Uma imagem vale mais que mil palavras. Foi com essa máxima que a GETTY IMAGES se tornou uma referência no mercado mundial de fotografias e imagens. Todos os dias milhões de pessoas no mundo inteiro vêem fotografias de seu enorme acervo em páginas de jornal e revistas, inseridas em campanhas publicitárias de grandes multinacionais, na capa de livros, em filmes ou em qualquer lugar onde imagens de excepcional qualidade são utilizadas para contar uma história. Não por acaso, a GETTY IMAGES se transformou na primeira empresa preferida por profissionais da área de criação para encontrar, adquirir e gerenciar imagens e outros conteúdos digitais.
A história
Tudo começou no dia 14 de março de 1995 quando Mark Getty e Jonathan Klein fundaram na cidade de Seattle, estado de Washington, a GETTY COMMUNICATIONS, criada especificamente com o objetivo de reunir o fragmentado mercado de arquivo de fotografia, transformando-o em uma moderna indústria de imagens, capaz de acompanhar as mudanças e necessidades da comunicação visual. Desta forma, a empresa foi pioneira no licenciamento de imagens pela internet, revolucionando a indústria on-line. Em outras palavras, permitia aos clientes pesquisar e navegar por imagens, adquirir os direitos de utilização e fazer download de fotografias. Depois de adquirir em setembro de 1997 a PhotoDisc, então maior provedor de fotos digitais para internet, a empresa assumiu oficialmente o nome de GETTY IMAGES. Nos anos seguintes a empresa cresceu através de uma série de aquisições, incluindo suas principais rivais e pequenos bancos de imagens setoriais, como de fotografias esportivas. A mais importante delas foi à compra do Image Bank em 1999 por US$ 183 milhões. Com isso, seus arquivos cresceram consideravelmente.
A partir de 2003 a empresa firmou um acordo com a agência France-Presse (AFP) para a distribuição e produção de fotografias no Reino Unido, França e Estados Unidos. Além disso, nos últimos anos algumas fotos de baixa qualidade - mas de alto valor jornalístico - tiradas por celulares passaram a ser vendidas pela empresa, como por exemplo, a do assassinato de Benazir Bhutto, ex-primeira-ministra do Paquistão, e as últimas loucuras da cantora Britney Spears. Além das imagens, a empresa também iniciou o licenciamento de vídeos e áudios.
Mas apesar disso, a GETTY IMAGES começou a assistir seus lucros caírem graças, em grande parte, ao crescimento de serviços de baixo custo, como também o aumento da concorrência por parte de pessoas comuns que tiram fotografias com celulares no preciso momento dos acontecimentos de destaque no noticiário. Em 2008 a empresa foi adquirida por US$ 2.4 bilhões pelo fundo de investimento Hellman & Friedman (famoso pela compra da empresa de publicidade na internet DoubleClick). No ano seguinte a empresa lançou novas licenças de tamanhos de imagens especialmente para web e telefones celulares, ampliando assim os serviços prestados.
No começo do mês de julho de 2010, a GETTY IMAGES anunciou a disponibilidade de seu aplicativo para iPad, iPhone e iPod. Pouco depois, em 2012, a GETTY IMAGES foi vendida para o fundo de investimento The Carlyle Group. Em 2014, a empresa introduziu uma nova ferramenta: um botão que permite a incorporação de imagens em sites, blogs e redes sociais de graça. As imagens aparecem sem a marca d’água e com crédito para o fotógrafo. Porém, se a necessidade é ter controle sobre como a imagem é recortada, redimensionada e publicada, é preciso pagar pelo uso. Em
2016 a empresa lançou seu novo projeto, batizado de Verbatim, que fornece uma
orientação dedicada para as marcas que estão procurando maneiras novas e
criativas de se conectar com o público por meio de conteúdo poderoso e
evocativo em parceria com os melhores fotojornalistas e cinegrafistas do mundo.
Hoje em dia, o acervo da GETTY IMAGES é composto por mais de 80 milhões de imagens e ilustrações, com mais de 200.000 fotógrafos e produtores colaboradores do mundo inteiro, muitos deles premiados e consagrados, além de 50 mil horas de áudios e vídeos. A empresa cria e distribui as melhores e mais variadas coleções de imagens do mundo, disponibilizando-as na maneira mais acessível e utilizável. Da imagem criativa para publicidade aos editoriais de notícias, esportes, entretenimento e arquivo de imagens, os produtos da GETTY IMAGES são utilizados mundialmente em mídias tradicionais e digitais.
A evolução visual
A identidade visual da marca mudou muito pouco ao longo dos anos. A única mudança significativa aconteceu em relação a sua coloração.
Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos
● Fundação: 14 de março de 1995
● Fundador: Mark Getty e Jonathan Klein
● Sede mundial: Seattle, Washington, Estados Unidos
● Proprietário da marca: Getty Images Inc.
● Capital aberto: Não (subsidiária da The Carlyle Group)
● Chairman: Jonathan Klein
● CEO: Dawn Airey
● Faturamento: Não divulgado
● Lucro: Não divulgado
● Presença global: 100 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 1.900
● Segmento: Mídia
● Principais produtos: Licenciamento de imagens digitais, áudios e vídeos
● Concorrentes diretos: Branded Entertainment Network, Shutterstock, Agence France-Presse e Reuters Media
● Slogan: Millions of Images. Endless Possibilities.
● Website: www.gettyimages.com.br
A marca no mundo
Atualmente, a GETTY IMAGES possui escritórios em mais de 20 países, entre eles Estados Unidos, Reino Unido, Brasil, Itália, Espanha, França, Japão, China e Austrália, e oferece um vasto arquivo de imagens, áudios e vídeos. Líder mundial na criação e distribuição de conteúdo visual, a empresa atende clientes em mais de 100 países. Só no Brasil, onde está instalada desde 1998, são mais de 30.000 clientes corporativos, entre agências de publicidade, portais, editoras de livros e revistas, e produtoras de TV. Seu site é visitado por mais de 5.5 milhões de utilizadores mensalmente.
Você sabia?
● Todos os anos, a GETTY IMAGES divulga a previsão de tendências visuais, uma publicação das principais ideias que influenciarão o design, a publicidade e as comunicações de marcas. A previsão é feita pela equipe global de antropólogos visuais e diretores de arte da empresa, e as tendências abordam o lado social e cultural da linguagem visual do futuro, além de anteverem para quais tipos de imagens os consumidores serão mais responsivos.
● Praticamente 100% do conteúdo visual da empresa é vendido digitalmente.
As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek, Isto é Dinheiro e Exame), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).
Última atualização em 11/11/2016
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