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23.6.10

DONA BENTA


A farinha de trigo DONA BENTA faz parte da vida de milhões de brasileiros. Uma marca passada de geração para geração, que remete ao gostinho caseiro e ao amor de mãe. Além da farinha, a marca produz alimentos que levam amor e carinho à mesa da família brasileira. Uma das marcas mais queridas das donas de casa cultiva e fomenta receitas de carinho entre as brasileiras há mais de três décadas, se tornando sinônimo de comida com gostinho caseiro. 

A história 
A história da marca começou a ser construída na década de 1960 quando a J. Macêdo, empresa fundada na cidade de Fortaleza no ano de 1939 por José Dias Macêdo, expandiu sua área de atuação com a aquisição de quatro moinhos – Moinho Atlântico (Niterói), Moinho Nordeste (Maceió), Moinho Salvador (Salvador), Moinho Fama (Santos) – e seis marcas de farinha de trigo (Fortaleza, Flor do Atlântico, Baisa, Jangada, Famosa, Nena e Fama). Em 1979, a empresa optou por substituir todas essas marcas regionais por uma única que tivesse força nacional e lançou no mercado brasileiro a farinha de trigo DONA BENTA. A nova marca trazia ainda toda uma cultura popular brasileira narrada nas obras de Monteiro Lobato e combinada com as deliciosas receitas impressas no já célebre livro “Dona Benta Comer Bem”. Era uma combinação perfeita para alavancar a nova marca e fortalecer sua identificação com as donas de casa de todo o Brasil.


Rapidamente a marca DONA BENTA captou as necessidades de suas consumidoras e nos anos seguintes construiu uma história de inovação com o constante lançamento de produtos diferenciados. Foi a primeira a comercializar em 1990 a farinha de trigo em embalagem plástica, de forma que as consumidoras pudessem enxergar a pureza do produto ainda no ponto de venda; criou em 1991 o Serviço de Atendimento ao Consumidor, um canal onde as consumidoras poderiam dar sugestões, reclamar e tirar dúvidas; e desenvolveu, em 1993, a primeira farinha de trigo com fermento do mercado, para facilitar a preparação das receitas, uma demanda das consumidoras por praticidade em função da correria da vida moderna.


Até o final da década de 1990, a marca DONA BENTA tinha como principal item de seu portfólio a farinha de trigo. Como a farinha é um produto “comoditizado”, dificilmente conseguiria agregar algum valor pela marca. Foi justamente com esse cenário, que a marca DONA BENTA decidiu estender a sua marca para outros produtos, mas seguindo o posicionamento “O Mundo dos Quitutes do Forno”. Em 1998, deixou de ser somente a farinha de trigo DONA BENTA e passou sua identidade de marca para outros produtos correlacionados no uso das consumidoras com o lançamento de mistura para bolos (bastava acrescentar água e fermento biológico seco e levar ao forno), massas (ovos e sêmola), fermento (biológico e químico em pó) e bolinho de chuva. Com o lançamento de sua linha de misturas para bolos, revolucionou o segmento ao utilizar embalagens plásticas que permaneciam em pé nas prateleiras (stand up pouch), mais econômicas e de mais fácil manuseio para as consumidoras; bem como ao desenvolver uma mistura com a clássica receita de bolinhos de chuva, resgatada dos cadernos de receitas das cozinheiras brasileiras.


Outra novidade pioneira no mercado foi o lançamento, em 2006, da Farinha de Trigo Dona Benta Reserva Especial, extraída do miolo do trigo com uma técnica diferenciada, que a deixa com apenas 0,45% de cinzas (as cinzas são resíduos da farinha, como cascas e partes não-aproveitadas do trigo), para atender aos mais exigentes padrões culinários, garantindo assim maior e melhor qualidade às produções gastronômicas como bolos, tortas, biscoitos e pães. Apesar da marca DONA BENTA ser um dos melhores exemplos nacionais de extensão de marca, ainda assim, não passou incólume pelos fracassos ao lançar, em 2006, uma gelatina diet.


Trinta anos após seu lançamento, DONA BENTA deu origem a uma nova marca: Dona Benta Sítio do Picapau Amarelo, uma linha de 16 novos produtos que traziam na fórmula o exclusivo NutriMais®, uma fonte de micronutrientes (Ferro, vitaminas A, C e D, além das vitaminas do complexo B) que auxiliam no desenvolvimento das crianças, carregando ainda os carismáticos personagens Emília, Narizinho, Pedrinho, Saci e Visconde de Sabugosa. Com essa nova marca, DONA BENTA estreou no segmento de alimentos infantis e em categorias como gelatinas e sobremesas (pudins e Maria-Mole), que combinam perfeitamente com os demais itens de seu portfólio na elaboração de deliciosos lanches e doces. Mas essa linha não fez sucesso e foi retirado do mercado anos mais tarde.


As novidades da marca não pararam por aí. Ainda em 2008, ocorreram os lançamentos das novas misturas para Pão Caseiro e Pão Integral, se tornando a primeira marca da categoria a utilizar trigo 100% integral na sua composição, uma excelente fonte de fibras para o dia à dia; da mistura de Bolo Salgado de Queijo, a primeira mistura para bolo salgado do Brasil; e a mistura para Pão de Queijo. Além disso, a linha de misturas para bolos também trouxe uma versão do produto à base de cereal integral, com trigo 100% integral, aveia, cravo e canela. Em 2009 lançou uma linha de macarrão instantâneo nos deliciosos sabores galinha caipira, carne, galinha, quatro queijos e legumes, com 0% de gordura trans. No ano seguinte lançou a primeira farinha de trigo do Brasil embalada à vácuo por um processo automatizado. A embalagem a vácuo traz benefícios para os varejistas e para as consumidoras no armazenamento do produto e garante a preservação, por mais tempo, da qualidade da farinha de trigo. A empresa levou para as novas embalagens a Farinha de Trigo Reserva Especial e a Farinha de Trigo Integral.


Em 2013, a marca reingressou no segmento da panificação (voltado para estabelecimentos comerciais, como padarias, confeitarias e restaurantes) com a linha DONA BENTA PROFISSIONAL, composta por 30 itens especialmente desenvolvidos para o uso profissional, como farinhas, misturas para bolo, salgados, pizza e pastel. A linha conta, ainda, com fermento e reforçador de farinha. Ainda neste ano a marca lançou a linha de misturas DONA BENTA INSPIRAÇÕES, que oferece receitas inéditas com bolos com textura cremosa e com flocos de morango ou chocolate na massa.


Aprendendo na cozinha 
A cumplicidade existente entre a marca e suas consumidoras transcende a venda de seus produtos. Para nutrir as relações de amor e carinho da família, no ano de 1989, a marca criou a Cozinha Dona Benta, que levava o gostinho da comida caseira para as mesas dos brasileiros. Considerada referência nacional em cursos de culinária para consumidores finais, a Cozinha Dona Benta oferece treinamentos em pontos de venda, divulgação de receitas e elaboração de livros de receitas. É uma poderosa ferramenta de relacionamento tratada com muito carinho pela equipe de culinaristas da empresa e que ostenta números bem expressivos, com a realização de aproximadamente mil cursos por ano para um público estimado em 200 mil consumidoras.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por remodelações ao longo dos tempos. O logotipo original, que tinha ramos de trigo, ganhou em 2008 uma nova tipografia de letra, novas cores e visual mais impactante. Mais recentemente o logotipo ganhou uma borda oval com textura de renda.


Dados corporativos 
● Origem: Brasil 
● Lançamento: 1979 
● Criador: J. Macêdo 
● Sede mundial: Fortaleza, Brasil 
● Proprietário da marca: J. Macêdo S.A. 
● Capital aberto: Não 
● Presidente: Luiz Henrique Lissoni 
● Faturamento: R$ 400 milhões (estimado) 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: Não (presente somente no Brasil) 
● Segmento: Alimentos 
● Principais produtos: Farinhas de trigo, fermentos, misturas para bolos e massas 
● Concorrentes diretos: Sol, Finna, All Day, Fleischmann, Dr. Oetker, Royal, Renata e Adria 
● Ícones: Os livros de receita 
● Slogan: Receita de carinho. 
● Website: www.donabenta.com.br 

A marca no Brasil 
Hoje em dia a marca DONA BENTA, comercializada em todo o território nacional através de 130 mil pontos de venda, atua em cinco segmentos diferentes de mercado (farinhas de trigo domésticas, misturas para bolo, bolinhos de chuva, massas secas e fermentos) possuindo um completo mix composto por mais de 55 produtos. A marca também atual no setor food service com produtos de panificação voltados para estabelecimentos comerciais. 

Você sabia? 
A marca DONA BENTA é líder no mercado brasileiro em vendas nas categorias de farinha de trigo e misturas para bolos. 
A personagem Dona Benta, do Sítio do Picapau Amarelo, foi imortalizada na televisão pela atriz Zilka Sallaberry. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Exame, Isto é Dinheiro e EmbalagemMarca), jornais (Meio Mensagem), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo do Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 5/11/2015

21.8.09

FLEISCHMANN


Bastante reconhecida pela qualidade de seus produtos, especialmente seus fermentos, a FLEISCHMANN cada vez mais trabalha para desenvolver produtos que atendam às necessidades dos consumidores modernos, oferecendo-lhes variedade e praticidade, que facilitam o trabalho na cozinha quando o assunto é panificação e confeitaria. Afinal, a principal missão da marca é descomplicar a rotina na cozinha mantendo a qualidade e o sabor das receitas caseiras. 

A história 
A trajetória começou em 1865 quando o austríaco Charles (Carl) Louis Fleischmann foi aos Estados Unidos participar do casamento de sua irmã. Impressionado com a baixa qualidade do pão norte-americano, na época feito com bebidas fermentadas caseiras e leveduras, ele fundou, três anos depois, juntamente com seu irmão Maximilian, além de James Graff, a primeira fábrica de fermento manufaturado do país na cidade de Cincinnati, estado americano de Ohio. A pasta de fermento comprimida FLEISCHMANN’S (escrita assim mesmo) revolucionou a indústria de panificação nos Estados Unidos, oferecendo um produto de alta qualidade para fazer pães e bolos muito mais saborosos, macios e consistentes.


Em 1876, os irmãos utilizaram uma importante exposição na Filadélfia para apresentar seu produto a um público ainda maior através de uma forma criativa, que batizaram de “Padaria Vienna”. Com o delicioso aroma dos pães assados flutuando no ar para quase 10 milhões de visitantes, essas pessoas ficavam imaginando o sabor do pão fresco Vienna, assado no local e servido com café, sorvete e chocolate. Poucos resistiam a um pão fresquinho e saboroso feito com o fermento FLEISCHMANN. Dedicado a manufaturar o melhor fermento e ajudar panificadores a aumentarem seus produtos, os irmãos resolveram fundar um laboratório de pesquisas em Nova York no ano de 1900. Depois de um enorme crescimento nas décadas seguintes, em 1929 a empresa foi adquirida pela Standard Brands.


Pouco depois, em 1931, o presidente Getúlio Vargas autorizou a instalação da empresa no Brasil. Nos anos seguintes, a indústria de panificação iniciou um processo de evolução motivado pela inauguração da fábrica de fermento biológico fresco da FLEISCHMANN em Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro, em 1932. Durante a Segunda Guerra Mundial, os laboratórios FLEISCHMANN nos Estados Unidos desenvolveram e manufaturaram o fermento seco ativo e com isso as forças armadas podiam saborear um pão sempre fresco. Este fermento não necessitava de refrigeração (diferentemente do fermento fresco, em pasta) e era ativado apenas com água morna. Em 1945, o fermento seco finalmente tornou-se disponível comercialmente nos Estados Unidos. Novamente a FLEISCHMANN havia revolucionado a história da panificação. Já no Brasil, outra unidade fabril foi inaugurada em 1954, desta vez em Jundiaí, no interior de São Paulo, para suprir as necessidades do mercado, que passou a conhecer as vantagens da utilização de fermentos selecionados. Paralela às suas atividades, a empresa também investiu na área educacional. Especialistas na fabricação de fermentos visitaram o Brasil com certa freqüência para ensinar os segredos da panificação. Surgiu assim, no ano de 1948, a Escola Fleischmann de Panificação. Com isso, a marca assumiu um papel importante na formação de profissionais e na abertura de novos estabelecimentos da área de panificação em território brasileiro.


Porém, foi somente em 1961 que a marca lançou no mercado brasileiro o famoso fermento biológico fresco para o consumidor final. No final desta década surgiria também o fermento biológico seco, em 1968. A principal novidade na década de 1990 foi o lançamento, em 1995, do fermento biológico instantâneo, além da modernização da linha de aditivos e misturas pré-preparadas. A FLEISCHMANN trocou de mãos algumas vezes na última década. Em 2002, a australiana Burns Philp adquiriu a marca da americana Kraft Foods. Pouco depois, em 2004, a Associated British Foods (ABF), uma das maiores empresas de alimentos da Europa, comprou a Burns Philp e ficou com a marca FLEISCHMANN. Começava então uma nova fase para a tradicional marca americana.


Até este momento, a FLEISCHMANN tinha sua imagem atrelada apenas aos fermentos entre os consumidores brasileiros. Foi a partir de então que a marca começou a se preparar para mudar essa situação. Isto começou ainda em 2004, quando a FLEISCHMANN decidiu ingressar para o segmento de consumo doméstico e passou a oferecer diversos itens para esse fim, priorizando a praticidade aliada ao sabor característico das receitas caseiras. Foram então lançadas no mercado as misturas para pão caseiro e pão integral, que bastava acrescentar fermento e água para facilitar o preparo, a farinha de trigo especial e os melhoradores de farinha. No ano seguinte a tradicional marca renovou suas embalagens, mudando totalmente o layout dos seus produtos mais tradicionais como o fermento biológico fresco, o fermento seco e o fermento instantâneo. Depois do grande sucesso do lançamento dos aromas (abacaxi, baunilha, coco e morango), misturas para bolos (nos sabores chocolate, coco, laranja e baunilha), novas misturas para pães (nos sabores milho e light) e pão de queijo em 2006, a marca estendeu, em 2007, sua linha de misturas para pães e bolos, além de ingressar na categoria de amido de milho visando ampliar sua linha de produtos para o mercado de consumo.


No ano seguinte, a FLEISCHMANN lançou novos produtos que revolucionaram a culinária brasileira, como por exemplo, duas novas misturas para bolos, em sabores exclusivos: Petit Gateau e Chocomousse. Os lançamentos complementam a linha que já contava com os sabores Chocomenta e Cappuccino. Além disso, introduziu a linha de sobremesas líquidas apresentada nas versões Pudim de Leite, Quindim e Pudim de Brigadeirão. Além de proporcionar sobremesas deliciosas, os produtos desta linha não requerem prática nem habilidade para o preparo. Basta abrir a embalagem, adicionar um único ingrediente (coco no caso do quindim e leite nos pudins), assar ou aquecer e pronto.


Com mais de 80 anos de atuação no mercado brasileiro, a marca continua mantendo seu alto padrão característico e facilitando cada vez mais a vida de panificadores, confeiteiros, chefs de cozinha e consumidores em geral. Além disso, os constantes investimentos em tecnologia e pesquisa se refletem na alta qualidade de seus produtos e em fábricas que estão entre as mais modernas do mundo. Delas saem produtos que são exportados para diversos outros países, e fazem da FLEISCHMANN líder do mercado brasileiro de fermento.


Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Fundação: 1868 
● Fundador: Carl e Maximilian Fleischmann e James Graff 
● Sede mundial: Londres, Inglaterra 
● Proprietário da marca: Associated British Foods plc (ABF) 
● Capital aberto: Não 
● CEO: George Weston 
● Faturamento: Não divulgado 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: 30 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Segmento: Alimentos 
● Principais produtos: Fermentos e mistura para pães e bolos 
● Concorrentes diretos: Royal, Dr. Oetker, Betty Crocker e Maizena 
● Slogan: Cada vez mais com você. (Brasil) 
● Website: www.fleischmann.com.br 

A marca no mundo 
A marca comercializa sua linha de produtos em mais de 30 países ao redor do mundo, com forte presença nos Estados Unidos e Canadá. Atualmente no Brasil, os produtos de consumo com a marca FLEISCHMANN estão disponíveis em mais de 12 estados. No Brasil sua linha é composta por fermentos (instantâneo, seco e fresco), aromas, misturas para pães, misturas para bolos, melhoradores de farinha, amido de milho, chocolate em pó e até gelatinas. A marca atua nos segmentos de produtos para consumo doméstico, uso profissional e industrial. 

Você sabia? 
No restante do mundo a marca é conhecida como FLEISCHMANN’S e pela cor amarela de suas embalagens. 
Durante décadas a marca teve no Brasil uma mascote chamada Paderito, extremamente importante na comunicação com o consumidor. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Isto é Dinheiro), jornais (Meio Mensagem), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo do Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 30/1/2015

27.7.06

ROYAL


Quer seja com o fermento em pó - o melhor companheiro para fazer deliciosos bolos, tortas, pães e biscoitos - ou com as gelatinas - que colorem e tornam divertida qualquer refeição - a marca Royal se transformou em um ícone da culinária brasileira e mundial, com presença garantida em milhões de cozinhas pelo mundo afora. Afinal, há mais de um século, a marca estabeleceu uma relação de confiança e carinho com milhões de famílias brasileiras, participando dos momentos e memórias afetivas entre pais e filhos. E durante várias gerações a Royal tem transmitido tradição, qualidade e confiança de produtos consagrados no paladar de milhões de famílias brasileiras.  

A história  
A história da tradicional marca começou em 1866 quando os irmãos e químicos Cornelius e Joseph Christoffel Hoagland, descendentes de holandeses, com a ajuda de Thomas Biddle, resolveram formar uma sociedade para fabricar fermento em pó, com ingredientes importados da Europa, inicialmente comercializado na pequena mercearia da família na cidade de Fort Wayne, estado americano de Indiana. O nome do novo produto era pomposo, como muitos outros da época: ROYAL BAKING POWDER. Afinal, o termo Royal - que significa Real - foi adotado para ressaltar a qualidade do produto, já que remetia a nobreza e superioridade. O fermento em pó era divulgado com o slogan “Absolutely Pure”. Em 1873, com a entrada de novos investidores, William Ziegler e John H. Seal, o negócio pode ser expandido, resultando na fundação da Royal Baking Powder Company. Rapidamente eles investiram na maciça divulgação do produto e da marca Royal, através do patrocínio de livros de receitas. O resultado deste investimento: o fermento em pó Royal começou a ser um grande companheiro das donas de casa americanas na hora de cozinhar, revolucionando a culinária do país.
   

Em 1899 a empresa se mudou para a cidade de Nova York e se tornou a maior produtora de fermento em pó do mundo, exportando seu produto para vários outros países nos anos seguintes. Na década de 1920, quando o produto já estava presente em 32 países ao redor do mundo, em sua grande maioria com enorme participação de mercado, somente a marca Royal estava avaliada em US$ 40 milhões, mostrando, já naquela época, toda sua força e tradição. O produto foi lançado oficialmente no Brasil em 1923, quando ainda era importado dos Estados Unidos. O rótulo da latinha cilíndrica era praticamente igual ao do final do século: vermelho e azul, igual a embalagem original americana, a não ser pelo fato de que o produto então se chamava Real Fermento Inglez. Mas no decorrer dos anos, os brasileiros se referiam ao produto apenas como “Pó Royal”, termo que se tornaria sinônimo de fermento em pó no país e causaria uma revolução na culinária brasileira.
   

Em 1925 a Royal resolveu apostar em novos produtos com o lançamento das gelatinas em pó e, novamente em 1930, com os práticos pudins em pó. Estas sobremesas rápidas, convenientes e fáceis de fazer rapidamente tornaram-se muito populares entre as famílias americanas. Somente no ano de 1934 a Royal passou a produzir seu fermento em pó no Brasil, em uma fábrica localizada em Petrópolis, estado do Rio de Janeiro. A tradicional linha de sobremesas da marca Royal, imortalizada nas cabeças e bocas de todos os brasileiros, foi introduzida no país em 1946 com o lançamento da gelatina em pó sabor morango. Com o enorme sucesso do produto, nos anos seguintes a gelatina ganharia outros sabores como framboesa, cereja, limão, abacaxi e laranja.
  

A marca Royal apresentou aos brasileiros sua linha de pudins no ano de 1957, promovendo uma alimentação saudável para os pequenos. Com argumento de complementação de vitaminas, a campanha da Royal trouxe um mundo lúdico de uma criança que sonhava em ser maquinista de trem. Junto com a campanha eram apresentados programas de TV e rádio patrocinados pela marca. Nos anos seguintes as gelatinas Royal marcaram a infância da garotada, ao lado dos doces caseiros, sendo presença constante nos lanches e sobremesas. Em 1954 a empresa inaugurou uma nova fábrica para produzir o fermento em pó Royal, localizada na cidade de Jundiaí, interior do estado de São Paulo.
   

Apostando em novas sobremesas de fácil preparo, em 1965 a Royal promoveria no Brasil o lançamento do Manjar em pó, facilitando assim o preparo desta iguaria, que antes consumia muito tempo. Nas décadas seguintes o fermento Royal se tornou companhia de milhões de donas de casa brasileiras e se tornou um ingrediente indispensável em qualquer boa receita, especialmente de bolos, tortas e pães. Em 1981, depois de uma fusão, a marca passou a fazer parte do portfólio de produtos da tradicional Nabisco (conheça essa outra história aqui), mais conhecida pelos seus deliciosos biscoitos.
  

Nos anos seguintes, a linha de produtos com a marca Royal também foi ampliada com o lançamento de flans e maria-mole em pó. No final desta década foi lançada a gelatina Diet, enriquecida com vitaminas A, C e E. Já a gelatina ROYAL LIGHT (livre de açúcar) foi lançada em 1999 e tinha como principal objetivo atender mulheres preocupadas com a jovialidade e beleza, mantendo uma alimentação saudável e boa forma física. Era a única gelatina light com sabores diferenciados e aroma natural, garantindo o verdadeiro sabor da fruta, sem adição de açúcar e com 85% de redução calórica. No ano de 2000 a empresa Kraft Foods (conheça essa história aqui), então uma das maiores indústrias alimentícias do mundo, comprou a Nabisco e, com ela, a marca Royal, que se tornou referência no segmento de sobremesas em pó e também fermento. Com isso, a Royal ganhou uma melhor distribuição nos mercados onde vendia seus produtos.
  

Além disso, novos produtos foram incorporados a sua linha. Como por exemplo, em 2004, quando ocorreu o lançamento do pudim instantâneo, que ficava pronto em apenas 5 minutos. Pouco depois, em 2006, outra novidade foi introduzida pela marca: ROYALZINHO, primeira sobremesa em pó que, acrescida de leite, se assemelhava aos refrigerados prontos para o consumo voltado ao público infantil, que ganharam a preferência da garotada no tradicional sabor morango. Em 2008, identificando que o consumidor cada vez mais procurava produtos com zero teores de açúcares e baixa quantidade de gorduras, a marca lançou no mercado a gelatina ROYAL ZERO nos sabores uva, maracujá, morango, amora e tangerina.
  

Outra novidade foi o relançamento de toda a linha regular de gelatinas Royal, com nova formulação e dicas de receitas no verso das embalagens. O novo layout trazia também mais destaque para o Bocão, personagem símbolo da marca. Em 2011 a marca inovou mais uma vez ao lançar a primeira gelatina com dois sabores que não se misturam (ROYAL DUO MAGIC). Preparados simultaneamente, quando colocados juntos, os sabores se separam no mesmo pote, criando uma gelatina com duas cores. Em 2012, a Royal foi incorporada ao portfólio de produtos da Mondelēz International.
  

Em 2016, adotando a estratégia de licenciamento, que já havia utilizado o personagem Bob Esponja nas embalagens das gelatinas, a Royal passou estampar nas embalagens o carismático Snoopy e sua turma. Em 2018 a Royal investiu em projetos de harmonização e aprimoramento de sabores, que resultaram em uma fórmula com mais sabor, na versão gelatina regular fonte de vitamina C e baixo em calorias, além da linha Zero Açúcar com baixo teor de sódio. A reformulação do portfólio de sobremesas foi acompanhada pelo lançamento de novas embalagens e displays nas gôndolas de varejistas. Em 2023 a Royal comemorou 100 anos no Brasil e está presente no dia a dia de milhões de consumidores e em suas doces lembranças, inspirando-os em seus momentos em família.
  

A tradicional latinha  
Além de sua alta qualidade, o fermento em pó Royal ao longo de anos sempre foi reconhecido pelas consumidoras por sua tradicional embalagem: uma lata pequena e cilíndrica.
  

Esse ícone da marca passou, nos últimos anos, por algumas remodelações. Em 2003, ao completar 80 anos, a embalagem passou por uma sensível modificação: sua lata teve a altura reduzida e a largura aumentada (atendendo justamente a maior solicitação das consumidoras, que há algum tempo queriam “enfiar” a colher de sopa dentro da latinha). Já em 2008 a embalagem de metal do fermento em pó deu lugar ao plástico, que ganhou formas anatômicas, além de maior facilidade para ser aberta ou fechada. Auxiliando as leais consumidoras, a nova tampa também servia como medidor, equivalendo a uma colher de sopa. A campanha de comunicação das novas embalagens trazia o slogan “Você mudou, nós também”, que ressaltava os atributos modernos do produto sem, no entanto, esquecer de suas características já tradicionais, como as receitas no verso do rótulo do fermento e a cor vermelha. Em 2013 ocorreu uma pequena modernização na lata, cujo rótulo ganhou um novo layout. Em 2018 passou por mais uma remodelação para apresentar o novo logotipo da marca e, em 2023, quando a Royal comemorou 100 anos de Brasil, a lata ganhou um rótulo comemorativo.
  

Marketing eficiente  
Durante anos no Brasil a Royal permaneceu como mais uma entre as tantas marcas expostas nas gôndolas dos supermercados. No entanto, a história começou a mudar quando a comunicação da marca Royal ficou sob a responsabilidade da agência de publicidade J. Walter Thompson. Tendo como principal objetivo aproximar o produto (neste caso a gelatina) da rotina das crianças e comunicar formas divertidas de como consumir esta iguaria, foi então criado o jingle “Abra a boca, é Royal”, veiculado pela primeira vez em 1987, em um comercial que ainda não contava com a participação do tradicional personagem BOCÃO, que passou a figurar na comunicação do produto somente no ano seguinte, em continuação desta campanha. O jingle brincava justamente com expressões como “nham, nham, nham” e “faça uma boquinha com a gelatina do Bocão”, deixando ainda mais divertido o comercial. Assista ao Bocão em ação aqui.
  

Bocão era um carismático personagem em animação que parecia feito de gelatina e que deu mais força à iniciativa da marca, que pretendia mostrar para as crianças como era divertido comer gelatina. Feito com recursos de animação gráfica, o personagem procurava encontrar maneiras divertidas de levar as crianças a uma viagem ao mundo fantasioso das gelatinas. Com base nesse pressuposto, as propagandas de Royal passaram a ser desenvolvidas mostrando a vida de Bocão e seus amigos (geralmente crianças) em seu mundo.
    

Durante anos Bocão assumiu o papel de porta-voz das gelatinas Royal junto à garotada, participando de ações de merchandising nos programas de televisão, aparecendo nas campanhas publicitárias e também nas embalagens dos produtos. Em 2011, após dois anos de ausência, a Royal trouxe de volta Bocão - uma das mascotes clássicas da publicidade brasileira - nas embalagens dos oito sabores da linha de gelatinas.
  

E foi em 2011 que o personagem gelatinoso foi remodelado, ganhando uma imagem e um visual mais moderno e atraente, com direito a boné e tênis mais deslocados, além de novas expressões faciais e corporais. Com isso, Bocão ficou mais simpático e contemporâneo do que nunca.
  

A evolução visual  
No mercado brasileiro, de 1946 a 1999, o logotipo da Royal (para a linha de gelatinas e sobremesas) passou por algumas remodelações, mas sempre manteve a característica cor vermelha.
   

Durante quase sete décadas, a marca utilizou identidades visuais diferentes para sua linha de fermento em pó e gelatinas no mercado brasileiro. Mas em 2013, para comemorar seus 90 anos no Brasil, as marcas foram unificadas, dando origem à Família Royal, que apresentou um logotipo moderno e mais impactante visualmente.
  

Em 2018 a Royal remodelou mais uma vez sua identidade visual, que se tornou mais moderna e limpa, mas manteve suas tradicionais cores vermelha e branca.
  

Em 2018 a marca também apresentou suas novas embalagens completamente remodeladas, como mostra a imagem abaixo.
  

Já em outros países, a marca utiliza identidades visuais diferentes da brasileira, como mostra a imagem abaixo.
  

Os slogans  
Em cada sobremesa, uma doce mensagem. (2015) 
Simplesmente do seu jeito. (2013)  
O simples é mais gostoso. (2011) 
Carinho em cada colher. (2003, fermento) 
Como é gostoso dizer sim. (2002, gelatina)  
O segredo do melhor bolo. (1998, fermento) 
Gelatina é Royal. (1992) 
Royal Diet. O encontro da elegância com o bom gosto. (1991, gelatina) 
A alegria da mesa. (1989, gelatina) 
Abra a boca, é Royal. (1987, gelatina)  
O segredinho do receitão. (1985, fermento)
  

Dados corporativos  
● Origem: Estados Unidos  
● Fundação: 1866  
● Fundador: Cornelius e Joseph Hoagland  
● Sede mundial: Chicago, Illinois, Estados Unidos  
● Proprietário da marca: Mondelēz International Inc.  
● Capital aberto: Não  
● CEO: Dirk Van De Put  
● Faturamento: Não divulgado  
● Lucro: Não divulgado  
● Presença global: + 30 países  
● Presença no Brasil: Sim  
● Segmento: Alimentos  
● Principais produtos: Fermento em pó, gelatinas e pudins  
● Concorrentes diretos: Dr. OetkerFleischmann, Clabber Girl, Rumford, Calumet, Jell-OBetty CrockerDona Benta, Sol, Apti e Linea 
● Ícones: O personagem Bocão 
● Slogan: Em cada sobremesa, uma doce mensagem.  

A marca no mundo  
Atualmente a marca Royal comercializa seus produtos, entre os quais fermentos em pó, gelatinas/pudins em pó, misturas para bolo e até coberturas (estes dois especialmente na Europa), em mais de 30 países ao redor do mundo, com forte presença e popularidade no Brasil, Argentina, Estados Unidos, Espanha, Portugal e Inglaterra. No Brasil a marca é líder no segmento de fermento em pó há mais de 70 anos, com 70% de participação. Já no segmento de gelatinas (no qual a Royal oferece diversos sabores), a marca é líder no mercado brasileiro com 30%.  

Você sabia?  
 O fermento em pó Royal é sinônimo da categoria no Brasil, sendo conhecido pela grande maioria dos consumidores e presente em mais de 60% dos lares brasileiros.  


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, BusinessWeek, Exame, Embalagem Marca e Isto é dinheiro), jornais (Meio Mensagem, O Globo e Estadão), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Mundo do Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas).  

Última atualização em 29/8/2024 

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Dr. OETKER


A QUALIDADE É A MELHOR RECEITA! É baseado neste slogan que a marca alemã Dr. Oetker oferece gelatinas, fermentos e massas para que milhões de pessoas possam saborear deliciosos bolos, gelatinas e pudins, fáceis de preparar e para todos os momentos do dia. Tudo assinado por uma autoridade que entende de receitas saborosas há mais de um século. Por isso, geração após geração os consumidores elegeram Dr. Oetker como produtos com excelente sabor, da mais alta qualidade e que garantem sempre que a receita vai funcionar. 

A história 
Tudo começou em 1891 com o Dr. August Oetker, um jovem farmacêutico residente na cidade de Bielefeld, localizada no norte da Alemanha. Ele foi o primeiro a desenvolver, nos quartos do fundo da sua modesta farmácia, e lançar no mercado o fermento em sachê, na medida exata para 500 gramas de farinha, a um preço bastante acessível às donas de casa e com a garantia do perfeito crescimento da massa de bolos e pães. Para tornar o produto conhecido do público, a empresa introduziu livros de receitas, anúncios em jornais e imprimiu sugestões de receitas nos rótulos, além de enviar para clientes potenciais receitas com uma amostra do fermento, aumentando assim o conhecimento e a forma de utilização do produto. Inicialmente o novo produto era divulgado pelo slogan: “Ein heller Kopf nimmt stets Oetker” (em português, “Mentes brilhantes sempre usam Oetker”). O fermento do Dr. Oetker rapidamente ajudou a tornar a panificação uma atividade frequente em cozinhas domésticas.


O sucesso foi tão grande que o até então farmacêutico teve que fechar sua farmácia em 1900 para se dedicar em tempo integral à edificação de seu império, que crescia como a fórmula de seu fermento. Com isso, a empresa inaugurou sua primeira fábrica, produzindo, a partir daí, em escala industrial. Nesse momento a marca Dr. Oetker foi registrada e o símbolo da “Cabeça Branca” garantia ao consumidor a qualidade superior de seus produtos. Nessa época a linha de produtos já era composta pelo tradicional fermento, açúcar de baunilha, gelatinas, essências, mistura em pó para sorvete e pudim instantâneo. Em 1906 a empresa já tinha vendido 50 milhões de pacotes de fermento. A partir deste momento, Dr. August começou a expandir os negócios internacionalmente, inaugurando a primeira subsidiária na Áustria em 1908.


A empresa continuou a se expandir mesmo após a morte do Dr. Oetker, em 10 de janeiro de 1918. Richard Kaselowsky, casado com a viúva do filho do fundador, que passou a controlar os negócios da família em 1920, aumentou a linha de produtos e ampliou as operações pela Europa para países como Holanda, Bélgica, França, Luxemburgo, Dinamarca, Noruega e Itália. Richard e toda sua família, que possuía forte ligação com os nazistas, morreram durante a Segunda Guerra Mundial, período no qual a Dr. Oetker fornecia mantimentos para o exército nazista e, em 1944, Rudolf August, neto do fundador da empresa e considerado o inventor dos famosos bolos instantâneos, que fariam um enorme sucesso quando lançados, assumiu o comando. A habilidade em inovar e introduzir novos produtos possibilitou um grande crescimento nos anos de 1950 e 1960. Neste período a Dr. Oetker experimentou uma forte expansão internacional. A empresa também ampliou suas atividades para outros segmentos: transportes marítimos (com a Hamburg Süd), bebidas (cervejas, champanhes, vinhos, vodcas e bebidas não alcoólicas) e setor financeiro.


A divisão de alimentos congelados foi inaugurada por meio da aquisição de uma empresa do segmento. Em uma época em que um número cada vez maior de freezers estava chegando aos lares, a Dr. Oetker lançou a primeira pizza congelada do mercado alemão em 1970. Atualmente a marca vende suas pizzas congeladas em mais de 30 países, sendo líder em mais de 10 deles. Pouco tempo depois, a empresa também ingressou no segmento de sobremesas refrigeradas. Na década de 1980 a quarta geração da família Oetker assumiu o comando da empresa e deu continuidade ao crescimento, com foco nos segmentos de alimentos, transportes e bebidas. Na década seguinte, após a queda do Muro de Berlim, a Dr. Oetker começou mais um período de expansão através de aquisições, especialmente nos países do leste europeu, ampliando ainda mais sua presença no continente. Nos últimos anos, a empresa alemã relançou em alguns mercados, especialmente na Índia, a submarca Dr. Oetker Fun Foods, composta por uma linha de maioneses e até manteiga de amendoim. Além disso, lançou novos produtos, como por exemplo, as misturas para bolos para fornos microondas. Mais recentemente no Brasil, em 2018, a marca lançou a linha de Bolos, Pão e Pizza Glúten Free (também são zero lactose, como opção para intolerantes, sensíveis ou alérgicos) e a linha de Sobremesas com Fibras, Frutas e Vegetais, com foco no bem-estar.


A marca alemã está sempre inovando através de seus produtos, quer sejam doces ou salgados, que fazem enorme sucesso em virtude do sabor irresistível. Com os produtos Dr.Oetker milhões de consumidores ganham tempo e economizam, sempre com a certeza de ter sucesso nos pratos mais deliciosos. Hoje o portfólio da empresa abrange 3.500 produtos, muitos dos quais servem de base no preparo de outros alimentos. Mas há também misturas prontas para bolos, tortas e pudins, müslis, cereais, iogurtes e toda uma série de pratos prontos congelados como pizzas e sobremesas, além de uma vasta gama de chás.


A qualidade 
Para garantir os altos padrões de qualidade e de segurança dos produtos Dr. Oetker, diversas medidas são tomadas no desenvolvimento, no processo de fabricação, nas embalagens, no transporte, bem como no preparo dos alimentos. Na fase do desenvolvimento dos produtos, os fornecedores de matéria-prima são criteriosamente selecionados e controlados, assim como as matérias-primas são rigorosamente analisadas. Também são executados diversos testes sensoriais, laboratoriais e de embalagens. Todos esses processos são realizados com o objetivo de fabricar produtos de acordo com as altas exigências de qualidade da empresa. A cozinha experimental da empresa, que funciona desde 1900, testa os produtos em condições domésticas normais, criando instruções de culinária e receitas desenvolvidas especialmente para garantir o sucesso e o sabor de suas receitas preferidas. Tudo de acordo com o lema da Dr. Oetker: “Qualidade é a melhor receita!”.


A evolução visual 
Fundada há mais de 100 anos a Dr. Oetker ficou conhecida pela Cabeça Branca presente em seu logotipo. A silhueta branca em um fundo vermelho é a representação de uma trabalhadora da empresa alemã. A funcionária - cujo nome ninguém sabe - foi vencedora de um concurso interno de beleza no começo do século XX. O prêmio era a reprodução da silhueta no logotipo da empresa. Durante anos ela foi símbolo de qualidade dos produtos comercializados pela empresa. Já o logotipo, passou por remodelações, como pode ser visto na imagem abaixo.


Já no Brasil a evolução visual também foi acentuada. Durante anos a marca era apenas identificada pelo símbolo da Cabeça Branca. Na década de 1980, no Brasil, a empresa passou a utilizar a marca OTKER nas embalagens de seus produtos, provavelmente para facilitar aos brasileiros a pronúncia do nome alemão, e o símbolo da “Cabeça Branca” foi diminuído. Somente a partir de 1996, a marca em uso passou a ser OETKER. Em 2001, a marca foi alinhada ao logotipo internacional do grupo Dr. Oetker.


Um dos principais produtos da marca, o fermento em pó, teve suas embalagens modificadas por várias vezes no decorrer dos anos, como pode ser conferido na imagem abaixo.


Os slogans 
Quality is the Best Recipe. 
With Dr. Oetker, there it becomes well. (1985) 
For all, wich cook with love. (1983) 
Dr. Oetker. So that it tastes. (1973) 
Modern deliciousnesses. (1970) 
An intelligent head takes Oetker. (1899) 
Qualidade é a melhor receita. (Brasil)


Dados corporativos 
● Origem: Alemanha 
● Fundação: 1891 
● Fundador: Dr. August Oetker 
● Sede mundial: Bielefeld, Alemanha 
● Proprietário da marca: Dr. Oetker GmbH 
● Capital aberto: Não (subsidiária Oetker Group) 
● Chairman & CEO: Richard Oetker 
● Faturamento: €3 bilhões (estimado) 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: 50 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 15.000 
● Segmento: Alimentos 
● Principais produtos: Fermentos, pudins, gelatinas, bolos, chás e pizzas congeladas 
● Concorrentes diretos: Royal, Fleischmann, Krusteaz, Betty Crocker, Pillsbury, Jell-O, Di Giorno, Lipton e Matte Leão 
● Ícones: “A cabeça branca” de seu logotipo 
● Slogan: Quality is the Best Recipe. 
● Website: www.oetker.com.br 

A marca no Brasil 
A Dr. Oetker chegou ao Brasil na década de 1930, primeiramente com o nome “Cabeça Branca”. Muitos consumidores brasileiros devem lembrar-se ainda dos tempos em que a cabeça branca sobre um fundo escuro oval era a única identificação para a empresa que fabricava, entre outros produtos, o açúcar cristalizado em sachê ou o fermento em pó. Durante a Segunda Guerra Mundial, a empresa adotou o nome de Walter Husmann. No decorrer dos anos, a Dr. Oetker, passou a comercializar, além do tradicional fermento, gelatinas, sobremesas, essências, confeitos, chás, snacks (amendoim e castanha de caju), misturas para bolos e tortas, além da tradicional linha Pizza Ristorante, que trazia as delícias da culinária italiana em sabores irresistíveis como calabresa, mussarela, pepperoni, frango e queijo, vegetais e quatro queijos. Nos últimos anos a marca lançou novas linhas como produtos de caneca (misturas em pó para salgados, bolos, pudins e docinhos), amido de milho, coco ralado, chocolate em pó, misturas em pó para panquecas, muffins e sorvetes e coberturas (para bolos e sorvetes).


A marca no mundo 
A Dr. Oetker, cujo faturamento anual estimado da divisão de alimentos é de €3 bilhões, está presente em inúmeros países da Europa, tanto no ocidente como no leste, bem como nos Estados Unidos e Canadá, além da América do Sul, África, Ásia e Austrália, empregando ao todo 15.000 funcionários. Somente na Alemanha, a empresa emprega mais de três mil pessoas. A empresa tem fábricas na Alemanha, Canadá, Estados Unidos, México, Brasil, Tunísia, África do Sul, Índia, China, Malásia e Austrália. Até hoje, o segmento de panificação é, ao lado de produtos de sobremesa e pizzas, um dos mais importantes setores de negócio da empresa, dirigida atualmente pelo bisneto do fundador. Na Alemanha, de cada 100 pessoas, 96 conhecem a marca Dr. Oetker. 

Você sabia? 
Além do sucesso de seus produtos alimentícios, a Dr. Oetker percebeu que poderia utilizar a força de sua marca para artigos e utensílios de cozinha ao oferecer formas, assadeiras, facas e espátulas, nos mais variados formatos e “desenhos”, tornando assim preparo muito mais seguro e a apresentação diferenciada. Toda essa linha é produzida sob um acordo de licença com outras empresas. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 10/5/2018