23.1.21

AstraZeneca


A AstraZeneca amplia os limites da ciência para entregar medicamentos que podem salvar, curar e transformar vidas. Contribuir para que milhões de pacientes possam viver com mais qualidade e por muito mais tempo é a maior conquista da AstraZeneca. Com uma trajetória de mais de um século que segue em paralelo à evolução da medicina, a empresa tem contribuído para que as pessoas possam viver com mais qualidade. 

A história 
Para contar a história da empresa é preciso entender as origens e feitos de duas antigas farmacêuticas, uma sueca e outra inglesa. 

A sueca Astra AB foi fundada em 1913 na cidade de Södertälje, resultado da união entre 400 médicos e farmacêuticos. Já em 1957 se tornou a empresa líder em seu segmento em todo o país. Em 1948, desenvolveu o agente anestésico Xylocaine (lidocaína), dando-lhe uma presença mundial pela primeira vez. A Astra AB foi responsável por introduzir a penicilina na Suécia, também em 1948, ganhando assim reconhecimento e aumentando lucros para financiar o desenvolvimento de novos medicamentos. Já na década de 1990, com o crescente desenvolvimento das empresas farmacêuticas, a Astra AB começou a procurar parceiros para se aliar e se tornar uma empresa mais forte e competitiva. 

A britânica Zeneca Group nasceu de uma divisão da Imperial Chemical Industries (ICI), que foi fundada em 1926 no Reino Unido. Em grande parte do século XX a ICI foi responsável pela produção de produtos farmacêuticos, plásticos, polímeros, eletrônicos, químicos e fragrâncias. A divisão farmacêutica da ICI se tornou independente em 1993 e adotou o nome Zeneca. Nesta década, após algumas aquisições, a maior área terapêutica da Zeneca era a oncologia, na qual seus principais produtos incluíam Casodex, Nolvadex e Zoladex. 

Em dezembro de 1998, as duas empresas anunciaram uma fusão, avaliada em US$ 35 bilhões. A fusão foi oficializada no dia 6 de abril de 1999. A nova empresa foi batizada de AstraZeneca e na época era a quarta maior do mundo em seu segmento. Cada empresa trouxe consigo medicamentos de sucesso. A Astra trouxe Prilosec, um medicamento para tratar refluxo ácido e azia. Já a Zeneca era proprietária do Nolvadex para tratar o câncer de mama. Ambas as companhias tinham cultura pautada pela ciência e uma visão de futuro semelhante, alicerces para uma união bem-sucedida, que se confirmaria nos anos seguintes.
  

Em agosto de 2000, a empresa lançou na Suécia o Nexium, um medicamento para o tratamento de refluxo gastroesofágico. Esse medicamento foi de suma importância para o sucesso da nova empresa, já que em apenas quatro anos trouxe aos cofres da AstraZeneca aproximadamente US$ 14.4 bilhões. Outro marco importante para a empresa ocorreu em 2002, quando seu medicamento Iressa foi aprovado no Japão como monoterapia para câncer de pulmão de células não pequenas. Pouco depois, em 2005, a empresa adquiriu por £120 milhões a KuDOS Pharmaceuticals, uma empresa de biotecnologia do Reino Unido.
   

A partir desse momento, a AstraZeneca, para se tornar ainda mais competitiva no setor, iniciou a aquisição estratégica de outras farmacêuticas, como por exemplo, em 2006, ao adquirir por £702 milhões a Cambridge Antibody Technology; ou no ano seguinte ao desembolsar US$ 150 milhões pela Arrow Therapeutics, uma empresa focada na descoberta e desenvolvimento de medicamentos antivirais, incluindo várias abordagens diferentes em relação à Hepatite C e ao Vírus Sincicial Respiratório (RSV). Nessa época, o pipeline da AstraZeneca e o “penhasco de patentes”, foi objeto de muita especulação, o que levou a aceleração das atividades de colaboração e novas aquisições como a da americana MedImmune, para obter acesso a vacinas contra gripe e um tratamento antiviral para bebês.
   

Nos anos seguintes esse processo ganhou ainda mais força com a compra em 2010 da Novexel Corp., uma empresa de desenvolvimento de antibióticos, formada em 2004 como um spin-off da divisão de anti-infecciosos da então Sanofi-Aventis, o que possibilitou que a AstraZeneca incorporasse ao seu portfólio de produtos o antibiótico experimental NXL-104 (CEF104). No ano seguinte adquiriu a Guangdong BeiKang Pharmaceutical Company, uma empresa chinesa de medicamentos genéricos. A AstraZeneca estava entre as dez maiores empresas farmacêuticas do mundo em 2012, mas começou a enfrentar uma série de expirações de patentes em seus medicamentos de grande sucesso. Nessa época, boa parte da receita da AstraZeneca era originada pelos seus medicamentos cardiovasculares, incluindo Crestor, Plendil e Tenormin, cujas patentes venceram ou estavam prestes a vencer.
   

Com a expiração das patentes, a empresa ganhou um novo executivo, que rapidamente começou a remodelar a AZ em um esforço para evitar que as coisas piorassem: cortou empregos, concentrou-se em menos áreas de terapia estratégica, fez aquisições de médio porte e forjou mais parcerias externas. A AstraZeneca também reestruturou sua área de Pesquisa & Desenvolvimento, tornando-a mais ágil e moderna. Além disso, em 2014, a empresa precisou lidar com uma oferta de compra da americana Pfizer (conheça a história deste gigante aqui), que foi rejeitada. Com isso, a AstraZeneca continuou com seus ambiciosos planos de crescimento e, nos anos seguintes, realizou uma enxurrada de acordos de licenciamento, parcerias e aquisições estratégicas ao redor do mundo.
   

Com a pandemia da COVID-19 e sem nenhum país capaz de eliminar completamente o vírus, rapidamente se tornou claro que a única maneira viável de manter as pessoas seguras e prevenir a desordem econômica generalizada era produzir uma vacina contra o Coronavírus SARS-COV-2. Com isso, em parceria com a tradicional e respeitada Universidade de Oxford, a farmacêutica foi uma das pioneiras ao iniciar o desenvolvimento de uma vacina contra a COVID-19. Em tempo recorde, a empresa anunciou no final de novembro o teste bem-sucedido da vacina, que apresentou 70,4% de eficácia média contra a doença, com seu sistema de duas doses. Em 30 de dezembro, o Reino Unido foi o primeiro país a aprovar o uso emergencial da Vacina Coronavírus da AstraZeneca, batizada de ChAdOx1. Ainda em dezembro, o laboratório britânico anunciou a compra da empresa de biotecnologia norte-americana Alexion por US$ 39 bilhões. Com a aquisição, o grupo se consolida entre as dez maiores indústrias farmacêuticas do mundo e reforça seu portfólio nas áreas de imunologia e de pesquisas sobre doenças raras.
  

Hoje em dia a AstraZeneca tem seu foco voltado para as áreas de Oncologia (investiga associações de terapias com moléculas pequenas e biológicos para o tratamento do câncer); Regeneração Cardíaca (investiga o papel de diferentes proteínas de sinalização na ativação de células-tronco para o autorreparo do tecido muscular cardíaco); e Produtos biológicos no tratamento da asma (desenvolve um portfólio de medicamentos biológicos que têm como alvo as células e vias imunológicas que desempenham um papel central no desenvolvimento, persistência e progressão de asma grave e DPOC).
 

Movidos pela Ciência 
O Centro de Pesquisa & Desenvolvimento e sede corporativa da AstraZeneca, em Cambridge, na Inglaterra, demonstra a estratégia na prática - uma empresa liderada pela ciência e comprometida com o desenvolvimento sustentável, onde os pacientes se beneficiam com as iniciativas colaborativas. Os cientistas, biologistas e médicos da AstraZeneca, que são ao todo mais de 10 mil profissionais, trabalham incansavelmente para levar esperança à milhões de pessoas, através do desenvolvimento de medicamentos inovadores, que visam proporcionar sobrevida aos pacientes e melhor qualidade de vida durante o tratamento. A empresa ainda mantém mais dois modernos centros de Pesquisa & Desenvolvimento, localizados em Mölndal (próximo a Gotemburgo), Suécia; e Gaithersburg (Maryland), Estados Unidos. Apesar do foco de suas atividades ser a pesquisa e a produção de medicamentos, a empresa entende que a cura de doenças e a melhoria das condições de saúde das pessoas vão muito além do acesso a remédios: para a AstraZeneca, saúde não se faz só com medicamentos, mas também com responsabilidade social. Por isso, a cada ano, a empresa investe em projetos e parcerias que levam saúde, bem-estar, cultura e educação às mais diversas comunidades nos países em que atua.
   

A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por pequenas alterações ao longo dos anos. A única alteração ocorreu em relação à cor do nome da marca, que hoje é aplicado em um tom de vinho.
  

Os slogans 
What science can do. (2015) 
Health connects us all. 
Life inspiring ideas. (2010)
    

Dados corporativos 
● Origem: Inglaterra e Suécia 
● Fundação: 6 de abril de 1999 
● Fundador: Fusão da Astra AB com o Zeneca Group plc 
● Sede mundial: Cambridge, Inglaterra 
● Proprietário da marca: AstraZeneca plc 
● Capital aberto: Sim 
● Chairman: Leif Johansson 
● CEO: Pascal Soriot 
● Faturamento: US$ 24.3 bilhões (2019) 
● Lucro: US$ 1.23 bilhões (2019) 
● Valor de mercado: US$ 136.3 bilhões (janeiro/2021) 
● Presença global: 100 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 70.600 
● Segmento: Biofarmacêutico 
● Principais produtos: Medicamentos de prescrição e imunizantes 
● Concorrentes diretos: Pfizer, Bayer, Eli Lilly, Abbott, GSK, Roche, Sanofi, Janssen, Bristol-Myers Squibb, Merck, Boehringer e Novartis 
● Slogan: What science can do. 
● Website: www.astrazeneca.com.br 

A marca no mundo 
Atualmente a AstraZeneca, que está entre os maiores grupos farmacêuticos do mundo, oferece em mais de 100 países um portfólio sólido e inovador, com foco no tratamento de doenças em três principais linhas terapêuticas - Oncologia, Doenças Cardiovasculares & Metabólicas e Respiratória. A empresa, que alcançou faturamento de US$ 24.3 bilhões (dados de 2019), também atua nas áreas autoimunidade, neurociência e infecção. Com produção em 18 países e investimentos anuais de US$ 5.9 bilhões em Pesquisa e Desenvolvimento, a empresa mantém mais de 600 colaborações e parcerias em todo o mundo. 

Você sabia? 
Um dos medicamentos mais vendidos da AstraZeneca é o Budecort Aqua, que reduz e previne a inflamação e o inchaço da mucosa do nariz causados por alergias e promove alívio inicial dos sintomas em 7 a 12 horas. 
Estabelecida no Brasil desde 1999, a AstraZeneca está situada em uma área de aproximadamente 60.000 m², em Cotia, São Paulo, onde concentra sua sede administrativa e unidade fabril. A AstraZeneca tem como ambição melhorar a vida de 5.5 milhões de pacientes brasileiros até 2025. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Exame), jornais (Estadão, Folha e Meio Mensagem), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).

Última atualização em 23/1/2021

4.1.21

MONCLER


Temperaturas baixas, neve e climas severos. Essa é a principal passarela para a marca francesa MONCLER desfilar seus casacos cheios de estilo, quentes e resistentes. As doudounes, jaquetas acolchoadas forradas de plumas e que se tornaram a marca registrada da grife francesa, conquistaram milhões de consumidores endinheirados e já fazem parte do inverno há mais de seis décadas. 

A história 
A origem da badalada marca se deu em uma pequena cidade encravada nos exuberantes Alpes Franceses, Monestier-de-Clermont, de onde se origina a abreviação do nome MONCLER. Foi lá, perto da cidade de Grenoble, que no ano de 1952, o empresário André Vincent e o alpinista René Ramillon fundaram a empresa, que inicialmente produzia itens destinados a proteger os escaladores das intempéries climáticas, como sacos de dormir acolchoados, barracas com cobertura externa e um único modelo de capa com capuz para atender à popularidade emergente das férias nas montanhas. A MONCLER ainda era apenas a caçula das roupas de inverno, quando o premiado alpinista francês Lionel Terray já se rendia à qualidade da marca, adotando seus equipamentos para protegê-lo do frio em suas incursões pelas altas montanhas da Europa. A partir de então, passou a ser uma das marcas preferidas dos praticantes de montanhismo.
   

Mas a história da jovem empresa estaria prestes a mudar. Criadas em 1954 com a intenção servir de uniforme exclusivo dos funcionários da MONCLER, as míticas doudounes, jaquetas acolchoadas forradas de plumas, eram originalmente chamadas de boîte bleue, que significa caixa azul, por conta de sua modelagem quadrada. Assim a MONCLER criava os primeiros casacos acolchoados para proteger os trabalhadores do frio extremo das montanhas. Essas jaquetas eram tão resistentes ao frio que passaram a ser usadas como roupas de esqui. No mesmo ano, as jaquetas MONCLER foram escolhidas para equipar a expedição italiana ao K2, a segunda montanha mais alta do mundo. A expedição foi finalmente bem-sucedida, e os escaladores Achille Compagnoni e Lino Lacedelli se tornaram a primeira dupla a escalar o cume do K2 em julho de 1954. Por usarem MONCLER, a capacidade da empresa de produzir itens que podiam suportar condições adversas extremas foi reconhecida em todo o mundo. A marca começou então a equipar mais expedições internacionais, incluindo a jornada francesa ao cume do Monte Makalù, bem como se tornou o fornecedor oficial de expedições de montanhismo ao Alasca.
  

A MONCLER começaria a ganhar reconhecimento internacional somente em 1968 nos Jogos Olímpicos de Inverno em Grenoble, quando se tornou a fornecedora oficial de equipamentos esportivos para a equipe francesa de esqui alpino. O trabalho da marca com a seleção nacional francesa inspiraria diretamente sua linha masculina de alta costura, batizada de “Grenoble”, que estreou em 2010 durante a New York Fashion Week. Mesmo em seus primeiros anos, a MONCLER considerava a estética tanto quanto o desempenho. Um exemplo disso foi que ao longo dos anos de 1970, a marca pesquisou tecidos e acabamentos que pudessem replicar as propriedades reflexivas da neve. O resultado: o “efeito laqueado brilhante” - agora comum em suas jaquetas. Uma estrela em ascensão no cenário da moda parisiense nesta década, a estilista Chantal Thomass foi contratada para retrabalhar o visual da jaqueta clássica de penas. A estilista então substituiu os zíperes por botões e introduziu novos detalhes como enfeites de pele, forro de cetim e tecidos reversíveis para deixar os designs da MONCLER mais alinhados às tendências dos anos de 1980.
  

Ainda nos anos de 1980, com novas cores e modelagens, as jaquetas da MONCLER ganharam um toque mais contemporâneo e conquistaram não somente os desbravadores dos Alpes, mas também os moradores das cidades que estavam à procura de novas combinações para suas roupas de inverno. Acima de tudo, a moda MONCLER ganhou força pelo fato de trabalhar com produtos de qualidade e trazer novidades para o inverno, conquistando consumidores não apenas como um elemento de estilo de qualidade superior, mas também como verdadeiro clássico francês. Além das doudounes e jaquetas de matelassê, a MONCLER também passou a produzir parkas masculinas em tweed, ganhando adeptos que iam desde membros da realeza, como o príncipe Pierre de Mônaco, o ator Alain Delon, até artistas hollywoodianos, como Penélope Cruz e Javier Bardem. A marca inovou ainda ao incluir patches ou mesmo novas estampas no matelassê, tornando os casacos em acessórios de moda, mais divertidos e modernos.
  

Em 2000, a empresa lançou a coleção MONCLER ENFANT, composta por roupas de luxo e roupas de esqui para crianças. Apesar de todas essas novidades, a MONCLER se encontrava quase a beira da falência e lutando para crescer, e sofria com o surgimento de conglomerados de luxo e marcas de roupas esportivas para atividades ao ar livre. Em 2003 viria a salvação, quando o italiano Remo Ruffini comprou a empresa e se tornou seu novo diretor criativo, adotando a estratégia de focar no item mais icônico da marca - a jaqueta - e ampliando investimentos. A começar pela Moncler Gamme Rouge, linha de moda feminina administrada inicialmente pela designer Alessandra Facchinetti e que, mais tarde, em 2008, passou a ser desenhada por Giambattista Valli. Foi nesse mesmo ano que a grife lançou a Moncler Gamme Bleu, linha masculina assinada por Thom Browne. E foi exatamente trabalhando em conjunto com outros grandes nomes da moda que a MONCLER ganhou ainda mais destaque – caso das coleções Moncler V e Moncler S, sendo a primeira uma parceria firmada com o designer japonês Hiroki Nakamura.
  

Além disso, para ajudar a ampliar sua base de clientes, a MONCLER aumentou drasticamente sua presença no varejo dentro de renomadas lojas de departamento e com a inauguração de dezenas de lojas próprias em importantes cidades do mundo como Milão, Paris, Londres, Nova York, Beijing, Seul e Tóquio. A grife também uniu forças com Virgil Abloh para lançar a moda masculina Moncler x Off-White, combinando o espírito urbano e contemporâneo da marca americana com toda a tradição da grife francesa. Além destes nomes, a história da MONCLER reúne também trabalhos colaborativos junto a Fendi em 2006, Comme des Garçons em 2007, bem como a grife alemã de óculos Mykita, com a qual lançou os modelos de óculos de sol Achille e Lino no final de 2011 e nomeados assim como homenagem a Lino Lacedelli e Achille Compagnoni, os dois primeiros alpinistas que alcançaram, em 1954, o topo da K2, a segunda montanha mais alta do mundo.
   

Em 2013 Ruffini conseguiu abrir o capital da empresa e redefinir a marca para uma geração totalmente nova de consumidores. As mudanças de Ruffini nos anos anteriores impactaram acima de tudo nos resultados financeiros. Em 2017, a MONCLER ultrapassou pela primeira vez a marca de US$ 1 bilhão em faturamento. Neste mesmo ano, a MONCLER inovou ao lançar uma completa linha de roupas para cães em parceria com a Poldo Dog Couture, cujas peças foram desenvolvidas em tamanhos variados, para acomodar as diferentes raças, e desenvolvidas com o náilon laquê, o tecido tradicional da marca. Em 2018, a marca lançou o projeto MONCLER GENIUS, um novo modelo criativo e de negócios, no qual designers famosos criam coleções distintas que interpretam a identidade de MONCLER e são lançadas mensalmente. E qual o diferencial? Além do acabamento, design, tradição, tecnologia, a composição do forro é 100% em plumas de ganso e o exterior é em poliamida.
  

Hoje em dia, a MONCLER tem se destacado também em seus lançamentos para as coleções de primavera, quando pode se aventurar para além da tradicional moda inverno e trabalhar com novas tendências e um estilo esportivo mais descolado e urbano. É exatamente assim que a MONCLER segue provando que sabe se reinventar - apostando na versatilidade para manter seu espírito sempre relevante, não importa a estação do ano.
  

Ao longo de mais de 60 anos, a marca francesa deixou de ser fabricante de equipamentos de esqui de alto desempenho e passou a ser uma marca de luxo com seus cobiçados casacos. Além de seu legado e praticidade inerente, a MONCLER conseguiu uma façanha rara: transformar um emblema simples (representado pelo galo tricolor) em uma marca inegável de luxo.
   

A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por algumas alterações ao longo dos anos. Foi por volta de 1968 que a MONCLER passou a adotar em seu logotipo o galo tricolor (um dos símbolos nacionais da França), que se tornaria um dos principais símbolos de reconhecimento da marca. A marca começou a usá-lo no logotipo após se tornar fornecedora oficial da equipe olímpica francesa de esqui. Esse logotipo seria modernizado, adotando as cores da bandeira da França e com o galo ganhando um design mais discreto.
  

Já a insígnia MONCLER (conhecida também como Stick), que pode ser vista em todas as jaquetas da marca, repete o logotipo da marca, mas é aplicada em uma figura arredondada com o nome da marca arqueado. Essa insígnia pode ser aplicada como mostrado na figura abaixo.
  

Dados corporativos 
● Origem: França
● Fundação: 1952 
● Fundador: André Vincent e René Ramillon
● Sede mundial: Milão, Itália
● Proprietário da marca: Moncler S.p.A.
● Capital aberto: Sim (2013) 
● CEO: Remo Ruffini 
● Faturamento: €1.62 bilhões (2019) 
● Lucro: €358.6 milhões (2019)
● Valor de mercado: €12.9 bilhões (janeiro/2021) 
● Lojas: 209 
● Presença global: 80 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 4.100 
● Segmento: Moda de luxo
● Principais produtos: Jaquetas, parcas, calças, luvas, mochilas e tênis 
● Concorrentes diretos: The North Face, Canada Goose, Columbia Sportswear, Patagonia, Millet, Arc’teryx, Pyrenex, Eddie Bauer e Marmot 
● Ícones: Jaquetas acolchoadas 
● Website: www.moncler.com 

A marca no mundo 
Atualmente a MONCLER vende sua sofisticada linha de produtos em mais de 80 países ao redor do mundo. A marca, que faturou €1.62 bilhões em 2019, possui 209 lojas próprias e ainda comercializa seus produtos nas mais sofisticadas lojas de departamento do mundo. 

Você sabia? 
Em dezembro de 2020 a MONLER comprou por US$ 1.4 bilhões a italiana Stone Island, marca popular entre celebridades, incluindo os artistas de hip-hop Drake e Travis Scott. Stone Island, fundada em 1982, já foi associada aos hooligans do futebol na Europa, antes de se transformar em streetwear de alta qualidade. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Elle, Vogue, BusinessWeek e Exame), sites de moda (Farfetch), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 4/1/2021