Quem já tomou GUINNESS conhece o mistério que intriga milhões de apreciadores de cerveja no mundo inteiro. GUINNESS é mais que uma cerveja. É uma lenda, venerada quase como um símbolo nacional da Irlanda. Beber é mais do que tomar uma simples cerveja gelada para se refrescar, é se libertar, desfrutar de um momento prazeroso acompanhado de uma cerveja escura com um colarinho surpreendentemente cremoso. O gosto pela cerveja GUINNESS é uma das poucas coisas em que as comunidades católicas e protestantes da Irlanda do Norte estão de acordo. Só mesmo essa marca para ser uma unanimidade quando o assunto é uma boa cerveja.
A história
A cerveja irlandesa começou sua história exatamente no dia 31 de dezembro de 1759 no coração da cidade de Dublin - em St. Jame’s Gate - onde o protestante Arthur Guinness alugou de uma família inglesa uma fábrica e os terrenos que a circundavam por míseros £45 ao ano (incluindo o fornecimento de água), em um contrato de arrendamento de 9 mil anos (a maior barganha imobiliária desde que o explorador holandês Peter Minuit adquiriu Manhattan por meros US$ 24), iniciando assim a produção de suas próprias cervejas, lançadas inicialmente no mercado com os nomes de GUINNESS PORTER e GUINNESS ALE. Uma década mais tarde o primeiro carregamento da cerveja era enviado à Inglaterra através de uma caravela. Apesar disso, somente em 1794 a cerveja começaria a ser consumida regularmente na cidade de Londres. Pouco depois, em 1799, Arthur resolveu encerrar a produção da cerveja tipo Ale para se concentrar na fabricação da Porter.
Em 1802, a cervejaria lançou a GUINNESS FOREIGN EXTRA STOUT, cerveja produzida primeiramente em Dublin e destinada ao mercado exterior na época. Com isso, o primeiro carregamento da cerveja foi exportado para as Índias Ocidentais. Essa cerveja, ainda hoje, é extremamente popular na África, especialmente na Nigéria, Gana, Quênia e Camarões. No ano seguinte, com a morte de Arthur aos 78 anos, seu filho, Arthur Guinness II, assumiu o comando da cervejaria e expandiu as exportações para Barbados e Trinidad e Tobago no Caribe. Já em 1815 a marca GUINNESS era conhecida em boa parte do continente europeu. Segundo uma lenda a cerveja ajudou na recuperação de oficiais da cavalaria feridos durante a batalha de Waterloo, aumentado assim a mística em volta da marca.
Em 1820, a cervejaria lançou a GUINNESS EXTRA STOUT, cerveja mais próxima da original produzida pela primeira vez em 1759. Esta cerveja foi praticamente absorvida com o lançamento da GUINNESS DRAUGHT, respondendo por apenas 5% das vendas da cervejaria nos dias de hoje. Em 1827 GUINNESS foi exportada para o pequeno país de Serra Leoa, então colônia britânica, sendo a primeira vez que a cerveja ingressava no continente africano. Pouco depois, em 1833, a empresa se tornou a maior cervejaria da Irlanda. No ano seguinte, a cerveja começou a ser engarrafada em embalagens de vidro, que substituiu a porcelana. Em 1840, o primeiro carregamento da cerveja foi enviado para a cidade de Nova York. Quando adotou a Harpa Gaélica como símbolo em 1862, e a registrou como marca em 1876, GUINNESS já fazia parte da vida e da cultura dos irlandeses. O tradicional símbolo foi inspirado na Harpa O’Neill (também conhecida como Harpa de Brian Boru, um importante rei na história da Irlanda), que data aproximadamente do século 17 ou 18, mas voltada para a esquerda para não confundir com o brasão de armas da Irlanda.
No final desta década, em 1868, o tamanho da cervejaria dobrou para mais de 50 hectares e se espalhou para o norte do rio Liffey, onde foram construídos novos prédios que eram ligados por uma malha ferroviária. Quase 20 anos depois a St. Jame’s Gate foi considerada a maior cervejaria do mundo com produção anual de 1.2 milhões de barris. Por manter sempre um rigoroso foco na qualidade de sua produção, mesmo durante todo o período de expansão, a GUINNESS tornou-se em 1908 a cerveja mais consumida do mundo. Dois anos mais tarde, aproximadamente 50% do volume de GUINNESS vendido nos Estados Unidos já era engarrafado localmente.
Em 1936 se tornou a primeira cervejaria com filial fora da Irlanda, construída no Park Royal, em Londres. Pouco depois, no ano de 1939, em plena Segunda Guerra Mundial, a GUINNESS enviou uma garrafa de cerveja para cada soldado britânico em combate na França para comemorar o Natal. Finalmente em 1958, a cervejaria lançou o que se tornaria seu maior ícone: a GUINNESS DRAUGHT - cerveja preta ou escura - introduzida primeiramente na Inglaterra, e somente dois anos depois na Irlanda, se tornando a cerveja escura mais consumida do Reino Unido. Foi a primeira cerveja nitrogenada do mundo. Hoje em dia esta cerveja representa aproximadamente 55% das vendas de toda a cervejaria.
Em 1962 foi inaugurada na Nigéria, localizada na cidade de Lagos, a primeira cervejaria da marca fora da Grã Bretanha. No ano seguinte a cerveja começou a ser produzida na Austrália e, em 1965, na Malásia, seguida por Jamaica, Gana e Canadá. Finalmente em 1967 a cerveja GUINNESS DRAUGHT foi introduzida oficialmente no mercado americano. O sucesso da marca na Nigéria levou a marca a inaugurar mais uma cervejaria no continente africano, desta vez na República dos Camarões em 1970. Nos anos seguintes a marca continuou sua expansão internacional e, já em 1985, a cerveja era vendida em 120 países ao redor do mundo.
Em 1988 a marca lançou um das maiores inovações no segmento cervejeiro: a GUINNESS DRAUGHT em lata, que possuía uma cápsula propulsora de nitrogênio, responsável pela liberação do gás quando o lacre era rompido, misturando-o ao líquido no momento em que este era derramado no pint (por este motivo, a GUINNESS deve ser consumida no pint, e não diretamente na lata). Atualmente a cerveja em lata da marca, que se tornou um verdadeiro sucesso de mercado, pode ser encontrada em mais de 120 países. Em 1997 a cervejaria realizou uma fusão com a Grand Metropolitan, resultando na formação da Diageo (saiba essa história clicando aqui), atual proprietária da marca GUINNESS. Ainda nesse ano, o O’Malley’s Shanghai foi o primeiro pub a servir GUINNESS na China, ingressando assim em um enorme mercado consumidor.
Em 2009, quando a marca completou 250 anos, a empresa criou uma grande jogada de marketing: o dia 24 de setembro se tornou “Arthur’s Day” e exatamente as 17h:59s (referência ao ano de fundação da cervejaria, que coincidiu também com o famoso “happy hour”), todos os bares/pubs das cidades de Dublin, Kuala Lumpur, Lagos, Nova York e Yaoundé (na república dos Camarões), fizeram uma homenagem ao fundador da tradicional cervejaria quando os frequentadores levantaram um pint de GUINNESS. Essa celebração fez tanto sucesso que tem sido realizada desde então, sendo difundida ao redor do mundo. Na Europa, algumas datas comemorativas se tornaram sinônimo de GUINNESS e uma tradição para a marca, como por exemplo, o St. Patrick’s Day (dia de São Patrício), o Dia Mundial do Rock e o Halloween (Dia das Bruxas), que também tem origem celta e foi levado para os Estados Unidos pelos irlandeses. Somente no Dia de São Patrício (santo padroeiro da Irlanda), comemorado em 17 de março no mundo inteiro, são consumidos 13 milhões de pints de GUINNESS.
Em 2014 a GUINNESS lançou o The Brewer’s Project, iniciativa que estimulava grupos de cervejeiros a explorar novas receitas, reinterpretar as antigas e colaborar livremente criando novas cervejas para mercados específicos. O projeto começou no oeste europeu, quando a marca lançou a Guinness Dublin Porter (inspirada na era de ouro do estilo, uma época em que a Porter era “a” cerveja dos homens que trabalhavam pesado em Dublin e Londres, essa cerveja tem notas de toffee e chocolate e um teor alcoólico de 6%) e a Guinness West Indies (primeira receita da cervejaria fabricada para manter seu frescor, em longas viagens marítimas para o Caribe e redondezas, essa cerveja tem notas de caramelo escuro e um surpreendentemente teor alcoólico de 3.8%).
Mundialmente conhecida por cervejas escuras, a marca irlandesa lançou no mês de setembro de 2014, nos Estados Unidos, a GUINNESS BLONDE AMERICAN LAGER, uma cerveja clara tipo lager. O novo rótulo era uma clara tentativa de evitar o declínio da cervejaria que tem como carro-chefe a cerveja Irish Stout (escura). De acordo com dados da própria Diageo, fabricante da GUINNESS, as vendas da cerveja escura em solo americano recuaram 6% em 2013. A produção foi resultado de uma parceria entre a Diageo e a City Brewing Company, cervejaria de Latrobe, na Pensilvânia. A produção dessa nova cerveja era parte de um programa batizado Discovery Series, que contaria com uma variedade de estilos, alguns em edições limitadas, comercializados sob a marca GUINNESS. Esta não foi a primeira tentativa da marca em lançar no mercado uma cerveja clara. Em 1988 foi lançada a GUINNESS GOLD, mas que não atingiu o sucesso desejado e teve a produção encerrada em 1993.
Ainda em 2014, a tradicional cervejaria irlandesa lançou em edição especial e limitada a GUINNESS THE 1759, uma cerveja ale âmbar com 9% de teor alcoólico, inspirada em uma receita de 200 anos e fabricada a partir do mesmo malte utilizado na produção dos melhores uísques e da adição do fermento Guinness, ganhando assim notas de caramelo e manteiga. Cada uma das 90.000 garrafas - de pouco mais de 750 ml e com rolha de cortiça - era embalada em uma elegante caixa preta de veludo. Para se ter uma ideia da escala, este volume equivale à apenas uma hora da produção da GUINNESS tradicional. Este foi o primeiro lançamento da nova série Guinness Signature Series, que contaria com uma variedade de cervejas de edição de luxo limitadas feitas de raros e muito bem pensados ingredientes.
A GUINNESS sempre foi mundialmente conhecida por sua cerveja stout. Porém, nos últimos anos, suas vendas estagnaram nos Estados Unidos, um de seus maiores mercados, muito em virtude da crescente popularidade das cervejas artesanais entre o público amante da bebida. Com isso, a marca irlandesa precisava reagir e passou a lançar no mercado americano diversos estilos de cerveja, como por exemplo, uma IPA, assim como cervejas de trigo, lagers e cervejas experimentais. Desde 2018 os vegetarianos mais convictos já podem degustar uma GUINNESS sem medo, depois que a cervejaria irlandesa decidiu parar de usar gelatina de peixe na filtragem de todas as suas versões (barril, lata e garrafa). A empresa afirmou que parou de usar a Isinglass, uma substância obtida da bexiga de algumas espécies de peixes, utilizada no processo de filtragem das cervejas. Após centenas de anos (literalmente) fabricando cerveja do mesmo jeito, a mundialmente aclamada marca topou fazer uma mudança em seu modo de produção para conquistar novos consumidores, os veganos.
Em 2020, para conquistar uma nova gama de consumidores, a marca irlandesa lançou a GUINNESS DRAUGHT 0.0, uma versão mais sóbria de sua tradicional Irish Stout e a primeira cerveja sem álcool que saiu de sua tradicional fábrica na Irlanda em seus 261 anos de existência. A versão não alcoólica da GUINNESS possui o mesmo gosto suave, sabor perfeitamente equilibrado e cor escura única da cerveja tradicional. Para fabricá-la, o processo de produção utiliza as mesmas etapas do produto original com a adição de um processo de filtração a frio que remove o álcool sem trazer um stress térmico à bebida, o que a protege de danos a suas características sensoriais, sendo complementada por um acerto fino de seus cervejeiros para garantir o perfil de sabor característico da GUINNESS.
Com mais de 260 anos de história, a cerveja é produzida com a mesma composição que a consagrou: malte irlandês, a mais pura água de Dublin, lúpulo e levedura. O malte é torrado, o que lhe confere a coloração rubi-avermelhada e o paladar tostado. Esta mistura única proporciona uma cerveja tipo stout, de alta fermentação, cujo balanço entre o amargor do lúpulo e a doçura do malte é facilmente perceptível. E há mais de 30 anos a cervejaria desenvolveu o sistema de chope em lata, alcançando tecnologia jamais vista no mercado cervejeiro.
1958
● Introdução da GUINNESS BICENTENARY, em comemoração aos 200 anos de fundação da cervejaria.
1979
● Lançamento da GUINNESS LIGHT, versão da cerveja original com teor alcoólico reduzido. Não durou nem dois anos no mercado.
1998
● Lançamento da GUINNESS DRAUGHT EXTRA COLD, uma cerveja preta para ser consumida em temperaturas mais geladas que as outras. A nova cerveja foi introduzida no mercado com a campanha “Good Things Come To Those Who Wait” (algo como “Coisas boas vêm para quem espera”).
● Lançamento da GUINNESS BREO, uma cerveja de trigo levemente cítrica que consumiu milhões de dólares em desenvolvimento e se tornou um verdadeiro fracasso.
1999
● Introdução da GUINNESS DRAUGHT em garrafa long neck. Para não perder seu sabor único a empresa desenvolveu o widget - reservatório de nitrogênio - que libera o gás pouco a pouco, a cada gole. Desta forma, a espuma cremosa é preservada e a cerveja pode ser apreciada diretamente na garrafa.
2003
● Lançamento da GUINNESS EXTRA SMOOTH, uma cerveja tipo stout, mais fraca e cremosa, lançada primeiramente em Gana. É uma cerveja voltada para o mercado africano.
2007
● Lançamento da GUINNESS RED, uma versão avermelhada da cerveja original, que além de ser mais clara, tem sabor mais suave e adocicado. Na verdade, é uma cerveja mais leve para ser consumida nos meses de verão. Lançada primeiramente na Inglaterra, a empresa investiu US$ 6 milhões em seu desenvolvimento.
2010
● Lançamento da GUINNESS BLACK LAGER, que apesar de conter a palavra preta no nome (uma alusão à cor da garrafa) é uma cerveja tipo lager. Com esta lager, os mestres cervejeiros da GUINNESS beberam de 250 anos de rica herança para levar o prazer de desfrutar uma cerveja clara a um novo nível. Introduzida inicialmente na Irlanda do Norte, essa nova cerveja foi criada para atrair um público jovem e já está disponível no mercado americano.
2012
● Lançamento da GUINNESS GENEROUS ALE, uma cerveja vermelha com leve toque de baunilha em edição limitada para as festas de final de ano.
2013
● Lançamento da GUINNESS RED HARVEST (“colheita vermelha”, em inglês), uma cerveja tipo stout vermelha para celebrar a chegada do outono no hemisfério norte. Com um tom vermelho escuro e aromas de caramelo e malte, a cerveja tinha um gosto mais doce que a tradicional. Com edição limitada, esta cerveja foi inspirada nas tradições celtas do Samhain, festival que acontece no começo de novembro marcando o fim da época das colheitas, uma das inspirações para o Dia das Bruxas.
2014
● Lançamento da GUINNESS BLONDE AMERICAN LAGER, uma cerveja american lager de coloração dourada, leve e fabricada no estado da Pensilvânia. A cerveja é produzida com os lúpulos Willamette e Mosaic na fábrica da City Brewing Company, mas as leveduras são importadas da Irlanda.
● Lançamento na Indonésia da GUINNESS ZERO ABV, a cerveja original sem álcool em resposta a proibição da venda de cervejas e bebidas alcoólicas em lojas de conveniência no país.
2015
● Lançamento da GUINNESS NITRO IPA, uma cerveja India Pale Ale com nitrogênio, fabricada com malte de cevada irlandês, um toque de cevada torrada e cinco variedades de lúpulo. A cerveja foi lançada inicialmente nos Estados Unidos e Irlanda.
● Lançamento da GUINNESS GOLDEN ALE, uma cerveja Pale Ale maravilhosamente equilibrada com um delicado aroma de lúpulo e um final refrescante.
● Lançamento da GUINNESS HOP HOUSE 13, uma lager com cevada irlandesa e lúpulo da Austrália e Estados Unidos, o que resulta em um aroma frutado, toque de damasco e pêssego com notas de malte.
2018
● Lançamento das cervejas GUINNESS OPEN GATE CITRA IPA (blond ale com notas cítricas amargas), GUINNESS OPEN GATE PILSNER (dry-hopped com lúpulos Amarillo e Cascade, que resultam em um sabor cítrico e picante e um acabamento limpo e ligeiramente amargo) e GUINNESS OPEN GATE PURE BREW (lager artesanal não alcoólica).
Os apreciadores de cerveja sabem que a GUINNESS DRAUGHT em lata é surpreendente. Quando o anel da lata de alumínio é puxado, sobe uma espuma cremosa que faz inveja a muito chope tirado na hora. Mas pouca gente sabe como é feita essa espuma. A cerveja GUINNESS possui um grande diferencial que é o uso do nitrogênio. Tanto na versão em barril, como na versão lata ou garrafa long neck, utiliza além do gás carbônico (CO2) também o nitrogênio (N2). A mistura correta destes dois gases, além de manter o sabor, compacta e diminui as “bolhinhas” da cerveja, levando o gás totalmente para o colarinho, grande diferencial da GUINNESS. Um colarinho com espuma densa e inconfundível. O típico consumidor de GUINNESS é um profundo conhecedor de cervejas, sempre em busca da melhor qualidade. Como a principal característica da cerveja é destacar a sua aparência, com um grande contraste entre a sua espuma cremosa e inconfundível, graças à mistura com nitrogênio (N2), e a sua cor negra, é necessário, e essencial, uma série de etapas para servi-la adequadamente. Ao se obter a mistura exata do nitrogênio com o líquido, tem-se o diferencial da cremosidade da espuma e um efeito visual único do gás subindo quando parece estar descendo para o fundo do Irish Imperial Pint (o tradicional copo de 568 ml da marca, que possui a boca mais larga que a base).
Existem seis etapas, um verdadeiro ritual com duração de exatos 119.53 segundos, que garantem a perfeita extração e apresentação do chope GUINNESS em seu tradicional copo (pint):
1. O Copo: usar um copo limpo, seco e nunca quente. De preferência, o próprio pint (copo de 568 ml) da GUINNESS.
2. O ângulo: segure o pint sobre o bico da chopeira, num angulo de 45°. A torneira da chopeira não deve tocar a tulipa de cerveja.
3. O primeiro enchimento: puxar a torneira da chopeira para frente, até que o pint esteja ¾ cheio.
4. O repouso: deixar a cerveja descansar no pint por 1 minuto, até a espuma assentar.
5. O segundo enchimento: terminar de encher o pint, empurrando a torneira da chopeira para trás, parando quando a espuma alcançar a borda.
6. Apresentação: colocar o pint na mesa com o logotipo da marca voltado para o consumidor, mostrando que você está servindo um pint perfeito de GUINNESS.
Obs: a espuma deve estar cremosa, suave, branca e na altura certa (de 14 a 21 mm), ligeiramente elevada sobre a borda do pint. Como o famoso trevo verde é símbolo da Irlanda, é costume também desenhá-lo na espuma do chope GUINNESS.
O tradicional Irish Imperial Pint, que foi imortalizado pela GUINNESS, evoluiu ao longo dos anos. Mais recentemente um dos principais ícones da marca irlandesa ganhou um novo design, mais moderno e sofisticado, como mostra a imagem abaixo.
Em sua sede no centro da cidade de Dublin, conhecida como St. Jame’s Gate (construída em 1904 para ser usada como local de fermentação da cerveja, o que aconteceu até 1998) a cervejaria mantém desde 2000 o GUINNESS STOREHOUSE, um enorme museu com sete andares em um prédio em formato de cilindro (lembra um enorme copo de cerveja) que conta a história da cerveja e vende em uma enorme loja as dezenas de produtos licenciados com a marca GUINNESS, como por exemplo, roupas, copos, chaveiros, imãs e objetos de decoração, além é claro, das famosas cervejas.
Na parte central do saguão de entrada é possível ver uma cópia do contrato de arrendamento da cervejaria por 9.000 anos assinada pelo próprio Arthur Guinness em 1759. Seguindo em frente o visitante começa conhecer um pouco mais sobre os ingredientes e como os diferentes tipos de GUINNESS são criados em diversos países do mundo de acordo com os mercados locais. Vários vídeos contam um pouco mais sobre o processo de produção, com direito às amostras da cevada pura e torrada e da água das montanhas Wicklow, usada na produção. A levedura, o grande segredo da cerveja GUINNESS, não é apresentada durante esta etapa. O ambiente todo é envolvido pelo som de uma grande cascata, que além de ser uma sensação muito agradável, dá uma espetacular ideia do volume de GUINNESS produzido por segundo. Saindo da sala dos recipientes, são mostrados os processos que combinam estas matérias primas para formar a GUINNESS. Estão expostos equipamentos antigos de moagem do malte, fervura e fermentação. A melhor parte? O visitante terá uma chance de prová-la. Ao olhar o copo contra a luz é possível confirmar que GUINNESS não é uma cerveja preta: tem um tom vermelho rubi escuro. Há uma seção muito interessante sobre como eram feitos os barris de madeira usados para armazenar a cerveja.
Em seguida são apresentadas as diversas formas de transporte, desde os tempos em que cavalos e charretes e depois barcos eram usados para transportar a cerveja. Há também uma réplica do navio da GUINNESS que foi afundado durante a Primeira Guerra Mundial. As famosas e criativas propagandas da marca são mostradas no andar seguinte. Já no terceiro andar, os visitantes podem testar seus conhecimentos sobre a bebida por meio de diversos jogos interativos. Siga pelos demais andares (incluindo um reservado ao ato de beber com responsabilidade) e veja, entre outras coisas, os países onde a GUINNESS é consumida; ou aprenda a colocar a cerveja da forma correta no pint para poder bebê-la sem perder um toque se quer de seu sabor. Caso isto aconteça o visitante recebe o certificado “Perfect Pint Pour”. A peregrinação será premiada: no sétimo e último andar, um bar envidraçado e minimalista, conhecido como GRAVITY BAR, oferece uma maravilhosa vista de 360º de Dublin e das montanhas Wicklow, e um pint de GUINNESS espera pelo visitante. A fábrica/museu da GUINNESS em Dublin é a principal atração turística da Irlanda, recebendo 1.7 milhões de visitantes por ano (ao todo já foram mais de 20 milhões de visitantes que passaram por lá).
Além disso, no mês de setembro de 2018 a marca inaugurou na cidade de Baltimore, estado americano de Maryland, sua primeira fábrica em terras norte-americanas em mais de 60 anos. Mas resolveu criar uma experiência lúdica para atrair um público mais jovem e os apaixonados pela cerveja. Batizada de GUINNESS OPEN GATE BREWERY & BARREL HOUSE, a fábrica instalada em uma antiga destilaria e que custou US$ 80 milhões, proporciona visitas guiadas e contém um aconchegante restaurante com 270 lugares, uma taproom e uma loja com produtos da marca irlandesa.
A instalação conta com tanques de dois canos e dez barris para suas cervejas mais experimentais, um sistema maior de 100 hectolitros para produtos convencionais e a primeira casa de envelhecimento em barril da empresa. Na visita guiada de uma hora, os visitantes podem assistir aos cervejeiros da GUINNESS e o processo de fabricação de cerveja em ação. Essa cervejaria não fabrica cervejas tradicionais da marca irlandesa, em vez disso, foca na produção de uma seleção de cervejas artesanais fabricadas especialmente para o mercado americano. A cervejaria, que oferece uma combinação incrível de charme de Baltimore, inovação americana e hospitalidade irlandesa, foi criada como um lugar para a inovação e um lar para a GUINNESS BLONDE, uma cerveja que combina a tradição irlandesa com o espírito americano. Além de produzir a GUINNESS BLONDE, a equipe da cervejaria, já criou mais de 50 cervejas inovadoras, disponíveis na choperia no local, incluindo uma cerveja preta envelhecida chamada Chili Pepper Stout. Em apenas três messes de funcionamento a cervejaria recebeu 100 mil visitantes.
Mais recentemente, em 2019, a marca inaugurou a primeira GUINNESS GATEHOUSE no badalado distrito de Jing’An, em Xangai. O estabelecimento apresenta aos habitantes locais e visitantes de Xangai a cerveja preta mais icônica do mundo e uma grande variedade de cervejas GUINNESS. Com 1.000 m² inteiramente dedicados à marca, é a primeira adaptação do conhecido conceito Guinness Storehouse, o bem-sucedido “Lar da Guinness” em Dublin. A nova experiência inclui cinco elementos diferentes: Brewing Vat (uma projeção de 280º que mostra o legado da marca irlandesa, a arte de sua fabricação de cerveja e sua publicidade icônica), Bar Surge & Settle (onde os consumidores podem apreciar a GUINNESS DRAFT, uma grande variedade de cervejas da marca e coquetéis, além de poder servir sua própria cerveja e imprimir uma “Stoutie” - desenho na espuma da cerveja), Sala de jantar dos cervejeiros (celebra o melhor da harmonização com cervejas GUINNESS e comidas, incluindo um impressionante “Guinness & Oysters bar”), Back Bar (uma sala de jantar privada para desfrutar de uma experiência única, cercada por murais projetados pelo jovem artista Ken Wong) e Guinness Store (que convida aos visitantes a descobrirem uma vasta gama de produtos e mercadorias GUINNESS).
O conhecido logotipo da marca surgiu em 1862, era um rótulo oval com a tradicional harpa irlandesa e a assinatura de Arthur Guinness. Ao longo dos anos esse logotipo foi sendo modernizado. Em 2016 passou por sua mais recente atualização, quando a harpa foi completamente modernizada (ganhou mais detalhes e nitidez) e uma nova tipografia de letra foi adotada.
A wordmark da GUINNESS também evoluiu ao longo dos anos, ganhando novas tipografias de letra. A última alteração ocorreu no ano de 2016.
Um dos principais símbolos da marca GUINNESS é a harpa irlandesa (gaélica), que evoluiu muito ao longo dos anos (imagem abaixo). A última alteração ocorreu em 2016, quando a harpa ganhou mais nitidez e detalhes. Uma curiosidade: a harpa, atual símbolo da Irlanda, é uma marca registrada da GUINNESS. Quando o governo irlandês quis usá-la como símbolo nacional, teve que fazê-lo colocando o instrumento de forma invertida.
Já a assinatura de Arthur Guinness, presente nas latas, garrafas e embalagens da cerveja, também evoluiu no decorrer dos anos, como mostra a imagem abaixo.
A tradicional lata preta de GUINNESS também passou por alterações visuais no decorrer dos anos. Por exemplo, em 2013 a lata passou por modernização, ganhando um novo visual, muito mais simples e limpo, com grande destaque para a harpa irlandesa. Recentemente a lata foi levemente modernizada.
As propagandas foram responsáveis por tornar a marca um ícone mundial. Há décadas a cerveja é famosa por suas criativas e distintas campanhas, que acumulam diversos prêmios nos mais importantes festivais de publicidade. Ao longo de sua história a cerveja irlandesa construiu uma imagem que muitas marcas gostariam de possuir, posicionando a cerveja como uma lenda. É um verdadeiro culto a marca. Desde 6 de fevereiro de 1929 quando a primeira grande campanha publicitária impressa da cerveja foi lançada com o slogan “Guinness is good for you” e imortalizada por simpáticos tucanos; passando por slogans como “My Goodness, My Guinness!”, introduzido em 1931; a genial campanha “The Pure Genius” lançada em 1985; até o slogan “Not everything in black and white makes sense”, introduzido em 1996, a marca irlandesa se tornou um verdadeiro objeto de desejo dos publicitários no mundo inteiro. Suas campanhas e slogans criativos e ousados fizeram da marca uma das mais reconhecidas do mundo em seu segmento.
Guinness For Strength. (1930)
It strikes one it’s Guinness time. (1932)
Famous for its perfect head. (1949)
There is nothing like a Guinness. (1956)
Guinness gives you strength. (1961)
No beer comes near. (1985)
It’s not beer. It’s stout. (1995)
Surely Guinness. (1998)
Good things come to those who wait. (1998)
Refreshes your spirit. (2000)
Live life to the power of Guinness. (2001)
With trust, everything is easy. Believe. (2003)
Bring It To Life. (2009)
Pure beauty. Pure Guinness. (2011)
Made of more. (2012)
A cerveja irlandesa também se notabilizou por suas ousadas ações de marketing. Quando completou 200 anos de existência, em 1959, a cerveja GUINNESS, adotou uma criativa ação de marketing para marcar a data: 150.000 garrafas foram jogadas em diversos pontos do Oceano Atlântico. A ação durou seis semanas e envolveu 38 embarcações. Dentro das garrafas havia um rótulo dourado comemorativo, um livreto contando a história da cerveja, instruções de como transformar a garrafa em uma luminária e um vale para trocar por uma caixa de GUINNESS, além de informações sobre o navio que lançou a garrafa. Batizadas de garrafas-gota, as embalagens não eram rotuladas. Em alto relevo havia a inscrição: “1759-1959. Garrafa-gota especial (Oceano Atlântico) para celebrar e comemorar o bicentenário da Guinness”. A empresa garante que ainda há vasilhames à deriva.
Um dos comerciais mais geniais, como muito outros clássicos criados para a marca, foi ao ar em 2006. É uma verdadeira superprodução que promove uma aventura visual fantástica e surreal. Intitulado de NoitulovE (a palavra evolution ao contrário), revive o lendário slogan “Good things come to those who wait” (algo como “Coisas boas vêm para quem espera”). Criado pela agência AMV BBDO de Londres foi dirigido pelo competente Daniel Kleinman, custando aproximadamente US$ 1.8 milhões, porém a GUINNESS destinou verba de US$ 26.4 milhões apenas para veiculação em TV e cinema. É um comercial com a assinatura e a alma da comunicação da GUINNESS. Clique no ícone abaixo para assistir ao comercial.
Em 2013, mais uma vez a marca irlandesa surpreendeu com um comercial cujo tema era a amizade verdadeira e o companheirismo. O vídeo (assista abaixo) começa mostrando uma partida de basquete onde os jogadores usam cadeira de rodas, competindo por cada ponto. Ao longo do comercial um narrador enuncia as palavras “dedicação” e “lealdade”. Mas ao final do jogo, uma surpresa. Um dos jogadores comenta “vocês estão melhorando”, ao passo que seus amigos... O narrador então diz: “Amizade. As escolhas que fazemos revelam a verdadeira natureza de nosso caráter”. Tudo para mostrar o verdadeiro sentido de amizade. Em nosso canal no YouTube (clique aqui) é possível assistir outros comerciais fantásticos da GUINNESS.
Dados corporativos
● Origem: Irlanda
● Fundação: 31 de dezembro de 1759
● Fundador: Arthur Guinness
● Sede mundial: Dublin, Irlanda
● Proprietário da marca: Guinness & Co. Brewery
● Capital aberto: Não (subsidiária da Diageo plc.)
● CEO: Ivan Menezes
● Faturamento: £2 bilhões (estimado)
● Lucro: Não divulgado
● Presença global: 150 países
● Presença no Brasil: Sim
● Maiores mercados: Inglaterra, Nigéria, Irlanda e Estados Unidos
● Segmento: Cervejarias
● Principais produtos: Cervejas
● Concorrentes diretos: Murphy’s, Beamish, O’Hara’s e Porterhouse
● Ícones: A harpa gaélica e o tradicional Pint
● Slogan: Made of more.
● Website: www.guinness.com
A marca no mundo
A cerveja irlandesa GUINNESS é engarrafada em aproximadamente 60 países e vendida em outros 90, tendo 80% do mercado mundial no segmento de cerveja escura do tipo stout. A Inglaterra é o maior mercado consumidor da marca, seguido da Nigéria, Irlanda (onde a marca tem mais de 20% de participação de mercado), Estados Unidos e Camarões. A África é extremamente importante para a marca irlandesa: são três cervejarias produzindo e outras engarrafando GUINNESS, que é vendida em 40 países do continente. Mais de 10 milhões de pints (copos de 568 ml) da cerveja são consumidos diariamente em 180 mil pubs no mundo todo, o que resulta em 120 pints por segundo ou 1.8 bilhões de pints por ano, vendendo anualmente 2.7 bilhões de litros. Em seu país de origem, aproximadamente a cada duas cervejas consumidas, uma é GUINNESS. A marca chegou ao Brasil em 2001 e é importada diretamente da fábrica de St. Jame’s Gate. Presente em pubs de diferentes estados e em mais de 300 supermercados e lojas especializadas, a marca registrou, nos últimos anos, um crescimento forte em suas vendas. GUINNESS é a sexta maior cervejaria do mundo, proprietária de marcas como Harp (criada em 1960) e Kilkenny (criada em 1710).
Você sabia?
● Como muitos podem pensar GUINNESS não é feita com a água do rio Liffey, que corta a cidade de Dublin. Ela vem de fontes nas montanhas próximas a capital irlandesa. Além disso, embora a cerveja possa parecer ser preta, é oficialmente um tom muito escuro de rubi.
● Há aproximadamente 198 calorias em um pint de GUINNESS. Menos que em um suco de laranja.
● Por ser uma cerveja premium, seu preço é diferenciado em relação as demais marcas. Os melhores pubs de Dublin cobram entre €4 e €5.50 por um pint de GUINNESS.
● Até o final dos anos de 1950 GUINNESS ainda era armazenada em tonéis de madeira. Foi no final dos anos de 1950 e início de 1960 que barris de alumínio passaram a substituir os tonéis de madeira, que foram apelidados de pulmões de aço.
● A marca coleciona diversas histórias. Uma delas conta que foi ao redor de uma mesa de bar, em um encontro regado a cerveja irlandesa, que surgiu o Guinness Book of Records, o mais famoso livro de recordes do mundo lançado em 1954. A ideia teria sido do diretor administrativo da cervejaria, Sir Hugh Beaver. O famoso livro surgiu, inicialmente, como um folheto promocional da já então lendária cerveja irlandesa. Era apenas um guia para tema de conversa em pubs britânicos. Atualmente, o livro “Guinness” não pertence mais a cervejaria.
As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, BusinessWeek, Isto é Dinheiro e Exame), jornais (Meio Mensagem, Estadão e Folha), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel, Interbrand e Mundo do Marketing), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).
Última atualização em 7/1/2021
12 comentários:
onde posso encontrar Guinness em belo horizonte?
Mais uma curiosidade:
A fábrica original onde a Guinness foi produzida pela primeira vez ainda é a principal fábrica da marca em Dublin. Além disso, o galpão foi alugado por 120,00 libras de uma familia inglesa, que na época (1759) não acreditou no sucesso da cerveja e alugou o galpão e os terronos que o circundam por meros 120,00 libras/mes, num contrato de arrendamento 1000 anos!!
Ou seja, a cerveja fez um mega sucesso e a familia dona do galpão recebe até hoje meros 120,00 libras (cerca de R$ 500,00) pelo aluguel do espaço! O contrato original está exposto no chão do museu da marca, que foi instalado e um dos galpões lá na sede da Cervejaria, em Dublin/Irlanda.
eu ainda estou aprendendo a apreciar a guiness como se deve! hahaha... mas queria saber se alguém pode me explicar a presença de uma bolinha de plástico dentro da lata da cerveja. tem algo a ver com a conservação do sabor, do gás etc? obrigada, lara.
Oi Lara, a bolinha de plastico na Guinness, serve para que vc balance com o final da cerveja, gerando a espuma que deverá segurar o sabor por mais tempo. Eu moro em Dublin, e resolvi escrever sobre a Guinness em meu blog, pq aqui isto é uma febre, a marca possui lojas de souvenirs proprias, com uma linha muito interessante de produtos.
Particularmente não gostava da Guinness quando cheguei aqui, bebia mais pra fazer pose, se está na França beba vinho, se estiver na Irlanda beba Guinness, mas agora eu não gasto mais meu suado dinheirinhos em outro tipo de cerveja, agora o preço da pint subiu, aqui em dublin é em uma faixa de €5,50, já em Galway €3,50.
Parabens pela postagem, seu blog estah me ajudando com muitas pesquisas de marcas, entre elas a Guinness
Caro anônimo:
Aqui em BH você pode tomar uma Guinness no Bar Haus Müchen. Direto do barril!!
E lá também é o paraíso das cervejas!
Bebo cerveja socialmente, ou seja, praticamente por convenção/obrigação. Mas na minha opinião a Guinness é especial, é realmente deliciosa. Já estive na Irlanda 2 vezes e não deixava de tomar pelo menos uma pint todos os dias. Estou com dificuldade em encontrá-la em SP (em lata, para levar para casa), alguém pode me ajudar?
Parabéns pelo blog!
EXCELENTE matéria sobre a Guinness.
só para constar e deixar os apreciadores com água na boca, li o artigo todo apreciando uma Guinness EXTRA COLD. HHEHEH
Parabéns pelo Blog. Já é uma referência na Web.
É uma capsula que libera nitrogenio aos poucos,
Casa Rio Verde vc acha.
ola boa noite
alguem me pode informar se guinness tem alguma cerveja sem alcool é eu gosto muita cerveja guinness mas infelizmente por razoes de saude nao ingerir alcool
Outra curiosidade, a harpa só é simbolo da Irlanda porque a Guinnes autorizou que o país utilizado a marca, desde que fosse de modo espelhado.
Eu tenho a garrafa e o rotulo comemorativo do bicentenário da Guinness.
Postar um comentário