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23.7.24

BOOKING.COM™


Se você precisa planejar uma viagem, as chances de recorrer ao Booking.com™ são tão altas quanto usar o Google para pesquisar qualquer coisa. Booking.com™ tem sido uma inovação na maneira como as pessoas reservam suas acomodações enquanto viajam. Com uma interface amigável e diversas funcionalidades, tem se destacado como líder no mercado de reservas de hospedagem e outros serviços de viagem. Por isso, Booking.com™ é um dos principais aliados de quem busca planejar uma viagem de forma fácil, rápida e segura. 

A história 
Tudo começou em meados da década de 1990 em um pequeno escritório na cidade holandesa de Enschede quando Geert-Jan Bruinsma, um recém-formado pela Universidade de Twente, resolveu empreender na então nova e pouco conhecida internet. Sua intenção era reunir viajantes e lugares para se hospedar com a ajuda de um serviço de reservas online de acomodações em hotéis. Após ter conhecimento que a rede Hilton (conheça essa outra história aqui) permitia reservas de quartos pela internet no território americano, no dia 12 de novembro de 1996 ele lançou o Bookings.nl, que inicialmente oferecia facilitar a reserva de hotéis para turistas estrangeiros que visitavam a Holanda. Geert-Jan Bruinsma permitia que os hotéis decidissem as tarifas dos seus quartos no site com uma comissão de 5%. Porém, a primeira reserva realizada no site seria feita somente no dia 8 de fevereiro de 1997. Foi neste mesmo ano que Kees Koolen tornou-se o primeiro investidor da empresa, acreditando assim em seu modelo de negócio.
   

Em 2000 o Bookings.nl realizou uma fusão com o Bookings Online - outro site de reservas de acomodações - e adotou o URL Bookings.com. Foi ainda em 2000, apenas 4 anos após seu lançamento, que o site começou a anunciar acomodações alternativas, como por exemplo, apartamentos. Em 2005 o site anunciou o primeiro chalé, ampliando assim sua oferta de reservas alternativas. Nessa época a empresa já possuía escritórios de suporte locais no Reino Unido, França, Espanha, Portugal e Alemanha, iniciando seu projeto para se tornar líder de mercado para reservas de acomodações no continente europeu. Este crescimento e o seu potencial, impulsionado pela estratégia localmente relevante e orientada pela procura, não passou despercebido por outros gigantes no segmento de viagens. Com isso, em julho de 2005, a empresa foi adquirida por US$ 133 milhões pela americana Priceline Group, uma empresa global de viagens online fundada em 1997.
   

Pouco depois, em 2006, o Priceline Group (agora Booking Holdings Inc.) resolveu unir as operações da Bookings.com com a ActiveHotels.com, uma empresa britânica de reservas de hotéis online comprada em setembro de 2004, para dar origem ao Booking.com™ como conhecemos hoje, que passou a oferecer reservas em hotéis em todo o mundo. Essa estratégia fortaleceria a posição do Booking.com™ como líder no mercado de reservas de viagens online. Ainda em 2006, o Booking.com™ disponibilizou a opção de reservar o primeiro hotel barco. Como resposta ao crescimento do uso dos smartphones, em 2010 o Booking.com™ lançou seu primeiro aplicativo, colocando na palma da mão de viajantes do mundo todo milhões de opções de acomodações. Hoje, as reservas feitas pelo celular representam mais de 60% do total de diárias.
   

Em 2015 a empresa finalmente ingressou no segmento de viagens corporativas com o lançamento do Booking.com™ for Business, uma plataforma completa e gratuita que facilita a gestão de viagens empresariais. Atualmente essa divisão oferece voos em mais de 420 companhias aéreas, mais de 3 milhões de opções de acomodações, 40.000 opções de aluguel de carros para mais de 100.000 empresas ao redor do mundo. No início de agosto de 2016, o Booking.com™ atingiu uma marca histórica ao alcançar 1 milhão de propriedades ofertadas, com a adição da Greydon House, localizada no bairro histórico de Nantucket, no estado americano de Massachusetts. Nesse época, o Booking.com™ já oferecia opções únicas de acomodação em mais de 30 categorias diferentes, incluindo barcos, iglus, castelos, casas na árvore, apartamentos, vilas, casas de temporada e resorts. Nesse mesmo ano a empresa inovou ao lançar o programa de fidelidade Genius, incentivando a fidelização dos hóspedes e recompensando aqueles que fazem reservas frequentes através do Booking.com™.
  

Em 2018 o Booking.com™, compreendendo a relevância de resolver dúvidas de última hora dos usuários de forma instantânea, deu mais um passo importante em sua história ao ampliar seu serviço de Booking Assistant com a implementação de um robô de atendimento online, o tão comentado chatbot. Esse serviço foi resultado de uma grande pesquisa realizada com 19.000 viajantes em 26 países, quando 50% dos consumidores afirmaram não se importar se estão lidando com uma pessoa real ou um robô, desde que suas perguntas sejam respondidas. Em abril de 2019, a empresa anunciou mais de 3 bilhões de chegadas de hóspedes desde 2007. Mais de 750 milhões desses hóspedes ficaram em acomodações alternativas, incluindo casas, apartamentos e outros lugares únicos. Ainda este ano, o Booking.com™ assumiu a liderança no desenvolvimento de um sistema de classificação de qualidade inédito para apartamentos, casas de temporada e vilas. O objetivo era mostrar o grande avanço que seus parceiros tiveram na profissionalização contínua do setor de aluguéis de curto prazo.
  

Em 2020 o Booking.com™, assim como todo o segmento de turismo, foi duramente atingido pela pandemia de COVID-19, pois a maior parte de sua receita foi perdida. Ao mesmo tempo, a empresa recebeu muitas críticas na Holanda por depender de auxílios do governo para pagar salários de funcionários, mesmo faturando bilhões de euros nos anos anteriores. Em novembro de 2023, o Booking.com™ ampliou seus serviços com o lançamento da possibilidade de fazer reservas de cruzeiros marítimos nos Estados Unidos. Além disso, anunciou o início de testes de um planejador de viagens baseado em inteligência artificial - o AI Trip Planner.
  

Uma funcionalidade interessante do Booking.com™ é o sistema de classificação dos hotéis. Cada hotel é avaliado com base em uma escala de 1 a 10, com base em uma combinação de fatores, como localização, conforto, limpeza, comodidades e atendimento ao cliente. Os usuários também podem deixar comentários e avaliações sobre suas experiências de hospedagem.
  

A missão do Booking.com™ é tornar mais fácil para todos experimentarem o mundo, conectando milhões de viajantes com experiências memoráveis, desde opções de transporte e pacotes turísticos a uma variedade de lugares incríveis para se hospedar - de casas e apartamentos a hotéis e muito mais. Por isso, seja qual for o orçamento ou preferência de hospedagem, sempre é possível encontrar algo adequado no Booking.com™. Desde hotéis luxuosos até acomodações mais econômicas, tem de tudo. Até opções para quem procura experiências únicas, como chalés na montanha, vilas a beira-mar, acampamentos e muito mais.
   

O gigante em números 
Viajar pode ser uma tarefa desafiadora, especialmente se você não estiver familiarizado com o local de destino. Felizmente, o Booking.com™ pode ajudar a planejar uma viagem perfeita. Com uma ampla variedade de opções de acomodação, além de voos, aluguel de carros e outras opções de transporte, é a ferramenta ideal para organizar viagens. Um gigante do segmento que oferece: 
● Reservas em mais de 3.4 milhões de propriedades em 175 mil destinos no mundo, consistindo em mais de 475.000 hotéis, motéis e resorts e mais de 2.9 milhões de casas, apartamentos, albergues, hostels e outros lugares únicos para ficar, como por exemplo, fazendas, vilas, bangalôs e até barcos, iglus e casas na árvore. 
● Passagens de 500 companhias aéreas para mais de 250 destinos em 55 países ao redor do mundo. 
● Aluguel de carros em mais de 145 países e territórios, através de 800 locadoras de veículos, 45.000 locais de retiradas e serviços de transporte terrestre em mais de 1.900 aeroportos em todo o mundo. 
● Pacotes de viagens que incluem passagens aéreas, reservas de hotéis e outras atividades. 
● Reservas/compras de passeios e atividades em mais de 1.800 cidades ao redor do mundo, incluindo museus, atrações, parques temáticos e tours. 
● Seu aplicativo móvel é o mais baixado na categoria de agência de viagens.
  

A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por algumas remodelações ao longo dos anos. Foi somente em 2006, com a necessidade de ter um URL internacional, que o site assumiu o nome Booking.com™ e apresentou um novo logotipo, que passou a ostentar uma nova tipografia de letra e cores (dois tons de azul). Em 2012, apesar de manter a mesma combinação de cores, a marca apresentou uma nova identidade visual, com nova tipografia de letra, mais arredondada e em minúsculas.
  

Essa nova identidade do Booking.com™ também passou a contar com um símbolo para aplicação em ambiente digital, como mostra a imagem abaixo.
  

O logotipo do Booking.com™ é bastante versátil quanto a sua aplicação, que pode ser feita em diversos fundo.
  

Os slogans 
Be a Booker. (2019) 
Hotels, homes and everything in between. (2017) 
Booking.yeah. (2013) 
Booking.uau. (2013) 
Planet earth’s #1 accommodation site. (2013)
  

Dados corporativos 
● Origem: Holanda 
● Fundação: 12 de novembro de 1996 
● Fundador: Geert-Jan Bruinsma 
● Sede mundial: Amsterdã, Holanda 
● Proprietário da marca: Booking.com B.V 
● Capital aberto: Não (subsidiária do Booking Holdings Inc.) 
● CEO: Glenn Fogel 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: 229 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Segmento: Turismo 
● Principais produtos: Reservas de acomodações, voos e automóveis 
● Concorrentes diretos: Expedia, Trivago, Kayak, Vrbo, Tripadvisor, Hotels.com, Travelocity, Orbitz, Airbnb, Decolar.com e CVC 
● Slogan: Booking.uau. 
● Website: www.booking.com 

A marca no mundo 
Atualmente o Booking.com™ é a maior plataforma de reservas de viagens do mundo, com mais de 29 milhões de acomodações em 229 países e territórios. A empresa oferece uma ampla gama de produtos de viagem, incluindo reservas de hotéis, passagens aéreas, aluguel de carros, pacotes de viagens e serviços de viagem (como seguro de viagem, traslados e passeios). Com 1.5 milhões de reservas diárias, o Booking.com™ conta ainda com mais de 344 milhões de avaliações verificadas de hóspedes que ficaram acomodações oferecidas através da plataforma. A empresa também oferece atendimento ao cliente 24 horas por dia em 45 idiomas e dialetos, com mais de 190 escritórios em 70 países. Atualmente o Booking.com™ é uma empresa independente, com sede em Amsterdã, e faz parte do grupo Booking Holdings Inc., proprietário de marcas como Kayak, OpenTable, RentalCars.com e Cheapflights. 


Você sabia? 
Não importa se você acabou de reservar ou já está curtindo sua viagem, uma equipe de experiência do cliente está disponível para tirar dúvidas e prestar suporte em mais de 40 idiomas. 
O nome da marca foi inspirado no termo “booking”, que significa reserva em inglês. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Exame), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand) e Wikipedia (informações devidamente checadas).  


Última atualização em 22/7/2024 

O MDM também está no Instagram. www.instagram.com/mdm_branding/

22.11.14

AIRBNB


O airbnb se tornou o “terror das redes de hotéis”. Não importa se você precise de um apartamento ou um simples quarto por uma noite, um castelo por uma semana, uma paradisíaca ilha por alguns dias ou um condomínio por um mês. O airbnb conecta pessoas a experiências de viagem únicas e preços variados, em praticamente qualquer parte do planeta. O airbnb se tornou um mercado comunitário confiável para pessoas anunciarem, descobrirem e reservarem acomodações únicas ao redor do mundo de uma forma simples e segura. 

A história 
A história começa em 2007 quando os estudantes Brian Chesky e Joe Gebbia, colegas de curso na Escola de Design de Rhode Island, resolveram virar empreendedores, largaram seus empregos e se mudaram para a deslumbrante cidade californiana de San Francisco para realizar esse sonho. Porém, o tempo foi passando e o dinheiro se esgotando. Para piorar a situação, eles foram avisados que o aluguel do apartamento em que moravam iria aumentar. Eles tinham apenas 14 dias para encontrar um meio de pagar todas as despesas. Foi então que o empreendedorismo dos dois jovens falou mais alto. Ao ver o espaço vazio na sala, eles pensaram: “Nós temos algo aqui! O que podemos fazer com isso?”. Os jovens ficaram sabendo que em outubro haveria uma conferência sobre design na cidade e, em virtude disso, todos os hotéis estavam lotados. Nesse momento, o espaço vazio que tinham na sala parecia ser muito mais interessante e uma oportunidade de fazer dinheiro. Poderiam oferecer aos visitantes um colchão de ar para dormir e preparar o café da manhã. Foi justamente o conceito desta ideia que originou o nome da empresa que eles iriam fundar pouco tempo depois, o airbnb, um acrônimo de Air Bed and Breakfast (“Ar, cama e café da manhã”, em português). Já no outro dia, colocaram a ideia em prática, construíram um pequeno site e fizeram até camisetas.
  

Inicialmente acharam que apenas estudantes com pouco dinheiro iriam se tornar clientes. Afinal, quem mais iria dormir em um colchão de ar no meio da sala. Mas eles estavam redondamente enganados. Dentre seus primeiros clientes, havia um senhor de 45 anos, casado e pai de cinco filhos. Como conversavam bastante e trocavam experiências com os hóspedes, a estadia se tornou algo mais pessoal. E foi justamente essa relação que incentivou os jovens a fundar uma empresa. Isto porque os hóspedes perguntavam se poderiam viajar dessa forma para outras cidades americanas. A ideia de um novo negócio foi despertada. Como eles eram designers e não programadores convidaram Nathan Blecharczyk (foto abaixo com seus colegas), formado em ciência da computação pela Universidade de Harvard e que ocupou vários cargos de engenharia em empresas importantes, como por exemplo, a Microsoft (conheça a história de como Bill Gates a tornou um império), para se tornar sócio do novo empreendimento.
  

Finalmente no dia 11 de agosto de 2008 o site do Airbedandbreakfast.com foi colocado no ar, permitindo assim pessoas alugarem todo ou parte de sua própria casa, como uma forma de acomodação extra. O site fornecia uma plataforma de buscas e reservas entre a pessoa que ofereciam a acomodação e o turista que buscava pela locação. Ou seja, de um lado alguém que possuía um espaço que não ficava ocupado o tempo todo. Do outro alguém querendo um espaço para alugar. E para ganhar dinheiro, a empresa cobraria do locador uma taxa sobre o valor da estadia no imóvel. Simples? Nem tanto. O principal obstáculo era convencer as pessoas a alugar suas casas para desconhecidos. Com as dificuldades financeiras iniciais, os sócios chegaram a vender mais de 3.000 caixas de cereais matinais (com as imagens do então candidato à presidência americana Barack Obama e seu concorrente John McCain) para levantar algum dinheiro no início e manter a empresa. Foi algo que deu enorme resultado em uma época em que ninguém conhecia o airbnb. Com isso, a empresa chamou a atenção de grandes veículos de mídia do mercado americano, que fizeram matérias sobre essas caixas de cereais e consequentemente sobre a empresa.
   

Alguns meses depois, aquilo que começou sem expectativa evoluiu para um empreendimento próspero. Outros moradores de San Francisco começaram a oferecer suas casas aos visitantes, divulgando as acomodações no site criado pelo trio. Os hóspedes satisfeitos iniciaram uma divulgação boca a boca que levou a ideia para outras cidades americanas e, posteriormente, a outros países. Inicialmente, apesar das dificuldades enfrentadas, o airbnb se tornaria a nova sensação do Vale do Silício como a start-up símbolo de um movimento bilionário, a economia do compartilhamento. E isto começou a atrair grandes investidores, dando fôlego para a empresa. Em março de 2009 o nome do site foi abreviado apenas para airbnb.com e seu alcance ampliado. Isto porque muitas pessoas começaram a utilizar o serviço de uma forma inusitada, disponibilizando casas na árvore, barcos, cabanas, cavernas, castelos medievais na Europa, ilhas e até iglus na Groenlândia. E existiam pessoas dispostas a pagar para dormir ou passar dias em lugares estranhos como esses.
   

O airbnb demorou mais de um ano para atingir 100 mil reservas. Mas, nos anos seguintes, os acessos aumentaram significativamente, principalmente em virtude da grande crise econômica que assolou a economia mundial. Isto porque as pessoas estavam perdendo seus empregos e sofrendo o risco de perder suas casas. O airbnb dava a elas uma oportunidade de manter suas casas ao monetizar um espaço extra. Com isso, os acessos ao redor do mundo foram aumentando e, em 2011, a maior parte dos negócios já provinha do mercado internacional, com forte presença na Alemanha e Reino Unido.
   

Além disso, mais investidores resolveram apostar na empresa, entre eles o ator Ashton Kutcher. Isto possibilitou que a empresa iniciasse a compra de alguns pequenos competidores. No mês de junho de 2012, o airbnb já era um verdadeiro sucesso, ajudando a acomodar mais de 10 milhões de pessoas desde sua fundação. Ainda em 2012, a empresa lançou as populares Wish Lists, espécie de listas de desejos que oferecem as mais fantásticas acomodações em várias categorias ou destinos. Foi também neste ano que a empresa chegou ao Brasil. Durante a Copa do Mundo de Futebol realizada no Brasil em 2014, o airbnb acomodou 120 mil visitantes. Pouco depois, a empresa lançou um novo site, que contava com uma área de comunidade que apresentava histórias de anfitriões e hóspedes e uma seção chamada Discovery (Descobertas) que tinha ideias de viagens para locais diferentes e onde os usuários podiam publicar dicas e mapas para seus locais ofertados.
   

Nos anos seguintes o airbnb sofisticou cada vez mais suas ofertas para oferecer experiências incríveis que vão muito além de reserva ou aluguel de uma hospedagem. Afinal, a ideia era oferecer mais do que uma simples hospedagem. Por exemplo, já é possível agendar pelo site uma aula de culinária com uma chef tailandesa. Além disso, lançou uma versão específica para viajantes de negócios. A iniciativa agradava ambos os lados: os funcionários que podiam escolher um local mais caseiro para suas viagens e o airbnb, que crescia no mercado ao oferecer aos seus usuários uma alternativa interessante mesmo que os gastos sejam pagos pela empresa. Além disso, em 2015 alcançou um marco histórico ao lançar seus serviços em Cuba.
  

A partir de 2018 a empresa investiu em seu modelo de distribuição, aprimorou o relacionamento com anfitriões e usuários e personalizou ainda mais a experiência de todo o processo, da reserva à estadia. A ideia era transformar o Airbnb em uma marca diferenciada no segmento, não apenas em relação ao preço. O lançamento do Airbnb Plus (serviço oferece o melhor em questão de acomodações padrão, com “a casa mais bonita, o maior conforto e o melhor serviço dos anfitriões”) e do Beyond by Airbnb (oferece viagens personalizadas com acomodações, hospitalidade e experiências do mais alto nível) mostra isso. Além disso, o Airbnb aprimorou seu mecanismo de busca ao adicionar milhares de novas categorias disponíveis aos usuários do serviço. Além do lugar e tipo do quarto ou casa, passou a ser possível selecionar opções como o tipo de arquitetura, com ou sem varanda, com cozinha gourmet ou não e até proximidade do zoológico local, entre diversas outras.
   

A inclusão do Airbnb Collections foi outra opção de busca criada especificamente para atender à demanda de personalização dos clientes. As categorias work e family foram as primeiras a estrearem, ambas com focos no que é mais essencial àquele tipo de viajante. O corporativo, por exemplo, necessita uma conexão Wi-Fi perfeita, enquanto as famílias querem entretenimento às crianças. Ainda foram lançadas opções específicas como honeymoon (lua de mel), social stays (estadas em comunidade) e groupgetaway (viagens em grupo).
  

Claro que devido à pandemia do COVID-19, pairou sobre a empresa dúvidas sobre seu futuro, já que a restrição de circulação de pessoas pelo mundo afetou seu negócio abruptamente. No entanto, há alguns dados que trazem esperança para a empresa. Por exemplo, o airbnb não perdeu nenhum imóvel na sua plataforma. Pelo contrário. O número de casas hoje é maior do que quando começou a pandemia. Além disso, entre o final de maio e início de junho de 2020, a empresa registrou o mesmo volume de reservas que o ano anterior nos Estados Unidos, mesmo sem nenhum tipo de investimento em publicidade, refletindo o fato de que as pessoas querem se relacionar com os demais e sair de casa.
   

Além disso, como forma de manter rentabilidade e reter consumidores durante o período de isolamento social imposto pela pandemia, anunciou o Online Experiences, atividades para serem feitas via web, que vão do aprendizado de fazer massas italianas caseiras, passando por aulas de mágica e até sessões de meditação com ovelhas. E mesmo diante de uma enorme crise mundial, o airbnb ousou ao abrir seu capital na Bolsa de Valores em dezembro de 2020. Outro fator de esperança foi a perda de apenas 30% em seu faturamento em 2020, número que o mercado apostava ser muito maior. Com tudo isso, o airbnb se mostrou resiliente, provando que sua recuperação se dará em um futuro bem próximo.
   

Hoje em dia, com um serviço de atendimento ao consumidor de nível internacional e uma comunidade de usuários em crescimento constante, o airbnb é a maneira mais fácil de transformar um espaço extra em dinheiro e mostrá-lo para milhões de pessoas. A empresa é um verdadeiro sucesso que pode ser medido em números. O valor de mercado da empresa é superior a 100 bilhões, o que torna o airbnb mais valioso que gigantes do setor hoteleiro como Hyatt, Marriott, Hilton (conheça a história deste ícone hoteleiro aqui), Accor e Wyndham Worldwide.
  

Alugue locais curiosos no airbnb 
No airbnb é possível alugar quase qualquer propriedade, mesmo que esta seja exótica ou para muitos, em local quase inacessível. A empresa oferece locais e experiências fantásticas como bolhas (espécies de barracas luxuosas) em belas vinícolas no México, palacetes em Marrocos, casas na árvore em plena Mata Atlântica, moinhos em Amsterdã até cavernas na França, casas de bambu em Bali, castelos na Europa e acomodações transparentes penduradas no alto de penhascos situados no místico Vale Sagrado peruano. E já chegou até a ofertar a Casa dos Sonhos da Barbie (foto abaixo), em Los Angeles, que oferecia experiências durante a estadia, como um encontro com a cabeleireira Jen Atkin (com direito a uma transformação nos cabelos), aula individual de esgrima com uma medalhista olímpica e aula de culinária com Gina Clarke-Helm. Com isso, o airbnb oferece aos turistas uma variedade incrível de experiências, a partir da hospedagem escolhida.
  

O airbnb já ofertou lugares ou experiências que mexem com a imaginação de milhares de fãs de arte, séries e filmes. Por exemplo, em 2016, disponibilizou em Chicago, um quarto inspirado na antiga moradia de Vincent Van Gogh em Arles, na França, retratada pelo pintor. A oferta, uma parceria entre o airbnb e o Instituto de Arte de Chicago, foi disponibilizada a US$ 10 por noite. Embora seja uma réplica de uma hospedagem no século 19, a opção do Airbnb oferecia Wi-Fi, televisão e máquina de lavar e secar roupa. Já em 2020, disponibilizou a mítica mansão em Los Angeles onde se passou a popular série “Um Maluco no Pedaço”, estrelada por Will Smith. Os sortudos hóspedes tiveram a oportunidade de pernoitar na luxuosa e descolada suíte de Will no seriado, além de acessar uma área com piscina e uma elegante sala de jantar.
  

A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por algumas alterações ao longo dos anos. Primeiro o nome da empresa foi abreviado apenas para airbnb, mantendo as cores originais (azul e rosa) e a tipografia da letra. Após adotar uma nova tipografia de letra e cor (azul clara) no ano de 2008, em 2014 a marca apresentou sua nova identidade visual. Além de uma nova tipografia de letra e mais flexibilidade na aplicação (tanto em cores como no posicionamento - vertical ou horizontal) o novo logotipo apresentou um símbolo, batizado pela empresa de “Bélo”.
   

Esse símbolo é uma representação de quatro coisas: pessoas, lugares (pino indicador de geolocalização), amor (coração) e, é claro, o próprio airbnb através da letra A. E foi justamente esse símbolo que causou controvérsia e polêmicas nas redes sociais. Se para a empresa o novo logotipo remete a amor, amizade e um lar para viajantes longe de casa, para a imaginação fértil de parte da população da internet ele foi visto como um doodle que pode representar, entre outras coisas, nádegas, um par de seios e o órgão sexual feminino.
  

Os slogans 
Airbnb for everyone. (2018) 
Live there. (2016) 
Welcome to the world of trips. (2016) 
Belong Anywhere. (2014)
Travel Like a Human. (2010) 
Forget hotels. (2008)
   

Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: 11 de agosto de 2008 
● Fundador: Nathan Blecharczyk, Brian Chesky e Joe Gebbia 
● Sede mundial: San Francisco, Califórnia, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: Airbnb Inc. 
● Capital aberto: Sim (2020) 
● CEO: Brian Chesky 
● Faturamento: US$ 3.4 bilhões (2020) 
● Lucro: - US$ 4.6 bilhões (2020) 
● Valor de mercado: US$ 108.7 bilhões (fevereiro/2021) 
● Presença global: 220 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 6.300 
● Segmento: Rede de hospedagem colaborativa 
● Principais produtos: Aluguel de quartos, casas, apartamentos, barcos e ilhas 
● Concorrentes diretos: Expedia, Trivago, Booking.com, Vrbo, 9Flats, Homestay, Wimdu e TripAdvisor 
● Slogan: Airbnb for everyone. 
● Website: www.airbnb.com.br 

A marca no mundo 
O airbnb oferece mais de 5.6 milhões de acomodações, desde um simples quarto, casa ou apartamento passando por castelos, ilhas, barcos e até iglus, em mais de 100.000 cidades de aproximadamente 220 países ao redor do mundo. Em sua base de dados o site oferece para locação lugares nada convencionais como 3.500 castelos, 40 mil fazendas, 5.600 barcos, 2.600 casas na árvore, 16.000 ilhas e 140 iglus. E uma reserva é feita a cada dois segundos no site. Com faturamento de US$ 3.4 bilhões em 2020 (os números foram fortemente afetados devido à pandemia de COVID-19, com queda de 30% e perdas bilionárias), os maiores mercados da empresa são Estados Unidos (com mais de 660 mil propriedades listadas), França, Itália e Austrália. Desde sua fundação o airbnb já acomodou mais de 800 milhões de hóspedes. Esses números tornaram o airbnb a maior empresa global de hospedagem, a frente das maiores redes hoteleiras mundiais. 

Você sabia? 
O airbnb mantém ainda um serviço de atendimento por telefone e internet 24 horas - disponível em 11 idiomas diferentes - para receber reclamações de clientes. Os anunciantes também têm garantias - se o inquilino causar algum dano à propriedade, o dono tem direito a ser ressarcido dos prejuízos. 
Os hóspedes do Airbnb ficam 2,4 x mais tempo na acomodação, e gastam 2,3 x mais, se comparado com hóspedes de hotéis. 
A revista americana Fast Company já elegeu o airbnb como uma das empresas mais inovadoras do mundo por transformar quartos vagos nas casas das pessoas na “rede de hotéis” mais quente do mundo. 
O nome da empresa é pronunciado “er-bi-én-bi”. E apesar da ideia inicial, hoje em dia a maioria dos usuários não oferece café da manhã. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, BusinessWeek, Época Negócios, Exame e Isto é Dinheiro), jornais (Valor Econômico, Meio mensagem, Folha e Estadão), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel, Interbrand e Mundo do Marketing), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 1/3/2021