5.5.06

BUDWEISER


A BUDWEISER sempre foi a cerveja que os trabalhadores americanos tomam quando param num bar a caminho de casa, depois de um dia exaustivo de trabalho. A marca esteve durante muito tempo associada a macacões, mãos sujas de graxa, trabalho pesado e jogos tradicionais. Vários aspectos contribuíram para seu sucesso. A BUDWEISER tem uma imagem visual muito forte - o mundo simbólico da marca. Isto inclui o rótulo, amplamente reconhecido e tipicamente americano com suas cores vermelho, branco e azul; o logotipo em forma de gravata; a garrafa long-neck, com um poder distintivo comparável ao da Coca-Cola; e poderosos slogans como “O Rei das Cervejas” e “O Produto Genuíno”. Essas razões transformaram a marca BUDWEISER em uma das cervejas mais consumidas do planeta. 

A história 
Tudo começou quando, reconhecendo a popularidade da cerveja tipo pilsner, e sonhando construir uma marca tipicamente americana com maior volume de vendas no mercado, Adolphus Busch, então proprietário da cervejaria Anhauser-Busch (conheça essa outra história aqui), fundada em 1852 por seu sogro na cidade de St. Louis, estado americano do Missouri, e com a valorosa colaboração de Carl Conrad, introduziu no mercado americano, em 1876, a famosa BUDWEISER LAGER BEER, a primeira cerveja nacionalmente americana, desenvolvida sobre uma receita com ingredientes de alta qualidade e inspirada no estilo da região alemã da Boêmia. Um dos primeiros anúncios da nova cerveja foi um quadro pintado pelo próprio Adolphus Busch. A cervejaria decidiu batizar sua nova criação com o nome “Budweiser”, inspirado em um tipo de cerveja proveniente de um lugar chamado Budweis, em uma região distante do Império Húngaro, da qual a atual República Checa fazia parte.
  

Em 1883, graças ao processo de pasteurização em sua produção, a cerveja começou a ser engarrafada em larga escala, fato que contribuiu em muito para o aumentou das vendas e popularidade da BUDWEISER em todo o país, já que as cervejas até então eram regionais. Nesta época, a comunicação da marca também se destacava, utilizando campanhas coordenadas, como por exemplo, as “Budweiser Girls”, que consistia em retratos de nove belas mulheres americanas geralmente segurando uma garrafa de BUDWEISER. As primeiras exportações ocorreram pouco depois em 1885. A cerveja rapidamente se tornou um sucesso de vendas e, em 1901, já eram produzidos 1 milhão de barris por ano. Na década de 1920, durante a Lei Seca Americana (período onde era totalmente proibido o comércio de bebidas que contivessem álcool), a cervejaria passou a produzir uma versão da BUDWEISER sem álcool, anunciada como sendo a cerveja tradicional, com mesmo sabor e corpo, só que sem a adição de álcool. Foi a forma encontrada pela empresa de manter a marca ativa no mercado durante este período.
  

Em 1936, pouco depois da revogação da Lei Seca, a marca introduziu a cerveja em lata (que era inicialmente amarela), uma grande novidade no mercado americano e uma forma de incentivar novamente o consumo da BUDWEISER. Depois da Segunda Guerra Mundial, quando a cervejaria voltou quase toda sua produção para suprir as forças armadas americanas, a BUDWEISER experimentou um momento de grande crescimento e expansão, se tornando a cerveja número 1 do mercado americano em 1957. Nesta década a marca viveu grandes momentos de glória e popularidade ao patrocinar shows de Jackie Gleason, Milton Berle e o imortal Frank Sinatra. A BUDWEISER foi a primeira marca de cerveja americana a ultrapassar os 10 milhões de barris consumidos por ano, isto já no ano de 1966.
   

Somente em 1981 a Anheuser-Busch formou uma divisão internacional e deu início ao processo de venda em larga escala da cerveja BUDWEISER no mercado mundial. Com isso, em 1985 a BUDWEISER foi lançada na Dinamarca. Chegou à Irlanda em 1987, ao México em 1989 e à China em 1995, sendo lançada posteriormente em muitos outros países ao redor do mundo.
   

Já em relação a novos produtos, em 1982 a marca introduziu uma enorme novidade no mercado: a cerveja BUDWEISER LIGHT, que adotaria depois apenas o nome BUD LIGHT (conheça essa história completa aqui), uma cerveja com baixo teor alcoólico e apenas 110 calorias, que se tornaria a cerveja light mais vendida dos Estados Unidos em 1994, graças em boa parte a campanha “Make it a Bud Light”. E não foi só, em 2001 a BUD LIGHT se tornaria a cerveja mais consumida do país, superando até mesmo sua irmã famosa, a BUDWEISER original. Ainda que a BUD LIGHT seja a cerveja mais popular do mercado americano, a versão mais leve da BUDWEISER não tem o mesmo alcance global que a original.
   

Nos anos seguintes, vários tipos de cervejas sob a marca BUDWEISER foram introduzidos no mercado americano, como por exemplo, a primeira cerveja ICE (BUD ICE); uma cerveja com apenas 99 calorias (BUDWEISER SELECT); uma cerveja que misturava guaraná, cafeína e ginseng (BUD EXTRA); BUD CHELADA (cervejas com suco de tomate) e a BUD LIGHT com um toque de limão. Na virada do século 20, ao romper a marca de um bilhão de barris de produção anual, BUDWEISER se tornou conhecida como “King of All Bottled Beers” ou “Rei de todas as Cervejas”, sendo exportada para países na Europa, Ásia, África, América do Sul e América do Norte. No mês de julho de 2008, as marcas BUDWEISER e BUD LIGHT mudaram de mãos, depois da compra da cervejaria Anheuser-Busch, pela belga-brasileira InBev por US$ 52 bilhões, passando a integrar o extenso portfólio da AB InBev. Aos poucos, os novos proprietários promoveram uma profunda reestruturação na empresa, mas sempre respeitando a cultura e a tradição de uma das marcas americanas mais lendárias.
   

Nos anos seguintes a cervejaria tentou estabilizar a BUDWEISER, que apesar de ser um símbolo americano, assistia suas vendas caírem por 23 anos consecutivos nos Estados Unidos. Para reverter essa situação, o comando da cervejaria, então em mãos de brasileiros, iniciou campanhas que revisitavam o rico passado da marca e da história americana. Um exemplo disso foi um comercial de TV que recriava uma cena de 1933, quando os icônicos cavalos Clydesdale faziam entregas da BUDWEISER no fim da Lei Seca. Já em 2013, para estrear a campanha “Made For Music”, a marca escolheu a cantora Rihanna para estrelar o comercial, gravado todo em preto e branco ao som da música “Right Now”.
  

Em 2015, a BUDWEISER lançou uma campanha com o novo posicionamento global da marca. Recorreu a sua própria história para valorizar a autenticidade e o orgulho de ser o que é e resgatou o slogan “This Bud’s for you”, que ficou famoso na década de 1970. BUDWEISER tem orgulho de ser o que é e quer inspirar os consumidores a serem livres, autênticos, únicos, a fazerem do seu próprio jeito assim como a marca que usa a mesma fórmula que faz sucesso em todo o mundo há mais de 140 anos. Este era o tema central da nova campanha. Afinal, a BUDWEISER é uma cerveja única porque é feita do jeito difícil. Seu sabor marcante e suave vem do envelhecimento com Beechwood desde 1876.
  

Apesar da pandemia de COVID-19, em 2002 a marca resolveu apostar em grandes novidades, como por exemplo, o lançamento da BUDWEISER ZERO, cerveja sem álcool, de 50 calorias, criada em colaboração com Dwyane Wade, ex-jogador da NBA e que atuou como embaixador do produto. Com zero grama de açúcar por lata, o produto veio para atender consumidores preocupados com a saúde que gostam do sabor da cerveja, mas não querem lidar com uma ressaca. Outro lançamento foi da BUDWEISER NITRO RESERVE GOLD, uma variedade da cerveja que leva nitrogênio. Para consumi-la o era preciso virar a lata de ponta cabeça por três vezes para infundir as bolhas de nitro e depois despejar com força no meio de um copo para obter um acabamento extra suave com bolhas menores e mais densas.
  

Cerveja do tipo lager, BUDWEISER tem processo de produção apontado como um dos mais caros do mundo. Em sua elaboração são utilizadas lascas de Beechwood (madeira especial) nos tanques de fermentação e maturação, o que garante um sabor marcante no início e suave no final. Já em sua composição a BUDWEISER utiliza arroz, o que torna seu sabor mais leve e muito menos amargo que o de outras cervejas. Uma dica: o sabor marcante no começo e suave no final de BUDWEISER faz com que ela harmonize bem com hambúrguer, presunto cru e até mix de castanhas ou pistache.
  

A linha do tempo 
1984 
Lançamento da BUD ICE, uma cerveja com alto teor alcoólico (5.5%) e que provocava uma sensação refrescante ao ser ingerida. A cerveja também foi lançada na versão LIGHT (com poucas calorias), descontinuada em 2010. Ganhou grande popularidade na década de 1990 com uma campanha estrelada por simpáticos pinguins e a música “Dooby-dooby-doo”. 
1990 
Lançamento da BUD DRY, uma cerveja fabricada usando o processo DryBrew e introduzida depois de um promissor teste de mercado com o slogan “Why ask why? Try Bud Dry”. A cerveja foi descontinuada em 2010. 
2005 
Lançamento da BUDWEISER SELECT, uma cerveja de baixa caloria (apenas 99) e carboidratos, inicialmente como teste de mercado. O sucesso da versão foi tão grande que no ano seguinte começou a ser vendida nacionalmente e passou a fazer parte da linha regular da marca. A cerveja utilizava como slogan “Full Flavor, 99 Calories. The Exception to the Rule”
Introdução da garrafa de alumínio com um design moderno e atrativo. 
Lançamento da BUD EXTRA, uma cerveja que possuía em sua formulação guaraná, cafeína e até ginseng. 
2007 
Lançamento da BUDWEISER CHELADA e BUD LIGHT CHELADA, as tradicionais cervejas da marca misturadas com clamato, um mix de suco de tomates, especiarias e caldo de amêijoas (pequenos moluscos), muito popular entre a comunidade mexicana nos Estados Unidos. Inicialmente disponível em poucos estados americanos, somente em 2008 ganhou distribuição nacional. Essas versões são comercializadas somente em latas. 
2008 
Lançamento da BUD LIGHT LIME, cerveja mais fraca que a original com um leve toque de limão. A versão foi introduzida no mercado com o slogan “It’s Amazing What a Little Lime Can Do” (algo como “É impressionante o que pode fazer um pequeno limão”). 
Lançamento da BUDWEISER AMERICAN ALE, disponível na versão Chopp (Draught) e garrafa, como uma cerveja tipo Amber Ale com teor alcoólico de 5.3% e coloração caramelizada.
2009 
Lançamento da BUDWEISER SELECT 55, uma versão da BUDWEISER SELECT com apenas 55 calorias e 2.4% de graduação alcoólica. No ano seguinte a cerveja já estava disponível nacionalmente nos Estados Unidos. 
Lançamento da BUD LIGHT GOLDEN WHEAT, uma cerveja de trigo que possuía sabor mais agradável. 
2010 
Lançamento da BUDWEISER 66, uma cerveja levemente gaseificada, suave, com um toque de doçura e 4% de graduação alcoólica, especialmente desenvolvida para o mercado inglês. 
2011 
Lançamento no mercado brasileiro da nova lata, sendo a primeira da América do Sul a ter o anel de abertura recortado (cut out tab). O anel vermelho tinha o recorte em formato de coroa, símbolo da marca americana. 
2012 
Lançamento da BUD LIGHT PLATINUM, uma cerveja mais suave e doce, porém extremamente forte (6% de graduação alcoólica) que a versão light tradicional. Apesar de utilizar a designação light, a cerveja tem apenas 8 calorias a menos que uma BUDWEISER normal. O destaque da nova cerveja era sua garrafa translúcida na cor azul. 
2013 
Lançamento da BUDWEISER BLACK CROWN, uma cerveja tipo Golden Amber Lager com 6% de graduação alcoólica. Produzida com malte caramelo torrado, uma variedade de lúpulos americanos e lascas de Beechwood (uma madeira especial) nos tanques de fermentação, que resulta em uma bebida de qualidade excepcional e sabor único: marcante no início e suave no final, sem deixar amargor residual. A cerveja foi desenvolvida para competir no crescente segmento de craftbrew (microcervejarias) destacando sabores e aromas em produções especiais. A nova cerveja foi escolhida entre seis receitas criadas por mestres cervejeiros da empresa espalhados por todo o país. 
2017 
Lançamento da edição especial BUDWEISER REPEAL RESERVE AMBER LAGER, uma cerveja tipo amber lager com teor alcoólico de 6.1%. 
2018 
Lançamento da edição especial BUDWEISER RESERVE COPPER LAGER, uma cerveja estilo lager americana envelhecida nas aduelas de barril de bourbon de Jim Beam (conheça essa outra história aqui) e que apresenta notas de baunilha e caramelo. 
Lançamento da edição especial BUDWEISER FREEDOM RESERVE RED LAGER, cerveja inspirada na receita escrita à mão por George Washington em seu diário militar pessoal que remonta a 1757. A cerveja é fabricada com grãos de cevada tostados para um aroma levemente adocicado com um toque de lúpulo. 
2019 
Lançamento da edição especial BUDWEISER DISCOVERY RESERVE LAGER, uma cerveja fabricada com malte de cevada Voyager de torra média e que apresenta um leve aroma de lúpulo, um sabor de malte de cevada tostado com um toque de caramelo e um final nítido. 
Lançamento da edição especial BUDWEISER HARVEST RESERVE DEEP GOLDEN LAGER, uma cerveja com 5.4% de teor alcoólico, fabricada com cevada 100% americana, torrada por mais tempo para um sabor mais ousado, e que resulta em um aroma de lúpulo crocante que termina suave. 
2022 
Lançamento da BUDWEISER SUPREME, uma cerveja triplamente filtrada e fabricada com malte de mel americano (American Honey Malt).
  

* Na Arábia Saudita a marca produz uma versão da cerveja sem álcool chamada BUDWEISER NA. Isto porque o álcool é considerado pelos muçulmanos uma droga equivalente ao ópio ou à heroína, e, portanto, totalmente proibido. Nos últimos anos a cerveja ganhou a versão BUDWEISER NA GREEN APPLE (com leve sabor de maçã verde) e BUDWEISER NA TROPICAL FRUITS (frutas tropicais).
  

Além das cervejas 
A Anheuser-Busch conhece bem a força da marca BUDWEISER e sabe explorá-la muito bem além do universo das cervejas. A empresa licencia a marca BUDWEISER para ser estampada em diversos produtos, como por exemplo, bonés, camisetas, moletons, meias, copos, canecas, abridores, toalhas e uma infinidade de produtos para churrasco (que incluem grills, facas, pegadores, aventais, espátulas, coolers, entre outros itens). A BUDWEISER também estampa uma completa linha de molhos e temperos, idealizados a partir de uma parceria entre os mestres cervejeiros da Anheuser-Busch e os executivos da Blue Hops, empresa especializada em pesquisa e desenvolvimento de produtos alimentícios. Os molhos trazem em sua receita especiarias, malte de cevada e lúpulo. No Brasil essa linha é composta por Dry Rubs, temperos secos geralmente usados em churrascos americanos, disponíveis nas versões Chicken, Beef e Pork, e molhos especiais da marca, que trazem uma releitura dos clássicos barbecue, ketchup (incluindo a versão picante), mostarda e pimenta. Como a marca está bastante associado a churrascos, no mercado americano a BUDWEISER estampa sua marca em uma linha de cortes especiais de carnes (com infusão da tradicional cerveja), produzida pela Coleman Natural Foods. Além disso, em 2021 a marca lançou na Índia seu primeiro energético (BUDWEISER BEATS).
  

Disputa jurídica 
Duas cervejas diferentes, o mesmo nome. Confuso? É natural. Trata-se de uma batalha legal que já dura por décadas e os próprios tribunais sentem dificuldades em resolver. De um lado a BUDWEISER, a cerveja americana mais vendida em todo o mundo. Do outro, a BUDWEISER produzida na República Checa pela Budejovicky Budvar. Para entender um pouco essa batalha jurídica é preciso voltar no tempo. A cidade de Ceske Budejovice, na atual República Checa, foi fundada pelo Rei Premsl Otakar II em 1245. Tal como muitas cidades da Boêmia por várias vezes foi dizimada por saques, epidemias de pestes e guerras. Mas como a fênix, renasceu sempre das cinzas. Entre os fatos mais importantes da sua história está a permissão real para produzir cerveja, algo que esta cidade tem feito ininterruptamente desde então. No entanto, a atual cervejaria só foi fundada em 1895, ou seja, quase 20 anos depois da sua rival americana. A marca Budvar floresceu e, para o incômodo da Anheuser-Busch, tem o direito legal de utilizar o nome BUDWEISER em mais de 40 países ao redor do mundo. O embate jurídico entre o gigante americano e a pequena cervejaria checa, tem sido travado desde 1900. A Budvar checa começou a ser importada para os Estados Unidos ainda antes da entrada em vigor da Lei Seca. Em contra partida, a BUD americana começava a sua conquista mundial e expandia-se para a América do Sul, Canadá e Europa. Para evitar futuros problemas, as duas empresas estabeleceram um acordo em 1911 no qual a Anheuser-Busch concordava em não utilizar a designação BUDWEISER na Europa, ao mesmo tempo em que concedia a expressão “Original” à cerveja checa.
  

Tudo estaria certo se não fosse o grande crescimento da BUD americana e a relativa obscuridade da marca checa, que após a Segunda Guerra Mundial e a posterior inclusão da então Checoslováquia no bloco comunista, impediram o desenvolvimento natural da Budejovicky que, quase por sorte, não desapareceu por completo. Se a cerveja americana podia ser vendida no continente europeu, independentemente das designações que adotasse (BUD ou BUDWEISER) o mesmo não acontecia com a Budvar checa, que estava impedida de ingressar no mercado americano. Ou melhor, estava. Após uma ausência de mais de 62 anos, os executivos da empresa descobriram, em 2001, um subterfúgio para vender a Budvar em solo americano: alteraram o nome de Budvar para Czechvar. No encalço desta mudança, seguiu-se uma forte campanha publicitária, onde foram utilizados slogans como “Only the name has been changed to protect the beer” (“Apenas o nome foi trocado para proteger a cerveja”) ou “It’s really what you think it is” (“É exatamente o que você está pensando”). Mesmo assim, os checos continuam irritados, não dispostos a ceder nem a receber os bilhões de dólares oferecidos pela empresa americana. Recentemente a BUDWEISER americana ganhou algumas disputas jurídicas para utilização do nome em países como a Suécia. Em 27 países da comunidade europeia a empresa tem o direito de utilizar sua marca. A cervejaria belgo-brasileira InBev depois de assumir o controle da Anheuser-Busch, herdou também uma disputa centenária pela marca BUDWEISER. Por outro lado, em países como a Alemanha, Itália e China, que deram ganho de causa aos checos na queixa contra os americanos pela denominação de origem da cerveja, a BUDWEISER americana é vendida com o nome de BUD ou Anheuser-Busch Bud.
  

Símbolos imponentes 
A relação da marca com a raça de cavalos denominada Clydesdale, originária da Escócia, começou no início de 1933, pouco antes da Lei Seca americana ser revogada, quando o filho do fundador da cervejaria, August Busch Jr., presenteou seu pai com seis cavalos desta raça para comemorar a produção das primeiras garrafas de BUDWEISER após o término da proibição. Percebendo o enorme potencial de marketing deste gesto, a cervejaria tratou logo de arranjar uma segunda carroça puxada por mais seis cavalos esplendorosos, que foi enviada para a cidade de Nova York no dia 7 de abril, data oficial do fim da proibição de produção e venda de bebidas alcoólicas no país. Essa carroça, conduzida por Bill Wales, desfilou pelas ruas da cidade em frente a milhões de espectadores, e depois de uma pequena cerimônia, o governador do estado na época, Alfred E. Smith foi presenteado com uma caixa de BUDWEISER por sua luta para derrubar a proibição. Pouco depois, os cavalos foram para a capital Washington, para entregar as primeiras caixas de BUDWEISER para o então Presidente Franklin Delano Roosevelt.
  

Nos anos seguintes, os majestosos cavalos bretões, admirados por sua força e beleza, apareciam conduzindo elegantes carruagens e carroças em eventos pelo país afora com o objetivo de divulgar a marca BUDWEISER e a cervejaria. Com isso, os cavalos se tornaram símbolo da BUDWEISER, aparecendo inclusive em inúmeras campanhas publicitárias, a primeira em 1956 e com direito a um comercial de televisão. E desde o Super Bowl de 1986, que possui os espaços publicitários mais caros da mídia americana, os Budweiser Clydesdales galopam e brincam pelas telas durante os lendários intervalos comerciais da grande final do futebol americano profissional.
  

E foi em 2013, que o cavalo símbolo da marca, protagonizou um dos mais emocionantes comerciais da BUDWEISER durante o concorrido intervalo do Super Bowl (evento esportivo de maior audiência dos Estados Unidos). O filme batizado “Brotherhood” mostra o nascimento de um potro da raça Clydesdale e o carinho e amizade que o criador tem com ele, enquanto o animal cresce para se tornar um cavalo forte e ser levado embora pelo pessoal da BUDWEISER. Três anos mais tarde, o treinador fica sabendo que a BUD estará na cidade para um desfile com seus imponentes cavalos. Ele resolve ir até lá, mas o cavalo está com um tapa-olho e nem percebe a presença do velho amigo. A partir daí, o comercial se torna emocionante. Assista abaixo.
  

Na cervejaria da Anheuser-Busch na cidade de St. Louis, onde há uma criação de cavalos da raça e o tradicional estábulo de tijolos e vidro, construído em 1885, é possível fazer um tour para observar os majestosos cavalos em carruagens meticulosamente preparadas para desfiles, além de poder tirar fotos e guardá-las como recordação. Eles também podem ser vistos nas cervejarias da Anheuser-Busch em Merrimack (New Hempshire) e Ft. Collins (Colorado). Os cavalos, que podem chegar a pesar 1.200 kg, ultrapassando 1.80m de altura até a cernelha (base do pescoço), fazem também cerca de 500 aparições por ano pelo país. A cervejaria possui cerca de 200 cavalos da raça, um dos maiores rebanhos do país, que são criados em dois locais, na famosa fazenda Grant’s Farm em St. Louis, residência da família Busch desde 1903; e na fazenda Warm Springs Ranch próxima a cidade de Boonville, no Missouri. Construído em 2008, Warm Springs Ranch é o centro de reprodução oficial do Budweiser Clydesdales. A propriedade, mais de 300 acres de colinas no coração do Missouri, possui um celeiro para éguas/garanhões e partos, laboratório veterinário e 10 pastagens. Warm Springs Ranch é o lar de mais de 70 Clydesdale, desde potros a garanhões.
   

Dentre as especificações para que os cavalos façam parte do “elenco” da BUDWEISER é necessário que tenham pelo menos quatro anos, que sejam castrados e tenham um temperamento tranquilo, além da aparência clássica da raça (no mínimo 1.83 metros de altura e 820 kg, pelo marrom-avermelhado, com crina preta, patas e focinho branco). Cada cavalo consome em torno de 20 a 25 litros de cereais integrais, minerais e vitaminas, de 50 a 60 quilos de feno e 30 litros de água por dia. Atualmente eles são transportados pelo país em caminhões monitorados e com suspensão e piso especiais para aliviar o estresse da viagem nos animais. Uma curiosidade: Clydesdale é uma raça de cavalo de tração pesada, desenvolvida no início do século XIX pelos agricultores em Lanarkshire, condado escocês banhado pelo rio Clydesdale, daí a origem do nome.
  

Os cachorros da raça Dálmata também aparecem constantemente junto com os cavalos e se tornaram outro símbolo da cerveja BUDWEISER. E isto começou no dia 30 de março de 1950, quando em comemoração a inauguração da cervejaria de Newark, os cavalos Clydesdale ganharam uma mascote: um cão Dálmata. E porque um cão desta raça como mascote? Os Dálmatas eram cães de carruagem na Inglaterra, treinados para proteger os cavalos e o conteúdo da carroça, e também para manter outros cães longe dos caminhões de bombeiros puxados por cavalos enquanto atendiam um incêndio. Desde então, os Dálmatas têm servido como amigos e companheiros do plantel de cavalos Clydesdale, sentando-se ao lado do condutor das carroças da BUDWEISER que desfilam pelo país.
   

Além disso, os Dálmatas já participaram de vários comerciais da marca. Um desses comerciais, exibido durante o intervalo do Super Bowl em 1999, mostrava dois Dálmatas que se separam no nascimento. Um filhote cresce e se torna um cão do quartel de bombeiros. Já o outro se torna um cão da BUDWEISER. Mais tarde, eles se cruzam na estrada, e o cachorro BUDWEISER sentado no engate da carroça mostra a língua para o cachorro no caminhão de bombeiros (assista ao comercial aqui).
  

Embalagens icônicas 
Um dos maiores símbolos de reconhecimento da marca é sua tradicional lata. Adotada a partir de 1936, a primeira lata da BUDWEISER era amarela. Antes disso, a cerveja só estava disponível em barris e garrafas. Mas foi somente em 1956 que a lata passou a ser branca com detalhes em vermelho e texto em azul. Em 1999, houve pequenas alterações, com o nome da marca sendo escrito novamente na vertical. Em agosto de 2011, a marca anunciou uma nova identidade visual de sua tradicional lata, a décima segunda alteração desde quando a cerveja passou a utilizar este tipo de embalagem. A nova imagem visual, que possuía muito mais vermelho do que as versões anteriores, tinha como pela primeira vez destaque a “Bowtie” (gravata borboleta), principal símbolo de identificação da marca e que até aquele momento só aparecia nos rótulos das garrafas. Até então, só houve uma exceção em que a gravata da marca apareceu na versão em lata: em maio de 2011, em uma edição limitada comemorativa ao dia da independência (4 de julho), com a bandeira americana ao fundo.
   

Em 2013, com o slogan “as latas da Budweiser não têm mais barriga de cerveja”, essa lata ganharia uma edição limitada com formato acinturado e inovador que remetia a tradicional gravata borboleta em seu logotipo. Por causa do formato diferenciado, a lata armazenava um pouco menos de conteúdo – 330 mililitros ao invés de 355 mililitros.
    

Em 2015, a marca apresentou um novo design para sua lata: mais limpo e minimalista, dando mais destaque ao brasão histórico da Anheuser-Busch, com a cor prata ganhando mais espaço que o vermelho - que ainda aparecia e marcava o visual clássico da BUDWEISER. Além disso, foi a primeira vez que as embalagens foram unificadas globalmente. Antes, existiam variações de design de país para país.
  

Em 2020, somente para o mercado americano, a marca apresentou um novo design para sua lata. Era uma versão modernizada do design de 1958, incluindo a tipografia de letra mais quadrada.
   

As latas de BUDWEISER também ganham edições limitadas e comemorativas para as festas de final de ano, datas patrióticas americanas (como 4 de julho, independência dos Estados Unidos) ou para celebrar parcerias, como por exemplo, com a NBA (que simulava uma bola de basquete) e a Copa do Mundo de Futebol, da qual a marca é patrocinadora.
   

Já a icônica garrafa da BUDWEISER, que se tornou um símbolo da cultura americana, evoluiu de forma sutil a partir de 1933 (como mostra a imagem abaixo), mas sempre manteve uma imagem associada aos Estados Unidos e cultura americana.
   

Em 2016, como parte da grande remodelação de imagem da marca, a BUDWEISER apresentou sua nova garrafa, que seguiu o design das latas, mais simples e minimalista.
  

Porém, no final de 2018 a marca apresentou novas garrafas de 330 mililitros e 550 mililitros, que ganharam design exclusivo, com um padrão de linhas mais retas e geométricas. A embalagem ainda levava em alto relevo o logotipo da marca, como se fosse uma estampa, e o ano de sua primeira produção “Since 1876”. Para completar, o rótulo tinha uma textura e um recorte especiais. O Brasil foi escolhido como o primeiro país do mundo a lançar a novidade. A nova embalagem já estava disponível em todo o mundo no fim de 2019.
  

A ligação com os esportes e a música 
A marca sempre teve uma forte ligação com os esportes, principalmente americanos. Isto começou em 1953 quando empresa ampliou sua estratégia de marketing comprando o time profissional de beisebol do St. Louis Cardinals, caracterizando assim o começo do seu envolvimento no universo dos esportes e das ligas profissionais. Durante anos mantendo forte ligação com o UFC (artes marciais mistas), hoje em dia a BUDWEISER é patrocinadora de importantes ligas profissionais, como de futebol americano (NFL, desde 1988), beisebol (MLB, desde 1980) e basquete (NBA, desde 1998), além de ter forte presença na NASCAR, principal categoria do automobilismo americano e ser patrocinadora oficial da Premier League e da Copa do Mundo de Futebol da FIFA (cuja última campanha, batizada de “The Drop” e lançada em agosto de 2022, é estrelada por Neymar Jr., Lionel Messi e pelo inglês Raheem Sterling).
  

O que uma boa cerveja e uma boa música têm em comum? Ambas despertam sensações incríveis e marcantes na vida das pessoas. Justamente por isso, a BUDWEISER tem uma forte e histórica ligação com a música, estando sempre presente no universo musical apoiando e patrocinando projetos, grandes festivais (como o Lollapalooza Brasil), bandas e artistas. Campanhas globais como “Budweiser makes music” - que transformava objetos brutos em elementos musicais com a ajuda da garrafa da cerveja, “Made for Music” (estrelada por astros como Jay-Z, Justin Timberlake e Rihanna) ou “Tagwords” - que celebrava a história da BUD e sua inserção em diferentes situações importantes na música - a marca sempre está presente no universo musical.
  

Campanhas que marcaram época 
Há mais de um século a marca é presença mais que constante na mídia americana. Isto porque, já em 1902 exibia um enorme outdoor eletrônico em plena Times Square. A marca BUDWEISER, ao longo de sua rica história, realizou inesquecíveis campanhas publicitárias que acabaram fazendo parte da cultura americana em determinadas épocas. Um exemplo disso foi a campanha publicitária que tinha como slogan “This Bud’s for you”, introduzida no final da década de 1970. Porém, talvez o slogan, na verdade um bordão, mais influente da marca tenha sido “Whassup?” (algo como “O que está rolando/acontecendo?” em português), que se transformou em um fenômeno da cultura pop americana. Escrito e dirigido por Charles Stone, o comercial (assista aqui) lançado em dezembro de 1999 se concentra em quatro amigos, falando ao telefone e cumprimentando um ao outro com a frase “Whassup?” de uma maneira cômica. Nos anos seguintes várias outras versões do comercial foram ao ar, estreladas por aliens, judeus (que diziam “Shalom”), velhinhas e até crianças.
   

Ainda na década de 1990 a marca lançou uma série de comerciais, como uma tentativa de conquistar consumidores mais jovens, nos quais formigas, sapos e lagartos eram os protagonistas em situações extremamente divertidas. A propaganda dos sapos, introduzida em 1995, ficou marcada por três animais em um pântano, onde cada um pronunciava as sílabas BUD...WEIS...ER, imitando coaxados. Após um tempo de cantoria a câmera dá um zoom e aparece do outro lado do pântano um letreiro iluminado escrito BUDWEISER. Clique para assistir inúmeros comerciais criativos da marca em nosso canal no Youtube. Após uma boa aprovação dos primeiros comerciais novas criaturas começam a aparecer no pântano. E isto aconteceu em 1998 quando durante o intervalo do Super Bowl, evento esportivo de maior audiência nos Estados Unidos, a marca introduziu uma dupla hilária de camaleões verdes chamados Frankie (com seu típico sotaque do Brooklin) e Louie, que começa a se irritar com a interminável cantoria dos sapos, que rapidamente se tornaram extremamente populares entre os jovens. Pouco depois, um terceiro animal aparece no pântano, o Furão. Aqui você assiste aos icônicos e hilários comerciais dos sapos e lagartos, incluindo a participação especial de um furão.
  

Já em 2012, a marca lançou uma campanha estrelada por Anderson Silva, lutador brasileiro de artes marciais mistas (MMA), e pelo ator Steven Seagal. O comercial “The Great Preparation” (“A grande preparação”, em tradução livre) mostra um duelo de estilo western entre personagens que disputam a única garrafa de BUD que restou em um bar. Várias personalidades do esporte participam do filme, entre eles, o juiz Dan Miragliotta (no papel do barman), o narrador oficial do UFC Bruce Buffer e o baiano Lyoto Machita (como o sensei de Anderson Silva). O filme traduzia bem o posicionamento da marca - Great Times Are Coming -, que tinha como principal objetivo “antecipar para os consumidores bons momentos que estão por vir”. Clique no ícone abaixo para assistir ao comercial.
  

A evolução visual 
A identidade visual da marca americana passou por inúmeras remodelações ao longo dos anos. A partir de 1910, o logotipo foi aos poucos adquirindo a tradicional cor vermelha e uma tipografia de letra mais impactante. Ao longo dos próximos anos a identidade visual da marca, identificada pela sua tradicional “gravata borboleta vermelha” (conhecida pelos americanos como Bowtie e que passou a fazer parte do logotipo em 1957), sofreu várias alterações sem perder suas fortes características. Aos poucos o tradicional símbolo foi ganhando um formato mais esticado e uma nova tipografia de letra, adotada a partir da década de 1990. No ano de 1999 o logotipo ganhou uma coroa dourada (afinal, BUD era “O Rei das Cervejas”) acima da tradicional gravata e, em 2011, adotou uma identidade visual mais detalhada e com efeitos 3D. Porém, em 2016, a marca resolveu voltar as suas raízes e apresentou uma nova identidade visual. Perdeu a coroa, os detalhes, e adotou uma nova tipografia de letra (com pequenas mudanças em relação à anterior) e uma tonalidade vermelha mais vívida. Além disso, o logotipo se tornou chapado e mais simples.
  

Os slogans 
America’s Beer. (2022) 
King of Beers. (2019) 
This Bud’s For a Better Tomorrow. (2019) 
This Bud’s for you. (2015) 
Rise as One. (2014) 
Great Times are Coming. (2011) 
Great Times Are Waiting, Grab Some Buds. (2011) 
Grab Some Buds. (2010) 
The Great American Lager. (2008) 
This is Budweiser. This is beer. (2005) 
This is real life. (2004) 
The Genuine Article. (2003) 
Taste matters. (2003) 
Think fresh, drink fresh. (2003) 
True refreshment. (2003) 
Taste the difference freshness makes. (2001) 
Budweiser. True. (1999) 
Whassup? (1999) 
Proud to Be Your Bud. (1993) 
Nothing beats a Bud. (1990) 
For all you do, this Bud’s for you. (1978) 
When you say Budweiser, you’ve said it all. (1970) 
That Bud That’s beer! (1964) 
Where there’s life, there’s Bud. (1958) 
The King of Beers. (1952)
  

Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Lançamento: 1876 
● Criador: Adolphus Busch e Carl Conrad 
● Sede mundial: St. Louis, Missouri, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: Anheuser-Busch Companies LLC 
● Capital aberto: Não (subsidiária da Anheuser-Busch InBev SA/NV) 
● CEO: Michel Doukeris 
● Presidente: Brendan Whitworth 
● Faturamento: US$ 7 bilhões (estimado) 
● Lucro: Não divulgado 
● Valor da marca: US$ 15.022 bilhões (2021) 
● Presença global: 86 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Maiores mercados: Estados Unidos, Canadá e Reino Unido 
● Segmento: Cervejarias 
● Principais produtos: Cervejas 
● Concorrentes diretos: Miller, Coors, Corona, Heineken, Amstel, Foster’s, Beck’s, Grolsch, Stella Artois, Carlsberg e Skol 
● Ícones: Os cavalos Clydesdale 
● Slogan: King of Beers. 
● Website: www.budweiser.com.br 

A marca no Brasil 
No ano de 1997, em parceria com a Antarctica (conheça essa outra história aqui), a cerveja americana foi introduzida oficialmente no mercado brasileiro, presença que durou pouco em virtude do hábito dos consumidores em beber uma cerveja mais forte, o que não impediu que anos depois, em 2011, a BUDWEISER fosse relançada com enorme campanha de marketing, visando a Copa do Mundo de Futebol de 2014, competição na qual era uma das patrocinadoras oficiais. Mais Nos anos seguintes a marca lançou no mercado outras opções de embalagens, como por exemplo, as latas de 269 ml, 410 ml ou 473 ml, as garrafas de 990 ml, 600 ml e 550 ml, e o BigBud, barril de 5 litros de cerveja introduzido em 2021.
   

A BUDWEISER conquistou um grande espaço entre os consumidores brasileiros e hoje está no topo do segmento de cervejas premium no país. O motivo desse êxito é a maneira com que a marca encontrou para se comunicar com os novos consumidores. Suas campanhas publicitárias e ações de patrocínio ganham destaque no segmento de cervejas no mercado brasileiro. Como por exemplo, o Your Tour, um projeto que teve sua primeira edição em 2015 e contou com mais de 30 shows que proporcionaram uma experiência única aos ganhadores: ter o prazer de ser um rock star viajando por todo Brasil. Repaginado no ano de 2016 em uma edição dedicada exclusivamente ao rock, a promoção levou consumidores para os shows de dois mitos, Rolling Stones e Iron Maiden. Para participar e viver a experiência, era necessário entrar no site, fazer o cadastro, escolher o show e nomear dois amigos para vivenciar junto essa experiência de uma turnê rumo aos gigantes do rock, com direito, ainda, a viagem, hospedagem especial, transporte VIP, entre outros mimos típicos de um rock star.
  

O valor 
Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca BUDWEISER está avaliada em US$ 15.022 bilhões, ocupando a posição de número 37 no ranking das marcas mais valiosas do mundo de 2021. 

A marca no mundo 
Presente em mais de 85 países, a marca é uma das líderes do competitivo mercado americano, onde é a cerveja mais popular em 23 dos 50 estados do país. Além disso, é a marca de cerveja mais valiosa do mundo e a segunda mais vendida, atrás apenas da chinesa Snow Beer. A BUDWEISER tem como maiores mercados os Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, México, Irlanda e China. Atualmente a cerveja BUDWEISER é engarrafada em mais de 50 cervejarias ao redor do mundo, localizadas em países como Estados Unidos (onde BUD é produzida em 12 cervejarias), Argentina, Brasil, Canadá, Irlanda, Itália, Japão, Rússia, Coréia do Sul, China e Espanha. 

Você sabia? 
Nos Estados Unidos a cerveja BUDWEISER possui teor alcoólico de 5%, exceto nos estados americanos de Utah, Minnesota e Oklahoma, que devido às leis locais o teor é de apenas 3.2%. 5% também é o teor alcoólico da cerveja em países como Holanda, Tailândia, Índia, Canadá, Brasil e Colômbia. Já no Reino Unido, Irlanda e Austrália o teor alcoólico de BUDWEISER é de 4.5%, e na China apenas 3.6%. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek, Isto é Dinheiro, Época Negócios, Exame e Embalagem Marca), jornais (Valor Econômico, Folha, Estadão e Meio Mensagem), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel, Interbrand e Mundo do Marketing), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

Última atualização em 15/9/2022 

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17 comentários:

Anônimo disse...

Muito bom!

Anônimo disse...

o melhor blog q ja vi!


TONY

MK disse...

Já tem no Brasil!!!

UOBA!!!

Anônimo disse...

Hoje, 30/12/2011 às 08hrs comprei minha primeira BUDWEISER... Primeira de muitas? Vejamos...... Simm

Sugestão de atividade escolar disse...

hoje tomei uma.na hora do jantar.kkk

Anônimo disse...

adoro budweiser!!!! lembro da primeira vez que bebi na disney im calor de 40 graus, adorei a cervejo so compre marca agora.

Anônimo disse...

Bom dia, comprei um fardo dessa cerveja e uma delas veio com baixa quantidade na la, percebi pelo peso da mesma, adoro essa cerveja, gostaria de saber qual o procedimento que devo tomar em relaçao e isto deixei a lata separada, ela nao esta furada.gostaria de recer resposta disso,reginaldolalu@hotmail.com

Daniel disse...

Interessante a matéria parabens

walter disse...

Gostei da cerveja, mas estou a procura de uma Bud que apreciei num cruzeiro maritimo cuja embalagem é uma garrafinha de aluminio, muito linda e funcional.
Alguém sabe onde tem. Moro em Santos/sp e não achei.....

Anônimo disse...

bom dia...adoro a budweiser, mas queria saber se tem barril de cinco litro como algumas das concorrentes? Obrigado. Caso tenha, pode mandar resposta para dlklafke@hotmail.com. Valeu

Elisandra Zimmermann disse...

É a cerveja mais gostasa que se tem, tomei na
Argentina, muito boa... tenho uma revenda de bebidas no Pará como faço pra adquerir para revenda???????????/

wmalfatti disse...

Realmente é o rei das cervejas. Tem sabor incomparável.

Unknown disse...

Tomei uma aqui em Orlando, mas não mostra quantos Mls tem, ela parece ser menor que a 269ml, show de bola, tres goles e já era, mantém ela gelada..

Unknown disse...

Ótimo conteúdo. Realmente está de parabéns.

Anônimo disse...

Não e mais a mesma. Essa da copa, então e puro malte, deixou de ser um cerveja leve. E olha, eu tomo Budwaier desde 94.

José Gonçalves disse...

Sobre o brasão na tampinha, nenhuma explicação. Tantos detalhes que mereceriam um capítulo à parte.

Thomson disse...

great article with excellent ideas.
Thanks for sharing this very useful and informative blog ,thank you for your efforts .
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