiras dos supermercados.
  

A qualidade europeia 
Priorizar a qualidade dos produtos, utilizando somente ingredientes selecionados e tecnologia de ponta, a fim de buscar uma melhoria contínua e a plena satisfação de milhões de consumidores. Essa a missão da marca Casa Suíça. E para isso, a marca utiliza quantidade generosa de ingredientes naturais e selecionados. Usa ingredientes de verdade, que você sente e vê. Faz tudo com atenção aos detalhes e com muito cuidado, da forma mais artesanal possível. Oferece sabores e formatos exclusivos. E suas receitas são inspiradas na tradicional confeitaria europeia. Tudo amparado pelo seu slogan “Detalhes que encantam”.
  

A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por remodelações ao longo dos anos. Durante anos utilizando uma bandeira estilizada na cor vermelha com detalhes em branco, além de uma cruz branca, elementos que remetem à bandeira Suíça, a identidade visual da marca passou por uma modernização em 2022, quando o logotipo foi simplificado, perdendo o símbolo de “+”.
  

Os slogans 
Detalhes que encantam. (2022) 
Se é da Casa é muito mais. (2018) 
Excelência em confeitaria.
  

Dados corporativos 
● Origem: Brasil 
● Fundação: 1996 
● Fundador: Emile Otto Eichenberger 
● Sede mundial: Jandira, São Paulo, Brasil 
● Proprietário da marca: Casa Suíça Alimentos Ltda. 
● Capital aberto: Não (subsidiária da Marilan Alimentos S.A) 
● Presidente: Sérgio Tavares 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: Não (presente somente no Brasil) 
● Funcionários: 800 
● Segmento: Alimentos 
● Principais produtos: Bolos, cookies e panettones 
● Concorrentes diretos: Bauducco, Pullman, Wickbold, Ana Maria, Panco, Seven Boys, Vitarella e Renata 
● Slogan: Detalhes que encantam. 
● Website: www.casasuica.com.br

A marca no Brasil 
A Casa Suíça distribui sua linha de produtos - que engloba mais de 40 tipos de bolos, bolinhos infantis e panettones - através de 130 mil pontos de venda nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás e Espírito Santo. A marca, que pertence a Marilan, ainda possui uma rede de 16 lojas de fábrica no estado de São Paulo. Somente a operação da Casa Suíça emprega mais de 800 pessoas em duas unidades industriais, localizadas em Jandira e Itapevi, ambas do interior paulista, e que produzem mais de 800 toneladas de bolos por mês. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Veja, Exame, Época Negócios, Embalagem Marca e Isto é Dinheiro), jornais (Meio Mensagem e Estadão), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo do Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 


Última atualização em 15/4/2024 

O MDM também está no Instagram. www.instagram.com/mdm_branding/

SIGG SWITZERLAND


Pode uma garrafinha de alumínio, criada para matar a sede de esportistas, se transformar em um objeto de desejo e ter sua marca associada aos universos da moda e do marketing? Sim. Pode, desde que leve a assinatura da suíça SIGG e tenha como parceiros equipes de Fórmula 1 e grifes de luxo. 

A história 
A história começou em 1908 quando Ferdinand Sigg, um especialista em processamento de metais, e seu colega Xaver Küng, fundaram uma pequena fábrica (batizada de Küng, Sigg & Cie) para produzir produtos em alumínios em Biel, nas cercanias da cidade de Zurique na Suíça. Ambos acreditavam que o alumínio seria o metal do futuro e começaram fabricando vários produtos, como por exemplo, materiais elétricos, garrafas de água, frigideiras e outros itens domésticos sob a marca SIGG. Suas garrafas foram aos campos de batalha como equipamento essencial para os soldados durante a Primeira Guerra Mundial. Em 1917 a empresa se mudou para o pitoresco vilarejo de Frauenfeld e adotou oficialmente o nome de SIGG AG ALUMINIUMWARENFABRIK. No final dos anos de 1920, para aproveitar a sobra de material, a empresa começou a produzir garrafas para esquentar a cama e ou aliviar a dor (uma espécie de bolsa de água quente). No decorrer das décadas, os produtos da marca SIGG se tornaram presença constante nos lares suíços.


No início dos anos de 1980, o governo suíço proibiu a utilização de garrafas para líquidos nas escolas públicas, por não haver nenhuma que atendesse as necessidades de saúde, higiene e padrões ecológicos. A SIGG então recebeu a difícil tarefa de desenvolver uma garrafa que fosse adequada para satisfazer os rígidos padrões exigidos pelas escolas suíças. Foi então que nasceu, em 1983, a SIGG BOTTLE, uma garrafa prática, higiênica, ecológica e durante anos a única que aceitava qualquer tipo de bebida, não deixando gosto nem cheiro, não criando fungos e totalmente hermética. Devido à sua praticidade, qualidade e design, rapidamente as garrafas da SIGG viraram moda na Europa e posteriormente no mundo inteiro.


As suas primeiras garrafas esportivas foram lançadas no mercado na década de 1990 e, preocupada com os bilhões de resíduos plásticos produzidos anualmente em todo o mundo, a empresa dedicou-se à concepção de uma garrafa apelativa e reutilizável, que as pessoas rapidamente adotariam no lugar das banais garrafas de plástico. A primeira garrafa esportiva (com capacidade de 750 ml e uma distintiva tampa) foi apresentada em 1992 e o sucesso foi tal que, logo no ano seguinte, as divertidas garrafas SIGG ganharam lugar cativo no badalado Museu de Arte Moderna (MoMA) de Nova York. Rapidamente as garrafinhas de alumínio da marca se tornaram uma verdadeira mania nas academias de ginástica em muitos países. Em 1995 o processo de produção se tornou totalmente automático, permitindo assim o lançamento de quatro novas cores.


A partir de 1999 a SIGG passou a dedicar-se exclusivamente à produção das garrafas reutilizáveis e “amigas do ambiente”, fabricadas 100% em alumínio, resistentes ao choque e que mantinham a água (refrigerante ou qualquer outro líquido) fresca, livre de sabores e odores. Outro produto de sucesso da marca suíça lançada no mercado foi a METRO MUG (copo térmico), com ampola (interior) de inox, que não quebra, sendo capaz de conservar a temperatura por até 6hs (quente) e 12hs (frio). Além disso, possui tampa de excelente vedação com orifício especial para alívio de pressão de líquidos quentes. A famosa marca desembarcou no Brasil em 2004, tendo como prioridade explorar o rico segmento das academias de ginástica e praticantes de exercícios físicos, sem perder de vista as possibilidades no mercado fashion, comercializando produtos como uma garrafa com cinto de couro Louis Vuitton. No ano seguinte foi fundada a subsidiária americana.


Nos últimos anos, os suíços transformaram sua garrafa em um poderoso veículo de marketing. Edições personalizadas foram usadas como brindes em eventos, como por exemplo, o lançamento mundial da Audi ou um torneio de snowboard da Red Bull nos Alpes. Licenciamento é outro foco, e seus produtos são estampados, por exemplo, com personagens Disney. Também introduziram novidades como uma linha especificamente desenvolvida para crianças com estampas de personagens infantis de sucesso e a tampa Active Bottle Top (introduzida pela primeira vez em 2004), com mecanismo e tecnologia que proporcionam um enorme conforto na hora de beber líquido, à prova de vazamento quando travada e bocal automático que pode ser destravado com apenas uma das mãos. Outra novidade da marca suíça, lançada em 2009, foi a garrafa SIGG WIDE MOUTH, que possuía bocal de 48 mm, especialmente desenvolvido para colocar suplementos alimentares, cubos de gelo e isotônicos. Dentro dos avanços tecnológicos, a marca apresenta também a textura aderente, permitindo o consumo de líquidos mesmo com as mãos molhadas, sem que a garrafa escorregue.


Mais recentemente a marca suíça vem ampliando seu portfólio de produtos. Como por exemplo, em 2013, quando introduziu um novo material: aço inoxidável. Com a linha Hot & Cold a SIGG passou a oferecer uma solução para garrafas térmicas, pois com um duplo isolamento a vácuo permite manter temperaturas, frias ou quentes, durante várias horas. Uma vantagem dessas garrafas é que não precisam de um revestimento interior para proteger os líquidos e são mais resistentes contra riscos do que as de alumínio. Já em 2014, iniciou a fabricação de garrafas feitas de alto grau de polipropileno 100% reciclável (um dos mais seguros, duráveis e eco-friendly plásticos disponíveis hoje). Como parte da filosofia da marca significa manter o “swissness” de seus produtos, as garrafas SIGG VIVA são livres de BPA e produzidas com os mesmos padrões ecológicos das garrafas de alumínio. Estas garrafas esportivas têm a vantagem de serem transparentes permitindo ver o interior e são muito resistentes contra arranhões.


Pouco depois, em 2015, ampliou seu portfólio de materiais com o lançamento de uma nova garrafa de vidro, constituída por duas paredes de vidro de borosilicato resistente ao calor. Mais recentemente, a SIGG adotou um novo material na fabricação de suas tradicionais garrafas. Esse material plástico patenteado como Tritan é absolutamente livre de poluentes nocivos, como substâncias ativas de estrogênio e ftalatos. O material parece vidro, mas é leve como uma pena, inquebrável, insípido e inodoro, bem como suporta temperaturas de lava-louças de até 90° C. Como todos os seus outros materiais, Tritan também é reciclável. No dia 5 de fevereiro de 2016 a empresa chinesa Haers Vacuum Containers adquiriu a SIGG por €14.6 milhões.


Atualmente as famosas e descoladas garrafas estão disponíveis em vários tamanhos (300 ml, 400 ml, 500 ml, 600 ml, 750 ml, 1 litro e 1.5 litros) e com três tipos de tampas para escolher. Além disso, todos os anos são lançados mais de 100 designs diferentes, que com suas tampas intercambiáveis possibilitam mais de mil opções de combinações. Adicionalmente, 1% dos lucros da SIGG é revertido em favor da organização de proteção ambiental 1% For The Planet.


O sucesso 
Evolução do velho cantil militar, a garrafa da suíça SIGG é produzida com sofisticados processos de fabricação em alumínio de alta qualidade. Além disso, é leve, durável e ecológica. A beleza das cores, do design e acabamento é notável. O interior da garrafa é revestido com verniz atóxico à base de água, que tem como principal característica não deixar cheiro e nem gosto nas bebidas. Este verniz especial tem durabilidade infinita até mesmo se a garrafa amassar, pois é maleável. Este tratamento interno também evita a criação de fungos nocivos à saúde, e de resistência aos ácidos, mantendo as características do líquido. Possui ainda uma nova tampa que protege o bico contra sujeira e sistema de vedação que abre e fecha somente com uma das mãos. Fatores como tendências atuais e sustentabilidade desempenham um papel central no desenvolvimento de produtos da marca. Atualmente as garrafas são desenhadas e fabricadas na Suíça em alumínio e polipropileno ou na China em aço inoxidável e vidro.


Mais do que isso, porém, o que faz sua fama é uma abordagem inspirada na Swatch, sua conterrânea fabricante de relógios. Em ambos os casos, a estratégia é replicar um produto simples em um sem número de cores e desenhos para as pessoas colecionarem. Uma garrafa não é tão “apelativa” como um relógio. Mas as imagens de pilotos da McLaren e da Williams circulando pelos boxes da F-1 com uma SIGG na mão ajudam a criar uma mística em volta da marca suíça. Isto sem contar celebridades como Ashton Kutcher, Cindy Crawford, Cameron Diaz e Gisele Bündchen, clicadas carregando as descoladas garrafinhas para matar a sede.


A evolução visual 
O logotipo da marca passou por pequenas remodelações ao longo dos anos. Na mais recente, a palavra “Switzerland” foi abolida e a bandeira suíça diminuiu de tamanho e ganhou contos arredondados.


Os slogans 
The Art of Hydration. Excellence Since 1908. 
Here’s to the future. (2012) 
Reliably Tough. 
Simply eco logical. (2009) 
The World’s Toughest Water Bottle. (2007) 
Swiss Engineered Water Bottles. 
Swiss Made. Since 1908.


Dados corporativos 
● Origem: Suíça 
● Fundação: 1908 
● Fundador: Ferdinand Sigg e Xaver Küng 
● Sede mundial: Frauenfeld, Suíça 
● Proprietário da marca: SIGG Switzerland AG 
● Capital aberto: Não 
● CEO: Patric Zingg 
● Faturamento: €100 milhões (estimado) 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: 70 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 200 
● Segmento: Equipamentos esportivos e utensílios 
● Principais produtos: Garrafas e copos térmicos 
● Concorrentes diretos: Victorinox, Klean Kanteen, Contigo, Hydaway, Aquasana, Thermo Fisher Scientific e Nalgene 
● Ícones: O design de suas garrafas 
● Slogan: The Art of Hydration. Excellence Since 1908. 
● Website: www.sigg.com 

A marca no mundo 
A marca SIGG, reconhecida no mundo inteiro como líder na fabricação de garrafas para praticantes de esportes ao ar livre, fitness, trekking, ciclismo, tem suas icônicas garrafas comercializadas em mais de 70 países ao redor do mundo. A marca oferece mais de 250 tipos diferentes de garrafas, além de dispor de três tipos de tampas, designadas para diferentes tipos de esportes e atividades, com sistema preciso de vazão que não deixa o líquido escorrer ou respingar na hora do uso. Além disso, mais recentemente, a marca passou a oferecer também pequenos compartimentos de alumínios para acondicionar comidas e alimentos (uma espécie de marmita moderna). De acordo com pesquisa de mercado, o nome SIGG é conhecido por 70% das pessoas nos países de língua alemã. 

Você sabia? 
As garrafas SIGG não são térmicas, mas mantém a temperatura dos líquidos quentes ou gelados desde que não sejam expostas diretamente ao sol. Porém, a empresa vende separadamente sacos térmicos (neoprene) para envolver suas garrafas. 
Uma das principais qualidades da garrafa SIGG é a enorme durabilidade. Segundo a empresa, recentemente apareceu uma cliente com uma garrafa de 1975 que queria mudar a tampa. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 26/8/2019

20.6.09

VAN CLEEF & ARPELS


A chique e exclusiva joalheria VAN CLEEF & ARPELS ficou conhecida por suas joias floridas e por peças que evocam libélulas e borboletas, mas também por ao longo dos anos, ser a preferida de algumas celebridades igualmente atemporais como Elizabeth Taylor, Marlene Dietrich, Eva Perón, Sophia Loren, Audrey Hepburn, Maria Callas, Jacqueline Kennedy, Reese Witherspoon e Maggie Gyllenhaal. Longe de passar despercebidas, sempre com pedras imponentes e formas impressionantes, as joias da marca fazem a diferença em qualquer visual. Afinal, elas envolvem a mulher em sofisticação e charme, o que a torna simultaneamente fascinante, intemporal e sedutora. 

A história 
A marca sempre se inspirou na excepcional energia criativa do amor. Afinal, foi justamente o amor que fez com que a Maison existisse. A história começou em 1895, igualmente a um final de conto de fadas, com um casamento dos sonhos entre Estelle Poidevin Arpels, filha de um negociante de pedras preciosas e irmã de dois peritos em gemologia, e Alfred Van Cleef, filho de um lapidador oriundo de Amsterdã. Pouco tempo depois da união, Alfred associou-se a seu cunhado, Charles, para estabelecer um negócio no ramo de joias e pedras preciosas. A partir do dia 16 de junho de 1906, o nome VAN CLEEF & ARPELS, agora registrado como marca, se estabeleceu no número 22 da badalada e sofisticada Place Vendôme, em Paris, em frente ao suntuoso hotel Ritz, com a abertura de sua primeira loja. Com isso se tornou uma das primeiras Maison de luxo da França.


Desde o início, a joalheria oferecia aos seus clientes a possibilidade de encomendar a joia dos seus sonhos. Criado por volta de 1908, o barco Varuna foi um dos primeiros pedidos especiais da Maison. Feito de ébano, esmalte verde e branco, rubis, ouro e jaspe (e equipado com um contato elétrico para um sino de mordomo), essa encomenda original foi provavelmente feita por Eugene Higgins, uma figura proeminente da sociedade de Nova York no final do século XIX. Rapidamente, seus cunhados, Julien (um excelente lapidário) e Jules (especialista em gemas), se juntaram ao negócio. O outro irmão, Louis, um exímio comerciante que usava grandes doses de charme para seduzir clientes da alta sociedade europeia, juntou-se aos demais seis anos depois. Esta combinação de talentos foi a chave para o sucesso da VAN CLEEF & ARPELS que, no entanto, não chegou tão rápido.


Em meados da década de 1920, a marca ainda estava tentando se estabelecer como uma estrela no mercado da joalheria de luxo parisiense. O reconhecimento, e com ele o sucesso e as encomendas de clientes da alta sociedade europeia e americana veio em 1925 com a Exposition Internationale des Arts Décoratifs et Industriels Modernes, onde a joalheria conquistou o “Grand Prix” com um bracelete cujo design era um ramalhete de rosas feitas de rubis e diamantes, com a folhagem em esmeraldas. Para sua confecção foram utilizados 463 brilhantes redondos, 293 rubis e 108 esmeraldas em uma estrutura em platina, o mais precioso dos metais. Desse momento em diante, a paixão pelas mais belas e raras pedras preciosas, aliada à exigência de qualidade e a aventura incessante de ousar novas criações, elevou a marca VAN CLEEF & ARPELS à um estilo luxuoso e original, que rapidamente foi adotado por aristocratas, ricos e famosos. Inúmeros noivados e casamentos de cabeças coroadas e da nobreza mais distinta serviram de elo entre a luxuosa marca e grandes acontecimentos. Uma joia da marca era, acima de tudo, uma promessa de felicidade. Ainda nesta década a joalheria começou a criar suntuosos relógios adornados com joias.


Em 1933, a joalheria criou e patenteou o Mystery Setting™, ou cravação misteriosa, um procedimento único que permite o encaixe das pedras preciosas lado a lado, resultando em uma montagem diferenciada e acabamento totalmente invisível. Uma das dificuldades dessa técnica era a necessidade de escavar sulcos precisamente iguais nos lados opostos de cada gema. Para conseguir, usavam lâminas serrilhadas feitas de seda endurecida, recobertas com pó de diamantes. Muitas gemas eram quebradas durante o processo da escavação dos sulcos. Claramente, isso aumentava as despesas, e consequentemente o valor final da joia, já que cada gema quebrada, como um rubi da Birmânia, por exemplo, tinha que ser reposta por outra exatamente igual. Em algumas das peças mais importantes da Maison foram utilizadas centenas de gemas, e meses de trabalho manual extenuante. A técnica é tão complexa que, para produzir um único broche, é preciso nada menos do que 300 horas de trabalho.


As primeiras joias produzidas com a técnica da cravação invisível usaram o que foi chamado de “trilhos em T”: a gema, com os sulcos esculpidos, era pressionada para encaixar nos trilhos feitos no metal precioso. Outra maneira, também bastante trabalhosa, era colocar as gemas em uma espécie de grade de ouro e então as posicionar uma a uma no lugar por meio de fios lisos e chatos de ouro que eram passados pelos sulcos nas mesmas. É claro que cada gema tinha não somente que ter seus sulcos escavados nos lugares necessários, mas também ser facetada perfeitamente de forma a ocupar sua posição ao lado de outra gema, concorrendo para a beleza do design escolhido. Era imperativo que o lapidário trabalhasse lado a lado com os ourives. As joias com essa técnica foram um imenso sucesso, e por duas décadas a grife produziu e vendeu um grande número de peças decoradas com gemas em cravação invisível. No entanto, com as mudanças de estilo da década de 1950, a cravação invisível perdeu muito do seu apelo, retornando somente em meados dos anos de 1980.


Durante a década de 1930, em sua lista de encomendas constavam os nomes mais célebres, e a criação de joias raras e exclusivas se associou às mais prestigiadas ocasiões, como por exemplo, os presentes de aniversário que o príncipe de Gales (Edward VIII) oferecia a Wallis Simpson ou o conjunto de joias (composto por um colar, um par de brincos de pressão e uma tiara) que serviram de adorno no casamento da princesa egípcia Fawzia com o Xá do Irã (Reza Pahlavi) em 1939. Progressivamente, a segunda geração da família se juntou ao negócio. Ainda em 1939, em decorrência da Segunda Guerra Mundial, a família Arpels imigrou para os Estados Unidos e abriu sua primeira loja em Palm Beach na Flórida, seguida, logo depois, em 1945, de outra unidade na charmosa 5ª Avenida em Nova York. A filial americana se adaptou rapidamente, criando modelos populares influenciados por personagens famosos das histórias em quadrinhos e por outros ícones americanos. Depois, a VAN CLEEF & ARPELS se tornaria a primeira joalheria francesa a inaugurar lojas no Japão (1973) e na China.


A grife se tornou a fornecedora oficial do Principado de Mônaco, após desenvolver peças exclusivas para o casamento da Princesa Grace Kelly, em 1956. Na coleção, um conjunto de diamantes e pérolas, presente pessoal do Príncipe Rainier, e um bracelete de diamantes, encomendado pelo Conselho Nacional e Municipal do Principado. Em 1967, VAN CLEEF & ARPELS foi responsável por fazer a coroa e o conjunto de joias (uma suntuosa coroa adornada de pedras preciosas e um colar de esmeraldas) para a coroação de Farah Palhavi, imperatriz do Irã, e deste modo assinou uma das suas mais emblemáticas criações, envolta em uma aura de aventura. As pedras preciosas que deviam ser utilizadas para criar essas joias não podiam sair do interior da fabulosa Sala do Tesouro de Teerã, o que levou Pierre Arpels a fazer 24 longas viagens até o local para realizar os últimos detalhes da sua criação, que demorou longos seis meses para ficar pronta. First, o primeiro perfume da joalheria, foi criado em 1976. Rapidamente essa obra-prima passou a fazer parte dos “grands floraux”, raros e preciosos clássicos da alta perfumaria francesa.


Em 1987, as propagandas da VAN CLEEF & ARPELS passaram a retratar suas joias nas obras de Modigliani, Botticelli, Rodin e Maillol. Quase na virada do milênio, em 1999, a tradicional joalheria foi adquirida pelo conglomerado de luxo Compagnie Financière Richemont. Em 2009, a joalheria francesa, que tem como maior rival a conterrânea Cartier, apesar de não esperar uma melhoria significativa nas vendas, deu prosseguimento ao seu plano de expansão internacional e inaugurou novas butiques em grandes cidades espalhadas pelo mundo. A ideia era manter sua tradição de inaugurar lojas mesmo em tempos de crise, assim como o fez, por exemplo, quando eclodiu a Segunda Guerra Mundial e a rede abriu sua primeira filial em Nova York. A primeira ação foi inaugurar um corner dentro da sofisticada loja de departamento Neiman Marcus, em São Francisco na Califórnia. Nos anos seguintes a VAN CLEEF & ARPELS se expandiu pela Ásia (sobretudo Arábia Saudita, Jordânia e Kuwait) e na Europa (mais especificamente, em Milão). Hoje, fiel à sua tradição e observando a arte contemporânea de viver, a grife francesa cria suas joias sem ostentação, com uma poesia cativante e luminosa.


A linha do tempo 
1923 
Criação do primeiro relógio com pulseira de couro, feito em ouro amarelo e branco. 
1930 
Criação da MINAUDIÉRE, uma pequena e delicada caixinha para guardar batons, chaves, isqueiros, cigarros e pó compacto, reunindo o infinito feminino em um objeto minúsculo. 
1935 
Lançamento da pulseira LUDO HEXAGONE, cujo design consistia em uma faixa articulada com pequenos hexágonos, normalmente em ouro amarelo, mas às vezes em platina. 
Lançamento do emblemático relógio de pulso CADENAS ou “cadeado” em francês, que se tornou um forte símbolo da união e da aliança entre duas famílias ou duas pessoas. Diz a lenda que o Duque ou a Duquesa de Windsor sugeriu originalmente esse conceito para o relógio. Desde então, tem sido uma característica permanente de suas coleções de relógios. 
1937 
Criação do PIVOINE, um conjunto de dois broches, um com uma flor fechando-se e o outro com uma flor abrindo-se. Este broche excepcional contém 706 rubis pesando 71 quilates e 239 diamantes pesando 29,72 quilates, em uma estrutura de platina. Foi comprado em 1946 por Mahmoud Fakhry Pacha, então embaixador egípcio em Paris. 
1938 
Lançamento do espetacular e raro bracelete PASSE-PARTOUT, que possibilitava um sem número de possibilidades em sua utilização. É um dos primeiros exemplos de peças transformáveis das quais a joalheria foi pioneira. 
1949 
Criação do relógio COUSCOUS MARGUERITE
1951 
Lançamento do colar ZIP, que podia ser aberto e fechado como um zíper. A deslumbrante peça continha um laço de rubis, esmeraldas ou safiras. 
1967 
Entre as encomendas especiais que a grife criou para Maria Callas ao longo dos anos, vale destacar o famoso broche de cinco folhas em diamantes e rubis birmaneses, criado nesse ano. O broche de platina era cravejado com rubis ovais birmaneses corte almofada, redondo, marquise e diamantes corte baguete. O peso total dos rubis é de 15,77 quilates e dos diamantes, de 16,35 quilates. A famosa soprano usou o broche em diversas ocasiões. 
1968 
Lançamento do colar com o assombroso desenho da flor Alhambra. 
1969 
Criação do famoso relógio em forma de cavalete que foi oferecido como presente de Natal ao pintor espanhol Pablo Picasso pelo Presidente da República Francesa. A seguinte inscrição está gravada em sua parte posterior: “A Pablo Picasso, Maître des Maîtres 25-VII-1969” (“Para Pablo Picasso, Mestre dos Mestres, 25-VII-1969”). 
1979 
Criação do famoso relógio SKELETON
1989 
Lançamento do perfume masculino TSAR, que se encontrava dentro do mesmo conceito de fragrância olfativa atemporal. Ele renasceu em 2003, em um novo frasco, com design mais refinado e masculino. 1998 
Lançamento do relógio GALILÉE, que apresentava um giro completo do mostrador em permanente verticalidade. Um urso estelar, que brilha com mais de 2.300 diamantes, gira em círculos sob uma lua de cristal. A cena celestial homenageia Galileu e ofereceu uma bela interpretação da Poetry of Time™. 
2000 
Lançamento do broche MILLÉNAIRE, representado por duas rosas e cravejado de diamantes. 
2001 
Lançamento do anel com uma flor de Lótus. 
2002 
Lançamento da fragrância feminina MURMURE, que unia a forma contemporânea da flor, ao requinte eterno da marca francesa. 
2004 
Lançamento da LES SAISONS, uma reinterpretação do frescor das quatro estações do ano em águas de toillette. 
Criação da colação LACQUERED BUTTERFLIES em colaboração com o senhor Junichi Hakose, um talentoso artesão japonês especializado em lacagem. Estas requintadas borboletas combinam história e natureza. 
2006 
Lançamento, em fevereiro, em parceria com a Montblanc, da caneta mais cara e luxuosa do mundo, chamada apropriadamente de “Mystery Marterpiece”, como parte das comemorações pelo centenário de ambas as marcas. Cada caneta tinha seu corpo em ouro branco, adornado por safiras, esmeraldas ou rubis, e com 840 diamantes acentuando o luxo da peça. Todas as gemas foram cravadas com uma nova variação do método da cravação misteriosa. Esta variação escondia completamente o metal precioso usado para segurar a gema na peça, e o resultado era a ilusão de que as gemas “flutuavam” na superfície da caneta. A tampa possuía a estrela, marca registrada da Montblanc, cravejada de diamantes redondos enquanto que uma borboleta em ouro branco com diamantes repousava sobre o clip. Somente nove exemplares foram produzidos. Lançada através de uma espetacular campanha de marketing, cada caneta foi colocada à venda por US$ 730.000, nas principais lojas de ambas as marcas no mundo. 
Lançamento, em homenagem ao centenário da marca, da excepcional coleção PIERRES de CARACTÉRE. Os peritos da VAN CLEEF & ARPELS deslocaram-se aos quatro cantos do mundo em busca de pedras preciosas de rara e superior qualidade. Estas pedras foram depois trabalhadas e montadas de acordo com um estilismo invulgar, para renascerem em 100 peças extraordinárias que reafirmam o rigor, o critério e o estilo apurado e artístico que sempre nortearam a filosofia da marca. 
2008 
Lançamento do FÉERIE, um perfume que se aproximou a uma joia de luxo. Joel Desgrippes, que criou seu frasco, foi encarregado de trazer ao perfume elementos que remetiam as fadas e a magia. 
Lançamento da coleção PERLÉE, onde cada peça contém um desejo. Os pingentes, anéis, brincos e pulseiras dessa coleção transformam esses desejos em uma cascata cintilante de serenidade e delicadeza. 
2010 
Lançamento da coleção de joias LES VOYAGES EXTRAORDINAIRES™, inspirada nas Viagens Extraordinárias de Jules Verne. Usadas juntas, essas preciosidades prestam tributo à natureza e sua beleza majestosa, bem como ao pioneirismo. 
Lançamento do perfume masculino MIDNIGHT in PARIS.


A emblemática loja da Place Vendôme 
Há poucos anos atrás, a marca reinaugurou sua tradicional loja âncora localizada no N.º 22 da Place Vendôme, o que também culminou com a comemoração do centenário da marca. Inaugurada em 1954 e conhecida como “La Boutique”, inicialmente essa loja oferecia uma linha mais jovial e mais acessível de joias para uma gama mais ampla de clientes, como broches com desenhos de animais em estilo cartoon que acrescentaram uma nota lúdica às criações da marca. Esses pequenos broches charmosos eram presentes encantadores, e até mesmo ícones como Grace Kelly e Jackie Kennedy Onassis não resistiram em colecioná-los. A loja, que está localizada no histórico centro que reúne a alta joalheria francesa, ao lado de marcas como Boucheron e Cartier, possui estilo vintage, expondo suas joias em salas interligadas, enquanto as peças mais raras e caras são apresentadas em luxuosas salas reservadas. Essas salas também poderão ser reservadas para consumidores que queiram marcar uma hora com Catherine Cariou, responsável pelo patrimônio da empresa, para comprar ou vender antiguidades da grife. A loja é extremamente famosa por sua exuberante decoração de vitrines na época de natal.


A escola 
Em 2012, a marca inaugurou a L’ÉCOLE, uma escola cujo objetivo é lançar uma luz sobre o mundo muito secreto da joalheria e compartilhar seu bem mais precioso: seu savoir-faire. O objetivo desta escola é compartilhar dicas, ajudar a entender e, em poucas palavras, revelar a essência dessa arte excepcional. A escola está aberta a todos aqueles que amam a beleza, seja ele público em geral, apreciadores ou profissionais, oferecendo um método único de descoberta e de aprendizado para os apaixonados por joias, amantes da beleza ou simplesmente curiosos, e qualquer pessoa que queira adquirir conhecimento especializado desse mundo fascinante. Um panorama da história das joias, os diferentes simbolismos de pedras e gemas, dicas de consultoria de estilo, a trajetória da grife francesa, o processo de criação completo de uma peça com a equipe criativa da Maison e técnicas como o posicionamento de pedras sem uma base visível (chamada Mystery Setting) estão entre os temas das aulas.


Realize seus sonhos 
Design to your Dreams é um evento reservado aos clientes da VAN CLEEF & ARPELS que os convida a uma conversa especial e única com os seus designers. Os sonhos tornam-se esboços à medida que os clientes participam da fase inicial de concepção das peças de alta joalheria, guiada pela criatividade dos designers. Esses primeiros esboços serão finalizados e adquirirão forma em uma peça única pelas mãos de virtuosos mestres joalheiros dos ateliês da grife na Place Vendôme. Inspirados pelo universo encantador da Maison, pelos acontecimentos da vida ou por uma pedra de família, os clientes tem a oportunidade de criar a joia dos seus sonhos. A marca também disponibiliza a sua excepcional seleção de pedras para inspirar qual for a imaginação.


Dados corporativos 
● Origem: França 
● Fundação: 1906 
● Fundador: Alfred Van Cleef e Charles Arpels 
● Sede mundial: Paris, França 
● Proprietário da marca: Compagnie Financière Richemont S.A. 
● Capital aberto: Não 
● Chairman: Yves-Andre Istel 
● CEO: Nicolas Bos 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Lojas: + 85 
● Presença global: 55 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 800 
● Segmento: Joalheria de luxo 
● Principais produtos: Joias, relógios e perfumes 
● Concorrentes diretos: Cartier, Bulgari, Tiffany & Co., Boucheron e Harry Winston 
● Ícones: Joias floridas e peças que evocam libélulas e borboleta 
● Website: www.vancleef-arpels.com 

A marca no mundo 
Os exclusivos produtos da VAN CLEFF & ARPELS são comercializados através de uma pequena rede de pouco mais de 85 lojas próprias em 55 países, sendo encontrados também nas mais luxuosas e sofisticadas lojas de departamento do mundo. Em 2012 a tradicional joalheria inaugurou sua primeira loja no Brasil, localizada no shopping JK Iguatemi, em São Paulo, que oferece as mais recentes coleções de alta joalheria da marca, assim como peças clássicas e as linhas de noivas e de relógios. 

Você sabia? 
Julia Roberts, Sharon Stone, Scarlett Johansson e Uma Thurman costumam frequentar os tapetes vermelhos de grandes premiações adornadas com as joias da grife. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Isto é Dinheiro), jornais (Valor Econômico), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 21/11/2013