30.7.09

DUFRY DUTY FREE

Se viajar é uma experiência que agrada a maioria dos consumidores, comprar durante este momento de lazer completa a satisfação das pessoas. E nada melhor, que ao embarcar ou desembarcar nos aeroportos, praticamente “cair” dentro de um lugar onde produtos de grifes como Gap, Banana Republic, Victoria’s Secret, Bulgari, Hermès e Mont-Blanc, podem ser comprados com isenção de impostos. Bem vindo às lojas da DUFRY DUTY FREE, um mundo onde produtos de marcas consagrados estão sempre ao alcance de qualquer viajante.

A história
As origens da empresa datam de 1865 quando foi fundada na cidade suíça da Basiléia como uma pequena loja varejista de tabaco pela família Weitnauer. Na virada do século, a empresa já era uma das maiores importadoras e distribuidoras de tabacos da Suíça. Porém, somente depois da Segunda Guerra Mundial, a empresa suíça começou a trabalhar como atacadista de produtos isentos de tarifas, especialmente após o surgimento da primeira loja no formato “Free Shop” no aeroporto de Shannon na Irlanda, fundada pelo Dr. Brendan O’Regan. Inicialmente a empresa suíça era uma fornecedora destes formatos de lojas.


Mas, em 1952, resolveu ingressar no setor de varejo deste segmento inaugurando sua primeira loja no aeroporto de Le Bourget na cidade de Paris com o nome de DUTY FREE SHOP, onde era possível aos viajantes comprar produtos de marcas consagradas com redução ou isenção de impostos. A loja do aeroporto de Bâsle-Mulhouse foi inaugurada em 1962, e, em 1969, a empresa iniciou suas atividades na Itália com a inauguração de uma loja dentro do aeroporto de Linate na cidade de Milão. No decorrer dos anos, um dos principais símbolos da empresa foi, e ainda é, sua sacola de compra, que acabou se transformando em um ícone de status para quem carrega, passando a informação de que a pessoa viajou para o exterior.


No início do novo milênio, em 2002, a empresa já possuía lojas em 59 aeroportos de 31 países ao redor do mundo. Pouco depois, em 2003, a empresa oficialmente mudou seu nome para DUFRY, e posteriormente passou a ser controlada pelo fundo de pensão Advent International. Nesta época, além do México (mercado no qual a empresa havia ingressado dois anos antes), Nicarágua e vários países do Caribe, a DUFRY tinha ainda uma presença discreta na América Latina. Sob o comando de Frédéric Gauchet, a empresa daria início a um enorme processo de reformulação, assumindo uma postura extremamente agressiva no segmento, principalmente através de aquisições milionárias. Em 2005 a DUFRY, além de apresentar sua nova identidade visual, deu início a padronização e reforma de todas as suas lojas no mundo. Em março de 2006, a controladora indireta da DUFRY na América do Sul, adquiriu por US$ 500 milhões a operação no Brasil, com o objetivo de expandir sua presença no crescente mercado de varejo do setor de viagens da América do Sul.


Depois da aquisição, as lojas brasileiras rapidamente adotaram o mesmo padrão dos “free shops" que o grupo possuía no mundo inteiro. Pouco depois, em 2007, dando continuidade ao processo de internacionalização da marca, a DUFRY comprou a operação das lojas de free shop em Porto Rico e alguns outros países do Caribe. Porém, sua mais ousada aquisição aconteceria em 2008 quando a DUFRY adquiriu a empresa americana Hudson Group, que possuía mais de 550 lojas em 69 aeroportos e terminais de passageiros nos Estados Unidos e Canadá. Com esta aquisição a DUFRY incorporou mais de 42.400 m2 de área de vendas ao seu lucrativo negócio, se tornando uma verdadeira gigante do setor.


A empresa ainda opera lojas no conceito DUTY PAID, focado em passageiros domésticos, cujo comportamento é baseado no impulso e na compra por conveniência, ao invés de procurar por uma marca específica a um bom preço. O sortimento principal neste conceito de varejo é jornais, revistas e livros, que são complementados por uma vasta gama de produtos de conveniência (como comestíveis e eletrônicos de viagens) que representam por volta de 45% das vendas nestas lojas. Estas lojas estão localizadas predominantemente nos Estados Unidos e no Canadá. A partir de 2009, a empresa passou a introduzir esse conceito de lojas em outras partes do mundo, inaugurando unidades em Porto Rico, na República Dominicana, Itália, Suíça e Egito. Recentemente, em 2011, a empresa adquiriu varejistas na Argentina, Equador, Uruguai, Martinica e Armênia, que consistem 21 lojas duty free distribuídas por 10 aeroportos.


A operação brasileira é uma das mais importantes da DUFRY, e muitas das ações implantadas aqui são exportadas para outras lojas da empresa no mundo. Uma dessas ações ocorreu em 2005, quando com o intuito de convencer o cliente a realizar uma compra no exato momento em que surge o estímulo de consumo, exigindo uma comunicação ostensiva no ponto-de-venda, a DUFRY apostou em uma mudança nas campanhas das lojas aeroportuárias DUTY FREE. As campanhas de merchandising meramente decorativas foram substituídas por ações de “Dress ups” para impactar ainda mais o consumidor. A proposta era utilizar todo o espaço dos aeroportos internacionais e fazer com que o viajante percebesse as vantagens em consumir produtos nas lojas DUTY FREE com redução e até isenção de impostos. A empresa passou a ambientar desde o desembarque até as próprias lojas, colocando adesivos pelo aeroporto com campanhas das próprias marcas comercializadas no DUTY FREE, como Johnnie Walker e Absolut. A iniciativa eliminou o custo do merchandising no ponto-de-venda e aumentou as vendas em até 20%, atraindo outras categorias como chocolates e cosméticos.


Dados corporativos
● Origem:
Suíça
● Fundação:
1865
● Fundador:
Família Weitnauer
● Sede mundial:
Basiléia, Suíça
● Proprietário da marca:
Dufry AG
● Capital aberto: Sim (2005)
● Chairman:
Juan Carlos Torres Carretero
● CEO:
Julián Díaz González
● Faturamento: US$ 2.84 bilhões (2010)
● Lucro: US$ 127.2 milhões (2010)
● Valor de mercado: US$ 3 bilhões (fevereiro/2012)
● Lojas: 1.178
● Presença global:
46 países
● Presença no Brasil: Sim (36 lojas)
● Funcionários:
13.500
● Segmento: Varejo
● Principais produtos:
Perfumes, bebidas, cosméticos, eletrônicos e alimentos
● Concorrentes diretos:
World Duty Free e Dubai Duty Free
● Ícones:
Suas tradicionais sacolas de compra
● Slogan: Vamos longe para ficar mais perto de você. (Brasil)
● Website: www.dufry.com

A marca no Brasil
Durante quase três décadas, desde 1979, a principal empresa no Brasil a explorar esse serviço foi a Brasif. A empresa começou o negócio em uma época em que era difícil comprar produtos importados e os consumidores davam listas de compras para quem fosse viajar para o exterior. Em 2006, as lojas da Brasif foram vendidas para a empresa suíça DUFRY, e passaram a se chamar oficialmente DUFRY DUTY FREE. Atualmente as lojas no Brasil comercializam nos embarques e desembarques dos aeroportos internacionais do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Florianópolis, Recife, Fortaleza, Brasília e Salvador, mais de 6.000 produtos importados e nacionais, com a qualidade e a tradição de marcas mundialmente consagradas. Além disso, a empresa possui unidades de lojas DUTY PAID que vendem importados (com impostos) para quem não está viajando. A DUFRY também atende às missões estrangeiras e aos seus membros credenciados no Brasil, através do exclusivo Serviço a Diplomatas, além de atender aos navios de bandeira brasileira ou estrangeira em viagens internacionais. Com o objetivo de oferecer comodidade em seus serviços, a DUTY FREE DUFRY também disponibiliza em seu site na Internet a reserva dos produtos de suas lojas. Através deste serviço, o cliente reserva, antes das viagens e pela Internet, os produtos importados de sua preferência e recebe no momento de seu embarque ou desembarque.


A marca no mundo
A DUFRY, presente em 46 países, opera mais de 1.170 lojas localizadas em aeroportos, navios, portos e pontos turísticos. Suas lojas estão localizadas na África (Gana, Costa do Marfim, Argélia, Marrocos e Tunísia), Europa (especialmente na França, Itália, Grécia, Holanda e Suíça), Ásia (Cingapura, China e Camboja), Oriente Médio (Emirados Árabes Unidos e Israel), América Latina (Brasil, Argentina e Bolívia), América Central e Caribe (Aruba, Barbados, Bahamas, Jamaica e Nicarágua), e Estados Unidos, México e Canadá, onde estão localizadas mais da metade de suas unidades. A DUFRY oferece a seus consumidores mais de 174.000 m2 de área de compras. A empresa conta com mais de 1.000 fornecedores para oferecer a seus consumidores as melhores e mais prestigiadas marcas do mundo em diversas categorias. Em 2010, perfumes e cosméticos corresponderam a 23% de suas vendas, seguidos por doces e alimentos (17%) e vinhos e bebidas (15%).


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).

Última atualização em 15/2/2012

29.7.09

AZUL LINHAS AÉREAS


Com crescimento contínuo, modernos aviões produzidos, tarifas competitivas e serviços diferenciados e premiados a companhia aérea Azul, em pouco tempo, conquistou seu lugar no céu e na preferência de milhões de passageiros. Isto porque na Azul, qualquer passageiro está sempre onde merece: lá em cima. Realmente o céu no Brasil ficou literalmente azul, liderado pela companhia aérea que mais conecta os brasileiros e a que mais se conecta com eles. 

A história 
A criação da Azul Linhas Aéreas Brasileiras nasceu a partir do interesse de David Neeleman (foto abaixo à direita), um ousado empresário nascido no brasileiro e criado nos Estados Unidos, em investir na aviação do país. Ele ficou conhecido mundialmente por ter fundado duas das maiores e mais lucrativas empresas aéreas seguidoras do conceito “low cost, low fare” (em inglês, baixo custo e baixa tarifa), a americana JetBlue Airways (conheça essa história aqui) e a canadense Westjet (conheça essa outra história aqui). Vale ressaltar que na indústria da aviação várias inovações são atribuídas a David Neeleman, entre as quais a invenção do bilhete eletrônico e a TV ao vivo a bordo das aeronaves. Mas a história de fato começou no dia 27 de março de 2008 quando ele anunciou que o Brasil ganharia uma nova empresa aérea. Naquela ocasião, o empresário apresentou os planos para estruturar uma nova empresa. Nova na maneira de encarar o transporte aéreo. Nova ao encomendar aeronaves confortáveis, avançadas, desenhadas e fabricadas no Brasil: os modernos E-Jets da Embraer (conheça essa outra história aqui). Nova ao reforçar o ideal de que uma companhia aérea não tem a intenção de simplesmente disputar mercado, mas sim, buscar estimular a demanda por viagens aéreas.
  

No dia 17 de setembro, data do batismo da primeira aeronave da empresa, um Embraer 190 arrendado, chamado “O Rio de Janeiro Continua Azul”, David Neeleman anunciou que com o início das operações antecipado para dezembro, a companhia ganhou ainda mais apoio de seus investidores americanos e brasileiros. Com isso, a empresa captou US$ 200 milhões para começar a operar no mercado brasileiro. Desta forma tornou-se a companhia aérea mais capitalizada da história da aviação mundial. Com esse investimento, foram encomendadas 42 aeronaves e outras 36 em opção de compra, todas da fabricante brasileira Embraer. Ainda em virtude de acelerar sua entrada no mercado, a Azul arrendou duas aeronaves Embraer 190 nos Estados Unidos, utilizadas para treinamento e aperfeiçoamento de pilotos e comissários de bordo. A entrega da primeira aeronave nova de fábrica ocorreu no dia 11 de dezembro e foi batizada de “Tudo Azul”.



Pouco depois, no dia 15 de dezembro de 2008, dois voos inaugurais foram realizados. O primeiro decolou de Campinas com destino a Salvador e o segundo uniu Campinas a Porto Alegre. Nas semanas seguintes, o número de voos entre estas cidades foi gradativamente aumentado com a chegada de novas aeronaves. Vale ressaltar que a Azul chegou ao mercado focando no tratamento diferenciado. Desde o início oferecia um serviço de bordo com snacks à vontade, servidos em charmosas cestas, TV ao vivo, maior espaço entre as poltronas, tarifas competitivas e comodidade no deslocamento até o aeroporto de Viracopos (principal hub), com ônibus gratuitos aos clientes, saindo da capital paulista.
  

Em janeiro de 2009, entraram em operação as rotas Campinas-Vitória e Campinas-Curitiba, permitindo também a conexão entre as demais cidades, com escala no aeroporto de Viracopos, localizado em Campinas, no interior paulista. Depois, foram integradas a malha aérea as cidades de Recife, Rio de Janeiro, Manaus, Fortaleza, Navegantes, Porto Alegre, Maceió, Campo Grande, Salvador e, em maio, Maringá. Em junho deste ano, a Azul lançou o seu programa de fidelidade, batizada de Tudo Azul, que se diferenciava dos outros programas existentes na época por não acumular milhas e sim pontuação com base no valor pago pela passagem. Com menos de seis meses de operação e apenas sete aviões, a Azul já era a terceira maior companhia aérea do mercado brasileiro. Nesse pouco tempo de operação, a Azul se transformou na empresa aérea que mais rapidamente chegou a 1 milhão de passageiros transportados. Isto porque, transportou seu milionésimo passageiro com menos de oito meses de operações, exatamente no dia 13 de agosto de 2009. O recorde anterior pertencia à JetBlue Airways (cujo fundador é o mesmo da Azul), que havia conquistado essa marca com apenas 10 meses de vida.
   

O mês de agosto de 2009 também foi marcado pelo lançamento de uma unidade voltada para o transporte de cargas (pequenas encomendas), a Azul Cargo Express, cujo transporte era feito aproveitando a capacidade dos porões das aeronaves utilizadas para o transporte de passageiros, a alta regularidade e pontualidade, e a agilidade da malha com voos diretos. Já em novembro do mesmo ano, a divisão cargueira passou a oferecer também o serviço porta a porta de entregas expressas. A divisão cargueira da Azul desenvolveu seu modelo de negócios com foco nas remessas expressas de cargas e encomendas, e está preparada para se posicionar como a solução mais pontual do mercado de transporte de carga aérea. Hoje em dia, a Azul Cargo Express conta com mais de 300 lojas espalhadas pelo Brasil e exterior, oferecendo o serviço “porta a porta” para mais de 4.200 municípios brasileiros, além de todo o território dos Estados Unidos e Portugal. Os serviços oferecidos compreendem encomendas críticas, distribuição B2C para e-commerce, encomendas com tarifas econômicas e carga paletizada no mercado global. 
  

No dia 24 de setembro de 2010 a empresa alcançou outro recorde ao chegar a marca de 5 milhões de passageiros transportados em menos de dois anos. Nessa época, como a meta da companhia sempre foi conectar o país, a Azul começou a apostar na diversificação da sua frota, para chegar aos mercados de médio e pequeno portes e assim se diferenciar das demais companhias aéreas brasileiras. Para isso, ainda em 2010, a companhia aérea comprou turboélices da francesa ATR, em uma encomenda de US$ 850 milhões. Com isso, a Azul colocou em prática estratégias que estavam embasadas na promessa de oferecer voos domésticos sem escala, com aeronaves menores e passagens mais baratas do que as concorrentes, além de ofertar voos para cidades não atendidas pelas atuais linhas aéreas, visando ampliar a demanda pelas viagens de avião.
   

E tudo isso deu muito certo. Principalmente porque, em maio de 2012, a companhia aérea havia anunciado a fusão de suas operações com a TRIP Linhas Aéreas (conheça essa outra história aqui), então uma referência na aviação regional brasileira, o que resultou em um gigante dos ares no mercado brasileiro: 116 aeronaves, mais de 800 voos diários, 100 cidades atendidas e aproximadamente 16% de participação de mercado. Com isso, a Azul se tornou a terceira maior companhia aérea do mercado brasileiro. No mês de setembro, a Azul atingiu mais uma marca impressionante para uma companhia tão jovem: 20 milhões de clientes (com alta taxa de satisfação) transportados. Outra novidade de 2012, foi o lançamento em outubro, em parceria com a Sky (conheça essa outra história aqui), de um produto até então inédito na aviação da América Latina: serviço de TV ao vivo a bordo.
  

Depois de chegar a mais de 100 destinos no Brasil, a Azul deu um enorme passo rumo a um novo crescimento ao iniciar voos internacionais no final de 2014, inicialmente para as cidades americanas de Fort Lauderdale e, poucos dias depois, para Orlando. Para essas primeiras rotas internacionais, a Azul começou a utilizar os novos Airbus A330. Pouco depois, em 2015, estreou mais um destino internacional em sua malha de rota ao iniciar voos para a cidade de Punta Del Este, no Uruguai. Esse ano também foi marcado pelo anúncio de que a United Airlines (conheça essa outra história aqui) comprou 5% das ações da Azul, em um negócio avaliado em US$ 100 milhões, que incluía um acordo codeshare pela qual, juntas, as companhias somavam 450 destinos e mais de 6.000 voos diários. O desenvolvimento e a oferta para novos destino internacionais teve continuidade em 2016 com a adição de novos destinos como Lisboa, em Portugal; Caiena, na Guiana Francesa; e Montevidéu, no Uruguai.
   

Em 2017 foi a vez de voos para Buenos Aires serem acrescidos às suas rotas. A partir desse ano a companhia aérea brasileira começou a operar os super modernos Airbus A320neo em algumas de suas rotas. No ano de 2018, em parceria com a Hand Talk, a Azul torna-se a primeira empresa aérea brasileira a ter uma ferramenta de acessibilidade para pessoas com deficiência auditiva em seu site, com tradução simultânea de seu conteúdo on-line em libras. Finalmente no ano de 2019, a Azul conquistou outro marco ao receber espaços para pousos e decolagens (chamados de slots) que pertenciam à Avianca (conheça essa história aqui). Com isso, a Azul passou a operar no Aeroporto de Congonhas, o terminal doméstico mais importante do Brasil, e começou a operar a rota mais disputada e lucrativa do mercado aéreo nacional, a ponte aérea Rio-São Paulo. Esse ano também foi marcado pela ampliação de sua moderna frota com a adição do primeiro A330-900neo das Américas, batizado de O Mundo é Azul; o segundo A330; e o primeiro E195-E2, maior jato comercial produzido pela Embraer.
  

Em 2020, mesmo com o segmento sendo severamente afetado pela pandemia de COVID-19, a empresa começou a operar a Azul Conecta, sua mais nova subsidiária, fruto da aquisição da TwoFlex, que tem como objetivo desenvolver a aviação sub-regional no Brasil e cuja frota de aeronaves Cessna Grand Caravan alcança cidades e comunidades menores, conectando assim as regiões à malha de voos domésticos e internacionais da Azul. Além disso, a empresa inaugurou o Hangar da Azul, em Campinas, o maior da América Latina, com 35 mil m² de área construída. Além de abrigar aeronaves, o complexo conta com espaços como um pátio de manobras, áreas de abastecimento e lavagem aeronaves, além de 14 oficinas, entre elas as de motores, de pintura, de fuselagem.
   

Mais recentemente, em 2023, a Azul anunciou uma parceria com o Mercado Livre (conheça essa outra história aqui) para fazer entregas de pequenas encomendas para todo o território nacional, disponibilizando para isso 2 modelos Embraer E195 E1 com pinturas especiais. Além disso, a paradisíaca ilha de Curaçao, no Caribe, se tornou o novo destino internacional da Azul, com voos semanais diretos partindo de Belo Horizonte. A Azul também inaugurou outra rota internacional, para Paris, uma das cidades mais visitadas do mundo, utilizando o Airbus A350, considerado o avião mais moderno da indústria por consumir 20% a menos de combustível por assento e possuir alta eficiência técnico-operacional. Com a nova rota, os clientes da Azul voam sem escalas entre os aeroportos de Viracopos, em Campinas, e Orly, em Paris, com um pouco mais de 11 horas.
  

Os premiados serviços 
Só quem já foi eleita melhor do mundo oferece a melhor experiência de viagem do país. Snacks à vontade, TV ao vivo a bordo, Wi-Fi grátis e muito mais para que a próxima viagem seja sempre perfeita. Bem-vindo a bordo e aproveite a experiência Azul. Os serviços e comodidades que a Azul oferece aos seus passageiros já começam muito antes da decolagem com o Ônibus Executivo Azul (lançado em 14 de janeiro de 2009), um serviço de translado por ônibus executivo - equipados com TV ao vivo, Wi-Fi e ar-condicionado - que saem de locais estratégicos da capital paulista e Grande São Paulo transportando os passageiros com todo o conforto, direto para o aeroporto de Viracopos, em Campinas. Já dentro das aeronaves, a companhia aérea oferece comodidades como o Espaço Azul, são 22 ou 36 assentos (dependendo do avião e sua configuração) que proporcionam mais conforto e espaço para as pernas com 86 cm de distâncias entre as fileiras (40% de espaço a mais em relação à assentos normais). Já para voos internacionais, a Azul oferece um produto inédito, o SkySofa (as quatro poltronas juntas se transformam em um grande sofá para famílias, casais ou amigos viajarem juntos).
   

Os passageiros são recebidos a bordo com um copinho de água e um sorriso, em uma demonstração singela de preocupação. Após a decolagem comissárias - uma para cada grupo de 50 passageiros - trafegam com bloquinhos e canetas para anotar os pedidos de bebidas dos passageiros. É um contato personalizado com cada um deles só encontrado nas classes executivas. A Azul também oferece sete tipos de snacks (salgadinhos), 6 opções de doces e 6 opões de bebidas (incluindo água, suco, refrigerantes e café) que podem ser consumidos à vontade. Os snacks são servidos pelas comissárias em cestinhas de vime, todos personalizados com a marca da Azul, incluindo as balinhas de gelatina em formatos de aviõezinhos. As opções são diversificadas e ajustadas conforme o período do voo, com diferentes cardápios para manhã, tarde e noite. Vale ressaltar que em nenhuma etapa do voo os corredores ficam obstruídos pela passagem dos carrinhos de alimentação. A companhia também oferece atividades infantis no Espaço Kids e a possibilidade do uso dos chuveiros no Lounge Azul, ambos na área internacional do aeroporto de Viracopos, em Campinas.
   

Outro diferencial que revolucionou o mercado é o fato da Azul ter sido a primeira empresa aérea na América Latina a oferecer um sistema de entretenimento através da transmissão de televisão ao vivo pelo sistema via satélite da LiveTV, que permite aos passageiros desfrutarem de monitores individuais assistindo jogos de futebol, novelas, filmes e noticiários, tanto de canais abertos quanto fechados (ao todo são mais de 40 canais ao vivo e até 9 canais com programação gravada), a 36 mil pés de altitude. Já a revista de bordo da Azul, que em 2018 conquistou pela primeira vez o título de melhor revista customizada do ano, no 31º Prêmio Veículos de Comunicação, premiação concedida pela revista Propaganda. Em 2020, a Azul revolucionou o mercado mais uma vez ao lançar o Tapete Azul, um novo sistema de embarque rápido composto por um conjunto de projetores e monitores, que, por meio de realidade aumentada, projeta no chão um tapete virtual colorido e móvel que convida a pessoa a se posicionar na fila de acordo com seu número de assento, otimizando o embarque (já que diminui em até 25% o tempo de embarque) e, com isso, contribui para que os voos decolem no horário programado.
  

O reconhecimento de quem voa Azul é resultado dessas diversas iniciativas, que buscam sempre oferecer a melhor experiência de voo para seus clientes. Como o OPA, sigla que sintetiza o conceito interno da Azul para promover o olhar atento do tripulante para com o cliente, observando, percebendo e atendendo suas necessidades. Afinal, a Azul surgiu com o papel de estimular o tráfego aéreo e dinamizar a economia brasileira por meio de uma equação tão simples de entender quanto difícil de imitar: preços competitivos com alta qualidade de serviços. E esse sucesso pode ser atestado por grandes reconhecimentos nacionais e internacionais como: “Companhia aérea mais pontual do Brasil” (2009 e 2010); “Melhor companhia aérea do Brasil” (2011 e 2012) pela revista Viagem e Turismo; “Melhor companhia aérea low-cost da América Latina” (2011 e 2012), pela Skytrax; “Melhor companhia aérea low-cost do mundo” (2012), pela Center for Asia Pacific Aviation, sendo a primeira empresa aérea brasileira a conquistar esse prêmio; e “Companhia aérea de baixo custo mais pontual do mundo” (2015). Em julho de 2020 foi eleita a “Melhor companhia aérea do mundo” pelo TripAdvisor (conheça essa outra história aqui); e mais recentemente, no ano de 2022, foi considerada, mais uma vez, a “Companhia aérea mais pontual do mundo”, segundo levantamento da consultoria Cirium, uma das mais importantes do setor.
  

A frota 
Atualmente a companhia área conta com uma moderna e diversificada frota de 181 aeronaves em operação, com idade média de 7.3 anos, excluindo os Cessna Grand Caravan utilizados em voos sub-regionais. Entre os modelos utilizados estão Embraer 195 (118 passageiros); Embraer 195 E2 (136 passageiros); Airbus A320neo (165 passageiros) e A321neo (214 passageiros) para voos nacionais; Airbus A330-900neo (298 passageiros) e A350-900 (334 passageiros) para voos internacionais; turboélices ATR 72-600 (70 passageiros); além do Boeing 737-400SF, que operam exclusivamente para voos de carga. Vale ressaltar que os jatos da Embraer são considerados os mais sofisticados da categoria, devido à eletrônica de bordo, ao seu design inovador e ao peso total do avião, o que reduz os gastos com manutenção, tempo de voo e consumo de combustível. Uma curiosidade: boa parte dos aviões da empresa costuma ser batizado com nomes que tenham a palavra azul, como por exemplo, Azulville, Azulão, Trem é Azul, Pássaro Azul, Andorinha Azul, Diamante Azul, Céu Azul, Azul Celeste, Vento Azul, Sorriso Azul, Sonho Azul e Arara Azul.
  

A frota da companhia aérea também é conhecida por suas pinturas especiais e que funcionam como uma eficiente ferramenta de marketing. Por exemplo, em 2011, ocorreu a estreia do “Bandeira“, uma aeronave especial com a bandeira do Brasil estampada na fuselagem. Ainda em 2011, uma aeronave da empresa com o objetivo de levar uma mensagem de um mundo mais sustentável, teve a fuselagem pintada na cor verde (escolhida para representar diversas mensagens de sustentabilidade), pois nesse período a Azul testava o biocombustível, um combustível menos poluente para o meio ambiente. Já em 2020, em parceria com a Coral (conheça essa outra história aqui) e a Embraer, a Azul começou a operar um Embraer 195 E2 com a pintura mais complexa e colorida já produzido no país, com 58 cores - 28 delas desenvolvidas só para esse projeto. Essa aeronave traz seis ararinhas-azuis e alguns ícones simbólicos da flora nacional, num desenho idealizado pelo grafiteiro paulista Pardal.
  

Mais recentemente, em 2021, a Azul apresentou o primeiro avião exclusivo dedicado aos personagens da Disney (conheça essa outra história aqui), com pinturas inspiradas em personagens clássicos como Mickey, Minnie, Margarida, Pato Donald (estes três acrescentados a frota em 2022) e Pateta (estreou em 2023). Batizada de “A Frota Mais Mágica do Mundo”, essa esquadrilha tem a missão de trazer, além de diversão, mais desejo de conhecer os parques dessa divertida turma e aumentar demanda por viagens para Orlando (o destino número um em vendas da Azul Viagens, operadora de turismo da empresa). Com isso, a Azul e o Walt Disney World Resort estão ainda mais presentes na mente dos clientes quando o assunto é viagem e diversão.
  

A rota mais longa da Azul, em território nacional, é a que faz a conexão entre Campinas (SP) e Boa Vista (RR). O voo neste trajeto percorre uma distância de 3.162 quilômetros, em 4h35. Por outro lado, a rota mais curta da Azul, curiosamente, fica entre dois aeroportos localizados na mesma cidade. Trata-se da rota entre o Distrito de Monte Dourado, parte do município de Almeirim e o próprio aeroporto da cidade de Almeirim, no Pará, que ficam a uma distância de 65 quilômetros. O voo é operado por uma aeronave Cessna Grand Caravan, com capacidade para 9 passageiros, que leva cerca de 25 minutos para fazer o trajeto.
  

Tudo rosa na Azul 
Há mais de 13 anos a Azul organiza e apoia inúmeras ações para conscientizar sobre a prevenção do câncer de mama. Com o objetivo de conscientizar sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, a Azul ajuda a espalhar informação e orientação por todo o país sobre o tema, incluindo pinturas temáticas em alguns de seus aviões. A companhia também promove a conscientização sobre a doença através de campanhas internas, externas e, até, a bordo de suas aeronaves (speeches em que as Vitoriosas da Azul, tripulantes que venceram a doença, dão seus depoimentos e dividem sua experiência como incentivo para outras mulheres que passam pela situação atualmente). Porque sabe que quem se cuida, voa mais longe, como diz o lema da campanha. Uma curiosidade: o movimento Outubro Rosa teve início em 1997 na Califórnia e mobilizou o mundo com o objetivo de conscientizar sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama.
   

E esta nobre e louvável ação começou no ano de 2010, quando a companhia aérea lançou um avião rosa em parceria com a Embraer e a Femama (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama). Uma aeronave Embraer 195, batizada de “Azul e Rosa”, foi pintada de rosa para simbolizar a luta contra o câncer de mama, incentivando o diagnóstico precoce da doença que vitima milhares de mulheres no Brasil. O avião era comandado por uma tripulação só de mulheres (três comissárias, piloto e copiloto), que vestiam três tipos de uniformes diferentes, todos com a cor da campanha. Desde então, em todo mês de outubro, algumas aeronaves da Azul colorem o céu de rosa para chamar a atenção desta causa.
  

Além disso, em 2017 a companhia aérea criou o projeto Conexão Azul Rosa, resultado de uma bem-sucedida parceria com o Hospital de Amor (também conhecido como Hospital de Câncer de Barretos). Esse projeto transporta mulheres que estão em tratamento de câncer de mama e seus acompanhantes até o Hospital de Amor, localizado na cidade de Barretos, no interior paulista. A Azul também desenvolve produtos exclusivos para a campanha do Outubro Rosa. O lucro das vendas é destinado ao Hospital de Amor.
  

O nome e o logotipo 
A nova companhia aérea começou a inovar mesmo antes de entrar em operação. Para a escolha do nome foi lançada em março de 2008, a promoção “Você Escolhe”. Através dessa promoção, que contou com mais de 108 mil cadastros e 157.528 votos, os internautas sugeriram vários nomes e a escolha ocorreu em duas fases: a primeira de caráter sugestivo e a segunda por meio de votação a partir dos 10 nomes mais frequentes. Além de Azul, os outros nomes mais votados foram Samba, Abraço, Alegria, Brasileira, Céu, Mais, Nossa, Pátria e Viva. A disputa ficou entre Samba e Azul. Ao final, o grupo de executivos liderado por David Neeleman escolheu Azul - Linhas Aéreas Brasileiras. A competição foi tão acirrada entre as opções que a empresa decidiu premiar com um passe vitalício tanto o internauta que enviou pela primeira vez o nome “Azul” (João Souza Dias Garcia), quanto o que primeiro sugeriu “Samba” (Vitor Buzzone de Souza Varejão). Ambos viajarão de graça, com um acompanhante, pelo resto de suas vidas, nos jatos da companhia aérea.
  

Depois da escolha do nome veio o desenvolvimento da marca e da identidade corporativa. A marca da Azul é a representação de forma estilizada do mapa brasileiro, através de uma livre interpretação dos estados que compõem a república. O conjunto da marca mostra a imagem de um Brasil moderno, unido, exuberante, através da aplicação de uma cor-símbolo para cada um dos 26 estados da União. As cores predominantes da identidade corporativa eram distintos tons de azul, das aeronaves aos uniformes, dos materiais impressos ao site, o azul do céu era presença dominante, em contraponto ao mapa colorido. A aplicação da marca nas aeronaves foi com a cor azul em um tom mais escuro na parte inferior da fuselagem, para valorizar a esguia silhueta do Embraer 195. A parte superior na cor branca para facilitar a manutenção e diminuir a temperatura interna da aeronave. O destaque do mapa na cauda valorizava a logomarca, ponto focal da imagem corporativa. Além disso, os aviões tinham faixas auxiliares em cores distintas, aplicadas na fuselagem, de maneira a criar um diferencial para cada aeronave.
  

A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por pequenas remodelações ao longo dos anos. Após a fusão com a TRIP Linhas Aéreas, a empresa, que resolveu manter apenas a marca Azul, apresentou no mês de agosto de 2012 uma nova identidade visual, trazendo elementos que preservaram o legado da TRIP (que deixou de existir) em seu novo logotipo. A letra U na palavra Azul passou a ser grafada em tom diferente das letras A, Z e L, lembrando o logotipo da TRIP, em que a letra I era grafada em tonalidade distinta. Outra mudança foi a retirada da expressão “Linhas Aéreas Brasileiras”. Esse logotipo passaria por uma pequena mudança anos depois, na qual o nome da marca ganhou uma única cor (azul-marinho).
  

Os slogans 
O Céu é Azul. (2022) 
Onde os sonhos voam. (2019) 
Unida com você. (2013) 
Azul. Você lá em cima. (2011) 
Tudo novo. Tudo Azul. (2008)
  

Dados corporativos 
● Origem: Brasil 
● Fundação: 15 de dezembro de 2008 
● Fundador: David Neeleman 
● Sede mundial: Barueri, São Paulo, Brasil 
● Proprietário da marca: Azul S.A. 
● Capital aberto: Sim (2017) 
● Chairman: David Neeleman 
● CEO: John Rodgerson 
● Faturamento: R$ 15.9 bilhões (2022) 
● Lucro: - R$ 722 milhões (2022) 
● Valor de mercado: R$ 938 milhões (outubro/2023) 
● Frota: 181 aviões 
● Destinos: 160 
● Passageiros transportados: 27 milhões (2022) 
● Presença global: 6 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 14.000 
● Segmento: Aviação 
● Principais produtos: Aviação comercial e cargueira 
● Concorrentes diretos: Latam, Gol, VoePass, Copa Airlines, American Airlines, United Airlines e Delta Air Lines 
● Ícones: O serviço de bordo 
● Slogan: O Céu é Azul. 
● Website: www.voeazul.com.br

A marca no mundo 
Atualmente a companhia aérea Azul mantém uma moderna frota de 181 aeronaves que servem mais de 150 destinos no território nacional, mais 7 internacionais (Orlando, Fort Lauderdale, Montevidéu, Punta Del Este, Lisboa, Curaçao e Paris), resultando em uma malha de mais de 300 rotas, e que operam diariamente mais de 900 voos. Como a única companhia aérea em aproximadamente 80% de suas rotas, a Azul é líder em mais de 100 cidades brasileiras em termos de decolagens. A companhia aérea brasileira com maior número de decolagens e cidades atendidas, transportou mais de 27 milhões de passageiros em 2022, o que resulta em 29% de participação no mercado doméstico. A empresa, que possui mais de 14 mil tripulantes e taxa de ocupação de 79,9%, ainda tem o programa de fidelidade TudoAzul, um ativo estratégico e forte gerador de receita, com mais de 15 milhões de membros. Além disso, a empresa, que mantém também uma divisão cargueira, tem mais de 50 lojas da Azul Viagens, operadora de turismo da companhia aérea, com forte presença no interior paulista e que oferece grande variedade de roteiros e pacotes turísticos, uma vez que seus pacotes de viagem contam com voos operados pela Azul. 

Você sabia? 
Em toda sua história, a companhia aérea Azul não teve nenhum acidente com fatalidade, apenas incidentes. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Exame, Veja, Isto é Dinheiro e Época Negócios), jornais (Valor Econômico, Estadão e Meio Mensagem), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo Marketing), Jetsite, Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 


Última atualização em 18/10/2023 

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26.7.09

PENALTY


Suas bolas rolam com autoridade em quadras de futsal e em campos de futebol, quicam em quadras de basquete e handebol, e chegam até a boiar em piscinas de pólo aquático. Suas luvas garantem a segurança de muitos goleiros e as chuteiras adornam os pés de muitos craques. A marca PENALTY definitivamente é a patrocinadora oficial do esporte brasileiro. Afinal, escreve sua história por meio do apoio incondicional ao esporte, investindo constantemente em inovação, tecnologia e design, para garantir performance e qualidade superior para milhões de atletas. 

A história 
As origens da maior marca brasileira de materiais esportivos teve início na década de 1930, logo após um período de grande crise mundial. O comerciante de origem libanesa Sarhan Tuma Estefano, cheio de coragem e determinação, abriu em São Paulo, já então principal centro financeiro do Brasil, uma modesta oficina de costura com a esposa, Assibe. Porém, no momento em que as vendas começaram a crescer, ele faleceu. A viúva, com seis filhos para criar, se uniu a seus irmãos - Ibrahin e Sarhan Curi - para seguir com a iniciativa. A união consolidou-se a partir da década de 1940, com o desenvolvimento da indústria têxtil no Brasil. Em 1945, os filhos de Assibe, Eduardo e Victorio Estefano, ainda jovens, mas com muita fibra e espírito empreendedor, compraram a parte dos tios e fundaram oficialmente a Malharia Cambuci S/A, uma confecção de artigos de vestuário masculinos e femininos, localizada no bairro do Cambuci, em São Paulo.
  

Em 1968, a segunda geração de irmãos - Eduardo Filho, Ricardo e Roberto Estefano - assumem a gestão da empresa e mudam seu rumo, apostando no novo e promissor mercado esportivo. Com isso, em 1970, a empresa modernizou sua fábrica, redefiniu sua linha de produtos e criou a marca PENALTY, lançando no mercado brasileiro produtos para a prática do futebol, além de roupas para exercícios físicos e ao ar livre. Em 1973 a empresa transferiu sua produção para a cidade de São Roque, no interior de São Paulo, em um complexo de fábricas criado para atender a todo o mercado brasileiro. Inicialmente comercializando só camisas, pouco depois a empresa passou a fabricar meias de futebol e, em seguida, calções, oferecendo assim uma linha completa de vestuário para a prática do esporte. Em seguida, a PENALTY fechou seu primeiro grande contrato de fornecimento de material esportivo com o São Paulo Futebol Clube, o que gerou grande visibilidade para a nova marca.
  

Nesta época, a explosão de consumo de produtos esportivos favoreceu um crescimento vigoroso da marca PENALTY, que acompanhou a demanda e atendeu as expectativas dos praticantes de esportes. Em 1976 inaugurou sua primeira fábrica de bolas em São Roque, uma das mais modernas da época. A qualidade de suas bolas foi confirmada quando a Confederação Brasileira de Vôlei concedeu o primeiro selo de garantia de qualidade para as bolas produzidas pela PENALTY. Em 1979, a marca fechou importante parceria com a Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS), que acabara de ser criada. Com a marca estampada na camisa da seleção, a PENALTY passou a ser conhecida em outros países, rompendo fronteiras tupiniquins e alcançando contatos fundamentais na progressão da marca. Por mais de 20 anos, constantes investimentos na modalidade firmaria a PENALTY como uma “marca de profissional” (slogan usado pela marca nos anos de 1980 e 1990), intimamente ligada ao universo do futebol, em suas diversas modalidades. Começava aí a internacionalização da marca PENALTY.
  

No início dos anos de 1980 a marca iniciou a produção de calçados esportivos, e antes da metade desta década, já era a maior fabricante brasileira de bolas para a prática de futebol, futsal, basquete, vôlei e handebol. Neste período, adquiriu os direitos de fabricação de calçados da marca Asics (conheça essa outra história aqui) e raquetes e bolas de tênis da Wilson (saiba mais aqui) e Doonay, absorvendo, a partir daí, experiência e tecnologia suficientes que permitiram a marca PENALTY evoluir seus produtos no mais alto padrão internacional.
   

Em 1990, passou a distribuir seus produtos no mercado japonês e, seguindo a estratégia de internacionalização, a PENALTY consolidou sua presença na América do Sul, sobretudo, por investimentos em clubes argentinos e chilenos, tornando-se a marca oficial das principais federações e confederações nas diversas modalidades esportivas que atua até hoje. Como resultado desses altos investimentos, a marca mostrou-se “pé quente” e conquistou o bicampeonato da Copa Libertadores da América e do Mundial Interclubes com o São Paulo Futebol Clube, em 1992 e 1993, respectivamente. Pouco depois, em 1995, foi a vez de ser campeã da Copa Libertadores da América com o Grêmio, e vice no Mundial Interclubes. Além disso, foi pentacampeã mundial (1982, 1985, 1989, 1992, 1996) com a Seleção Brasileira de Futsal, tornando a modalidade cada vez mais prestigiada em todo o mundo.
   

Ainda na década de 1990, a explosão do consumo de material esportivo estimulou a empresa a investir cada vez mais no crescimento da marca PENALTY. Por outro lado, a abertura do mercado brasileiro às importações provocou a entrada de inúmeras marcas esportivas internacionais, tornando o consumidor mais exigente. Esses acontecimentos foram encarados como um desafio. Em três estados brasileiros (São Paulo, Bahia e Paraíba), modernas fábricas foram inauguradas, linhas de produtos ampliadas, novas tecnologias desenvolvidas em bolas, calçados, vestuários, equipamentos e acessórios, além de aplicar estratégicos investimentos no setor esportivo, assinando contratos com as federações de futebol da Argentina, Bolívia, Uruguai e Paraguai. Com isso, a empresa manteve sua competitividade no mercado nacional e firmou-se no mercado internacional, levando a marca PENALTY para mais de 10 países de toda a América, Ásia e Europa. Além disso, em 1999, a PENALTY firmou contrato com a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para o fornecimento de uniformes dos árbitros.
  

Com o início do novo milênio a PENALTY se consolidou nos esportes coletivos com o patrocínio de grandes equipes de basquete e handebol, além de patrocinar atletas de ponta, como por exemplo, o jogador de basquete Anderson Varejão, o ginasta Diego Hypólito e o jogador de futsal Schumacher. Aliás, um grande feito da marca brasileira foi patrocinar jogadores com relevância mundial. Na época do Barcelona de Pep Guardiola, por exemplo, o goleiro Victor Valdes (imagem abaixo), titular da equipe e reserva na seleção espanhola, utilizava luvas e chuteiras da PENALTY. Outra atleta notável que a marca patrocinou foi a melhor jogadora de futsal da história, a brasileira Amandinha, eleita 8 vezes melhor jogadora do mundo. Além, é claro, de patrocinar o maior jogador da história do futsal, o craque Falcão.
   

A PENALTY também investiu no fornecimento de material esportivo para equipes de futebol como Vasco, Remo, Vitória, Náutico, Ceara, Portuguesa, Santa Cruz, Corinthians, Santos, Fluminense, Botafogo, Atlético Mineiro, Grêmio, Cruzeiro e São Paulo. Atualmente a PENALTY mantém sua forte ligação com o esporte, patrocinando competições como os principais estaduais brasileiros e equipes de diversas modalidades, incluindo o Magnus Futsal e o Bauru Basket. Além disso, é a fornecedora oficial das bolas da liga de basquete do Brasil (NBB), da Confederação Brasileira de Futsal e da Federação Paulista de Volleyball (FPV).
   

Em 2018, a marca lançou a linha Ecoknit, que utiliza garrafas PET retiradas do meio ambiente para a produção de produtos sustentáveis. Desde o lançamento da linha, a marca já produziu mais de 1 milhão de produtos sustentáveis. Em cinco décadas de trajetória, a PENALTY fez história com produtos inovadores para a prática esportiva com bola. Porém, em 2020, ano em que completou 50 anos de uma rica história, a marca deu seus primeiros passos em direção a um novo mercado - o fitness - com o lançamento da linha Essencial, que oferece vestuário completo para o público feminino, como por exemplo, leggings, shorts, saias, tops, regatas e camisetas.
  

A PENALTY é a marca do esporte brasileiro. Nascida nas quadras e nos campos, acompanha gerações de atletas, torcedores e apaixonados por esporte, sempre próxima, verdadeira e impossível de ignorar. É a única grande marca nacional com legado sólido em esportes coletivos, reconhecida por sua tradição, autenticidade e brasilidade. E sua história é feita de conquistas e inovação, oferecendo produtos de alta performance e confiabilidade, que entregam valor real a quem usa, vestindo e equipando profissionais e amadores em todo o país. Mais do que jogar, quem usa PENALTY se joga.
  

A linha do tempo 
1975 
 Lançamento de sua linha de meias esportivas. 
1997 
 Lançamento da revolucionária bola de futebol WORLD, que possuía menos costuras (apenas 12 gomos arredondados, ao invés dos tradicionais gomos hexagonais e pentagonais), além de maior impermeabilidade e desempenho, proporcionando assim mais velocidade nos chutes. 
 A linha de bolas para futebol AMÉRICA’S conquista o selo de aprovação da FIFA se tornando a única bola brasileira para jogos internacionais. 
1998 
 Modernização de toda linha de luvas, calções, camisas de goleiros e uniformes de concentração e oficial. 
1999 
 Lançamento da bola PENALTY STAR, com design inovador e aprovação da FIFA. 
2000 
 Lançamento da bola PENALTY STAR FUEGO, desenvolvida especialmente para a Copa América disputada na Colômbia. 
 Lançamento das tecnologias ATF (Anatomical Tecno Flex), Duo Soft (tecido altamente tecnológico) e Memo Tech (consolidando ainda mais a qualidade das meias PENALTY). 
2003 
 Lançamento da nova linha de luvas para goleiros desenvolvidas para serem usadas em situações particulares, como por exemplo, o modelo Delta (ideal para campos secos), o Acqua Safe (ideal para campos molhados) e o Protec (para condições intermediárias do campo). 
2004 
 Lançamento da chuteira SAGA com tecnologia Molix e Aracnun (esta última especialmente para goleiros). 
 Lançamento do TITAN, primeiro calçado da PENALTY para a prática do handebol. 
 Lançamento da bola de futsal MAX 1000, que diminuía em 13% o impacto com o pé do atleta na hora do chute. 
 Lançamento da bola PENAYLTY PRECISION, fabricada com “pequenas cavidades” que proporcionavam mais precisão na hora do chute. 
2008 
 Lançamento da nova linha de produtos profissionais para futebol SNIPER, desenvolvida para os atletas que buscavam um produto que auxiliasse no contato com a bola e que facilitasse os toques e lançamentos. 
 Lançamento da BOLA 8, com menor atrito, graças à pequena quantidade de gomos e junções. O produto contava com a tecnologia Termotec, desenvolvida pela marca e que garantia 0% de absorção de água. A revolucionária bola trazia uma série de benefícios graças ao seu design. Afinal, com apenas oito gomos, as tradicionais tinham 32, a bola da Copa do Mundo tinha 14, o atrito era bem menor. Com isso, a bola era mais rápida em razão da resistência menor ao ar; menos contundente por ter poucas regiões de junções dos gomos, e um melhor balanceamento, fazendo com que mantivesse a sua trajetória no ar. 
 Lançamento da coleção RUNNING, composta por seis modelos de calçados para a prática de corrida, além de uma linha de confecção, composta por camiseta, calção, boné e meias. Entre os modelos de tênis, o destaque era o Flash, ideal para uso diário e prática de caminhadas, pois possuía solado que proporcionava mais conforto através de amortecimento e canal de ventilação na planta do pé. 
2009 
● Lançamento da linha de Futsal PENALTY MAX, resultado de um trabalho intensivo de pesquisas em centros de tecnologia, que buscou tendências de design mundial para levar aos praticantes da modalidade produtos modernos, tecnológicos, que proporcionassem conforto e melhorassem o desempenho. 
2011 
 Lançamento da bola 8 S11 Pró, que contava com a aprovação da FIFA e das principais federações do Brasil, sendo personalizada especialmente para as finais de 15 campeonatos estaduais. 
2018 
Lançamento da S11 Ecoknit, primeira bola profissional do mundo com pegada ecológica, que utiliza materiais reciclados e sustentáveis em sua produção. Cada unidade da bola é feita com cerca de 4,5 garrafas PET retiradas do meio ambiente. 
2021 
Lançamento do Max 1000 Ecoknit, primeiro calçado nacional de futsal feito com tecido obtido a partir da reciclagem de garrafas PET.


Tecnologias à serviço do esporte 
Antes de chegar ao consumidor final, bolas, calçados, vestuários e acessórios são desenvolvidos com as melhores matérias-prima e com tecnologias avançadas criadas exclusivamente para a necessidade de cada segmento. Todos os produtos são testados em laboratórios próprios e, principalmente, por atletas profissionais, o que garante que cada componente ofereça tudo o que ele precisa: design, conforto, resistência, precisão e durabilidade. Ideal para a prática esportiva em geral, seja ela profissional ou de fim de semana. A preocupação de entender às necessidades dos esportistas e a política de manter grandes parcerias com clubes, atletas profissionais, seleções, federações e confederações consolidam a fórmula de sucesso da marca PENALTY.
   

Vale ressaltar que a PENALTY é uma verdadeira especialista no mercado de bolas, sendo a única marca aprovada por todas as Federações e Confederações mais importantes do mundo, oferecendo bolas para diversas modalidades, como futebol (campo, society e salão), vôlei (quadra e praia), basquete, handebol, futevôlei, beach soccer, rúgbi e pólo aquático.
  

A evolução visual 
No decorrer de sua história, a PENALTY utilizou diferentes logotipos. Inicialmente todo em preto, nos anos de 1980 o logotipo ganhou um símbolo e novas variações de cores (como vermelho ou azul). Na década de 1990, a identidade visual foi completamente reformulada, ganhando um novo símbolo. Em 2011 o logotipo passaria por outra remodelação acentuada com a adoção de um novo símbolo (mais fluído) e nova tipografia de letra. O atual logotipo da marca foi apresentado em 2024 com uma tipografia de letra semelhante à utilizada nos anos de 2000.
  

O atual logotipo da PENALTY também pode ser aplicado em branco sob um fundo preto.
   

Os slogans 
Se joga! (2025) 
Junta que dá jogo. (2023) 
Bola é Penalty. (2018) 
Liga o melhor do esporte. (2017) 
Ginga Brasil. (2011) 
O Brasil não se explica. Se sente! (2009) 
Qual é o seu jogo? (2008) 
Patrocinadora oficial do seu jogo. (2007) 
Obsessão por esporte. (2002) 
Marca de profissional. (anos de 1980) 
Penalty, a marca do craque. (anos de 1980)
  

Dados corporativos 
● Origem: Brasil 
● Lançamento: 1970 
● Criador: Eduardo, Ricardo e Roberto Estefano 
● Sede mundial: São Roque, São Paulo, Brasil 
● Proprietário da marca: Cambuci S/A 
● Capital aberto: Não 
● CEO: Alexandre Schuler 
● Faturamento: R$ 400 milhões (estimado) 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: 15 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Segmento: Material esportivo 
● Principais produtos: Calçados, roupas, bolas e acessórios esportivos 
● Concorrentes diretos: Topper, Rainha, Poker, Nike, Adidas, Puma, Umbro, Kappa, Mizuno, Asics, Mikasa e Uhlsport 
● Ícones: As bolas 
● Slogan: Se joga! 
● Website: www.penalty.com.br 

A marca no mundo 
A PENALTY, maior fabricante de artigos para prática de futebol do Brasil e líder absoluta em bolas, comercializa seus produtos - calçados, vestuário, bolas e acessórios para esportes coletivos como futebol, vôlei, basquete, handebol e futsal - em mais de 8 mil pontos de venda espalhados pelo Brasil. Além disso, a marca distribuiu seus produtos em mais de 15 países da África, América do Sul e Central, Ásia e Europa, como por exemplo, Argentina, Chile, Paraguai, Portugal, Espanha, Moçambique, Japão e Nova Zelândia. A PENALTY tem a segunda maior fábrica de bolas das Américas, que por sua vez, como poucas no mundo, produz bolas certificadas pelas principais entidades reguladoras tais como FIFA (futebol), FIVB (vôlei), FIBA (basquete) e IHF (handebol). 

Você sabia? 
No decorrer de sua história, a PENALTY sempre buscou desenvolver produtos diferentes daquilo que existia no mercado. Como por exemplo, uma camisa de futebol com um tecido furadinho ou as meias de náilon, mais leves que as feitas de algodão, que encharcavam e se tornavam pesadas quando chovia.  


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Veja, Isto é Dinheiro, Época Negócios e Exame), jornais (Meio Mensagem, Estadão e Folha), sites especializados em marketing esportivo, sites de Marketing e Branding (Mundo do Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 2/10/2025 

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