Para os amantes da música, requinte e som de altíssima qualidade, um instrumento como o piano, já nobre por si só - produzido como uma jóia cuidadosamente elaborada tanto acústica como visualmente - traz consigo como valor agregado a magia e o privilégio de deliciar os sentidos. Tanto para quem toca, como para quem ouve. Por isso, há mais de um século, os maiores pianistas do mundo preferem expressar seu talento musical tocando os pianos STEINWAY & SONS. Essa lista inclui os gigantes da música clássica, popular e do jazz, homens e mulheres que moldaram a música universal.
A história
Quando o imigrante alemão Heinrich Engelhart Steinway, mestre marceneiro especializado em armários, fundou a empresa em um galpão alugado na Rua Varick em Manhattan, Nova York, no dia 5 de março 1853, ele já tinha fabricado 482 pianos, desde seu primeiro em 1836, produzido de forma precária na cozinha de sua casa em Seesen na Alemanha, e hoje caçados compulsivamente pelos colecionadores. Em virtude do preconceito contra os alemães, a pequena empresa foi batizada de STEINWAY & SONS. O primeiro piano produzido pela empresa, na verdade o de número 483, foi vendido para uma família americana de nome Griswold por US$ 500 e agora faz parte do acervo do renomado Metropolitan Museum of Art de Nova York. Desde oinício, o patriarca Henry impôs uma regra: os pianos seriam feitos artesanalmente, sem pressa e com as melhores matérias-primas encontradas no mercado, pois cada um deveria estar à altura dos maiores músicos, mesmo que fossem comprados por iniciantes. Os projetos revolucionários e o acabamento excepcional da STEINWAY tiveram logo seu merecido reconhecimento. A partir de 1855 os pianos da marca receberam medalhas de ouro em várias exposições nos Estados Unidos e também na Europa. O primeiro instrumento de cauda foi vendido em 1856. A partir de então, baseado em teorias científicas emergentes, ele desenvolveu o piano moderno.
Durante os 40 anos seguintes Henry Steinway, juntamente com seus filhos, desenvolveu o piano moderno; a metade das 114 patentes da empresa foi desenvolvida durante aquele período. Muitas dessas invenções eram baseadas em pesquisas científicas emergentes, tais como as de teoria acústica do famoso físico Hermann Von Helmholtz. Em 1866, a empresa abriu sua primeira loja de varejo na 14th Street em Manhattan, onde havia uma sala de concertos para duas mil pessoas, que por 25 anos tornou-se o centro artístico principal de Nova York, até a fundação do Carnegie Hall em 1891. Recebeu o reconhecimento internacional na Exposição de Paris com a prestigiosa medalha Grand Gold Medal of Honor, em 1867, pela qualidade de seus projetos e de sua fabricação, sendo a primeira empresa americana na história a receber tal prêmio. Os pianos STEINWAY logo se tornaram os instrumentos preferidos pelos membros da realeza e conquistaram o respeito e admiração dos maiores pianistas do mundo. A empresa mudou-se para o Steinway Village, no Queens, Nova York, onde construiu uma cidade própria, que possuía além da fábrica e fundição, casas para os funcionários, escolas, bibliotecas, correio próprio, banhos públicos, parques e uma estrada de ferro.
Com o falecimento do patriarca Henry em 1871, os filhos C.F. Theodore e William assumiram o comando da empresa. Theodore, talentoso pianista, ficou responsável pela parte técnica da fabricação dos pianos e conquistou 41 patentes para a empresa, sendo uma em 1875, pelo moderno piano de cauda concerto. Nesse mesmo ano, William inaugurou um showroom em Londres. Cinco anos mais tarde entrou em funcionamento a fábrica de Hamburgo na Alemanha e foi inaugurada a STEINWAY HAUS, loja varejista na mesma cidade; outra loja foi aberta em Berlim em 1909. Em 1972, depois de anos de batalha entre várias gerações da família Steinway, a empresa foi vendida para a CBS, que em 1995 vendeu novamente a empresa, depois de seguidos anos de prejuízos, para a Selmer, comandada por um grupo de investidores. Em 2003, para celebrar os 150 anos da mais prestigiada fabricante de pianos do mundo, a empresa chamou o estilista Karl Lagerfeld para emprestar seu talento artístico ao instrumento. O instrumento, assinado pelo famoso estilista, era todo em laca preta por fora e vermelha por dentro, e o design retangular das pernas e da caixa de música era o toque de classe de Karl. O valor do instrumento girava em torno de US$ 100 mil.
Recentemente, em 2007, a empresa construiu uma verdadeira obra-prima para os ouvidos mais exigentes. Trata-se do Model D. Construído com a colaboração de Peter Lyngdorf (um dos mais famosos engenheiros da atualidade), suas caixas têm aproximadamente 2 metros e 15 centímetros de altura e levam 400 kg de alumínio na composição (um pouquinho mais que um Audi A8). A unidade central é equipada com um CD player e um centro de equalização. Os amplificadores são individuais para cada falante - cada torre tem 4 woofers de fibra de carbono de 12", 2 médios de 5" e 1 tweeter heil ribbon. O acabamento é laqueado, em preto, feito em Hamburgo, com detalhes em bronze (iguais aos dos pianos serie D, feitos no mesmo local). A central de equalização up-convert realiza todas as análises do ambiente e regula o equipamento inteiro. O resultado? A serie D da STEINWAY é a principal referencia de qualidade em pianos para salas de concerto. O estéreo recebeu o mesmo nome porque não seria lançado enquanto não se atingisse a mesma qualidade - o som de um piano D emitido pelo equipamento ou tocado ao vivo em um teatro perfeito teria que ser idêntico. O preço começa em US$ 150.000.
Em 2010, a marca americana apostou em uma grande jogada de marketing ao se associar a alemã BMW, que criou uma edição especial do Série 7, chamada de Composition. A união das empresas resultou na produção de um carro potente, mas extremamente delicado e elegante. O interior foi decorado em couro merino (preto ou branco, para contrastar o exterior), que remetem ao teclado do piano; todos os acessórios e adereços do modelo receberam um bordado exclusivo com o logo da STEINWAY & SONS. A empresa costuma usar uma frase para descrever seus excepcionais e impecáveis instrumentos: “Por mais de 150 anos, a STEINWAY & SONS tem feito os mais refinados pianos do mundo – e inspirado os artistas que os fazem cantar”. Isto pode ser observado pela absoluta hegemonia dos pianos da marca nos grandes concertos e principais conservatórios de música do mundo inteiro.
Os artistas
Hoje em dia “STEINWAY ARTIST” é o título de mais de 95% dos grandes pianistas em atividade (cerca de 1.600), entre os quais Harry Connick Jr, Michel Legrand, Diana Krall, Evgeny Kissin e Krystian Zimerman, assim como conjuntos de música de câmara do mundo todo. Cada um deles possui o seu piano e escolhe se apresentar tocando um legítimo piano STEINWAY & SONS, sem qualquer contrato ou acordo de propaganda entre o pianista e a marca. Nenhum deles faz propaganda da STEINWAY & SONS.
A produção
Apesar de todo avanço tecnológico, a empresa continua com a fabricação artesanal de seu produto. A única modernização é um programa que permite o recorte da tampa do instrumento. O processo de fabricação de um instrumento leva geralmente de 10 a 12 meses, além do tempo que a madeira leva para ser maturada. O cliente pode ainda encomendar o tipo de madeira (Ébano, Rosewood, Mogno ou Nogueira) e acabamento, sendo que a produção de um piano de luxo pode chegar a aproximadamente US$ 500 mil, dependendo do que o consumidor deseja. Devido à produção limitada, um piano de cauda preto, por exemplo, tem previsão de entrega para fevereiro de 2013. O processo artesanal mantido até hoje garante sua preferência entre grandes nomes mundiais da arte.
Antes de chegar ao palco cada piano STEINWAY nasce em sua grande maioria na histórica fábrica localizada no bairro de Queens, na cidade de Nova York. São ao todo mais de 12 mil as peças que compõem um único piano. E cada instrumento é talhado à mão como se fazia em 1870. Hoje em dia, 400 artistas provenientes de 25 países trabalham ali. São jamaicanos, croatas, bósnios, naturais da Guiana, da Ucrânia e, claro operários americanos ligados à arte de fabricar pianos, talhando-os a partir de madeiras selecionadas, dando-lhes forma, implantando-lhes os mecanismos, as teclas, as cordas, criando cada instrumento com uma identidade única, porque a empresa não fabrica dois pianos exatamente iguais, muito embora o som que cada um deles produza tenha a qualidade que os tornou famosos em todo o mundo.
O investimento
Um piano STEINWAY é além de tudo um bom investimento. Um bem cujo valor cresce ao longo do tempo e é passado, com orgulho, de uma geração a outra. A valorização de um Steinway Grand Concert pode alcançar 200%. Um recorde impressionante. Feita uma observação de algumas décadas, o proprietário de um STEINWAY pode ver o valor de varejo de seu instrumento crescer 4.3 vezes do preço original. Hoje, o proprietário recebe um termo de garantia com validade de dez anos, de que o instrumento será aceito pelo mesmo valor adquirido na troca por um piano de cauda novo. Outra exclusividade da marca.
Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos
● Fundação: 5 de março de 1853
● Fundador: Henry Engelhart Steinway
● Sede mundial: Long Island, New York e Hamburgo, Alemanha
● Proprietário da marca: Steinway Musical Instruments Inc.
● Capital aberto: Sim
● Chairman: Michael Sweeney
● Presidente: Thomas Kurrer
● Faturamento: US$ 318.1 milhões (2010)
● Lucro: US$ 7.9 milhões (2010)
● Valor de mercado: US$ 322 milhões (janeiro/2012)
● Fábricas: 2
● Presença global: 100 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 1.680
● Segmento: Instrumentos musicais
● Principais produtos: Pianos
● Principais concorrentes: Bösendorfer, Bechstein e Fazioli
● Ícones: Seus tradicionais e impecáveis pianos
● Slogan: The Instrument of the Immortals.
● Website: www.steinway.com
A marca no mundo
Hoje são fabricados aproximadamente quatro mil pianos STEINWAY (de cauda e vertical) por ano. A empresa vende seus produtos em mais de 200 revendedores independentes cuidadosamente selecionados e 12 showroons localizados nos Estados Unidos e na Europa. A empresa ainda é proprietária das marcas BOSTON (pianos de alta qualidade e preço mais acessíveis) e ESSEX (pianos mais acessíveis).
Você sabia?
● Na América do Norte a empresa mantém o exclusivo “banco de pianos”, único no mundo, com mais de trezentos pianos de cauda distribuídos entre os representantes do continente, sempre preparados dentro dos padrões STEINWAY de afinação e regulagem, que ficam à disposição para concertos e recitais. No STEINWAY HALL de Nova York (localizado no número 109 W da 57th St. em Manhattan) fica o famoso “basement” (porão), quartel-general desse banco de pianos, onde os artistas escolhem o instrumento que será utilizado para as suas apresentações.
As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek, Time e Isto é Dinheiro), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).
Última atualização em 19/1/2012
A história
Quando o imigrante alemão Heinrich Engelhart Steinway, mestre marceneiro especializado em armários, fundou a empresa em um galpão alugado na Rua Varick em Manhattan, Nova York, no dia 5 de março 1853, ele já tinha fabricado 482 pianos, desde seu primeiro em 1836, produzido de forma precária na cozinha de sua casa em Seesen na Alemanha, e hoje caçados compulsivamente pelos colecionadores. Em virtude do preconceito contra os alemães, a pequena empresa foi batizada de STEINWAY & SONS. O primeiro piano produzido pela empresa, na verdade o de número 483, foi vendido para uma família americana de nome Griswold por US$ 500 e agora faz parte do acervo do renomado Metropolitan Museum of Art de Nova York. Desde oinício, o patriarca Henry impôs uma regra: os pianos seriam feitos artesanalmente, sem pressa e com as melhores matérias-primas encontradas no mercado, pois cada um deveria estar à altura dos maiores músicos, mesmo que fossem comprados por iniciantes. Os projetos revolucionários e o acabamento excepcional da STEINWAY tiveram logo seu merecido reconhecimento. A partir de 1855 os pianos da marca receberam medalhas de ouro em várias exposições nos Estados Unidos e também na Europa. O primeiro instrumento de cauda foi vendido em 1856. A partir de então, baseado em teorias científicas emergentes, ele desenvolveu o piano moderno.
Durante os 40 anos seguintes Henry Steinway, juntamente com seus filhos, desenvolveu o piano moderno; a metade das 114 patentes da empresa foi desenvolvida durante aquele período. Muitas dessas invenções eram baseadas em pesquisas científicas emergentes, tais como as de teoria acústica do famoso físico Hermann Von Helmholtz. Em 1866, a empresa abriu sua primeira loja de varejo na 14th Street em Manhattan, onde havia uma sala de concertos para duas mil pessoas, que por 25 anos tornou-se o centro artístico principal de Nova York, até a fundação do Carnegie Hall em 1891. Recebeu o reconhecimento internacional na Exposição de Paris com a prestigiosa medalha Grand Gold Medal of Honor, em 1867, pela qualidade de seus projetos e de sua fabricação, sendo a primeira empresa americana na história a receber tal prêmio. Os pianos STEINWAY logo se tornaram os instrumentos preferidos pelos membros da realeza e conquistaram o respeito e admiração dos maiores pianistas do mundo. A empresa mudou-se para o Steinway Village, no Queens, Nova York, onde construiu uma cidade própria, que possuía além da fábrica e fundição, casas para os funcionários, escolas, bibliotecas, correio próprio, banhos públicos, parques e uma estrada de ferro.
Com o falecimento do patriarca Henry em 1871, os filhos C.F. Theodore e William assumiram o comando da empresa. Theodore, talentoso pianista, ficou responsável pela parte técnica da fabricação dos pianos e conquistou 41 patentes para a empresa, sendo uma em 1875, pelo moderno piano de cauda concerto. Nesse mesmo ano, William inaugurou um showroom em Londres. Cinco anos mais tarde entrou em funcionamento a fábrica de Hamburgo na Alemanha e foi inaugurada a STEINWAY HAUS, loja varejista na mesma cidade; outra loja foi aberta em Berlim em 1909. Em 1972, depois de anos de batalha entre várias gerações da família Steinway, a empresa foi vendida para a CBS, que em 1995 vendeu novamente a empresa, depois de seguidos anos de prejuízos, para a Selmer, comandada por um grupo de investidores. Em 2003, para celebrar os 150 anos da mais prestigiada fabricante de pianos do mundo, a empresa chamou o estilista Karl Lagerfeld para emprestar seu talento artístico ao instrumento. O instrumento, assinado pelo famoso estilista, era todo em laca preta por fora e vermelha por dentro, e o design retangular das pernas e da caixa de música era o toque de classe de Karl. O valor do instrumento girava em torno de US$ 100 mil.
Recentemente, em 2007, a empresa construiu uma verdadeira obra-prima para os ouvidos mais exigentes. Trata-se do Model D. Construído com a colaboração de Peter Lyngdorf (um dos mais famosos engenheiros da atualidade), suas caixas têm aproximadamente 2 metros e 15 centímetros de altura e levam 400 kg de alumínio na composição (um pouquinho mais que um Audi A8). A unidade central é equipada com um CD player e um centro de equalização. Os amplificadores são individuais para cada falante - cada torre tem 4 woofers de fibra de carbono de 12", 2 médios de 5" e 1 tweeter heil ribbon. O acabamento é laqueado, em preto, feito em Hamburgo, com detalhes em bronze (iguais aos dos pianos serie D, feitos no mesmo local). A central de equalização up-convert realiza todas as análises do ambiente e regula o equipamento inteiro. O resultado? A serie D da STEINWAY é a principal referencia de qualidade em pianos para salas de concerto. O estéreo recebeu o mesmo nome porque não seria lançado enquanto não se atingisse a mesma qualidade - o som de um piano D emitido pelo equipamento ou tocado ao vivo em um teatro perfeito teria que ser idêntico. O preço começa em US$ 150.000.
Em 2010, a marca americana apostou em uma grande jogada de marketing ao se associar a alemã BMW, que criou uma edição especial do Série 7, chamada de Composition. A união das empresas resultou na produção de um carro potente, mas extremamente delicado e elegante. O interior foi decorado em couro merino (preto ou branco, para contrastar o exterior), que remetem ao teclado do piano; todos os acessórios e adereços do modelo receberam um bordado exclusivo com o logo da STEINWAY & SONS. A empresa costuma usar uma frase para descrever seus excepcionais e impecáveis instrumentos: “Por mais de 150 anos, a STEINWAY & SONS tem feito os mais refinados pianos do mundo – e inspirado os artistas que os fazem cantar”. Isto pode ser observado pela absoluta hegemonia dos pianos da marca nos grandes concertos e principais conservatórios de música do mundo inteiro.
Os artistas
Hoje em dia “STEINWAY ARTIST” é o título de mais de 95% dos grandes pianistas em atividade (cerca de 1.600), entre os quais Harry Connick Jr, Michel Legrand, Diana Krall, Evgeny Kissin e Krystian Zimerman, assim como conjuntos de música de câmara do mundo todo. Cada um deles possui o seu piano e escolhe se apresentar tocando um legítimo piano STEINWAY & SONS, sem qualquer contrato ou acordo de propaganda entre o pianista e a marca. Nenhum deles faz propaganda da STEINWAY & SONS.
A produção
Apesar de todo avanço tecnológico, a empresa continua com a fabricação artesanal de seu produto. A única modernização é um programa que permite o recorte da tampa do instrumento. O processo de fabricação de um instrumento leva geralmente de 10 a 12 meses, além do tempo que a madeira leva para ser maturada. O cliente pode ainda encomendar o tipo de madeira (Ébano, Rosewood, Mogno ou Nogueira) e acabamento, sendo que a produção de um piano de luxo pode chegar a aproximadamente US$ 500 mil, dependendo do que o consumidor deseja. Devido à produção limitada, um piano de cauda preto, por exemplo, tem previsão de entrega para fevereiro de 2013. O processo artesanal mantido até hoje garante sua preferência entre grandes nomes mundiais da arte.
Antes de chegar ao palco cada piano STEINWAY nasce em sua grande maioria na histórica fábrica localizada no bairro de Queens, na cidade de Nova York. São ao todo mais de 12 mil as peças que compõem um único piano. E cada instrumento é talhado à mão como se fazia em 1870. Hoje em dia, 400 artistas provenientes de 25 países trabalham ali. São jamaicanos, croatas, bósnios, naturais da Guiana, da Ucrânia e, claro operários americanos ligados à arte de fabricar pianos, talhando-os a partir de madeiras selecionadas, dando-lhes forma, implantando-lhes os mecanismos, as teclas, as cordas, criando cada instrumento com uma identidade única, porque a empresa não fabrica dois pianos exatamente iguais, muito embora o som que cada um deles produza tenha a qualidade que os tornou famosos em todo o mundo.
O investimento
Um piano STEINWAY é além de tudo um bom investimento. Um bem cujo valor cresce ao longo do tempo e é passado, com orgulho, de uma geração a outra. A valorização de um Steinway Grand Concert pode alcançar 200%. Um recorde impressionante. Feita uma observação de algumas décadas, o proprietário de um STEINWAY pode ver o valor de varejo de seu instrumento crescer 4.3 vezes do preço original. Hoje, o proprietário recebe um termo de garantia com validade de dez anos, de que o instrumento será aceito pelo mesmo valor adquirido na troca por um piano de cauda novo. Outra exclusividade da marca.
Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos
● Fundação: 5 de março de 1853
● Fundador: Henry Engelhart Steinway
● Sede mundial: Long Island, New York e Hamburgo, Alemanha
● Proprietário da marca: Steinway Musical Instruments Inc.
● Capital aberto: Sim
● Chairman: Michael Sweeney
● Presidente: Thomas Kurrer
● Faturamento: US$ 318.1 milhões (2010)
● Lucro: US$ 7.9 milhões (2010)
● Valor de mercado: US$ 322 milhões (janeiro/2012)
● Fábricas: 2
● Presença global: 100 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 1.680
● Segmento: Instrumentos musicais
● Principais produtos: Pianos
● Principais concorrentes: Bösendorfer, Bechstein e Fazioli
● Ícones: Seus tradicionais e impecáveis pianos
● Slogan: The Instrument of the Immortals.
● Website: www.steinway.com
A marca no mundo
Hoje são fabricados aproximadamente quatro mil pianos STEINWAY (de cauda e vertical) por ano. A empresa vende seus produtos em mais de 200 revendedores independentes cuidadosamente selecionados e 12 showroons localizados nos Estados Unidos e na Europa. A empresa ainda é proprietária das marcas BOSTON (pianos de alta qualidade e preço mais acessíveis) e ESSEX (pianos mais acessíveis).
Você sabia?
● Na América do Norte a empresa mantém o exclusivo “banco de pianos”, único no mundo, com mais de trezentos pianos de cauda distribuídos entre os representantes do continente, sempre preparados dentro dos padrões STEINWAY de afinação e regulagem, que ficam à disposição para concertos e recitais. No STEINWAY HALL de Nova York (localizado no número 109 W da 57th St. em Manhattan) fica o famoso “basement” (porão), quartel-general desse banco de pianos, onde os artistas escolhem o instrumento que será utilizado para as suas apresentações.
As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek, Time e Isto é Dinheiro), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).
Última atualização em 19/1/2012
2 comentários:
Ai meu Deus, e como eu vou conseguir um dia um desses ? É um sonho de piano, mesmo!
Sérgio - Belo Horizonte
Recentemente adquiri um piano Steinway meia cauda, numero de série 271818, aqui em Curitiba, Paraná e só posso comentar, como pianista, que meu sonho de consumo foi realizado, pois além de ser um instrumento belíssimo, com teclas de marfim, tem uma sonoridade excepcional (mlmgt@netpar.com.br)
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