A AstraZeneca amplia os limites da ciência para entregar medicamentos que podem salvar, curar e transformar vidas. Contribuir para que milhões de pacientes possam viver com mais qualidade e por muito mais tempo é a maior conquista da AstraZeneca. Com uma trajetória de mais de um século que segue em paralelo à evolução da medicina, a empresa tem contribuído para que as pessoas possam viver com mais qualidade.
A história
Para contar a história da empresa é preciso entender as origens e feitos de duas antigas farmacêuticas, uma sueca e outra inglesa.
● A sueca Astra AB foi fundada em 1913 na cidade de Södertälje, resultado da união entre 400 médicos e farmacêuticos. Já em 1957 se tornou a empresa líder em seu segmento em todo o país. Em 1948, desenvolveu o agente anestésico Xylocaine (lidocaína), dando-lhe uma presença mundial pela primeira vez. A Astra AB foi responsável por introduzir a penicilina na Suécia, também em 1948, ganhando assim reconhecimento e aumentando lucros para financiar o desenvolvimento de novos medicamentos. Já na década de 1990, com o crescente desenvolvimento das empresas farmacêuticas, a Astra AB começou a procurar parceiros para se aliar e se tornar uma empresa mais forte e competitiva.
● A britânica Zeneca Group nasceu de uma divisão da Imperial Chemical Industries (ICI), que foi fundada em 1926 no Reino Unido. Em grande parte do século XX a ICI foi responsável pela produção de produtos farmacêuticos, plásticos, polímeros, eletrônicos, químicos e fragrâncias. A divisão farmacêutica da ICI se tornou independente em 1993 e adotou o nome Zeneca. Nesta década, após algumas aquisições, a maior área terapêutica da Zeneca era a oncologia, na qual seus principais produtos incluíam Casodex, Nolvadex e Zoladex.
Em dezembro de 1998, as duas empresas anunciaram uma fusão, avaliada em US$ 35 bilhões. A fusão foi oficializada no dia 6 de abril de 1999. A nova empresa foi batizada de AstraZeneca e na época era a quarta maior do mundo em seu segmento. Cada empresa trouxe consigo medicamentos de sucesso. A Astra trouxe Prilosec, um medicamento para tratar refluxo ácido e azia. Já a Zeneca era proprietária do Nolvadex para tratar o câncer de mama. Ambas as companhias tinham cultura pautada pela ciência e uma visão de futuro semelhante, alicerces para uma união bem-sucedida, que se confirmaria nos anos seguintes.
Em agosto de 2000, a empresa lançou na Suécia o Nexium, um medicamento para o tratamento de refluxo gastroesofágico. Esse medicamento foi de suma importância para o sucesso da nova empresa, já que em apenas quatro anos trouxe aos cofres da AstraZeneca aproximadamente US$ 14.4 bilhões. Outro marco importante para a empresa ocorreu em 2002, quando seu medicamento Iressa foi aprovado no Japão como monoterapia para câncer de pulmão de células não pequenas. Pouco depois, em 2005, a empresa adquiriu por £120 milhões a KuDOS Pharmaceuticals, uma empresa de biotecnologia do Reino Unido.
A partir desse momento, a AstraZeneca, para se tornar ainda mais competitiva no setor, iniciou a aquisição estratégica de outras farmacêuticas, como por exemplo, em 2006, ao adquirir por £702 milhões a Cambridge Antibody Technology; ou no ano seguinte ao desembolsar US$ 150 milhões pela Arrow Therapeutics, uma empresa focada na descoberta e desenvolvimento de medicamentos antivirais, incluindo várias abordagens diferentes em relação à Hepatite C e ao Vírus Sincicial Respiratório (RSV). Nessa época, o pipeline da AstraZeneca e o “penhasco de patentes”, foi objeto de muita especulação, o que levou a aceleração das atividades de colaboração e novas aquisições como a da americana MedImmune, para obter acesso a vacinas contra gripe e um tratamento antiviral para bebês.
Nos anos seguintes esse processo ganhou ainda mais força com a compra em 2010 da Novexel Corp., uma empresa de desenvolvimento de antibióticos, formada em 2004 como um spin-off da divisão de anti-infecciosos da então Sanofi-Aventis, o que possibilitou que a AstraZeneca incorporasse ao seu portfólio de produtos o antibiótico experimental NXL-104 (CEF104). No ano seguinte adquiriu a Guangdong BeiKang Pharmaceutical Company, uma empresa chinesa de medicamentos genéricos. A AstraZeneca estava entre as dez maiores empresas farmacêuticas do mundo em 2012, mas começou a enfrentar uma série de expirações de patentes em seus medicamentos de grande sucesso. Nessa época, boa parte da receita da AstraZeneca era originada pelos seus medicamentos cardiovasculares, incluindo Crestor, Plendil e Tenormin, cujas patentes venceram ou estavam prestes a vencer.
Com a expiração das patentes, a empresa ganhou um novo executivo, que rapidamente começou a remodelar a AZ em um esforço para evitar que as coisas piorassem: cortou empregos, concentrou-se em menos áreas de terapia estratégica, fez aquisições de médio porte e forjou mais parcerias externas. A AstraZeneca também reestruturou sua área de Pesquisa & Desenvolvimento, tornando-a mais ágil e moderna. Além disso, em 2014, a empresa precisou lidar com uma oferta de compra da americana Pfizer (conheça a história deste gigante aqui), que foi rejeitada. Com isso, a AstraZeneca continuou com seus ambiciosos planos de crescimento e, nos anos seguintes, realizou uma enxurrada de acordos de licenciamento, parcerias e aquisições estratégicas ao redor do mundo.
Com a pandemia da COVID-19 e sem nenhum país capaz de eliminar completamente o vírus, rapidamente se tornou claro que a única maneira viável de manter as pessoas seguras e prevenir a desordem econômica generalizada era produzir uma vacina contra o Coronavírus SARS-COV-2. Com isso, em parceria com a tradicional e respeitada Universidade de Oxford, a farmacêutica foi uma das pioneiras ao iniciar o desenvolvimento de uma vacina contra a COVID-19. Em tempo recorde, a empresa anunciou no final de novembro o teste bem-sucedido da vacina, que apresentou 70,4% de eficácia média contra a doença, com seu sistema de duas doses. Em 30 de dezembro, o Reino Unido foi o primeiro país a aprovar o uso emergencial da Vacina Coronavírus da AstraZeneca, batizada de ChAdOx1. Ainda em dezembro, o laboratório britânico anunciou a compra da empresa de biotecnologia norte-americana Alexion por US$ 39 bilhões. Com a aquisição, o grupo se consolida entre as dez maiores indústrias farmacêuticas do mundo e reforça seu portfólio nas áreas de imunologia e de pesquisas sobre doenças raras.
Hoje em dia a AstraZeneca tem seu foco voltado para as áreas de Oncologia (investiga associações de terapias com moléculas pequenas e biológicos para o tratamento do câncer); Regeneração Cardíaca (investiga o papel de diferentes proteínas de sinalização na ativação de células-tronco para o autorreparo do tecido muscular cardíaco); e Produtos biológicos no tratamento da asma (desenvolve um portfólio de medicamentos biológicos que têm como alvo as células e vias imunológicas que desempenham um papel central no desenvolvimento, persistência e progressão de asma grave e DPOC).
O Centro de Pesquisa & Desenvolvimento e sede corporativa da AstraZeneca, em Cambridge, na Inglaterra, demonstra a estratégia na prática - uma empresa liderada pela ciência e comprometida com o desenvolvimento sustentável, onde os pacientes se beneficiam com as iniciativas colaborativas. Os cientistas, biologistas e médicos da AstraZeneca, que são ao todo mais de 10 mil profissionais, trabalham incansavelmente para levar esperança à milhões de pessoas, através do desenvolvimento de medicamentos inovadores, que visam proporcionar sobrevida aos pacientes e melhor qualidade de vida durante o tratamento. A empresa ainda mantém mais dois modernos centros de Pesquisa & Desenvolvimento, localizados em Mölndal (próximo a Gotemburgo), Suécia; e Gaithersburg (Maryland), Estados Unidos. Apesar do foco de suas atividades ser a pesquisa e a produção de medicamentos, a empresa entende que a cura de doenças e a melhoria das condições de saúde das pessoas vão muito além do acesso a remédios: para a AstraZeneca, saúde não se faz só com medicamentos, mas também com responsabilidade social. Por isso, a cada ano, a empresa investe em projetos e parcerias que levam saúde, bem-estar, cultura e educação às mais diversas comunidades nos países em que atua.
A identidade visual da marca passou por pequenas alterações ao longo dos anos. A única alteração ocorreu em relação à cor do nome da marca, que hoje é aplicado em um tom de vinho.
What science can do. (2015)
Health connects us all.
Life inspiring ideas. (2010)
● Origem: Inglaterra e Suécia
● Fundação: 6 de abril de 1999
● Fundador: Fusão da Astra AB com o Zeneca Group plc
● Sede mundial: Cambridge, Inglaterra
● Proprietário da marca: AstraZeneca plc
● Capital aberto: Sim
● Chairman: Leif Johansson
● CEO: Pascal Soriot
● Faturamento: US$ 24.3 bilhões (2019)
● Lucro: US$ 1.23 bilhões (2019)
● Valor de mercado: US$ 136.3 bilhões (janeiro/2021)
● Presença global: 100 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 70.600
● Segmento: Biofarmacêutico
● Principais produtos: Medicamentos de prescrição e imunizantes
● Concorrentes diretos: Pfizer, Bayer, Eli Lilly, Abbott, GSK, Roche, Sanofi, Janssen, Bristol-Myers Squibb, Merck, Boehringer e Novartis
● Slogan: What science can do.
● Website: www.astrazeneca.com.br
A marca no mundo
Atualmente a AstraZeneca, que está entre os maiores grupos farmacêuticos do mundo, oferece em mais de 100 países um portfólio sólido e inovador, com foco no tratamento de doenças em três principais linhas terapêuticas - Oncologia, Doenças Cardiovasculares & Metabólicas e Respiratória. A empresa, que alcançou faturamento de US$ 24.3 bilhões (dados de 2019), também atua nas áreas autoimunidade, neurociência e infecção. Com produção em 18 países e investimentos anuais de US$ 5.9 bilhões em Pesquisa e Desenvolvimento, a empresa mantém mais de 600 colaborações e parcerias em todo o mundo.
Você sabia?
● Um dos medicamentos mais vendidos da AstraZeneca é o Budecort Aqua, que reduz e previne a inflamação e o inchaço da mucosa do nariz causados por alergias e promove alívio inicial dos sintomas em 7 a 12 horas.
● Estabelecida no Brasil desde 1999, a AstraZeneca está situada em uma área de aproximadamente 60.000 m², em Cotia, São Paulo, onde concentra sua sede administrativa e unidade fabril. A AstraZeneca tem como ambição melhorar a vida de 5.5 milhões de pacientes brasileiros até 2025.
As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Exame), jornais (Estadão, Folha e Meio Mensagem), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).
Última atualização em 23/1/2021
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