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4.9.24

NVIDIA®


Desde jogos de computador até inteligência artificial e carros autônomos, a NVIDIA® tem desempenhado um papel fundamental no avanço da computação moderna em diversas áreas. E pensar que passou anos como uma empresa discreta e longe dos holofotes. Foi só recentemente que a NVIDIA® virou um fenômeno global, com faturamento recorde graças ao boom da inteligência artificial. A NVIDIA® está remodelando o futuro da computação, depois de ser pioneira em computação acelerada para enfrentar desafios que ninguém mais consegue resolver. Com uma ampla gama de produtos e uma visão para o futuro, a NVIDIA® está transformando as maiores indústrias do mundo e impactando profundamente a sociedade. 

A história 
Tudo começou no dia 5 de abril de 1993, quando o engenheiro elétrico Jensen Huang (imagem abaixo) e dois colegas, Chris Malachowsky e Curtis Priem, se encontraram em restaurante na cidade californiana de San Jose, e rascunharam em um simples guardanapo as primeiras diretrizes de uma nova fabricante de chips para jogos, segmento em que é preciso processar grandes quantidades de informação ao mesmo tempo (os comandos dos usuários, as regras do jogo e as imagens na tela). Os três apostavam firmemente que o PC se tornaria um dispositivo de consumo de games e multimídia. Uma aposta no mercado de jogos que começava a florescer. Esse foi o início da NVIDIA® Corporation, com capital inicial de US$ 40 mil e planos para fabricar processadores gráficos para visuais em três dimensões.
   

Vale ressaltar que no nome da nova empresa misturavam-se três elementos reveladores: NV, para “nova/próxima visão” (a visão do que está por vir); VID, uma referência a vídeo - pois a empresa começou focando no desenvolvimento de placas gráficas para computadores -; mas também a palavra “invidia”, que é usada em latim para se referir à inveja.
   

A visão inicial da empresa era desenvolver processadores gráficos capazes de revolucionar a forma como os computadores gerenciavam gráficos e imagens. Dessa forma, Huang assumiu o papel de CEO e presidente da empresa, cargos que ele mantém até hoje. Em 1994 a NVIDIA® faz sua primeira parceria estratégica com a SGS-Thomson Microelectronics para fabricar o acelerador de interface gráfico de chip único. Somente em 1995 a NVIDIA® lançaria seu primeiro produto, o NV1, que embora não tenha sido um sucesso comercial significativo, foi uma prova de conceito importante que pavimentou o caminho para futuros desenvolvimentos. Nessa época, a Sega (conheça essa história aqui), na época líder em games de arcade, trouxe o Virtual Fighter para ser o primeiro jogo 3D a rodar com gráficos NVIDIA®.
   

No ano seguinte, a NVIDIA® apresentou seus primeiros drivers Microsoft DirectX com suporte para Direct3D, uma API usada para renderizar gráficos 3D onde o desempenho é crítico. Tendo que se reestruturar com menos de cinco anos de vida, a empresa começou a virar o jogo em agosto de 1997, com o lançamento do RIVA 128 (ou NV3), o primeiro processador 3D de 128 bits do mundo, que vendeu mais de um milhão de unidades nos primeiros quatro meses. RIVA - Real-time Interactive Video and Animation Accelerator - é uma sigla para o termo “Acelerador Interativo de Video e Animação em Tempo Real”. Em 1998, uma parceria estratégica de vários anos foi firmada com a Taiwan Semiconductor Manufacturing Company, que começou a auxiliar na fabricação de produtos da NVIDIA. Ainda esse ano a empresa expandiu a família de processadores RIVA com o lançamento do RIVA 128ZX, que oferecia a capacidade de processamento 3D mais rápida do segmento na época.
   

Mas o verdadeiro ponto de virada para a NVIDIA® ocorreu em 1999 - ano em que a empresa abriu seu capital na Nasdaq - com a invenção da Unidade de Processamento Gráfico (GPU, na sigla em inglês), um tipo de microprocessador que redefiniu os jogos por computador, causando uma revolução no segmento. A NVIDIA® definia o termo GPU como “um processador de chip único com transformação integrada, iluminação, configuração/recorte de triângulo e motores de renderização que é capaz de processar um mínimo de 10 milhões de polígonos por segundo”. O lançamento da GeForce 256, primeira GPU do mundo, redefiniu os padrões de processamento gráfico e estabeleceram a NVIDIA® como líder no bilionário mercado de jogos. Nesse mesmo ano a empresa também apresentou a GPU Quadro para gráficos profissionais, que rapidamente se tornou o padrão para profissionais que projetam de tudo, desde tênis até automóveis. Rapidamente suas unidades de processamento gráfico passaram a ser muito procuradas para o desenvolvimento de funções de visualização, como renderizar vídeos, imagens e animações.
  

Em 2000 ganharia ainda mais notoriedade quando a Microsoft (conheça essa outra história aqui) escolheu a NVIDIA® para fornecer os processadores gráficos para seu primeiro console de jogos Xbox (saiba mais aqui). No ano seguinte, com o lançamento da plataforma nForce, a NVIDIA® ingressou no mercado de gráficos integrados. Em 2002, ao fabricar 100 milhões de processadores, a NVIDIA® foi eleita a empresa de maior crescimento da América. Em 2004 a empresa lançou o SLI, aumentando significativamente o poder gráfico de um único PC. Além disso, se juntou à Blizzard Entertainment no lançamento de World of Warcraft em gráficos 3D. O game online multijogador massivo se tornaria o game mais popular do mundo.
  

Em 2005 a NVIDIA® voltou a ganhar notoriedade ao anunciar o desenvolvimento do processador para o console PlayStation 3 da Sony (conheça essa história aqui). Pouco depois, em 2006, atingiu a impressionante marca de 500 milhões de processadores gráficos fabricados. Além disso, a NVIDIA® percebeu rapidamente que os semicondutores projetados para processamento de gráficos também eram úteis para treinar sistemas de inteligência artificial. E a partir de 2006 deixou clara sua aposta nesse setor ao anunciar a criação do CUDA (Compute Unified Device Architecture ou Arquitetura Unificada de Dispositivos de Computação, em tradução livre), uma arquitetura revolucionária que possibilitou que seus chips pudessem resolver problemas matemáticos complexos. Foi assim que a empresa ingressou timidamente com seus processadores no mundo da inteligência artificial antes de seus grandes concorrentes, como Intel (conheça essa outra história aqui) e AMD (saiba mais aqui), garantindo larga vantagem sobre eles nos anos que viriam. O ano também foi marcado pela compra da Hybrid Graphics, desenvolvedora de software gráfico 2D e 3D para dispositivos portáteis.
   

Em 2007, além da empresa atingir seu primeiro trimestre com US$1 bilhão em receita; ganhou um prêmio Emmy pelo impacto que seus processadores gráficos inovadores tiveram na indústria do entretenimento; e lançou a GPU Tesla, fazendo com que o poder de computação anteriormente disponível em supercomputadores se tornasse amplamente acessível para pesquisadores em áreas como descoberta de medicamentos, imagens médicas e modelagem meteorológica. No ano seguinte a NVIDIA® lançou o processador móvel Tegra, que consumia 30 vezes menos energia do que um notebook PC típico e oferecia desempenho incrível. Em 2009 a empresa inovou ao apresentar o 3D Vision, a primeira solução estéreo 3D de alta definição do mundo para casa. Em paralelo, a NVIDIA® trabalhou com o Google (conheça essa história aqui) para lançar o Android em seus processadores Tegra. E juntamente com a Siemens Healthcare criou o primeiro ultrassom 3D do mundo. Além disso, passou a realizar a GTC (GPU Technology Conference), incialmente focada em divulgar projetos que pudessem resolver os desafios computacionais através do uso de GPU (a partir de 2018, o foco da GTC passou a ser as várias aplicações de inteligência artificial e deep learning).
   

A partir de 2010, os chips da NVIDIA® começaram a ser amplamente usados fora do universo dos jogos. Mas os engenheiros da empresa não se animaram com a descoberta de entusiastas das criptomoedas de que seus processadores eram uma poderosa ferramenta de mineração. A NVIDIA® tinha sua atenção voltada para uma tecnologia que estava se formando, vagarosamente, dentro das universidades mundo afora. Pesquisadores de diferentes países começaram a usar os GPUs da NVIDIA® para treinar modelos de aprendizado de máquina, especialmente em uma linha de estudo chamada redes neurais artificiais. Nessas redes, os computadores extraem regras e padrões de conjuntos massivos de dados. Essa descoberta de que suas GPUs também eram úteis para outras tarefas exigentes, como acelerar o desempenho computacional dos cérebros dos computadores, ou seja, as unidades centrais de processamento, atraíram gigantes como Google, Microsoft e Amazon (conheça essa história aqui), que se interessaram pelos processadores da NVIDIA® para impulsionar seus centros de dados.
  

E foi ainda em 2010 que a empresa voltou a ganhar destaque mundial, quando seus GPUs Tesla impulsionaram o supercomputador mais rápido do mundo, o Tianhe-1A da China. Também introduziu a tecnologia Optimus, uma inovação para notebooks que gerencia automaticamente a GPU para equilibrar a vida útil da bateria e o desempenho. Além disso, a Audi (conheça essa outra história aqui) selecionou GPUs NVIDIA® para impulsionar os sistemas de navegação e entretenimento em todos os seus veículos no mundo. Pouco depois, em 2011, além de atingir a marca de 1 bilhão de processadores gráficos vendidos, a NVIDIA® lançou o Tegra 2, o primeiro processador móvel dual-core do mundo, no qual os primeiros tablets Android foram construídos.
   

A plataforma de desenvolvimento de software para rodar em seus GPUs, chamada CUDA, foi oferecida gratuitamente para fins educacionais em 2013, que se provaria uma decisão acertada. Isto porque, dez anos depois, quando o ChatGPT foi lançado e as empresas começaram a adotar a IA em larga escala, praticamente toda a mão de obra especializada usava o ecossistema da NVIDIA®. Ainda em 2013 lançou a Tegra Note, uma plataforma de tablet completa com recursos de caneta e câmera inovadores; e apresentou o NVIDIA® SHIELD, o mais moderno portátil para games e entretenimento. E também anunciou o Tegra 4 (o processador móvel quad-core mais rápido do mundo) e o Tegra 4i (o primeiro processador móvel 4G LTE totalmente integrado da NVIDIA®).
  

Nos anos seguintes a NVIDIA® continuou inovando com lançamentos como: NVIDIA® Tegra K1 (2014), um super chip de 192 núcleos que trazia o DNA da GPU mais rápida do mundo para dispositivos móveis; NVIDIA® DRIVE™ (2015), habilitando sofisticados sistemas avançados de assistência ao motorista, que abria caminho para o veículos autônomos; GeForce GTX TITAN X (2015), o processador mais poderoso construído até então para treinar redes neurais profundas; Jetson TX1 (2015), um supercomputador em um módulo, que permite uma nova geração de máquinas inteligentes e autônomas; NVIDIA® DGX-1™ (2016), o primeiro supercomputador de deep learning pronto para uso do mundo; e o NVIDIA® Isaac™ (2017), simulador de robôs que torna o treinamento e a implantação de robôs inteligentes radicalmente mais fácil.
  

Em 2018, além de anunciar o NVIDIA® DRIVE™ Constellation, um sistema de simulação para conduzir com segurança veículos autônomos por bilhões de milhas em RV; a empresa lançou o NVIDIA® Jetson™ AGX Xavier™, tornando mais fácil criar e implantar aplicações de robótica de IA para manufatura, entrega, varejo, cidades inteligentes e muito mais; e a NVIDIA® RTX, plataforma de computação visual profissional usada principalmente em estações de trabalho para projetar modelos complexos de grande escala em arquitetura e design de produtos, visualização científica, exploração de energia e produção de filmes e vídeos, além de ser usada em PCs convencionais para jogos. E as inovações não pararam. Em 2019 a empresa lançou o NVIDIA® Studio, uma plataforma projetada para melhorar significativamente o desempenho e a confiabilidade dos 40 milhões de criativos online e que trabalham em estúdios em todo mundo; e a plataforma NVIDIA® EGX Edge Computing, trazendo o poder da IA acelerada para as empresas. No ano seguinte, a arquitetura de GPU NVIDIA® Ampere foi introduzida, permitindo uma nova classe de data centers poderosos e flexíveis.
  

Depois de tentar e falhar com vários empreendimentos de expansão ao longo dos anos - como a fabricação de chips para dispositivos móveis - há poucos anos atrás a NVIDIA® encontrou finalmente “sua galinha dos ovos de ouro” e se tornou a principal beneficiária do boom da computação de inteligência artificial. Uma das principais impulsionadoras desse crescimento foi a alta demanda por soluções de IA, como chatbots e outras ferramentas, levando as operadoras de data center a estocarem os processadores da NVIDIA®. Esses chips são altamente eficientes em lidar com as exigentes cargas de trabalho necessárias para a IA, o que impulsionou a divisão da NVIDIA® que fornece chips para centros de dados a se tornar sua maior fonte de receita.
  

A forte demanda por processadores da NVIDIA® para jogos, centros de dados e aplicações de inteligência artificial segue crescendo. O interesse pelos caríssimos processadores gráficos usados nos servidores que alimentam os grandes modelos de inteligência artificial aumentou rapidamente. E a NVIDIA®, que costumava ser uma empresa de tecnologia menos conhecida que as outras gigantes de tecnologia, rapidamente mudou de posição com o lançamento em 2022 do ChatGPT, sistema de inteligência artificial desenvolvido pela empresa OpenAI, que usa seus processadores.
   

O resultado desse crescimento exponencial foi ratificado no dia 30 de maio de 2023, quando a NVIDIA® ingressou para um seleto grupo de poderosas empresas ao atingir US$ 1 trilhão de valor de mercado. No início de setembro de 2024 o valor de mercado da ® já estava em US$ 2.61 trilhões, colocando a empresa entre as três mais valiosas na Bolsa de Valores, atrás somente da Microsoft e Apple (conheça essa outra história aqui). No mês de março de 2024 a empresa apresentou o “chip mais poderoso do mundo”. Batizado de Blackwell, sua capacidade de processamento é cinco vezes maior que o H100, sua versão anterior utilizada nos servidores do ChatGPT. A promessa é que essa nova arquitetura para GPUs industriais permita executar IA generativa em tempo real de grandes modelos de linguagem (LLMs) com trilhões de parâmetros.
  

Por mais de 30 anos, cientistas, pesquisadores, desenvolvedores e criadores têm usado as tecnologias da NVIDIA® para fazer coisas incríveis. Mais de 4 milhões de desenvolvedores agora criam milhares de aplicativos para computação acelerada. E pensar que há meros dois anos, investidores não enxergavam tanto potencial na NVIDIA®, porque não percebiam que a inteligência artificial estava tão avançada. A hipótese prevalecente no mercado financeiro atualmente é a de que os chips da NVIDIA® e a IA serão fundamentais na explosão de algumas indústrias ainda incipientes, como as de carros autônomos, design de moléculas complexas e drogas farmacêuticas, robôs e gêmeos digitais (modelos perfeitos de qualquer objeto, sistema ou pessoa para simulações em ambiente virtual).
   

Inovação no DNA 
A NVIDIA® trabalha incessantemente no desenvolvimento da computação acelerada por GPU, um modelo que aproveita o uso em massa dos processadores gráficos paralelos e permite acelerar o trabalho de programas que exigem grande poder de computação, como a análise de dados, simulações, visualizações e a inteligência artificial. Essas poderosas unidades de processamento gráfico são usadas em uma grande variedade de dispositivos, desde PCs de alta performance até data centers de última geração. Esses processadores, os mais utilizados na indústria de inteligência artificial, são circuitos eletrônicos que podem realizar cálculos matemáticos em alta velocidade, e cada unidade vale dezenas de milhares de dólares. São tão valiosos que, assim como diamantes, são transportados em caminhões blindados.
  

Atualmente os principais produtos oferecidos pela NVIDIA® são: 
GPUs para Jogos (GeForce) 
São projetadas especialmente para jogadores de computador que buscam desempenho e gráficos de alta qualidade. São otimizadas para jogos e são compatíveis com uma variedade de tecnologias avançadas, como Ray Tracing em tempo real, que simula o comportamento real da luz para criar imagens incrivelmente realistas. 
GPUs Profissionais (Quadro e Tesla) 
São destinadas a profissionais de design, animação, modelagem 3D e outras indústrias que exigem capacidades gráficas avançadas e precisão visual. São usadas em aplicativos como AutoCAD, Maya e SolidWorks. Por outro lado, as GPUs Tesla são projetadas para computação de alto desempenho e são amplamente utilizadas em data centers para tarefas de inteligência artificial, aprendizado de máquina e computação científica. 
Plataforma de IA (Nvidia® AI) 
É uma plataforma completa para aplicativos de inteligência artificial, machine learning e deep learning. Ela inclui hardware especializado, como GPUs Tesla e software otimizado para treinar e implantar modelos de IA em escala. 
Sistemas de Carros Autônomos (Nvidia® Drive) 
São projetados para alimentar a próxima geração de veículos autônomos. Eles incluem hardware de computação avançado e software de percepção, planejamento e controle, permitindo que os veículos processem dados sensoriais em tempo real e tomem decisões seguras e precisas nas ruas e estradas. 
Plataforma Omniverse 
É uma plataforma de colaboração em tempo real para designers, artistas e criadores digitais. Permite que equipes distribuídas trabalhem em projetos 3D complexos de forma colaborativa, compartilhando e sincronizando alterações instantaneamente.


A NVIDIA® se tornou a empresa queridinha do segmento de tecnologia. E desempenhou um papel crucial no avanço da computação moderna em várias frentes. E este sucesso tem alguns fatores: 
Encarando os Maiores Desafios do Mundo 
Seu trabalho em IA e no metaverso está transformando as maiores indústrias do mundo e afetando profundamente a sociedade. 
Tudo que se Move Será uma Máquina Autônoma 
Robôs com tecnologia da NVIDIA® estão em todos os lugares, desde a manufatura e agricultura até a segurança e os serviços domiciliares de saúde. 
Democratizando os Milagres da IA 
Oferece avanços em IA para as maiores empresas do mundo. Atualmente mais de 40.000 empresas usam tecnologias de IA da NVIDIA®, com 15.000 startups globais na NVIDIA® Inception. 
O Motor da IA 
Projeta os chips, os sistemas e os softwares mais avançados para as fábricas de IA do futuro. 
Impulsionando o Futuro dos Veículos Autônomos 
A plataforma NVIDIA® DRIVE, abrange tudo desde o veículo até o data center, incluindo ambientes simulados de forma realista, em que os veículos podem aprender, adaptar-se e evoluir. 
Turbinando a Ciência 
Da astrofísica e genômica à ciência climática e à exploração de novas energias, pesquisadores de várias áreas estão usando a tecnologia da NVIDIA® para solucionar o próximo grande desafio. 
Impulsionando o Metaverso 
A próxima etapa da internet - a internet 3D - promete um mundo em que a colaboração virtual é simplificada, e os gigantes industriais podem experimentar a eficiência dos digital twins. O NVIDIA® Omniverse é uma ferramenta para criar e operar aplicações do metaverso.


O gênio por trás da marca 
Jen-Shung Huang - Jensen é a ocidentalização da pronúncia do nome - nasceu em Taipei, capital de Taiwan, no dia 17 de fevereiro de 1963, filho de um engenheiro químico e de uma professora. Ele passou parte da infância no próprio país e também na Tailândia, até que seus pais decidiram enviá-lo juntamente com seu irmão para os Estados Unidos, devido à instabilidade civil no seu país de origem. Como não falavam inglês, Huang - então com nove anos - e seu irmão foram recebidos pelos tios, também imigrantes, que os mandaram estudar no Instituto Oneida Baptist, na zona rural do Kentucky. Na verdade, seus tios confundiram o internato com uma escola preparatória de elite. Na época, o instituto parecia mais um reformatório do que uma escola comum, com alunos mais velhos e alguns até com ficha criminal. Lá, o pequeno Jensen foi encarregado de lavar os banheiros todos os dias depois da aula, enquanto seu irmão trabalhava na fazenda de tabaco. Poucos anos depois, os meninos se mudaram para o estado de Oregon, onde se juntarem aos pais, que já haviam migrado para os Estados Unidos.
   

Huang começou a se destacar em duas áreas: o tênis de mesa e clubes de ciências exatas, como matemática e computação. O gosto por números, circuitos e códigos levou Huang a frequentar a Universidade Estadual do Oregon, onde se formou em engenharia elétrica em 1984. Durante sua graduação, ele começou a desenvolver seu interesse por processamento gráfico e computação de alto desempenho, áreas que mais tarde definiriam sua carreira. Após completar sua graduação, Huang prosseguiu seus estudos na prestigiada Universidade de Stanford, onde obteve um mestrado em engenharia elétrica em 1992. Durante seu tempo em Stanford, ele trabalhou em várias pesquisas que foram fundamentais para o desenvolvimento de tecnologias de computação gráfica e paralela.
  

Antes de criar seu próprio negócio, Jensen Huang trabalhou em empresas renomadas no setor de semicondutores, como por exemplo, a Advanced Micro Devices (AMD) e a LSI Logic. Essas experiências profissionais forneceram a Huang uma base sólida em design de chips e semicondutores, além de habilidades em liderança e visão estratégica, que mais tarde se mostraram cruciais para seu sucesso. Huang e seus dois sócios tiveram a ideia de criar a NVIDIA® em 1993 durante um café da manhã em um restaurante da rede Denny’s (conheça essa outra história aqui) na cidade de San Jose, na Califórnia. Esse restaurante recebeu uma placa que recorda o ocorrido, depois que, em 2023, a empresa de tecnologia chegou a ser cotada pela primeira vez no valor de US$ 1 trilhão. Vale ressaltar que Huang tem uma relação de longa data com o Denny’s. Foi em um restaurante da rede na cidade de Portland que ele conseguiu seu primeiro emprego com 15 anos de idade, lavando pratos, limpando mesas e trabalhando como garçom.
  

Sua visão e liderança transformaram a estratégia da NVIDIA®, saindo de uma modesta startup para um gigante da tecnologia que desempenha um papel crucial em áreas como jogos, computação em nuvem, inteligência artificial e carros autônomos. Casado com Lori Huang, que ele conheceu no primeiro ano de faculdade, o poderoso empresário tem dois filhos (Spencer e Madison), que atualmente trabalham na empresa. Huang também é um filantropo ativo, contribuindo generosamente para educação, pesquisa e saúde. A liderança visionária de Jensen Huang foi amplamente reconhecida com numerosos prêmios e honrarias ao longo dos anos. Ele foi nomeado para a lista das 100 Pessoas Mais Influentes do Mundo pela revista Time em 2021 e 2023.
   

Proprietário de aproximadamente 3.5% das ações da NVIDIA®, Huang tem fortuna pessoal estimada em mais de US$ 93 bilhões (dados de setembro/2024). Duas curiosidades: sempre confiante e otimista, apesar de nunca satisfeito, Huang, vestido sempre com jaqueta de couro, mesmo no calor, foi chamado por Mark Zuckerberg - CEO e cofundador da Meta - de “Taylor Swift da tecnologia”; e quando as ações da NVIDIA® chegaram aos US$ 100 a unidade pela primeira vez, ele fez uma tatuagem no braço esquerdo com a logotipo da empresa.
  

A evolução visual 
A identidade visual da marca passou apenas por uma única modernização em sua história. O logotipo original possuía como símbolo um “olho que vê tudo”, significando que a NVIDIA® está em constante busca por inovação e pelo futuro. Esse símbolo tinha duas partes. Metade do “olho” era preta, enquanto a outra metade era branca, com um quadrado verde colocado acima dela. Em 2006 a marca apresentou uma nova identidade visual, redesenhando o emblema e a marca nominativa. A cor preta desapareceu do “olho”, que adotou uma nova tonalidade de verde, enquanto a tipografia de letra se tornou mais ousada e robusta.
  

O logotipo da NVIDIA® pode ser aplicada na vertical ou horizontal, assim como sob fundo branco, preto ou verde, como mostra a imagem abaixo.
  

A identidade visual da principal linha de produtos da NVIDIA® - a GeForce - também evoluiu ao longo dos anos.
  

Os slogans 
Rule the Living Room. (2015) 
The way it’s meant to be played. (2003) 
Putting your mind in motion. (1999)
  

Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: 5 de abril de 1993 
● Fundador: Jensen Huang, Chris Malachowsky e Curtis Priem 
● Sede mundial: Santa Clara, Califórnia, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: Nvidia Corporation 
● Capital aberto: Sim (1999) 
● CEO: Jensen Huang 
● Faturamento: US$ 60.9 bilhões (2023) 
● Lucro: US$ 29.7 bilhões (2023) 
● Valor de mercado: US$ 2.61 trilhões (setembro/2024) 
● Presença global: 150 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 29.600 
● Segmento: Tecnologia 
● Principais produtos: Placas de vídeos, chips, processadores, plataforma de IA e soluções de data center 
● Concorrentes diretos: Intel, AMD, Qualcomm, TSMC, Cisco Systems, Microsoft, Texas Instruments, Huawei, Apple, Samsung, Google, Juniper, Broadcom, Arm e Arista Networks 
● Ícones: As placas de vídeos GeForce 
● Website: www.nvidia.com/pt-br/ 

A marca no mundo 
Com faturamento de US$ 60.9 bilhões em 2023 e 29.600 funcionários, a NVIDIA® se transformou em uma das empresas mais valiosas e poderosas do planeta, presente em mais de 150 países oferecendo uma ampla gama de tecnologias, como GPUs para os mercados de jogos eletrônicos e profissionais, hardware e software para aplicativos de inteligência artificial, chips para o mercado de computação automotiva, além de soluções de data center e desenvolvimento de softwares para aplicação nas áreas da saúde e telecomunicações, por exemplo. Suas poderosas unidades de processamento gráfico (GPUs) transformaram a NVIDIA® na rainha mundial dos chips, dominando aproximadamente 80% do mercado. Além disso, a NVIDIA® domina 82% do mercado de chips para videogames no mundo, o que representou uma receita de quase US$ 20 bilhões só em 2023. 


Você sabia? 
Uma lei dos Estados Unidos proíbe que a NVIDIA®, e também seus concorrentes, venda os processadores mais avançados para qualquer companhia chinesa, por receio de seu uso para fins militares. 
Assim como muitos de seus concorrentes, a NVIDIA® não opera sua própria produção de chips e depende da fabricação terceirizada. Esse arranjo a livra dos enormes custos e riscos de investir na fabricação. Mas também lhe dá menos capacidade de ajustar o fornecimento rapidamente. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, BusinessWeek, Veja Negócios, Isto é Dinheiro e Exame), jornais (Valor Econômico, O Globo e Estadão), portais (BBC News), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel, Interbrand e Mundo do Marketing), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 


Última atualização em 4/9/2024 

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5.9.06

AMD


A AMD é uma verdadeira usina de processamento que oferece escolhas inteligentes e torna a tecnologia mais acessível ao mundo. A marca se concentra em atender da melhor forma às necessidades das maiores empresas de produtos de informática, tecnologia sem fio e eletrônicos para o consumidor, a fim de ajudá-los a oferecer soluções visualmente realistas, de alto desempenho e com uso eficiente da energia. 

A história 
Tudo começou exatamente no dia 1 de maio de 1969 quando o engenheiro Jerry Sanders e mais sete amigos, John Carey, Sven Simonsen, Ed Turney, Jack Gifford, Frank Botte, Jim Files e Larry Stenger, fundou na cidade californiana de Sunnyvale a Advanced Micro Devices (em tradução literal Micro Dispositivos Avançados e que logo depois viria a ser conhecida apenas como AMD). Inicialmente a nova empresa produzia chips sob encomenda para a Intel, decidindo fabricar seus próprios produtos logo depois. Para ganhar popularidade no mercado quase monopolista da Intel, a AMD começou a ofereceu produtos de baixo custo, mas sem descuidar da qualidade. Pouco depois, a empresa apresentou seu primeiro dispositivo patenteado: o contador lógico Am2501. Em 1973, a empresa inaugurou sua primeira fábrica internacional na Malásia para a produção em grande escala. Já em 1974, a AMD contava com aproximadamente 1.500 funcionários fabricando mais de 200 produtos diferentes que geravam um volume de vendas anuais de quase US$ 26.5 milhões.


Para ajudar seus clientes a se manter atualizados, a AMD lançou no mercado, em 1975, seu primeiro produto de memória, um chip de RAM (random-access memory ou memória de acesso aleatório) conhecido como Am9102. Nesse mesmo ano, desenvolveu também uma versão de engenharia reversa do processador padrão 8080A, que ofereceu uma alternativa competitiva ao mercado e inseriu a AMD no segmento dos microprocessadores. Ainda neste mesmo ano, a empresa introduziu a popular série de processadores bit slice (a família AM2900). Esse projeto proporcionou aos clientes vantagens como caminhos de dados mais largos, redução da emissão de calor e o uso de tecnologia de chip bipolar para aumentar a velocidade. Ao mesmo tempo, possibilitou que os projetistas de software criassem seus próprios conjuntos de instruções para seus aplicativos, melhorando muito a flexibilidade do projeto e oferecendo uma oportunidade para as empresas diferenciarem seus produtos.


Quando o conceito de computação pessoal se disseminou, a AMD foi uma parte importante do crescimento desse segmento, oferecendo alternativas de alta qualidade em processadores x86 a um mercado de grande demanda. Ao final de 1981, as vendas tinham mais do que dobrado em relação às cifras de 1979. Para ajudar a atender à demanda, a AMD expandiu suas fábricas e instalações em todo o mundo, particularmente no estado do Texas, com novas instalações de produção na cidade de San Antonio e mais uma unidade de fabricação em Austin. Além disso, em 1982 por solicitação da IBM, a AMD firmou um acordo para servir como segundo fornecedor de microprocessadores para PCs da gigante da informática.


Em 1986, a AMD lançou a primeira memória EPROM (erasable programmable read-only memory ou memória somente de leitura programável e apagável) de um milhão de bits do mercado, aumentando a capacidade e a flexibilidade de um dos componentes mais importantes do PC e criando oportunidades adicionais para os clientes diferenciarem seus produtos. No ano seguinte, expandiu sua capacidade de fornecer soluções de memória por meio de uma fusão com a Monolithic Memories, empresa pioneira em lógica programável em campo. Também estabeleceu uma colaboração tecnológica com a Sony, obtendo acesso à tecnologia de produção do CMOS (complementary metal oxide semiconductor ou semicondutor complementar de óxido de metal), o que contribuiu para a redução do consumo de energia, fornecendo aos clientes novas soluções para dispositivos movidos à bateria, como os computadores portáteis.


Pouco depois, em 1988, a empresa iniciou as operações no AMD Submicron Development Center, que se tornaria a força motriz de seu trabalho de inovação da tecnologia de processo no decorrer de toda a década de 1990. O fim dos anos de 1980 representou um divisor de águas significativo para a AMD. Durante oito anos de uma penosa batalha judicial, a empresa lutou para honrar acordos de licença cruzada que possibilitavam à AMD (e outras empresas) fornecer alternativas competitivas no mercado de semicondutores para PC. Esse difícil processo levou a AMD a ampliar sua perspectiva para o que chamou de “Esferas de Influência” – uma abordagem multimercado que solidificava o compromisso da empresa com os dispositivos de lógica programável, memórias de alta performance e chips de rede e comunicação, além de ofertas de microprocessadores compatíveis com PCs.


Em 1991 a AMD lançou seu processador Am386, clone do Intel 80386, e conseguiu vender um milhão de unidades em menos de um ano. Essa estratégia ocorreu também com a família de processadores Am486, em 1993, que passou a equipar computadores Compaq e milhares de outros. Ainda esse ano, a empresa estabeleceu uma joint-venture com a Fujitsu, denominada Fujitsu AMD Semiconductor, ou Spansion, que possibilitou a produção em grande volume de produtos de memória flash da AMD, ajudando a assegurar a disponibilidade para seus clientes. No ano seguinte, ao comemorar seu 25º aniversário, a AMD estava classificada em primeiro ou segundo lugar em todos os mercados que atuava inclusive no segmento de PCs compatíveis com Microsoft Windows®. Os clientes passaram a contar com a AMD como fornecedor respeitado de chips de memória flash, EPROM, rede, telecomunicações e lógica programável, fazendo com que a empresa batesse recordes de vendas. Em 1995, a AMD apresentou o AMD-K5 (com K de Kryptonite): primeiro microprocessador x86 independentemente projetado compatível com soquete. Já em 1997, apresentou o microprocessador AMD-K6, que ajudou a reduzir os preços dos computadores pessoais para menos de US$1.000 pela primeira vez, tornando-os acessíveis para o consumidor médio.


No ano 1999, a AMD mostraria ao mundo seu novo produto, que prometia revolucionar a indústria de processadores e virar a corrida tecnológica a seu favor. Seu nome: AMD-K7, mais conhecido popularmente como Athlon™. Ele fez com que a AMD mostrasse que poderia se tornar líder no mercado com um processador simplesmente excepcional. No ano seguinte, lançou a tecnologia AMD PowerNow!™ para processadores móveis. Pouco depois, em 2001, ocorreu a estreia do processador AMD Athlon™ MP, primeira plataforma de microprocessamento da empresa. Já em 2002, lançou a tecnologia AMD Cool’n’Quiet™ com a família Athlon™ XP, que ajudou a baixar o consumo de energia, permitindo assim sistemas com execução mais silenciosa e entrega de desempenho sob demanda para maximizar a experiência de computação do usuário. Nos anos seguintes novos produtos seriam lançados no mercado como o Athlon64™ (processador de arquitetura de 64 bits, introduzido em 2003), Opteron™ (processador para servidores, introduzido em 2004), Duron™ (uma alternativa de baixo custo ao próprio Athlon™), Turion™ 64 (processadores com tecnologia móvel para notebooks) e os primeiros processadores dual-core (núcleo duplo) do mercado, introduzidos em 2005. Com o lançamento desses produtos, a Intel se viu obrigada a desenvolver seus processadores com essas tecnologias.


No final de 2005, pela primeira vez na história, a AMD ultrapassou a Intel no mercado americano de processadores para desktops e notebooks, atingindo a marca de 49.8% contra 48.5% da rival. Em 2006, a AMD adquiriu a fabricante canadense de chips ATI Technologies, fundada em 1985, por aproximadamente US$ 5.4 bilhões, ampliando significativamente seu portfólio de produtos, acrescentando chips gráficos e chipsets com capacidades gráficas integradas de ponta, fato que permitiu competir de igual para igual com a Intel. Ainda neste ano, ocorreu o lançamento da plataforma para jogos CrossFire™ com várias GPUs. Pouco depois, em 2007, a empresa apresentou os processadores gráficos ATI Radeo HD Série 2000 para proporcionar a Ultimate Visual Experience™ para desktops e dispositivos móveis. No ano seguinte mais novidades com o lançamento do AMD LIVE!™ Explorer, que permitia o entretenimento HD imersivo para computadores domésticos. Além disso, introduziu no mercado o AMD Changing the Game, um programa sem fins lucrativos cujo objetivo era melhorar as habilidades técnicas e vivenciais das crianças ensinando-as a desenvolver jogos digitais com conteúdo social.


Em 2009 muitas novidades: ATI Radeon HD 5970, a placa gráfica mais rápida do mundo até então, projetada para prestar suporte aos jogos para PC mais exigentes com resoluções ultra-altas e garantir um desempenho superior; e a tecnologia ATI Eyefinity para vários monitores, um recurso de processadores gráficos que dava aos computadores a capacidade de conectar fluidamente até seis monitores de ultra-alta resolução para proporcionar uma nova perspectiva à experiência. Em 2010, anunciou a AMD Opteron Série 4000, a primeira plataforma para servidor projetada desde o zero para atender às necessidades de nuvem, hiperescala e data centers de pequenas e médias empresas. Em 2012, lançou no mercado a placa gráfica mais rápida e versátil do mundo, proporcionando qualidade de jogos de nível internacional com as mais altas resoluções. Seu mais recente anúncio são os processadores baseados na arquitetura Zen, com oito núcleos o que daria muito mais performance e eficiência energética que os modelos atuais. A batalha com a gigantesca Intel pela liderança de mercado continua, e, atualmente a AMD ocupa a segunda posição do segmento no mundo, apesar de viver momentos financeiros delicados.


Os slogans 
Enabling Today. Inspiring Tomorrow. (2014) 
The future is vision. (2009) 
Smarter Choice. (2008) 
Make it possible. (2001)


Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: 1 de maio de 1969 
● Fundador: Jerry Sanders, John Carey, Sven Simonsen, Ed Turney, Jack Gifford, Frank Botte, Jim Files e Larry Stenger 
● Sede mundial: Sunnyvale, Califórnia, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: Advanced Micro Devices, Inc. 
● Capital aberto: Sim (1972) 
● Chairman: John Edward Caldwell 
● CEO & Presidente: Lisa Su 
● Faturamento: US$ 3.99 bilhões (2015) 
● Lucro: - US$ 253 milhões (2015) 
● Valor de mercado: US$ 6.26 bilhões (novembro/2016) 
● Presença global: 120 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 8.300 
● Segmento: Tecnologia 
● Principais produtos: Microprocessadores, placas mães e processadores gráficos 
● Concorrentes diretos: Intel, Nvidia, IBM, Microchip Technology, Texas Instruments e Qualcomm 
● Slogan: Enabling Today. Inspiring Tomorrow. 
● Website: www.amd.com/pt-br 

A marca no mundo 
A AMD, segunda maior fabricante de microprocessadores do mundo, comercializa seus produtos em mais de 120 países, que incluem, além dos famosos microprocessadores, placas mães, processadores gráficos para servidores e computadores pessoais, cartões de memória Flash e circuitos para aplicações de comunicação e rede. Os maiores mercados da AMD, que em 2015 faturou US$ 3.99 bilhões, são Japão, China e Estados Unidos. A AMD tem oito mil engenheiros em várias partes do mundo. O trabalho deles é tentar capturar o futuro. 

Você sabia? 
Em 2009, a AMD atingiu a marca de 500 milhões de processadores produzidos desde sua fundação. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek, Isto é Dinheiro e Exame), jornais (Valor Econômico), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 3/11/2016

29.5.06

INTEL


Dizem que é impossível viver sem computadores e internet atualmente. Que o mundo pararia sem eles. E o “coração” que faz a grande maioria dessas máquinas funcionarem vem com cinco letras impressas: INTEL. Eles são os super poderosos microprocessadores, que tornam nossas vidas mais rápidas, simples e fáceis. Por isso, a INTEL está sempre rompendo os limites da inovação para tornar a vida mais empolgante, gratificante e fácil de gerenciar. 

A história 
A ideia inicial surgiu das brilhantes mentes de Robert Norton Noyce, físico e co-inventor do circuito integrado, e Gordon Earle Moore, químico e físico. Eles queriam fundar uma empresa que desenvolvesse uma alternativa melhor e mais barata para a memória central magnética dos computadores baseada em tecnologia de semicondutores. Como não tinham dinheiro suficiente eles se aproximaram do investidor Arthur Rock, que viria a se tornar o primeiro presidente da empresa, para conseguir um empréstimo. Conseguido um empréstimo de US$ 3 milhões, a empresa foi fundada no dia 18 de julho de 1968 com o nome de NM Electronics (iniciais dos sobrenomes de seus fundadores), que pouco depois passou a chamar INTEL. A palavra, contração das iniciais de Integrated Electronics, foi escolhida depois de uma batalha jurídica com uma rede hoteleira que era detentora dos direitos de utilização do nome. Finalmente a empresa pagou US$ 15 mil para a rede de hotéis Intelco e ficou com o nome. E a empresa somente adotou essa designação, porque felizmente, os fundadores tiveram o bom senso de não adotar o nome “Moore Noyce”, pois soava estranho, algo como “more noise” (muito ruído), o que não era adequado para uma empresa do ramo de eletrônicos, onde ruído geralmente é sinal de defeito. A nova empresa contava com uma equipe de 12 cientistas, trabalhando em um prédio alugado na cidade de Mountain View, estado da Califórnia.


No ano seguinte, a jovem empresa iniciou um percurso espetacular de inovação e desenvolvimento de produtos com a introdução do semicondutor denominado SRAM. Em 1970 criou o primeiro chip de acesso dinâmico aleatório (conhecido como memória DRAM), que dois anos mais tarde, já era o mais vendido do mundo. Um acontecimento definiria de vez o rumo da INTEL. Os engenheiros Ted Hoff, Federico Faggin, Stanley Mazor e Masatoshi Shima inventaram um tipo novo de circuito integrado: o microprocessador. Originalmente desenvolvido para a empresa japonesa Busicom com a finalidade de substituir o Asic’s da linha de calculadoras de alto desempenho, o Intel 4004, um único chip com todas as partes básicas de um processador central e que podia calcular até 92 mil instruções por segundo, ou seja, cada instrução gastava aproximadamente 11 microssegundos, foi introduzido no mercado para produção em massa no dia 15 de novembro 1971.


Foi seguido em 1972 pelo INTEL 8008 (duas vezes mais poderoso que o 4004, com 8 bits, barramento externo de 14 bits e capaz de endereçar 16 KB de memória), entre outros modelos famosos. A partir daí surgem os microcomputadores. Em 1974 foi lançado microprocessador 8080, que pode ser considerado o cérebro do primeiro computador pessoal – o Altair - sendo um sucesso de vendas no mundo. A luta para ser a primeira a lançar as novidades no segmento dos microprocessadores obrigou a INTEL a fortes investimentos, que a colocaram em uma situação financeira pouco confortável. Diante da ameaça de novos concorrentes, foram tomadas diversas decisões estratégicas, já durante a presidência do húngaro Andrew Grove: redução dos preços dos microprocessadores em aproximadamente 35%; campanha de promoção agressiva para o microprocessador 486, um produto exclusivo da INTEL; aumento do investimento em pesquisa e desenvolvimento e, sobretudo, em publicidade. Apesar da situação incômoda, a INTEL alcançaria a liderança mundial de microprocessadores para computadores pessoais em 1992. Outro fato marcante na história da empresa ocorreu em 1980 quando a International Business Machines Corporation (popularmente conhecida como IBM) escolheu o processador INTEL 8088, lançado em 1979, para equipar seus computadores pessoais que iriam ser lançados no mercado, tornando a informática acessível a todos. Com a explosão de consumo por este tipo de máquina, a INTEL deu um grande salto em relação aos seus principais concorrentes. Já em 1983, a INTEL perdeu o interesse no segmento de circuitos integrados. Isto porque, os fabricantes japoneses do setor endureceram a concorrência, passando a praticar preços muito baixos e tornando a fabricação de RAM desinteressante economicamente, isso somado ao fato de que a IBM vinha obtendo sucesso com computadores pessoais, fez com que Andrew Grove, focasse o segmento de microprocessadores. Nesta época a empresa contava com 15 mil funcionários e atingiu a marca de US$ 1 bilhão em faturamento. Deste momento em diante a INTEL iniciaria uma fase gloriosa, lançando inovações e produtos que redefiniriam o mercado de tecnologia e informática.


Durante os anos de 1990, os Laboratórios da Arquitetura Intel (Intel Architecture Labs) eram responsáveis por muitas das inovações da estrutura do computador pessoal, incluindo o barramento PCI, o barramento PCI express (PCIe), o barramento serial universal (Universal Serial Bus - USB), e a arquitetura agora dominante para usuários de multiprocessadores. Em 2006, a Apple anunciou o lançamento do primeiro iMac durante o Macworld Expo, equipado com processador da INTEL. Esta parceria foi considerada histórica, pois durante muitos anos as empresas foram rivais. No entanto, a Apple optou pela mudança quando seus outros fornecedores, IBM e Motorola, fracassaram na oferta de processadores mais velozes.


Uma das mais importantes novidades anunciada pela INTEL nos últimos anos foi a tecnologia de fabricação de 45 nanômetros (unidade de medida usada para coisas muito, muito pequenas), que permitiu aos chips consumirem cinco vezes menos energia. Essa tecnologia garantiu uma melhora significativa na vida útil das baterias e ampliou as oportunidades de criar plataformas menores e mais potentes. Até então, a empresa fabricava microprocessadores com uma camada de silício de apenas 65 nanômetros (milionésimos de milímetro) de espessura. A tecnologia de 45 nanômetros foi adotada em 2007; 32 nanômetros, em 2009; 22 nanômetros, em 2011; e 14 nanômetros, em 2014. Segundo a INTEL a tecnologia de 10 nanômetros deve estrear no mercado em 2017.


Em 2010 a INTEL adquiriu por US$ 7.7 bilhões a McAfee, que desenvolve softwares de segurança e passou a ser uma subsidiária integral da empresa, sendo abrigada pela unidade de software e serviços do grupo. Em 2014, a empresa anunciou o novo produto de segurança: INTEL SECURITY. Com isso, o gigante da tecnologia oficialmente começou a abandonar o peso da marca (e a pronúncia impossível) da empresa fundada pelo polêmico John McAfee. Hoje, apenas o tradicional escudo vermelho com um M estilizado no logotipo da Intel Security é a lembrança de que a marca McAfee existiu. Em 2015, a maior fabricante de chips do mundo, buscando compensar a desaceleração da demanda da indústria de computadores pessoais, anunciou a compra da Altera Corporation por US$ 16.7 bilhões, expandindo assim sua linha de chips de maior margem usados em centrais de dados.


Atualmente a INTEL busca entender como as pessoas usam a tecnologia e direciona o poder da Lei de Moore (criada em 1965 por um dos fundadores da empresa) para entregar capacidades crescentes para que os usuários finais – em casa, no trabalho ou onde quer que estejam – obtenham notáveis benefícios e ampla utilidade da tecnologia. Hoje em dia, a INTEL atual em seis segmentos diferentes de mercado: 
Client Computing Group: plataformas projetadas para notebooks (incluindo o Ultrabook™), desktops, tablets, telefones celulares, conectividade (com e sem fio) e comunicação móvel. 
Data Center Group: plataformas projetadas para empresas que inclui computação em nuvem, infraestrutura de comunicação e computação técnica. 
Internet of Things Group: plataformas projetadas para esse segmento, incluindo varejo, transporte, indústria, construção civil, entre outros. 
Non-Volatile Memory Solutions Group: inclui produtos de memória flash NAND. 
Intel Security Group: softwares de segurança para oferecer soluções inovadoras para computadores, dispositivos móveis e redes. 
Programmable Solutions Group: semicondutores programáveis e produtos relacionados para uma ampla gama de segmentos, entre os quais comunicação, indústria, automotivo e área militar.


A linha do tempo 
1985 
Lançamento do microprocessador Intel 386, que possuía 275 mil transistores, um chip de 32 bits e podia rodar vários programas ao mesmo tempo. 
1989 
Lançamento do microprocessador Intel 486, que além da maior velocidade de processamento não trouxe nenhuma grande inovação. 
1993 
Introdução do primeiro processador Pentium, considerado revolucionário, pois permitia que o computador incorporasse mais facilmente som e imagem, tendo capacidade de executar 100 milhões de instruções por segundo. A nomeação dos microprocessadores INTEL por números (286, 386, 486) começou a ser usada por empresas concorrentes. Para evitar isso a INTEL designou seu novo microprocessador, que deveria ser o 80586, por Pentium, que em latim significa 5, em referência a 80586. 
1994 
Introdução do Pentium MMX, sucessor do Pentium, com alguns novos recursos acrescentados a ele. Dispunha de hardware e software especiais para programas gráficos e comunicação, incluindo 57 novas instruções, o que aumentava o desempenho em aplicações como jogos e multimídia. 
1995
Introdução do primeiro processador Pentium Pro, que utilizava o soquete 8 e exigia uma placa mãe específica. Para uso doméstico não faria muito sentido o uso deste processador, porém em um servidor de rede o cache L2 funcionando na mesma velocidade do processador fazia muita diferença. 
1997 
Lançamento em maio do Pentium II, que ao contrário do que poderia se imaginar, rodando o Windows 95 não apresentava um desempenho muito superior a um MMX, cerca de 20 ou 30% superior apenas, proporcionado em sua maioria pelo cache mais rápido. 
1998 
Introdução no mercado do Intel Celeron, um Pentium II de baixo custo. Hardware e software especiais permitiam o uso extremamente controlado de energia, tornando-o adequado para microcomputadores portáteis. 
Introdução do Intel Xeon, uma linha de processadores especificamente desenvolvida para servidores. Atualmente esta linha de processadores proporciona desempenho aprimorado e consumo eficiente de energia para aplicativos para empresas com uso intenso de dados. 
1999 
O Pentium III chegou ao mercado para otimizar a experiência de navegação na internet, aumentando a qualidade de áudio, vídeo e navegação 3D. 
2000 
Lançamento do Pentium 4, a sétima geração de microprocessadores com arquitetura x86, que se tornou um dos produtos de maior sucesso da empresa. 
2001 
Introdução no mercado do Intel Itanium, voltado para servidores, os computadores principais das redes corporativas. 
2003 
Introdução do Intel Centrino, um microprocessador especificamente desenvolvido para computadores portáteis. 
2006 
Lançamento do Intel Core™ Duo, um processador da nova geração desenvolvido utilizando a tecnologia Napa, sendo composto por dois processadores em um só chip de silício. Este processador, considerado o sucessor do Pentium 4, possuía um grande desempenho em jogos e aplicações populares. Sua chegada ao mercado significou a substituição da marca Pentium, que estava sendo usada desde 1993. 
Apresentação da tecnologia Intel vPro™, um pacote de hardware e software que marca uma grande mudança na expectativa das empresas para seus computadores, oferecendo às equipes de TI níveis sem precedentes de desempenho e um controle mais intenso da segurança e dos custos. 
Apresentação da tecnologia para entretenimento Intel Viiv, que permitia baixar, armazenar, assistir, gerenciar e compartilhar todos os tipos de entretenimento digital e informações em uma ampla gama de dispositivos, tais como TV, PC, laptops e PDAs. 
2008 
Lançamento do Intel Atom, processador especificamente desenvolvido para computadores e dispositivos portáteis com baixo consumo de energia. A plataforma levava a experiência completa do PC, como acesso rápido à internet, vídeos full HD 1080p, gráficos 3-D, videoconferência multiponto e capacidades de voz para os dispositivos móveis. 
Lançamento do Intel Core™ i7, processadores para computadores portáteis que utiliza a tecnologia Intel Turbo Boost 2.0 integrada, que adapta sua velocidade a um maior desempenho quando e onde o usuário precisar. Além disso, o desempenho e o cache maior desses processadores proporcionam agilidade ainda maior para quem executa grande volume de multitarefas. 
2009 
Lançamento do Intel Core™ i5, primeiro modelo da nova geração de processadores que apresenta uma frequência de 2.66ghz, trabalhando com 4 núcleos (Quad Core) e possuindo um cache L3 de 8 MB. Esses processadores também incluem um amplo conjunto de novos recursos integrados, que são projetados para experiências visuais superiores e perfeitas, com PCs sem necessidade de hardware adicional. Além disso, oferece desempenho visivelmente inteligente com mais velocidade incorporada. 
Lançamento do Intel Core™ i3, um processador de menor poder de processamento se comparado aos dessa linha, ideal para tarefas do cotidiano como navegar na internet e usar programas que não exijam do hardware. 
2011 
Lançamento da Thunderbolt, uma nova tecnologia para PC que une transferência de dados de alta velocidade e exibição em alta definição (HD) em um único cabo. Rodando a 10 Gbps, a tecnologia é capaz de transferir um filme de alta definição inteiro em menos de 30 segundos. Essa tecnologia desenvolvida pela INTEL chegou ao mercado por meio de uma colaboração técnica com a Apple, estreando na nova linha de notebooks MacBook Pro. 
2014 
Lançamento do Intel Core™ M, novo processador com arquitetura de apenas 14 nanômetros, criado pensando no atual mercado de computadores conversíveis e cada vez mais finos. O processador reduz o consumo de bateria, melhora o processamento de imagem, torna o computador mais potente e descarta a necessidade do uso de coolers para dissipar o calor. 
2016 
Lançamento do Intel Core™ i7 Extreme Edition, um processador projetado para as necessidades de desempenho extremo. O novo processador, o mais poderosa na história da empresa, oferece até 10 núcleos e 20 threads, e a nova tecnologia Intel Turbo Boost Max 3.0 é capaz de atender as demandas mais exigentes, como desenvolvimento de jogos e produção de conteúdo.


Uma fábrica da INTEL 
Geralmente uma fábrica da INTEL tem quatro andares e aproximadamente 21 metros de altura. Mesmo assim, é em apenas um deles, o Clean Room (conhecido como “Quarto Limpo”), que são produzidos os chips de computador. Neste local o ar é filtrado cerca de dez vezes por minuto para prevenir qualquer acúmulo de poeira ou sujeira. Isto porque, quando se fabrica alguma coisa em escala nanométrica, caso dos chips da INTEL, um grão de poeira sobre ele é o equivalente a jogar uma montanha em cima da construção de uma casa. Por isso, lá os funcionários precisam usar a “Bunny Suit” (foto abaixo), uma roupa super esterilizada que cobre o corpo inteiro e que para vesti-la, coisa que dura aproximadamente dez minutos, é necessário seguir 40 passos distintos à risca. Para se ter uma ideia da limpeza o ambiente onde os processadores são fabricados é dez mil vezes mais limpo do que uma sala de cirurgia e mais de três milhões de vezes mais limpo do que a sala de sua casa. No andar superior ao Clean Room está o Fan Room, responsável por controlar a entrada e saída de ar, temperatura e umidade da sala. Já no andar inferior está localizado o Clean Sub Fab Level, criado para dar suporte ao Clean Room. Nele há bombas, transformadores e canos elétricos por onde passam gases, líquidos e detritos vindos da Clean Room e que vão direto para o Utility Room, onde ficam painéis de controle de energia e compressores que carregam o material que sai das ferramentas usadas na produção dos chips. Com mais de 15 unidades fabris de chips em todo o mundo, os processos de fabricação da INTEL empregam excepcional flexibilidade em uma rede global e virtual. Cerca de três quartos da produção da INTEL ocorre nos Estados Unidos, mas a empresa está ampliando capacidade em outras regiões, incluindo Israel, Vietnã, Irlanda e China.


O museu 
O museu da empresa (INTEL MUSEUM) está localizado dentro de sua enorme sede mundial, composta por prédios branco e azul que se estende por vários quarteirões, localizada no endereço 2200 Mission Blvd, na cidade de Santa Clara, estado da Califórnia. No museu, localizado no prédio principal do complexo (batizado de Robert N. Noyce), com entrada franca o visitante poderá conhecer, com o auxílio de uma monitora, a história da empresa, a empreitada de Moore e Noyce, e outras coisas bem interessantes como a tecnologia empregada nos produtos INTEL, maquete de uma fábrica de processadores, o porquê da escolha do silício como base para fabricação dos processadores, fatos curiosos sobre propagandas feitas ao longo da história e informações sobre a evolução dos logotipos da marca. O início do tour é marcado pela primeira foto oficial da empresa, tirada em 1969, com os aproximadamente 100 funcionários que tinha na época, incluindo os fundadores Gordon Moore e Robert Noyce, este um dos inventores do circuito integrado. A empresa tem montada uma incrível infraestrutura para reuniões e visitas, uma espécie de show-room, com diversos dispositivos que usam chips, e seis salas completamente equipadas para reuniões e vídeo conferências, com espaço para café da manhã, almoço e lanches.


Já na parte central do museu, há uma sala de aula onde professores vestidos com roupas semelhantes as Bunny Suits ensinam noções básicas sobre microprocessadores. As crianças têm a oportunidade de fazer atividades práticas relacionadas ao que aprenderam, instigando o interesse pelo assunto. Uma das coisas interessantes do museu é a revista original de 1965, onde foi publicado o artigo de autoria de Gordon Moore (um dos fundadores da empresa) afirmando que o poder computacional dos microprocessadores iria dobrar a cada 18 meses. Esta previsão vem se confirmando há 50 anos e é conhecida como a Lei de Moore. Há também uma incrível loja que vende produtos da marca como roupas, adesivos, acessórios e bonecos Bunny Suit. Quem não pode ir até o museu tem pela internet acesso ao museu virtual, que entre outras informações (em inglês), apresenta em animação Shockwave e em páginas hipertexto uma sequência de imagens, demonstrando o funcionamento passo a passo de um microprocessador. Uma curiosidade: o museu foi idealizado e fundado por Jean Jones, primeira secretária oficial da INTEL.


Campanhas que fizeram história 
No ano de 1992 a INTEL lançou o famoso comercial, produzido pelo mestre dos efeitos especiais George Lucas e marcado pelo jingle inconfundível de reconhecimento da marca. A letra do famoso jingle é composta por apenas cinco notas: “pam-pam-pam-pam-pam”. Em seu 10º aniversário, o jingle, batizado pela empresa como “the bong”, já era utilizado em 130 países ao redor do mundo, e 20 anos depois, o som é ouvido a cada 5 segundos em algum lugar do planeta. Outras campanhas históricas foram “Bunny People Dancers”, que mostrava personagens dançando vestidos com a tradicional roupa usada nas fábricas da INTEL e uma onde os engenheiros colocavam chips no cérebro do Homer Simpson, e ele se tornava inteligente. Mas a INTEL ficou conhecida mundialmente por seus personagens, um trio de cabeças azuis (conhecidos como Homens Azuis), estrelados pelos artistas performáticos do Blue Man Group, formado por Phil Stanton, Chris Wink e Matt Goldman, figuras carimbadas nos comerciais dos produtos Pentium feitos em 2000, que se tornaram extremamente populares, gerando enorme reconhecimento para a marca. Mais recentemente, em 2014, o ator Jim Parsons, astro do seriado americano The Big Bang Theory foi a grande estrela de uma enorme campanha publicitária, onde ele acabava incorporando o seu personagem, Sheldon Cooper: muito inteligente, nerd, um tanto esquisito e cheio de manias.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por reformulações ao longo dos anos. Pela primeira vez em sua história, no ano de 2006 a INTEL promoveu uma reformulação visual significativa em seu logotipo. A mudança do logotipo e do slogan marcou a transição da imagem de simples fabricante de chips para uma atuação mais ampla no mercado de consumo. O logotipo original (conhecido como “dropped-e”), com a letra “e” em plano inferior, foi substituído por um símbolo de formato oval em torno do nome da empresa.

Vale lembrar que de 1990 a 2005, paralelamente ao logo original, a marca utilizou em sua comunicação o famoso logotipo com a inscrição INTEL INSIDE.


Os slogans 
Experience What’s Inside. (2015) 
Look Inside. (2013) 
Sponsors of tomorrow. (2009) 
Leap ahead. (2006) 
Intel inside. (1991) 
The Computer Inside. (década de 1980) 
Apaixonados pelo Futuro. (Brasil)


Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: 18 de julho de 1968 
● Fundador: Robert Norton Noyce e Gordon Earle Moore 
● Sede mundial: Santa Clara, Califórnia, Estados Unidos  
● Proprietário da marca: Intel Corporation 
● Capital aberto: Sim (1971) 
● Chairman: Andy Bryant 
● CEO: Brian Matthew Krzanich 
● Faturamento: US$ 55.4 bilhões (2015) 
● Lucro: US$ 11.4 bilhões (2015) 
● Valor de mercado: US$ 161.5 bilhões (julho/2016) 
● Valor da marca: US$ 35.415 bilhões (2015) 
● Presença global: 120 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 107.300 
● Segmento: Tecnologia 
● Principais produtos: Processadores, chips gráficos, memórias flash e placas de rede 
● Concorrentes diretos: AMD, Nvidia, Microchip Technology, Texas Instruments, IBM, Cisco, Samsung, Toshiba e Qualcomm 
● Ícones: A tradicional música de seus comerciais e o slogan “Intel Inside” 
● Slogan: Experience What’s Inside. 

O valor 
Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca INTEL está avaliada em US$ 35.415 bilhões, ocupando a posição de número 14 no ranking das marcas mais valiosas do mundo. A empresa também ocupa a posição de número 51 no ranking da revista FORTUNE 500 de 2016 (empresas de maior faturamento no mercado americano). 

A marca no mundo 
A empresa tem mais de 107 mil funcionários espalhados em 63 países ao redor do mundo com faturamento superior a US$ 55 bilhões em 2015. Com clientes em mais de 120 países, atualmente a INTEL detém 80% do mercado mundial de microprocessadores. A INTEL fabrica também chips para placas mães (também conhecidos como chipsets) e memórias flash, usadas em dispositivos como tocadores de MP3. A empresa investe muito na qualificação de seus funcionários, dentre os quais estão 43 mil técnicos, 12 mil mestres em ciências, 4 mil PHDs e pouco mais de 4 mil colaboradores com MBA. Em 2015, os maiores clientes da empresa, que representaram 46% de seu faturamento, foram HP (18%), Dell (15%) e Lenovo (13%). 

Você sabia? 
De 2005 a 2015, a INTEL investiu mais de US$ 100 bilhões em pesquisa e desenvolvimento e em novas capacidades de produção. Tais investimentos diferenciam a empresa em seu segmento e representam os alicerces para o crescimento futuro. 
A Intel Capital, braço de investimentos de capital de risco da empresa, investiu, desde o seu lançamento em 1991, mais de US$ 4.5 bilhões em aproximadamente mil empresas em mais de 30 países. Focada no objetivo de fazer crescer a economia da internet e assim apoiar os interesses estratégicos da INTEL, a Intel Capital é um dos programas de investimento mais expressivos do mundo corporativo. 
A Microsoft costuma a referir-se a empresa como “WINTEL”, tamanho o sucesso de seus processadores. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek, Isto é Dinheiro, Época Negócios e Exame), jornais (Valor Econômico, Meio Mensagem, Folha e Estadão), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 21/7/2016