Ela é reconhecida pela sua inconfundível tela: informações sobre bolsas de valores, finanças e cotações de ações que correm na parte debaixo do vídeo. A parte de cima da tela fica dividida entre notícias rápidas e uma área onde os apresentadores transmitem noticiários durante 24 horas por dia. Foi assim que a BLOOMBERG se tornou uma das mais poderosas e valiosas marcas da mídia mundial.
A história
A história de uma das marcas mais valiosas da mídia no mundo começou quando Michael Bloomberg foi demitido de seu emprego na Solomon Brothers, uma renomada corretora financeira com sede na cidade de Nova York. Com um pacote de indenização no valor de US$ 10 milhões nas mãos, Michael, então com 41 anos, e com a ajuda de alguns amigos do antigo emprego, entre eles Thomas Secunda, Duncan MacMillan e Charles Zegar, além do suporte financeiro de um grande banco, neste caso o poderoso Merrill Lynch, fundou no dia 1 de outubro de 1981 a empresa Innovative Market Systems. No ano seguinte a nova empresa introduziu no mercado um sistema de informações financeiras chamado MarketMaster. Esse sistema funcionava com a instalação de terminais (monitores) na sede de empresas, geralmente bancos e corretoras, que de posse dessas informações, poderiam tomar decisões mais rápidas, fechar negócios ou até mesmo fazer transações financeiras imediatas através do próprio terminal.
O banco de investimento Merrill Lynch foi o primeiro cliente a requisitar o serviço neste mesmo ano, instalando 22 terminais MarketMaster em sua sede. Dois anos depois, em 1984, o serviço começou a ser vendido aos clientes do Merrill Lynch. Em 1986 passou a se chamar oficialmente BLOOMBERG L.P., e no ano seguinte, já possuía mais de 5.000 terminais instalados em várias empresas. Nesta época foram abertos os primeiros escritórios estrangeiros da BLOOMBERG em Londres e Tóquio.
Nos anos seguintes vários novos produtos foram lançados no mercado, como por exemplo, o BLOOMBERG TRADEBOOK (plataforma global que monitorava os riscos, de perdas e ganhos no mercado financeiro, em tempo real) introduzido em 1987; o serviço global de notícias BLOOMBERG BUSINESS NEWS (agora conhecido apenas como BLOOMBERG NEWS), introduzido em 1990; o serviço de mensagens, lançado em 1992; a revista BLOOMBERG MARKETS, que apresentava conteúdo financeiro e relatórios diversos, introduzida em 1992; a RADIO BLOOMBERG, que entrou no ar na cidade de Nova York em 1993; e finalmente a BLOOMBERG TELEVISION, lançada oficialmente no dia 1 de janeiro de 1994 com programação econômica e financeira (transmissão ao vivo das principais bolsas de valores ao redor do mundo, bem como entrevistas e matérias sobre economia e mercado financeiro) 24 horas por dia produzida e distribuída em 8 línguas ao redor do mundo.
Novos produtos continuaram a serem lançados, como em 1995, quando a BLOOMBERG introduziu seus serviços on-line, que se tornaram uma poderosa ferramenta de comunicação. No início do novo milênio a BLOOMBERG já possuía mais de 150 mil terminais instalados. Em 2001, Michael Bloomberg, devido a vitória na eleição para prefeito de Nova York, passou o cargo de CEO para Lex Fenwick, continuando apenas como principal dono do negócio. Nesta altura, a BLOOMBERG havia se tornado um gigante no segmento de mídia, com influência em diversas esferas da sociedade. Em 2003 a BLOOMBERG TELEVISION atingia a marca de 200 milhões de casas no mundo e a rádio era ouvida por aproximadamente 16 milhões de pessoas nos Estados Unidos.
Em 2009, a empresa anunciou a aquisição do serviço de informação New Energy Finance, especializado em fornecer dados sobre energia renovável e nuclear, biocombustíveis e mercados de créditos de carbono. No final deste ano comprou a tradicional revista BusinessWeek, que vinha amargando enormes perdas, tanto financeiras como de circulação, publicidade e audiência em um negócio avaliado em US$ 5 milhões. Pouco depois a revista passou a se chamar oficialmente Bloomberg Businessweek. A revista permitiu à BLOOMBERG atingir um público diferente dos investidores profissionais que consomem seus produtos por meio do aluguel de terminais de informações de mercado. Afinal, a tradicional revista tem grande audiência entre diretores e presidentes de grandes corporações, assim como nos altos escalões do governo dos Estados Unidos. A nova fase da revista começou com um incremento de 20% no número de páginas e novas colunas que abordam assuntos mais abrangentes.
Recentemente a empresa lançou novos serviços, como por exemplo, o BLOOMBERG GOVERNMENT, um serviço de dados voltados para lobistas, funcionários do governo e legisladores de Washington; o BLOOMBERG SPORTS, que rastreia o desempenho de alguns atletas e traduz os resultados para uma base de dados para empresários que investem no setor; e o BLOOMBERG LAW, que serve de fonte de informação para advogados. Atualmente os terminais de informações BLOOMBERG, principal negócio da empresa, estão presentes em quase 100% dos bancos, corretoras e seguradoras no mundo, provando não somente a competência da BLOOMBERG, mas também sua influência e credibilidade como mídia.
A imponente sede
Com sede, desde 2005, num dos endereços mais nobre da cidade de Nova Iorque, a Avenida Lexington, a BLOOMBERG procurou se diferenciar, a começar pela recepção, dominada por um grande aquário, na entrada do moderno edifício de 261 metros batizado de BLOOMBERG TOWER, um dos projetos arquitetônicos mais atraentes da cidade. O sexto andar, chamado de LINK, é o ponto de encontro e entrada dos funcionários e visitantes, onde dezenas de terminais de computadores oferecem acesso grátis a Internet e comida de graça (cereais, bananas, barras energéticas e café).
Na redação, o coração pulsante da empresa, uma bateria de computadores processa números e textos que chegam de todas as partes do mundo. A redação é formada só por profissionais especializados. Eles se dividem em setores que cobrem o mundo financeiro, acompanhando não só o movimento das bolsas de valores mais importantes como também o valor de cada ação. Todos esses dados são organizados e distribuídos para os terminais dos clientes BLOOMBERG. A sede ainda abriga os estúdios de televisão, a rádio e o centro de treinamento (localizado no subsolo). Na sede trabalham aproximadamente 4 mil funcionários. Apesar do moderno edifício, feito de concreto, aço e vidro, se chamar BLOOMBERG TOWER, a empresa ocupa somente alguns andares.
O gênio por trás da marca
Ele é considerado um mito de Wall Street (rua considerada o coração financeiro da cidade de Nova York). Pioneiro do jornalismo eletrônico especializado em notícias sobre finanças e negócios, expandiu a idéia para vários países e se tornou uma milionária estrela da mídia norte-americana. Nascido no dia 14 de fevereiro de 1942 em um subúrbio da cidade de Boston, no estado de Massachusetts, descendente de uma família judia russa de classe média, Michael Rubens Bloomberg, formado em engenharia pela renomada universidade de Johns Hopkins e com MBA em Harvard, chegou à Nova York em 1966 e foi trabalhar para Salomon Brothers, onde fez carreira. Dono da décima segunda maior fortuna dos Estados Unidos (cerca de US$ 19.5 bilhões segundo o ranking da revista Forbes de 2011), o atual prefeito de Nova York, diz em sua biografia “Bloomberg por Bloomberg”, que os 15 anos que passou na Salomon Brothers fizeram não só com que aprendesse tudo sobre o mercado financeiro como o tornaram viciado na vida boa da cidade. “Eu não adorava Wall Street só pelo dinheiro, eu também a adorava pelo estilo de vida que proporcionava”, escreveu o bilionário na autobiografia. No início da década de 80, ele foi demitido e criou a agência de notícias BLOOMBERG. O negócio prosperou e Michael se tornou bilionário.
Mas esse homem bem sucedido, que atualmente tem casas em várias partes do mundo (como na Inglaterra e Bermuda) e pilota seu próprio helicóptero, ainda queria mais: desejava admiração. Amigos contavam que Michael citava quatro cargos que o atraíam: presidente dos Estados Unidos, secretário-geral da ONU, presidente do Banco Mundial e prefeito de Nova York. E é na prefeitura da cidade que ele tanto ama que Michael pretendia obter reconhecimento. Financiou do próprio bolso uma campanha milionária (estimada em US$ 55 milhões), com direito a comercial nos intervalos dos jogos finais do campeonato americano de beisebol (US$ 100 mil por inserção de 30 segundos), mas não encarou debates. O sonho se tornou realidade, Michael chegou, aos 59 anos, à prefeitura de Nova York sem experiência política quando foi eleito em novembro de 2001. Gastou mais de US$ 85 milhões para se reeleger em 2005 e venceu as eleições novamente em 2009. No comando de umas das mais importantes cidades do mundo ele se tornou famoso por suas intervenções polêmicas, cuja administração é marcada pela adoção de medidas arrojadas e impopulares, em muitos casos com efeitos positivos notáveis. Pioneiro na proibição do fumo em todos os lugares públicos, inclusive bares, ele também investiu contra a gordura trans nos restaurantes, conseguiu baixar os índices de criminalidade e promoveu uma reviravolta positiva na educação pública por meio de um modelo que recompensa financeiramente as escolas e os profissionais nas quais alunos têm os melhores desempenhos. Sua vida amorosa é bastante complicada: em 1993, Michael se transformou no solteiro mais cobiçado de Nova York, ao se divorciar de Susan Brown, após 19 anos de casamento e duas filhas. Desde então, sua vida amorosa custou-lhe, inclusive, três processos, movidos por ex-funcionárias. Apesar da turbulenta vida amorosa, a ex-mulher continuou sua amiga, e, ao lado do namorado, participou da campanha do candidato a prefeito, assim como sua filha mais velha, sua irmã e sua mãe, de 92 anos. Os números associados à Michael são estratosféricos. Quase tão grande quanto sua fortuna pessoal é sua veia filantrópica, com doações anuais que superam os US$ 100 milhões para causas ligadas à educação, medicina e cultura.
Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos
● Fundação: 1 de outubro de 1981
● Fundador: Michael Bloomberg, Thomas Secunda, Duncan MacMillan e Charles Zegar
● Sede mundial: New York City, New York
● Proprietário da marca: Bloomberg L.P.
● Capital aberto: Não
● Chairman: Peter Grauer
● CEO: Dan Doctoroff
● Faturamento: US$ 6.9 bilhões (estimado)
● Lucro: Não divulgado
● Assinantes corporativos: 310 mil
● Presença global: 150 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 15.000
● Segmento: Mídia
● Principais produtos: Canal de televisão, rádio, serviço de cotações financeiras
● Concorrentes diretos: Reuters, Dow Jones, CNN, Associated Press e Fox News
● Slogan: Watch. Wherever you are.
● Website: www.bloomberg.com
A marca no mundo
A BLOOMBERG, que possui 146 sucursais espalhadas pelo mundo, está presente em mais de 150 países, oferecendo serviços de mídia, informações financeiras e econômicas e análises através da BLOOMBERG TELEVISION (com alcance superior a 310 milhões de pessoas através de 12 canais em oito idiomas diferentes), BLOOMBERG RADIO (ouvida por mais de 22 milhões de pessoas), as revistas BLOOMBERG MARKETS (375 mil exemplares mensais de circulação) e BLOOMBERG BUSINESSWEEK, os livros da BLOOMBERG PRESS, serviços on-line, além de 310.000 assinantes de seus terminais através do serviço BLOOMBERG PROFESSIONAL, que corresponde a aproximadamente 85% de seu faturamento. A empresa também fornece informações e conteúdo através da BLOOMBERG NEWS (onde 1.600 jornalistas cobrem mais de 70 países) para aproximadamente 440 jornais e revistas, incluindo a tradicional revista The Economist e os jornais The New York Times e USA Today. A BLOOMBERG detém aproximadamente 33% do mercado mundial, dividindo a liderança com a Thomson Reuters, formada pela recente fusão entra a canadense Thomson e a tradicional inglesa Reuters.
Você sabia?
● Em um único dia a BLOOMBERG produz mais de 4.900 artigos e matérias.
● A BLOOMBERG TELEVISION é um canal de notícias especializado em economia, negócios e finanças, que combina informações em vídeo e texto na mesma tela, transmitindo oito vezes mais informações do que um canal tradicional.
As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).
Última atualização em 1/2/2012
A história
A história de uma das marcas mais valiosas da mídia no mundo começou quando Michael Bloomberg foi demitido de seu emprego na Solomon Brothers, uma renomada corretora financeira com sede na cidade de Nova York. Com um pacote de indenização no valor de US$ 10 milhões nas mãos, Michael, então com 41 anos, e com a ajuda de alguns amigos do antigo emprego, entre eles Thomas Secunda, Duncan MacMillan e Charles Zegar, além do suporte financeiro de um grande banco, neste caso o poderoso Merrill Lynch, fundou no dia 1 de outubro de 1981 a empresa Innovative Market Systems. No ano seguinte a nova empresa introduziu no mercado um sistema de informações financeiras chamado MarketMaster. Esse sistema funcionava com a instalação de terminais (monitores) na sede de empresas, geralmente bancos e corretoras, que de posse dessas informações, poderiam tomar decisões mais rápidas, fechar negócios ou até mesmo fazer transações financeiras imediatas através do próprio terminal.
O banco de investimento Merrill Lynch foi o primeiro cliente a requisitar o serviço neste mesmo ano, instalando 22 terminais MarketMaster em sua sede. Dois anos depois, em 1984, o serviço começou a ser vendido aos clientes do Merrill Lynch. Em 1986 passou a se chamar oficialmente BLOOMBERG L.P., e no ano seguinte, já possuía mais de 5.000 terminais instalados em várias empresas. Nesta época foram abertos os primeiros escritórios estrangeiros da BLOOMBERG em Londres e Tóquio.
Nos anos seguintes vários novos produtos foram lançados no mercado, como por exemplo, o BLOOMBERG TRADEBOOK (plataforma global que monitorava os riscos, de perdas e ganhos no mercado financeiro, em tempo real) introduzido em 1987; o serviço global de notícias BLOOMBERG BUSINESS NEWS (agora conhecido apenas como BLOOMBERG NEWS), introduzido em 1990; o serviço de mensagens, lançado em 1992; a revista BLOOMBERG MARKETS, que apresentava conteúdo financeiro e relatórios diversos, introduzida em 1992; a RADIO BLOOMBERG, que entrou no ar na cidade de Nova York em 1993; e finalmente a BLOOMBERG TELEVISION, lançada oficialmente no dia 1 de janeiro de 1994 com programação econômica e financeira (transmissão ao vivo das principais bolsas de valores ao redor do mundo, bem como entrevistas e matérias sobre economia e mercado financeiro) 24 horas por dia produzida e distribuída em 8 línguas ao redor do mundo.
Novos produtos continuaram a serem lançados, como em 1995, quando a BLOOMBERG introduziu seus serviços on-line, que se tornaram uma poderosa ferramenta de comunicação. No início do novo milênio a BLOOMBERG já possuía mais de 150 mil terminais instalados. Em 2001, Michael Bloomberg, devido a vitória na eleição para prefeito de Nova York, passou o cargo de CEO para Lex Fenwick, continuando apenas como principal dono do negócio. Nesta altura, a BLOOMBERG havia se tornado um gigante no segmento de mídia, com influência em diversas esferas da sociedade. Em 2003 a BLOOMBERG TELEVISION atingia a marca de 200 milhões de casas no mundo e a rádio era ouvida por aproximadamente 16 milhões de pessoas nos Estados Unidos.
Em 2009, a empresa anunciou a aquisição do serviço de informação New Energy Finance, especializado em fornecer dados sobre energia renovável e nuclear, biocombustíveis e mercados de créditos de carbono. No final deste ano comprou a tradicional revista BusinessWeek, que vinha amargando enormes perdas, tanto financeiras como de circulação, publicidade e audiência em um negócio avaliado em US$ 5 milhões. Pouco depois a revista passou a se chamar oficialmente Bloomberg Businessweek. A revista permitiu à BLOOMBERG atingir um público diferente dos investidores profissionais que consomem seus produtos por meio do aluguel de terminais de informações de mercado. Afinal, a tradicional revista tem grande audiência entre diretores e presidentes de grandes corporações, assim como nos altos escalões do governo dos Estados Unidos. A nova fase da revista começou com um incremento de 20% no número de páginas e novas colunas que abordam assuntos mais abrangentes.
Recentemente a empresa lançou novos serviços, como por exemplo, o BLOOMBERG GOVERNMENT, um serviço de dados voltados para lobistas, funcionários do governo e legisladores de Washington; o BLOOMBERG SPORTS, que rastreia o desempenho de alguns atletas e traduz os resultados para uma base de dados para empresários que investem no setor; e o BLOOMBERG LAW, que serve de fonte de informação para advogados. Atualmente os terminais de informações BLOOMBERG, principal negócio da empresa, estão presentes em quase 100% dos bancos, corretoras e seguradoras no mundo, provando não somente a competência da BLOOMBERG, mas também sua influência e credibilidade como mídia.
A imponente sede
Com sede, desde 2005, num dos endereços mais nobre da cidade de Nova Iorque, a Avenida Lexington, a BLOOMBERG procurou se diferenciar, a começar pela recepção, dominada por um grande aquário, na entrada do moderno edifício de 261 metros batizado de BLOOMBERG TOWER, um dos projetos arquitetônicos mais atraentes da cidade. O sexto andar, chamado de LINK, é o ponto de encontro e entrada dos funcionários e visitantes, onde dezenas de terminais de computadores oferecem acesso grátis a Internet e comida de graça (cereais, bananas, barras energéticas e café).
Na redação, o coração pulsante da empresa, uma bateria de computadores processa números e textos que chegam de todas as partes do mundo. A redação é formada só por profissionais especializados. Eles se dividem em setores que cobrem o mundo financeiro, acompanhando não só o movimento das bolsas de valores mais importantes como também o valor de cada ação. Todos esses dados são organizados e distribuídos para os terminais dos clientes BLOOMBERG. A sede ainda abriga os estúdios de televisão, a rádio e o centro de treinamento (localizado no subsolo). Na sede trabalham aproximadamente 4 mil funcionários. Apesar do moderno edifício, feito de concreto, aço e vidro, se chamar BLOOMBERG TOWER, a empresa ocupa somente alguns andares.
O gênio por trás da marca
Ele é considerado um mito de Wall Street (rua considerada o coração financeiro da cidade de Nova York). Pioneiro do jornalismo eletrônico especializado em notícias sobre finanças e negócios, expandiu a idéia para vários países e se tornou uma milionária estrela da mídia norte-americana. Nascido no dia 14 de fevereiro de 1942 em um subúrbio da cidade de Boston, no estado de Massachusetts, descendente de uma família judia russa de classe média, Michael Rubens Bloomberg, formado em engenharia pela renomada universidade de Johns Hopkins e com MBA em Harvard, chegou à Nova York em 1966 e foi trabalhar para Salomon Brothers, onde fez carreira. Dono da décima segunda maior fortuna dos Estados Unidos (cerca de US$ 19.5 bilhões segundo o ranking da revista Forbes de 2011), o atual prefeito de Nova York, diz em sua biografia “Bloomberg por Bloomberg”, que os 15 anos que passou na Salomon Brothers fizeram não só com que aprendesse tudo sobre o mercado financeiro como o tornaram viciado na vida boa da cidade. “Eu não adorava Wall Street só pelo dinheiro, eu também a adorava pelo estilo de vida que proporcionava”, escreveu o bilionário na autobiografia. No início da década de 80, ele foi demitido e criou a agência de notícias BLOOMBERG. O negócio prosperou e Michael se tornou bilionário.
Mas esse homem bem sucedido, que atualmente tem casas em várias partes do mundo (como na Inglaterra e Bermuda) e pilota seu próprio helicóptero, ainda queria mais: desejava admiração. Amigos contavam que Michael citava quatro cargos que o atraíam: presidente dos Estados Unidos, secretário-geral da ONU, presidente do Banco Mundial e prefeito de Nova York. E é na prefeitura da cidade que ele tanto ama que Michael pretendia obter reconhecimento. Financiou do próprio bolso uma campanha milionária (estimada em US$ 55 milhões), com direito a comercial nos intervalos dos jogos finais do campeonato americano de beisebol (US$ 100 mil por inserção de 30 segundos), mas não encarou debates. O sonho se tornou realidade, Michael chegou, aos 59 anos, à prefeitura de Nova York sem experiência política quando foi eleito em novembro de 2001. Gastou mais de US$ 85 milhões para se reeleger em 2005 e venceu as eleições novamente em 2009. No comando de umas das mais importantes cidades do mundo ele se tornou famoso por suas intervenções polêmicas, cuja administração é marcada pela adoção de medidas arrojadas e impopulares, em muitos casos com efeitos positivos notáveis. Pioneiro na proibição do fumo em todos os lugares públicos, inclusive bares, ele também investiu contra a gordura trans nos restaurantes, conseguiu baixar os índices de criminalidade e promoveu uma reviravolta positiva na educação pública por meio de um modelo que recompensa financeiramente as escolas e os profissionais nas quais alunos têm os melhores desempenhos. Sua vida amorosa é bastante complicada: em 1993, Michael se transformou no solteiro mais cobiçado de Nova York, ao se divorciar de Susan Brown, após 19 anos de casamento e duas filhas. Desde então, sua vida amorosa custou-lhe, inclusive, três processos, movidos por ex-funcionárias. Apesar da turbulenta vida amorosa, a ex-mulher continuou sua amiga, e, ao lado do namorado, participou da campanha do candidato a prefeito, assim como sua filha mais velha, sua irmã e sua mãe, de 92 anos. Os números associados à Michael são estratosféricos. Quase tão grande quanto sua fortuna pessoal é sua veia filantrópica, com doações anuais que superam os US$ 100 milhões para causas ligadas à educação, medicina e cultura.
Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos
● Fundação: 1 de outubro de 1981
● Fundador: Michael Bloomberg, Thomas Secunda, Duncan MacMillan e Charles Zegar
● Sede mundial: New York City, New York
● Proprietário da marca: Bloomberg L.P.
● Capital aberto: Não
● Chairman: Peter Grauer
● CEO: Dan Doctoroff
● Faturamento: US$ 6.9 bilhões (estimado)
● Lucro: Não divulgado
● Assinantes corporativos: 310 mil
● Presença global: 150 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 15.000
● Segmento: Mídia
● Principais produtos: Canal de televisão, rádio, serviço de cotações financeiras
● Concorrentes diretos: Reuters, Dow Jones, CNN, Associated Press e Fox News
● Slogan: Watch. Wherever you are.
● Website: www.bloomberg.com
A marca no mundo
A BLOOMBERG, que possui 146 sucursais espalhadas pelo mundo, está presente em mais de 150 países, oferecendo serviços de mídia, informações financeiras e econômicas e análises através da BLOOMBERG TELEVISION (com alcance superior a 310 milhões de pessoas através de 12 canais em oito idiomas diferentes), BLOOMBERG RADIO (ouvida por mais de 22 milhões de pessoas), as revistas BLOOMBERG MARKETS (375 mil exemplares mensais de circulação) e BLOOMBERG BUSINESSWEEK, os livros da BLOOMBERG PRESS, serviços on-line, além de 310.000 assinantes de seus terminais através do serviço BLOOMBERG PROFESSIONAL, que corresponde a aproximadamente 85% de seu faturamento. A empresa também fornece informações e conteúdo através da BLOOMBERG NEWS (onde 1.600 jornalistas cobrem mais de 70 países) para aproximadamente 440 jornais e revistas, incluindo a tradicional revista The Economist e os jornais The New York Times e USA Today. A BLOOMBERG detém aproximadamente 33% do mercado mundial, dividindo a liderança com a Thomson Reuters, formada pela recente fusão entra a canadense Thomson e a tradicional inglesa Reuters.
Você sabia?
● Em um único dia a BLOOMBERG produz mais de 4.900 artigos e matérias.
● A BLOOMBERG TELEVISION é um canal de notícias especializado em economia, negócios e finanças, que combina informações em vídeo e texto na mesma tela, transmitindo oito vezes mais informações do que um canal tradicional.
As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).
Última atualização em 1/2/2012
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