Mostrando postagens com marcador Livrarias. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Livrarias. Mostrar todas as postagens

11.3.09

LIVRARIA CULTURA


Sempre atualizada em todas as áreas, da literatura às áreas técnicas, tanto em relação a publicações nacionais quanto importadas, atendimento ágil e diferenciado com livreiros prontos a aconselhar o cliente em suas compras ou a ajudá-lo a encontrar o livro que procura. A LIVRARIA CULTURA acredita no poder transformador da informação. Tradicional ponto de encontro de intelectuais e leitores, a LIVRARIA CULTURA é palco de concertos, shows, noites de jazz, palestras interessantes, cafés filosóficos e noites de autógrafos em todas as cidades onde está presente.

A história
A história da LIVRARIA CULTURA começou quando a alemã de origem judaica Eva Herz teve a ideia de abrir um serviço de aluguel de livros em troca de dinheiro, na sala de sua própria casa, localizada na Alameda Lorena no bairro dos Jardins, na capital paulista. Eram tempos difíceis. Para fugir da perseguição nazista, a família havia deixado Berlim em 1938 e precisava encontrar formas de aumentar o orçamento. Inicialmente o serviço de empréstimos de livros contava apenas com dez exemplares (eram volumes no idioma de Goethe, que passavam de mão em mão), de sua biblioteca particular e seu público era formado principalmente pela colônia alemã sediada em São Paulo. Em 1950, Eva resolveu incrementar o negócio e, além de alugar livros, passou a vendê-los. Nessa época, seu nome já se firmava entre as mães da cidade, que enviavam os filhos à livreira não somente para que alugassem ou comprassem exemplares, mas também para que se aconselhassem sobre leituras.


Em 1969, ela abandonou o serviço de aluguel e passou a tocar apenas a livraria, então instalada em um sobrado na Rua Augusta, onde as duas salas da frente serviam como loja, e a parte de trás, como residência para a família. No mesmo ano, seu filho Pedro assumiu a gestão dos negócios e realizou o sonho da mãe de instalar-se em um lugar mais amplo, no tradicional Conjunto Nacional em plena Avenida Paulista. Foi nesse endereço que a empresa sedimentou o perfil que a tornou conhecida: uma grande livraria, com qualidade, variedade e excelente atendimento. Na década de 1970, tem início o processo de ampliação das instalações da LIVRARIA CULTURA no Conjunto Nacional. Em 1973, foi inaugurada uma unidade dedicada exclusivamente à informática, negócios, finanças, marketing e ciências.


Dezessete anos depois, em 1990, foi aberta a loja especializada em publicações de ensino de línguas estrangeiras e dicionários. Em 1995, a LIVRARIA CULTURA criou seu site na Internet e, seguindo as tendências mundiais, passou a ser a primeira livraria brasileira a vender livros on-line. No início de 1997, abriu ao público uma loja de 600 metros quadrados no Conjunto Nacional, voltada às áreas de literatura e humanidades. No fim do mesmo ano, reinaugurou sua primeira unidade, totalmente reformada, que passou a vender exclusivamente livros de arte. Em 2000, outro grande projeto da diretoria, agora integrada também por Sérgio e Fábio Herz, filhos de Pedro, atual presidente da empresa, se concretizou: a LIVRARIA CULTURA inaugurou sua primeira filial. Um espaço de 3.000m² no Shopping Villa-Lobos, também na capital paulista. Era o início para transformar a LIVRARIA CULTURA em uma rede.


No mesmo ano outra inovação foi adotada por influência de seus filhos: a abertura de um espaço dedicado para venda de CDs e DVDs. Em 2003, a livraria havia aberto sua primeira filial fora de São Paulo, no Bourbon Shopping Country, em Porto Alegre. No ano seguinte, foi a vez do Recife e, no ano de 2005, Brasília, ganharem suas filiais da leitura. Em 2006 o shopping Market Place ganhava mais uma nova filial na cidade de São Paulo. A LIVRARIA CULTURA repetia em suas filiais o consagrado modelo de suas lojas do Conjunto Nacional em São Paulo. E, junto, trazia o mesmo conceito: um local de entretenimento em que os clientes entram não somente para comprar, mas se atualizar, debater ideias, encontrar pessoas com o mesmo interesse e se divertir. Em 2007, além de colocar em funcionamento suas novas instalações no Conjunto Nacional, a LIVRARIA CULTURA investiu na renovação de sua identidade visual. Em 2008, abriu uma unidade em Campinas, a primeira fora de uma capital, e inaugurou ainda uma loja com conceito inédito de varejo customizado no Conjunto Nacional, batizada de “Companhia das Letras por Livraria Cultura”. No segundo semestre abriu as portas também de uma loja no Shopping Bourbon Pompéia, em São Paulo.


E as novidades não pararam. Em 2010, a rede começou a comercializar eBooks e Audiobooks. Além disso, para atender às novas demandas de mercado, a LIVRARIA CULTURA lançou, em 2011, o eReader, um aplicativo de leitura para iPad e iPhone, além do eReader para Android lançado no ano anterior. A inovação ultrapassou as fronteiras do ambiente virtual e chegou até as lojas com a transformação do processo digital da compra de eBooks em uma experiência real através do Cartão eBook, que reproduz a capa e todas as principais informações do livro. Sempre atenta a rede fechou uma parceria com a empresa canadense, Kobo em setembro de 2012. A partir desse momento, passou a disponibilizar em suas prateleiras o seu próprio leitor de livros digital, Kobo por Livraria Cultura (com cinco opções de cores) e um catálogo com mais de 1 milhão de títulos de eBooks, sendo 15 mil deles nacionais.


A maior livraria do Brasil
A mega-loja da LIVRARIA CULTURA no Conjunto Nacional, em São Paulo, onde a empresa está instalada desde 1969, ocupa o espaço onde antigamente funcionava o saudoso Cine Astor. A loja, inaugurada oficialmente no dia 21 de maio de 2007, é a maior livraria do país, com 4.300m² distribuídos por três pisos. A enorme loja, além de oferecer uma enorme quantidade de livros, CDs, DVDs, Blue-Ray, revistas, jornais e alguns brinquedos, conta ainda com um moderno e aconchegante café, o V. Café (criado pelo Grupo Viena), um teatro (chamado Eva Herz) e áreas especiais para crianças, exposições e autógrafos. Quando a nova unidade na galeria foi aberta, os antigos quatro pontos foram fechados. Em dezembro de 2007, porém, um dos pontos antigos foi reaberto. O local foi totalmente reformado para abrigar exclusivamente o setor de Artes.


Em junho de 2009, mais um antigo ponto foi reaberto utilizando o conceito de varejo customizado: Instituto Moreira Salles por Livraria Cultura. E, em novembro, a terceira loja com o mesmo conceito foi inaugurada: Record por Livraria Cultura. O conceito inovador tornou a LIVRARIA CULTURA à primeira no mundo a ter um “acervo vivo”, ou seja, ter disponível em um mesmo espaço todos os títulos de uma mesma editora. Em abril de 2012 no antigo espaço da Record, foi inaugurada a primeira loja Geek.Etc.Br, especializada no universo geek e nerd, que vende games, quadrinhos, itens colecionáveis e muito mais.


Horas de cultura
Para enfrentar a forte concorrência das inúmeras lojas virtuais dos leitores de livros digitais a LIVRARIA CULTURA cada vez mais transforma suas lojas em verdadeiros locais de entretenimento. Um exemplo é o projeto VIRA CULTURA, uma maratona de 35 horas de atividades culturais realizada nas lojas da rede no Conjunto Nacional em São Paulo, cuja primeira edição com 37 horas ocorreu em 2008. Exposições, workshops de arte, debates, aulas de bem-estar e ginástica, mostras de filmes, sessões de autógrafos, atividades de fã clubes, recitais, shows e apresentações teatrais fazem parte da programação deste projeto.


O diferencial
A LIVRARIA CULTURA é diferenciada no segmento que atua. São mais de 1.9 mil funcionários empenhados em oferecer ao público um conceito que vai além da simples venda de livros. Cada loja é um centro de entretenimento onde os clientes não somente podem comprar, mas atualizar-se, debater idéias e realizar encontros em um local agradável e aconchegante. Outro ponto forte da LIVRARIA CULTURA é a diversidade de seu catálogo, que conta com mais de 3 milhões de títulos de livros e 160 mil CDs e DVDs. As lojas também estão sempre atualizadas em todas as áreas, tanto no que diz respeito a publicações nacionais quanto internacionais. Cada uma possui um acervo de, em média, 150 mil títulos. São estes diferenciais que fazem a LIVRARIA CULTURA crescer 19% ao ano, uma marca extraordinária em um país que pouco lê.


A identidade visual
Em 2007 a LIVRARIA CULTURA apresentou sua nova identidade visual, que mostrava pequenas alterações na tipografia das letras e também na cor.


A identidade visual da marca pode ser aplicada em várias cores, dependendo do fundo, mas tem que seguir preferências. A cor preferencial é o verde (sempre como primeira opção). Outra opção preferencial é utilizar o fundo verde e o nome da marca em branco. Se a utilização do verde não for possível a ordem deverá seguir o diagrama abaixo.


A aplicação da logomarca também pode ser feita de duas maneiras: horizontal (recomendada) ou compacta. A empresa disponibiliza um completo manual de identidade de marca (http://www.livrariacultura.com.br/sercultura/identidade.html).


Dados corporativos
● Origem: Brasil
● Fundação: 21 de maio de 1947
● Fundador: Eva Herz
● Sede mundial: São Paulo, Brasil
● Proprietário da marca: Livraria Cultura S.A.
● Capital aberto: Não
● Diretor Presidente: Pedro Herz
● CEO: Sérgio Herz
● Faturamento: R$ 450 milhões (estimado)
● Lucro: Não divulgado
● Lojas: 17
● Presença global: Não (presente somente no Brasil)
● Funcionários: 1.900
● Segmento: Varejo
● Principais produtos: Livros, revistas, jornais, CDs e DVDs
● Concorrentes diretos: Livraria da Vila, Livraria Saraiva, Nobel e Fnac
● Ícones: A mega-loja do Conjunto Nacional
● Slogan: Ler para ser.

A marca no Brasil
Atualmente, a LIVRARIA CULTURA conta com 17 unidades – quatro em São Paulo, uma em Campinas, Porto Alegre, Curitiba, Fortaleza e Salvador e duas em Brasília, Recife, e Rio de Janeiro, além das lojas customizadas Geek.Etc.Br. Além de São Paulo (loja do Conjunto Nacional), Salvador, Brasília, Curitiba, Recife e Rio de Janeiro também contam com uma filial do teatro Eva Herz. A loja on-line da empresa, responsável por aproximadamente 20% das vendas, e que serve de apoio às compras nas livrarias físicas, tem cadastrados mais de 2.6 milhões de títulos. Além dos 920 mil clientes cadastrados no programa “+ Cultura”, espécie de cartão de fidelidade, mais de cinco mil crianças tem seus nomes registrados no “Clubinho Mais Cultura”, em que pais e mães passam seus créditos aos filhos.

Você sabia?
A empresa possui o programa “Mais Leitores”, que funciona assim: qualquer livro comprado na LIVRARIA CULTURA há menos de 180 dias pode ser revendido à livraria por 25% do valor original, dinheiro transformado em crédito para a aquisição de novos volumes. Esses livros antigos são oferecidos pela Internet pela metade do preço.


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Veja, Exame, Isto é Dinheiro e Época Negócios), jornais (Meio Mensagem), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas).

Última atualização em 7/5/2013

11.6.06

FNAC


Suas lojas utilizam modernas tecnologias para exibição, demonstração e experimentação de produtos. Nelas, tudo está ao alcance dos clientes, utilizando o modelo totalmente baseado na “compra pela experiência” - aquele em que o cliente entra para tomar um cafezinho e, envolvido pelo ambiente, testa todos os produtos possíveis e acaba levando uma televisão de 50 polegadas para casa. Em um espaço agradável, é possível folhear revistas, ler livros, ouvir músicas e mexer nos equipamentos sem o compromisso de comprar nada. O conceito das lojas Fnac proporciona ao cliente uma experiência cultural enriquecedora. 

A história 
Tudo começou exatamente no dia 31 de julho de 1954, quando dois amigos e militantes de extrema esquerda, André Essel e Max Théret, apaixonados por fotografia e cultura, fundaram uma cooperativa de compradores no segundo andar de um apartamento alugado da Rue de Sebastopol em Paris, com o nome de Féderation Nationale d’Achat des Cadres (cuja abreviação seria conhecida como Fnac), onde os sócios conseguiram acordos com o comércio especializado que se comprometeu a oferecer preços de 10% a 20% inferiores aos valores de mercado na França. Mais de 50 lojas aderiram ao novo conceito de negócio. Porém os sócios reivindicaram uma seção dedicada a produtos para fotografia. Devido ao grande interesse foi inaugurado o departamento de material fotográfico e cinema chamado de Clube Foto-Cine. O elo de ligação dos associados com a Fnac era uma revista de informação denominada “Contact”. Somente três anos mais tarde, em 1957, foi inaugurada a primeira loja em Paris (localizada na Boulevard Sebastopol), vendendo produtos de fotografia e som apenas para membros associados. Pouco depois a loja passou a vender discos também. A empresa festejou o seu décimo aniversário em 1964, com um volume de negócios de 50 milhões de francos, empregando 95 pessoas e contando com mais de 100 mil associados. Dois anos depois, em 1966, a Fnac passou a vender seus produtos também para o público em geral, sem a necessidade de se tornar associado. Em 1969 foi inaugurada a segunda loja em Paris, próxima ao famoso Arco do Triunfo.


No ano de 1972 ocorreu a abertura da primeira loja fora de Paris, localizada na cidade de Lyon. Dois anos mais tarde foi inaugurada a terceira loja parisiense: a Fnac Montparnasse na Rua de Rennes. O ano de 1974 foi marcado por um acontecimento muito importante: livros começam a aparecer nas prateleiras das lojas e deram início àquela que viria a ser, juntamente com a venda de discos, a mais forte vertente de negócio da empresa naquela década. Ainda nos anos de 1970, a Fnac passou a vender dentro de suas lojas equipamentos de vídeo e pequenos eletrodomésticos. A década seguinte começou com a inauguração do departamento de informática. Logo depois, em 1981, ocorreu a abertura da primeira loja no exterior, localizada na cidade de Bruxelas na Bélgica. No final desta década, a Fnac já era a maior vendedora de discos da França, alcançando aproximadamente 20% de participação de mercado.


Em 1991, a Fnac Etoile se mudou da Avenue Wagram para Avenue des Ternes, tornando-se a maior loja da rede com mais de 20.000 m². Nesta década a empresa experimentou um forte período de expansão internacional com inauguração de lojas em Berlim, no ano de 1991; na cidade de Madri em 1993; em Wijnegem na Bélgica; Saint-Lazare em Paris; nas cidades espanholas de Barcelona e Valência; em Villeneuve d’Ascq perto de Lille; e a enorme loja na luxuosa Champs-Elysées em Paris, especializada em discos, vídeo, CD-Rom e telefonia; todas em 1997. Nos anos seguintes foram inauguradas lojas em Portugal (1998), duas unidades no Brasil em 1999 e uma unidade na Ásia, localizada em Taiwan. Além disso, durante esse período, a empresa foi adquirida pelo conglomerado de luxo Pinault-Printemps-Redoute (atual Kering Group) em 1994.


Com a chegada do novo milênio a Fnac continuou sua expansão inaugurando novas unidades, aumentando sua oferta de produtos, lançado marcas próprias (como periféricos, acessórios e mochilas para notebook) e seguindo sua filosofia de espalhar cultura onde quer que esteja. Além disso, mais recentemente, iniciou o desenvolvimento de formatos de lojas menores para estações de trens e aeroportos. No final de dezembro de 2011, a Fnac inaugurou sua primeira loja no sistema de franquia, localizada na cidade de Casablanca no Marrocos. Em 2013, o Kering Group tornou a Fnac uma empresa independente com capital aberto na Bolsa de Valores. Nos anos seguintes a empresa desbravou novos mercados, inaugurando lojas no Catar e Costa do Marfim.


A linha do tempo 
1957 
Início da venda de televisões, rádios, gravadores e equipamentos hi-fi em sua loja. 
1961 
Criação do departamento de discos. 
1972 
Criação do laboratório de ensaios, que testava e selecionava o material para venda. Hoje em dia, técnicos especializados e altamente capacitados testam mais de 1.500 produtos por ano. 
1974 
Juntamente com a inauguração de sua terceira loja em Paris é aberta a primeira área dedicada a discussões, eventos e encontros culturais. 
1975 
Início da venda de equipamentos de vídeo. 
Lançamento da Fnac Auto-Rádio, filial do grupo que vendia e instalava rádios, alarmes e telefones em automóveis. 
1977 
Criação do departamento de eletrodoméstico. 
1978 
Lançamento da Fnac Service, encarregada da exploração de pequenas lojas de serviços fotográficos. 
1980 
Criação do departamento de informática. 
1981 
Criação da Fnac Voyages, especializada na venda de pacotes turísticos. 
1990 
Inauguração da primeira Fnac Musique, na Place de la Bastille em Paris, unidade especializada na venda de produtos relacionados a música. 
1992 
Inauguração da primeira Fnac Micro em Paris, loja especializada em produtos de informática, entre os quais computadores, impressoras e monitores. 
1996 
Inauguração de uma loja no Principado de Mônaco. 
1997 
Lançamento da Fnac Telecom, pequenas lojas especializadas em telefonia. 
Lançamento da Fnac Junior, oferecendo uma seleção de produtos e serviços destinados a crianças de até 12 anos de idade. 
1999 
Lançamento do comércio online no mercado francês. O serviço seria lançado mundialmente no ano seguinte. 
2009 
Lançamento no mercado francês do MarketPlace, um serviço online onde são anunciados produtos novos ou usados por pessoas ou profissionais. Hoje em dia são mais de 10 milhões de produtos novos ou usados oferecidos por terceiros. 
2011 
Lançamento do FnacBox, equipamento que habilita o acesso à internet a partir de qualquer TV com entrada HDMI. 
2014 
Inauguração de uma loja dentro do GRU Airport em São Paulo, focada em produtos de conveniência como revistas, livros, CDs, DVDs, eletrônicos portáteis, acessórios para notebook e produtos de telefonia. A unidade fica localizada na área de Free Shop, portanto restrita a passageiros de voos internacionais. 
Lançamento do Fnac Jukebox, serviço pago de distribuição de música em streaming. 
2015 
Inauguração da primeira unidade da Fnac Connect, um novo formato de loja com aérea de venda entre 80 m² a 100 m², especializado na comercialização de dispositivos móveis (smartphones, tablets, notebooks), acessórios e equipamentos de conectividade. 
2016 
Expansão dos serviços de bilheteira para a internet, permitindo assim a compra de ingressos para shows, festivais e espetáculos a partir de smartphones, tablets e computadores.


O conceito 
A Fnac acredita que consultar, experimentar, comparar e avaliar produtos de perto são condições fundamentais para que o cliente faça a escolha certa. E para auxiliar nessa escolha, a empresa conta com consultores, que são grandes conhecedores da área em que atuam, e que, para manter a imparcialidade e sinalizar ao consumidor as melhores opções para suas necessidades, não recebem nenhuma comissão sobre as vendas. Além de ser uma loja de varejo, a Fnac também se destaca pelos aproximadamente 250 eventos culturais gratuitos que promove anualmente em cada uma de suas lojas ao redor do mundo. Shows, palestras, sessões de autógrafos e bate-papos movimentam o dia-a-dia das lojas. Estes eventos permitem o contato dos clientes com personalidades da vida cultural, política e econômica. Além disso, possibilitam o lançamento de novos talentos da literatura, música e demais tipos de arte. As lojas também oferecem outros serviços como vendas de ingressos para shows e espetáculos, espaços Kids com várias atividades, revelações de fotos, espaços de leitura, Galeria Fnac (espaço que permite a descoberta e a divulgação de novos valores das artes gráficas, particularmente na área de fotografia) e cafés, além de disponibilizar à compra de garantia estendida e seguro contra roubo.


Hoje em dia, a Fnac trabalha com quatro formatos de lojas: Traditional (unidades com 2.400 m² localizadas no centro ou distritos comerciais de grandes cidades), Suburban (unidades com 2.000 m² especificamente desenvolvidas para subúrbios de grandes cidades), Local (unidades com área de venda entre 300 m² e 1.000 m² desenvolvidas para cidades médias, com menos de 100 mil habitantes); e Travel (unidades com área de venda entre 60 m² e 300 m² desenvolvidas especificamente para estações de trens, rodoviárias e aeroportos, e que conta atualmente com aproximadamente 20 lojas).


O logotipo 
A tradicional identidade visual da marca Fnac pode ser aplicada de duas formas, como demonstra a imagem abaixo.


Os slogans 
On ne peut qu’adhérer. (2012) 
Agitateur de Curiosité. (2007) 
Fnac, agitateur depuis 1954. (2004)


Dados corporativos 
● Origem: França 
● Fundação: 31 de julho de 1954 
● Fundador: André Essel e Max Théret 
● Sede mundial: Ivry-sur-Seine, França 
● Proprietário da marca: Groupe Fnac S.A. 
● Capital aberto: Sim (2013) 
● Chairman & CEO: Alexandre Bompard 
● Faturamento: €3.87 bilhões (2015) 
● Lucro: €48 milhões (2015) 
● Valor de mercado: €1.47 bilhões (agosto/2016) 
● Lojas: 199 
● Presença global: 9 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Maiores mercados: França, Espanha, Portugal e Brasil 
● Funcionários: 14.100 
● Segmento: Varejo 
● Principais produtos: Livros, DVDs, CDs, jogos, revistas e eletrônicos 
● Concorrentes diretos: Carrefour, Amazon, Livraria Cultura e Saraiva 
● Ícones: O ambiente cultural de suas lojas 
● Slogan: On ne peut qu’adhérer. 
● Website: www.fnac.com.br 

A marca no Brasil 
Em 1999 a Fnac ingressou no mercado brasileiro através da aquisição do Atica Shopping Cultural em São Paulo, abrindo simultaneamente as duas primeiras lojas do continente americano: uma no Shopping Metrô Tatuapé (que fecharia anos depois) e outra em Pinheiros (com mais de 4.500 m²). O comércio eletrônico seria lançado em 2005. Atualmente são onze lojas no Brasil: três em São Paulo (Fnac Paulista, Fnac Pinheiros e Fnac Morumbi, dentro do Morumbi Shopping) e uma unidade em cidades como Campinas, Rio de Janeiro, Curitiba, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, Goiânia e Ribeirão Preto, além de uma unidade dentro do GRU Airport (Cumbica). Em 2015 foram atendidos 1.8 milhões de clientes. Hoje o Brasil é o quarto maior mercado da Fnac no mundo.


A marca no mundo 
A Fnac é o primeiro distribuidor europeu de produtos culturais e de lazer, oferecendo aos seus milhões de clientes a mais vasta seleção em literatura, música e novas tecnologias como televisões, som e vídeo, equipamentos fotográficos, acessórios para telefonia e produtos de papelaria. A empresa possui 199 lojas espalhadas por 9 países como França (com mais de 120 unidades), Espanha (27 unidades), Portugal (22 unidades), Bélgica, Suíça, Brasil, Marrocos, Catar e Costa do Marfim. Os produtos eletrônicos respondem por 56.1% do faturamento total da empresa, seguido livros, música e vídeo (38.8%) e serviços (5.1%). Somente na França em 2015, a Fnac vendeu mais de 47 milhões de livros, 11 milhões de CDs e 11.3 milhões de filmes, além de possuir 4.2 milhões de membros (no mundo inteiro são 6.1 milhões) e atender 41.1 milhões de clientes. Suas lojas recebem anualmente mais de 209 milhões de visitantes, dos quais 64 milhões são consumidores. 

Você sabia? 
Grande parte de suas lojas conta com o serviço de venda de ingressos para shows e espetáculos, como por exemplo, concertos, peças de teatro, óperas, exposições, circos, museus, etc. 
A Fnac é a maior revendedora no Brasil da marca Apple


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, BusinessWeek, Isto é Dinheiro, Época Negócios e Exame), jornais (Valor Econômico, Meio Mensagem, Folha e Estadão), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 10/8/2016

25.5.06

BARNES & NOBLE


Ao entrar em uma loja da rede de livrarias BARNES & NOBLE, tem-se a nítida sensação de estar embarcando em uma viagem pelo mundo das letras, dos poemas e da literatura. Espaços enormes e aconchegantes, decorados com poltronas, cadeiras e sofás extremamente confortáveis; iluminação agradável e convidativa a uma boa e relaxante leitura; estantes de madeira que parecem não ter fim; e claro, milhões de livros, todos organizados para facilitar a procura. Bem vindo ao templo dedicado exclusivamente a leitura e informação. 

A história 
Em 1873, Charles Montgomery Barnes, um grande apaixonado por leitura, iniciou um pequeno negócio de livros usados que funcionava em sua própria casa na pequena cidade de Wheaton, estado americano do Illinois. No ano seguinte, mudou-se para a cidade de Chicago e o pequeno negócio foi batizado com o nome de C.M. Barnes Company, agora vendendo livros novos e usados, especializando-se em livros didáticos. No ano de 1902, seu filho, William Barnes, tornou-se presidente da empresa, fazendo com que o negócio crescesse com a ajuda de outros sócios. Em 1917, vendeu sua parte na empresa e viajou de trem para a cidade de Nova York. Depois de muita negociação firmou sociedade com Gilbert Clifford Noble na livraria Noble & Noble, especializada em livros educacionais, que logo depois foi renomeada para BARNES & NOBLE. Em 1932, com os Estados Unidos vivendo o período da Grande Depressão, e consequentemente, uma escassez de dinheiro e grave crise econômica, eles resolveram de forma ousada abrir mais uma loja em uma localização mais que privilegiada: Quinta Avenida esquina com a 18th Street. Em pouco tempo a loja se tornaria a mais famosa da rede, o lugar onde aconteciam os principais lançamentos e um ponto de referência para americanos e turistas. Nas décadas seguintes a rede abriu novas unidades e se tornou uma referência respeitada no segmento de venda de livros.


Em 1971, Leonard Reggio comprou a rede BARNES & NOBLE e em pouco tempo transformou a loja da Quinta Avenida, na maior livraria do mundo, segundo o Livro dos Recordes Guinness, com mais de 200 mil títulos a venda. Ele também implantou novos conceitos, como por exemplo, a divisão de livros dentro das lojas em categorias mais específicas como culinária, dicionários, guias de viagens, literatura infantil, etc. Sua expansão nacional começou em 1987 quando a empresa comprou a tradicional rede de livraria B. Dalton Bookseller, que possuía mais de 700 lojas em muitas cidades americanas, em sua grande maioria localizadas em centros de compras regionais. A partir de então, a B&N se tornou a maior rede do segmento no país. Em 1989 continuou adquirindo outras livrarias e expandindo-se por outros estados americanos.


Porém a mudança mais importante aconteceu neste mesmo ano, quando a BARNES & NOBLE introduziu o conceito de “Super Store”: lojas enormes que possuíam sofás e poltronas, mesas de leitura, eventos para a comunidade e áreas de recreação infantil, além de muitos livros e revistas a venda. Ao final do ano a rede já operava 23 lojas neste novo formato. Na década seguinte, além de inaugurar, em 1993, o primeiro café dentro de uma de suas lojas (na cidade de Springfield em Nova Jersey); promoveu uma enorme reformulação do ambiente de suas livrarias, tornando-os mais aconchegantes e confortáveis para seus consumidores. Em 1998, a rede operava mais lojas no conceito “Super Lojas” do que as tradicionais e pequenas unidades. Em 2005, a inauguração de uma livraria na cidade de Morgantown, West Virginia, garantiu a rede BARNES & NOBLE presença em 50 estados americanos.


Em 2009, a B&N adquiriu por US$ 596 milhões a Barnes & Noble College Booksellers, em uma transação que expandiu a base de varejo da rede de lojas e também permitiu que a empresa ingressasse no florescente segmento de livros didáticos digitais. A BARNES & NOBLE e a rede de livrarias universitárias operavam como empresas de capital fechado até que a primeira abrisse seu capital, em 1993. As duas redes foram divididas em 1986, quando a B&N precisava de dinheiro para adquirir a B. Dalton Booksellers.


Nos últimos anos, com a onipresença da internet, o advento das compras online e popularização dos livros digitais, a B&N precisou se reinventar. A empresa fechou muita de suas lojas físicas, boa parte delas deficitárias, investiu enormemente no comércio eletrônico, disponibilizou livros digitais e lançou uma linha de e-readers com a marca nook. Mais recentemente a empresa anunciou que irá separar a divisão Nook Media, responsável por tablets e livros eletrônicos, para se concentrar no segmento de livraria. Apesar do sucesso inicial do leitor eletrônico nook, esta divisão acabou custando à BARNES & NOBLE centenas de milhões de dólares à medida que não conseguiu manter o ritmo em relação aos rivais Kindle, da Amazon, e iPad, da Apple. Em agosto de 2015, a B&N tornou a divisão BARNES & NOBLE EDUCATION, responsável pela BARNES & NOBLE COLLEGE, livrarias localizadas dentro de campus universitário (com mais de 724 unidades) e que servem mais de 5.3 milhões de estudantes todos os anos, uma empresa independente.


A linha do tempo 
1974 
Primeira rede de livrarias a anunciar na televisão com a campanha “Of Course! Of Course!”. 
1975 
Primeira livraria a oferecer descontos na compra de livros. 
Introdução de confortáveis lugares para sentar dentro das lojas, além de outras comodidades como noite de autógrafos e sessões para crianças. 
1985 
Início da venda de livros por catálogo. 
1997 
Lançamento, em março, da página de comércio eletrônico da empresa, que atualmente responde por mais de 20% do faturamento total da BARNES & NOBLE, e contém mais de um milhão de títulos para pronta-entrega, 60 mil títulos de CDs e DVDs, revistas e pôsteres. Foi uma resposta da empresa ao surgimento da Amazon dois anos antes. 
1999 
Início da venda de produtos musicais, CDs e DVDs, em sua loja virtual na internet. 
2001 
Lançamento da Barnes & Noble Digital, divisão eletrônica que permitiria aos autores publicar diretamente seus trabalhos na internet, sem passar pela intermediação de um editor. Os autores recebiam mais royalties e os preços menos elevados permitiam desenvolver o mercado ainda emergente dos e-books. 
2003 
Lançamento de livros próprios com o selo Barnes & Noble Classics, uma linha composta por obras literárias clássicas a um preço bastante popular. 
2004 
Lançamento de uma linha de livros com estórias clássicas para o público infantil. 
2009 
Criação de uma loja online para venda específicas de livros em formato digital. Hoje a NOOK STORE oferece mais de quatro milhões de títulos no formato de e-books. 
Lançamento do nook, um leitor eletrônico de livros com tela sensível ao toque. Inicialmente vendido apenas no site da B&N ou em quiosques encontrados em algumas lojas, a partir de 2010 passou a ser comercializado em todas as lojas da rede. A nova geração do ebook, chamada nook color (com tela colorida) possui uma loja para compra de aplicativos, roda jogos como o “Angry Birds” e permite o acesso a emails em contas do Google e do Yahoo. Segundo a empresa, estima-se que o nook tenha vendido mais de 3.5 milhões de unidades desde seu lançamento. 
2011 
A empresa afirmou que as vendas de livros digitais através de seu site ultrapassaram as de unidades tradicionais pelo canal online.


As lojas 
Uma loja típica da rede de livrarias BARNES & NOBLE tem 2.300 m², oferece entre 22 mil e 164 mil títulos diferentes em estoque, revistas, jornais, CDs e DVDs, jogos para computador e brinquedos, além de oferecer serviços como cafeterias (muitas das quais operadas pela Starbucks) e abrir sete dias por semana. A decoração da loja é composta por cadeiras e poltronas confortáveis e mesas para leitura. Privilegia-se o conforto e não a quantidade de livros, com a clara intenção de reter o consumidor o maior tempo possível dentro da loja, aumentando assim o ticket médio gasto por cliente. As lojas da rede ainda oferecem Wi-Fi.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por inúmeras alterações ao longo dos anos. O atual logotipo foi adotado em 1999.


Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: 1917 (como livraria) 
● Fundador: William Barnes e Gilbert Clifford Noble 
● Sede mundial: New York City, New York, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: Barnes & Noble, Inc. 
● Capital aberto: Sim (1993) 
● Chairman: Leonard Riggio 
● CEO: Ronald Boire 
● Faturamento: US$ 6.06 bilhões (2014) 
● Lucro: US$ 12.8 milhões (2014) 
● Valor de mercado: US$ 1.1 bilhões (agosto/2015) 
● Lojas: 648 
● Presença global: Não (presente somente nos Estados Unidos) 
● Funcionários: 28.000 
● Segmento: Livrarias 
● Principais produtos: Livros, revistas, CDs, DVDs e leitor digital 
● Concorrentes diretos: Books-A-Million, Amazon e Apple 
● Ícones: A fama de ser considerada a maior livraria do mundo 
● Slogan: If we don’t have your book, nobody does. 
● Website: www.barnesandnoble.com 

A marca nos Estados Unidos 
A rede opera atualmente cerca de 650 livrarias (BARNES & NOBLE BOOKSELLERS) em todos os 50 estados americanos. Em suas lojas são organizados mais de 100 mil eventos anualmente. Um em cada oito livros vendidos nos Estados Unidos saem de alguma livraria da rede (incluindo a loja online), com vendas anuais de 210 milhões de unidades para mais de 9 milhões de clientes. Além disso, a B&N vende anualmente em seus cafés aproximadamente 60 milhões de bebidas, 6 milhões de biscoitos e 3 milhões de sanduíches. Se não bastasse, a empresa publica aproximadamente 500 títulos anualmente. 

Você sabia? 
A empresa tem aproximadamente 4.7 milhões de títulos em estoque (dos quais 1 milhão para pronta entrega), além de ser a segunda maior rede de varejo que vende revistas e jornais do país, disponibilizando 5.500 títulos de revistas e 1.000 de jornais. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 14/8/2015