Uma deliciosa receita caseira foi o ponto de partida para o sucesso da marca Forno de Minas e seus deliciosos pães de queijo, macios por dentro e crocantes por fora. O irresistível e legítimo pão de queijo mineiro da Forno de Minas pode ser saboreado a qualquer momento. No café da manhã, no lanche da tarde, em festas e coquetéis, tudo combina com o delicioso pão de queijo com sabor caseiro da marca mineira. E é claro que o pão de queijo mais amado pelos brasileiros acabaria conquistando o mundo. Afinal, Forno De Minas é uma história de paixão, muuuito queijo e ingredientes naturais.
A história
Há mais de 30 anos, para ser mais preciso desde julho de 1990, o brasileiro descobriu uma nova forma de comer o tradicional pão de queijo. Pela primeira vez, o produto mineiro foi vendido congelado em escala industrial, seguindo rigoroso padrão de qualidade, sem abrir mão do sabor, da textura e dos encantos do quitute. Era o início da pioneira Forno de Minas, empresa fundada pela viúva Maria Dalva Couto Mendonça (foto abaixo), com a ajuda de seus dois filhos, Hélida e Helder, e que começou sua produção em uma pequena loja de 40 m² dentro de um shopping center na cidade de Belo Horizonte. O que incentivou a fundação da empresa era que Dona Dalva sempre fazia sucesso com sua receita de pão de queijo originária das fazendas do noroeste de Minas Gerais. Para dar início ao novo negócio foram desenvolvidos maquinários específicos para a produção do pão de queijo, que faziam movimentos semelhantes aos da dona de casa para bater a massa. O resultado agradou ao exigente paladar dos mineiros e a marca começou rapidamente a conquistar os brasileiros, que podiam saborear o delicioso pão de queijo quentinho feito no forno de casa.
Sucesso instantâneo em toda capital mineira, em apenas um ano o pão de queijo Forno de Minas passou a ser produzido em larga escala e a empresa se transferiu para Contagem, região metropolitana de BH, onde foram alugados alguns galpões. Quando, em 1992, Vicente Camiloti se juntou à sociedade, a produção diária que, no início, era de aproximadamente 90 kg de pães de queijo saltou para 1.200 kg. Em 1995, a empresa construiu uma nova sede, com 24 mil m², também em Contagem. Neste momento, a Forno de Minas vendia seu pão de queijo para grandes redes de supermercados.
Ainda em 1995, para garantir a excelência de seus produtos a Forno de Minas adquiriu um moderno laticínio em Conceição do Pará, a 120 quilômetros da capital mineira, fabricando queijos na especificação ideal para a sua receita, garantindo assim padronização e qualidade de todos os seus produtos. Isto porque, o queijo da receita original - o canastra - teve que ser substituído por um pasteurizado, por conta de exigências microbiológicas das autoridades que regulam o setor de alimentos no território brasileiro. Como a receita não dava certo com esse tipo queijo, a empresa resolveu produzir o próprio queijo.
Em 1999, a família vendeu a empresa e a marca para a multinacional americana Pillsbury (que depois seria incorporada pela General Mills), em um negócio estimado em R$ 80 milhões. Nesta época a empresa possuía uma fábrica em Contagem, empregava 600 pessoas, sua produção chegava a 1.6 mil toneladas de pão de queijo mensais e o produto já era exportado para outros países. Porém, uma década de má administração (incluindo a mudança na formulação do tradicional pão de queijo, que passou a conter apenas 2% de queijo contra os 20% da receita tradicional) quase colocou tudo a perder. Apesar dessa situação, em 2008, a Forno de Minas alcançou um marco importante ao enviar o primeiro container da iguaria mineira para os Estados Unidos. Naquela época, o autêntico pão de queijo foi disponibilizado em mercados brasileiros locais. Hoje, a marca Forno de Minas está presente em mais de 5.000 pontos de venda nos Estados Unidos, seu mercado internacional mais importante.
Após assistir ano após ano sua participação de mercado minguar e se tornar um “problema sem solução” para a General Mills, que cogitou inclusive acabar com a marca, em maio de 2009, a família Mendonça recomprou a marca Forno de Minas e a fábrica e voltou ao mercado no ano seguinte com a antiga receita do tradicional pão de queijo que conquistou milhões de brasileiros. Com receitas aprimoradas, a quantidade de queijo foi aumentada seis vezes, o gosto caseiro voltou e a Forno de Minas começou a reconquistar o mercado e o paladar de milhões de brasileiros.
Em 2010, depois de investir R$ 20 milhões em equipamentos e pesquisas de desenvolvimento, a Forno de Minas apresentou um novo mix de produtos para o segmento Food Service: folhados de diversos sabores (presunto e queijo, palmito, frango, banana com canela e chocolate), que tinham massa crocante e recheio cremoso; e o tradicional pão de batata. Além disso, a marca introduziu para o consumidor os pães de queijo light (continham 62% menos gordura e redução de 35% no sódio, ideal para quem busca uma dieta equilibrada sem abrir mão do sabor), gourmet (preparado a partir de queijos especiais, com processos de maturação diferenciados) e coquetel (pães de queijo menores que os tradicionais).
Pouco depois, em 2011, a linha de folheados foi lançada para venda em supermercados, estreando novas embalagens. Além disso, ocorreu o lançamento de novos produtos, como por exemplo, os palatinos de queijo, o pão de queijo assado, tortinhas, empadas (frango e frango com requeijão) e empanadas (carne, quatro queijos e frango). Em 2012, tendo como objetivo conquistar um público mais jovem, a marca lançou waffle congelado nas versões tradicional e light integral. E no ano seguinte a marca voltou a ampliar seu mix de produtos com o requeijão cremoso, nas versões Tradicional e Light. O novo produto possuía o selo da tradição e qualidade da marca mineira dona de uma das mais especiais e famosas receitas de pão de queijo do mercado brasileiro.
Desde que reassumiu o comando da empresa, a meta da família Mendonça tem sido depender menos do pão de queijo, para ganhar escala e atrair novos consumidores. Por exemplo, em 2014, lançou a linha de massas frescas congeladas Mamma D’Alva (o nome é uma homenagem à matriarca da empresa, que assina todas as receitas). As massas frescas congeladas chegaram ao mercado em três deliciosas receitas: Cappelletti, (em duas opções de recheios, carne com ervas de Provence, calabresa e alecrim); Ravioli, (frango com ervas finas e quatro queijos com nozes) e Sorrentino (recheios de ricota fresca, parmesão e castanha do Pará, mussarela de búfala com tomate seco e manjericão e bacalhau com azeitonas pretas). Mas isso não significou virar as costas para a sua principal guloseima. O pão de queijo ganhou até uma versão pré-assada, que exige menos tempo de forno (cinco minutos, contra meia hora da congelada). E, em 2016, apresentou o Pão de Queijo Congelado Fit, um produto integral, multigrãos, sem lactose, sem glúten, fonte de proteína, fonte de fibra e fonte de cálcio.
Além do mercado nacional, a empresa também se empenhou em aumentar os volumes de exportação dos produtos, em especial o tradicional pão de queijo, participando de importantes feiras internacionais para apresentar seus produtos aos mais variados paladares e públicos. Como por exemplo, em 2015, ano em que abriu um escritório em Miami, Flórida. E com o objetivo de apresentar o pão de queijo ao consumidor americano, a Forno de Minas fechou uma importante parceria com a Cinemark (conheça essa outra história aqui) nos Estados Unidos, colocando o pão de queijo disponível em 36 localidades distintas, nos mercados da Flórida, New England, Houston, Dallas, Los Angeles e San Francisco.
Em 2017, a marca apresentou aos consumidores novos produtos, como por exemplo, folhado integral, broinha de milho, empanadas de frango e de carne e, como principal atração, a lasanha bolonhesa (congelada). Em 2018, a marca, pioneira na comercialização do pão de queijo congelado, realizou uma troca de ingredientes na receita de seu principal quitute. A margarina foi substituída pelo creme de leite fresco. Além disso, a canadense McCain (conheça essa história aqui), líder mundial em produção e comercialização de batata pré-frita congelada, adquiriu 49% das ações da Forno de Minas. Pouco depois, em 2019, a tradicional marca de alimentos congelados no Brasil, reconhecida pela qualidade e praticidade dos seus produtos, ingressou em uma nova categoria ao lançar o cookie congelado, nos sabores chocolate com gotas de chocolate e baunilha com gotas de chocolate. Outra novidade lançada no mercado foi o palito 3 queijos - feito com parmesão, minas e provolone.
Em 2020, ao completar 30 anos de uma deliciosa história, a Forno de Minas resolveu comemorar tal data com o lançamento do pão de queijo edição especial 30 anos - com ingredientes naturais, muito mais queijo e queijo curado por mais tempo-, uma nova receita especial da Dona Dalva, fundadora da marca. O extremo cuidado com a qualidade está em todos os produtos da marca e essa delícia tipicamente mineira, tão querida e presente na mesa dos brasileiros, hoje também está em vários países ao redor do mundo. Por isso, cada fornada é um motivo a mais para que a Forno de Minas siga sua missão e, constantemente, reforce as características originais do verdadeiro pão de queijo mineiro.
A evolução visual
A identidade visual da marca passou por pequenos ajustes ao longo dos anos, mas sempre manteve o tradicional forno de tijolinhos como símbolo central. A primeira remodelação ocorreu em 2010, quando a marca apresentou sua nova identidade visual, que pouco deferia da antiga, a não ser pela curvatura do traço embaixo do nome. O atual logotipo da marca foi adotado em 2017 e apresentou mudanças mais profundas. A identidade visual perdeu seu traço (abaixo do nome), ganhou uma nova tipografia de letra e nova tonalidade de cores. Além disso, o “de” passou a ser posicionado na mesma linha da palavra Minas. Com isso, o novo layout ressalta a palavra “Forno”, que remete de onde vem o cheiro e a deliciosa comida caseira, e o “De Minas”, que é defendido como sinônimo de acolhimento e de gente que faz bem feito.
A identidade visual da marca Forno de Minas também pode ser aplicada com um contorno que remete ao tradicional forno de tijolinho, como mostra a imagem abaixo.
Liga o forno que vem coisa boa. (2017)
Aqui, todos somos de casa. (2015)
Pão de Queijo sempre salva! (2013)
Bom demais. (2008)
Dados corporativos
● Origem: Brasil
● Fundação: 1990
● Fundador: Maria Dalva, Hélida e Helder Mendonça
● Sede mundial: Contagem, Minas Gerais, Brasil
● Proprietário da marca: Forno de Minas Alimentos S.A.
● Capital aberto: Não
● CEO: Hélder Couto Mendonça
● Faturamento: R$ 450 milhões (estimado)
● Lucro: Não divulgado
● Presença global: 19 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 1.200
● Segmento: Alimentos
● Principais produtos: Pães de queijo, folhados, massas, waffles
● Concorrentes diretos: Casa do Pão de Queijo, Massa Leve, Catupiry, Yoki, Qualy, Seara, Perdigão e Aurora
● Ícones: O forno de tijolinhos
● Slogan: Liga o Forno que vem coisa boa.
● Website: www.fornodeminas.com.br
A marca no mundo
A Forno de Minas está presente com seus produtos (pães de queijo, folhados, massas frescas recheadas, lasanhas, waffles, entre outros) em quase todo o território brasileiro através de 18 mil pontos de venda. Além disso, a empresa exporta regularmente seu tradicional pão de queijo e alguns outros produtos para 18 países ao redor do mundo, incluindo Estados Unidos, Canadá, Portugal, Inglaterra, China, México, Uruguai e Argentina. Hoje em dia a empresa atua em dois segmentos: Varejo (produtos congelados comercializados em supermercados, padarias, etc.) e Food Service (produtos para bares, hotéis, restaurantes, cantinas de escola e lojas de conveniência). Atualmente, a capacidade de produção da empresa é de 3.500 toneladas de produtos por mês. A empresa possui unidade industrial em Contagem e um laticínio em Conceição do Pará, interior do estado de Minas Gerais. O laticínio tem uma produção de 700 toneladas de queijo por mês.
Você sabia?
● A Forno de Minas produz o pão de queijo preferido pelos brasileiros, sendo líder no segmento com aproximadamente 40% de participação no varejo nacional (dados ACNielsen de 2020).
● Preocupada com o meio ambiente e sustentabilidade, a empresa trata 100% da água que é utilizada dentro da indústria, da área administrativa e cozinha. A empresa conta ainda com um completo laboratório de análise microbiológica e fisioquímica, que avalia desde as matérias-primas até o produto acabado.
As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Veja, Exame, Época Negócios, Isto é Dinheiro e Embalagem Marca), jornais (Valor Econômico, Estadão, Folha e Meio Mensagem), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo do Marketing) e Wikipedia (informações devidamente checadas).
Última atualização em 6/10/2021
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